Resoluções das atividades
M
Ó 4 Estrutura geológica e estrutura geológica do Brasil; Geomorfologia – Agentes internos e externos do relevo » 1
D 5 Relevo do Brasil; Solos » 3
U 6 Hidrografia e hidrografia do Brasil » 5
L Atividades discursivas » 6
O
S
MÓDULO 4 Estrutura geológica e estrutura
geológica do Brasil; Geomorfologia –
Agentes internos e externos do relevo
ATIVIDADES
PARA SALA
01 C
De acordo com a tabela da evolução biológica, verifica-se
que foi ainda no Pré-Cambriano que surgiram os vestígios
de vida na Terra. Dentre as eras, a Pré-Cambriana é a mais
longa e a mais remota, da qual se tem pouco conhecimento.
As rochas dessa era são, sobretudo, de natureza metamór-
fica. Poucos fósseis foram encontrados e, ao que parece, a
vida seria inteiramente marinha, com seres muito rudimen-
tares, como as algas e os invertebrados.
02 B
a) (F) Os primeiros vestígios de vida surgiram no meio
líquido na Era Pré-Cambriana.
b) (V) A separação da América do Sul do continente afri-
cano se deu na Era Mesozoica.
c) (F) O desaparecimento dos dinossauros está vinculado
a uma queda brusca de temperatura durante o
Período Cretáceo – Era Mesozoica.
d) (F) A Era Cenozoica, ou idade dos mamíferos, foi mar-
cada pelo aparecimento dos bois, dos cavalos e dos
veados.
e) (F) A formação dos dobramentos modernos (Andes,
Himalaia, Alpes) ocorre no Período Quaternário.
03 D
a) (F) As rochas metamórficas são formadas pela quebra
das rochas ígneas e sedimentares. O basalto é um
exemplo de rocha magmática.
b) (F) O intemperismo desagrega e/ou dissolve as rochas.
O calcário é uma rocha sedimentar orgânica.
c) (F) As rochas metamórficas são menos resistentes ao
intemperismo do que as rochas sedimentares.
d) (V) O material intemperizado forma rochas sedimentares.
e) (F) As rochas ígneas resultam do resfriamento do magma.
04 A
Os escudos cristalinos são terrenos datados da Era
­Pré-Cambriana e têm como característica importante o
potencial em jazidas minerais (ferro, manganês, alumínio).
Na Região Amazônica, a exploração de jazidas de manga-
nês, ferro e alumínio retrata o potencial mineral do emba-
samento cristalino que bordeja a Amazônia.
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GEOGRAFIA 1
05 E
O carvão mineral se formou com a sedimentação de maté-
ria orgânica, como florestas soterradas, no Paleozoico.
Dessa forma, a porcentagem de carvão está relacionada
à ­quantidade de carbono. O carvão mineral é altamente
eficiente, pois libera muita energia em sua queima, apesar
de ser também muito poluente. As principais jazidas brasi-
leiras estão na Região Sul.
06 B
A Bacia de Campos é uma bacia sedimentar, responsável
por parcela da produção de petróleo no Brasil. Petróleo
e água são fluidos comumente encontrados em rochas
sedimentares. Assim, a estrutura geológica que possibi-
lita a formação de petróleo são as regiões sedimentares,
onde os fósseis conseguem ficar presos e se transformar
no combustível depois de milhares de anos.
07 C
A estrutura das áreas de relevo apresenta sua gênese
ligada à ação de agentes externos, cujo processo é res-
ponsável pelo modelamento da superfície, e pelas forças
endógenas, representadas pelo vulcanismo, pelo tecto-
nismo e pelos abalos sísmicos. Portanto, a solução pro-
posta no texto da questão é considerada coerente.
08 A
O texto faz referência a núcleos rochosos antigos interio-
res, ou seja, longe dos limites e do tectonismo presente
nos limites das placas tectônicas. Por serem muito antigos
e já terem sido alvo de intemperismo, tais núcleos tendem
a apresentar maior estabilidade tectônica e a ocorrência
de atividades pedogenéticas (formação de solos).
