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06.01.

2022

Máquinas e Equipamentos de Trabalho


Equipamentos de Trabalho ACT

O trabalho com máquinas e equipamentos de trabalho constitui uma das atividades que está na

Dl 50/2005 origem de inúmeros acidentes de trabalho. Os acidentes ocorridos durante a utilização de

máquinas constituem a segunda causa de acidente de trabalho mortal.

No preâmbulo da Diretiva Máquinas é referido que “[...] o custo social decorrente do elevado

número de acidentes diretamente provocados pela utilização de máquinas pode ser reduzido

através da integração da segurança na conceção e no fabrico das máquinas, bem como através de

uma instalação e de uma manutenção corretas.”

Elaborado por: Patrícia Silva

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Enquadramento Legal Segurança de máquinas e equipamentos de trabalho

 É a capacidade da máquina, na sua utilização como equipamento de trabalho, de desempenhar as funções para que

foi concebido, garantindo uma adequada redução e controlo dos riscos;

 Deverá estar presente ao longo do ciclo de vida do equipamento, ou seja, ao longo das fases de conceção, fabrico,

instalação, utilização, manutenção/reparação e desmantelamento;

 Implica um acompanhamento planeado, sistemático e monitorizado de técnicas e metodologias, visando a redução

dos riscos.

Fonte: ACT
3 Elaborado por: Patrícia Silva

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Gestão da segurança de máquinas e equipamentos de trabalho Gestão da segurança de máquinas e equipamentos de trabalho
 a gestão integrada e sistemática da segurança ao longo do respetivo ciclo de vida.

Fonte: ACT
Fonte: ACT

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Gestão da segurança de máquinas e equipamentos de trabalho Avaliação do Risco em máquinas e equipamentos de trabalho e a gestão da segurança

Compreende duas etapas:


 A gestão da segurança de máquinas e equipamentos de trabalho implica, nomeadamente, a identificação dos
 A análise do risco - a determinação dos limites de utilização da máquina, a identificação dos perigos intrínsecos e potenciais
riscos previsíveis em todas as atividades da empresa, bem como na conceção ou construção de instalações, de
situações perigosas e a estimativa do risco;
locais e processos de trabalho e na seleção de máquinas e equipamentos de trabalho, com vista à eliminação dos
 A avaliação do risco - a qual permite decidir se é necessário adotar medidas de redução do risco. Dessa avaliação resultam as
riscos ou, quando esta seja inviável, à redução dos seus efeitos.
medidas de prevenção e proteção que uma vez implementadas contribuem para a eliminação ou redução do risco e cuja
 Na etapa de aquisição, em particular, devem participar os responsáveis da produção, manutenção e serviços de
eficácia pode ser aferida numa reavaliação posterior.
segurança e saúde no trabalho (SST).
A aplicação desta metodologia, com recurso a diferentes métodos de avaliação de risco, ao longo do ciclo de vida da máquina e

equipamentos de trabalho, garante uma gestão adequada da segurança das máquinas e outros equipamentos de trabalho

existentes.

Fonte: ACT Fonte: ACT

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Avaliação do Risco em máquinas e equipamentos de trabalho e a gestão da segurança Medidas de Prevenção e Proteção

A segurança de máquinas e equipamentos de trabalho tem por base a apreciação de riscos dos processos,

atividades e tarefas, devendo essa apreciação contemplar aspetos intrínsecos aos equipamentos de

trabalho e aspetos inerentes às operações desenvolvidas pelo operador.

Fonte: ACT

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Medidas de Prevenção e Proteção Gestão da Segurança de Máquinas e Equipamentos de Trabalho

Podem distinguir-se medidas de segurança da responsabilidade do projetista e medidas adotadas pelo Pressupõe a realização sistemática de um conjunto de atividades asseguradas pelo empregador, com a colaboração

utilizador (empresa): dos serviços de SST:

• Planeamento da conceção dos locais de trabalho;

• Aquisição de máquinas seguras;

• Apreciação de riscos e implementação de medidas;

• Utilização do equipamento de trabalho, por trabalhador habilitado;

• Realização de verificações e ensaios por pessoa/entidade competente;

• Manutenção dos equipamentos de trabalho;

• Registo e atualização dos procedimentos, legislação, verificações e manutenções;

• Formação, informação e consulta aos trabalhadores.

