Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto de Execução de
Instalações Elétricas Gerais
Setembro 2016
MEMÓRIA DESCRITIVA
CONDIÇÕES GERAIS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
DIMENSIONAMENTO
FICHAS TÉCNICAS
Introdução
Em tudo o omisso nas partes integrantes deste projeto prevalecerão os regulamentos e normas
referidas e demais disposições regulamentares em vigor.
Trata-se de uma moradia constituída por três pisos, com garagem e um pátio.
A codificação e classificação das influências externas nos vários espaços de acordo com as
secções 320.2 a 323.2 do R.T.I.E.B.T. é a que se apresenta no quadro em anexo.
Para efeitos de aplicação das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão
(R.T.I.E.B.T.), considera se um local de habitação (conforme indicado na secção 801.0 das
R.T.I.E.B.T.).
A alimentação de energia elétrica à moradia tem origem distribuidor público e será efectuada
em Baixa Tensão.
A moradia será alimentada em baixa tensão, conforme indicado no ponto anterior, e será
dotada de um Quadro Geral de Entrada (Q.G.E.), localizado no piso zero, devidamente
dimensionado e identificado. Será a partir deste quadro que serão alimentados os restantes
quadros por cada piso.
A potência prevista na moradia é de 10,35kVA.
Os traçados das alimentações estão definidos nas peças desenhadas assim como a secção dos
condutores e o diâmetro dos tubos.
A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização, não deve ser
superior a 6% para a iluminação e 8% para outros usos, de acordo com a secção 525 das
R.T.I.E.B.T..
Deverá ser sempre sinalizada a alimentação a quadros parciais no sentido de indicar a origem
do quadro eléctrico que os alimentam, nomeadamente no que diz respeito aos quadros que se
encontrem em pisos distintos dos quadros de origem.
A contagem de energia é feita na parte exterior da entrada da moradia, como mostra nas
peças desenhadas.
CONCEPÇÃO
Os esquemas unifilares dos quadros são os que constam dos desenhos anexos.
Os barramentos dos quadros eléctricos deverão ter uma secção tal que permita uma densidade
de corrente de 2A/mm2.
O nº de barras dos quadros dever ser compatível com o nº de fases, neutro e condutor de
protecção.
Todas as canalizações até 16mm2 inclusive, terão a secção do neutro igual à fase. Nas secções
superiores a 25mm2, quando a secção do neutro for metade da secção da fase, foram previstas
protecções contra sobreintensidades de acordo com as regras indicadas na secção 473.3.2 e
524.2 e 524.3 através da instalação de disjuntores com protecção do neutro reduzido (disjuntores
com disparadores com protecção do 4º pólo neutro reduzido protegido 4P 3d + N/2).
INTRODUÇÃO
Todas as canalizações que passem nos volumes das casas de banho, terão que ser embebidas a
mais de 0,05m de profundidade, tal como indicado nas R.T.I.E.B.T..
No que se refere à escolha do tipo de comandos de iluminação, teve-se em vista, não só a sua
fácil acessibilidade, rápida identificação, como também, garantir a sua adequação ao tipo de
exploração e utilização aos diversos compartimentos.
Nas instalações de utilização e em áreas especificas a solução que se propõe tem por base o
comando local, efectuado pelo utilizador actuando em:
- Interruptores;
A alimentação dos circuitos respectivos será executada sempre a partir dos quadros
correspondentes.
Existirão determinados equipamentos especiais que não devem ser alimentados pelos circuitos
de tomadas de usos gerais, os quais, ou por serem de potência relativamente elevada ou pela
fiabilidade que deve ser exigida à respectiva alimentação, necessitam de circuitos dedicados a
esse fim.
As tomadas monofásicas serão do tipo "Schuko" com pólo de terra, alvéolos protegidos e
apropriadas para os tipos de instalações definidas, de acordo com as normas CEI.
Todas as canalizações que passem nos volumes das casas de banho, terão que ser embebidas a
mais de 0,05m de profundidade, tal como indicado nas R.T.I.E.B.T..
Canalizações
GENERALIDADES
Serão executadas com cabos enfiados em tubos sempre que se esteja em presença de
instalações embebidas.
Nos locais de instalação "à vista", como sejam arrecadações, locais técnicos, assim como nos
locais de instalação “oculta” (por cima do tecto falso) empregar-se-ão canalizações
constituídas por cabos rígidos enfiados em tubos, estabelecidos sobre braçadeiras.
Os cabos a utilizar nos circuitos de iluminação estão de acordo com as características dos
equipamentos a alimentar e com as R.T.I.E.B.T., nomeadamente no respeitante a
selectividade dos dispositivos de protecção e quedas de tensão admissíveis. A secção nominal
mínima nunca será inferior a 1,5mm2.
