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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

EMPREITADA: "EXECUÇÃO DA VARIANTE À E.M. 507 - ACESSO AO


MINHO PARQUE"

DONO DE OBRA: MUNICÍPIO MONÇÃO

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Duque & Duque – Terraplanagens, Lda.
Lagoa – Cortes | 4950-850 Monção
tlf.: 251 651 426 | fax: 251 648 048 | e-mail: duque.terraplanagens@gmail.com
NIPC: PT 504 626 191 | mat. c.r.c. Monção n.º 510 | capital social €250.000 | Alvará n.º 31362
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ÍNDICE

1. Condições Gerais.......................................................................................................................7
1.1. Objectivo do PSS...............................................................................................................7
1.2. Comunicação Prévia..........................................................................................................7
1.3. Horário de Trabalho...........................................................................................................8
1.4. Legislação Aplicável..........................................................................................................8
1.5. Organograma Funcional e responsabilidades..................................................................14
1.5.1. Descrição das funções e responsabilidades em obra...........................................14
1.5.2. Obrigações do Empreiteiros, Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes..16
1.6. Controlo de Subempreiteiros...........................................................................................17
1.7. Directrizes a Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes.......................................18
1.8. Seguros de Acidentes de Trabalho...................................................................................19
1.9. Métodos e Processos Construtivos..................................................................................20
1.9.1. Generalidades......................................................................................................20
2. CARACTERIZAÇÃO..................................................................................................................22
2.1. Características Gerais......................................................................................................22
2.2. Âmbito da Empreitada.....................................................................................................22
2.2.1. Estaleiro...............................................................................................................23
2.2.2. Levantamento e reposição de pavimentos...........................................................23
2.2.3. Movimento de terras............................................................................................23
2.3. Documentos do Planeamento..........................................................................................24
2.4. Projecto de estaleiro.........................................................................................................24
2.4.1. Considerações Gerais..........................................................................................24
2.4.2. Composição do Estaleiro.....................................................................................24
2.4.3. Sinalização de Segurança....................................................................................25
3. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS...........................................................................26
3.1. Avaliação de Riscos.........................................................................................................26
3.2 Identificação dos riscos com relação aos trabalhos a efectuar........................................28
3.3. Condicionalismos Locais.................................................................................................29
4. PLANEAMENTO E REGISTOS DE SEGURANÇA.......................................................................29
4.3. Plano de protecções colectivas........................................................................................29
4.4. Plano de Protecções Individuais......................................................................................30
4.5. Plano de Inspecção e Prevenção......................................................................................33
4.5.1. Procedimentos de Inspecção e Prevenção...........................................................34
4.5.2. Registo de Inspecção e Prevenção.......................................................................34
4.5.3. Registo de não conformidades.............................................................................34
4.6. Plano de Inspecção de Equipamentos..............................................................................34
4.7. Plano de Saúde.................................................................................................................35
4.8. Plano de Formação e Informação....................................................................................36
4.8.1. Formação.............................................................................................................36
4.8.2. Informação...........................................................................................................37
4.9. Plano de Emergência.......................................................................................................37
4.10. Plano de Visitantes......................................................................................................38
4.11.Comissão de Segurança em Obra....................................................................................38
4.12. Meios para Assegurar a Cooperação entre os Vários Intervenientes na Obra.............39

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4.12.1. Divulgação do Plano de Segurança e Saúde em Obra.........................................39


4.12.2. Acompanhamento da Implementação do Plano de Segurança e Saúde em Obra39
4.12.3. Recepção e Acolhimento de Novos Trabalhadores em Obra..............................39
4.12.4. Relatório de Não Conformidade..........................................................................39
4.12.5. Reuniões de Obra.................................................................................................40
4.13. Sistema de Gestão de Informação e Comunicação entre os Intervenienes em Obra. .41
4.13.1. Gestão do Plano de Segurança e Saúde...............................................................41
4.13.2. Prescrições de Segurança aos Trabalhadores.......................................................41
4.13.3. Comunicações sobre a Temática Segurança........................................................42
4.14. Plano de Registo de Acidentes e Índices de Sinistralidade.........................................42
4.14.1. Plano de Registo de Acidentes.............................................................................42
4.14.2. Índices de Sinistralidade......................................................................................42

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ANEXOS

Comunicação Previa I
Horários de Trabalho II
Controlo de Subempreiteiros III
Plano de Trabalhos IV
Cronograma de equipamentos V
Cronograma de Mão-de-Obra VI
Plano de Estaleiro VII
Plano de sinalização VIII
Fichas técnicas de prevenção IX
Procedimentos de Inspecção e Prevenção XI
Registos de inspecção e prevenção XII
Registos de Não Conformidades XIII
Plano de Saúde XIV
Actas das Reuniões XV
Registos de Acidentes de Trabalho XVI
Análise Estatística XVII
Quadro de distribuição de EPI’s por categorias Profissionais XVIII
Plano de Emergência IXX
Plano de Formação XX

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NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA


Preparado por: Luis Correia Director Técnico 11/12/2014
Coordenador de
Validado por:
Segurança
Aprovado por: Dono de Obra

Registo de Revisões

INDICE NOME DATA MOTIVO DA REVISÃO

Registo de Distribuição

ENTIDADE NOME CÓPIA DATA


Duque & Duque
Fiscalização

Subempreiteiros

A distribuição do Plano de Segurança e Saúde aos Subempreiteiros é registada na folha seguinte.

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REGISTO DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE A


SUBEMPREITEIROS

Declaro que recebi o Plano de Segurança e Saúde referente à Empreitada “EXECUÇÃO DA


VARIANTE À E.M. 507 - ACESSO AO MINHO PARQUE”, comprometo-me a cumprir com o
preconizado, assim como a legislação vigente na área da Higiene e Segurança no Trabalho.

ENTIDADE RESPONSÁVEL ASSINATURA DATA

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1. CONDIÇÕES GERAIS

1.1. OBJECTIVO DO PSS

O Plano de Segurança e Saúde (PSS) para a execução da obra de "Execução da Variante à E.M.
507 - Acesso ao Minho Parque" é um documento que nos termos do disposto no Decreto-lei n.º
273/2003, de 29 de Outubro, tem como objectivo estabelecer um conjunto de regras de observação
obrigatória a adoptar na execução dos trabalhos do empreendimento.

Este documento é evolutivo e a sua execução adaptada às diversas fases construtivas, entrando
sempre em linha de conta com riscos especiais envolvidos na execução dos diferentes trabalhos.

A entidade executante antes de realizar qualquer tarefa, deverá consultar o PSS, de forma a
executar os trabalhos segundo as indicações preconizadas no mesmo. Contudo, sempre que o PSS for
omisso a alguma tarefa, terá o executante que proceder à sua actualização e posteriormente submeter à
aprovação do Dono de Obra.

1.2. COMUNICAÇÃO PRÉVIA

A comunicação prévia prevista no Dec.-Lei nº 273/2003 é da responsabilidade do Dono da Obra.


O empreiteiro já disponibilizou os elementos necessários para que a comunicação da abertura do
estaleiro seja feita ao ACT de acordo com os seguintes dados:

 Entidade Executante
 Nome: Duque & Duque – Terraplanagens, Lda.
 Endereço: Lagoa – Cortes, 4950-850 Monção
 Telefone: 251 651 426
 NIF: 504 626 191
 Director técnico da empreitada
 Nome: Luis Renato Caetano Correia
 Endereço: Lagoa – Cortes, 4950-850 Monção
 Representante da entidade executante
 Nome: Luis Renato Caetano Correia
 Endereço: Lagoa – Cortes, 4950-850 Monção
 Data presumível do início dos trabalhos no estaleiro: Janeiro de 2015

 Data presumível de termo dos trabalhos no estaleiro: Junho de 2015

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 Duração presumível dos trabalhos do estaleiro: 180 dias

 Estimativa do máximo de trabalhadores no estaleiro: 12

 Estimativa do número de empresas e trabalhadores independentes no estaleiro: 1


 Identificação das empresas já seleccionadas:
 Nome: ---
 Endereço: ---
 Telefone: ---
 NIF: ---

O dono da obra deve comunicar mensalmente a actualização dos elementos referidos na alínea j)
do n.º 2 à Inspecção-Geral do Trabalho.
O empreiteiro deve afixar cópias da comunicação prévia e das suas actualizações, no estaleiro, em
local bem visível, e serão incorporadas no plano de segurança e saúde no anexo I

1.3. HORÁRIO DE TRABALHO

De 2ª a 6ª feira:
manhã: 8h00 – 12h00
tarde: 13h30 – 17h30

Sábados: Dia complementar de descanso semanal

Domingo: Descanso semanal

Este encontrar-se devidamente carimbado pelo ACT e afixado no estaleiro num local bem visível.

