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Gestão de QSMS

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Data da Revisão: Elaborado por: Aprovado por: Síntese da Revisão:


Geraldo G. Tanure Marco Túlio Pinto
21/01/2020 Emissão inicial
Gerente de QSMS Diretor de Contrato

I. TÍTULO

Operação de Pá Carregadeira

II. OBJETIVO NC
Estabelecer critérios mínimos de segurança nas ações para execução das atividades de
L A
operação de pá carregadeira no Consórcio Minas Mais.
P
III. GLOSSÁRIO
no
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
d a
l a
Identificação do perigo: Processo de reconhecimento de que existe um perigo e definição
de suas características.

r o
Incidente: Evento ou eventos relacionados ao trabalho, em que uma lesão ou doença
t
(independente da gravidade) ou fatalidade que ocorreu ou poderia ter ocorrido.
n
Medidas de Controle: Ações definidas para prevenir, reduzir ou eliminar um perigo e/ou risco
à SST.
co
Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser humano em termos

i a
de lesão ou doença, ou uma combinação destas.
Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou exposição(s) perigosa(s)

ó p
com a gravidade da lesão ou doença que pode ser ocasionada pelo evento ou exposição(s).
Profissional Habilitado: Profissional com formação em curso específico na sua área de

C
atuação e com registro em conselho de classe.
Ordem Unida: Reunião diária de Saúde e Segurança de cada equipe de empregados
coordenada pelo Supervisor/Encarregado que realiza o alinhamento das atividades a serem
realizadas no dia, através de fila em forma de corredor, em metodologia militar, apontando os
riscos e medidas de proteção, permitindo que os empregados possam fazer suas observações
e manifestar suas dúvidas no entendimento da atividade e observando as condições
aparentes de cada empregado integrante da equipe.

IV. REFERÊNCIAS

 C-10 - Política de QSMS;


 C-NS21 - Sistema de Gestão QSMS.
 Portaria MTB Nº 3.214, de 08 de junho de 1978: Aprovam as Normas Regulamentadoras
- NR's;
 CEC – Código de Ética e Conduta da CMM;
 ISO 45001:2018, ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 - Sistemas de Gestão de Qualidade,
Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional;

FAZER O TRABALHO CERTO.


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V. RESPONSABILIDADES

Compete a Gerencia local assegurar a implementação e os recursos deste procedimento na


sede e nas obras.

Compete aos Diretores, Superintendentes, Gerentes, Coordenadores, Supervisores e


Encarregados de frente de serviço, seguir as diretrizes e responsabilizar pela gestão deste
procedimento em seu estabelecimento.
NC
Compete ao Comitê de Ética, por meio da área de Segurança Empresarial, encaminhar casos
específicos à Gestão de Pessoal para que sejam tomadas as devidas providências.
L A
Compete ao operador cumprir as diretrizes constantes nos procedimentos operacionais, locais P
no
e corporativos relativos à operação de equipamentos móveis; portar crachá / passaporte
(quando aplicável) e CNH nas áreas operacionais; operar somente equipamentos autorizados.

VI. FLUXO OPERACIONAL d a


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t r o
Cabe à empresa o poder de dirigir e organizar suas atividades, como também controlar e
disciplinar o trabalho, conforme a finalidade do empreendimento, decorrente do contrato de
trabalho com seus colaboradores.
n
co
A CMM pode aplicar as medidas disciplinares aos colaboradores que não cumprirem com as
obrigações previstas no contrato de trabalho, visando manter a ordem e a disciplina no local

i a
de trabalho. Tais sanções devem ser: justas, razoáveis e proporcionais à irregularidade
cometida pelo colaborador.

ó
VI.1. Requisitos de Saúde
p
C
O médico do trabalho é responsável por elaborar PCMSO - Programas de Controle Médico de
Saúde Ocupacional conforme as diretrizes obrigatórias da legislação.

É proibida a realização da atividade sob o efeito de álcool, substâncias psicoativas ou


medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso central.

VI.2. Requisitos de Segurança

EPC's: Material para isolamento (cones, modulo, cerquite, placas de sinalização, pontalete) a
utilização de cada tipo dependerá da disponibilidade e local.

EPI: óculos de segurança, botina de segurança, capacete c/ jugular, protetor auricular, luva
de segurança. Em caso de adentrar área de vegetação utilizar perneira. Seguir planilha de
EPI x Função PCMAT.

Treinamento: NR-18, Ambientação CMM, Noções de Primeiro Socorros, NR-12.

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Mão de obra envolvida: operador de pá carregadeira, operador de máquina.

VI.3. Requisitos Operacionais

Realizar o Ordem Unida diariamente no início da jornada de trabalho.

Inspecionar a área de trabalho e no entorno do equipamento com foco na verificação da


presença de pessoas, animais, abelhas e marimbondos, antes da execução do serviço

Ter ciência que o manual do equipamento se encontra disponível no setor de manutenção.


