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Núcleo de Educação a Distância
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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A presente unidade tem o intuito de abordar a parte teórica
referente à educação ambiental, abordando seus principais aspectos,
principalmente quanto às questões de sustentabilidade previstas na
Agenda 2030, um instrumento importante que vem sendo implemen-
tado pelos diversos governos municipais. É importante destacar que,
não apenas, no ensino formal temos a educação ambiental sendo pro-
movida, mas também, no cotidiano do setor público, do setor privado
e da sociedade como um todo. Serão demonstradas práticas de pro-
moção da educação ambiental e os benefícios delas oriundos, tanto
na sociedade como um todo, como também, na preservação do meio
ambiente ecologicamente equilibrado. Mas, o que se entende por edu-
cação ambiental? A resposta para essa indagação será vislumbrada
ao longo do texto.
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A SUSTENTABILIDADE
Conceito ______________________________________________________ 12
A Sustentabilidade ______________________________________________ 13
Recapitulando _________________________________________________ 26
CAPÍTULO 02
A AGENDA 2030 NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Direito Ambiental no Contexto das Mudanças Climáticas ________ 46 ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Recapitulando _________________________________________________ 51
CAPÍTULO 03
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Direito Ambiental na Sociedade Contemporânea _________________ 69
Recapitulando __________________________________________________ 74
Referências ____________________________________________________ 85
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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Nesse módulo serão tratados alguns aspectos de extrema im-
portância para a educação ambiental: sustentabilidade e preservação do
meio ambiente equilibrado. A sustentabilidade ambiental possui diversos
aspectos, sendo implementada tanto no âmbito social, quanto na Admi-
nistração Pública, bem como no setor empresarial. O aluno verificará
que, nesses três setores, a educação ambiental deverá ser implementa-
da, não sendo restrita, apenas, à educação nas escolas e universidades.
Vale destacar que a interação entre as práticas de sustenta-
bilidade e a educação ambiental consiste em uma linha tênue, isto é,
elas estão amplamente interligadas, uma vez que, para fins de prática
de sustentabilidade, é imprescindível um preparo social, empresarial e
da própria Administração Pública quanto aos objetivos, princípios e as
diretrizes da educação ambiental. O mesmo ocorre em relação à pre-
servação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo impres-
cindível para fins de estudo da educação ambiental.
A educação ambiental, por ser um dos objetivos do desenvolvi-
mento sustentável (ODS) da AGENDA 2030, deve ser estudada conjun-
tamente com outros pontos do Direito Ambiental, bem como de outras
disciplinas, como quanto ao Direito à Saúde. Inclusive, para fins de Direito
à Saúde, principalmente no que tange ao Sistema Único de Saúde (SUS),
a preservação do meio ambiente é de extrema importância, assim como
o saneamento básico, uma vez que boas condições de moradia, de ali-
mentação e de tratamentos, assuntos que compõem o Direito Ambiental
e proporcionam uma saúde pública de qualidade. É importante destacar
que tais condições somente serão alcançadas a partir de uma promoção
de educação ambiental de qualidade em todas as esferas, principalmente
quanto à população. Mas, o que se entende por sustentabilidade?
Primeiramente, é imprescindível conhecer os principais pontos
referentes ao desenvolvimento sustentável. Este pode ser compreendi-
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A
SUSTENTABILIDADE
CONCEITO
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
A SUSTENTABILIDADE
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O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO CONTEXTO INTERNA-
CIONAL
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contraponto ao conhecido sistema do hard law ou droit dur (direito rígido).
Apesar de não se ter ainda, na sua moderna acepção ela compreende todas
aquelas normas que visam regulamentar futuros comportamentos dos Esta-
dos, sem deterem o status de ‘norma jurídica’, é que impõem além de san-
ções de conteúdo moral, também outras que podem ser consideradas extra-
jurídicas, em caso de descumprimento ou inobservância de seus postulados.
art. 225 não traz incumbências para a coletividade, mas apenas para
o Poder público. Isso costuma ser cobrado em provas. Logo, todos os
incisos do parágrafo primeiro incumbem somente o Poder Público, pelo
menos constitucionalmente falando. É evidente que, na prática, alguns
desses incisos são incumbências também da coletividade, mas, para
efeitos de prova, incumbem somente o Poder Público.
O parágrafo primeiro difere do caput ao incumbir tão somente o
Poder Público, e não mais o Poder Público e a coletividade, dos deveres
dispostos nos incisos do referido parágrafo. Essa diferença é de extrema
importância. Quanto ao inciso primeiro, vale destacar os verbos preservar e
restaurar; ou seja, manter e, se for o caso de restauração ou recomposição
específica, restaurar, pois tem-se o efeito da incerteza, o efeito borboleta
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que, em poucas palavras, pode conceituar-se como aquilo que se destrói e
não se sabe a consequência, isto é, como o planeta lidará com isso.