Os horários das empresas estão arquivados no anexo II do plano e Segurança e Saúde.

1.4. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

A seguir apresenta-se uma listagem da legislação aplicável, mais exaustiva, para informação e
conhecimento da obra.
A obra disporá de uma cópia do Regulamento de Segurança na Construção.

A seguir apresenta-se uma listagem da legislação aplicável, mais exaustiva, para informação e
conhecimento da obra.
A obra disporá de uma cópia do Regulamento de Segurança na Construção.

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DIPLOMAS DE ÂMBITO GERAL

 Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro


Estabelece o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho.

 Decreto-Lei n.º 109/2000 de 30 de Junho


Estabelece o regime de organização e funcionamento dos serviços de segurança, higiene e saúde
no trabalho.

 Decreto-Lei n.º 347/93 de 1 de Outubro


Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/656/CEE, de 30 de Novembro, relativa às
prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho.

 Portaria n.º 987/93 de 6 de Outubro


Estabelece as normas técnicas de execução do decreto-lei n.º 347/93 de 1 de Outubro.

DIPLOMAS RELACIONADOS COM ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS


PROFISSIONAIS

 Lei n.º 98/2009 de 4 de Setembro


Regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, incluindo
a reabilitação e reintegração profissionais, nos termos do artigo 284.º do Código do Trabalho,
aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro.

 Decreto-lei n.º 2/82 de 5 de Janeiro


Determina a obrigatoriedade da participação de todos os casos de doença profissional à Caixa
Nacional de Seguros de Doenças Profissionais.

 Decreto-Lei n.º 362/93 de 15 de Outubro


Regula a informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais.

DIPLOMAS DO ÂMBITO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

 Decreto n.º 41 820 de 11 de Agosto de 1958


Estabelece as normas de segurança a adoptar no trabalho da Construção Civil.

 Decreto n.º 41 821 de 11 de Agosto de 1958


Regulamento de segurança no trabalho da Construção Civil.

 Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro

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Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 92/57/CEE, de 24 de Junho, relativa às prescrições
mínimas de segurança e saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis.

 Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril


Estabelece as regras técnicas de concretização das prescrições mínimas de segurança e de saúde
nos locais e postos de trabalho nos estaleiros.

 Decreto n.º 46 427 de 10 de Julho de 1965


Regulamento das instalações provisórias destinadas ao pessoal empregado nas obras.

DIPLOMAS RELACIONADOS COM EQUIPAMENTO E MÁQUINAS DE ESTALEIRO

 Decreto-Lei n.º 103/2008 de 24 de Junho


Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/42/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 17 de Maio, relativa às máquinas.

 Decreto-Lei n.º 50/2005 de 25 de Fevereiro


Prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho.

DIPLOMAS RELACIONADOS COM OS EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO


INDIVIDUAL (E.P.I.) E DE TRABALHO

 Decreto-Lei n.º 128/93 de 22 de Abril


Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 89/686/CEE, de 21 de Dezembro, relativa
às exigências técnicas de segurança a observar pelos equipamentos de protecção individual.

 Decreto-Lei n.º 139/95 de 14 de Junho


Introduz alterações ao decreto-lei n.º 128/93 de 22 de Abril.

 Portaria n.º 1131/93 de 4 de Novembro


Estabelece as exigências essenciais relativas à saúde e segurança aplicáveis aos equipamentos de
protecção individual, de acordo com o Art. 2º do decreto-lei n.º 128/93 de 22 de Abril.

 Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de Outubro


Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/656/CEE, de 30 de Novembro, relativa às
prescrições mínimas de segurança e saúde na utilização dos equipamentos de protecção
individual.

 Portaria n.º 988/93 de 6 de Outubro


Estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho na utilização de
equipamentos de protecção individual, de acordo com o Art. 7º do decreto-lei n.º 348/93 de 1 de
Outubro.

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DIPLOMAS RELACIONADOS COM RISCOS ELÉCTRICOS

 Portaria n.º 37/70 de 21 de Janeiro


Aprova as instruções para os primeiros socorros em acidentes produzidos por corrente eléctrica.

 Decreto-Lei n.º 740/74 de 26 de Dezembro


Estabelece o RSIUEE – Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia
Eléctrica.

 Decreto-Lei n.º 303/76 de 26 de Abril


Introduz alterações ao decreto-lei n.º 740/74 de 26 de Dezembro.

 Decreto Regulamentar n.º 1/92 de 18 de Fevereiro


Regulamento de segurança de linhas eléctricas de alta tensão.

 Decreto Regulamentar n.º 90/84


Regulamento de segurança de redes de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão.

DIPLOMAS RELACIONADOS COM MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS

 Decreto-Lei nº 330/93, de 25 de Setembro


Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 90/269/CEE, de Conselho, de 29 de Maio,
relativa às prescrições mínimas de Segurança e Saúde na movimentação manual de cargas.

DIPLOMAS RELACIONADOS COM O RUÍDO

 Decreto-Lei n.º 182/2006


Transpõe para ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/10/CE, relativa às prescrições mínimas
de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devido ao ruído.

DIPLOMAS RELACIONADOS COM A SINALIZAÇÃO

 Decreto-Lei n.º 141/95 de 14 de Junho


Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 92/58/CEE, de 24 de Junho, relativa às prescrições
mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho.

 Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Novembro


Regulamenta o decreto-lei n.º 141/95 de 14 de Junho.

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 Decreto regulamentar n.º 22-A/98 de 12 de Setembro – Capítulo V


Regulamenta a sinalização temporária de obras e obstáculos na via pública.

NORMAS E DOCUMENTOS DE HARMONIZAÇÃO

 HD/CEN 1000 de Junho de 1988


Classifica os andaimes em função das cargas de cálculo das plataformas.

 NP EN 10025 ; 1990
Estabelece as tensões de rotura e de limite elástico do aço dos elementos estruturais dos andaimes.

 NF S 77-101
Define classes e características de óculos de protecção.

 NF S 77-102
Define características de filtros para máscaras e viseiras.

 NP 1526
Define as classes e características a que devem obedecer os capacetes de protecção.

 NP 1798
Define os ensaios a que obedecem os capacetes de protecção.

 NP 4305
Estabelece para as plataformas de madeira as classes de Qualidade deste material.

 EN 338
Estabelece para as plataformas de madeira importada a classe de resistência.

 EN 344
Define tipos de calçado e exigências.

 EN 345
Respeita a calçado de Segurança.

 EN 346
Respeita a calçado de protecção.

 EN 347
Respeita a calçado de trabalho.

 EN 352-1
Define características de protectores de ouvidos tipo concha.

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 EN 352-2
Define características de protectores de ouvidos tipo tampões.

 EN 361
Respeita a ensaios de sistemas de pára-quedas.

 EN 420
Define características de luvas.

 EN458:1993
Estabelece recomendações para a selecção, uso e manutenção de protectores auriculares.

 ISO 4310 : 1981


Estabelece os procedimentos de teste para gruas.

 ISO 9927-1: 1994


Estabelece os procedimentos de inspecção para gruas.

 ISO/DIS 12485
Estabelece os requisitos de estabilidade para gruas torre.

 ISO 12482-1:1995
Estabelece as condições de monitorização de gruas.

 ISO/DIS 12478-1
Estabelece os requisitos de manutenção das gruas.

 ISO/DIS 12480-1
Estabelece os requisitos para as regras de utilização das gruas de forma segura.

 ISO 13200 : 1995


Estabelece as regras e princípios gerais da sinalização de segurança a utilizar na movimentação de
cargas através de gruas.

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1.5. ORGANOGRAMA FUNCIONAL E RESPONSABILIDADES

Entidade Executante
Duque & Duque – Terraplanagens, Lda.