09 D
Em solos compactados, nos quais o adensamento de
partículas reduz a porosidade, dificultando o desenvolvi-
mento da agricultura, recomenda-se a prática da aração,
por meio da qual o solo é revolvido, descompactando e
melhorando o processo de infiltração da água. Em terre-
nos inclinados, o processo de aração do solo do topo ao
vale favorece a erosão, pois a região desflorestada expõe
o solo diretamente à ação pluvial, ocasionando uma ero-
são laminar.
1
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 G E O G RA F I A 1
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 A
a) (V) O grau geotérmico refere-se à profundidade, em
metros, necessária para que se aumente a tempe-
ratura em 1 oC.
b) (F) A tectônica de placas diz respeito à dinâmica da
crosta terrestre, explicando os processos de junção
e separação dos continentes.
c) (F) O conceito de deriva continental foi proposto por
Wegener na década de 1910. A teoria afirma que
os blocos continentais foram constituídos por frag-
mentação de blocos de Sial, boiando sobre uma
massa viscosa, denominada Sima.
d) (F) Isostasia é um princípio que explica a acomodação
crustal em relação à densidade. Esse “efeito gan-
gorra” eleva os terrenos mais leves por causa da
subsidência da crosta mais pesada.
e) (F) O intemperismo é um conjunto de fenômenos, físi-
cos, químicos e biológicos que respondem pelo
desgaste das rochas.
02 D
Analisando o mapa, nota-se que as porções de terra em
questão (Oceania, África e América do Sul) eram aproxi-
madas enquanto existia o supercontinente Pangeia. Com
a fragmentação do território, causada pela movimentação
tectônica, as espécies foram separadas.
03 C
As rochas representadas na figura são:
- sedimentares: formadas pela deposição e compacta-
ção de partículas minerais e de matéria orgânica;
- metamórficas: formadas pela transformação física e
química de rochas pré-existentes por aumento de tem-
peratura e de pressão;
- ígneas ou magmáticas: formadas pelo resfriamento e
solidificação do magma.
04 D
Na hipótese da passagem da rocha Y (metamórfica) para
Z (magmática ou ígnea), ocorrem os processos de fusão
por aumento de temperatura (transformação em magma)
e posterior resfriamento e solidificação.
05 D
As afirmativas I, II e IV são corretas porque rochas magmá-
ticas são classificadas segundo sua área de solidificação;
a diagênese é o conjunto de processos responsáveis pela
transformação dos sedimentos em rochas sedimentares; o
ciclo das rochas transforma e recria a cobertura da crosta
por meio dos agentes internos e externos. A afirmativa III é
incorreta porque arenito é uma rocha sedimentar e o gra-
nito, uma plutônica.
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06 D
Rochas ígneas intrusivas ou plutônicas formam-se por meio
da solidificação do magma em subsuperfície. A crosta terres-
tre ou litosfera é formada por duas camadas denominadas
SIAL e SIMA, compostas, respectivamente, por silício e alu-
mínio, e silício e magnésio. Sal-gema e gipsita são exemplos
de rochas sedimentares cujo acúmulo de sedimento se dá
em meio aquático. Rochas metamórficas são rochas pree-
xistentes de origem magmática ou sedimentar que, quando
submetidas à elevada pressão e temperatura, alteram sua
estrutura interna, transformando-se em um segundo tipo de
rocha. Rochas ígneas e sedimentares apresentam estruturas
diferentes e, portanto, diferentes graus de susceptibilidade
ao processo erosivo.
07 E
A Serra dos Carajás e o Quadrilátero Ferrífero representam
as grandes jazidas de minerais metálicos, recursos asso-
ciados à ocorrência de escudos, o que invalida a alterna-
tiva C. A alternativa A é incorreta, visto que o Quadrilátero
Ferrífero é a principal área produtora do país; B, porque
a exploração de bauxita ocorre em Poços de Caldas e no
vale do Rio Trombetas; e D, porque a produção de bauxita
ocorre no vale do Rio Trombetas no Pará e em Poços de
Caldas em Minas Gerais.
08 D
Itabira, localizada em Minas Gerais, está em uma região
de escudos cristalinos, ou seja, modelada em rochas
cristalinas, que são ígneas ou sedimentares. Logo, essas
regiões costumam ser muito ricas em minérios, como ouro
e urânio, o que justifica Minas Gerais ter sido chamado de
berço do ouro.
