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Horizontes e morfologia do solo

Definição de solo
Solos: corpos naturais trifásicos e tridimensionais ,
formados por materiais minerais e orgânicos, contêm
matéria viva, podem ser vegetados e, eventualmente, ter
sido modificados por interferências antrópicas.

Apresentam seções aproximadamente paralelas


resultado dos processos pedogenéticos, sob a
influência dos fatores de formação.

Alguns solos podem ter uma coluna de água sobreposta,


desde que não haja impedimento ao desenvolvimento de
raízes de plantas adaptadas a essas condições.

Em geral, o solo passa gradualmente, em profundidade,


para rocha dura ou materiais saprolíticos ou sedimentos
que não apresentam sinais da influência de atividade
biológica.
.
SOLO

Fonte : Hélio do Prado - https://www.pedologiafacil.com.br/curiosidade.php


Fonte: André Luiz de Souza CELARINO; Francisco Sérgio Bernardes LADEIRA. MINERALOGY OF THE CLAY FRACTION OF
SOILS ON TOPOSSEQUENCE IN A TRANSITION SLOPE-QUATERNARY ALLUVIAL SEDIMENTS OF THE MOGI GUAÇU RIVER
IN THE ECOLOGICAL STATION OF JATAÍ, LUIS ANTÔNIO, SP. Geociências, v. 30, n. 1, p. 47-61, 2011
Mapa Pedológico
Mapa geológico
morphos - forma

Morfologia do solo
logos - estudo
A morfologia do solo é a
área da ciência do solo que
trata com a forma,
estrutura e organização do
material do solo.

A morfologia do solo
estuda sua aparência no
meio ambiente natural
segundo as características
visíveis a olho nu, ou
prontamente perceptíveis.
Através do estudo dos
atributos morfológicos do
solo podemos inferir
sobre sua gênese,
evolução, degradação e
regeneração.
O conhecimento e
entendimento da morfologia
do solo e sua interpretação
é também uma ferramenta
importante na elaboração de
práticas de manejo que
visem melhorar a produção
e/ou sua sustentabilidade.
O estudo da
morfologia do solo é
feito no campo, onde o
solo está em seu
estado natural.

A sequência usada
normalmente para
identificar qual tipo de
solo ocorre numa
determinada
paisagem é:
1 - Observação e descrição do solo na paisagem; Sondagens;
Determinação dos locais para abertura das trincheiras e
exposição dos perfis
2- Exame dos
atributos
morfológicos

3- Descrição
detalhada da cor,
textura, estrutura,
consistência etc/
distinção dos
horizontes ou
camadas

4- Designação
dos horizontes
O solo não é um corpo isolado. Ele faz parte
de uma paisagem e tem funções

perfil
O corpo tridimensional do solo é
chamado pedon. O conjunto de
pedons semelhantes forma um
polipedon. A face do pedon que
vai da superfície ao contato com o
material de origem é denominada
de perfil do solo.
Os horizontes do solo
Os horizontes são subpartes
do solo. São camadas**
pedogenéticas relativamente
paralelas à superfície,
formadas pela ação dos
processos pedogenéticos.
O termo camada se refere a partes
de um perfil de solo, mais ou menos
paralelas à superfície do terreno,
pouco ou nada afetadas pelos
processos pedogenéticos (ex:
camada laterítica, camada de seixos,
camada de material orgânico em
superfície).
A diferenciação dos horizontes leva em conta
atributos como:

Cor, textura,
estrutura,
consistência,
atividade biológica,
feições pedológicas
(cerosidade, cutans,
pedotúbulos) etc.

Em alguns casos as análises laboratório


(granulometria, química, mineralogia) auxiliam nessa
diferenciação
A designação dos horizontes está baseada nos
seguintes aspectos:

Grau de desenvolvimento e diferenciação em relação


ao material parental

Posição ocupada no perfil

Processos que originaram suas principais propriedades.