Director Técnico da
Empreitada
Eng.º Técnico Luis Correia

Responsável pela Direcção Departamento de


Técnica da Obra Aprovisionamento
Eng.º Técnico Luis Correia

Encarregado

1.5.1. Descrição das funções e responsabilidades em obra

Principais tarefas e atribuições do Director de Obra:

 Dar sempre o exemplo utilizando os equipamentos de protecção individual necessários,


cumprindo escrupulosamente as prescrições de segurança e corrigir de imediato todas as
“infracções” ou actos irreflectidos que detectar;
 Adoptar as medidas necessárias para que o estaleiro se mantenha em boa ordem e em estado
de salubridade adequado;
 Adoptar as prescrições e disposições legais em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 Tomar as medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas
autorizadas;
 Garantir as condições de acesso, deslocação e circulação em segurança;

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 Garantir a correcta movimentação dos materiais;


 Assegurar que as zonas de armazém de materiais estão devidamente delimitadas, sinalizadas e
organizadas;
 Assegurar que os resíduos e escombros são depositados de forma correcta e evacuados com a
periodicidade adequada e para aterros autorizados;
 Determinar e adaptar, em função da evolução da obra, o tempo efectivo e os meios a consagrar
aos diferentes tipos de trabalho;
 Cooperar na articulação dos trabalhos por si desenvolvidos, com outras actividades
desenvolvidas no local e no meio envolvente;
 Comunicar de imediato ao Dono de obra e ao Coordenador de Segurança e Saúde da Obra
todos acidentes ocorridos;
 Cooperar com o Coordenador de Segurança e Saúde em Obra e com os técnicos de Segurança
acatando as sugestões destes.
 Elaborar o Plano Definitivo de Trabalhos e preparar semanalmente a programação dos
trabalhos e dos recursos afectos à obra;
 Assegurar o cumprimento do Plano de Segurança e Saúde da Obra;
 Fornecer ao ACT toda a documentação legalmente exigida;
 Estabelecer e acompanhar de acções preventivas e correctivas;
 O Director de Obra é responsável por manter actualizado o livro de obra;

Principais tarefas e atribuições do Encarregado:

 Conhecer o projecto que tem para executar;


 Conhecer os riscos dos trabalhos e as respectivas medidas de prevenção previstas no Plano de
Segurança e Saúde;
 Assegurar que as actividades das equipas estão organizadas de acordo com o programa de
trabalhos estabelecido e devidamente coordenadas de forma a compatibilizar os meios e
garantir a segurança da execução;
 Assegurar a instalação e manutenção das protecções colectivas e da sinalização de segurança;
 Assegurar que todos os trabalhadores conhecem o trabalho que vão executar e dispõem de
formação e informação adequada, bem como as condições físicas e psíquicas necessárias;
 Assegurar que os caminhos de circulação se mantém limpos e desimpedidos;
 Garantir que os trabalhadores que conduzem veículos ou máquinas estão devidamente
habilitados;
 Não permitir o transporte de pessoal em máquinas ou outros veículos, excepto na cabine;
 Não permitir que se reutilizem tábuas com pregos, nós ou falhas ou rachas para tábuas pé;
 Não permitir que se retirem as protecções das máquinas ferramentas ou de equipamentos;
 Assegurar-se do bom funcionamento das máquinas e equipamentos, assim como de toda a
instalação eléctrica;
 Não permitir que sejam feitas reparações provisórias de máquinas, ferramentas ou circuitos
eléctricos;
 Assegurar-se que os locais de trabalho se mantêm limpos e arrumados;

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 Não permitir que se permaneça debaixo de cargas suspensas nem que se atirem ferramentas
pelo ar;
 Não permitir que se usem escadas de mão como postos de trabalho;
 Não permitir a utilização de andaimes ou plataformas com falta de tábuas de pé, guarda corpos
ou guarda-cabeças;
 Exigir o uso dos equipamentos de protecção individual e o cumprimento da sinalização de
segurança afixada;
 Colaborar com o Director de Obra, acatando as instruções e apresentando sugestões que
permitam melhorar a eficácia da prevenção;
 Informar o Director de Obra de qualquer anomalia ou condição insegura, bem como da
insuficiência de meios de protecção colectiva ou individual.

Principais tarefas e atribuições Apontador:

 Efectuar o registo do mapa mensal e controlo de ponto dos trabalhadores da Duque & Duque –
Terraplanagens, Lda e subcontratados;
 Efectuar o registo da relação de equipamento e ferramentas em obra;
 Efectuar e manter o arquivo da documentação de obra, bem como, dos documentos de
habilitação/legalização dos trabalhadores da Duque & Duque – Terraplanagens, Lda e
subempreiteiros exigida pelo departamento de segurança;
 Aplicar as normas de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho;

1.5.2. Obrigações do Empreiteiros, Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes

Todos os Empreiteiros, Subempreiteiros e trabalhadores independentes, na execução dos trabalhos


respeitarão sempre os seguintes princípios gerais:

 Cumprir a legislação aplicável e todas as directrizes provenientes das entidades fiscalizadoras


competentes;
 Aplicar as prescrições de segurança determinadas pelos serviços públicos com competência de
inspecção;
 Organizar um sistema de segurança que permita uma eficaz prevenção dos riscos que podem
afectar a vida e a saúde dos trabalhadores presentes em obra;
 Determinar e adoptar, em função da evolução do estaleiro, o tempo efectivo a consagrar aos
diferentes tipos de trabalho ou fases de trabalho;
 Fomentar a cooperação entre os trabalhadores tendo em vista a prevenção dos riscos
profissionais;
 Manter o estaleiro em boa ordem e em bom estado de salubridade;
 Garantir a correcta movimentação dos materiais;
 Efectuar a manutenção e o controlo das instalações e dos equipamentos antes da sua entrada
em funcionamento;
 Atender, na escolha dos equipamentos de trabalho, às condições e características específicas
do trabalho em causa, aos riscos existentes para a segurança e saúde dos trabalhadores, assim
como os novos riscos da sua utilização;

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 Delimitar e organizar as zonas de armazéns de materiais, em especial de substâncias perigosas;


 Garantir as condições de segurança face aos materiais perigosos;
 Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicos, biológicos nos locais de trabalho
não constituam risco para a saúde dos trabalhadores;
 Armazenar, eliminar ou evacuar devidamente os resíduos e os escombros;
 Fornecer/utilizar o equipamento individual adequado e garantir o seu bom funcionamento;
 Assegurar a formação sobre a utilização dos equipamentos de protecção individual,
organizando, se necessário, exercícios de segurança, ou mantendo disponível nos locais de
trabalho informação adequada;
 Cumprir as regras de segurança, higiene e saúde estabelecidas nas disposições legais ou
convencionais aplicáveis e as instruções determinadas com esse fim pelo empregador;
 Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde das outras pessoas que
possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho;
 Utilizar correctamente o equipamento de protecção individual de acordo com as instruções que
lhe forem fornecidas;
 Utilizar os equipamentos, máquinas aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros
meios postos à sua disposição, de acordo com as regras de segurança definidas;
 Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribuído;
 Participar de imediato todas as avarias ou deficiências dos equipamentos de que tenha
conhecimento;
 Em caso de perigo grave ou iminente e não sendo possível estabelecer contacto com o superior
hierárquico ou com o coordenador de segurança, adoptar as medidas e instruções de
segurança, estabelecidas para tal situação.

1.6. CONTROLO DE SUBEMPREITEIROS

A entrada em obra deverá ser precedida da entrega e verificação de um conjunto de documentos:

Documento/Assunto Método de Controlo Responsabilidade


Horário de Trabalho Apresentação do documento Apontador
Fichas de aptidão médica Entrega de cópia Apontador
Controlo legal dos Para trabalhadores da EU:
trabalhadores Inscrição na segurança social Apontador
Para trabalhadores de fora da Apontador
EU:
Autorização de residência
ou
Visto de Trabalho

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Para todos os trabalhadores:


Listagem mensal de
Apontador
trabalhadores, por
subempreiteiro
Apresentação de cópia da
Seguro de acidentes de
apólice / comprovativo de Apontador
trabalho
pagamento
Ficha de distribuição de EPI
EPI Director da Obra
preenchida
Apresentação do certificado
Alvará de Empreiteiro Director da Obra
de Inscrição no IMOPPI

Antes da entrada em obra dos subempreiteiros, o Director da Obra enviará à Fiscalização, uma
informação com dados relativos ao subempreiteiro à identificação do subempreiteiro, trabalhos a
realizar, datas previsíveis para entrada e saída da obra, identificação do nº. da apólice de seguro de
acidentes de trabalho e responsabilidade civil, bem como o ponto da situação quanto a outros
documentos previstos no plano de controlo acima reproduzido. Será enviado, também uma declaração
por parte do subempreiteiro como tomou conhecimento do plano de segurança e saúde e se
compromete a cumprir.
Os modelos destes documentos encontram-se apresentados nas páginas seguintes, e serão
incorporados no anexo III do Plano de Segurança e Saúde.

