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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA

PROCEDIMENTO: IÇAMENTO DE MATERIAIS

Cód: IPX-HSE-PO.29 Elaborado por: Andrei E. Santo Data: 26/02/2024 Rev.: 00 Pág.: 1/13

1. OBJETIVO

Fixar as diretrizes básicas estabelecendo padrões de segurança em atividades de içamento de


materiais, para identificação, reconhecimento, monitoramento, controle de riscos visando à eliminação
e/ou neutralização de acidentes/doenças ocupacionais quanto à realização das tarefas com segurança.

Para este procedimento serão considerados equipamentos pesados os listados abaixo:

2. REFERÊNCIAS

 Portaria 3.214/78, Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança (NR11, NR12, NR18 ,NR 29
e NR 34);
 NBR ISO 4309 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço - Cuidados,
manutenção, instalação, inspeção e descarte;
 NBR 11436 - Sinalização manual para movimentação de carga, por meio de equipamento mecânico
de elevação;
 NBR 11900-4 – Terminal para Cabo de Aço - Parte 4 – Grampos leve e pesado; •
 NBR 13541-2 - Lingas de Cabo de Aço - Utilização e inspeção; •
 NBR 13545 - Movimentação de Carga - Manilhas; •
 NBR 14768 - Guindaste Articulado Hidráulico – Requisitos;
 NBR 15637-1,2 e 3 - Cintas planas manufaturadas, tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade,
formados por multifilamentos; cintas tubulares manufaturadas, tecidas com cordões de fios
sintéticos de alta tenacidade e ultra alta tenacidade, formados por multifilamentos;

3. DEFINIÇÕES

Acessórios: Qualquer elemento que esteja entre a carga e o gancho, tais como manilhas, cintas sintéticas,
lingas de correntes, cabos de aço, acessórios forjados e dispositivos especiais.
Atividades rotineiras: Içamento de cargas que acontecem de forma prevista e habitual, que não possua
qualquer característica de içamento crítico.
Atividades não rotineiras: Içamento de cargas sem frequência definida e/ou que se enquadram no
conceito de Içamento Crítico.
Carga de trabalho (carga bruta): peso da carga útil içada, mais o peso dos acessórios, como blocos de
roldanas, ganchos, barras de carga, garras etc.
Carga líquida/útil: peso do corpo/peça que será movimentado (somente a peça). Carga elevada: cargas
que estão apoiadas sobre estruturas de sustentação que, ao serem removidas, têm seu peso total
transferido para o equipamento de içamento.
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Cota: Referência a nível (ex: nível do mar=0);


Colaborador capacitado: todo aquele capacitado mediante curso específico, ministrado por profissional
qualificado, realizado pela empresa ou por fabricantes de equipamentos, instituições privadas ou públicas.
Içamento crítico: qualquer içamento que possua, pelo menos, uma das condições mandatórias para a
elaboração de um plano de Rigging
Içamento não crítico: qualquer içamento de carga que não se enquadre em içamento crítico.
Inspeção recebimento: Inspeções, testes e aprovações dos equipamentos/dispositivos/acessórios na
aquisição/contratação antes do primeiro uso, de acordo com as normas técnicas.
Inspeção pré-uso: aquela realizada antes do uso, feita pelo próprio usuário, através de verificação visual
das condições físicas e registradas em checklist específico.
Inspeção completa: inspeção dos dispositivos de içamento que devem ser submetidos a testes ou
ensaios de laboratório periódicos, quando aplicável, obedecendo-se às especificações do fabricante e
normas técnicas aplicáveis.
Implemento: ferramentas/acessórios multifuncionais que, acopladas ao equipamento de guindar, oferecem
versatilidade no içamento e movimentação das cargas. Ex.: garras florestais, caçambas-grua Clamshell,
martelo hidráulico, brocas perfuratrizes, manipulador de tubos/postes etc.
Inventário: lista que contém todas as informações dos equipamentos e acessórios de içamento de carga,
contendo, no mínimo: nome do acessório, TAG, setor, fabricante, data de início do uso, capacidade de
carga, finalidade do uso, data da inutilização, motivo da inutilização e assinatura do responsável pela
inspeção.
Linga de cabo de aço: peça formada de cabo de aço, com olhal em pelo menos uma das extremidades,
também conhecida como estropo.
Operações com cota negativas: Situação na qual o equipamento de içamento opera com o início da carga
em níveis inferiores ao nível base de apoio das sapatas.
Plano Básico de Içamento Cargas: planejamento formalizado de movimentação de cargas, com utilização
de grua, guindaste e/ou guindaste veicular articulado. Aplica -se nas atividades que não se enquadram em
içamento crítico.
Plano Rigging: planejamento detalhado e formalizado para operações enquadradas em “Içamento
Crítico”.
Profissional habilitado: profissional com formação em curso específico na sua área de atuação, com
registro em conselho de classe.
Profissional qualificado: aquele que comprovar conclusão de curso específico para a sua atividade, em
instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino, no modelo e tipo do equipamento.
Talha manual: ferramenta constituída de roldanas e correntes, especialmente desenvolvida para facilitar
o içamento de cargas pesadas. Diferentemente das talhas elétricas, o içamento da carga se faz
manualmente, por meio de correntes ou alavancas de içamento.
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4. APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as unidades da Construtora Impax, englobando todas as atividades desenvolvidas nos
setores e áreas das obras, considerando os locais de trabalho, influências diversas do meio ambiente e
instalações. Deve ainda, ser consideradas todas as atividades executadas por terceiros fixos.