O inciso segundo trata do patrimônio genético, objeto da Lei de
Biossegurança, Lei nº 11.105/05 e também da Lei da Biodiversidade,
Lei nº 13.123/15. Trata ainda da fiscalização das entidades dedicadas
à pesquisa e manipulação de material genético. Como exemplo relacio-
nado ao assunto, tem-se a China, onde recentemente um cientista diz
ter feito uma clonagem humana. Nesse caso, tem-se o limite da bioética
e a preservação do patrimônio genético. O inciso terceiro trata do es-
paço territorial especialmente protegido, que é um gênero do qual são
espécies: área de preservação permanente (APP), reserva legal, todas
as unidades de conservação dispostas na Lei de Unidades de Conser-
vação – Lei nº 9.985/00 – apicuns, salgados, áreas de uso restrito etc.
O inciso ainda trata da alteração e supressão permitidas somente
através de lei, situação em que há exceção ao princípio do paralelismo das
formas, que dispõe que lei deve ser extinta por lei, ato deve ser extinto por
ato etc. Deve-se interpretar esse inciso da seguinte forma: qualquer altera-
ção que implique redução de limites originários demanda lei. Um exemplo
importante é quanto à ampliação de Unidade de Conservação feita por ato.
No entanto, se além de toda a ampliação houver uma mínima redução de
qualquer parte da UC, obrigatoriamente, deve ser feito por lei, em sentido
formal, e não mais por ato. É vedada a utilização de medida provisória para
tal fim conforme entendimento do STF nos informativos nº 873 e 896, pois
trata-se de um limite material implícito a edição de medidas provisórias que
versem sobre a redução de espaço territorial especialmente protegido.
No final do ano de 2018, foi aprovada na Câmara, por meio de
MP, a redução de treze espaços territoriais especialmente protegidos.
Nesse caso, tal ato foi feito mediante MP e Jabuti (ou contrabando legis-
lativo), ou seja, inserir uma emenda parlamentar com matéria estranha
à medida provisória. Isso se dá por duas razões: a primeira é de que
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRF – 5ª REGIÃO. Prova: ANALIS-
TA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA
Desenvolvimento Sustentável:
a) envolve iniciativas que concebem o meio ambiente de modo articulado
com as questões sociais, tais como: saúde, habitação e educação, e que
estimulem uma visão acrítica da população acerca das questões ambientais.
b) e crescimento econômico são sinônimos, significando atividades de
incentivo ao desenvolvimento do país, seguindo modelos de avanço
tecnológico e científico.
c) significa crescimento da economia, demonstrado pelo aumento anual
do Produto Nacional Bruto (PNB) combinado com melhorias tecnológi-
cas e ganhos sociais relevantes
d) pode ser alcançado somente através de políticas e diretrizes gover-
namentais de estímulo à redução do crescimento populacional do país,
tendo em vista que a dinâmica demográfica exerce forte impacto sobre
o meio ambiente em geral e os recursos naturais em particular.
e) significa crescimento econômico com utilização dos recursos natu-
rais, porém com respeito ao meio ambiente, à preservação das espé-
cies e à dignidade humana, de modo a garantir a satisfação das neces-
sidades das presentes e futuras gerações.
QUESTÃO 2
Ano: 2013. Banca: FCC. Órgão: SERGAS. Prova: TÉCNICO ADMI-
NISTRATIVO
A ideia de sustentabilidade vem ganhando espaço em nossos dias
em todos os setores da vida. No espaço organizacional, fala-se
de um “novo paradigma para as empresas”, que leve em conta as
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QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Enge-
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nheiro(a) de Produção Júnior
O Relatório Brundtland, de 1987, propõe o conceito de desenvolvi-
mento sustentável como sendo o(a):
a) desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem com-
prometer a habilidade das futuras gerações de atender às suas próprias
necessidades.
b) desenvolvimento onde a prioridade são as relações de trabalho jus-
tas, e sem prejudicar a camada de ozônio e outros elementos ambien-
tais no presente.
c) desenvolvimento onde a biodiversidade deve ser preservada a todo
custo.
d) forma pela qual a sociedade se organiza, considerando, essencial-
mente, os meios de produção e as relações trabalhistas.
e) forma de relacionamento entre o homem e o meio ambiente, conside-
rando a maximização do uso dos recursos no presente.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: Juiz Substituto
Na evolução da normativa do Direito Ambiental Internacional, po-
de-se identificar documentos elaborados por Comissões, como
ocorreu com a Comissão da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvol-
vimento. Esses documentos são posteriormente discutidos para,
eventualmente, serem incorporados em Declarações de Princípios
das Conferências sobre Meio Ambiente. Esse processo pode ser
identificado, quando da consagração do princípio do desenvolvi-
mento sustentável, respectivamente, pelo:
a) Programa da Agenda 21 e Declaração do Rio/92.
b) Plano de vigia Earthwatch e Cúpula de Johannesburgo.
c) Relatório Brundtland e Declaração do Rio/92.
d) Relatório Brundtland e Declaração de Estocolmo.