A secção dos condutores que compõem as canalizações das instalações e o calibre das
respectivas protecções, foram dimensionadas por forma a serem respeitadas as relações:
Ib In Iz ; I2 1,45 Iz
Em que In, Ib, Iz e I2 definidos de acordo com as secções 254.2 e 433.2 do R.T.I.E.B.T. do
seguinte modo:
- Ib - Corrente de serviço;
A protecção contra contactos indirectos consiste neste projecto, para além do uso de
equipamento de classe II de isolamento, conforme indicado na secção 413.2 das R.T.I.E.B.T.,
na ligação directa das massas à terra e emprego de aparelhos de corte automático associado,
sensíveis à corrente de defeito. A protecção contra contactos indirectos deverá cumprir a
secção 701.413.1.6 (ligação equipotencial suplementar) das R.T.I.E.B.T..
As Medidas de protecção das pessoas (protecção contra choques eléctricos) serão asseguradas
pelo indicado nas secções 471 e 48 do R.T.I.E.B.T..
A protecção contra contactos directos será assegurada pelo cumprimento das prescrições de
segurança descrita na secção 412 do R.T.I.E.B.T., nomeadamente no que se refere a:
Como solução geral, destinada a garantir a protecção das pessoas contra contactos indirectos,
adoptar-se-á a de "ligação à terra de todas as massas metálicas, associada à utilização de
aparelhos de corte automático sensíveis à corrente residual - diferencial, de média
Haverá, portanto, um circuito geral de terra, ao qual estarão ligadas todas as massas
metálicas das instalações que, em funcionamento, não devem estar em tensão, tais como:
A ligação à terra dos diversos aparelhos de utilização será feita a partir dos correspondentes
quadros eléctricos, devendo os respectivos condutores de protecção ser do mesmo tipo que os
condutores activos da canalização a que dizem respeito e fazer parte integrante da mesma.
A rede de terras da instalação será interligada à rede de terras existente na moradia. Para
diminuir os valores das tensões de contacto que possam ocorrer entre equipamentos
simultaneamente acessíveis, e limitá-los a valores compatíveis com condições de utilização
seguras, será estabelecida uma rede de terras que se sobrepõe ou é parte integrante dos
circuitos de distribuição de energia eléctrica.
No caso de não se verificar este valor, deverá ser acrescentado à instalação tantos piquetes
conforme o necessário para o cumprimento do valor atrás referenciado.
Diversos
Em tudo o omisso nas partes integrantes deste projecto, prevalecerão, entre outros, os
regulamentos e normas a seguir referidos e demais disposições regulamentares em vigor:
Objeto
O empreiteiro tem, também, a seu cargo e pelo preço estabelecido a realização de todos os
ensaios de acordo com a regulamentação em vigor e com o estabelecido neste projecto.
Apresentação de preços
Com a proposta devem ser apresentados todos os preços unitários e compostos para os
materiais e equipamentos. Estes preços incluirão todos os encargos relativos a custos,
transportes e elevações, montagem e lucro.
Prazo de garantia
O prazo de garantia dos equipamentos será de dois anos e de cinco anos para os restantes
materiais, após a recepção provisória e depois de resolvidos os defeitos de fabrico,
deficiências de funcionamento e montagem.
Telas finais
Antes da recepção provisória deve o empreiteiro fornecer uma colecção dos desenhos finais de
todas as instalações e montagens realizadas, bem como todos os manuais de instalação dos
equipamentos, manuais de condução da instalação e plano detalhado de manutenção dos
equipamentos. Deve fornecer uma cópia de todos os documentos em suporte digital.
Recepção provisória
A recepção provisória será após a conclusão dos trabalhos, dos ensaios, arranques e
verificação de funcionamento da instalação.
Recepção definitiva
Propostas
INTRODUÇÃO
Cabos Eléctricos
GENERALIDADES
Todos os cabos eléctricos serão de origem nacional, com capacidade de condução não inferior
à indicada na norma portuguesa NP-2356.
As secções dos condutores serão as que estão indicadas nas peças desenhadas, entendendo-se
que os valores indicados são mínimos, não sendo permitido em caso algum a sua diminuição.
Os condutores de protecção deverão ser do mesmo tipo dos condutores activos da canalização
a que disserem respeito e fazerem parte da mesma.
Estas bobines possibilitarão a montagem de um eixo central que se apoiará sobre macacos
durante a fase de montagem e terão as seguintes indicações bem visíveis e indestrutíveis pela
intempérie:
- Fabricante;
- Ano de Fabrico;
- Secção em mm2;
- Tipo de cabo;
- Tensão nominal especificada em Volts;
- Sentido de desenrolar;
- Quantidade em metros.
ENSAIOS
Com a entrada dos cabos em obra, o Adjudicatário deverá apresentar os certificados dos
ensaios, por lotes estatísticos, conforme as normas CEI referidas.
