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1. ÂMBITO
O presente documento tem como objetivo a identificação das atividades cuja execução acarretem riscos especiais, no
âmbito do Art.º 7.º do Dec. Lei n.º 273/2003 de 29 de outubro. Mediante esta identificação, deverão ser apontadas as
respetivas medidas preventivas, sendo as mesmas monitorizadas, de forma a garantir a sua correta implementação.
2. DADOS DA OBRA
3. CARATERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A LAD CONSTRUÇÕES é uma empresa que na sua atividade principal procede à execução de pavimentos em obras
de pequena, média e grande dimensão aplicando produtos certificados e de grande qualidade.
Detentora de uma grande experiência e alicerçada em recursos técnicos, e humanos competentes e experientes, mantem-
se preocupada com todos os riscos inerentes à sua atividade, bem como, atenta a técnicas inovadoras de forma a
aperfeiçoar os métodos de trabalho e reduzir/eliminar esses mesmos riscos.
Assim, o conteúdo do presente documento aplica-se a todos os trabalhos a desenvolver na presente empreitada e
fazer cumprir o exigido no PSS da obra e na legislação em vigor à data da sua implementação
– Dec. Lei 273/2003 de 29 Outubro com o objetivo de:
Realizar todos os trabalhos de forma a proporcionar a todos os trabalhadores da obra condições de segurança,
higiene, salubridade e bem-estar;
Prevenir os riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais de forma a minimizar os custos sociais e
económicos resultantes de acidentes;
Realizar todos os trabalhos com a qualidade especificada, num espaço adequadamente organizado e
ambientalmente correto;
Alcançar bons níveis de produtividade decorrentes das boas condições de trabalho;
Realizar o acompanhamento e controlo das condições de segurança, sensibilizando e motivando a
participação de todos os intervenientes em obra.
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PROCEDIMENTO DE TRABALHOS DE RISCO ESPECIAL- EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS INDUSTRIAIS EM BETÃO
O presente plano a implementar na obra tem como princípio a instituição de uma Política de Segurança, no âmbito do
Decreto-Lei 273/2003 de 29 de Outubro, tendo em conta os seguintes aspetos:
Promover e assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos os colaboradores;
Reconhecer a segurança do trabalho como parte influente do desempenho da organização da obra;
Comprometimento no cumprimento de toda a legislação de segurança e saúde no trabalho, nomeadamente o
DL 273/2003;
Proteção das instalações e equipamentos de modo a assegurar as condições de segurança;
Incentivar todos os colaboradores a zelarem pela sua segurança e pela dos seus colegas que possam ser afetados
pelas suas ações;
Minimizar os riscos para as pessoas e para o ambiente que possam advir das suas atividades;
Alocar todos os recursos financeiros e humanos necessários à implementação do sistema de gestão de
prevenção;
Promover ações de formação para que todos possam ser ouvidos e o sistema compreendido.
A LAD CONSTRUÇÕES deverá dar a conhecer o conteúdo do presente documento a todos os seus trabalhadores,
subempreiteiros, e trabalhadores independentes afetos à obra, de forma a assegurar o seu cumprimento, deve fazer uma
sensibilização permanente aos diversos agentes ligados à execução das tarefas, formando novos hábitos e mentalidades,
na afirmação dos objetivos e princípios que todos os responsáveis se propõem realizar.
Deve-se igualmente ter em atenção a Política de Segurança e Qualidade da Entidade Executante prevista no PSS da
obra.
HORÁRIO DE TRABALHO
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PROCEDIMENTO DE TRABALHOS DE RISCO ESPECIAL- EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS INDUSTRIAIS EM BETÃO
INTERVENIENTES
ENTIDADE EXECUTANTE
VILACELOS CONSTRUÇÕES, S.A.
NOME:
SUBEMPREITEIRO
NOME: LAD CONSTRUÇÕES
Observação: Todos os equipamentos utilizados estarão em conformidade com a Diretiva Máquinas e de acordo
com a Diretiva de Equipamentos de Trabalho.
RISCOS IDENTIFICADOS:
- art.º 7.º do Dec. Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro:
Queda em altura;
Exposição dos trabalhadores a riscos químicos;
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PROCEDIMENTO DE TRABALHOS DE RISCO ESPECIAL- EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS INDUSTRIAIS EM BETÃO
Na execução dos trabalhos todas as operações serão desenvolvidas com especial cuidado, respeitando as normas de
segurança e saúde dos trabalhadores e normas ambientais em vigor, e desenvolver-se-ão de acordo com a sequência
e metodologia que se passa a descrever:
Passagem da máquina com as liçosas até o piso apresentar uma superfície adequadamente polida, terminando
com a hidratação do betão adicionando produto de cura;
Entre as 12 e a 48 horas seguintes (dependendo das condições de secagem) serão executadas as juntas de
retração, com recurso a rebarbagem e soldadura, para orientação da fissuração. O traçado deverá ser adequado à
espessura da laje, tipo e quantidade de reforço.
Após a realização de todos os trabalhos procede-se á realização dos trabalhos finais que consistem
fundamentalmente em duas atividades:
Desmobilização de meios;
Limpeza da área envolvente aos trabalhos.
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PROCEDIMENTO DE TRABALHOS DE RISCO ESPECIAL- EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS INDUSTRIAIS EM BETÃO
Todos os EPI, ferramentas, máquinas, equipamentos e acessórios de trabalho afetos à obra deverão ser alvo de
verificação/inspeção antes da sua utilização pelos trabalhadores envolvidos, sendo estes responsáveis pela sua utilização
correta e responsável, respeitando todas as instruções do mesmo, devendo comunicar ao seu superior hierárquico
quaisquer anomalias detetadas.