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QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Teresina – PI Prova:
Técnico de Nível Superior – Engenheiro Ambiental e/ou Sanitarista
Satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capaci-
dade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades é
o cerne do conceito de desenvolvimento sustentável. Esse concei-
to foi proposto e publicado em:
a) 1997 no Protocolo de Kyoto.
b) 1972 na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano.
c) 1992 na Rio-92.
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d) 2012 na Rio + 20.
e) 1987 pelo Relatório Brundtland.
TREINO INÉDITO
Sobre o Direito Internacional do Meio Ambiente e a educação am-
biental, assinale a alternativa correta.
a) A educação ambiental consiste em um fenômeno exclusivo da políti-
ca brasileira.
b) É exclusiva no ensino escolar.
c) A Agenda 2030 é fruto de uma reunião no âmbito da ONU ocorrida no
ano de 2010.
d) O Brasil não é Estado participante da AGENDA 2030
e) A educação ambiental é de extrema importância no cenário do Direito
Internacional do Meio Ambiente, inclusive, constando dentre os objeti-
vos do desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030
NA MÍDIA
“A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SUSTEN-
TABILIDADE”
“Na busca por uma consciência mais crítica sobre a sustentabilidade, a
educação ambiental deve ser trabalhada de forma abrangente para atingir
a todos os cidadãos. Ela pode ser entendida como uma metodologia, em
que cada pessoa pode assumir e adquirir o papel de membro principal
do processo de ensino ou aprendizagem. Os atuais problemas ambientais
revelam uma crise do antropocentrismo (do grego, anthropos “humano” e
kentron “centro” que significa homem no centro). Não é a natureza que está
em desequilíbrio, mas a forma como as sociedades estão estruturadas.
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
No contexto atual, as práticas de sustentabilidade ainda são considera-
das como pouco praticadas, seja no âmbito das grandes empresas, no
setor público ou na sociedade como um todo.
É indispensável que a educação ambiental cada vez mais promova a
implementação de atitudes sustentáveis, com a finalidade de, cada vez
mais, corroborar para uma preservação eficaz do meio ambiente.
Um exemplo é o município de Santos, localizado no litoral do Estado de
São Paulo. A preservação do meio ambiente está prevista em sua lei
orgânica, algo de extrema relevância. No entanto, mais relevante ainda
é a implementação, na prática, de atitudes sustentáveis que a Adminis-
tração municipal vem adotando, inclusive na promoção da educação
ambiental nas praias do município.
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A AGENDA 2030 NO CONTEXTO DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AS MU-
DANÇAS CLIMÁTICAS
3131
Figura 1 - Desenvolvimento Sustentável
1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos ex-
tremos relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos,
sociais e ambientais
1.a Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma varie-
dade de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o desen-
volvimento, de forma a proporcionar meios adequados e previsíveis para que
os países em desenvolvimento, em particular os países de menor desen-
volvimento relativo, implementem programas e políticas para acabar com a
pobreza em todas as suas dimensões
1.b Criar marcos políticos sólidos, em níveis nacional, regional e internacio-
nal, com base em estratégias de desenvolvimento a favor dos pobres e sen-
síveis a gênero, para apoiar investimentos acelerados nas ações de erradi-
cação da pobreza.
Fonte: Plataforma Agenda 2030
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Figura 7 - Comissão Nacional ODS
Instituto alerta que plástico representa quase 50% do microlixo coletado nas
praias de Santos
Além disso, os dados também apontam grande presença de bitucas na faixa
de areia e calçadão da cidade.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Mar Azul revelou que o plástico re-
presenta quase 50% dos lixos recolhidos no último ano em mutirões feitos
nas praias de Santos, no litoral de São Paulo. O número desse material é
correspondente a 82.639 fragmentos, do total de 173.488 recolhidos durante
o Projeto Microlixo do instituto. Esses resíduos podem impactar direta e indi-
retamente na vida humana e nos organismos marinhos.
O Mar Azul chegou a esse número após realizar 24 mutirões para retirar lixos
descartados irregularmente na faixa de areia e calçadão, em toda a extensão
das praias, do Aquário ao limite entre os municípios de Santos e São Vicente.
As ações são realizadas por centenas de voluntários e divididas por áreas,
ao longo de todo o ano.
O plástico é o principal material encontrado nas coletas do Projeto Microlixo.