Após a execução das diversas instalações e por fases, deverão ser realizados os seguintes
testes e verificações, objecto de relatórios a apresentar à Fiscalização/Dono da Obra:
- Verificação de etiquetagens;
- Controlo da fixação dos cabos;
- Ensaio da resistência de isolamento dos cabos de potência;
- Ensaio de continuidade de todos os circuitos;
Durante o período em que o cabo aguarda ligação, as suas pontas deverão ser protegidas
contra penetração de humidade e contra acções mecânicas.
Tubagens
Não poderão ser diminuídos os diâmetros nominais das tubagens, indicadas nas peças
desenhadas. Em caso de omissão, as tubagens não poderão ter diâmetros nominais inferiores
aos indicados na Portaria n.º 949-A/2006 e R.T.I.E.B.T.. Toda a tubagem e respectivos
acessórios a utilizar nesta empreitada será de fabrico JSL ou qualidade equivalente.
No traçado das canalizações embebidas nas paredes, deverão ser evitados troços oblíquos,
devendo estabelecer-se troços horizontais ou verticais a partir dos aparelhos intercalados nas
canalizações, ao longo dos rodapés, ombreiras, sancas e intersecção de paredes. Os tubos
nunca poderão ser curvados, com raio inferior ao mínimo regulamentar.
Os tubos que correm paralelamente no mesmo roço deverão ficar afastados entre si de modo a
permitir que a argamassa de tapamento penetre entre eles ao longo de todo o percurso. O
tapamento dos roços só poderá ser efectuado depois de autorizado pela Fiscalização da Obra,
após vistoria efectuada. Contudo as tubagens poderão ser fixadas provisoriamente com
"pregos" de argamassa de cimento, mas nunca colocados sobre as uniões.
Quando a tubagem atravessa uma junta de dilatação do edifício, a referida tubagem deverá
ser instalada por forma a poder acompanhar o funcionamento da junta sem nenhum
inconveniente.
As tubagens que circulem à vista, quer nos tectos ou noutros locais, serão assentes sobre
abraçadeiras extensivas de aperto mecânico simples, duplas ou triplas, cuja tampa deverá ser
fixada por meio de parafusos de latão.
Caixas
As caixas (derivação, aparelhagem, aplique, etc.) a utilizar nas instalações embebidas, serão
de baquelite moldada, com tampas fixadas por parafusos de latão cromado ou cadmiado que
apertam em casquilhos de latão roscados e cravados nas próprias caixas.
As caixas a utilizar nas instalações à vista para derivação de circuitos, serão de baquelite
moldada com parede de espessura não inferior a 1,5 mm na cor creme ou branca. Serão do
tipo estanque com junta que garanta essa estanquecidade e com tampa de aperto por quatro
parafusos de latão cromado ou cadmiado.
Todas as caixas a utilizar não deverão ser de qualidade inferior às de fabrico J. Santos ou
equivalente.
Não será aceite mais do que um tipo de circuito em cada caixa de derivação.
Nas caixas de derivação, as ligações dos condutores deverão ser efectuadas por meio ligador
Wago, ou equivalente. As caixas deverão ser preparadas para utilização de bucins ou boquilhas
com porca consoante o tipo de instalação em que são inseridas. Estes acessórios deverão ser
sempre da mesma marca dos tubos utilizados. Nas instalações embebidas, não se aceita a
utilização de boquilhas de material maleável.
IL - Iluminação
T - Tomadas
Etc.
Aparelhagem
A aparelhagem de comando, manobra e utilização, deverá ter bornes de ligação por aperto
mecânico (mola ou parafuso). Antes de adquirida, a aparelhagem deverá ser submetida à
aprovação da Fiscalização/Dono da Obra.
As tomadas deverão estar dimensionadas para uma intensidade nominal 16A e serão do tipo
SCHUKO com pólo de terra e alvéolos protegidos. As tomadas para telefone e TV deverão ser
da mesma marca e modelo da restante aparelhagem.
Prevê-se que a aparelhagem seja da marca THPG, white bakelite switch system – duroplast.
Single covering.
As tomadas levarão tampa com mola e batente vedante, serão dimensionadas para uma
intensidade nominal de 16A (monofásicas), providas com pólo de terra do tipo SCHUKO e
alvéolos protegidos.
Quadros Eléctricos
GENERALIDADES
Os quadros eléctricos deverão ser em poliéster com porta e fechadura e dotados de uma
estrutura em cantoneira com rigidez suficiente para suportar a actuação da aparelhagem a
manobrar.
Os quadros deverão ter um painel interior com rasgos para encastrar a aparelhagem e uma
porta exterior normal, para o caso destes ficarem acessíveis para pessoal não-qualificado. O
acesso a todos os componentes para manobra e manutenção deverá ser apenas pela parte
frontal e os órgãos sob tensão deverão ficar protegidos contra contactos acidentais, nas
condições normais de operação.
