Você está na página 1de 112

Aprovado em 13. 02.

2007
Terminal de Conteineres
Criação do POP
Os procedimentos Operacionais foram criados por um
grupo de estudo coordenado pelo:
 Ministério do Trabalho com participação;
 Sindicatos dos TPAs
 SOPESP
 SINDAMAR
 Representantes dos Operadores Portuários,
 OGMO
 CODESP
 CPATP
1. Objetivo

Prevenir riscos à segurança dos


trabalhadores

ATUAR PARA NEUTRALIZAR A PRINCIPAL


CAUSA DOS ACIDENTES COM TPAs

Quais ????????
OPERAÇÃO IRREGULAR :
1. Falta de procedimento padrão
2. Falta de supervisão efetiva
3. Falta de treinamento

RESPONSÁVEL POR
80% DOS ACIDENTES
2. Aplicabilidade

Aplica-se as operações de
movimentação de contêineres,
realizada por operador portuário
3. Terminologias, Abreviações
e Definições
 Aparelho de Içar

Todo aparelho de carga, fixo ou móvel,


utilizado em terra ou a bordo do navio
para suspender, levantar ou arriar as
cargas ou deslocá-las de um lugar para
outro, em posição suspensa ou
levantada.
•Guindastes de terra
•Stackers
•Portainers
•Guinchos de bordo
Portainers
Transtainers
APR
Análise Preliminar de Riscos é uma técnica
de análise qualitativa utilizada para
identificação prévia de riscos em
operações consideradas fora de padrão,
com o objetivo de estabelecer os critérios
para o desenvolvimento desta operação,
preservando a integridade física de todos
os envolvidos.
 DQSMS
Ferramenta de gestão (Diálogo de Qualidade,
Segurança, Meio Ambiente e Saúde) que tem
por objetivo a orientação
diária sobre os riscos
envolvidos nas diversas
tarefas de operação.
 Equipamentos

Serão considerados todos os veículos,


máquinas e acessórios
disponibilizados e utilizados para o
desenvolvimento das operações.
•Carretas

•Castanhas
•Hastes
•Extensores
•Varões
•Chaves
•Esticadores
Equipamento de Proteção Individual
Básicos
Específicos
•protetor auricular
•cinto de segurança
•bota de PVC
Bota de Segurança
•luva refletiva
Luvas

Capacete com carneira e jugular

Uniforme com faixa refletiva


Equipamento de Proteção Coletiva

 Gaiola

Acessório do aparelho de içar, utilizado no


transporte de trabalhadores de um local a outro na
embarcação, especialmente construído para esta
finalidade,dotado de
guarda-corpo e de dispositivo
para acoplamento de cinto de
segurança.
Trabalhadores fazendo uso de
cinto de segurança na gaiola para
realização de trabalho em altura
Trabalhadores fixados com
cinto de segurança na gaiola
As SINALIZAÇÕES
devem ser
respeitadas a risca

São métodos
muito importantes
para alertar sobre
riscos nos locais
de trabalho
 Movimentação de Carga

Movimentação (efetuada por aparelho de


içar) do contêiner, tampas de porões,
caixas de acessórios, equipamentos,
ou qualquer outro material necessário
para a realização da operação.
 Operação Simultânea

Será considerada aquela que não pode


ser realizada concomitantemente, no
mesmo espaço físico e/ou raio de ação,
devido aos riscos de acidente que
oferece aos trabalhadores.
Operação Fora de Padrão
Será considerada aquela em que a
movimentação do contêiner não pode ser
realizada com uso de quadro
posicionador acoplado diretamente,
devido o contêiner ser fora de padrão,
estar avariado ou em qualquer condição
que, tecnicamente, impeça a utilização do
quadro.
 Pessoa Autorizada
Toda pessoa habilitada ou capacitada, com
anuência formal do Operador Portuário, para
realizar uma ou mais tarefas específicas
 Pessoa Capacitada

Toda pessoa qualificada para executar uma


atividade, com conhecimentos técnicos e/ou
práticos e experiência necessários.
 Pessoa Habilitada

Toda pessoa qualificada para executar uma


atividade, comprovadamente através de
conclusão de curso específico
(ministrado por entidade/empresa
legalmente estabelecida e reconhecida
para tal finalidade), e que possua
conhecimentos técnicos e experiência
necessários
 Pessoa Responsável

Toda pessoa designada pelo Operador


Portuário para assegurar a execução de
uma ou várias funções específicas e que
tenha conhecimento e experiência
suficientes, bem como a autoridade
exigida para desempenhar,
convenientemente, esta ou estas funções.
4.Procedimento de Execução –
Definição de Responsabilidades
4.1 Regras Gerais
4.1.1 ACESSO

A cada início de turno, para que seja liberado o acesso


aos locais de trabalho, os trabalhadores deverão se
identificar na portaria da Autoridade Portuária e/ou
Operador Portuário, através do Cartão de
Identificação.

