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BARREIRAS – BA
2014
INTRODUÇÃO:
1. JUSTIFICATIVA:
Deve ser considerado de alta importância a realização desse projeto,
tanto para os discentes que pesquisaram acerca do tema, quanto aos outros
que irão acompanhar todo o processo. Vale ressaltar que é para a UFOB é
uma oportunidade de a mesma ampliar seu nome no ambiente acadêmico,
uma vez que esse projeto possa ser levado mais a frente. Caso seja
comprovada a Hipótese de que a área estudada seja a base do Grupo Urucuia,
os discentes que elaboram o projeto de pesquisa, junto com a universidade,
poderiam arrecadar fundos para posteriormente levantar a proposta de tornar o
local como um ponto geoturístico com apoio da prefeitura local.
2. OBJETIVOS:
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
O trabalho foi realizado em cima de pesquisas bibliográficas a respeito
do Cráton do São Francisco, Grupo Bambui, Grupo Urucuia, e principalmente
sobre os tipos de conglomerados, que é o tema principal deste projeto.
Segundo (Teixeira et al. 2000) o embasamento do Cráton São Francisco
é constituido por um complexo arranjo de terrenos metamórficos de alto grau
(gnaisses, granitóides e granulitos) de idade arquena, associações do tipo
granito-greenstone e cinturões de rochas supracrustais paleoproterozóicas,
assim como rochas plutônicas com grande variedade composicional, expostos
no extremo sul do cráton (Cinturão Mineiro) e na porção nordesde, no estado
da Bahia.
Para Martins Neto & Alkmim 2001, o supergrupo São Francisco recobre
todo o segmento centro-sul do cráton homônimo, marcada o que alguns
autores denominam "Bacia Sedimentar do São Francisco", ocorrendo também
na região da Chapada Diamantina. As unidades estratigráficas que compõem
este supergrupo distribuem-se como coberturas sedimentares sobre o cráton
(Formação Jequitaí, e parte do Grupo Bambuí, em Minas Gerais, Bahia e
Goiás).
De acordo com (Alkmim & Martins Neto 2001)O vale do rio São
Francisco, na região norte de Minas Gerais, exibe uma sucessão sedimentar
constituída por coberturas neoproterozóica (Grupo Bambuí) e fanerozóicas
(Grupo Urucuia e depósitos terciário-quaternários), pertencentes à Bacia
Intracratônica do São Francisco.
Onde para (CAMPOS, DARDENNE, 2007) a cobertura sedimentar São
Franciscana é um domínio formados pelos chapadões e planícies de baixo
índice de declividade, formadas no Fanerozoico, constituídos por rochas
sedimentares de origem aluvionar e eluvio-coluvionar, assentadas sobre rochas
metamórficas ou ígnea.
Segundo (Radambrasil,1982) o Grupo Bambuí (750-600 Ma) constitui a
cobertura neoproterozóica de maior distribuição no Cráton do São Francisco.
Representa associação de litofácies siliciclásticas e bioquímicas, na forma de
sedimentos plataformais depositados em extenso mar epicontinental.
(IGLESIAS, UHLEIN; 2009) destaca que o Grupo Bambuí é constituído
por duas (02) sucessões principais; a basal, marinha, composta da base para o
topo, pelas formações Sete Lagoas (carbonática), Serra de Santa Helena
(pelítico-carbonática), Lagoa do Jacaré (carbonática) e Serra da Saudade
(pelítica), as quais compõem o Subgrupo Paraopeba; a sucessão de topo é
marinho-continental e está representada pela Formação Três Marias,
predominantemente psamítica.
4. METODOLOGIA
A metodologia aplicada nesse projeto foi subdividida em pesquisa
bibliográfica e a realização dos fatos. Buscamos compreender os diferentes
tipos de conglomerados, litologia do Grupo Urucuia, Grupo Bambui e o Cráton
do São Fransciso. Após serem realizadas as pesquisas, foram marcadas
reuniões para que os componentes do grupo pudessem debater sobre o tema e
decidir os principais objetivos.
Uma das fontes de pesquisa mais utilizada foram artigos do SBG
(Sociedade Brasileira de Geologia) e alguns livros, tais como: Ambiente e
Sedimentos (Cristano Poleto) e Geologia Sedimentar (Suguio, Kenitiro). Para a
confecção do mapa foi utilizado o software google maps, onde traçamos o
trajeto saindo da Universidade Federal do Oeste da Bahia até o Cais de Pedra
(Barreiras Sul), totalizando uma distância de 3,2km. Utilizou-se também o
software como o Microsoft Word para discorrer o trabalho, Microsoft Excel para
elaborar uma cronograma com o orçamento de tudo que provavelmente seria
gasto, onde ocorreu contato via e-mail com empresas de perfuração de poços
artesianos para saber o custo diário de uma perfuratriz.
Já na fase da execução do projeto, será executado por um Geólogo e
dois técnicos em mineração, onde os mesmos irão fazer o uso de martelo
geológico estratigráfico e petrográfico para a coleta de amostras de material
rochoso, bússolas para orientação em campo, lupas de bolso para visualização
melhor das amostras coletadas, cadernetas de campo para anotações entre
outros, vale ressaltar que no momento da atividade os mesmos deverão está
portando sempre os Equipamento de Proteção Individual (EPI).
5. ORÇAMENTO
Segue na tabela abaixo um orçamento do que precisaria para a
execução desse projeto, vale ressaltar que os valores citados podem sofrer
uma pequena variação após serem aplicados em prática.
ATIVIDADE/DIAS 21/09 22/09 23/09 24/09 25/09 26/09 27/09 28/09 29/09 30/09 01/10 02/10 03/10
PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
REUNIÕES
ORÇAMENTO X X
DO PROJETO
APRESENTAÇÃO
X
DO PROJETO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Ussami N. 1993. Estudos geofísicos no Cráton do São Francisco: estágio atual
e perspectivas. In: J.M.L Dominguez & A. Misi (eds.). In: SBG, Simp. Cráton do
São Francisco, 2, Salvador, Bahia, Brasil. SBG/SGM/CNPq, Spec. Psubl., 35-
62.
Inda H.A.V. & Barbosa J.S.F. 1978. Geologia da Bahia. Texto explicativo para o
mapa geológico ao milionésimo. SICM/SGM, Salvador, 137p.