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PROCEDIMENTO DE TRABALHOS DE RISCO ESPECIAL- EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS INDUSTRIAIS EM BETÃO
No ANEXO 1 estão identificados os riscos, bem como as respetivas medidas preventivas associadas a cada um deles.
Os riscos avaliados serão acompanhados, no mesmo documento, através do Plano de Ação "Plano e registo de
controlo", no qual são definidas medidas a adotar para controlo do risco, bem como, os momentos de inspeção e
atribuição de responsabilidades.
Antes do início da atividade, tem de ser realizada uma formação específica para os trabalhos em causa, sendo esta
registada e arquivada no ANEXO 2 deste documento.
Atendendo ao objetivo de simplicidade que se pretende, nesta metodologia não se empregarão os valores reais absolutos
de risco, probabilidade e consequências, mas sim os seus níveis numa escala de quatro possíveis. Assim, falar-se-á de:
Nível de risco (NR);
Nível de probabilidade (NP);
Nível de consequências (NC).
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Nesta metodologia considera-se, de acordo com o já exposto, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível de
deficiência (ND) e da frequência ou nível de exposição (NE).
O nível de risco (NR) será por seu lado função do nível de probabilidade (NP) e do nível de consequências (NC).
Nível de deficiência
O nível de deficiência (ND), corresponde ao indicador que classifica o nível de ausência de medidas preventivas em
caso um possível acidente. Este pode ser classificado de muito deficiente, deficiente, melhorável ou de aceitável. A sua
classificação numérica revela-se mais penalizadora para níveis altos de deficiência.
Nível de exposição
O nível de exposição (NE) corresponde ao indicador que classifica a frequência da exposição de um trabalhador a um
determinado risco. Segundo esta metodologia a exposição pode ser contínua, frequente, ocasional ou esporádica. A
classificação da mesma é feita por escala numérica.
Nível de probabilidade
O nível de probabilidade (NP) é definido através do produto entre o nível de deficiência e do nível de exposição (NP=
ND x NE).
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A tabela seguinte traduz o significado numérico obtido pelo produto entre as 2 variáveis, estabelecendo assim 4 níveis
de probabilidade (Muito alta, Alta, Média e Baixa). Estes níveis são expressos por um intervalo que admite um valor
máximo e um valor mínimo.
Nível de consequências
O nível de consequência (NC) corresponde ao indicador que classifica o nível de danos físicos e materiais no sistema.
Ambos devem ser tidos em conta de forma independente, porém o peso dos danos causados a pessoas deve ser maior. A
escala numérica das consequências é muito superior à utilizada para descrever a probabilidade, pois o fator
consequências deve ser tido em conta com maior peso.
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Nível de risco
O nível de risco é definido como o produto entre o nível de probabilidade e o nível de consequência (NR= NP
* NC).
Finalmente são definidos quais os níveis de Intervenção e os valores de nível de Risco a partir dos quais deverá existir
uma intervenção com medidas de eliminação / redução de riscos. Níveis de intervenção cujo valor seja I ou II (nível de
risco entre 4000 e 150) serão alvo de medidas, não sendo os restantes afetados. O significado de cada nível de
intervenção encontra-se descrito na tabela abaixo.
Os riscos avaliados serão acompanhados através do Plano de Ação, no qual estão definidas medidas a adotar para controlo do
risco, bem como, a frequência de inspeção e responsabilidades. Os intervenientes efetuarão um registo no próprio
modelo, atendendo ao desenvolvimento da atividade e periodicidades definidas.
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ANÁLISE DO RISCO
Realizada a Avaliação de Riscos, e tendo em consideração as diversas estimativas de risco atribuídas e as prioridades de
intervenção a efetuar para a melhoria efetiva das condições de trabalho, respeitando sempre que possível a hierarquia de
princípios de prevenção, optou-se primeiramente por adotar medidas de proteção coletiva, sendo a proteção individual
justificada pela impossibilidade de adotar qualquer outra alternativa.
8. RESPOSTA À EMERGÊNCIA
A resposta à emergência inclui, no seu conjunto, uma série de operações de prevenção, proteção e de manutenção, com
vista ao controlo e resolução de acidentes graves, procurando minimizar os prejuízos materiais e humanos e o
restabelecimento da normalidade no mais breve tempo possível, seguindo essencialmente um critério de melhoria
contínua.
Para fazer face a situações de emergência que possam ocorrer em obra deverão ser implementadas as ações de socorro
abaixo descritas com o objetivo de:
PREVENIR, a ocorrência de situações de emergência;
MINIMIZAR, em caso de ocorrência de acidente grave, os danos humanos e materiais nas instalações da
organização, bem como os efeitos sobre o ambiente, populações e áreas circunvizinhas e retomar com a maior
brevidade às condições normais;
PERMITIR a coordenação das intervenções, com rapidez e eficácia, dos meios da organização e a sua
coordenação com os meios de socorro, externos à organização;
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GARANTIR, a toda a estrutura da organização, o conhecimento antecipado dos perigos suscetíveis de originar
situações de emergência, suas características e os respetivos meios de prevenção e proteção;
GARANTIR, através da formação e treino, os conhecimentos adequados e motivação dos colaboradores para
fazer face a situações de emergência;
INFORMAR, de forma adequada, pelas vias autorizadas, as partes externas interessadas.
A Lei nº 3/2014 que regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho refere
que em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação deverão estar estabelecidas as medidas a
ser adotadas e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação.
Centralizando a emergência nas situações de Incêndio o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios (DL
nº 220/2008) e o respetivo regulamento técnico (Portaria nº 1532/2009) obrigam as empresas a adotar medidas de
autoproteção como garantia de manutenção das condições de segurança contra risco de incêndio.
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