09 E
No mapa, a área destacada corresponde à região em que
ocorreu um derrame vulcânico na Bacia do Paraná, na qual
houve a formação do basalto, cuja decomposição deu ori-
gem ao solo de terra roxa, de boa fertilidade natural.
10 C
O texto relata estudos de zoólogos canadenses que enten-
dem que a Bacia Amazônica se formou após o soergui-
mento da Cordilheira dos Andes. Em 2009, uma equipe
multinacional formada por cientistas da Petrobras, pes-
quisadores ingleses e holandeses perfurou um poço de
4,5 mil metros de profundidade na foz do Rio Amazonas.
Buscavam pelo mais primitivo leito do rio, enterrado por
milhões de anos de deposição de sedimentos. Mais tarde,
a equipe anunciou a descoberta em uma revista especia-
lizada: de acordo com as análises dos estratos, o rio mais
caudaloso do planeta nasceu há 12 milhões de anos, data
do Cenozoico Terciário.
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11 A
a) (V) O final da Era Mesozoica, período Terciário, foi
marcado por enormes cataclismos tectônicos em
áreas mais inconsolidadas da litosfera. O Brasil
foi atingido por falhas tectônicas na área denomi-
nada Planalto Meridional com fluidez de lava, con-
solidando-se como rochas vulcânicas extrusivas,
denominadas de basalto ou diabásio. Esse material
recobriu áreas areníticas muito antigas formando o
Planalto Arenito-Basáltico (Planalto Meridional).
b) (F) O arenito não é necessariamente uma rocha de ori-
gem marinha.
c) (F) O granito como rocha cristalina intrusiva não sofre
deslocamentos (bandeamento) como o basalto
(fluidez).
d) (F) Nas áreas de gnaisse, desenvolveu-se a agricultura
canavieira.
e) (F) O diabásio, ou basalto, não é uma rocha típica sedi-
mentar e sim, magmática extrusiva, sendo ausente
na Bacia Sedimentar da Amazônia.
12 B
A estrutura geológica brasileira demonstrada no mapa com-
preende os escudos cristalinos, presentes em 36% do territó-
rio brasileiro. Tendo como característica seu rico potencial de
extração mineral (ferro, manganês e alumínio), encontram-se
bastante modelados pelos agentes erosivos.
13 B
O movimento da crosta terrestre que causa deformações
horizontais e verticais está associado respectivamente à
orogenia e à epirogenia. As demais alternativas indicam
processos que não correspondem à descrição dos tex-
tos: tectonismo é a denominação genérica das deforma-
ções tectônicas; subducção é o processo de mergulho
de uma placa sob outra resultando em uma borda des-
trutiva; obducção é o processo de soerguimento de uma
placa sobre outra resultando em uma borda construtiva.
14 B
Os movimentos de massa (também chamados de escorre-
gamentos) em terrenos com alta declividade – solos expos-
tos e submetidos, geralmente, à alta pluviosidade (climas
úmidos) – estão associados ao escoamento superficial,
que tende a ser maior conforme a drenagem subsuperfi-
cial for menor. Além disso, esses deslizamentos de terra
aumentam de frequência quando associados ao desma-
tamento e à urbanização desordenada. Portanto, quanto
mais eficiente for esse sistema de drenagem, menor será o
deslocamento de material.
15 B
O texto descreve a destruição da cidade de Pompeia,
provocada pela erupção do vulcão Vesúvio, localizado na
Itália. O vulcanismo é um evento tectônico decorrente da
emissão de material mantélico que ascende à superfície,
acompanhado de explosões violentas, emissões de piro-
clastos de diversos tamanhos e gases.
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GEOGRAFI A 1
16 C
O texto refere-se à modelagem do relevo resultante de
agentes externos, que atuam no sentido de atenuar as for-
mas criadas pela tectônica. Os fatores exógenos responsá-
veis por delinear as rochas são o intemperismo e a erosão.
17 B
O intemperismo corresponde ao conjunto de processos
físicos, químicos e biológicos provocadores da desagre-
gação das rochas ao longo do tempo. Um outro sinônimo
para o termo é meteorização.