Perfil hipotético, finalidade didática
Perfil ilustrativo, finalidade didática
O – Horizonte ou camada.
Constituição orgânica, acima
de solos minerais ou rocha.
Pode estar ocasionalmente
saturado por água, mas é
formado em condições de
drenagem livre, condicionado
pelo clima úmido e frio. mas
super úmidas, em solos
altimontanos.
H – Horizonte ou camada de
constituição orgânica, com
material fibroso, formado sob
condições palustres.
A – Horizonte mineral superficial com maior concentração de MOS, em
relação aos horizonte subsequentes. Perdas ou transporte de
componentes minerais. A MOS está profusamente misturada à matéria
mineral devido à intensa atividade biológica.
Perfil hipotético, finalidade didática

B - Horizonte mineral, subsuperficial,


situado abaixo do horizonte A, E ou O,
originado por transformações acentuadas
do material de origem e /ou ganho de
constituintes minerais ou orgânicos
migrados dos horizontes suprajacentes.

As transformações em relação ao material de


origem referem-se às feições morfológicas e
organizações de matéria e desenvolvimento
de atributos que caracterizam os horizontes
B de diferentes propriedades e
características.
Maior expressão dos processos
pedogenéticos com menos influencia da
biopedoturbação, comum no hz. A.
C– Horizonte ou camadas de sedimentos, saprólitos, material de rocha
não consolidado ou não cimentados que não apresentam resistência forte
quando escavados ou cortados com pá.
Horizonte E

Horizonte E - Horizonte
mineral que pode se
E encontrar abaixo do A
ou H. Transporte, ou
perdas, ou destruição
de argila, MO, Fe, Al.
Concentração dos
minerais resistentes ao
intemperismo.
Coloração mais clara.
Nomenclatura dos horizontes pedogenéticos
Na nomenclatura dos horizontes as LETRAS
MAIÚSCULAS designam os horizontes típicos e
estabelecem uma relação genética destes horizontes
no perfil. As letras minúsculas distinguem os
horizontes de acordo com seus atributos específicos.

E
Ex: A, E, Bt, C

Bt

C
Nomenclatura dos horizontes

A
Números arábicos
E
acrescidos como prefixos
indicam descontinuidade
litológica Bt1

Ex: A, E, Bt1, 2Bt2, 2C


2Bt2

2C
Nomenclatura dos horizontes
Números arábicos acrescidos como sufixos
indicam a sequência ou subdivisão num horizonte

Ex1: A, AB, Bw1, Bw2, Bw3


Ex2: Bt1, Bt2, Btg1, Btg2

Mudança de
simbolização na
sequência vertical

Ex3: Bs1, Bs2, 2Bs3, 2Bs4


Não se interrompe
a sequência
numérica por
descontinuidade
litológica
Horizontes transicionais

Horizontes onde as propriedades A


de um horizonte principal
subjugam as propriedades de AB
outro horizonte principal e se
combinam . BA

Designam-se pela Bw1


combinação das letras dos
horizontes implicados.

Ex: AB, BA Bw2


Horizontes Intermediários

São horizontes mesclados,


A
transicionais ou não. As
partes são claramente E1
identificáveis, com inclusão E2
de um deles no outro,
designamos ambos,
separando-os por uma E/Bt
barra. Ex: Horizonte E/Bt

Bt
Subscritos - Letras minúsculas usadas para designar
características específicas decorrentes de processos
pedogenéticos ou ações antrópicas em horizontes ou camadas
Tabela 1 – Subscritos mais empregados para distinção dos
horizontes principais no Brasil.
b Horizonte enterrado n Acumul. de Na
c Concreções o MO mal decomposta
d Decomposição de MO p Aração/preparo do solo
f Material plíntico brando r Rochas semi-intemp.
g Gleização s Acum. Iluv. de oxid. Fe
h MOS iluvial t Acum. de argila
i Desenv. incipiente v Caract. vérticas
j Tiomórfico - sulfetos w Muito intemperizado
k Pres. de carbonatos x Cimentação reversível
m Cimentado z Sais solúveis
Transição entre os horizontes
• Quanto à
topografia
Transição entre os horizontes
• Quanto a nitidez e contraste entre os
horizontes
Tipo de transição Faixa de separação
Abrupta < 2,5 cm
Clara 2,5 a 7,5 cm
Gradual 7,5 a 12,5 cm
Difusa > 12,5 cm
Atributos morfológicos
Cor

É o primeiro atributo que percebemos ao


observarmos um perfil.