5. RESPONSABILIDADES, AUTORIDADES E DEVERES.

A responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este procedimento são da obra através dos setores
abaixo relacionados:

5.1. Gerente/Engenheiros/HSE/Supervisor/Encarregado/planejamento de obra

 Garantir que todos os empregados/operadores de equipamentos móveis sejam qualificados;

 Planejar e executar suas atividades de modo a prevenir incidentes de trabalho.

 Preservar a saúde e segurança de seus empregados e o meio ambiente.

 Responsabilizar-se pelos atos e atitudes dos seus empregados ou subcontratados decorrentes das
inobservâncias das normas de segurança e medicina do trabalho e meio ambiente.

 Interromper qualquer atividade que esteja representando risco grave e iminente à saúde, segurança
e/ou ao meio ambiente;

 Divulgar aos terceiros e fazer cumprir todas as leis, normas de SST.

 Fiscalizar o cumprimento dos procedimentos e normas de segurança do trabalho.

5.1. Operador do Equipamento de Içamento

 Conhecer e seguir as instruções contidas nesta PRO, bem como mantê-lo no equipamento;

 Conhecer a atividade

 Participar da elaboração e assinar (APR) análise preliminar de risco;

 Só operar equipamento móvel se estiver habilitado e autorizado

 Só utilizar o equipamento móvel para atividade que o mesmo foi projetado;

 Trabalhar com o local de içamento isolado e sinalizado

 Zelar pelo equipamento;


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 Parar a atividade quando identificar falhas no equipamento que possa pôr em risco o
equipamento e as pessoas.

 Preencher lista de verificação das condições de segurança do equipamento móvel (check-list),


antes de iniciar sua jornada de trabalho. Comunicar ao líder imediato quaisquer irregularidades
detectadas na inspeção pré-operação e seguir orientações do responsável.

 Portar o cartão (crachá) de identificação;

 Não operar equipamentos com defeitos e/ou falhas de manutenção e comunicar a chefia
imediata às não conformidades encontradas no equipamento;

 Manter os faróis acesos durante a condução/ operação do equipamento;

 Quando se ausentar de sua área rotineira de trabalho por um período superior a 15 dias,
independente do motivo deverá haver orientação sobre as condições de tráfego antes de retornar à
sua rotina de trabalho;

 Não trafegar equipamento nos locais onde existe a permanência de quaisquer pessoas sem que
haja medidas preventivas e EPC;

Obs. Nos casos onde é indispensável à presença de pessoas nas imediações das áreas de operação
de equipamentos móveis deverá ser realizada a análise preliminar de risco (ART).

