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OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MÓVEIS PESADOS
HISTÓRICO DE REVISÕES
REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO
Emissão Marcos A. A. dos Reis Samuel Lucas Batista Silva Hugo M. Queiroz de Almeida
00 04/06/2022 SESMT – Acari Gerente Admistrativo Responsavel Legal
Inicial
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Sumário
1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 2
2. ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO ............................................................................................ 2
3. TERMOS E DEFINIÇÕES ..................................................................................................... 2
4. PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES: .................................................................................... 4
4.1 GERENTES/COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ...................................................................... 4
4.2 OPERADOR........................................................................................................................ 4
4.3 COORDENADORES, SUPERVISORES E LIDERANÇA IMEDIATA ............................................ 5
4.4 SUPERVISORES/COORDENADORES DE MANUTENÇÃO ..................................................... 5
4.5 SEGURANÇA DO TRABALHO.............................................................................................. 5
5. FLUXOGRAMA OU INFOGRÁFICO ..................................................................................... 6
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ...................................................................................... 6
6.1 ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR ........................................................................................... 6
6.2 PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO........................................................................... 10
6.3 REGRA DE SERVIÇO ......................................................................................................... 11
6.4 EMERGÊNCIAS ................................................................................................................ 12
6.5 PREVENÇÃO DE FADIGA E DETECÇÃO DE SONOLÊNCIA .................................................. 13
6.6 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ....................................................................................... 13
6.7 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTOS ................................................................................... 13
7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS..................................................................................... 13
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1. OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo estabelecer as diretrizes para a eliminar ou
controlar os riscos de acidentes pessoais e materiais nas atividades que envolvam a inspeção,
manutenção e operação de máquinas pesadas móveis, garantindo a integridade física dos
empregados envolvidos nas atividades nas unidades da HUGO MARCIO.
2. ABRANGÊNCIA E APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável a todas as unidades da HUGO MARCIO QUEIROZ DE
ALMEIDA EIRELI
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
• Pá Carregadeira
Equipamento para limpeza, remoção de solo, carregamento de matérias
servíveis e inservíveis, entre outros.
• Escavadeira Hidráulica
Equipamento para movimentação de terras/afins, fazer escavação tipo valas
(superficiais ou profundas), limpeza de terrenos, etc.
• Retro escavadeira:
Equipamento efetuar limpeza em canaletas, limpeza no pátio ferroviário,
nivelamento do pátio ferroviário, fazer
• pequenas canaletas.
• Guindaste: guindaste é um equipamento de grande porte, que possui
computadores de bordo para ajudar na realização de serviços de grande
complexidade
• Guindauto: é um veículo capaz de transportar peças e máquinas pesadas,
disponibilizando de braços mecânicos para movimentações mais simples
• Profissional Capacitado: É considerado Profissional Capacitado para trabalho
em altura aquele que foi submetido a treinamento, teórico e prático com carga
horário mínima de oito hora, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
empresa. Ex.: Empregado treinado.
• Profissional Legalmente Habilitado: é considerado profissional legalmente
habilitado todo o trabalhador que comprovar conclusão de curso reconhecido
específico do Sistema Oficial de Ensino ou mediante o curso especializado
ministrado em centro de treinamento e reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino.
• Profissional Qualificado: é considerado profissional qualificado aquele que
comprovar conclusão de curso específico para sua atividade em instituição
reconhecida pelo Sistema oficial de ensino. Ex.: Técnico em Segurança do
Trabalho ou Técnico Mecânico.
• Profissional Designado: profissional indicado pela empresa como responsável
pela inspeção de equipamentos de trabalho em altura.
• Permissão de Trabalho-PT: É uma liberação formal que autoriza a execução de
atividade de manutenção. Documento escrito contendo conjunto de medidas de
controle, visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de
emergência e resgate.
• Pedestre
Aquele anda circula andando pé ou correndo por vias públicas ou privadas.
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• Crachá de Identificação
Comprovação de que o empregado está apto para operação dos equipamentos.