1.7. DIRECTRIZES A SUBEMPREITEIROS E TRABALHADORES INDEPENDENTES

Todos os subempreiteiros e trabalhadores independentes devem cumprir os requisitos de


segurança legais em vigor, em particular os consagrados no Decreto-Lei 273/2003, bem como os
requisitos de segurança e saúde estabelecidos neste PSS.

A Entidade Executante deverá auxiliar todos os intervenientes em obra para esta matéria, através
de:
 − Acções de recepção e acolhimento a todos os novos trabalhadores em que se abordam os
temas gerais de segurança, organização do estaleiro, procedimentos de emergência, etc;
 Reuniões periódicas de segurança onde serão abordados os riscos e as medidas preventivas
e/ou correctivas a adoptar nas actividades a desenvolver;
 Divulgação do PSS para a execução da obra, e as suas alterações aos subempreiteiros e
trabalhadores independentes;
 Orientação do responsável do subempreiteiro para todos os requisitos pertinentes a serviço
a ser executado (normas de segurança, autorizações necessárias, etc)
 Acompanhamento da realização dos trabalhos contratados, verificando o cumprimento de
todos os requisitos de segurança.

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A entrada em obra deve ser efectuada de acordo com o seguinte procedimento:

Contrato de Subempreitada
Não
Sim

Documentação dos Trabalhadores


Completa
Não
Sim

Existência de Máquinas /
Equipamentos de Trabalho
Não
Sim

Sessão de Acolhimento
Não
Sim

Entrada em Obra

1.8. SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO

A Entidade Executante compromete-se a manter todos os seus trabalhadores abrangidos por


Seguro de Acidentes de Trabalho.
É da responsabilidade da Entidade Executante verificar e assegurar que todos os trabalhadores,
incluindo os dos seus subempreiteiros, fornecedores e trabalhadores independentes, se encontram
seguros contra acidentes de trabalho.
Não será permitida, em caso algum, a entrada e permanência no estaleiro de pessoas não cobertas
por seguro.
Antes de iniciar os trabalhos, a Entidade Executante comprovará perante a CSO e a Fiscalização, a
existência, a adequabilidade e a validade dos seguros exigidos legal e contratualmente.

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A Entidade Executante deverá arquivar em obra cópia do Registo de Apólices de Seguros de


Acidentes de Trabalho, as cópias das apólices e comprovativos de pagamento actualizados, e caso se
trate de apólice sem nomes, também cópia das folhas de vencimento entregues à segurança social
onde constam os nomes dos trabalhadores ao serviço nesta empreitada.

1.9. MÉTODOS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS

1.9.1. Generalidades

De forma a que o PSS da Obra possa prever todas as especificações relativas à obra, o
conhecimento dos Métodos Construtivos a adoptar pelos vários intervenientes durante a execução da
obra são fundamentais.
Assim sendo, a EE antes da realização de qualquer trabalho, terá que elaborar e entregar à CSO e
Fiscalização, a documentação relativa aos Métodos Construtivos a aplicar na obra, que deverá conter
informação dos pormenores mais significativos, tais como os processos construtivos e/ou métodos de
trabalho que vai utilizar, os riscos associados e as medidas preventivas que prevê implementar,
especialmente os métodos não tradicionais.
A EE fica obrigada a entregar os Métodos Construtivos que a Fiscalização ou CSO julguem
necessários.
A EE incluirá no seu Desenvolvimento e Especificação do PSS cópias actualizadas desta
documentação.

2. CARACTERIZAÇÃO

2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS

De acordo com o Caderno de Encargos e com Projecto fornecido, a empreitada têm por objecto a
realização dos trabalhos neles definidos, complementada por um conjunto de operações necessárias à
conclusão da obra, dentro das condições exigidas, e como tal indicadas no processo do concurso.

A empreitada consiste no reconhecimento e levantamento das necessidades do percurso, trabalhos


de remarcação de percurso pedestre e colocação de sinalização vertical de percursos pedestres.

2.2. ÂMBITO DA EMPREITADA

Marcação do itinerário, fornecimento e colocação de sinalização vertical, levantamento do


património histórico, cultural, religioso, arqueológico, arquitectónico e ambiental.

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Os principais trabalhos constituintes desta empreitada são os seguintes:

 Estaleiro;
 Levantamento e remarcação dos percursos;
 Colocação de sinalética vertical de percursos pedestres

2.2.1. Estaleiro

As actividades nos trabalhos preliminares a desenvolver, relacionadas com esta empreitada,


incluem as seguintes rubricas principais:
 Implantação de estaleiro;
 Implementação do PSS;
 Implementação do PPG RCD;

2.3. DOCUMENTOS DO PLANEAMENTO

Sendo os documentos do planeamento um elemento fundamental para a identificação das tarefas


mais significativas a executar, auxiliando na detecção daquelas que eventualmente possam oferecer
maiores riscos na sua execução, quer pela natureza quer pela repetibilidade, existira sempre na obra os
documentos mais relevantes, designadamente:

 Plano de Trabalhos
 Mapa de cargas de pessoal
 Mapas de cargas de equipamento

Os documentos acima referidos deverão ser entregues à fiscalização semanalmente e incorporados


no anexo IV, V e VI do Plano de Segurança e Saúde.

Sempre que houver alteração destes documentos, a Fiscalização e o Dono de Obra serão
informados. A nota informativa conterá uma apreciação dos novos documentos, e eventuais
implicações em termos de segurança.

Com base em toda a documentação, é efectuado um planeamento das acções necessárias à


prevenção de riscos.

2.4. PROJECTO DE ESTALEIRO

2.4.1. Considerações Gerais

O estaleiro de apoio á obra terá duas áreas independentes. A área administrativa destinada ao
Dono de Obra/Fiscalização e ao empreiteiro Duque & Duque – Terraplanagens, Lda. A outra área será
destinada a armazenamento de ferramentas e de equipamentos e materiais de pequena dimensão.

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Toda a zona do estaleiro será devidamente sinalizada segundo o esquema em desenho que será
apresentado no anexo VII deste Plano de Segurança e Saúde.

2.4.2. Composição do Estaleiro

Considerações Finais

O estaleiro terá uma manutenção permanente de forma a manter em funcionamento todas as


instalações que o compõe.
Será colocado em estaleiro equipamento para primeiros socorros e listagem de telefones de
emergência.

2.4.3. Sinalização de Segurança

O Plano de Sinalização encontra-se elaborado sobre a planta do estaleiro e estabelecer todas as


indicações relativas à sinalização de segurança e de saúde e à sinalização de circulação de pessoas e
veículos no estaleiro.

A sinalização presente na obra é de fácil compreensão e informando convenientemente todos os


operários.

Dentro deste tipo de sinalização vamos encontrar a sinalização de obrigação, de perigo, de


proibição, de indicação e informação:

Sinalização Permanente de Obrigação:


 Obrigatório o uso de capacete
 Obrigatório o uso de luvas de protecção
 Obrigatório o uso de botas de protecção
 Obrigatório o uso de colete

Sinalização Permanente de Perigo:


 Perigo de electrocussão
 Perigo vários

Sinalização Permanente de Proibição:


 Proibição de fumar
 Proibição de foguear
 Proibição de entrada de pessoas estranhas ao serviço

Sinalização Permanente de Indicação/ Informação:


 Caixa de Primeiros Socorros
 Extintores

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 Agua não potável

Em relação aos vários tipos de sinalização, poder-se-á adoptar outros sinais, que não estão
previstos, mas que com o avançar das várias frentes de trabalho se vão tornando necessários.

3. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS

3.1. AVALIAÇÃO DE RISCOS

A Avaliação dos Riscos relacionados com a presente obra é efectuada segundo a Metodologia
baseada no Método William Fine.

Na página seguinte é apresentada a Matriz usada para a Avaliação dos Riscos.

