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PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MÓVEIS PESADOS

HISTÓRICO DE REVISÕES
REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Emissão Marcos A. A. dos Reis Samuel Lucas Batista Silva Hugo M. Queiroz de Almeida
00 04/06/2022 SESMT – Acari Gerente Admistrativo Responsavel Legal
Inicial
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OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS PESADOS Revisão: Data:

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Sumário
1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 2
2. ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO ............................................................................................ 2
3. TERMOS E DEFINIÇÕES ..................................................................................................... 2
4. PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES: .................................................................................... 4
4.1 GERENTES/COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ...................................................................... 4
4.2 OPERADOR........................................................................................................................ 4
4.3 COORDENADORES, SUPERVISORES E LIDERANÇA IMEDIATA ............................................ 5
4.4 SUPERVISORES/COORDENADORES DE MANUTENÇÃO ..................................................... 5
4.5 SEGURANÇA DO TRABALHO.............................................................................................. 5
5. FLUXOGRAMA OU INFOGRÁFICO ..................................................................................... 6
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ...................................................................................... 6
6.1 ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR ........................................................................................... 6
6.2 PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO........................................................................... 10
6.3 REGRA DE SERVIÇO ......................................................................................................... 11
6.4 EMERGÊNCIAS ................................................................................................................ 12
6.5 PREVENÇÃO DE FADIGA E DETECÇÃO DE SONOLÊNCIA .................................................. 13
6.6 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ....................................................................................... 13
6.7 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTOS ................................................................................... 13
7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS..................................................................................... 13

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1. OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo estabelecer as diretrizes para a eliminar ou
controlar os riscos de acidentes pessoais e materiais nas atividades que envolvam a inspeção,
manutenção e operação de máquinas pesadas móveis, garantindo a integridade física dos
empregados envolvidos nas atividades nas unidades da HUGO MARCIO.

2. ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável a todas as unidades da HUGO MARCIO QUEIROZ DE
ALMEIDA EIRELI

3. TERMOS E DEFINIÇÕES
• Pá Carregadeira
Equipamento para limpeza, remoção de solo, carregamento de matérias
servíveis e inservíveis, entre outros.
• Escavadeira Hidráulica
Equipamento para movimentação de terras/afins, fazer escavação tipo valas
(superficiais ou profundas), limpeza de terrenos, etc.
• Retro escavadeira:
Equipamento efetuar limpeza em canaletas, limpeza no pátio ferroviário,
nivelamento do pátio ferroviário, fazer
• pequenas canaletas.
• Guindaste: guindaste é um equipamento de grande porte, que possui
computadores de bordo para ajudar na realização de serviços de grande
complexidade
• Guindauto: é um veículo capaz de transportar peças e máquinas pesadas,
disponibilizando de braços mecânicos para movimentações mais simples
• Profissional Capacitado: É considerado Profissional Capacitado para trabalho
em altura aquele que foi submetido a treinamento, teórico e prático com carga
horário mínima de oito hora, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
empresa. Ex.: Empregado treinado.
• Profissional Legalmente Habilitado: é considerado profissional legalmente
habilitado todo o trabalhador que comprovar conclusão de curso reconhecido
específico do Sistema Oficial de Ensino ou mediante o curso especializado
ministrado em centro de treinamento e reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino.
• Profissional Qualificado: é considerado profissional qualificado aquele que
comprovar conclusão de curso específico para sua atividade em instituição
reconhecida pelo Sistema oficial de ensino. Ex.: Técnico em Segurança do
Trabalho ou Técnico Mecânico.
• Profissional Designado: profissional indicado pela empresa como responsável
pela inspeção de equipamentos de trabalho em altura.
• Permissão de Trabalho-PT: É uma liberação formal que autoriza a execução de
atividade de manutenção. Documento escrito contendo conjunto de medidas de
controle, visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de
emergência e resgate.
• Pedestre
Aquele anda circula andando pé ou correndo por vias públicas ou privadas.