Inclui o crachá funcional de identificação mais o passaporte contendo
informações dos treinamentos mais dos equipamentos a que está apto a operar,
bem como a validade do ASO
• LOTO/Bloqueio de Energias Perigosas
Remete ao dispositivo que impede a atuação de energias perigosas tais como:
fluído hidráulico de pistões de elevação de concha, pressão de pneus, fluidos
quentes de radiador, combustíveis, eletricidade da bateria e circuitos elétricos,
energia cinética movimentação acidental das máquinas quando estacionada,
energia térmica proveniente do aquecimento do escape, partes girantes da hélice
de resfriamento do radiador etc.
• EPI
É o equipamento de proteção individual, e remete a todo dispositivo de uso
individual devidamente certificado (CA), destinado a preservar e proteger a
integridade física e saúde do trabalhador.
• APR
É a Análise Preliminar de Risco, documento padrão da HUGO MARCIO,
utilizado para planejamento da atividade, identificação de riscos específicos
inerentes a atividades rotineiras e não rotineiras e definição das medidas de
controle necessárias.
• Escala de Ringelmann
Escala gráfica para a avaliação de colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de
seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. Para
verificar se o veículo está emitindo fumaça acima do limite permitido.
• Áreas Restritas (Zonas de Exclusão)
Áreas operacionais onde o acesso de pessoas, veículos e equipamentos deve ser
restrito e controlado principalmente com o objetivo de reduzir a quantidade de
pessoas expostas e o potencial de ocorrência de acidentes.
• Equipamentos móveis
Equipamentos propulsionados por motores à gasolina, óleo diesel, gás propano,
gás natural ou eletricidade, utilizados para movimentar e transportar materiais
(puxar, escavar, mover e empurrar), como tratores de pneu/esteira,
retroescavadeira, escavadeira, pá-carregadeira, motoniveladora, perfuratrizes,
rolo compactador, caminhões fora de estrada e outros caminhões (traçado,
articulado, caçamba, basculante, tanque, comboio, toco, guindaste veicular
articulado.
• Check list
Lista de verificação das condições de operação do (s) de itens/partes do
equipamento e máquinas.
• Itens Críticos/Impeditivos
São itens relacionados no check list, que caso estejam com impeditivos (Não
Conformes) o equipamento fica impossibilitado de operar.
• PT – Permissão de Trabalho
Análise de risco conjunta, realizada na área, pelo emitente e executante de
manutenção, ou contratado), onde os riscos inerentes a tarefa e os riscos de
processo são compartilhados e verificados, as medidas de controle são
identificadas e estabelecidas e registrados em formulário padrão.
• Habilitação e Identidade
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4. PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES:
4.2 OPERADOR
• Participar da realização dos exames ocupacionais para função conforme
definidos no PCMSO.
• Possuir capacitação específica e certificação para o equipamento/ máquina que
irá operar.
• Participar dos treinamentos de reciclagem anual para renovação de certificação.
• Participar de treinamento de Bloqueio de Energias Perigosas.
• Portar cartão de identificação contendo a validade do treinamento de formação,
ASO e treinamento de reciclagem.
• Comunicar qualquer desvio ou incidente, situações de risco do equipamento para
seu líder imediato ou à área de segurança.
• O operador deverá operar estando de posse uma análise de risco com descrição
das etapas, perigos, riscos, consequências e medidas seguras adotadas para operar
de forma segura.
• Não operar o equipamento quando no check list for tiver itens Impeditivos Não
Conforme, deverá estacionar a máquina em local seguro, realizar o bloqueio
imediatamente e comunicar o responsável pela manutenção para corrigir.
• Não operar máquinas com itens Impeditivos identificados como Não Conforme,
sob pena de sofrer às consequências do procedimento de Gestão de
consequências.
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5. FLUXOGRAMA OU INFOGRÁFICO
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
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• Deve ser garantido que não haja vazamentos de óleo significativo em área
operacional, caso ocorra vazamento o mesmo deve ser contido imediatamente,
ser acionado o líder da manutenção, produção e segurança.