A liberação estará condicionada à identificação pelo


Sistema Eletrônico de Controle de Acesso,
observados os critérios estabelecidos pela Autoridade
Portuária.
Foto de acesso do TPA ao
Terminal
4.1.2 EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
Serão fornecidos os equipamentos de
proteção individual, de uso obrigatório e
necessários para a execução das operações.

As medidas de proteção coletiva terão prioridade sobre as


individuais e serão fornecidas pelo Operador Portuário,
respeitadas as características do local e da operação a ser
realizada.
4.1.3 SEGURANÇA E SAÚDE

 Serão utilizados como referência os


preceitos de segurança e saúde contidos na
Lei 8630/93, na Norma Regulamentadora de
n.º 29 – NR 29, Portaria nº 53/97 do MTE e
alterações posteriores, nas normas do
CONTRAN, nas normas da Autoridade
Portuária, Convenções ou Acordos Coletivos
de Trabalho e, ainda, regras e procedimentos
dos Operadores Portuários, destacando-se:
SEGURANÇA E SAÚDE
 Durante a operação, quando no desenvolvimento de suas atividades,
o trabalhador não poderá: alimentar-se, ingerir bebida alcoólica, fazer
uso particular de aparelho celular e usar adornos - relógio, pulseira,
corrente, anel, etc - quando em trabalho com equipamento rotativo;
SEGURANÇA E SAÚDE
 Durante a operação não será permitido o uso
de cigarro, isqueiro ou qualquer objeto que
produza faísca ou fogo, com exceção nas
áreas liberadas para tal fim;
SEGURANÇA E SAÚDE
 As áreas de trabalho e acesso deverão estar desobstruídas e
sinalizadas, quanto aos riscos, EPI’s e EPC’s necessários, não
sendo permitidas improvisações, tais como pular vãos livres,
subir ou descer de contêineres pela sua própria estrutura, utilizar
acesso lado terra, etc;
 Durante a movimentação de carga suspensa, todos os
trabalhadores envolvidos (terra e bordo) na operação deverão
permanecer fora do raio de movimentação do aparelho de içar,
caso contrário, deverá ser paralisada, imediatamente, a
operação sob risco, até que seja sanada a irregularidade;
 A organização das atividades e a seqüência operacional
estabelecida deverão garantir que não ocorra operação
simultânea que ofereça riscos aos trabalhadores;
Atenção as sinalizações e
proteções
SEGURANÇA E SAÚDE
 Durante a operação,
todos os trabalhadores envolvido
(terra e bordo) deverão
utilizar corretamente os
EPI’s, necessários e
definidos para cada atividade,
seguindo as instruções
de segurança transmitidas
pelos responsáveis;
SEGURANÇA E SAÚDE
Os trabalhadores deverão comunicar, imediatamente,
aos responsáveis, qualquer irregularidade que
verificarem na operação ou anormalidade
relacionada à sua saúde (tonturas, dores na região
do abdômen, câimbras, etc.),que possa colocar em
risco a sua integridade ou a
dos demais trabalhadores
envolvidos;
 Para prevenir acidentes do tipo prensamento e/ou
impacto sofrido, quando necessário, para ajuste de
posicionamento e/ou estabilização do contêiner, deverá
ser utilizada a “corda guia” (fornecida pelo Operador
Portuário) como acessório para auxiliar na operação.
4.1.4 Treinamentos
Os treinamentos dos Procedimentos
Operacionais seguiram os padrões e
critérios estabelecidos no próprio
procedimento. (Anexo II)
4.2 Operador Portuário

4.2.1Atribuições Gerais
• Supervisionar/fiscalizar a operação de
movimentação de contêineres;

• Definir os recursos humanos e materiais


necessários para executar a operação;