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• Crachá de Identificação
Comprovação de que o empregado está apto para operação dos equipamentos.
Inclui o crachá funcional de identificação mais o passaporte contendo
informações dos treinamentos mais dos equipamentos a que está apto a operar,
bem como a validade do ASO
• LOTO/Bloqueio de Energias Perigosas
Remete ao dispositivo que impede a atuação de energias perigosas tais como:
fluído hidráulico de pistões de elevação de concha, pressão de pneus, fluidos
quentes de radiador, combustíveis, eletricidade da bateria e circuitos elétricos,
energia cinética movimentação acidental das máquinas quando estacionada,
energia térmica proveniente do aquecimento do escape, partes girantes da hélice
de resfriamento do radiador etc.
• EPI
É o equipamento de proteção individual, e remete a todo dispositivo de uso
individual devidamente certificado (CA), destinado a preservar e proteger a
integridade física e saúde do trabalhador.
• APR
É a Análise Preliminar de Risco, documento padrão da HUGO MARCIO,
utilizado para planejamento da atividade, identificação de riscos específicos
inerentes a atividades rotineiras e não rotineiras e definição das medidas de
controle necessárias.
• Escala de Ringelmann
Escala gráfica para a avaliação de colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de
seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. Para
verificar se o veículo está emitindo fumaça acima do limite permitido.
• Áreas Restritas (Zonas de Exclusão)
Áreas operacionais onde o acesso de pessoas, veículos e equipamentos deve ser
restrito e controlado principalmente com o objetivo de reduzir a quantidade de
pessoas expostas e o potencial de ocorrência de acidentes.
• Equipamentos móveis
Equipamentos propulsionados por motores à gasolina, óleo diesel, gás propano,
gás natural ou eletricidade, utilizados para movimentar e transportar materiais
(puxar, escavar, mover e empurrar), como tratores de pneu/esteira,
retroescavadeira, escavadeira, pá-carregadeira, motoniveladora, perfuratrizes,
rolo compactador, caminhões fora de estrada e outros caminhões (traçado,
articulado, caçamba, basculante, tanque, comboio, toco, guindaste veicular
articulado.
• Check list
Lista de verificação das condições de operação do (s) de itens/partes do
equipamento e máquinas.
• Itens Críticos/Impeditivos
São itens relacionados no check list, que caso estejam com impeditivos (Não
Conformes) o equipamento fica impossibilitado de operar.
• PT – Permissão de Trabalho
Análise de risco conjunta, realizada na área, pelo emitente e executante de
manutenção, ou contratado), onde os riscos inerentes a tarefa e os riscos de
processo são compartilhados e verificados, as medidas de controle são
identificadas e estabelecidas e registrados em formulário padrão.

• Habilitação e Identidade

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Os empregados condutores de equipamentos móveis devem possuir CNH –


Carteira Nacional de Habilitação, categorias D ou E, com expedição mínima de
01 ano e certificação para operação do tipo de equipamento específico. Este
procedimento será aplicável a partir da sua publicação.
• Atos de Segurança
São ferramentas usadas para medir o desempenho em segurança através de
registro de condições e Comportamento de Risco, Auditorias em Permissão de
Trabalho, Ver e Agir, Safety Walk, Diálogo Comportamental e Diálogo Diário
de Segurança.

4. PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES:

4.1 GERENTES/COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO


• Realizar Ver e Agir com operadores de máquinas pesados, com o objetivo de
verificar o comportamento e além de reforçar o compromisso com a segurança.
• Garantir a correta comunicação e implementação do procedimento com seu
time;
• Prover os recursos adequados para suportar o respectivo procedimento;
• Garantir que os colaboradores próprios e terceirizados sejam devidamente
treinados, capacitados e habilitados para a realização das atividades deste
procedimento.
• Não permitir que máquinas com itens Impeditivos identificados como Não
Conforme sejam operados, sob pena de, aplicar medidas do procedimento de
Gestão de Consequências nos responsáveis pela desobediência/descumprimento
do procedimento.
• Constatados itens impeditivos marcados no check-list com Impeditivos Não
Conforme deverá suportar a paralização da máquina até que seja feito a
correção.

