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BARREIRAS-BA
2014
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS GERAIS
Aflora em quase toda a região, com espessuras variáveis de leste para oeste e de
norte para sul. Consiste de conglomerados e arenitos e suas fácies são de características
de ambientes continentais e transicionais.
Para Leão & Dominguez (1992), Guimarães (2000) e Loureiro et. al. (2008) as
rochas da Formação Salitre se depositaram em uma bacia intracratônica gerada e
preenchida no final do Criogeniano (650 a 850Ma), em um ambiente marinho raso a
plataforma do tipo rampa caracterizada por declives suaves e ausência de um talude
pronunciado. Nesse modelo, os calcarenitos e dolomitos ocorrem predominantemente
em zona litorânea afetada por ondas de tempestades, onde cresciam estromatólitos
colunares, e os calcilutitos nas lagunas, protegidas do por aberto por ilhas barreiras.
Costa afora, em ambiente plataformal, se acumularam as litofácies de calcarenitos,
marga e arenitos interestratificados.
De acordo com a Lei 1.197 de 2003 do Dr. João Alfredo, dunas móveis são:
aquelas que, em face da ação dos ventos sofrem deslocamento ao longo do tempo.
Ainda de acordo com essa lei são áreas de APP, para recarga de aquíferos. As dunas
móveis caracterizam-se pela ausência de vegetação ou qualquer revestimento que
detenha ou atenue os efeitos da dinâmica eólica, responsáveis por sua migração
(Pinheiro, 2009; Moura-Fé, 2008).
5. ANÁLISES E RESULTADOS
Segundo Sampaio et al., 1994, a Formação Tombador pode ser dividida em duas
sequências distintas: uma arenosa, que ocorre tanto na base quanto no topo, sendo mais
espessa na base e mais delgada no topo da formação, e outra conglomerática que ocorre
na porção intermediária.
A sequência arenosa inferior é caracterizada por arenitos com coloração
alaranjado-amarelada, com espessura variando de média a grossa. Já no topo da
sequência, ocorre uma maior quantidade de areia que varia de média a fina. Na porção
intermediária, encontra-se arenito conglomerático que apresenta clastos
subarredondados a subangulosos, sendo esses polimíticos, como mostra a fotografia
abaixo:
Foto 01: Sequência deposicional, Formação Tombador. Fonte: KARINNE, Andréia Araújo,
2014.
Foto: Dobras, Formação Salitre/Unidade Irecê. Fonte: KARINNE, Andréia Araújo, 2014.
As dunas móveis do médio São Francisco são alimentadas pelos sedimentos carregados
pelo rio e posteriormente retrabalhados pelo vento. Essa duna, especificamente, é do tipo
transversal, não apresentando vegetação em sua crista. A direção do vento
N 276º
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida, 1967-1977
Almeida, 1977;1981
Marinho, 1991
Ussami,1993