Tabela 1
Critério de Pontuação Definição
Avaliação
1 – Acidente leve Sem Incapacidade
10 – Grave ITA – Incapacidade Temporária Absoluta ou ITP – Incapacidade
Temporária Parcial

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35 - Mortal Morte de uma pessoa ou IPP – Incapacidade Permanente Parcial ou IPT –


C - Consequência Incapacidade Permanente Total
100 – Catástrofe Morte de várias pessoas e afectação da comunidade
Níveis de probabilidade Condições de trabalho / Competência Máquinas ou
de ocorrência da situação materiais utilizados dos equipamentos
intervenientes utilizados
1 – Muito Baixa Procedimentos elaborados, Pessoal com Tem marcação CE
divulgados e implementados formação e e declaração CE de
Sinalização completa e em bom experiência conformidade
estado
Protecção colectiva suficiente Pessoal Tem manutenção
Os EPI´s existem e são utilizados qualificado planeada
3 – Baixa Procedimentos elaborados mas Foi dada Máquina com mais
não divulgados ou pouco formação e de 10 anos
conhecidos informação,
Sinalização incompleta ou em mas esta
mau estado revelou-se
Protecção colectiva insuficiente ineficaz na Com marcação CE
ou em mau estado de conservação prática e declaração CE de
P – Probabilidade Os EPI´s estão disponíveis mas conformidade mas
(que a sequência não são suficientemente utilizados não tem
do acidente se manutenção
planeada
complete)
6 – Média Procedimentos estão mal Não foi dada Sem marcação CE
elaborados ou não são conhecidos formação. e sem declaração
Sinalização é muito incompleta ou Pessoal não CE de
desadequada tem conformidade
Protecção colectiva é insuficiente informação Sem manutenção
ou desadequada sobre os riscos planeada
Os EPI´s não estão disponíveis
10 – Alta Procedimentos não existem Pessoal não Sem manutenção
Sinalização não existe tem planeada
Protecção colectiva não existe qualificação Mau estado de
Os EPI não são utilizados conservação
E – Exposição 1 – Raramente Sabemos que ocorre Estão implementadas todas as medidas
(Frequência com 3 – Ocasionalmente Poucas vezes por semana Existem algumas medidas, sendo umas por
que ocorre a vezes ineficazes
6 – Frequentemente Poucas vezes ao dia As medidas revelam-se ineficazes
situação de permitindo uma exposição
risco) 10 - Continuamente Muitas vezes ao dia Praticamente não existem medidas que
impeçam a exposição
GP – Grau de Perigosidade = C*P*E –Se este valor for superior a 35 o nível é Não Aceitável (NA). Executam-
se acções de melhoria. Se o GP for igual ou inferior a 35 o Risco é aceitável (A).

3.2 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS COM RELAÇÃO AOS TRABALHOS A EFECTUAR

Observando o plano de trabalhos da presente empreitada, conclui-se que existem alguns trabalhos
considerados de risco especial, que se encontram avaliados de acordo com o método atrás descrito.

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Para Trabalhos considerados de risco elevado serão elaborados dos Procedimentos de Inspecção e
Prevenção. Inerentes a estes procedimentos existem fichas técnicas de prevenção ou procedimentos de
trabalho que abrangem de um modo geral as actividades que serão executadas. Estas fichas
encontram-se no anexo IX do Plano de Segurança e Saúde.

Na presente obra existem riscos associados à manipulação de materiais perigosos pelo que se
torna necessário tomar medidas de prevenção relativas aos riscos potenciais que possam no entanto
daí advir.
Na lista que adiante se apresenta, pretende-se identificar os riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores.

Material Riscos
Betões; Argamassas Dermatoses
Inalação de substâncias
tóxicas
Tintas; Diluentes Incêndio
Explosão
Incêndio
Carburantes; Gás
Explosão

Perfuração
Aço; Madeira
Corte

Apenas será permitida a aplicação destes materiais por pessoal dotado dos EPI’S necessários
como por exemplos luvas e máscaras adequadas para a tarefa.
Será tomado em consideração as características dos materiais com riscos especiais e atenderemos
às indicações contidas nos rótulos dos mesmos e nas respectivas fichas técnicas, as quais serão
solicitadas ao fabricante ou fornecedor antes da recepção dos materiais.

3.3. CONDICIONALISMOS LOCAIS

São considerados condicionalismos locais todos os elementos que possam interferir com a
implementação da obra e do estaleiro de apoio à sua execução, nomeadamente:

 Construções e outros obstáculos existentes;


 Infra-estruturas técnicas, enterradas ou aéreas;
 Linhas de transporte de energia eléctrica;

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 Construções de acesso ao local.

INTERFERÊNCIA COM
CONDICIONALISMOS
OBRA ESTALEIRO
Delimitação física da obra X X

Infra-estruturas técnicas existentes X

Para os condicionalismos verificados serão criadas medidas adequadas para minimizar os


eventuais riscos.

Relativamente às infra-estruturas técnicas existentes (redes públicas de água, esgotos,


electricidade, telefones, etc.), embora não tenha sido efectuado um levantamento exaustivo, foram
identificados os tipos de infra-estruturas que deverão ser tidos em consideração, pelo que, na fase de
obra, deverá ser efectuado o respectivo reconhecimento, com vista ao estabelecimento das medidas de
protecção a tomar face aos riscos previsíveis.

Para a delimitação física da obra dever-se-á manter a vedação sempre completa onde se
desenvolvam trabalhos.

4. PLANEAMENTO E REGISTOS DE SEGURANÇA

4.3. PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS

O princípio da prioridade da protecção colectiva face à protecção individual deverá ser sempre
considerado – excepto quando – a eliminação do risco não for tecnicamente possível (Lei n.º
102/2009, 29 de Maio). Os equipamentos de protecção colectiva a implementar em obra serão geridos
de acordo com os avanços dos trabalhos e tendo em conta os riscos associados aos mesmos. Após
análise do projecto da obra e dos métodos e processos construtivos a empregar, determinaram-se as
medidas de protecção colectiva a implementar:

Riscos Medidas de Protecção Colectiva


Queda em altura: - Delimitação de escavações com guardas com
três níveis;
- Utilização de escadas de mão adequadas;
- Utilização correcta de andaimes;
- Utilização de passadiços com três níveis de
guardas
Queda ao mesmo nível: - Limpeza do estaleiro e obra;
- Arrumação ordenada de materiais de

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construção e de equipamento de estaleiro.


Soterramento: - Execução de taludes com inclinação de 1:1
- Delimitação de escavações efectuadas com
três níveis de guardas ou rede de sinalização;
- Entivações com painéis metálicos;
- Delimitação das áreas de circulação de
viaturas, junto à bordadura das escavações.
Deficiente iluminação: - Colocação de iluminação artificial em zonas
que a iluminação natural seja insuficiente
(conforme portaria 101/96 de 3 de Abril, art.
5º).
Queda de Objectos: - Colocação de rodapés nos guardas,
plataformas de trabalho e andaimes;
- Utilização de redes de protecção.
Atropelamento: - Sinalização adequada;
- Definição de caminhos pedonais diferentes
dos de circulação de viaturas.
- Máquinas com pirilampo e aviso sonoro de
marcha-atrás.
- Organização da circulação

4.4. PLANO DE PROTECÇÕES INDIVIDUAIS

A elaboração de um plano de protecções individuais assenta essencialmente na utilização de


equipamentos de protecção individual de forma a atenuar os riscos associados às tarefas que cada
trabalhador desempenha.

As condições de utilização destes equipamentos de protecção individual, nomeadamente no que se


refere à sua duração, serão determinadas em função da gravidade do risco, da frequência da exposição
ao risco, das características do posto de trabalho de cada trabalhador e do comportamento do
equipamento.

O decreto-lei n.º 348/93 de 1 de Outubro e a portaria 988/93 de 6 de Outubro, definem as regras


de utilização dos EPI, devendo estes ser utilizados sempre que os riscos existentes não puderem ser
evitados de forma satisfatória por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou
processos de organização do trabalho.

Ao trabalhador incumbirá aceitar o uso desse equipamento, respeitar as instruções de utilização e


apresentar todas as anomalias ou defeitos que detecte no equipamento.

No acto da entrega de Equipamentos de Protecção Individual, cada trabalhador deverá assinar a


sua recepção, competindo ao técnico de segurança informar dos riscos que cada EPI visa proteger.
Nesse acto o trabalhador deverá também tomar conhecimento das suas obrigações assinando para o
efeito uma declaração. A folha de registo de controlo de distribuição de EPI, cujo modelo é

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apresentado de seguida, e será arquivado junto da documentação do trabalhador. Os EPI’ s podem ser
de uso obrigatório e uso temporário. O capacete, botas de biqueira de aço e colete de alta visibilidade
são equipamentos de uso obrigatório.

O equipamento de uso temporário aplica-se aos seguintes casos:

 Locais ruidosos – uso de protectores auriculares;


 Tempo chuvosos – uso de impermeáveis e botas de água;
 Agressões nas mãos – uso de luvas de protecção mecânica ou química.