4.2 OPERADOR
• Participar da realização dos exames ocupacionais para função conforme
definidos no PCMSO.
• Possuir capacitação específica e certificação para o equipamento/ máquina que
irá operar.
• Participar dos treinamentos de reciclagem anual para renovação de certificação.
• Participar de treinamento de Bloqueio de Energias Perigosas.
• Portar cartão de identificação contendo a validade do treinamento de formação,
ASO e treinamento de reciclagem.
• Comunicar qualquer desvio ou incidente, situações de risco do equipamento para
seu líder imediato ou à área de segurança.
• O operador deverá operar estando de posse uma análise de risco com descrição
das etapas, perigos, riscos, consequências e medidas seguras adotadas para operar
de forma segura.
• Não operar o equipamento quando no check list for tiver itens Impeditivos Não
Conforme, deverá estacionar a máquina em local seguro, realizar o bloqueio
imediatamente e comunicar o responsável pela manutenção para corrigir.
• Não operar máquinas com itens Impeditivos identificados como Não Conforme,
sob pena de sofrer às consequências do procedimento de Gestão de
consequências.

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4.3 COORDENADORES, SUPERVISORES E LIDERANÇA IMEDIATA


• Cumprir e incentivar que seus liderados a executarem a operação de acordo com
esta instrução e recorram à segurança quando houver dúvidas referentes a
normas, procedimentos expedidos e operações.
• Garantir o cumprimento deste procedimento por todos os empregados próprios e
contratados.
• Executar implementação e cumprimento deste procedimento, além de recursos
financeiros para medidas de segurança que sejam necessários para mitigar
condições de risco e potencial de incidente.
• Registrar Ver e Agir com operadores de máquinas pesados, com o objetivo de
verificar o comportamento e além de reforçar o compromisso com a segurança.
• Não permitir que máquinas com itens Impeditivos identificados como Não
Conforme sejam operados, sob pena de sofrer as consequências do procedimento
de Gestão de Consequências.
• Constatados itens impeditivos marcados no check list com Impeditivos Não
Conforme deverá solicitar que a máquina seja estacionada em um local seguro,
e imediatamente realizar o bloqueio.

4.4 SUPERVISORES/COORDENADORES DE MANUTENÇÃO


• Garantir que às máquinas estejam em perfeitas condições de operação,
planejando a manutenção preventiva, corretiva das Pá Carregadeiras.
• Ter todas as máquinas inseridas no plano de manutenção de acordo com manual
da fabricante.
• Garantir que os contratados que executam atividade de manutenção ou qualquer
reparo estejam dentro dos padrões de segurança, sendo aprovado pela área de
Segurança e Saude no Trabalho.
• Ter definido o plano de manutenção das máquinas conforme manual da máquina.
• Manter o registro do plano de manutenção preventivos e corretivos das máquinas
de forma que possa ser rastreado.
• Constatados itens impeditivos marcados no check list com Impeditivos Não
Conforme deverá solicitar que a máquina seja estacionada em um local seguro, e
imediatamente realizar o bloqueio.

4.5 SEGURANÇA DO TRABALHO


• Auditar os registros na área, bem como o acompanhamento do atendimento das
premissas do procedimento durante a execução das atividades;
• Verificar se os registros dos formulários estão devidamente preenchidos.
• Interromper qualquer operação se for identificado que o procedimento está sendo
descumprido.
• Constatados itens impeditivos marcados no check-list com Impeditivos Não
Conforme deverá solicitar que a máquina seja estacionada em um local seguro, e
imediatamente realizar o bloqueio.

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5. FLUXOGRAMA OU INFOGRÁFICO

6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

6.1 ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR


• Operador deve participar de Diálogo de Segurança e Saúde. Neste diálogo devem
ser levantados os riscos existentes nas atividades, bem como alertas e comunicado
de incidentes relacionados a atividade, em especial cuidados referentes a esta
instrução, podendo também ser abordados temas relacionados à Saúde e
Segurança do trabalhador.
• No início da jornada, o operador deverá fazer o check list do equipamento,
verificando os itens abordados no formulário INTERNO Check List Máquinas
Pesadas. A lista de verificação, obrigatoriamente deverá ser preenchida
diariamente no início de cada turno de trabalho pelo operador que irá operar a
máquina.
• Caso algum item do check list Impeditivos Não Conforme, o operador deverá
marcar a não conformidade e comunicar o time de manutenção bem como o líder
da área.
• Itens descritos no check list Impeditivos Não Conforme o equipamento não
deverá ser operado, deverá informar o líder da área/manutenção ou a segurança
imediatamente.
• O operador deverá estar portando em seu equipamento documentação de
Segurança pertinente a atividade Análise de Risco Tarefa, cartão funcional e
operacional.
• Previamente a qualquer atividade em área operacional, o operador deverá descer
do equipamento portando todos os EPI´s exigidos e fazer uma inspeção no local
a ser executado a atividade.
• Em caso de atividade em vias de acesso, seja parcial ou total, deverão ser
obedecidas as seguintes recomendações: comunicação com a área de segurança
para traçar um plano de segurança, como isolamento da área, etc.