NC
Preencher o checklist diário de verificação do equipamento. Ao detectar qualquer condição
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inadequada do equipamento, o operador deverá informar ao superior imediato.
P
deverá ser realizado com cinta compatível ou cambão.
no
Comunicar o superior imediato em caso de atolamento do equipamento. O desatolamento

d a
Na necessidade de remoção do equipamento para a oficina mecânica, deverá ser utilizado
cambão ou carreta prancha
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t r o
É expressamente proibida a condução/operação de equipamentos sob efeito de álcool,
substâncias psicoativas ou medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso central.

n
co
Somente pessoas autorizadas, habilitadas treinadas podem conduzir/operar equipamentos
móveis;

i a
Caso haja alguma irregularidade o equipamento não poderá ser utilizado até que a

ó
devidas providências. p
irregularidade seja resolvida. A chefia imediata deve ser comunicada imediatamente para

C
Os equipamentos deverão ser utilizados conforme manual e orientação do fabricante.

E obrigatório ao operador respeitar a capacidade de carga do equipamento móvel.

O operador / condutor do equipamento deverá utilizar os EPIs ao descer ou transitar nas áreas
conforme procedimento e sinalização das áreas operacionais.

Acionar a buzina duas vezes como sinal de advertência, sempre que for iniciar a operação
(incluindo troca de turno, após abastecimento ou manutenção) e para avisos de presença em
situação de risco.

Na necessidade de realizar manobra em ré, o sinal sonoro deverá estar funcionando, deverá
ser verificado a existência de pessoas na proximidade. Quando necessário utilizar sinaleiro
para auxiliar na manobra.

Durante toda a atividade o operador deverá observar as interferências e proximidade com


matacos, taludes negativos, trincas, rachaduras, redes energizadas, etc, ao identificar
paralisar a operação e informar a chefia imediata para avaliação e correção. Os operadores

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de equipamentos não devem se aproximar da face de bordas, taludes e paredes em ângulos


retos durante operações de descarregamento;

Não serão permitidas atividades sobrepostas;

Em áreas isoladas o operador deverá possuir meios de comunicação (rádio de comunicação)


eficaz.

Quando o equipamento móvel não estiver em uso às partes deste como: lâminas, conchas,
lanças devem ser posicionadas no solo;
NC
Ao transitar atrás de outro equipamento/veículo nas estradas, manter distância mínima de 50
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metros. Em pista escorregadia e período chuvoso a distância deverá ser dobrada.
P
devidamente sinalizados.
no
O estacionamento de equipamentos móveis somente será realizado em locais permitidos

d a
Deve-se verificar as condições do piso da frente de trabalho, observando se há possibilidade
de atolamento, se há presença de trincas que possam ocasionar um tombamento, se há

l a
matacos que possam cortar pneus dos caminhões/ equipamentos, se existe crista negativa ou

que juntos tomem as devidas ações corretivas.


t r o
matacos presos na face do talude e em caso positivo, solicitar a presença do supervisor para

n
co
Manter os faróis acesos durante a movimentação de equipamentos móveis;

O cinto de segurança deve ser utilizado a partir do momento que o operador acionar a ignição
do equipamento.
i a
ó p
É proibido operar / conduzir os equipamentos descalço ou calçado com chinelos, sandálias ou
similares. Independente da circunstância a botina é EPI obrigatório.
C
É proibido realizar patinagem intencional, arrancadas e freadas bruscas.

VI.4. Estacionamento

É proibido estacionar com equipamento próprio ou a serviço da CMM:


 Sob redes elétricas;
 Distância inferior a 10 metros de painéis elétricos e de torres de alta tensão;
 Estacionar sob correias transportadoras;
 Perto de bordas de taludes e crista de bancos;
 Na área delimitada para manobra de carga e descarga;
 Nas curvas no raio menor que 50 metros;
 Parar ou estacionar bloqueando acesso a equipamentos de combate a incêndio e/ou
dispositivos de emergência;
 Estacionar nas Faixas de Pedestres;
 Em áreas sujeitas a inundações e deslizamentos;
 Nas vias de acesso dos equipamentos móveis.

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VI.5. Atividade próximo a rede elétrica

Para trabalhos próximos a rede elétrica, deve-se estar atento as seguintes situações:

Voltagem (kV) Distância (m)


Baixa Tensão (até 1 Kv) 2,5 mts
Alta Tensão (a partir 38 Kv) 5 mts

NC
VI.6. Operação de Equipamento em Situações de Descargas Atmosféricas
Para operação de equipamentos em situações com descarga atmosféricas deverá: L A
P
no
 Durante atividade em área aberta, o operador/condutor não deverá sair do veículo/equipamento.
 Quando o operador/condutor que não estiverem conduzindo veículo/equipamento deverá estar em
local protegido (estruturas de alvenarias, rodoviárias, escritório, containers, ônibus, etc...).