A cor do solo e outros atributos como


textura, estrutura e consistência são
usadas para distinguir e identificar os
horizontes do solo
Cor
O vermelho escuro, marrom, amarelo,
amarelado-avermelhado, cinzento-marrom e
pálido são cores descritivas do solo, mas
elas não são muito exatas na descrição. Por
isso se usa o sistema de Munsell na
notação da cor (soil color Munsell chart).

Este sistema permite a comparação direta


dos solos em qualquer lugar do mundo. Ele
tem três componentes: Matiz, Valor e
Croma.
Matiz: Espectro
V a l o r : dominande da
To n a l i d a d e cor . Varia de 2,5
(preto/branco). em 2,5 do
Ele varia e 1 vermelho ao
a 9, de baixo amarelo Y,
para cima. portanto (R, YR e
Y).

Croma: intensidade
da cor ou saturação.
Pode variar e 0 a 12,
da esquerda para a
direita.
Quanto mais baixa é
a intensidade da cor,
menor é o croma.
Ex:

A cor do horizonte B é usada para distinção


do segundo nível categórico para Latossolos,
Argissolos e alguns Nitossolos
Informações possíveis pela cor

Vermelhas – Boa drenagem.


Material de origem rico em Fe.
Estação seca definida.
Condições de oxidação,
óxidos de Fe (hematita).
Ex. Latossolos Vermelhos
Informações possíveis pela cor

Cores Amarelas – Boa


drenagem. Pouco Fe no
material de origem.
Condições de oxidação.
Óxidos de Fe hidratados
(goethita). Sem estação seca
prolongada.
Ex: Latossolo Amarelos
Informações possíveis pela cor

Cores acinzentadas, com


ou sem mosqueados.
Predomínio de condições de
redutoras (pouco ou O2
disponível). Estagnação de
água no solo
Ex: Horizonte Glei.
Informações possíveis pela cor

Cores variegadas
Pálidas/vermelhas/laranjas/a
marelas
Oscilação do nível do lençol
freático, alternância de
condições redutoras e
oxidantes.
Ex: Horizonte Plíntico..
Informações possíveis pela cor

E Cores esbranquiçadas
–Minerais silicatados
resistentes ao intemperismo.
Perda ou inexistência de
material fino (matéria
orgânica e argila)
Exemplo: Horizonte E Álbico
dos Esposossolos
Informações possíveis pela cor

Cores enegrecidas –
Matéria orgânica no solo.
Exemplo: A Chernozêmico, A
Antrópico, A húmico
Mosqueados
Abundância:
Pouco - < 2 %
Comuns – 2 a 20 %
Abundantes - > 20%

Tamanho
Pequenos - < 5 mm
Médio - 5 a 15 mm
Grandes - > 15 mm

Contraste:
Difuso
Distintos
Proeminentes
Textura
A textura é definida como a proporção
relativa das frações granulométricas
constituintes do solo (areia, silte e
argila). No campo ela é avaliada através
do tato.

Areia = 2 - 0,05 mm

Silte= 0,05 – 0,002 mm

Argila = < 0,002mm


Para as Frações grosseiras - > 2 mm
Cascalho - 2mm a 2 cm

Calhaus – 2 a 20 cm

Matacões - > 20 cm
Textura
• No campo a proporção das frações finas é estimada
pela sensação ao tato:
– Argila – plasticidade e pegajosidade
– Silte – sedosidade
– Areia – aspereza

• Cuidado !!!
– Argilas oxídicas – sub-estimação (estrutura “pó de
café”)
– Argilas esmectitas – super-estimação (argilas do tipo
2:1 expansíveis)
Textura
Textura arenosa
Textura franco-arenosa
Textura argilosa
Ocorrência de cascalho

Muito cascalhenta - > 50 % de cascalho

Cascalhenta – 15 a 50 % de cascalho

Com cascalho - 8 a 15 % de cascalho

Ex: - muito argilosa cascalhenta;