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• Deve ser garantido que não haja vazamentos de óleo significativo em área
operacional, caso ocorra vazamento o mesmo deve ser contido imediatamente,
ser acionado o líder da manutenção, produção e segurança.
• O operador deverá obedecer ao limite de velocidade conforme estabelecido nas
placas de sinalização existentes nas vias de acesso. A velocidade da máquina é
travada em 20km por hora, porém o operador deve avaliar o local e se assim for
constado que precisa reduzir para garantir a segurança de pessoas assim deve ser
feito. Ao acessar galpões ou pátios de manobra o uso da buzina deve ser frequente
como forma de alertar às pessoas que estejam na área que uma máquina que está
em operação;
• Os executantes deverão fazer uma inspeção visual no local antes de executar
qualquer tarefa, verificar possíveis riscos de queda de material das estruturas,
buracos expostos no local, possíveis existências de cabos elétricos rompidos ou
desencapados e existência de materiais escorregadios no piso que comprometam
a operação do equipamento;
• Em caso de intempéries (chuva, granizo, neblina) não deverão ser continuadas as
atividades;
• Ao se deslocar para o local a ser desenvolvido a atividade e se deparar com
máquina em operação e/ou outros equipamentos, os executantes não deverão
adentrar no raio de ação do equipamento;
• Fica proibido o uso de adereços durante a operação do equipamento;
• Cumprir rigorosamente as exigências estabelecidas nesta instrução de trabalho e
garantir que não seja realizada nenhuma atividade que não esteja descrita no
mesmo, sempre elaborar APR– Análise Preliminar de Risco, ciente de que o não
cumprimento aqui disposto acarretará a aplicação de medidas administrativas
conforme Procedimento de Gestão de Consequências.
• O operador somente poderá operar o equipamento com pneus em condições
propícias de uso com o limite de segurança de profundidade dos sulcos (TWI
(Tread Wear Indicator), conforme marcação nos sulcos dos pneus.
• Operações que seja necessário ser realizada fora das áreas restritas aos mesmos
deverá ser delimitado o raio seguro de operação através de isolamento e
sinalização e alinhamento com a área de operação.

• Direito de Recusa: O empregado deve ser formalmente informado sobre o


Direito de Recusa ao Trabalho. Isso deverá valer-se do direito caso verificar que
a tarefa apresente risco grave e iminente de acidente. Paralisando a atividade e
comunicando ao seu líder imediato para a análise da situação e a conclusão sobre
a precedência da recusa.
• No raio delimitado para operação do equipamento pesado móvel não devem ter a
permanência de pessoas. Para os casos em que seja indispensável à presença de
pessoas nas imediações das áreas de operação de equipamentos pesados móveis,
deve-se realizar APR - Análise de Preliminar de Risco e emitir PT- Permissão de
Trabalho após consulta a procedimento específico da atividade que requisitos
operacionais tais como: distância mínima de segurança, comunicação com o
operador e/ou condutor, condições especiais para operações noturnas, iluminação
e identificação visível à distância da presença de pessoas, regras de sinalização e
movimentação, devendo a pessoa permanecer no mínimo de 7 metros de
distância.

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• A cabine de operação dos equipamentos móveis deve ser mantida fechada durante
todo tempo em que o equipamento estiver operando e deve possuir condições
mínimas de conforto, concentração e segurança do operador;
• Sempre que ocorrer a necessidade de manutenção e não podendo ocorrer o
bloqueio de energia total da máquina e a chave tiver que permanecer no contato,
um responsável HUGO MARCIO deve estar envolvido, Ex.: conexão de
módulo para fazer avaliação no sistema eletrônico;
• Quando o equipamento móvel não estiver em uso, as partes móveis (lâminas,
conchas, lanças e acessórios) devem ser posicionadas no solo, a chave deve
permanecer fora do contato e a porta trancada;
• Fica proibido retirar a máquina dos domínios da HUGO MARCIO para realizar
qualquer tipo de manutenção quando a contratada não estiver regular com
requisitos de segurança. Esse deve ser regularizado e a manutenção ser realizado
sob vigilância do responsável pela manutenção.