18 C
A modelagem do relevo apresentada no texto está relacio-
nada a processos de erosão em que o agente principal é o
vento, responsável por realizar o transporte de sedimentos
nas regiões áridas e semiáridas, em que há pouca presença
de umidade, bem como no litoral, devido ao grande fluxo
eólico. Os relevos resultantes dessa denudação são prove-
nientes do contato entre os detritos e a rocha exposta, uma
vez que, nos climas mais secos, a vegetação é predominan-
temente rasteira e não fornece obstáculo à corrosão.
MÓDULO 5
Relevo do Brasil; Solos
ATIVIDADES
PARA SALA
01 E
A classificação do relevo brasileiro, proposta em 1995 pelo
professor Jurandyr Ross, foi elaborada com base na análise
de imagens obtidas pelo Projeto Radambrasil. As cidades de
João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina estão localizadas,
respectivamente, nas Planícies e Tabuleiros Litorâneos (28)
de grande aproveitamento para o cultivo da cana-de-açúcar;
nos Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste (7), com
a mineração como atividade econômica predominante; e
nos Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2), onde se
expande o cultivo da soja.
02 E
O Vale da Ribeira (SP) faz parte dos Planaltos e Serras do
Atlântico Leste-Sudeste, uma formação geológica de
dobramentos antigos rica em minerais, atraindo o interesse
de investidores do setor. Essa mesma região é ocupada
com a presença de comunidades quilombolas e caiçaras.
03 C
A questão apresenta o mapa de classificação das unidades
de relevo brasileira elaborado pelo professor Jurandyr Ross,
na qual as formas de relevo são classificadas em três unidades
geomorfológicas: planaltos, planícies, depressões. Assim, a
letra A representa a unidade classificada como Planaltos e
Serras do Atlântico Leste-Sudeste e a letra B corresponde a
Depressão Sertaneja e a Depressão do Rio São Francisco.
3
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 G E O G RA F I A 1
04 E
O desmatamento promove a degradação do solo, prin-
cipalmente em áreas de encosta, uma vez que favorece
o escoamento superficial, desencadeando a formação de
ravinas e de voçorocas. O desmatamento compromete a
biodiversidade e intensifica a lavagem do solo, reduzindo
sua capacidade produtiva.
05 B
O efeito mais notório das queimadas é a destruição do
ambiente, com destaque especial para os solos e a paisa-
gem vegetal. A queimada favorece o processo de deser-
tificação, destruindo a atividade microbiótica responsável
pela formação humífera do solo. A incorporação da prática
de limpeza do terreno com a utilização de fogo tornou-se
nociva quando começou a ser praticada em larga escala
pelos portugueses, que introduziram a técnica a partir da
colonização, quando começou a ocorrer a divisão da terra
em propriedades e estabeleceu-se o cultivo monocultor
em forma de ­plantation.
06 A
Em solo argiloso, a taxa de porosidade é menor, de modo
que ele atinge primeiro seu ponto crítico de infiltração e
por isso nele o escoamento superficial ocorrerá primeiro.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 B
Os planaltos são formas de relevo limitadas por declive nas
quais o processo de erosão supera a deposição, consti-
tuindo, assim, uma superfície de erosão. Os planaltos apre-
sentam superfícies em fisionomia de serra, morro, chapada
ou cuesta, modelados em rochas sedimentares e cristalinas.
02 A
A questão solicita uma correta relação entre a imagem e as
definições apresentadas. A imagem é de uma vertente de
relevo fortemente inclinada, também chamada de escarpa.
03 A
a) (V) A Depressão Sertaneja e do São Francisco consti-
tui um relevo bastante dissecado, com presença de
maciços residuais.
b) (F) Os Planaltos e as Chapadas da Bacia do Parnaíba
fazem limite ao norte com as terras baixas da Bacia
Amazônica.
c) (F) O Planalto da Borborema, com aproximadamente
250 km de extensão (Norte a Sul), encontra-se nos
estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio
Grande do Norte.
d) (F) Os tabuleiros litorâneos são de formação sedimen-
tar, apresentando uma topografia que se asseme-
lha a planaltos suavemente ondulados, em geral.
e) (F) O Delta do Parnaíba, na divisa do Maranhão com o
Piauí, é constituído por uma formação sedimentar
de origem fluviomarinha.
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04 E
A imagem apresenta uma chapada, formas de relevo
bastante comuns nas regiões Nordeste e Centro-Oeste,
formadas a partir da modelagem de relevos sedimenta-
res, tanto pelas influências da erosão eólica quanto pelo
escoamento subsuperficial das águas.