Fonte: ACT Elaborado por: Patrícia Silva

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Equipamento de Trabalho - Definição Diretivas

Esta gestão apresenta vantagens quer para o trabalhador, quer para a empresa, quer para a própria máquina. Permite  Diretiva 2006/42/CE, de 17 de Maio, relativa às máquinas e que altera a Directiva95/16/CE (reformulação).

prolongar a vida útil da máquina e dos equipamentos de trabalho, permite que o trabalhador labore em segurança e  Diretiva 2001/45/CE, de 27 de Junho, que altera a Directiva89/655/CEE do Conselho relativa às prescrições mínimas de segurança e de

beneficia a empresa no sentido de evitar custos e aumentar a produtividade. saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.

 Diretiva 98/37/CE, de 22 de Junho, relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros respeitantes às máquinas.

 Diretiva 95/63/CE, de 05 de Dezembro, que altera a Directiva89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para
A GESTÃO DA SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO PREVINE A
a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho.
SINISTRALIDADE LABORAL, PROMOVE O TRABALHO SEGURO, AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE  Diretiva 95/16/CE, de 29 de Junho, relativa à aproximação das legislações dos Estados- Membros respeitantes aos ascensores.

E REDUZINDO OS CUSTOS.  Diretiva 89/655/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos

trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho.

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Máquinas e Equipamentos de Trabalho Princípios Gerais e Sistema de prevenção de riscos profissionais


Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro – Artigo 5º

1. O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas
pelo empregador.

2. Deve assegurar-se que o desenvolvimento económico promove a humanização do trabalho em condições de segurança e
de saúde.

3. A prevenção dos riscos profissionais deve assentar numa correta e permanente avaliação de riscos, nomeadamente:

a) A conceção e a implementação da estratégia nacional para a segurança e saúde no trabalho;

b) A definição das condições técnicas a que devem obedecer componentes materiais do trabalho em função da natureza
e do grau dos riscos, assim como as obrigações das pessoas por tal responsáveis;

c) A determinação das substâncias, agentes ou processos que devam ser proibidos, limitados ou sujeitos a autorização
ou a controlo, bem como a definição de valores limite de exposição do trabalhador a esses agentes;

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Princípios Gerais e Sistema de prevenção de riscos profissionais Obrigações do Empregador


Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro – Artigo 5º Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro – Artigo 15º
a) Assegurar ao trabalhador condições de saúde e segurança em todos os aspetos do seu trabalho.
d) Promoção e a vigilância da saúde do trabalhador;
b) Implementar as medidas de prevenção/proteção necessárias, as quais deverão ser precedidas e suportadas no(s) resultado(s) da(s) avaliação (ões) de
e) Incremento da investigação técnica e científica no domínio da SST; riscos previsíveis em todas as atividades do estabelecimento, na conceção ou construção de instalações, de locais e processos de trabalho, assim como
na seleção de equipamentos, substâncias e produtos.
f) A educação, a formação e a informação para a promoção da melhoria da SST;
c) Zelar, de forma continuada e permanente, pelo exercício da atividade em condições de segurança e de saúde para o trabalhador, tendo em conta os
g) A sensibilização da sociedade, de forma a criar uma verdadeira cultura de prevenção; seguintes princípios gerais de prevenção, dos quais se destacam:

• Combate aos riscos na origem, por forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar os níveis de proteção;
h) A eficiência do sistema público de inspeção do cumprimento da legislação relativa à SST.
• Assegurar, nos locais de trabalho, que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos e aos fatores de risco psicossociais não constituem risco para a segurança e saúde do
trabalhador;

• Adaptação do trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos de trabalho, à escolha de equipamentos de trabalho e aos métodos de trabalho e produção, com
vista a, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho repetitivo e reduzir os riscos psicossociais;

• Substituição do que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;

• Priorização das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual;

Elaborado por: Patrícia Silva

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Obrigações do Empregador Obrigações do Empregador


Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro – Artigo 15º Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro – Artigo 15º

d) Organizar os adequados serviços de segurança e saúde do trabalho, visando a tomada de medidas necessárias para prevenir h) Consultar, por escrito e pelo menos uma vez por ano, o represente dos trabalhadores para a segurança e saúde ou, na sua

os riscos profissionais e promover a segurança e a saúde dos trabalhadores, suportando os respetivos encargos. falta, os próprios trabalhadores.

e) Assegurar a vigilância da saúde do trabalhador em função dos riscos a que estiver potencialmente exposto no local de

trabalho.

f) Estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação as medidas que devem ser adotadas e

a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com as

entidades externas competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.

g) Facultar aos trabalhadores, assim como aos seus representantes trabalhadores para a segurança e saúde, as informações e

formação necessárias ao desenvolvimento da atividade em condições de segurança e saúde.