A seguir apresenta-se também um plano geral de utilização de equipamentos de protecção


individual, indicando, para cada equipamento, as suas aplicações, bem como outras informações
relevantes. No anexo XVIII apresentamos o quadro de distribuição de EPI’s por categoria
profissional.

EQUIPAMENTOS PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Equipamento Aplicação Observações


Capacete Aplicação: Utilização permanente em TODOS os
Protecção da cabeça trabalhos nos estaleiros.

Duração esperada:
1,5 a 2 anos

Aplicação:
Óculos / Viseiras Utilizados para proteger a face e/ou
os olhos, em trabalhos que
envolvam risco de projecção de
partículas, de materiais quentes ou
cáusticos, de poeiras e fumos
perigosos ou incómodos.

Duração esperada:
2 anos
Máscara de filtros Aplicação: Definição caso a caso da classe dos filtros
físicos Utilizados para proteger as vias (classe 1, 2 ou 3)
respiratórias de ambientes com
poeiras, aerossóis sólidos e líquidos

Duração esperada:
Em função do ritmo de respiração e
do ambiente.

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Abafadores Aplicação: Vantagens:


Utilizados para proteger os ouvidos, Melhor atenuação das altas-frequências,
devendo ser implementados em facilidade uso e adaptação, facilidade de
zonas em que a exposição pessoal colocação, facilmente controlável o seu uso,
diária for susceptível de exceder mantêm-se bem ajustados mais tempo.
85dB.
Desvantagens:
Duração esperada: quentes; adaptação rígida à cabeça,
1 ano dificuldade de uso com outros EPI,
desconforto em utilização prolongada.
Tampões Aplicação: Vantagens: Tamanho e leveza; facilidade de
Utilizados para proteger os ouvidos, uso com outros EPI; mais frescos e
devendo ser implementados em confortáveis; melhor atenuação baixas
zonas em que a exposição pessoal frequências.
diária for susceptível de exceder
85dB. Desvantagens: São aliviados pela
conversação, mais difícil de adaptar,
Duração esperada: individualizados, difícil de controlar o uso,
4 meses (excepto descartáveis) cuidados de limpeza
Botas com Aplicação:
palmilha e Utilização em todos os trabalhos
biqueira de aço nos estaleiros, para protecção dos
pés da queda de materiais pesados
ou cortantes

Duração esperada:
1 ano

Botas de borracha Aplicação:


Utilização em trabalhos em zonas
inundadas, ou com líquidos
cáusticos ou corrosivos, para
protecção dos pés e membros
inferiores

Duração esperada:
1 ano
Luvas protecção Aplicação:
mecânica Utilização em todos os trabalhos de
manuseamento de cargas ou
objectos, com arestas expostas,
saliências etc.

Duração esperada:
1 mês
Impermeáveis Aplicação:
Utilização em trabalhos exteriores
com chuva.
Utilização de fatos em PVC em

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trabalhos que envolvam projecção


de líquidos cáusticos ou corrosivos

Duração esperada:
1 ano
Coletes reflectores Aplicação:
Trabalhos nocturnos, ou nas
proximidades de vias.

Duração esperada:
1 ano
Arnês Aplicação: A utilização do cinto de segurança pode ser
Em todos os trabalhos que combinada com dispositivos amortecedores
apresentem o risco de queda de quedas.
livre e em que não possam ser
utilizados outros tipos de
equipamentos de protecção
(nomeadamente colectiva).

4.5. PLANO DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO

O Plano de Inspecção e Prevenção visa estabelecer para os elementos e operações de construção


com os riscos associados, as medidas as medidas preventivas a adaptar face a esses riscos, assim
como estabelecer o processo de registo de forma a comprovar a execução das medidas previstas.

Este plano terá três tipos de fichas:

4.5.1. Procedimentos de Inspecção e Prevenção

Com a ficha de Procedimentos de Inspecção e Prevenção pretende-se identificar os riscos e


planear as respectivas medidas preventivas associadas à execução de cada actividade de construção.
Estes procedimentos encontram-se no anexo XI.

4.5.2. Registo de Inspecção e Prevenção

Cada Procedimento de Inspecção e Prevenção será acompanhado de uma ficha de Registo de


Inspecção e Prevenção, para apoiar às acções de inspecção, que após preenchidas serão incorporadas
no Plano e Segurança no anexo XII. Estes registos serão feitos pelo encarregado geral da obra.

4.5.3. Registo de não conformidades

Sempre que se verifique que uma não conformidade, será elaborado um registo de não
conformidade, de acordo com o modelo que se apresenta de seguida. Este modelo é preenchido pela

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pessoa que constata a não conformidade, e que propõe ao encarregado ou ao engenheiro responsável
as medidas correctivas/preventivas necessárias adoptar. Após o seu preenchimento serão incorporados
no anexo XIII do Plano de Segurança e Saúde.

4.6. PLANO DE INSPECÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Só serão admitidos em obra equipamentos de trabalho que derem cumprimento ao Decreto-Lei n.º
320/2001, de 12 de Dezembro. Será criado um arquivo em obra com a documentação exigida
legalmente.

 Todo o equipamento de trabalho anterior a 1995, deve possuir:

 Verificação inicial;
 Verificação após instalação em novo local;
 Verificação periódica;
 Verificação extraordinária,
 Declaração de manobrador para o uso do equipamento,
 Seguro de responsabilidade civil.

Deve constar no relatório:

 Identificação do equipamento e do utilizador;


 Tipo de verificação, local e data de realização;
 Prazo estipulado para corrigir as anomalias detectadas, se existirem;
 Identificação da pessoa competente que realizou a verificação.

 Qualquer equipamento posterior a 1995, deve possuir:

 Declaração de conformidade CE;


 Manual de instruções em português;
 Fichas de Manutenção;
 Marca CE;
 Marcações mínimas de identificação do equipamento (chapa).

 Todo o equipamento adquirido em 2.ª mão depois de 1995, deve possuir:

 Manual de instruções em português;


 Declaração do cedente;
 Marcações mínimas de identificação do equipamento (chapa);
 Certificado comprovativo, emitido por organismo competente (CATIM ou ISQ), de que a
máquina não apresenta risco para a segurança e saúde do utilizador e terceiros.

Estas exigências legais têm por base a seguinte legislação:

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 Decreto-Lei n.º 214/95, de 18 de Agosto – Condições de utilização e comercialização de


máquinas usadas.
 Portaria n.º 172/00, de 23 de Março – Regulamenta o DL n.º 214/95, de 18 de Agosto.
 Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de Março – Prescrições mínimas de segurança e saúde dos
trabalhadores na utilização de equipamentos de trabalho.
 Decreto-Lei n.º 320/2001, de 12 de Dezembro – Regras a que deve obedecer a colocação no
mercado e a entrada em serviço das máquinas e dos componentes de segurança colocados no
mercado isoladamente.

De forma a melhorar o controlo do equipamento que se encontra em obra, apresenta-se de seguida


o modelo que após ser preenchido irá incorporar o anexo V. Esta ficha será sempre actualizada com a
entrada de equipamentos na obra.

4.7. PLANO DE SAÚDE

Com o Plano de Saúde dos Trabalhadores pretende-se assegurar a vigilância adequada da saúde
dos trabalhadores em função dos riscos a que se encontram expostos, verificando a aptidão física e
psíquica do trabalhador para o exercício da sua profissão.

A periodicidade dos exames médicos previstos no Plano de Saúde dos trabalhadores será:

 No momento de entrada de cada trabalhador no estaleiro;


 Com periodicidade semestral (dependendo da actividade);
 Regresso ao trabalho após ausência superior a 30 dias;
 De 2 em 2 anos para trabalhadores maiores de 18 anos e menores de 50 anos;
 Anualmente para trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 50 anos.

Será organizada uma lista com todos os trabalhadores em obra e que conte a data da última
inspecção médica, menção apto ou não apto, data da próxima inspecção médica, de acordo com o
modelo que se encontra a seguir. Estes documentos serão arquivados no anexo XIV.

4.8. PLANO DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

4.8.1. Formação

Prevê-se que ao longo da execução do projecto se venham a realizar periodicamente acções de


formação, informação e sensibilização em matéria de segurança que abrangerá todas as categorias
profissionais, com particular incidência aquelas que envolvam riscos elevados, ou para trabalhadores
ou grupos de trabalhadores que executem tarefas com nível de risco acrescido. Nestas acções de
formação específicas são fornecidos e explicados os procedimentos de trabalho que devem ser
implementados.