Logo abaixo aparecem as bitucas de cigarro, com 61.091 fragmentos, que re-
presentam 35% do total. Em seguida vêm as hastes flexíveis (2.715 ou 2%), me-
tais diversos (2.298 ou 1%) e fragmentos de papel (2.055 ou 1%). Outros itens
somam 22.690 ou 13%, completando mais de 173 mil fragmentos recolhidos.
O biólogo doutor em oceanografia e professor da Universidade Federal de São
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Paulo, Ítalo Braga de Castro, informou que o acúmulo desse lixo pode gerar da-
nos ao meio ambiente, além de riscos para a saúde. Entre os itens destacados
por ele estão os mais encontrados nas praias, como os plásticos perfurocortan-
tes, recipientes utilizados para armazenamento de drogas e bitucas de cigarro.
“No caso particular das bitucas, vocês têm uma pequena bombinha quími-
ca, um artefato que acumula grandes quantidades de substâncias químicas
perigosas, contaminantes e poluentes em potencial e que são lançados no
mar. Tudo isso acaba redundando em riscos eminentes à saúde e também
uma redução da satisfação de frequentar as praias, podendo afetar a nossa
economia que é tão baseada e dependente do turismo”, finaliza.
Ele ainda aponta que no cigarro há 7 mil substâncias químicas e que boa
parte fica retida no filtro para que o fumante não inale. Essas substâncias
ficam presas ao filtro e, quando essa bituca é descartada no ambiente, pode
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provocar uma série de impactos graves para os organismos marinhos, pois é
uma veiculo de muitos contaminantes, conforme relata Ítalo.
Instituto Mar Azul
O trabalho do instituto começou em 2013, quando eles resolveram criar um pro-
jeto voltado para a recolha do microlixo. “Isso veio para preencher uma lacuna
que a gente tinha, pois já são realizados projetos de coleta de macrolixo. Esse
lixo não recolhido acaba impactando no meio ambiente, na balneabilidade da
água e na saúde humana”, explica o diretor presidente o Instituto, Hailton Santos.
Segundo ele, além dos voluntários, a Mar Azul também recebe a ajuda de
alunos de escolas do município, nas quais eles realizam trabalhos de cons-
cientização. “Nós temos um calendário, onde temos uma data por mês para
fazer os mutirões. A gente atende escolas e levamos alunos para as praias
para fazer a ação também”, finaliza.
Fonte: TV TRIBUNA.
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2020/01/22/ins-
tituto-alerta-que-plastico-representa-quase-50percent-do-microlixo-coletado-
-nas-praias-de-santos.ghtml. Acesso em 18/02/2020.
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ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Fonte: Scaranello, 2020.
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interdependência com a natureza. No site do Instituto Socioambiental (ISA),
são apresentadas algumas explicações para uma atitude mais conservadora
no uso dos recursos naturais por parte dos índios.
Essa atitude é evidenciada por dados apresentados no trabalho Terras Indíge-
nas na Amazônia brasileira: reservas de carbono e barreiras ao desmatamen-
to, publicado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). O es-
tudo mostra que, no período 2000-2014, a perda de floresta dentro das TIs foi
inferior a 2%, enquanto a média de área desmatada na Amazônia foi de 19%.
Ainda segundo o estudo, o desmatamento que ocorre no interior dessas áre-
as está geralmente associado às atividades desenvolvidas por não indíge-
nas, como a invasão para a retirada ilegal de madeira e atividade garimpeira,
além da invasão de terras para o uso agropecuário.
Para se entender a pressão a que estão submetidas essas áreas, é interes-
sante a leitura de dois trabalhos do ISA. O primeiro é o Atlas de pressões e
ameaças às Terras Indígenas na Amazônia brasileira, que traz entre outras,
críticas aos grandes projetos de infraestrutura.
O outro, Áreas Protegidas na Amazônia brasileira: avanços e desafios, trata
do conjunto das Áreas Protegidas, que inclui Unidades de Conservação (UC)
e terras quilombolas, além das TIs. A maioria dessas áreas está sob algum
tipo de pressão oriunda das atividades ilegais, das queimadas, da explora-
ção inadequada dos recursos minerais, das mudanças do uso do solo e dos
grandes projetos de infraestrutura.
Política nacional e planos de gestão ambiental
Para fazer frente a esses desafios e reconhecendo a necessidade de se garantir
o uso sustentável dos recursos naturais e a manutenção da integridade das TIs,
foi elaborada, com a participação de representantes dos povos indígenas, a Po-
lítica Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
A política tem nos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) sua principal
ferramenta de implementação. Eles se baseiam no etnomapeamento e no etno-
zoneamento. O primeiro visa mapear, com as populações indígenas, as áreas
de relevância ambiental, sociocultural e produtiva. Com base nesse, desenvol-
ve-se o segundo, no qual, mais uma vez com a participação das comunidades,
essas áreas são classificadas, possibilitando o planejamento das atividades,
sejam elas de cunho produtivo, de proteção territorial ou de gestão ambiental.