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Obrigações do Trabalhador Máquinas e Equipamentos de Trabalho


Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro – Artigo 17º Dever de Informar

a) Cumprir as prescrições de SST estabelecidas;


Sempre que detete uma situação perigosa:

b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde das outras pessoas;
 Comunicar imediatamente ao Responsável de Segurança qualquer avaria, ou situação que possa originar perigo grave eminente,

c) Utilizar corretamente, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos e meios postos à sua assim como defeitos nos equipamentos de protecção.
disposição, designadamente os equipamentos de proteção coletiva e individual;

d) Cooperar ativamente na empresa para a melhoria do sistema de SST;

e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico as avarias e deficiências por si detetadas que se lhe afigurem suscetíveis

de originarem perigo grave e iminente;

f) Em caso de perigo grave e iminente, adotar as medidas e instruções previamente estabelecidas para tal situação.

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Decreto-Lei nº 221/2006, de 8 de novembro A Diretiva Equipamentos de Trabalho

Na aceção do n.º 1 do art.º 16.º da Diretiva Quadro, a segurança na utilização de equipamentos de trabalho pelos

trabalhadores nos locais de trabalho é regulada pela Diretiva Equipamentos de Trabalho, a qual estabelece um
 Estabelece as regras em matéria de emissões
conjunto de prescrições mínimas de segurança e de saúde na utilização desses equipamentos, cujos destinatários
sonoras de equipamento para utilização no
são os empregadores. Na prática, isto significa que as prescrições mínimas de segurança e saúde na utilização de
exterior.
equipamentos de trabalho devem ser respeitadas nas legislações e práticas administrativas dos Estados membros,

visando a regulação das condições de trabalho (cariz social) e não podem ser menos exigentes que a legislação

europeia.

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Máquinas Novas - Decreto Lei n º 75/2011, de 20 de junho

 Procede à alteração dos artigos 3 º, 4 º, 12 º, 14


 Estabelece as prescrições mínimas de
º e 19 º do Decreto Lei n º 103 2008 de 24 de
segurança e de saúde para a utilização pelos
junho, estabelecendo os requisitos essenciais
trabalhadores de equipamentos de trabalho.
de proteção ambiental aplicáveis à colocação

no mercado e à entrada em serviço das

máquinas de aplicação de pesticidas.

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Máquinas Novas - Decreto Lei nº 103/2008, de 24 de junho Máquinas Usadas - Portaria nº 172 2000 de 23 de março

 Define a complexidade e características das

 Estabelece as regras relativas à colocação no máquinas usadas que apresentam especial

mercado e entrada em serviço das máquinas e perigosidade.

respetivos acessórios.

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Máquinas Usadas - Decreto Lei nº 214 95 de 18 de agosto Enquadramento e Legislação – Conclusão Geral

Podemos definir, em termos legais, este aglomerado de diplomas que incidem sobre a Segurança de
 Estabelece as condições de utilização e
Máquinas e Equipamentos de Trabalho (SMET) como um conjunto de princípios e normas que visam
comercialização de máquinas usadas, visando
regular o ciclo de uma máquina ou equipamento desde a sua conceção/fabrico até à sua inoperância,
a proteção da saúde e segurança dos
incluindo a sua instalação, utilização e manutenção.
utilizadores e de terceiros.

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ACT Segurança de Equipamentos de Trabalho

A atividade de segurança e saúde no trabalho (SST) em Portugal é regulada pela Autoridade de Condições para o

Trabalho (ACT), cuja principal missão consiste em promover a melhoria das condições de trabalho, fomentando

as políticas destinadas à prevenção dos riscos profissionais e controlando o cumprimento das normas em

matéria laboral e da legislação relativa em todos os setores de atividade.

Elaborado por: Patrícia Silva


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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

✔ Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n º 2001 45 /CE do Parlamento Europeu e do Conselho,

 Estabelece as prescrições mínimas de de 27 de junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores

segurança e de saúde para a utilização pelos de equipamentos de trabalho, e revoga o Decreto Lei n º 82 99 de 16 de março.

trabalhadores de equipamentos de trabalho.

✔ Estabelece as prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de

equipamentos de trabalho.

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

✔ A execução de trabalhos em altura expõe os trabalhadores a riscos elevados, particularmente quedas, O diploma é aplicável com algumas exceções previstas no n º 3 do seu artigo 1 º em todos os ramos de

frequentemente com consequências graves para os sinistrados e que representam uma percentagem elevada atividade dos sectores privado, cooperativo e social, administração pública central, regional e local, institutos

de acidentes de trabalho. públicos e demais pessoas coletivas de direito público, bem como a trabalhadores por conta própria.