05 E
A classificação de relevo apresentada no mapa foi elaborada,
em 1989, por Jurandyr Ross, utilizando como critério a base
geológica estrutural do terreno e a influência dos agentes
geomorfoclimáticos. A classificação de Aziz Ab'­Saber foi ela-
borada na década de 1950 e adota como critério o processo
erosivo, definindo planalto como unidade topográfica em
que predomina o desgaste erosivo, enquanto planícies são
aquelas unidades em que predomina o processo de sedi-
mentação. Na questão, o cinza mais escuro corresponde aos
planaltos e chapadas, o cinza mais claro se refere às planícies,
e as demais áreas são as depressões.
06 C
Tendo por base a rota percorrida pelos rejeitos do rom-
pimento da barragem de Mariana, no Rio Doce, até a
desembocadura no oceano é possível asseverar, de acordo
com a classificação de Aziz Ab'Saber, que as unidades de
domínio morfoclimáticos atravessadas foram os Mares de
Morros e os Manguezais.
07 C
Influenciado pelo regime dos cursos de água que provo-
cam cheias e fertilizam os Neossolos Flúvicos, os terrenos
que se encontram às margens dos rios Nilo, Tigre e Eufra-
tes possibilitaram um sistema de irrigação que foi funda-
mental à expansão da atividade agrícola. Essa revolução foi
motor propulsor das grandes civilizações da Idade Antiga.
08 A
A acidez dos solos atinge cerca de 70% das terras agricultá-
veis do Brasil em diferentes níveis e intensidades. Esse fato
se deve ao processo de lixiviação, responsável por lavar o
solo e levar consigo os nutrientes, o que reduz o pH dos
horizontes, tornando-os ácidos. É importante destacar que
a acidez do solo prejudica o desenvolvimento das plantas.
09 C
A imagem representa o processo de intemperização da
rocha matriz em processo pedogenético, permitindo o
desenvolvimento dos horizontes de um solo.
10 A
a) (V) O clima é um agente intempérico que influencia na
formação do solo.
b) (F) O solo I apresenta um horizonte A pouco desenvol-
vido, sofrendo influência da vegetação caducifólia.
c) (F) O solo II é típico de florestas temperadas aciculifo-
liadas.
d) (F) O solo I é menos desenvolvido que o solo II, em
decorrência da ação dos agentes intempéricos.
e) (F) A topografia dificulta a evolução do solo nos ambien-
tes de encosta.
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11 C
O solo é organizado em horizontes. O horizonte C, tam-
bém denominado de alterita, é a transição entre solo e
rocha. O horizonte C é constituído de agregados minerais,
rocha intemperizada e fragmentos da rocha matriz (como
pode ser observado no perfil de solo apresentado na
questão). O horizonte O é integrado por matéria orgânica
em fase inicial de decomposição (folhas e galhos), sendo
chamado de serapilheira nos ambientes florestais. O hori-
zonte A é composto por agregados minerais e é muito rico
em matéria orgânica decomposta, por isso apresenta tom
mais escuro. O horizonte B é formado principalmente por
agregados minerais.
12 B
A rotação de culturas é uma técnica agrícola de conserva-
ção que visa diminuir a exaustão do solo. Quando ocorre
o plantio da mesma cultura, há um desgaste irregular do
solo, tornando sua recuperação mais onerosa e lenta.
MÓDULO 6
Hidrografia e hidrografia do Brasil
PARA SALA
ATIVIDADES
01 E
Com base na análise dos dados, é notório que, em bacias
hidrográficas florestadas (primeira linha da tabela), a capa-
cidade de retenção das águas das chuvas no local é maior
em comparação com as áreas de bacias densamente ocu-
padas (última linha da tabela). Logo, é possível asseve-
rar que, em áreas com maior cobertura vegetal (primeiro
caso), onde o escoamento superficial é reduzido e a capa-
cidade de infiltração das águas no subsolo é ampliada, a
recarga de aquíferos é intensificada.
02 A
A questão aborda a presença de gases poluentes na
atmosfera, em decorrência dos níveis de industrialização
de certos lugares, que favorecem a produção de chuvas
ácidas, contribuindo para a redução da flora.