 Respeitar os limites de velocidades permitidas conforme local/sinalização distâncias de


seguimento, bem como todas as leis de trânsito e normas internas da Impax e Contratante, para a
operação segura de equipamentos;

 É proibido usar telefone celular e fone de ouvido durante a condução / operação do equipamento;

 Não poderão ser transportados objetos soltos no interior do equipamento que possam gerar
riscos em caso de acidentes, os mesmos deverão estar devidamente acondicionados ou fixados de
modo a garantir a segurança dos ocupantes;

 Antes que o Operador desça do equipamento, o freio de estacionamento deve ser acionado, seu
motor desligado, retirada a chave da ignição e após a saída da cabine fechar e trancar as portas. Nos
casos em que o equipamento precise permanecer ligado, deverá está implementado na APR da
atividade;

 Posicionar no local para carregamento/descarregamento conforme orientação sonora do operador


ou sinalização do sinaleiro.
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6. REQUISITOS PARA EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO DE CARGAS

 Todos os equipamentos e acessórios devem atender os itens de acordo com o checklist


aplicável.

 Todos os itens de verificação são classificados como não impeditivos e impeditivos. O não
atendimento dos itens impeditivos impede que a tarefa seja realizada, até que ele seja
adequado.

 Os checklist preenchidos devem ser mantidos na frente de serviço.

 Os acessórios adquiridos de fabricantes externos devem ser normatizados. Junto com esses
acessórios, devem ser fornecidas todas as informações e documentações necessárias
aplicáveis, que são:

 Certificado de conformidade;

 Procedimento adequado de uso;

 Lista de itens a serem verificados pelo usuário, na inspeção de


pré-uso;

 Critérios de inspeção de recebimento/periódica/completa, bem


como critérios para retirada de uso e descarte; 3 de 21 e.
Identificação clara da capacidade de carga e formas de
utilização do acessório.

7. REQUISITOS PARA ATIVIDADE DE IÇAMENTO


7.1 ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO

Deve-se isolar e sinalizar a área de risco destinada ao içamento de carga (inclusive patolas e
contrapeso) e seus acessos, utilizando recursos que garantam a efetividade. A partir do patolamento do
guindaste/guindaste veicular articulado, as regiões das patolas devem ser isoladas, de forma que a
barreira de isolamento fique a pelo menos 1 metro de qualquer estrutura da base do guindaste (laterais,
frente e traseira).
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7.1.1 AREA DE ISOLAMENTO

A área do içamento (interferência da carga e da lança) deve ser isolada atendendo ao seguinte critério
de dimensionamento:

a. Levar em consideração a amplitude de movimento da lança (extremidades atingidas nas


movimentações) e aplicar a Distância de Isolamento Disol, calculada em ambas as posições; Não existe
regra de fator de uso para acessórios (apenas para equipamentos). Deve ser seguido integralmente a
tabela de carga do acessório.

b. Considerar o Comprimento da Lança CL (abertura máxima prevista para a atividade);

c. Considerar uma Margem de Segurança MS de 25% a mais do Comprimento da Lança CL, no cálculo
da Distância de Isolamento Disol, e aplicar essa mesma Margem de Segurança MS nas laterais da
carga, em cada extremidade de posição da lança

d. Relacionar estas dimensões na fórmula Disol = CL x 1,25 + (CPEÇA/2), para determinar a distância
atingida pelo isolamento necessário à execução da atividade – Figura 03. Considerar a maior dimensão
linear que peça possui

7.1.2 PERIMETRO DE ISOLAMENTO

A determinação do perímetro de isolamento representa a área onde não pode haver pessoas, quando a
carga estiver sustentada pelo equipamento de içamento de carga.

Todo o acesso de pessoas deve ser fechado por meio de materiais. Não é necessário utilizar tais
materiais em todo o perímetro, desde que o local possua impedimentos de acesso já instalados, tais
como paredes, muros, portões, grades e cancelas.

a. É proibida a utilização de fitas zebradas.

b. Os materiais empregados no isolamento de área de içamento de carga devem ser definidos nos
procedimentos de isolamento e sinalização locais;

c. Nas localidades onde não existe um procedimento de isolamento e sinalização de área, as atividades
de içamento de carga com a utilização de guindaste devem ser isoladas por meio de barreiras rígidas e
nas operações com uso dos demais equipamentos de guindar poderá ser utilizado no mínimo pedestal
ou cone com o uso de correntes;

d. Quando o içamento ocorrer em interface com edificações onde possa haver acesso de pessoas pelos
níveis inferiores e/ou superiores, o isolamento deverá compreender o fechamento de todos os possíveis
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acessos, até a área de risco gerada pelo içamento. Este tópico se aplica para guindastes sobre rodas e
guindaste veicular articulado.

e. Para atividades de içamento de carga sobre equipamentos e instalações, o isolamento deve


compreender a amplitude do evento, considerando a queda da carga e/ou do equipamento, e
consequente colapso dessas estruturas.