• Estabelecer a logística da operação,


definindo o fluxo de movimentação
(pessoas, máquinas e equipamentos) e
delimitando áreas (operação/circulação);
• Solicitar a mão de obra avulsa necessária,
através de requisição que contemple a
programação preestabelecida, de acordo
com os recursos que serão utilizados e
número de porões que irão operar,
respeitando-se os critérios definidos em
Convenções ou Acordos Coletivos de
Trabalho de cada categoria;

• Orientar os trabalhadores, sucintamente,


quanto as Boas Práticas nas operações
com contêineres, Padrões de Segurança do
Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio
Ambiente adotadas pela empresa;
•Eliminar/neutralizarirregularidades na operação que ofereçam
riscos à integridade física e/ou saúde dos trabalhadores.

• Durante intempéries ou outras condições


desfavoráveis que exponham os trabalhadores a
risco, realizar análise, registrar e decidir pela
continuidade ou não da operação;

• No caso de paralisação da operação, providenciar


um local de aguardo, seguro e protegido das
intempéries, para os trabalhadores;

• Efetuar a Análise Preliminar de Riscos – APR (Anexo


III) para operação fora de padrão, a qual só poderá
ser realizada com o acompanhamento de pessoa
responsável;
4.2 Operador Portuário

4.2.1.1 Equipamentos
• Providenciar e disponibilizar os equipamentos (próprios ou de
terceiros) necessários, certificando-se de que oferecem boas
condições de uso e segurança;
• No caso dos acessórios , observar que estejam de acordo com as
escecificações (Anexo IV)
• Realizar e registrar, através de pessoa autorizada, verificação
(check list) de itens de segurança, antes do início das operações;
• Quando se tratar de equipamentos de bordo, certificar-se de que
as empresas armadoras e seus representantes no país, estejam
promovendo a vistoria periódica dos mesmos, solicitando que
sejam apresentados os Certificados, atestando o bom estado de
conservação e funcionamento;
Equipamentos
 Quando se tratar de operação fora de padrão, providenciar
equipamentos devidamente aprovados e certificados, garantindo a
segurança da operação e de todos os trabalhadores envolvidos;

 De acordo com a operação e necessidade, poderão ser utilizados


recursos como: cabos de aço, quadro com correntes, quadro com
cabos de aço e acessórios, desde que seja efetuada e aplicada a
APR correspondente.
 Interromper a operação com aparelho de içar quando da
ocorrência de ventos com velocidade superior a 42 km/h, salvo se
nas instruções técnicas do equipamento existir procedimentos de
operação assistida e segura com velocidades de vento superiores
à definida;

 Sob nenhuma condição, permitir a operação com aparelhos de


içar, quando da ocorrência de ventos com velocidade superior a
72 km/h.
4.2 Operador Portuário

4.2.2 Atribuições Específicas


4.2.1 Supervisão Geral

Pessoa responsável para organizar e


supervisionar toda a operação à bordo e/ou ao
costado do navio, com as seguintes
atribuições: Coordenar todas as atividades de
movimentação dos contêineres, conforme
programação preestabelecida;
Repassar aos trabalhadores, com função de
Supervisão e operação de equipamentos, as
instruções de operação;
Identificar e verificar as condições de operação e
segurança dos equipamentos que serão
utilizados;
Profissionais do Terminal
4.2 Operador Portuário

4.2.2 Atribuições Específicas


4.2.2.2 Supervisão Específica
Pessoa autorizada para supervisionar o desenvolvimento
das atividades no âmbito de sua competência, com as
seguintes atribuições:

• Receber da Supervisão Geral as instruções de operação;

• Organizar, de acordo com as instruções recebidas, as


atividades a serem desenvolvidas;

• Durante toda a operação de movimentação de


contêineres, coordenar as atividades, não permitindo a
realização de operação simultânea;
Profissional do Terminal
passando instruções ao TPA que
estará no comando
Comunicação Diálogo de
Segurança entre os envolvidos na
Operação
• Orientar os trabalhadores quanto ao local e procedimentos
adequados de operação;
• Orientar os trabalhadores sobre os riscos existentes na operação,
utilizando, para isto, o Diálogo de Qualidade, Segurança, Meio
Ambiente e Saúde – DQSMS, destacando que:

 os trabalhadores não permaneçam em áreas consideradas de


risco no navio, tais como as imediações dos locais onde estão
instalados os equipamentos utilizados para atracação (ancoras,
carretéis, freios, etc.) e próximo às bocas de cela de porões
abertos, onde ainda não tenha sido instalado o guarda-corpo;

 os trabalhadores não permaneçam nas imediações da área de


escape (na saída do porão) ou no raio de ação de contêineres e
de tampas de porão durante as suas movimentações;

 os trabalhadores façam uso correto dos equipamentos de


proteção e sigam os procedimentos de segurança
estabelecidos.
• Verificar se os equipamentos e as cargas a serem
movimentadas não apresentam qualquer irregularidade;