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
Para orientar a elaboração dos PGTA, a Funai publicou uma cartilha. Lá,
também é possível conhecer a história da PNGATI.
Fonte: BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO. Disponível em: ht-
tps://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/noticias/noticia/
terras-indigenas-combatem-desmatamento. Acesso em: 18/02/2020
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Rurópolis – PA
Provas: Analista Fiscal Tributário
Diante de um cenário de destruição dos recursos naturais e in-
tensificação dos problemas ambientais, não cabe mais ao ser hu-
mano alimentar um modelo de desenvolvimento que desconsidere
as dimensões sociais e ambientais. Dessa forma, em 1987, a ONU
(Organização das Nações Unidas) apresentou o conceito de desen-
volvimento sustentável, que teve como objetivo criar limites para
o crescimento econômico de maneira global, garantindo que as
futuras gerações possam usufruir dos recursos naturais da mes-
ma maneira que a geração atual. Em 2015, a ONU apresentou 17
objetivos de desenvolvimento sustentável, também chamados de
Objetivos Globais, que devem ser alcançados até 2030.
NÃO é considerado objetivo de desenvolvimento sustentável:
a) acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
b) alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e
meninas.
c) reintegrar indústrias através da isenção fiscal, proporcionando a ge-
ração de emprego e renda nos países menos desenvolvidos.
d) construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclu-
siva e sustentável e fomentar a inovação.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CAU-MG
Prova: Advogado
Foram concluídas, em agosto de 2015, as negociações que culmi-
naram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimen-
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QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Prova: Agente de Sa-
neamento – Técnico Meio Ambiente
São ações para se conseguir implementar a educação ambiental
para a população, EXCETO:
a) Capacitação de agentes multiplicadores.
b) Inclusão de disciplinas de educação ambiental na educação formal.
c) Promoção e articulação entre os setores públicos, privados e comunitários.
d) Veiculação de campanhas educativas e de mobilização comunitária.
QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: AL-BA Prova: Técnico de Nível Su-
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
perior – Pedagogia
As opções a seguir apresentam proximidades conceituais entre a Edu-
cação Ambiental e a Educação Crítica, à exceção de uma. Assinale.
a) Educação como mediadora de interesses e conflitos.
b) Os problemas ambientais são mediados pela dimensão naturalista.
c) Distanciamento entre teoria e prática no cotidiano.
d) Educação como emancipação.
e) Percepção das relações existentes entre educação, sociedade, tra-
balho e natureza.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: SLU-DF Prova: Analista de Ges-
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tão de Resíduos Sólidos – Geografia
Julgue o próximo item, referente à educação ambiental.
A qualidade da educação ambiental de um país é proporcional à sua
concentração de riqueza: os Estados Unidos da América, por exemplo,
têm como pilares de sua economia a educação ambiental e a adoção de
políticas de preservação e uso racional de recursos naturais.
TREINO INÉDITO
São objetivos fundamentais da educação ambiental:
a) a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais; o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à
diversidade individual e cultural.
b) a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; a
permanente avaliação crítica do processo educativo.
c) o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da
inter, multi e transdisciplinaridade; a vinculação entre a ética, a educa-
ção, o trabalho e as práticas sociais.
d) o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a con-
cepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interde-
pendência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade.
e) o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solida-
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
NA MÍDIA
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PODE AJUDAR A ATINGIR ME-
TAS DA AGENDA 2030
O cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação
(PNE) pode ajudar o Brasil a concluir, em 2024, 70% das metas previs-
tas para 2030, pelo quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
(ODS4). A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), obtida a partir de um levantamento que retrata a implementação
do ODS4 no país, tendo por base indicadores de 2016 e 2017.
Fonte: Agência Brasil
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Data: 02/08/2019
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noti-
cia/2019-08/plano-nacional-de-educacao-pode-ajudar-atingir-metas-
-da-agenda-2030.
NA PRÁTICA
A participação popular, cada vez mais, é indispensável para a promoção
e implementação de práticas de sustentabilidade.
Exemplos concretos são divulgados na mídia constantemente. Além dos
projetos mencionados ao longo desta unidade, destaca-se a união da po-
pulação nordestina em prol da despoluição das praias, em decorrência de
um vazamento de óleo, em alto mar. Infelizmente, é preciso que o meio
ambiente sofra danos irreversíveis oriundos de vazamento de hidrocar-
bonetos, rompimento de barragens e tantas outras situações para que a
sociedade veja a importância da preservação do meio ambiente.
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PROGRAMA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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lizar a sociedade em torno da educação ambiental, de forma a torná-la cada
vez mais presente na vida dos cidadãos santistas de todas as idades.