7.1.3 ISOLAMENTO DE AREA COM GUINDASTE E GUINDASTE VEICULAR ARTICULADO

Quando o equipamento estiver patolado é obrigatório manter fechado o isolamento das patolas,
conforme Fig. 01, até a delimitação/montagem do isolamento da área de interferência da lança/carga.
Ou seja, o isolamento das patolas poderá ser aberto do lado onde ocorrerá o içamento, para compor o
isolamento.
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7.2 INSPEÇÕES DE EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS E IMPLEMENTOS DE IÇAMENTO

7.2.1 REALIZAR INSPEÇÃO PRÉ-USO DOS EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO

Antes do início da atividade, o operador do equipamento deverá preencher e assinar a lista de


verificação (inspeção pré-uso) para o equipamento de içamento de carga a ser utilizado, conforme os
anexos deste procedimento.

As listas de verificação devem ficar acessíveis, no local da atividade, para possíveis


inspeções/auditorias. O teste de limite fim de curso superior do moitão deve ocorrer em área
devidamente isolada. Outros equipamentos não contemplados neste procedimento, e que envolvam
içamento de cargas, devem possuir checklist com os requisitos de segurança específicos, de acordo
com o manual do equipamento, e contemplados em procedimentos locais, observando as premissas
estabelecidas neste procedimento.

7.2.2 REALIZAR INSPEÇÃO PRÉ-USO DOS ACESSÓRIOS E IMPLEMENTOS DE IÇAMENTO

Antes do início da execução da atividade, o executante da atividade de içamento de carga deverá


preencher e assinar a lista de verificação (inspeção pré-uso) para cada acessório/implemento a ser
utilizado, conforme os anexos deste procedimento. Outros acessórios ou dispositivos especiais não
contemplados nos anexos deste procedimento, também devem possuir lista de verificação de pré-uso
baseada em informações do fabricante, na norma técnica de referência ou do projeto. Cada área é
responsável pela disponibilização da lista de verificação dos acessórios. As listas de verificação devem
ficar acessíveis, no local da atividade, para possíveis inspeções/auditorias.

7.2.3 IÇAMENTO DA CARGA

a) Deve ser elaborada análise de risco para movimentação de cargas por equipamentos de içar.

b) Para o içamento de carga, os acessórios deverão ser fixados de maneira que o peso fique bem
distribuído, definindo o centro de gravidade da carga. Em caso de dúvidas quanto a estabilidade
da carga, o içamento não deverá ser realizado;

c) A carga deve ser içada suavemente, até que ela tencione os cabos, cintas e correntes, evitando
arranques aos cabos, cintas e correntes;

d) Deverá ser realizada a elevação parcial da carga, para verificação do ponto de equilíbrio e
estabilidade; se houver tendência à inclinação e instabilidade, a carga deve ser baixada e os
acessórios reposicionados. A estabilidade da carga deve ser garantida;
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e) Em caso de içamento de múltiplas peças, deve-se utilizar dispositivo auxiliar que garanta a
segurança. Ex.: cinta catraca para fixação das peças, caixas, berços etc.), evitando que a peça
se solte involuntariamente;

f) É proibido o içamento de cargas sobre pallets de madeira. Pallets devem ser manuseados por
equipamentos projetados para tal, como empilhadeiras, paleteiras manuais / elétricas ou em
último caso deve ser desenvolvido/adquirido dispositivos adequados para içamento como garfos
de içamento.

g) O trajeto a ser percorrido deverá ser analisado, desde seu ponto de guindar do material, até o
ponto de disposição;

h) Antes da atividade de içar, o perímetro do equipamento deverá ser inspecionado, se há ou não


presença de pessoas, se o espaço é adequado para a atividade.