• Manter sob sua guarda, para disponibilização imediata e


quando necessário, sistema de comunicação bilateral
entre o sinaleiro e o operador do aparelho de içar;

• Quando necessário, realizar ou solicitar a troca de


acessórios durante a operação;

• Verificar se os acessos e locais de trabalho estão limpos e


desobstruídos e se as aberturas estão devidamente
protegidas, de maneira a evitar a queda de pessoas ou
objetos;

•Zelarpara que os trabalhadores utilizem corretamente os


equipamentos de proteção e executem as operações conforme
programação e procedimentos preestabelecidos

•Resolver ou encaminhar aos responsáveis a irregularidades;

•Informar à Supervisão Geral as irregularidades encontradas.


Operador Portuário

Supervisão Geral Supervisão Específica

Responsável Autorizado
4.2 Operador Portuário

4.2.2 Atribuições Específicas


4.2.2.3 Operação em Aparelhos de Içar
Pessoa habilitada para efetuar a movimentação de
cargas, sempre que necessário, tendo como
atribuições:
• Verificar as condições operacionais e de segurança do
aparelho de içar;
• Cumprir as orientações de operação e segurança,
fornecidas pela Supervisão Geral;
Aparelhos de Içar a bordo
dos navios
Aparelhos de Içar no Costado,
Stackers, Transteiner, MHC,RTG
• Observar se o posicionamento do aparelho de içar, em
relação ao ponto de parada dos caminhões, permite o
içamento/arriamento da carga sem que os
trabalhadores permaneçam sob a mesma durante a sua
movimentação;
• Identificar o sinaleiro e, ao receber a orientação para
movimentação, içar o contêiner e transportá-lo até o
local de destino;
• Nunca permitir a presença de pessoas estranhas ao
serviço no interior da cabine de operação do aparelho;
• Informar à Supervisão Geral qualquer irregularidade
que verificar no aparelho de içar ou na operação.
Visão do Operador do Alto do
Equipamento
4.2.2 Atribuições Específicas
4.2.2.4 Sinalização
Pessoa capacitada para orientar, quando necessário, o
operador do aparelho de içar na movimentação aérea de
cargas, tendo como atribuições:
• Cumprir as orientações de operação e segurança,
fornecidas pela Supervisão Específica;
• Posicionar-se em local de fácil visualização do operador
do aparelho de içar e onde possa acompanhar a
preparação do contêiner para movimentação;
• Concluída a preparação, certificar-se de que os
trabalhadores estejam fora do raio de operação do
aparelho de içar e orientar o operador, determinando qual
o curso que deverá ser dado à carga até a chegada no
destino final;

• Quando necessário, fazer uso de sistema de comunicação


bilateral, disponibilizado pela Supervisão Específica;

• Utilizar os EPI’s fornecidos e fazer uso de colete e luvas


com aplicações de material refletivo, que o diferencie das
demais pessoas envolvidas na operação, facilitando a sua
identificação por parte do operador do aparelho de içar;

• Informar à Supervisão Específica qualquer irregularidade


que verificar na operação.
4.2.2 Atribuições Específicas
4.2.2.5 Peação e Despeação
Pessoa capacitada para efetuar o travamento,
destravamento, peação e/ou despeação dos contêineres,
utilizando equipamentos/acessórios complementares, tais
como esticadores, varões, chaves, cabos de aço,
castanhas, hastes, prolongadores, calços e outros, tendo
como atribuições:
Acessórios utilizados
Fixação - varão/esticador
Peação e Despeação

• Receber e seguir corretamente as orientações da


Supervisão Específica e/ou Oficial da embarcação em
serviço, quanto aos pontos de operação, procedimentos
de peação e procedimentos de segurança;
• Posicionar os acessórios necessários para a peação de
forma a atender o planejamento operacional e a seqüência
de operação determinada pela Supervisão Específica, de
maneira que não provoque a obstrução de acessos ou
locais de trabalho;

