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3 Clima e hidrografia
Clima
x.Geologia
A comunidade Quilombola Barra II fica localizada na zona lítica do
Município de Morro do Chapéu onde é caracterizada pela predominância de
litótipos representantes do grupo Chapada Diamantina, formação Morro do
Chapéu, formação Bebedouro e formação Salitre. Na porção oriental do
município, encontra-se ainda o complexo Mairi. Coberturas Quaternárias
constituídas por areia argilosa e argila, areia com níveis de argila e cascalho e
crosta laterítica, além de brecha calcífera e calcrete, ocorre em segmentos
isolados. O grupo Chapada Diamantina está representado pelas formações
Tombador (quartzoarenito eólico com intercalações de arenito mal selecionado
e arenito conglomerático; e arenito, arenito conglomerático e pelito) e Caboclo
(laminito algal, calcarenito silicificado, pelito e arenito laminados e
estromatóloito colunar; siltito e argilitos rítimicos e quartzoarenito, com lentes
de laminito algal, calcarenito, estromatólito colunar, arenito conglomerático e
siltito).
X. Aspectos Fisiográficos
x. Águas Subterrâneas
Essa delimitação do SAB feita pelo Ministério da Integração Nacional, antes era
de competência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE),
extinta em 2001. Essa autarquia adotava desde 1989 apenas critérios de precipitação
anual igual ou inferior a 800 mm. No entanto, MI considerou insuficiente o critério de
utilização somente da precipitação pluviométrica no processo de inserção de
municípios no SAB, adotando mais critérios para tal inclusão na última atualização de
2005, abrangendo assim, mais áreas que se beneficiariam de isenções fiscais e
políticas de crédito voltadas para essa. Como essa delimitação é uma estratégia de
diminuição das desigualdades regionais e apesar dessa alteração nos critérios, o
processo ainda prioriza fatores climáticos dos municípios.
AGUIAR, 2004, p. 4.
Sobre os solos das terras secas do Nordeste, Ab`Saber (1980), afirma que,
entre os componentes básicos das paisagens sertanejas, os solos regionais são os
que melhor caracterizam a região como semiárida., porém com uma característica
peculiar em relação aos solos de outras regiões de semiaridez, por estarem numa
província ecológica de caatingas dotadas de uma biomassa importante em termos de
tapete vegetal e não sujeitas a salinização e concrecionamento, sendo a região do
país que menos apresenta o domínio brasileiro de pedalfers (que concentra carbonato
de cálcio).
O autor divide os solos dessa região como: solos escuros e castanhos, com
argilas expansivas (Vertissolos), comuns nas plataformas interfluviais correspondentes
às superfícies aplainadas modernas dos sertões; solos com horizontes B solonético,
restrito a manchas nas baixas encostas de determinadas áreas sertanejas do Ceará e
do norte da Bahia; solos vermelhos dos sertões, com horizonte B prismático (e ou, em
blocos subangulares. Situados, via de regra nos setores interfluviais mais elevados
das colinas interplanálticas sertanejas; Solos esqueléticos e litossolos (Entissolos), das
"serras secas" e das caatingas rochosas, em áreas de lajedos, "boulders" e
"inselbergs".
6.2.2 Biodiversidade
O uso da terra pelo homem causa impactos para a fauna e flora em geral
devido a transformação do habitat, principalmente em função do aumento
populacional. A redução de habitat e a consequente perda de riqueza de espécies são
duas consequências do processo de transformação de áreas naturais contínuas em
fragmentos (MARTINS FILHO et al., 2019). Além disso, a diminuição da capacidade
de dispersão, alteração no tamanho de áreas e aumento da taxa de predação, são
também influenciados pela fragmentação, sendo que estes podem ocorrer em eventos
isolados ou não, resultando no desaparecimento local de algumas espécies das
regiões afetadas (OLIVEIRA et al., 2016).