É proibido parar ou estacionar:


I. Sob redes elétricas;
II. Em área delimitada para manobra de carga e descarga;
III. Em vias de acesso, onde prejudique a mobilidade dos demais veículos/equipamentos;
IV. Sob transportadores de correia, lanças de máquinas e outros locais onde possa haver
projeção/queda de materiais;
V. Em áreas de risco como pontos cegos.
VI. Sob Caminho Seguro e faixa de pedestres.

• O estacionamento de equipamentos móveis somente deve ser realizado em locais


permitidos, devidamente sinalizados com cones/pontaletes e eles devem possuir
“calços” dimensionados e projetados de forma a evitar movimentação indevida
do equipamento;
• A movimentação de equipamentos móveis sob linhas elétricas energizadas e não
isoladas a uma distância inferior a 6,0 metros, deve ser feita sob supervisão do
profissional habilitado de elétrica. Atividades realizadas na proximidade de
sistemas elétricos devem envolver um profissional habilitado em elétrica no
planejamento da atividade;
• Os faróis devem ser mantidos acesos durante toda a operação, mesmo estando em
ruas abertas durante dia e noite;
• Na atividade de carregamento e descarregamento de materiais/cargas deve-se
manter distância segura de um equipamento para o outro mínimo de 10m;
• Nos locais fechados onde exista circulação com motores a combustão interna,
deve ser avaliada na APR – Análise Preliminar de Risco ou procedimento
específico, a aplicação de medidas de controle em relação à exposição aos gases
provenientes da combustão, tais como: avaliação de gases, disponibilização de
exaustores e ventilação natural dentre outras;

É terminantemente proibido o uso de celulares e outros dispositivos de telefonia


móvel na operação desses equipamentos;
• Esta medida baseia-se em análises de risco que concluíram que o uso de celulares
combinado com uso de mídias durante a operação dos equipamentos citados gera
um elevado risco de acidentes e que o simples fato do celular (e outros
dispositivos de telefonia móvel) estar ligado, reproduzindo notificações de
recebimento de mensagens e ligações, diminui consideravelmente a atenção do
operador e pode gerar ocorrências, inclusive com danos pessoais;

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• É proibido a utilização de equipamentos de som e mídias. TV/DVD, conectado


ao e telefone celular, incluindo fone de ouvido e recurso viva voz.
• O uso do rádio de comunicação é obrigatório para o operador de todo
equipamento móvel pesado, ele irá permitir uma comunicação efetiva entre o
mesmo e às pessoas que acessam as áreas da obra;
• Sempre que for necessário sair de um equipamento, deve-se primeiramente
verificar se o local de parada está seguro, desligar o mesmo, retirar a chave da
ignição e posicionar, travar a porta e colocar os calços de roda;
• Todos os equipamentos devem possuir o Manual de Operação e deve ficar
disponível para operador fazer consulta na lingual local.
• Impedir às pessoas de permanecerem na zona de risco, quer dizer, área ao redor
da máquina em pelo menos 7 m distante do alcance máximo do implemento
(inclusive lanças). O operador pode permitir a permanência de uma pessoa na
zona de risco, desde que todos estejam alinhados da necessidade, entretanto, terá
que tomar muito cuidado e manobrar a máquina apenas quando enxergar a pessoa
ou quando esta, através de sinal claro, indicar sua posição;
• O operador deverá estar descansado, e não poderá nunca operar a máquina sob o
efeito de álcool, medicamento que possa provocar ou causar sonolência ou outras
drogas, caso esteja tomando alguma medicação que possa causar algum distúrbio,
deve ser comunicado ao líder imediato;
• Desligue a tensão com a chave geral das baterias se a máquina for ficar sem
vigilância durante longo período.