03 A
Não existe uma solução única para os problemas relativos
à água no mundo. A intensa urbanização mundial aumenta
a demanda pela água, o que leva, portanto, à necessidade
de se modernizar e ampliar diferentes sistemas de reutili-
zação hídrica como forma de ação mais direta.
04 E
A questão tangencia a problemática hídrica no norte e
noroeste mineiro, área geologicamente sedimentar, de
boa qualidade, que facilita o armazenamento hídrico sub-
superficial, constituindo uma caixa-d'água que represa o
recurso, alimentando córregos que, atualmente, em face
de um desmatamento do Cerrado, vem perdendo sua
capacidade de armazenamento.
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GEOGRAFI A 1
05 A
As nascentes do Rio São Francisco estão na Serra da Canas-
tra, em Minas Gerais; o Rio Tocantins nasce na Serra D
­ ourada,
Goiás; o Rio Paraguai tem suas nascentes na C ­ hapada dos
Parecis, Mato Grosso.
06 B
O primeiro mapa apresenta detalhes do polêmico pro-
jeto de transposição do Rio São Francisco, principal
rio da Região hidrográfica III (Região Hidrografia do
São ­Francisco) para a Região Hidrografia do Atlântico Nor-
deste Oriental.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 E
Em todo o mundo, as populações urbanas e rurais, habi-
tantes de vales ribeirinhos, estão sujeitas a tragédias com
os transbordamentos de cursos das águas nos períodos
chuvosos. Os fenômenos naturais se somam ao mau uso
da terra pelos seres humanos, ocasionando desastres nos
espaços do campo e, principalmente, nas cidades. As cons-
truções irregulares nas encostas e margens de rios pro-
vocam, respectivamente, desmoronamentos de morros e
transbordamentos de canais, sendo necessária a remoção,
pelo poder público, de pessoas que habitam áreas de risco.
02 E
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que, se
nada mudar no padrão de consumo de água, mais da
metade da população do planeta em 2025 não terá acesso
à água limpa. A ação humana, mediante práticas predató-
rias, como o desmatamento, aliadas à poluição dos recur-
sos hídricos, altera o regime de chuvas, mas a quantidade
de água no planeta é fixa e flui pelo ciclo hidrológico.
03 D
O Rio Sena nasce na França e deságua no Oceano A
­ tlântico.
O Reno é de grande importância econômica para trans-
porte de mercadorias no continente europeu, atraves-
sando regiões fortemente industrializadas, cujas nascen-
tes estão nos Alpes Suíços, desaguando no Mar do Norte.
04 B
A questão da água é gravíssima na África, acentuada-
mente na região do Deserto do Saara. Os governos dos
três países diretamente envolvidos na questão hídrica
citada devem buscar acordos e compromissos multilate-
rais para uma solução pacífica e construtiva voltada aos
fatores que desencadeiam esse problema na região, como
o crescimento populacional, as demandas para irrigação,
o consumo na agricultura, entre outros.
05 C
No ciclo hidrológico, a água que evapora não carrega os sais
minerais, o que favorece a salinização do solo nas áreas irri-
gadas sujeitas à taxa de evaporação.
5
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 G E O G RA F I A 1
06 A
Em áreas urbanas, a impermeabilização produzida pela
ação humana promove maior vazão hídrica superficial,
reduzindo a infiltração e a capacidade de alimentar o len-
çol freático, o que provoca a diminuição da armazenagem
subterrânea.
07 A
a) (V) A principal crítica à transposição do Rio São
­Francisco é a discussão sobre os privilégios para o
agronegócio em detrimento da agricultura familiar.
b) (F) A política hidráulica do Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas (DNOCS) viabilizou a impor-
tante produção de fruticultura irrigada.
c) (F) O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG)
e banha os estados da Bahia, de Pernambuco, de
­Alagoas e de Sergipe, integrando unidades da Federa-
ção, daí receber o nome de “rio da unidade nacional”.
d) (F) A expansão do gado às margens do Rio São
­Francisco desde o Período Colonial conferiu a ele
a denominação de “rio dos currais”.
e) (F) O Rio São Francisco promoveu a integração e a cir-
culação a partir do trecho navegável de Pirapora,
em Minas Gerais, a Juazeiro, na Bahia.