Nesta segunda-feira (16), no Orquidário Municipal, foi criada a Comissão Inte-
rinstitucional Municipal de Educação Ambiental (CIMEA), responsável pela ela-
boração e implementação da Política e do Programa de Educação Ambiental de
Santos. Ela é formada por representantes do poder público nas esferas munici-
pal, estadual e federal, além da sociedade civil organizada, de forma paritária.
O presidente da CIMEA é o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Li-
bório, que presidiu a reunião de posse. Claudia Cristiane Giglio Brito, analista
ambiental da Secretaria de Meio Ambiente foi eleita vice-presidente e Mariana
Amaral Santos Pinto, bióloga do Instituto MarAZUL, vai secretariar os trabalhos.
A comissão tem ainda representantes do Gremar; Universidade Católica de
Santos; Diretoria de Ensino da Região de Santos do Governo do Estado de
São Paulo; Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista; conselhos
municipais de Meio Ambiente, Educação e Entidades de Bairro de Santos;
e das unidades de conservação do Aquário, Orquidário, Jardim Botânico e
Ecoturismo da Prefeitura de Santos.
Fonte: Prefeitura de Santos
Disponível: https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/comissao-em-santos-
-envolve-sociedade-na-educacao-ambiental.
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respectivo cadastro da comissão e atas de reunião.
– Comprovar que o programa está em funcionamento.
– Funcionamento do programa com relatório de desenvolvimento das ações
e ou projetos, registros fotográficos. Interação com Centro de Educação Am-
biental ou Espaço de Educação Ambiental.
Conselho Ambiental (CA) 6 – Produção e divulgação de relatório com conte-
údo referente a temas debatidos nas reuniões do CONDEMA a serem divul-
gados nas mídias municipais.
Biodiversidade (BIO) 6– Ação de educação ambiental, cujo foco é “a impor-
tância da biodiversidade”.
Gestão das Águas (GA) 7- Ação de educação ambiental com foco na prote-
ção de nascentes.
Qualidade do Ar (QA) 7– Ação de educação ambiental com foco em queima-
da urbana.
Uso do Solo (US) 7– Ação de educação ambiental, com foco em fragilidades
e potencialidades do uso do solo.
Arborização Urbana (AU) 7– Ação de Educação Ambiental com gestão par-
ticipativa.
Esgoto Tratado (ET) 5– Ação de educação ambiental – foco: tornar pública
a existência e importância da ETE ou necessidade de tratamento de esgoto
quando o Município não apresentar tratamento.
Resíduos Sólidos (RS) 5– Educação Ambiental – foco em: ações de sensibi-
lização e mobilização para a Coleta Seletiva.
Cabe destacar a tarefa EEA 1, da diretiva Estrutura e Educação Ambiental
que orienta os municípios a elaborarem seus Programas Municipais de Edu-
cação Ambiental, segundo três aspectos básicos:
1. Institucionalização do Programa por meio de lei ou decreto regulamen-
tador, reforçando seu papel de estruturar e nortear as ações de educação
ambiental desenvolvidas pelas instituições municipais, inclusive observando
as ações desenvolvidas (ou a serem desenvolvidas) em cada diretiva;
2. Abrangência para que sejam integradas as ações de educação ambiental
em âmbito formal – ou seja, aquelas desenvolvidas no campo curricular das
instituições escolares públicas, privadas e comunitárias de ensino englobando
educação básica e superior (art. 14 da Política Estadual de Educação Ambien-
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
58
respectivos temas abordados, reforçando a importância da educação ambiental
na elaboração e implantação das políticas públicas em âmbito municipal. ”
Fonte: Secretaria do Estado do Meio Ambiente
Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacao-
ambiental/2019/10/21/educacao-ambiental-na-gestao-municipal-programa-
-municipio-verdeazul/.
62
equivalente à metade da população da cidade do Rio de Janeiro), com melho-
ria da qualidade de vida e do meio ambiente, e será um incentivo à economia
paulista, com a criação de empregos e renda. Só nas obras da Sabesp do
Novo Rio Pinheiros serão criados cerca de 3.700 empregos diretos e indiretos.
Limpeza e desassoreamento
O Novo Rio Pinheiros é uma ação realizada pela Sabesp e outros órgãos
estaduais coordenados pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.
Paralelamente às ações de saneamento, a EMAE vem executando o de-
sassoreamento e desaterro do rio. Os trabalhos iniciaram em junho e visam
retirar 1,2 milhão de m³ de resíduos. Apenas no primeiro semestre foram reti-
radas 2,3 mil toneladas de lixo do rio. Com os ecobarcos, que começaram os
testes há dois meses, a empresa já recolheu 200 toneladas de lixo flutuante.