•Aguardar o arriamento do contêiner no convés ou porão do


navio, posicionando-se fora do raio de operação do aparelho
de içar, de maneira que não permaneça sob carga suspensa;
•Iniciar
a peação dos contêineres liberados pela Supervisão
Específica e, durante o desenvolvimento das atividades,
comunicar à mesma qualquer condição de risco que
observar e aguardar instruções para dar continuidade;
POSICIONAR OS ACESSÓRIOS DE MANEIRA SEGURA
Peação e Despeação
Trabalhos a bordo - Embarque

• Fixar os varões de peação nos locais indicados nos contêineres,


evitando que outros trabalhadores ou tripulantes estejam no raio
de movimentação dos varões e possam ser atingidos no caso de
queda e/ou movimentação dos mesmos;
• Após fixação dos varões, ajustar o esticador com a chave adequada,
dando o torque necessário para o travamento;
• Caso necessário, nas extremidades dos navios (asas), fixar os
varões fazendo uso de cinto de segurança, prevenindo riscos de
acidente por queda;

Quando da utilização de “castanhas manuais”


Utilizar o equipamento adequado definido pelo Operador Portuário
para transporte de trabalhadores e acessórios até a pilha de contêineres ou,
quando necessário, porões dos navios;
Conforme orientação da Supervisão específica e de acordo com os
procedimentos de segurança, fixar as castanhas nos dispositivos de canto;
Peação e Despeação
Trabalhos a bordo - Embarque
Peação e Despeação

• Receber e seguir corretamente as orientações da Supervisão


Específica, quanto aos pontos de operação, procedimentos de
instalação das castanhas e procedimentos de segurança;

• Verificar se o local escolhido para posicionamento das caixas de


acondicionamento das castanhas é o ideal, obedecendo ao
Planejamento Operacional recebido da Supervisão Específica,
solicitando alterações quando necessário;
Peação e Despeação
Trabalhos em terra - Embarque

• Posicionar-se nos pontos indicados pela Supervisão


Específica, conforme fluxo de movimentação de carretas
no costado;
• Indicar para o motorista o posicionamento correto da
carreta, de maneira a permitir o içamento do contêiner
pelo aparelho de içar;
• Quando as castanhas não puderem ser instaladas com o
contêiner arriado sobre a carreta, aguardar o içamento
parcial do mesmo pelo operador do Aparelho de Içar e,
após a saída da carreta, instalar as castanhas;
Após a parada total da carreta, instalar as castanhas
nos dispositivos de canto e afastar-se para o local
determinado pela Supervisão Específica, de modo
que libere a movimentação do contêiner sem
permanecer no raio de operação do aparelho de içar;
Peação e Despeação
Trabalhos em terra - Embarque
• Informar à Supervisão Específica qualquer irregularidade
que verificar na operação ou condição de risco de
acidente e aguardar instruções para dar continuidade;
• Comunicar à Supervisão Específica a conclusão da
seqüência operacional executada e aguardar novas
instruções.
Peação e Despeação

• Receber e seguir corretamente as orientações da Supervisão


Específica e/ou Oficial da embarcação em serviço, quanto aos
pontos de operação, procedimentos de despeação e
procedimentos de segurança;
•Iniciar a despeação dos contêineres liberados pela Supervisão
Específica e de acordo com o Planejamento Operacional e
seqüência de operação estabelecida;
Peação e Despeação
Trabalhos a bordo - Desembarque

• Afrouxar os esticadores com a utilização de chave


adequada;
• Retirar os varões de peação dos contêineres, evitando que
outros trabalhadores ou tripulantes estejam no raio de
movimentação dos varões e possam ser atingidos no caso
de queda e/ou movimentação dos mesmos;
•Destravaras castanhas com a utilização de haste adequada,
conforme anexo III, obedecendo a seguinte ordem:
•até a 4a altura o destravamento da castanha deve ser
realizado do convés
•da 5a altura em diante o destravamento deve ser realizado
pelo topo da pilha.
Peação e Despeação
Trabalhos a bordo - Desembarque
• Quando necessário, utilizar a Gaiola ou equipamento adequado
definido pelo Operador Portuário para transporte de trabalhadores
e acessórios até o topo da pilha de contêineres;