Aplicações práticas do conhecimento da textura: Ds, porosidade,
infiltração e retenção de água, fertilidade, agregação, suscetibilidade à
erosão

Ds = 1,05 – 1,1 g cm-3

Ds = 1,45 – 1,6 g cm-3


Aplicações práticas do conhecimento da textura

Mudança textural abrupta:


Permeabilidade diferenciada
entre os horizontes A ou E e B -
EROSÃO

Fonte da imagem: Hélio do Prado, Pedologia Fácil


Aplicações práticas do conhecimento da textura
Aplicações práticas do conhecimento da textura
Aplicações práticas do conhecimento da textura
Aplicações práticas do conhecimento da textura
Estrutura

A estrutura do solo é definida pelo arranjo das


partículas primárias do solo, formando unidades maiores
(agregados) que se individualizam das unidades
adjacentes por superfícies de fraqueza.
Infiltração e retenção de água, desenvolvimento
radicular e trocas gasosas, resistência à erosão
Notar estrutura
em blocos,
cerosidade e
raízes
contornando os
blocos

FotoNorberto Noronha
Observa-se:
maciço
Grau:
Sem agregados:
grãos simples

Fraca,
Com agregados: Moderada e
Forte
Tamanho:
Pequena, média, grande.... etc
Tipo:
Granular, blocos, laminar, prismática e colunar,
paralelepipédica, cuneiforme
Sem Agregados
Grãos simples Maciço

Sem agregação: Grão soltos, Muito baixa porosidade, alta coesão,


porosidade de empilhamento baixa infiltração

Nestes materiais não se observa a união de


partículas do solo formando agregados
delimitados por superfícies de fraqueza
maciço (s/ estrutura)
Tipos de estrutura
Refere-se à forma do agregado e suas dimensões nos eixos x, y e z. Os tipos
de estrutura podem ser:
Blocos: Estrutura onde as três dimensões da unidade são equivalentes.
Subdivide-se em blocos angulares e blocos subangulares. Blocos:
apresentam faces planas ou curvas que se ajustam às superfícies dos peds
que os circundam
Blocos angulares:
Faces planas e
ângulos
. vivos

Blocos subangulares: faces


arredondadas à planas com muitos
vértices arredondados
Tipos de estrutura

Blocos:
Tipos de estrutura
Granular: Os agregados são esferoides, as partículas se arranjam em
torno de um ponto

As faces dos agregados não se


ajustam. O contato entre peds
em sua maioria não se dá por
faces e sim por pontos
(diferente da estrutura em
blocos).

Geralmente apresenta forte


pedalidade e é a estrutura típica
dos horizontes B dos Latossolos
A porosidade entre os agregados é (Bw) mais oxídicos e de
abundante, predominando a porosidade de horizontes com alta atividade
empilhamento, contínua. biológica.
Tipos de estrutura
Granular:
Os grumos são uma subdivisão da estrutura granular, mas
diferem desta por apresentar unidades estruturais bastante
porosas.
Tipos de estrutura

Granular Blocos
Laminar : Sua dimensão horizontal é mais desenvolvida que a
vertical. Ocorre em regiões frias e secas onde ocorre
congelamento, também pode estar associada à compactação
causada pelo pisoteio ou rodas de veículos, ou ao impacto de
gotas de chuva na superfície do solo e formação de crostas. Esse
tipo de estrutura é desfavorável à germinação de sementes,
impede a penetração de raízes, de água e de ar.

Agregado laminar
Laminar :
Laminar :
Prismática: Possuem a dimensão vertical mais desenvolvidas.
A extremidade superior é plana.

