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FATORES E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS SOLOS

PEDOLOGIA
IAD 108
AULA 2

Professora: Gisele Barbosa dos Santos


2014.2
PEDOGÊNESE
SUCESSÃO ECOLÓGICA
FATORES DE FORMAÇÃO DOS SOLOS

SOLO = F (CLIMA, ORGANISMOS, MATERIAL DE ORIGEM, RELEVO E TEMPO)


CLIMA
SANTOS, G. B.
ORGANISMOS

MICRO-ORGANISMOS

SANTOS, G. B.
VEGETAIS SUPERIORES

SANTOS, G. B.
ANIMAIS

SANTOS, G. B.
HOMEM

SANTOS, G. B.
MATERIAL DE ORIGEM
SUBSTRATO ROCHOSO

SANTOS, G. B.
OUTROS MATERIAIS

SANTOS, G. B.
SANTOS, G. B.
RELEVO

SANTOS, G. B.
POSIÇÃO NA VERTENTE

SANTOS, G. B.
TEMPO

SANTOS, G. B.
12 cm/100 anos
SANTOS, G. B.
REGOLITO

SAPRÓLITO SOLUM
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS SOLOS

SANTOS, G. B.
LATOSSOLIZAÇÃO

SANTOS, G. B.
PODZOLIZAÇÃO

Atuação de processo de podzolização com


eluviação de compostos de alumínio com ou
sem ferro em presença de húmus ácido e
conseqüente acumulação iluvial desses
constituintes.

SANTOS, G. B.
SALINIZAÇÃO

SANTOS, G. B.
Bertalanffy (1968)
Visão Holística (todo) x Visão Individualizada (reducionista)
Topossequência

Arranjo dos
Horizontes
Fonte: http://www.bndes.cnpm.embrapa.br/web/
Oeste da Bahia, carta de uso-do-solo de 1985

Fonte:
Oeste da Bahia, carta de uso-do-solo de 2000

Fonte:
Mapa Produzido a partir de Imagens de Radar SRTM/Topodata/INPE/2008
Agronegócio (Chapadão do Urucuia).
Aspecto da paisagem sertaneja:
nas margens da água (Planície de
Inundação) fixa-se a população,
que ai cultiva suas roças. No
plano intermediário (Planalto em
Patamares) localizam-se os
pastos, e ao fundo os Gerais,
onde o gado passa a estação de
chuva se alimentando do cerrado.

Fonte:
ótica
Ø =2 a 0,02 mm

Eletrônica
Ø ˂ 0,02 mm

DRX
Ø ˂ 0,002 mm
A FORMAÇÃO DE BAUXITAS

As lateritas são definidas por Tardy (1993) como materiais soltos ou endurecidos que
constituem os solos e os horizontes superficiais, bem como os horizontes inferiores dos perfis
de alteração das atuais regiões intertropicais ou de paleoambientes tropicais. Tardy et al.
(1995) as subdivide em dois tipos básicos: laterita ferruginosa e a bauxita. Segundo a
definição química proposta por Schellman (1981), as lateritas são acumulações superficiais e
subsuperficiais de produtos originados do intenso intemperismo de rochas em condições
favoráveis a mobilização de elementos alcalinos, alcalinos terrosos e sílica; além da
acumulação de alumínio e ferro. Os produtos neoformados são comumente caracterizados por
cores avermelhadas e/ou amareladas com diferentes estruturas e texturas.

SOARES, 2013
Previsão da distribuição de chuvas durante o tempo geológico para o continente Sul-americano e para
África. Os números mostram valores relativos de precipitação. Os valores não possuem unidades, estão
divididos em quatro categorias: <50 para baixa precipitação, 50-100 precipitação de baixa a moderada,
100-200 precipitação de moderada a alta e >200 para precipitação alta. Modificado de Tardy et al. (1991).
Previsão da distribuição de chuvas durante o tempo geológico para Índia e para Austrália. Os
números mostram valores relativos de precipitação. Os valores não possuem unidades, estão
divididos em quatro categorias: <50 para baixa precipitação, 50-100 precipitação de baixa a
moderada, 100-200 precipitação de moderada a alta e >200 precipitação alta. Modificado de
Tardy et al. (1991).
(A) Esporão ao sul da Serra do
Caparaó, a seta indica a vertente
estudada. (B) Na área tracejada,
meandros abandonados em
diferentes cotas; a seta aponta a
vertente estudada. (C) Imagem da
área com grande densidade de
quedas de água e desnível de
cerca de 40m de altitude em
menos de 500m de distância. (D)
Detalhe da corredeira, também
observada em C, a 842m de
altitude. (E) Detalhe da depressão
fechada indicada em A. (F) Feições
no morro vizinho semelhantes a
depressão da vertente em E,
porém abertas.
Fotografia do local onde foram coletadas as amostras dos perfis A e B. Desenho dos perfis com
a representação de suas respectivas fácies de alteração.
Saprólito = Horizonte C = Rocha Fresca

Minerais ferromagnesianos alterados.


(A) Imagem do microcópio ótico a LPP,
minerais ferromagnesianos interferindo
na cristalinidade dos cristais de gibbsita.
(B) Mesma área da seção em A a LPX. (C)
Imagem do microcópio ótico a LPP, de
ortopiroxênio e anfibólio contornados
por cristais de gibbsita mal formados.
(D) Mesma área da seção em C a LPX. (E)
Imagem do MEV do cristal de anfibólio
alterado formando septos goethíticos.
Os dados da tabela são as análises de
EDS referentes aos pontos marcados em
E. Opx = ortopiroxênio; Am = anfibólio;
Pl = plagioclásio; Qtz = quartzo; Or =
ortoclásio; Gt = goethita; Gbs = gibbsita;
V = vazios; LPP = luz polarizada plana;
LPX = lux polarizada cruzada.
Difratograma de raios X da bauxita isalterítica em diferentes profundidades (3,2m;
4,3m; 5,7m) verifica-se a mesma mineralogia. Gbs = gibbsita; (Qtz) = quartzo; (Gt) =
goethita.
(A) Sólum marrom com pequenos nódulos de bauxita. (B) Difração de raios X da matriz.
Gbs = gibbsita; Qtz = quartzo; Gt = goethita; Kln = caulinita.

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