• É terminantemente proibido abandonar a máquina/equipamento em


funcionamento;
• Operadores deverão apresentar no mínimo CNH categoria “D” ou “E” e curso
específico no equipamento que irá operar;
• Durante o deslocamento, pás e conchas devem ser posicionadas de modo que não
se choquem contra o solo, equipamentos, instalações e estruturas;
• Durante o deslocamento da máquina pesada móvel o operador não pode deslocar
com a concha/lança erguida obstruindo o campo de visão;
• O pneu pode explodir ao ser inflado, o que pode resultar em acidentes. Use um
bocal auto travante com uma mangueira suficientemente comprida para que você
possa ficar o mais longe possível do pneu quando ele for inflado. Remova as
pessoas da zona de risco (em frente ao aro). Um pneu montado em um aro
bipartido pode explodir podendo causar ferimentos e até mortes;

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• Abastecimento de máquinas deverá obrigatoriamente ser feito pelo próprio


operador a partir do tanque de Diesel e utilizando EPI´s próprio (luvas nitrílicas,
óculos para proteção);
• Os pneus precisam ser substituídos assim que pequenas elevações de borracha
presentes nos sulcos do pneu, sinalizadas com a sigla TWI (Tread Wear
Indicator), ou com o desenho de um triângulo. No momento em que o desgaste
atingir as marcações, a liderança precisa ser comunicada para providenciar a
substituição do (S) pneu (s);
• A unidade deve estruturar um local específico para estacionar às máquinas bem
como seus acessórios devidamente sinalizado/demarcado;
• As botoeiras de comandos no interior da cabine que podem ser acionadas e causar
o acionamento de partes da máquina no automático devem ser desabilitadas de
modo que elimine a possibilidade de acionamento acidental de partes do
equipamento como concha/lança e causar acidente.

6.2 PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO


• Nas áreas de manutenção de equipamentos móveis devem ser estabelecidas regra
de circulação de equipamentos e pessoas através de sinalização horizontal e
vertical e/ou barreiras físicas;
• As manutenções, inspeções, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções dos
equipamentos devem ser feitas por profissionais capacitados, qualificados ou
legalmente habilitados, formalmente autorizados e de acordo com as instruções
fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as normas técnicas oficiais
vigentes no País e requisitos internos da área de Manutenção de Equipamentos
Móveis;
• As manutenções devem ser precedidas pela emissão de OS – Ordem de Serviços
com os requisitos mínimos determinados na NR 12 – Segurança no Trabalho em
Máquinas e Equipamentos;
• É proibido executar manutenção em equipamento móvel enquanto este não
estiver devidamente desligado e com todas as fontes de energia bloqueadas
inclusive calços nas rodas e as energias térmicas deve ser verificado através de
termômetro que ela não oferece risco de causar queimadura. Em eventuais
situações em que se torne necessária a realização de atividades de manutenção
com equipamentos parcial ou totalmente energizados (qualquer fonte de energia),
devendo estar presente Análise Preliminar de Risco (APR) e PT Permissão de
Trabalho contemplando as medidas de controle. Em caso de inspeções no
equipamento, devem ser identificadas e adotadas as medidas de segurança contra
riscos de esmagamento, prensamento e queimaduras;
• Todos os equipamentos móveis devem ser testados ao retornarem da manutenção
e formalmente liberados antes de serem disponibilizados para uso. Os testes
incluem a verificação da atuação dos dispositivos de segurança, com os
respectivos registros;
• Caso haja reparo por comprometimento estrutural ou alteração de uma proteção
de equipamentos móveis, a mesma deve ser aprovada através de laudo técnico do
fabricante do equipamento ou de profissional habilitado;
• Não devem ser permitidas alterações ou modificações que descaracterizem as
condições originais dos equipamentos móveis, exceto mediante laudo técnico do
fabricante do equipamento ou de profissional habilitado.
• Realizar cadastro do plano de manutenção preventivo estabelecido pelo
fabricante no sistema eletrônico definido pela Hugo Marcio.

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6.3 REGRA DE SERVIÇO


Antes de iniciar o serviço de manutenção, a máquina deverá ser estacionada sobre uma superfície
plana em local apropriado e seguro, e seguir as orientações conforme abaixo:
• Após término da manutenção, deverão ser instalados eventuais placas de proteção e trancadas
todas as tampas do motor/portas/alavancas/etc.
• Descarte de resíduos deve ser feito de forma segura e com garantia total de não poluição.