Monitoramento
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) vai intensificar os
pontos de monitoramento no rio Pinheiros e nos principais afluentes para ve-
rificar os sedimentos (carbono orgânico total, nitrogênio amoniacal e fósforo
total) e a qualidade da água (oxigênio dissolvido, pH, temperatura, condutivi-
dade, DBO, fósforo, turbidez, sólidos totais e suspensos).
Outorga
Ao longo do processo, o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica)
emitirá outorgas para ampliação de sistemas de interceptores e emissários
de esgotos para estações de tratamento, fundamental para a despoluição do
rio Pinheiros. Caberá ao Departamento emitir também as outorgas necessá-
rias para obras e serviços que impliquem em interferências no curso do rio,
como a implantação de pontos de atracagem para barcos e implantação de
novos sistemas de telemetria e vazões afluentes.
Engajamento
A despoluição requer também a participação efetiva da população, seja para
se conectar à rede de esgoto já existente, seja para descartar adequadamen-
te o lixo. Jogado na rua, o lixo vai parar nas galerias de drenagem da água da
chuva e nos córregos, contribuindo para a poluição.
O Novo Pinheiros atua em conjunto com outros programas da Sabesp e do
Governo de São Paulo para despoluir o rio e devolvê-lo limpo à população.
Um deles é o programa Córrego Limpo, iniciado em 2007 em parceria com a
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
63
Ademais, para fins de viabilizar uma consciência na sociedade
paulistana e nos transeuntes, uma Associação denominada de Águas
Claras do Rio Pinheiros, com o fim de resgatar a relação da população
com o Rio, tem promovido expedições pelo curso d´água, com o intuito
de estimular a preservação ambiental. Vide uma interessante reporta-
gem sobre o assunto:
64
Segundo a Sabesp, a bacia gera um volume de esgoto de 17,3 milhões m³/
mês dos quais 14,3 milhões m³/mês são tratados. O nível de poluição agrava
uma situação que já se acentuava com a construção de vias expressas de
tráfego no seu entorno: o completo isolamento do rio, que fica apartado do
convívio e da interação com os paulistanos.
Fonte: Ideia sustentável
Disponível: https://ideiasustentavel.com.br/consciencia-ambiental-associa-
cao-promove-expedicao-no-rio-pinheiros/.
65
e que represente os anseios reais da população, contemplando a educação
formal e a não-formal de forma permanente, continuada, articulada, contribuin-
do para a criação e institucionalização das políticas públicas locais”.
Para o professor Zysman Neiman, orientador do PPGAAI do Campus Dia-
dema que colaborou com o trabalho das ex-alunas, “a iniciativa de Santos
deve ser comemorada como mais uma dessas ações pioneiras que consoli-
darão um destino mais sustentável para os cidadãos do futuro. O Programa
Municipal de Educação Ambiental de Santos permitirá a compreensão de
que apenas o fortalecimento das ações coletivas, considerando deveres e
direitos, é capaz de gerar transformações de processos que têm se mostra-
do ineficientes e insustentáveis. Com a aprovação deste documento, Santos
se alia aos maiores esforços mundiais para construção de sociedades mais
justas, equitativas, sustentáveis e prósperas”.
A Unifesp e seus pesquisadores, dessa forma, deram um ótimo exemplo de
como é possível a aproximação da pesquisa com a execução e projetos de
extensão que culminem na formulação de políticas públicas que beneficiem
a sociedade, cumprindo assim seu papel social.
Fonte: UNIFESP.
Disponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/dci/noticias-anteriores-dci/
item/4284-projeto-de-pesquisa-da-unifesp-inspira-politicas-publicas-em-san-
tos. Acesso em: 18/02/2020
67
Quadro 4 - Diretrizes da Política Municipal de Educação Ambiental de Santos/
SP
73
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Sonora –
MS Prova: Professor de Educação Infantil
Consoante a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que instituiu a
Política Nacional de Educação Ambiental, atribua (V) verdadeiro ou
(F) falso aos itens e assinale a alternativa correta.
( ) Entendem-se por educação ambiental os processos por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas
para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
( ) A educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articula-
da, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em
caráter formal e não formal.
( ) A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua es-
fera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema
Nacional de Meio Ambiente – Sisnama, instituições educacionais
públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organi-
zações não governamentais com atuação em educação ambiental.
a) V – V – V.
b) F – V – V.
c) V – F – V.
d) V – V – F.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: SLU-DF Prova: Analista de Ges-
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura de Porto de Moz – PA
Prova: Engenheiro Ambiental
74
Assinale a alternativa incorreta. Segundo o disposto na Lei nº
9.795/99, são princípios básicos da educação ambiental:
a) A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais.
b) A garantia de continuidade e permanência do processo educativo.
c) A permanente avaliação crítica do processo educativo.
d) A abordagem desarticulada das questões ambientais locais, regio-
nais, nacionais e globais.
e) O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade indivi-
dual e cultural.