✔ As escadas, os andaimes e as cordas constituem os equipamentos habitualmente utilizados na execução Excetuam-se as atividades da Administração Pública cujo exercício seja condicionado por critérios de

de trabalhos temporários em altura. segurança ou emergência, nomeadamente das Forças Armadas ou da polícia, bem como a atividades

✔ A segurança no trabalho depende ainda de adequada formação dos trabalhadores que utilizam os específicas dos serviços de proteção civil, sem prejuízo da adoção de medidas que visem garantir a segurança

referidos equipamentos, a qual constitui uma obrigação dos empregadores de acordo com o regime geral do e a saúde dos respetivos trabalhadores.

Código do Trabalho.

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Equipamento de Trabalho – Art. 2º

Qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no trabalho.

«Utilização de um equipamento de trabalho»

qualquer atividade em que o trabalhador contacte

com um equipamento de trabalho, nomeadamente

a colocação em serviço ou fora dele,

o uso, o transporte, a reparação, a transformação,

a manutenção e a conservação, incluindo

a limpeza.

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Equipamento de Trabalho – Art. 2º Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

Elaborado por: Patrícia Silva

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro
Assim, para cada equipamento de trabalho, os seus utilizadores deverão adotar todo um conjunto de estratégias que lhes permitam
Com efeito, o art.º 19.º do Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de fevereiro, prevê que as operações de manutenção sejam efetuadas
assegurar o cumprimento dos requisitos mínimos então estabelecidos:
com o equipamento de trabalho parado ou, não sendo possível, devem poder ser tomadas medidas de proteção adequadas à

execução dessas operações ou as mesmas possam ser efetuadas fora das áreas perigosas. Também preconiza que na realização das a) Codificar o parque de equipamentos de trabalho existentes;
b) Elaborar e manter atualizado o plano de manutenção dos mesmos, sendo que este documento deverá ser elaborado com base
operações de produção, regulação e manutenção dos equipamentos de trabalho, os trabalhadores devem poder ter acesso a todos
nas recomendações previstas nos respetivos manuais de instruções dos equipamentos de trabalho, quando existentes;
os locais necessários e permanecer neles em segurança.
c) Criar um dossier-máquina com toda a documentação técnica existente relativa aos equipamentos de trabalho, nomeadamente
com a respetiva informação respeitante à segurança e saúde no trabalho, designadamente os procedimentos de segurança, a
identificação de possíveis maus usos e anomalias previsíveis, a definição de modos de atuação em caso de anomalias, entre outros,
esquemas elétricos, pneumáticos, hidráulicos, desenhos das máquinas, etc.;
d) Manter atualizado o livrete ou um registo com o histórico do equipamento, contendo todas as intervenções e/ou eventos
significativos. De referir que este registo não pode ser confundido com o registo de verificações e ensaios;

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

e) Avaliar as tarefas a executar, analisando toda a documentação disponível, tais como, orientações do fabricante, desenhos das

máquinas, circuitos de comando, etc.;

f) Cumprir com as instruções de manutenção dos equipamentos de trabalho;

g) Manter a arrumação e limpeza na zona de trabalho, para facilitar a organização na desmontagem e montagem da máquina;

h) Implementar procedimentos de segurança, entre os quais se destacam o controlo das fontes de energia, bem como as

autorizações de trabalho, destinados a prevenir o arranque intempestivo (“lock-out” / “tag-out”);

i) Garantir que, apenas os trabalhadores devidamente habilitados e qualificados possam intervir nas operações de manutenção dos

equipamentos de trabalho.

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

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Com Riscos Específicos Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro

 Aparelhos pesados de elevação e movimentação

 Transportadores contínuos

 Transportadores aéreos (Teleféricos )

 Empilhadores

 Gruas móveis

 Elevadores, escadas rolantes e tapetes rolantes

 Equipamentos e processos de armazenagem

 Aparelhos de elevação série

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Trabalhos em Altura
Definição

TRABALHOS EM ALTURA
A que altura se considera um trabalho em altura?

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Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Decreto Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro
Ação inspetiva a adotar nas intervenções em que estejam envolvidas máquinas e equipamentos de Ação inspetiva a adotar nas intervenções em que estejam envolvidas máquinas e equipamentos de
trabalho. trabalho.

Por vezes torna-se necessário prever meios de garantir que sejam efetuadas peritagens por organismos

especializados, por exemplo, quando ocorram acidentes de trabalho envolvendo máquinas e equipamentos

em que a conformidade do mesmo não possa ser comprovada apenas por meio de inspeção visual.

Elaborado por: Patrícia Silva

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Ação inspetiva a adotar nas intervenções em que estejam envolvidas máquinas e equipamentos de
trabalho.

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