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Sempre que, no decurso da execução da obra, um novo trabalhador seja integrado no estaleiro será
ministrada uma acção de sensibilização em que lhe são fornecidas informações gerais sobre segurança
e saúde. Assim, nenhum trabalhador poderá iniciar a sua actividade no estaleiro sem que previamente
tenha sido sujeito a uma acção de formação. Estas acções serão objecto de registo próprio no modelo
apresentado em seguida e após preenchidas serão incorporadas no anexo XX.

Plano de Formação de Segurança

Descrição Data de Avaliação


Objectivo Destinatários Duração Formador
da Acção Realização Eficácia

Acção de - Organização da Segurança em Todos os 30 min. - No início da Técnico de Durante o


sensibilizaçã obra e Identificação dos trabalhadores obra. Seg relatório de
o de início Responsáveis. - Sempre que se visita
da obra - Informar sobre regras do verificar a
estaleiro; entrada de
- Conhecer os principais perigos novos
e riscos da obra; trabalhadores
- Conhecer as medidas de em obra.
prevenção a implementar.
Acção de - Distribuição dos Todos os 30 min. Em data a Técnico de Durante o
Formação procedimentos de trabalho ou trabalhadores seleccionar. Seg relatório de
“Trabalhos fichas técnicas; visita.
específicos” -Conhecer os perigos e riscos da
actividade e respectivas medidas
de prevenção;
- Actuação em caso de
emergência;
- Contributos e Sugestões dos
trabalhadores.

4.8.2. Informação

Serão afixadas numa vitrina apropriada informações gerais realçando aspectos essenciais do plano
de segurança e saúde.

Esta vitrina será colocada num local bem visível e de fácil acesso.

Na vitrina serão afixadas:

 Comunicação Prévia
 Horário de Trabalho
 Quadro de registos de telefones de emergência
 Quadro com registos de acidentes e índices de sinistralidade
 Informações relativas às acções que ocorrerão no estaleiro sobre segurança e saúde

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4.9. PLANO DE EMERGÊNCIA

O plano de emergência inclui os modos de actuação, nomeadamente para as situações de risco


anormal detectadas na avaliação de riscos.

O plano de emergência visa definir um conjunto de acções a desenvolver na ocorrência de


situação de emergência, por forma a atingir os seguintes objectivos:

 Minimizar os danos humanos e materiais nas instalações da empresa, de terceiros, bem como
possíveis efeitos no ambiente, e retomar, com a maior brevidade possível, as condições
normais;
 Permitir uma coordenação eficaz da intervenção dos meios de socorro;
 Caracterizar toda a estrutura da empresa e facultar dados essenciais para conhecimento
antecipado dos perigos associados, assim como os meios de prevenção e protecção
disponíveis;
 Garantir através de formação e treino, os conhecimentos adequados e a motivação de todos os
colaboradores para fazer face a situações de emergência;
 Dar a conhecer a todas as partes interessadas o sistema de emergência.

De uma forma geral, o presente Plano de Emergência contém a organização dos meios humanos e
materiais e os procedimentos para fazer face a situações de emergência que ameacem pessoas, bens, o
ambiente ou a operacionalidade da empresa, originadas por acidentes de carácter tecnológico, natural
ou social.

O Plano de Emergência será apresentado no Anexo IXX.

4.10. PLANO DE VISITANTES

A entrada a pessoas não autorizadas, será proibida afixando avisos adequados em todos os acessos
ao estaleiro.

No caso de visitantes, o acesso á obra só deve ser possível após:

 Breve apresentação da planta de estaleiro, com indicação das zonas perigosas e instalações
do estaleiro e dos principais cuidados a ter durante a visita;
 Autorização de entrada dada pelo Director de obra;
 Obtenção dos EPI’s obrigatórios: Capacete; Botas com biqueira e palmilha de aço e
Colete;

Os visitantes devem estar permanentemente acompanhados por uma pessoa conhecedora da obra.

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4.11. COMISSÃO DE SEGURANÇA EM OBRA

Comissão de Segurança Em Obra

Um dos instrumentos de acompanhamento da implementação do PSS será a Comissão de


Prevenção e de Segurança da Obra.

Esta comissão terá como missão o desempenho das seguintes funções:

 Aferir o grau de implementação do PSS;


 Analisar o resultado das auditorias de segurança realizadas às obras;
 Incentivar e obter contributos em matéria de segurança por parte de todos os intervenientes
em obra;
 Analisar e acordar estratégias de implementação do PSS;
 Incentivar a participação dos trabalhadores.

Esta comissão reunirá sob convocação do técnico de segurança da obra em matéria de segurança e
de saúde, mensalmente, ou sempre que as circunstâncias o exijam.

Terão assento nesta comissão os seguintes intervenientes:

 Coordenador de Segurança e Saúde em Obra


 Representante da fiscalização
 Director técnico da empreitada
 Responsável de Segurança da Entidade Executante
 Encarregado ou um representante dos trabalhadores em obra

De todas as reuniões serão elaboradas actas, que serão assinadas por todos os intervenientes, e
serão incorporadas no anexo XV.

4.12. MEIOS PARA ASSEGURAR A COOPERAÇÃO ENTRE OS VÁRIOS INTERVENIENTES NA OBRA

4.12.1. Divulgação do Plano de Segurança e Saúde em Obra

O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS), que contém a informação essencial em matéria de
segurança e saúde relativa a este empreendimento, constitui o principal instrumento de prevenção dos
riscos profissionais na execução da obra, pelo que o seu cumprimento, por todos os intervenientes –
Dono da Obra, Entidade Executante, Coordenador de Segurança em Obra, Subempreiteiros e
Trabalhadores Independentes, terá que ser assegurado.

Para tal, a Entidade Executante da Obra, após aprovação e validação respectivamente por parte do
Dono da Obra e Coordenador de Segurança e Saúde em Obra, fará a sua distribuição nas partes
aplicáveis, aos seus trabalhadores, subempreiteiros e trabalhadores independentes por si contratados.

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O Plano de Segurança e Saúde será divulgado, através de acções de informação e formação, onde far-
se-á a adesão do mesmo, através da assinatura no termo de recepção do PSS.

O cumprimento deste plano implica a satisfação de um conjunto de procedimentos de segurança e


de um sistema de responsabilização a todos os níveis, envolvendo todos os intervenientes da obra.
Esta responsabilização assenta também no princípio que cada trabalhador é responsável pela sua
segurança e saúde, bem como pela de outros trabalhadores ou terceiros que possam ser afectados
pelas suas acções.

4.12.2. Acompanhamento da Implementação do Plano de Segurança e Saúde em Obra

A Entidade Executante e o Dono de Obra, directa ou através da Equipa de Coordenação de


Segurança farão o acompanhamento da implementação do PSS em Obra, fazendo cumprir e
promovendo o seu cumprimento aos vários intervenientes em obra.
Para tal, actuará em conformidade com o Plano de Inspecção e Prevenção, procedendo à
verificação da execução dos elementos / operações de construção aí estabelecidos.
Os modelos dos registos decorrentes da execução do Plano de Inspecção e Prevenção, designados
de PIP, são apresentados nos anexos do PSS.

4.12.3. Recepção e Acolhimento de Novos Trabalhadores em Obra

No início da obra, serão efectuadas sessões de recepção e acolhimento de todos os novos


trabalhadores na obra. Nestas sessões será distribuída uma brochura contendo as informações básicas
em matéria de prevenção de riscos profissionais, serão igualmente distribuídos os telefones de
emergência assim como as prescrições de segurança das respectivas categorias.

4.12.4. Relatório de Não Conformidade

Sempre que, Dono da Obra, Entidade Executante ou Equipa de Coordenação de Segurança


considerar(em) que uma não conformidade ou potencial não conformidade apresenta gravidade
significativa (requerendo acções correctivas ou preventivas importantes), ou que embora de menor
gravidade corresponda a uma situação de reincidência, registar-se-á o facto no modelo próprio
existente para o efeito.
.
É da responsabilidade da Entidade Executante:

 Identificar e descrever as não conformidades ou potenciais não conformidades;


 Analisar as causas das não conformidades ou potenciais não conformidades;
 Propor e acordar com o Dono de Obra em articulação com o Coordenador de Segurança
em Obra correcções e as acções correctivas / preventivas a executar;
 Desenvolver dentro do prazo acordado as correcções e acções correctivas / preventivas;
 Verificar a eficácia das acções implementadas;

É da responsabilidade do Dono de Obra:

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 Acordar com a Entidade Executante ou determinar medidas preventivas suplementares;


 Analisar a eficácia das medidas preventivas;
 Decidir sobre as acções correctivas / preventivas a implementar;
 Analisar a eficácia das acções correctivas / preventivas implementadas no caso de não
conformidades de gravidade significativa.