6.4 EMERGÊNCIAS
O reboque de equipamentos deve respeitar a hierarquia:
I. Rebocadores;
II. Para transportar a máquina sobre pranchas deverá ser travado com o dispositivo de
juntas do chassi;
III. Uso de cinta específica para reboque, levando em consideração fator de ruptura 2:1
Ex carga tracionada de 25t usa-se cinta com capacidade de tração para 50t;
IV. É proibido que o operador do equipamento que vai rebocar ou rebocável permaneça
na cabine do veículo durante a etapa de acoplamento;
V. Não deixar em hipótese alguma o equipamento parado sem acionar o freio de
estacionamento e sem calço de rodas;
VI. Não utilizar dispositivos fora do padrão (pino e contra pino ou equipamentos não
apropriados para realizar a conexão da cinta ao reboque);
VII. Avaliar a capacidade do equipamento em relação ao que vai ser transportado;
VIII. Não permitir que ninguém fique na linha de fogo durante o tracionamento, uma
varredura de 360° deve ser feito para garantir que não haja ninguém próximo.
IX. Para rebocar veículos avariados no interior das plantas deverá adotar uso de cinta
reboques fator de ruptura de 2:1.
• Em caso de impossibilidade, a execução de reboque em outras formas deve ser definida
em procedimento específico com aprovação pelo gerente da área de operação do
equipamento móvel e essa atividade ser presidida de uma APR – Análise Preliminar de
Risco e PT- Permissão de Trabalho.

6.5 PREVENÇÃO DE FADIGA E DETECÇÃO DE SONOLÊNCIA


Visando dirimir os riscos e mapear estados de fadiga e diminuição de alerta durante a operação de pá
carregadeira nas atividades industrial.
• É obrigatório o operador relatar ao seu líder imediato qualquer situação de cansaço que
comprometa a sua segurança a segurança do equipamento e estruturas quando estiver
operando Pá Carregadeira.
• Em casos de identificação de fadiga do condutor comprovado desvio que possa causar
acidente, ele poderá sofrer as medidas administrativas descritas no Procedimento de
Gestão de Consequências.
• Indicador comportamental – Uso de celular; uso de cigarro; operador sem cinto: usando
dispositivos de áudio fones de ouvidos, operando equipamentos com potencial de causar
acidente será aplicado de Regra de Ouro.

6.6 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA


Os equipamentos móveis pesados deverão estarem com os dispositivos de segurança instalados,
não sendo tolerados a desabilitação de qualquer um desses dispositivos, sob pena de sofre as
medidas administrativas do Procedimento de Gestão de Consequência.
• Luzes com efeito linhas lateral direita e esquerda e na parte traseira na cor vermelha;
• Luzes dianteira efeito seta na cor azul.
• Sensores de marcha ré;
• Sensor de aproximação;
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• Câmera de marcha ré (se o modelo de fabrica possuir);


• Alarmes internos nas cabines de aproximação.

6.7 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTOS


Para contratar operadores de máquinas antes da efetivação, o candidato deverá passar um teste de
simulado prático de pista e ou simulado on line para testarmos sua habilidade. Para trajeto de pista
o supervisor da área em conjunto com área de segurança deve montar a dinâmica para realizar o
teste, com objetivo de avaliar a habilidade e proficiência.
O operador deve passar por Treinamento:

• NR12 - Proteção de Máquinas e Equipamentos;


• Reconhecimento e Percepção de Risco;
• Treinamento de Bloqueios de Energias Perigosas;
• Anualmente deve passar por uma reciclagem de segurança na operação equipamento de
sua área;
• Prático usando pista de simulado internamente.
• O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser treinado
no modelo especifico de operação do guindaste ou guindauto, conforme a capacidade do
equipamento;
• A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo fabricante,
abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança e comprovação por certificado
emitido pela empresa autorizada a realizar o treinamento;
• Deve ter experiência de operação e qualificação específica para o guindaste locado;

7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS
• NR 01 - Disposições Gerais.
• NR 06 - Equipamento de Proteção Individual.
• NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional.
• NR 10 – Segurança em Instalações Elétricas (LOTO).

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