Os Quadros serão equipados com portas, com fechos de boa qualidade e respectivas chaves. As
portas terão dobradiças metálicas de alta qualidade, que permitam retirar a porta sem
desaparafusar as dobradiças.
Os barramentos serão fixados num material isolante, auto-extinguível, que suporta os esforços
dinâmicos e térmicos no caso de curto-circuito simétrico, de acordo com a norma EN 60439-1.
Toda a cablagem dentro dos quadros será feita por condutores flexíveis, na secção mínima de
4,0 mm2. Para ligações e derivações do barramento às aparelhagens de saída de elevada
potência, também é permitido utilizar barra de cobre flexível com isolamento.
A cablagem horizontal entre secções do quadro será feita através de tampas plásticas para
evitar o contacto dos cabos com a estrutura metálica do quadro.
Serão utilizados bornes com um e só um condutor por cada ponto de aperto (DIN VDE
0607/11.74, Clausula 3.1.8), podendo esse condutor ser rígido ou flexível. Os elementos
metálicos devem estar inseridos num invólucro isolante de forma a reduzir o risco de curto-
circuito e de contactos acidentais. Os bornes devem ter ainda um contacto preciso e
uniforme, cuja qualidade desse contacto seja independente do operador, devem ser isentos
de conservação, ou seja que a qualidade do contacto não seja afectada quando sujeito a
variações de temperatura ou inseridos em ambientes corrosivos.
Os compartimentos de conexão serão espaçosos a fim de facilitar a ligação dos cabos aos
terminais. A dimensão do compartimento de conexão deverá ser posto à consideração do dono
da obra durante a concepção da construção do quadro.
Todas as saídas deverão ser identificadas por etiquetas de alta qualidade, resistentes às
condições ambientais, com designação a indicar pela Direcção da Obra. É expressamente
proibido utilizar fitas do tipo Dymo.
A protecção dos quadros quanto à penetração de líquidos e poeiras, deverá ser adequada ao
local onde estão instalados, não sendo em caso algum inferior a IP44.
As saídas e entradas de cabos serão feitas através de bucins ou outras soluções equivalentes,
garantindo a classe de protecção do quadro.
Os quadros terão 20% do espaço para reservas não equipadas, além das reservas mencionadas
nos esquemas unifilares.
ESPECIFICAÇÕES
Os Invólucros dos quadros serão HAGER, ou equivalente, com portas exteriores opacas, em RAL
a definir em obra.
EQUIPAMENTO
Serão instalados nos quadros eléctricos, todos os equipamentos indicados nas peças
desenhadas, indicando como referência de qualidade o equipamento das séries da HAGER, ou
equivalente.
Iluminação
GENERALIDADES
As ligações dos condutores no interior das armaduras deverão ser executadas em placas de
terminais, com aperto por parafusos de latão ou cadmiados.
Todos os balastros electrónicos deverão ser silenciosos e isolados a "Poliester" calibrados para
as potências das respectivas lâmpadas e de perdas reduzidas.
Todos os aparelhos de iluminação para lâmpadas fluorescentes deverão ser de alto factor de
potência, por forma a que o factor de potência não seja inferior a 0,98.
A iluminação normal a instalar será no interior da habitação e exterior. Foram previstos vários
pontos de luz interior e no exterior, conforme se verifica nas peças desenhadas. O tipo de
luminárias a instalar nos pontos de luz serão posteriormente selecionados.
GENERALIDADES
Neste ponto pretende-se descrever a constituição das redes de terra a implementar, destinada
à terra geral do Edifício.
Os circuitos de terra deverão ser estabelecidos de modo a que ofereçam toda a segurança, sob
o ponto de vista eléctrico e mecânico.
A rede geral de terras será utilizada como única, a qual funcionará como terra das massas
(protecção) e terra das alimentações (serviço), pois o valor da resistência terra máxima
admissível é de 83.3 Ohm.
A rede de terras será interligada à rede de terras existente no edifício.
Para garantir a protecção mecânica dos condutores gerais de protecção, nas baixadas ao
electrodo de terra, estes serão enfiados no interior de tubos de polietileno de diâmetro
adequado.
Todos os equipamentos e montagem terão uma garantia mínima de dois anos após a conclusão
de todos os trabalhos e da realização com aprovação dos respectivos ensaios.
Após a realização com aprovação de todos os ensaios e por forma a realizar-se a recepção
provisória da instalação, serão entregues os seguintes elementos em duplicado:
instruir o dono de obra, ou quem por ele designado, do modo de operação e condução
da instalação;
Setembro de 2016
O Técnico responsável,
Jorge Lopes