i) Dar início ao içamento da carga somente quando não houver pessoas próximas à carga, nem
dentro da área isolada. É proibido movimentar carga sobre pessoas;

j) É proibido permanecer na carroceria do guindaste veicular articulado, enquanto a lança estiver em


movimento;

k) Durante o içamento de carga, quando necessário, utilize corda guia ou bastão balizador de carga.
Deve-se considerar o comprimento suficiente da corda ou bastão, a fim de manter o profissional
fora do raio de ação do equipamento;

l) O manuseio da corda guia deve ser realizado somente com as mãos livres, e jamais deve ser
enrolada em qualquer parte do corpo;

m) O operador do equipamento de içamento deve permanecer no controle do equipamento durante


todo o tempo de operação;

n) É permitido realizar trajetos com peças içadas por equipamento projetado para tal, somente no
perímetro de trabalho;

o) Na ocorrência de condições atmosféricas adversas (chuvas, ventos fortes, nevoeiros e


descargas atmosféricas), que comprometam a atividade, paralisar imediatamente a operação de
guindastes, guindaste veicular articulado e gruas;
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8. CONDIÇÕES DE RISCOS / MEDIDAS PREVENTIVAS

TRÁFEGO

8.1. Condições de riscos

 Colisão;  Ruptura do acessório de içamento


 Atropelamento;
 Tombamento.
 Atolamento

 Incêndio
8.2. Medidas preventivas

 Manter distância segura dos equipamentos;  Respeitar a sinalização existente.


 Respeitar a ordem de chegada dos  Executar manobras com auxílio de sinaleiro e
equipamentos; rádio comunicador
 Observar atentamente os retrovisores e o
fluxo dos equipamentos/ pessoas antes de
efetuar as manobras de direção;
9. MEIO AMBIENTE

9.1. Condições de riscos

 Contaminação do solo;
 Poluir ambiente.

9.2. Medidas preventivas

 Inspecionar diariamente os equipamentos, observando se existem vazamentos de óleo e caso


detecte, providenciar os reparos necessários para a solução da anomalia; em casos em que o
equipamento não puder se locomover do local para efetuar as manutenções, deve ser providenciada
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uma bacia de contenção colocada sob o vazamento e posteriormente realizar o descarte em local
apropriado.
 Não arremessar qualquer tipo de material pela janela do equipamento.
 Coletar o resíduo gerado e descartar em local apropriado.

10. INCÊNDIO

10.1. Condições de risco

 Instalações elétricas do equipamento improvisadas.


 Unidade extintora inoperante (extintor vencido com avarias que impeça seu funcionamento);
 Falta de conhecimento do operador em prevenção e combate a incêndio;
 Vazamento de líquido combustível inflamável do tanque de abastecimento do equipamento.

10.2. Medidas preventivas

 Inspecionar periodicamente o extintor de incêndio e mantê-lo dentro dos padrões exigidos;


 Verificar constantemente a parte elétrica do equipamento a fim de se evitar “curto circuito” no sistema;
 O empregado e/ou condutor deve ter treinamento que o instrua em noções de prevenção e combate
a incêndio.

11. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

É obrigatório a todos os colaboradores a utilização dos EPI´s nas áreas das obras. Todas as vezes que
os motoristas, operadores e ajudantes descerem dos equipamentos devem fazer uso do capacete de
segurança e Botina de segurança. Fica expressamente proibido o uso de tênis ou outro tipo de calçado
impróprio. É importante lembrar que todos os colaboradores são responsáveis pela utilização e guarda
dos EPI´s.
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12. TREINAMENTO

Público alvo: colaboradores envolvidos nas atividades de içamento


Carga Horaria: 1 Hora
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PROCEDIMENTO: EQUIPAMENTOS PESADOS

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13. ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO

CONTROLE DE REVISÕES
REV Data Alterações
00 26/02/2024 Emissão Inicial

Elaboração

Andrei E. Santo
Técnico de Segurança no Trabalho
Data: 26/02/2024
Revisão

Thiago Brito
Engenheiro de Segurança do Trabalho

Data: 26/02/2024
Aprovação

Luiz Mota
Diretor de Engenharia Data: 26/02/2024

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