Agregado
prismático
Estrutura Prismática:
Colunar: As dimensões são as mesmas do prisma, mas
apresenta uma cúpula na parte superior (extremidade superior é
arredondada).
. Essa estrutura é típica de alguns solos alcalinos

Agregados colunares
Consistência - adesão e coesão

Se dá devido a manifestação das forças de


adesão e coesão.
Varia com a umidade, textura, matéria
orgânica, quantidade e natureza do material
coloidal e tipo de cátions

No campo toma-se a consistência seca,


úmida e molhada.
Consistência seca
É a consistência do solo quando seco. Sua
avaliação é feita quebrando-se os blocos
nas mãos e pode apresentar 6 níveis:
a) Solto – Não coerente
b) Macio – fracamente coerente e frágil.
Quebra-se em material pulverizado ou grãos
simples sobre pressão muito leve.
c) Ligeiramente duro – Fracamente
resistente à pressão. Quebra-se facilmente
entre o polegar e o indicador.
Consistência seca
d) Duro – Moderadamente resistente à
pressão. Pode ser quebrado nas mãos sem
dificuldade, mas apresenta certa resistência
entre os dedos.
e) Muito duro – Bastante resistente à
pressão. Somente com dificuldade pode ser
quebrado nas mãos. Não é quebrável entre o
indicador e o polegar.
f) Extremamente duro – Extremamente
resistente à pressão. Não pode ser quebrado
nas mãos.
Consistência úmida
É determinada nas condições normais de
umidade do solo (umidade em equilíbrio)
Pode ser:
a) Solta – não coerente
Consistência úmida
b) Muito friável – material do solo se esboroa
sob leve pressão, mas se adere fracamente
quando novamente pressionado.
c) Friável – material do solo se esboroa sob
leve pressão, mas se une quando juntado e
apertado.
Consistência úmida
d) Firme – material do solo se esboroa
quando submetido a uma pressão moderada,
com alguma resistência.

e) Muito firme – Material só se esboroa sob


forte pressão.
Consistência úmida

f) Extremamente firme – Só se esboroa sob


pressão muito forte. Não pode ser esboroado
entre o polegar e o indicador e deve ser
quebrado a parte, pedaço a pedaço.
Consistência molhada
É a consistência determinada quando o conteúdo
de umidade se encontra aproximadamente na
capacidade de campo ou ligeiramente superior a
esta. Compreende:

Pegajosidade

Plasticidade
Pegajosidade
É a qualidade de adesão a outro objeto. No
campo, o solo, depois de umedecido e
destorroado, é pressionado entre o polegar e
o indicador, para se verificar sua aderência.
São 4 os graus de pegajosidade:

a) Não pegajoso – Não adere ao indicador e polegar.

b) Ligeiramente pegajoso – Adere a ambos os


dedos, mas se solta de um deles.

c) Pegajoso – Adere aos dedos e se alonga,


rompendo-se quando os dedos são afastados.

d) Muito pegajoso – adere-se fortemente a ambos os


dedos e alonga-se quando os dedos são afastados.
Plasticidade
É a capacidade de um material de se deixar
moldar quando submetido a uma pressão,
permanecendo uma nova forma quando
cessada a força.
Para se determinar a plasticidade no campo,
rola-se a massa de solo entre as palmas da
mão e observa-se se há ou não a formação
de um rolete.
Na determinação da plasticidade, o teor de
umidade deve estar ligeiramente acima da
capacidade de campo.
Plasticidade
Há 4 níveis de plasticidade:
a) Não plástico – Não forma rolete
b) Ligeiramente plástico – o rolete é formado,
mas a massa de solo é facilmente deformada
c) Plástico – o rolete é formado, mas requer
pressão moderada para deformar a massa
de solo.
d) Muito plástico – no rolete formado, é
necessário muita pressão para a deformação
da massa de solo
Nódulos e concreções

Nódulos - não apresentam organização interna

Concreções – apresentam organização interna

Descrever - Quantidade, tamanho, dureza, forma,


cor, natureza.
Fonte da imagem: Noronha e Gama, 2007
Descrição Morfológica – ver registro e redação das descrições
pg. 53 em diante no Manual de descrição e coleta de solo no campo. Atenção p/ pag 58.

Designação do horizonte : profundidade; cor,


mosqueado; textura; estrutura; consistência seca,
úmida, molhada; transição (topografia e contraste).

Ex:
Bcf 49-78 cm; bruno-forte (7,5 YR 4/4, úmida e seca);
argila cascalhenta; forte, muito pequena granular,
entremeada com grande quantidade de calhaus;
ligeiramente dura, friável, plástica e pegajosa;
transição plana e difusa.

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