08 E
A alternativa A é falsa, posto que é incorreto afirmar que
o processo de captação e distribuição hídrica é uniforme
em todo o território nacional. A alternativa B é falsa, uma
vez que apenas uma pequena parcela dos espaços urba-
nos brasileiro consegue tratar adequadamente as águas
servidas com um sistema de esgotamento sanitário. As
alternativas C e D são falsas, pois, como mencionado, a
distribuição hídrica é irregular, de modo que tanto as
áreas por condicionantes mais secas, quanto as áreas mais
urbanizadas tendem a ser alvo de um intenso processo de
estresse hídrico, no caso dos espaços urbanos agravados
pela poluição desse recurso.
09 E
A questão aborda o potencial dos grandes aquíferos brasi-
leiros, destacando o alto risco de contaminação por agro-
tóxico. Situado na área de abrangência do celeiro agrícola
do país, região de cultivo de cana-de-açúcar, soja, café,
laranja etc., o Aquífero Guarani é o mais exposto à conta-
minação por defensivos agrícolas, que provocam altera-
ções químicas nocivas ao lençol de água s­ ubterrâneo.
10 C
Os aguapés proliferam à medida que o nível de matéria
orgânica (oriunda dos dejetos urbanos, fertilizantes agrí-
colas etc.) é abundante.
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11 B
a) (F) A bacia 1 é a do Rio Amazonas, que possui o maior
potencial hídrico do país, sendo a bacia 3 a área
compreendida pelo Rio Paraná, a bacia de maior
potencial instalado, com a hidrelétrica de Itaipu.
b) (V) A bacia 2 é a do Rio Tocantins-Araguaia, sendo a
maior bacia situada totalmente no território brasi-
leiro. Nela, localiza-se a maior ilha fluvial do mundo
(Ilha do Bananal).
c) (F) A bacia 4 é a do Rio Uruguai, que drena o Planalto
Sul-Rio-Grandense, relevo que reduz o potencial
para navegação desse curso hídrico.
d) (F) A bacia 5 é a do Rio São Francisco, rio perene que
drena boa parte do semiárido brasileiro.
e) (F) A bacia 6 é a do Atlântico Norte/Nordeste (que
é subdividida em Atlântico Nordeste Ocidental,
Parnaíba e Atlântico Nordeste Oriental). O padrão
de drenagem dos rios brasileiros é exorreico, ou
seja, eles desaguam no mar, não sendo uma exclu-
sividade dessa bacia.
12 C
O Cerrado desenvolve-se na Região Centro-Oeste brasi-
leira, incluindo o Mato Grosso do Sul. Já as cheias do pan-
tanal, também no Mato Grosso do Sul, estão associadas a
elevação do nível das águas do Rio Paraguai.
ATIVIDADES
Módulo 4
01 a) As fases III e Vlb apresentam, respectivamente, a sedi-
mentação (como ocorre com o arenito, o calcário e a
areia); e a solidificação (como o basalto).
b) A relação entre as rochas e o relevo pode ser encon-
trada no substrato do Planalto Arenito-Basáltico onde
está localizado o estado de São Paulo.
02 A análise do relevo possibilita o planejamento da ocupa-
ção e da organização de espaços urbanos, sendo deter-
minante para a otimização da vida nas cidades. O relevo
deve ser avaliado para que se evite, por exemplo, a ocu-
pação de áreas suscetíveis a inundações, como as que se
situam em fundos de vale, a desmoronamentos ou, ainda,
situadas em cinturões agrícolas.
03 a) Pela figura, o estado de São Paulo apresenta, em seu
perfil topográfico, as seguintes estruturas geológicas
e unidades de relevo: planalto ocidental (1); depres-
são periférica (2); bacia sedimentar de São Paulo (3);
escarpa da Serra do Mar (4); planície fluviomarinha (5).
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 GEOGRAFI A 1

b) A região A corresponde ao Planalto Ocidental Paulista,
área de planaltos de arenito-basalto, cuja topografia
aplanada e a leve declividade favoreceram as culturas
em larga escala, que ocupam grandes extensões, como
a da laranja e a do café, de cultivos perenes, ou a da cana,
de cultivo periódico. Já na região B, que compreende o
Planalto Oriental Paulista e conta com terrenos cristali-
nos movimentados, com inclinações consideráveis, as
atividades agrárias se restringem às áreas próximas a
rios e vales e, ainda, a algumas áreas planas, sendo mais
propícios, nessa região, os cultivos temporários, como a
pecuária e o plantio de hortifrutigranjeiros.