• Conforme orientação da Supervisão específica e de acordo com


os procedimentos de segurança, efetuar o destravamento das
castanhas, fazendo uso dos equipamentos de proteção (coletivo e
individual) disponibilizados pelo Operador Portuário;
Peação e Despeação
Trabalhos a bordo - Desembarque

• Caso necessário, nas extremidades dos navios (asas), retirar os


varões fazendo uso do cinto de segurança, prevenindo riscos de
acidentes por queda;

• Acondicionar os acessórios retirados durante a despeação nos


locais destinados a este fim na embarcação, de forma a evitar a
obstrução de acessos ou locais de trabalho e prevenir riscos de
acidentes;(conforme os acordos coletivos)
•Informar à Supervisão Específica qualquer
irregularidade que verificar na operação ou
condição de risco de acidente e aguardar
instruções para dar continuidade;

Comunicar à Supervisão Específica


a conclusão da seqüência operacional
executada e aguardar novas instruções.
Peação e Despeação

• Receber e seguir corretamente as orientações da


Supervisão Específica, quanto aos pontos de operação,
procedimentos de retirada das castanhas e procedimentos
de segurança;
• Verificar se o local escolhido para posicionamento das
caixas de acondicionamento das castanhas é o ideal,
obedecendo ao Planejamento Operacional recebido da
Supervisão Específica, solicitando alterações quando
necessário;

•Posicionar-senos pontos indicados pela Supervisão Específica,


conforme fluxo de movimentação de carretas no costado e
raio de operação do aparelho de içar;

•Indicar
para o motorista o posicionamento correto da carreta,
de maneira a permitir o arriamento do contêiner pelo aparelho de içar;
Peação e Despeação
Trabalhos em terra - Desembarque
• Após a parada total da carreta, aguardar o arriamento e
estabilização do contêiner, retirar as castanhas dos
dispositivos de canto e afastar-se para o local
determinado pela Supervisão Específica, de modo a liberar
a movimentação da carreta;
 Quando as castanhas não puderem ser retiradas com o
contêiner arriado sobre a carreta, aguardar o arriamento
parcial do mesmo pelo operador do Aparelho de Içar e,
após a estabilização do contêiner, retirar as castanhas.

• Acondicionar as castanhas nas caixas, de forma a evitar


que obstruam acessos ou locais de trabalho, prevenindo
riscos de acidentes;
• Informar à Supervisão Específica qualquer irregularidade
que verificar na operação ou condição de risco de acidente
e aguardar instruções para dar continuidade;
• Comunicar à Supervisão Específica a conclusão da
seqüência operacional executada e aguardar novas
instruções.
4.2.2 Atribuições Específicas
4.2.6 Vigilância
Pessoa capacitada para efetuar, conforme o caso e
instruções do comando do navio, a vigilância na
embarcação, tendo como atribuições:
• Controlar e fiscalizar a entrada e saída de pessoas,
inclusive de tripulantes, não permitindo a entrada de
estranhos, salvo quando credenciados por autoridades
competentes, ou em serviço na embarcação;

•Verificar se a escada de portaló está


devidamente posicionada e com
a rede de proteção corretamente instalada,
solicitando ao comando do navio,
em caso de irregularidade, a imediata correção.
4.2.2Atribuições Específicas
4.2.2.7 Conferência
Pessoa capacitada para efetuar a conferência de
movimentação de cargas, conforme instruções de operação
recebidas da Supervisão Geral, tendo como atribuições:

• Coordenar, conferir, controlar e registrar os documentos


referentes à movimentação da carga;

•Informarao comando do navio, quando


necessário e antes de iniciadas as operações,
qual a quantidade de ternos que irá trabalhar,
bem como quais os pontos/locais, de
operação;
•Informarà Supervisão Geral quanto ao andamento
das operações, irregularidades que observar nas
cargas (como avarias e excesso de peso)
e nos procedimentos de segurança.
4.2.2 Atribuições Específicas
4.2.2.8 Operação com Carretas
Pessoa habilitada para operar carretas de transporte de
contêineres, tendo como atribuições:
• Conforme orientação da Supervisão Específica e de acordo com o
fluxo preestabelecido, posicionar a carreta no ponto/local definido
para carga ou descarga, observando o limite de velocidade do
local e a não movimentação do veículo sob carga suspensa;