Os Relatórios de Não Conformidade serão arquivados, pela Entidade Executante, em Estaleiro.

4.12.5. Reuniões de Obra

A cooperação entre os intervenientes - Dono da Obra, Entidade Executante, Coordenador de


Segurança e Saúde em Obra e Fiscalização, no que diz respeito aos requisitos de segurança e saúde
estabelecidos, é conseguida, em parte, através da realização de reuniões periódicas, convocadas pelo
Dono da Obra, em que, entre outros, se aborda as questões relativas à segurança e saúde na obra.

Estas reuniões ficarão registadas no livro de obra e/ou acta de reunião.

Poderão igualmente ser realizadas reuniões periódicas, convocadas pelo Coordenador de


Segurança, relacionadas com a temática da segurança e saúde com a participação dos seguintes
elementos:

 Equipa de Coordenação de Segurança em obra;


 Representante do Dono de Obra;
 Representante da Entidade Executante;
 Sempre que necessário, os responsáveis na área de segurança por parte dos
subempreiteiros e trabalhadores independentes;

Estas reuniões têm como objectivo efectuar a avaliação das actividades realizadas no período
anterior e a planificação das actividades a realizar no período seguinte. Nestas reuniões serão
abordados, entre outros, os seguintes pontos:

 Trabalhos realizados e organização dos trabalhos a realizar;


 Alterações ao programa de trabalhos;
 Alterações ao PSS e necessidade de desenvolvimento;
 Análise dos relatórios de acidente / incidente ocorridos, medidas correctivas
implementadas e sua eficácia;
 Registos de formação / informação técnica e de segurança;
 Análise dos relatórios de visitas anteriores;
 Não conformidades e eficácia das acções correctivas;

As actas destas reuniões ficarão arquivadas em estaleiro

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4.13. SISTEMA DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ENTRE OS INTERVENIENES EM


OBRA

4.13.1. Gestão do Plano de Segurança e Saúde

A informação a ser gerida em matéria de prevenção de riscos profissionais está prevista no


presente Plano de Segurança e Saúde (PSS).
É da responsabilidade da Entidade Executante assegurar a gestão do PSS, nomeadamente na
promoção da elaboração dos elementos seus constituintes, respectivo arquivo, guarda e difusão.
O PSS com as respectivas evidências documentais do cumprimento das suas premissas, será
mantido no estaleiro de apoio da Entidade Executante, arrumado de modo organizado durante toda a
fase de construção, à guarda e sob a responsabilidade da Entidade Executante, sendo o seu acesso
permitido somente na sua presença e a elementos por este autorizados. Caso seja necessário utilizar
documentos noutros locais devem ser efectuadas cópias devidamente controladas.
Caso haja lugar à execução de trabalhos durante o prazo de garantia, a Entidade Executante
obriga-se a proceder à sua realização de acordo com o estipulado no presente Plano de Segurança e
Saúde e a planear e implementar as medidas necessárias, bem como a promover a integração dos
elementos nele desenvolvidos, sempre que se justifique.

4.13.2. Prescrições de Segurança aos Trabalhadores

Como forma de assegurar a informação julgada elementar em matéria de prevenção de riscos


profissionais, a Entidade Executante divulgará aos trabalhadores em obra, por categoria profissional,
as prescrições de segurança a cumprir no desempenho das suas funções em obra.
Ao trabalhador caberá a responsabilidade de respeitar as prescrições de segurança da sua
categoria.
A Entidade Executante registará a distribuição das prescrições de segurança por categoria de todos
os trabalhadores da obra. No acto da entrega das prescrições, cada trabalhador deverá assinar a sua
recepção ficando assim obrigado ao seu cumprimento.

4.13.3. Comunicações sobre a Temática Segurança

As comunicações relativas a assuntos de segurança e saúde serão elaboradas em modelo próprio


pela Entidade Executante e afixadas na vitrina existente e arquivadas em Estaleiro.

4.14. PLANO DE REGISTO DE ACIDENTES E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE

4.14.1. Plano de Registo de Acidentes

Toda a ocorrência de um acidente (seja ele leve, grave ou mortal) deverá ser imediatamente
comunicada ao dono da obra, para efeito do respectivo inquérito. Deverá ser preenchida a respectiva
ficha de registo de acidentes de trabalho, num prazo de 24 horas para os acidentes graves e mortais e
de 3 dias para os restantes acidentes.

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Sempre que ocorra um acidente grave ou mortal, deverá ser enviada uma cópia da participação da
ocorrência à Companhia de Seguros do empregador.

Após o acidente será realizado um inquérito e elaborado o respectivo relatório onde se mencione
as causas do acidente e as medidas correctivas a implementar. Em caso de acidente grave ou muito
grave, no prazo de 24 horas, deverá ser ainda o mesmo comunicado ao ACT.

O empreiteiro fica obrigado a informar todos os operários em obra da necessidade deste tipo de
procedimentos.

Será elaborado e mantido um arquivo de obra onde constem as participações dos acidentes e,
sempre que existirem, os respectivos boletins de alta.

No anexo XVI é apresentado um modelo da ficha de registo de acidentes de trabalho

4.14.2. Índices de Sinistralidade

Para avaliar o desempenho do empreendimento, em termos de segurança, será elaborado o Mapa


Estatístico de Acidentes de Trabalho (AT) nos primeiros três dias do mês seguinte a que dizem
respeito.

Para avaliar o desempenho do empreendimento em termos de segurança e saúde durante a sua fase
de realização, registar-se-ão também todos os dados necessários para determinar os principais Índices
de Sinistralidade, nomeadamente, Índice de Incidência, Índice de Frequência, Índice de Gravidade,
Índice de Duração.

Estes resultados serão enviados mensalmente ao Dono de Obra, e incorporados no anexo XVII.

N.º acidentes
Homem –
N.º médio N.º dias Índice de Índice de Índice de Índice de
Data horas
Trabalhadores perdidos Incidência Frequência Gravidade Duração
trabalhadas
mortais N/ mortais

Ano Mês Mês Acu Mês Acu Mês Acu Mês Acu Mês Acu Mês Acu Mês Acu Mês Acu Mês Acu

Formulas para o cálculo dos Índices de Sinistralidade

Índice de frequência

IF= Nº Acidentes x 1000000


N.º homens - Horas Trabalhadas

Índice de Gravidade

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IG= Nº dias perdidos x 1000


Nº de homens – Horas trabalhadas

Índice de Incidência

II= Nº Acidentes x 1000


Nº de trabalhadores

Índice de duração

ID= N.º de dias perdidos


N.º de acidentes

Os resultados obtidos deverão ser objecto de análise, em reuniões da Comissão de Segurança da


Obra, procurando-se determinar as causas dos acidentes ocorridos e, sempre que a situação
recomende, melhorar as técnicas de segurança e de saúde a aplicar, visando evitar ou eliminar
potenciais riscos.

Um quadro de registo de acidentes e índices de sinistralidade deverá ser afixado em local bem
visível do estaleiro, bem como os gráficos dele extraídos mostrando a evolução da sinistralidade no
estaleiro e as instruções e os procedimentos a observar em caso de acidente, para consulta de todos os
trabalhadores.

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ANEXOS

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ANEXO I

Comunicação Prévia

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ANEXO II

Horários de Trabalho

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ANEXO III

Controlo de Subempreiteiros

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ANEXO IV

Plano de Trabalhos

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ANEXO V

Cronograma de Equipamentos

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ANEXO VI

Cronograma de Mão-de-obra

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ANEXO VII

Plano de Estaleiro

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ANEXO VIII

Plano de Sinalização

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ANEXO IX

Fichas Técnicas de Prevenção

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ANEXO XI

Procedimentos de Inspecção e Prevenção

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ANEXO XII

Registos de Inspecção e Prevenção

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ANEXO XIII

Registos de não conformidades

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ANEXO XIV

Plano de Saúde

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ANEXO XV

Actas de Reunião

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ANEXO XVI

Registos de Acidentes de Trabalho

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ANEXO XVII

Análise Estatística

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ANEXO XVIII

Quadro de Distribuição de EPI’s por categorias


Profissionais

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ANEXO IXX

Plano de Emergência

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ANEXO XX

Plano de Formação

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