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova:
Profissional de Nível Universitário Jr – Pedagogia
A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a Educação
Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá
outras providências. De acordo com o artigo 5º dessa lei, são obje-
tivos fundamentais da Educação Ambiental, EXCETO:
a) estímulo e fortalecimento de uma consciência crítica sobre a proble-
mática ambiental e social.
b) fomento e fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia.
c) incentivo à negociação de financiamentos a planos, programas e
projetos na área ambiental.
d) estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis
micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade
ambientalmente equilibrada.
e) fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solida-
riedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
QUESTÃO 5
No texto “Educação ambiental como política pública” (2005), os
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
São princípios da educação ambiental:
a) a permanente avaliação crítica do processo educativo; a abordagem
articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e glo-
bais; o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade indi-
vidual e cultural.
b) o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural; o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio am-
biente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos eco-
lógicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, cul-
turais e éticos; a garantia de democratização das informações ambientais.
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
76
NA MÍDIA
EDUCATRILHA NA ESCOLA: UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AM-
BIENTAL ENVOLVENDO ÁREAS PROTEGIDAS E ESCOLAS
Muitas pessoas acreditam que as atividades de educação ambiental em
áreas protegidas resumem-se a visitas monitoradas nas quais sejam
apresentados principalmente os atributos naturais do local. Porém, é
preciso que se reconheça que o papel educativo dessas áreas abrange
processos mais amplos voltados à formação de pessoas capazes de
desenvolverem uma visão crítica sobre a realidade socioambiental e
engajarem-se na sua transformação, de modo que as visitas às áreas
protegidas abram possibilidades para a reflexão e ação sobre temas
socioambientais locais, regionais, nacionais e globais.
Nesse sentido, o “EducaTrilha na Escola” é um programa educativo que
consiste em um concurso de projetos de educação ambiental desenvolvi-
dos nas escolas de Piracicaba, incluindo visitas à Estação Experimental
de Tupi (conhecida localmente como “Horto de Tupi”). A edição de 2018
foi realizada pelo Instituto Florestal (IF), Fundação Florestal (FF), Coor-
denadoria de Educação Ambiental (CEA), os quais são unidades do Sis-
tema Ambiental Paulista, e Secretaria Municipal de Defesa do Meio Am-
biente de Piracicaba (SEDEMA), com o apoio da Secretaria Municipal de
Educação de Piracicaba, da Diretoria de Ensino da Região de Piracicaba,
da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de
São Paulo – ESALQ/USP (Laboratório de Educação e Política Ambiental
– OCA e Grupo de Estudos Desafios da Prática Educativa – GEDePE) e
do Grupo Multidisciplinar de Educação Ambiental (GMEA).
O programa foi elaborado a partir do projeto de pesquisa “Educação
ambiental em áreas protegidas do Estado de São Paulo e sua contri-
buição à escola”, desenvolvido em nível de doutorado pela especia-
lista ambiental do IF, Maria Luísa Bonazzi Palmieri, sob orientação da
Professora Doutora Vânia Galindo Massabni, da ESALQ/USP. Nesse
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
A Agenda 2030 traz a importância da difusão de práticas de sustentabi-
lidade a partir dos 17 ODS e suas 169 metas. É interessante destacar
que se trata de um instrumento internacional, o qual vem sendo imple-
mentado por países do mundo todo. No Brasil há uma forte onda por
parte dos municípios de implementar os seus objetivos do desenvolvi-
mento sustentável, principalmente, a partir da participação popular em
massa, promovendo a educação ambiental, um importante instrumento
para fins de promoção do desenvolvimento sustentável.
Um exemplo é o município de São José do Rio Preto, no interior de São
Paulo, o qual prove práticas de sustentabilidade e a promoção da edu-
cação ambiental em todos os setores.
80
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
81
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
82
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
83
Durante toda a unidade, foi demonstrada a importância da promoção da
educação ambiental com a finalidade de, cada vez mais, a sociedade
avançar em prol da preservação do meio ambiente, de forma equilibrada
com o desenvolvimento econômico e as questões sociais. A educação
ambiental, como visto, não é, apenas, implementada no âmbito formal,
mas também, está prevista no cotidiano da sociedade, no setor priva-
do, no âmbito das grandes empresas, assim como, no setor público.
Indispensável que governos municipais, cada vez mais, implementem
os elementos previstos na Agenda 2030, pois somente assim, teremos
uma participação popular no que tange às questões ambientais.
ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
84
AMORIM, João Alberto Alves. A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Hu-
manos, Mudanças Climáticas e Segurança Internacional no Século XXI.
São Paulo: Atlas, 2015.
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ESTUDOS AMBIENTAIS - GRUPO PROMINAS
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