• O operador deverá obedecer ao limite de velocidade conforme estabelecido nas
placas de sinalização existentes nas vias de acesso. A velocidade da máquina é
travada em 20km por hora, porém o operador deve avaliar o local e se assim for
constado que precisa reduzir para garantir a segurança de pessoas assim deve ser
feito. Ao acessar galpões ou pátios de manobra o uso da buzina deve ser frequente
como forma de alertar às pessoas que estejam na área que uma máquina que está
em operação;
• Os executantes deverão fazer uma inspeção visual no local antes de executar
qualquer tarefa, verificar possíveis riscos de queda de material das estruturas,
buracos expostos no local, possíveis existências de cabos elétricos rompidos ou
desencapados e existência de materiais escorregadios no piso que comprometam
a operação do equipamento;
• Em caso de intempéries (chuva, granizo, neblina) não deverão ser continuadas as
atividades;
• Ao se deslocar para o local a ser desenvolvido a atividade e se deparar com
máquina em operação e/ou outros equipamentos, os executantes não deverão
adentrar no raio de ação do equipamento;
• Fica proibido o uso de adereços durante a operação do equipamento;
• Cumprir rigorosamente as exigências estabelecidas nesta instrução de trabalho e
garantir que não seja realizada nenhuma atividade que não esteja descrita no
mesmo, sempre elaborar APR– Análise Preliminar de Risco, ciente de que o não
cumprimento aqui disposto acarretará a aplicação de medidas administrativas
conforme Procedimento de Gestão de Consequências.
• O operador somente poderá operar o equipamento com pneus em condições
propícias de uso com o limite de segurança de profundidade dos sulcos (TWI
(Tread Wear Indicator), conforme marcação nos sulcos dos pneus.
• Operações que seja necessário ser realizada fora das áreas restritas aos mesmos
deverá ser delimitado o raio seguro de operação através de isolamento e
sinalização e alinhamento com a área de operação.
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• A cabine de operação dos equipamentos móveis deve ser mantida fechada durante
todo tempo em que o equipamento estiver operando e deve possuir condições
mínimas de conforto, concentração e segurança do operador;
• Sempre que ocorrer a necessidade de manutenção e não podendo ocorrer o
bloqueio de energia total da máquina e a chave tiver que permanecer no contato,
um responsável HUGO MARCIO deve estar envolvido, Ex.: conexão de
módulo para fazer avaliação no sistema eletrônico;
• Quando o equipamento móvel não estiver em uso, as partes móveis (lâminas,
conchas, lanças e acessórios) devem ser posicionadas no solo, a chave deve
permanecer fora do contato e a porta trancada;
• Fica proibido retirar a máquina dos domínios da HUGO MARCIO para realizar
qualquer tipo de manutenção quando a contratada não estiver regular com
requisitos de segurança. Esse deve ser regularizado e a manutenção ser realizado
sob vigilância do responsável pela manutenção.
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6.4 EMERGÊNCIAS
O reboque de equipamentos deve respeitar a hierarquia:
I. Rebocadores;
II. Para transportar a máquina sobre pranchas deverá ser travado com o dispositivo de
juntas do chassi;
III. Uso de cinta específica para reboque, levando em consideração fator de ruptura 2:1
Ex carga tracionada de 25t usa-se cinta com capacidade de tração para 50t;
IV. É proibido que o operador do equipamento que vai rebocar ou rebocável permaneça
na cabine do veículo durante a etapa de acoplamento;
V. Não deixar em hipótese alguma o equipamento parado sem acionar o freio de
estacionamento e sem calço de rodas;
VI. Não utilizar dispositivos fora do padrão (pino e contra pino ou equipamentos não
apropriados para realizar a conexão da cinta ao reboque);
VII. Avaliar a capacidade do equipamento em relação ao que vai ser transportado;
VIII. Não permitir que ninguém fique na linha de fogo durante o tracionamento, uma
varredura de 360° deve ser feito para garantir que não haja ninguém próximo.
IX. Para rebocar veículos avariados no interior das plantas deverá adotar uso de cinta
reboques fator de ruptura de 2:1.
• Em caso de impossibilidade, a execução de reboque em outras formas deve ser definida
em procedimento específico com aprovação pelo gerente da área de operação do
equipamento móvel e essa atividade ser presidida de uma APR – Análise Preliminar de
Risco e PT- Permissão de Trabalho.
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7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS
• NR 01 - Disposições Gerais.
• NR 06 - Equipamento de Proteção Individual.
• NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional.
• NR 10 – Segurança em Instalações Elétricas (LOTO).
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