VI.7. Reboque / Arraste e Desatolamento de equipamentos


d a
l a
Sinalize e isole a área de atividade.

t r o
n
Para a execução desta atividade, o trânsito em ambos os lados da via deverá ser paralisado

co
momentaneamente de modo a não oferecer riscos a terceiros.

O operador deve avaliar preliminarmente as condições do equipamento atolado, pois o mesmo

i a
poderá estar em condições inseguras, como risco de tombamento, cargas com amarração

ó p
deficiente e ou soltas, podendo cair na pista no momento do desatolamento, devendo ser
avaliado caso a caso, a melhor maneira para a remoção do veículo/ equipamento;

C
Cuidado com o risco de batida contra no momento em que a máquina está passando
lateralmente com o equipamento atolado.

Verifique todas as interferências antes de iniciar o desatolamento, como cabos elétricos


aéreos, árvores, entre outros, de modo a eliminar os riscos de contato das cargas
transportadas nos equipamentos desatolados com as interferências identificadas.

Se for identificado danos à cinta, manilhas, pinos / material utilizado para o reboque, as
atividades não poderão ser realizadas até a substituição do material danificado.

O operador devera sempre verificar se o equipamento tem capacidade de realizar o


reboque/arraste e/ou desatolamento de equipamentos e veículos de grande porte levando em
consideração o peso do veículo e peso da carga transportada PBT – (Peso Bruto Total).

Para instalar a cinta, siga os seguistes passos:

Aguarde o posicionamento do equipamento;

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Os colaboradores só poderão se aproximar do equipamento após o mesmo posicionar os


implementos do equipamento no solo.

Cuidado com as mãos, e pontos de prensamento, utilize luvas de vaqueta ou mista.

Se afaste do local. Após a instalação da cinta e manilhas, o operador só poderá levantar os


implementos e iniciar o reboque, mediante comunicação dos colaboradores em solo e o
operador deverá ter contato visual dos mesmos.
NC
Após os sinaleiros/ liderança identificarem que a área está sem a presença de pessoas/
obstáculos, os mesmos poderão liberar o início da atividade, mantendo-se afastados das
L A
atividades.
P
equipamentos/veículos rebocados.
no
Expressamente proibido ter pessoas ou veículos de qualquer espécie se deslocando atrás dos

d a
O pisca alerta de todos os equipamentos envolvidos deverão estar ligados;

l a
O operador deverá ter total controle do seu equipamento sem dar trancos no momento do
reboque.

t r o
n
Após o desatolamento, o operador deverá parar em local nivelado, posicionar os implementos

co
no solo, para a remoção dos acessórios utilizados (cintas, manilhas etc...).

VI.8. ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

i a
ó p
Em caso de ocorrência de acidentes envolvendo máquinas, equipamentos e empregados, a
atividade deverá ser paralisada imediatamente, o local deverá ser sinalizado e a vítima deverá

C
ser atendida por profissional qualificado da Atrium que se encontra na faixa 4.

Comunicar a ocorrência ao superior imediato e ao setor de QSMS CMM.

Em caso de derramamento de óleo, diesel ou graxa, o vazamento deverá ser contido através
de bacia de contenção e kit de emergência ambiental e o operador / condutor deverá solicitar
a presença do responsável do QSMS CMM.

VII. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE (PASSO A PASSO)

VII.1. Análise de Riscos de Meio Ambiente

O levantamento dos riscos, oportunidades e medidas de controle relacionados à essa


atividade, podem ser consultados na Planilha de Riscos e Oportunidades de Meio Ambiente,
disponível na intranet e na Análise de Riscos de Meio Ambiente – C-RO17245-01.
Para atendimento às especificações do cliente, a obra poderá adotar metodologia de avaliação
do cliente em substituição ao C-PO17245.

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VII.2. Análise de Riscos de Saúde e Segurança

O levantamento dos riscos, oportunidades e medidas de controle relacionados à essa


atividade, podem ser consultados na Planilha de Riscos e Oportunidades de Saúde e
Segurança, disponível na intranet e na Análise de Riscos de Saúde e Segurança – C-
RO17245-02.
Para atendimento às especificações do cliente, a obra poderá adotar metodologia de avaliação
do cliente em substituição ao C-PO17245. .
NC
VIII. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO

L A
Os aspectos referentes ao controle interno tratados neste procedimento são objetos de
P
auditorias quanto à sua efetiva aplicação e eficácia, mediante inspeções periódicas e o Plano
Anual de Auditoria.
no
IX. CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO

Não se aplica a este procedimento. d a


l a
X. INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

t r o
n
C-RO17245-01 - Análise de Riscos de Meio Ambiente.

co
C-RO17245-02 - Análise de Riscos de Saúde e Segurança.
C-RO17245-03 - Verificação de Pá Carregadeira.

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