 Quando em operação de descarga para o piso do costado,


aguardar o içamento do contêiner pelo aparelho de içar e, após
receber orientação, posicionar a carreta.
•Aguardar, em local fora do raio de operação do aparelho de
içar, que o contêiner seja içado ou arriado, totalmente, e,
somente após a liberação, movimentar a carreta de acordo
com o fluxo estabelecido;
Conclusões Gerais

1.) Importância dos Procedimentos


Operacionais na Prevenção dos
Acidentes
2.) Riscos de acidentes
3.) Segurança na operação
1.) IMPORTÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS NA PREVENÇÃO DOS
ACIDENTES

 ORGANIZAR COMO PRINCIPAL E EFICAZ MEDIDA


DE PREVENÇÃO
 PADRONIZAR PARA FACILITAR O APRENDIZADO E
A EXECUÇÃO DAS OPERAÇÕES
 ATUAR PARA NEUTRALIZAR A PRINCIPAL CAUSA
DOS ACIDENTES
2.) RISCOS DE ACIDENTES
 FICAR SOB CARGA SUSPENSA,
 OBSTRUÇÃO DE ÁREAS DE TRABALHO E ACESSO,
 REALIZAR OPERAÇÕES SIMULTÂNEAS,
 ACESSO À CARGA EM MOVIMENTO,
 PERMANÊNCIA EM ÁREA DE RISCO,
 POSIÇÃO INADEQUADA PARA REALIZAR O TRABALHO,
 IMPROVISAÇÕES NO TRABALHO OU LOCAIS DE ACESSO,
 FALTA DE PROTEÇÃO COLETIVA E/OU INDIVIDUAL,
 IDENTIFICAR OU APONTAR IRREGULARIDADES,
 DISCUTIR E IMPLEMENTAR AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO
DIEGO HIPÓLITO e o papagaio de
pirata
VOA CONDOR
Campo minado
Equilibrista do Circo Orlando Orfei
Dançarino de FUNK, vem nenê, vem nenê.................prender o dedinho gostosinho
HOMEM ARANHA
“Surfista de conteiner”
3. SEGURANÇA NAS
OPERAÇÕES (10 boas práticas)
1. NÃO FICAR SOB CARGA SUSPENSA
2. NÃO OBSTRUIR ÁREAS E ACESSOS
3. NÃO REALIZAR OPERAÇÕES SIMULTÂNEAS
4. NÃO ACESSAR À CARGA EM MOVIMENTO
5. NÃO PERMANECER EM ÁREA DE RISCO
6. POSICIONAR-SE ADEQUADA PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO
7. NÃO REALIZAR IMPROVISAÇÕES
8. NÃO PERMITIR FALTA DE PROTEÇÃO
9. PREVENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
10. UTILIZAR ACESSÓRIOS EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Asa com guarda-corpo
Posicionamento correto
Nota Técnica Quadro
Posicionador
Definições
Quadro posicionador é o dispositivo utilizado
para içamento de contêineres, com formato
que possibilite exercer, sobre os mesmos,
somente cargas verticais e dotado de
sistema de travamento nos quatro cantos,
com cabos devidamente acoplados,
manilhas, olhais, locks, dispositivo visual de
travamento e demais componentes.
QUADRO POSICIONADOR
Quanto à identificação e documentação
 Todo quadro posicionador deve ter afixado
em seu corpo, em local de fácil acesso e
bem visível, as seguintes informações:
 Placa de identificação indelével com, no
mínimo, o código ou o número de
identificação do equipamento
 Peso próprio do equipamento
 Capacidade máxima de carga de trabalho
5. Modelo Padrão
5.1. Estrutura

 Formato com recuo


 Sistema de travamento nos quatro cantos
 Dispositivo visual nas laterais
 Dispositivo de segurança de travamento
 Apoio/descanso para os cabos
 Dispositivo de acoplamento para cabos
 Cabos dotados de sapatilhas
Acidentes que infelizmente ainda
ocorrem, mas nós podemos evitar
Atropelamento por carreta
Esmagamento
As regras básicas a serem
propostas são

Nosso conhecimento e nosso


comportamento são as principais
ferramentas para a nossa segurança
Quem responde por uma atividade deve
responder também pelos riscos
decorrentes dessa atividade.
A preservação de pessoas tem
prioridade sobre a preservação de bens.
Seja sempre um bom exemplo !
Amanhã tem mais...........!!!!!!!!

Seja sempre um bom exemplo !


Faça Segurança no dia a dia !

Você também pode gostar