04 a) No território brasileiro, os abalos sísmicos registra-
dos são de média e pequena magnitude na escala
Richter. Grande parte desses eventos é provocada
por falhas geológicas locais, principalmente em
bacias sedimentares. As áreas com maior incidência
são o norte de Minas Gerais, a região da Bacia de
Santos (SP/RJ) e os estados do Rio Grande do Norte
e do Ceará.
b) Os abalos sísmicos acontecem periodicamente na
região onde está localizado o Acre devido à maior pro-
ximidade com a Cordilheira dos Andes e, consequen-
temente, com o limite entre as placas tectônicas de
Nazca e da América do Sul. Os sismos são profundos
pelo fato de terem origem onde os dobramentos andi-
nos são produzidos e por estarem próximos à zona de
subducção entre as placas.
Módulo 5
01 a) A maior unidade de relevo corresponde aos planaltos e
chapadas da bacia sedimentar do Paraná, superfície com
altitudes entre 500 e 1000 m, conforme o perfil, na qual
predomina a erosão. A superfície apresenta colinas, e as
cordas apresentam cuestas (frente íngreme, reverso com
baixo declive e camadas de rochas inclinadas).
b) Os solos mais férteis, como a terra roxa, originaram-se
pelo intemperismo de rochas vulcânicas (magmáticas
ou ígneas extrusivas), como o basalto.
c) Em São Paulo, predomina o cultivo de cana-de-açúcar.
Em Mato Grosso do Sul, destaca-se a produção de soja.
03 I. Rochas recentes, sedimentares e ricas em petróleo;
II. Rochas intermediárias, metamórficas e ricas em mine-
rais metálicos;
III. Rochas antigas, cristalinas e magmáticas, ricas em
minerais e carvão mineral.
Módulo 6
01 O nível elevado de renda per capita desses países e o ele-
vado nível de industrialização são dois fatores do consumo.
No primeiro caso, a renda permite maior acesso a bens de
consumo que demandam muita água. No segundo caso, a
produção industrial consome, também, muita água.
02 O ciclo hidrológico é a movimentação contínua da água
no planeta. As atividades humanas podem alterar a dinâ-
mica desse processo ao passo que o desmatamento reduz
a evapotranspiração e, consequentemente, a umidade do
ar, por exemplo.
03 a) Aquífero é um reservatório de água subterrânea. Sua
formação se dá quando a água da chuva infiltra no solo
(áreas de recarga), atinge as rochas e é armazenada em
fraturas de rochas cristalinas e poros de rochas sedi-
mentares, acumulando-se ao longo do tempo geoló-
gico. Os dois maiores aquíferos do mundo localizam-se
em bacias sedimentares; são eles: Guarani (ocupa, no
Brasil, parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e Alter do
Chão (ocupa parte da Amazônia).
b) O afloramento do lençol freático subterrâneo dá ori-
gem às nascentes de rios e contribui para a formação
de lagos e lagoas em depressões. A utilização das
águas de aquíferos pode ser estratégica em períodos
de seca (estiagem). O Aquífero Guarani, por exemplo,
é responsável pelo abastecimento de água para o con-
sumo humano em muitos municípios do interior do
estado de São Paulo, como Ribeirão Preto.

02 a) O oeste da Bahia corresponde a uma área de planalto,

com chapadas extensas e rochas sedimentares de
topos aplainados – pertencente aos Planaltos e Chapa-
das da Bacia do Parnaíba –, e compreende a região de
Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, onde predomina
o cultivo de soja. Nesse tipo de terreno, ainda são cul-
tivados outros produtos importantes, como o café e o
algodão.
b) Podem ser citados como impactos ambientais cau-
sados pela atividade econômica que predomina na
região apresentada o assoreamento de rios, que ocorre
devido ao aumento da erosão do solo, e o decréscimo
da biodiversidade, fator que decorre do desmatamento
do Cerrado.

Pré-Vestibular – Livro 2 7

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