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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTELO DE PAIVA

BIOLOGIA E GEOLOGIA - 11.º Ano


Ficha de trabalho
Nome:_________________________________________________________________Nº:______

Grupo I
A placa Juan de Fuca

A costa do Pacífico dos Estados Unidos da América e do Canadá são zonas de instabilidade geológica
onde pontuam fenómenos vulcânicos e sísmicos por vezes de grande intensidade. Esta instabilidade
resulta do movimento relativo de placas tectónicas que nessa região possuem os seus limites. Nas
imediações do rifte Juan de Fuca foram feitas, em finais da década de 50 do século passado, análises
pioneiras da polaridade magnética das rochas do fundo oceânico que permitiram corroborar a hipótese da
expansão dos fundos oceânicos. A figura 1 representa o contexto tectónico da região do Pacífico onde se
localiza a placa Juan de Fuca.

Figura 1

1. A este da placa Juan de Fuca existe um limite ________ de placas onde está a ocorrer ________ de
rocha da litosfera.
(A) convergente (…) formação
(B) divergente (…) formação
(C) divergente (…) destruição
(D) convergente (…) destruição

2. No limite entre a placa Juan de Fuca e a placa do Pacífico está a ocorrer


(A) subducção entre as duas placas.
(B) afastamento entre as duas placas, em resultado da formação de nova rocha litosférica.
(C) aproximação das duas placas, em resultado da formação de nova crosta continental.
(D) afastamento das placas, em resultado da formação de nova crosta continental.
3. O movimento de materiais parcialmente fundidos da ________ é possível graças, sobretudo, ao calor
proveniente da desintegração de elementos ________ existentes no interior da Terra.
(A) litosfera (...) estáveis
(B) litosfera (...) radioativos
(C) astenosfera (...) radioativos
(D) astenosfera (...) estáveis

4. Na falha de Santo André, assinalada na figura 1, existe um limite


(A) transformante sem alteração do volume das rochas das placas.
(B) convergente com redução do volume das rochas de uma das placas.
(C) divergente com aumento do volume das rochas de ambas as placas.
(D) conservativo com fusão das rochas de uma das placas.

5. Ao longo do fundo do oceano Pacífico, na direção oeste-este do rifte Juan de Fuca, é de esperar que
ocorra________ do fluxo geotérmico e ________ da profundidade.
(A) uma diminuição (...) diminuição
(B) um aumento (...) diminuição
(C) uma diminuição (...) aumento
(D) um aumento (...) aumento

6. O estudo do gradiente geotérmico dos fundos oceânicos constitui um método________ e a observação


microscópica de lavas, um método________ para o estudo do interior da Terra.
(A) direto (...) indireto
(B) indireto (...) indireto
(C) direto (...) direto
(D) indireto (...) direto

7. Faça corresponder a cada uma das afirmações relativas aos continentes e fundos oceânicos, expressas
na coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas
uma vez.

COLUNA A COLUNA B

a. Cadeias montanhosas alongadas resultantes de colisões


placa oceânica-placa continental ou placa continental-
placa continental. 1. Escudos
2. Talude continental
b. Região continental que se prolonga por mares e/ou
3. Cinturas orogénicas
oceanos, podendo atingir profundidades da ordem dos
200 metros. 4. Plataforma continental
5. Fossa oceânica
c. Vastas regiões continentais onde afloram rochas muito
antigas e erodidas.

8. O estudo da polaridade magnética das rochas do fundo oceânico da placa Juan de Fuca veio mostrar
que existia um padrão de bandas de polaridade normal e polaridade inversa que era simétrico em cada
lado do rifte.
Explique de que modo esta evidência apoia a hipótese da expansão dos fundos marinhos.

Grupo II
Lê atentamente o texto que se segue sobre Naica – A caverna dos cristais
Rochas e minerais da superfície revelam fenómenos do interior da terra inacessíveis ao
homem.

Selecione a alternativa que permite preencher os espaços e obter uma afirmação correta.

1.O termo gesso utiliza-se para designar quer o mineral quer a rocha.
É ______________ que os classifica em agregado mineral ou __________________
(A) o estado físico (…) cristal
(B) a dimensão das ocorrências (…) afloramento rochoso
(C) o estado físico (…) conjunto detrítico
(D) a dimensão das ocorrências (…) mineraloide

2. Selecione a opção que completa corretamente a frase seguinte:


Os cristais de gesso formam-se por…
(A) precipitação de carbonato de cálcio
(B) dissolução de carbonato de cálcio
(C) precipitação de sulfato de cálcio
(D) dissolução de cloreto de sódio

3. Selecione a opção que completa corretamente a frase seguinte:


O ambiente de formação dos megacristais é…
(A) magmático
(B) metamórfico
(C) sedimentar
(D) subvulcânico

4. Selecione a alternativa que permite preencher os espaços e obter uma afirmação correta.
Os cristais de gesso tiveram origem em substâncias ___________ e por isso a rocha é __________.
(A) produzidas por seres vivos (…) biogénica
(B) resultantes de seres vivos (…) biogénica
(C) dissolvidas na água (…) quimiogénica
(D) resultantes da meteorização (…) detríticas

5. Reconstitua a sequência temporal (do mais antigo para o mais recente) dos seguintes fenómenos
relacionados com a formação dos megacristais de gesso.
a – os cristais de gesso crescem sem alterações ambientais
b– O calcário sofreu dissolução
c – A temperatura da água atingiu os 580ºC
d – o sulfato de cálcio dissolvido na água precipitou
e – As grutas foram inundadas pela água de escorrência.

6. Selecione a opção que completa corretamente a frase seguinte:


A risca ou traço de um mineral é…
(A) a possibilidade de riscar outros minerais
(B) a cor desse mineral quando reduzido a pó
(C) uma forma de determinar a sua dureza
(D) a cor do mineral

7. No interior dos maciços calcários é habitual o aparecimento de uma rede de cavidades e galerias que
constituem as grutas calcárias.
Explique a formação das grutas de natureza calcária tendo em conta o principal processo de meteorização
que ocorre nessas regiões.

Grupo III
O maciço eruptivo de Sintra (MES) é um maciço circunscrito, intrusivo, com uma estrutura anelar. As rochas ígneas
que o constituem distribuem-se por um núcleo de natureza sienítica envolvido por um largo anel granítico e um anel
descontínuo de rochas gabrodioríticas que separa, a sul, o sienito do granito e, a norte, o granito do encaixante
sedimentar (figura 2). O MES é cortado por uma densa rede de filões de natureza muito variável (doleritos, andesitos,
traquitos e riolitos).
As rochas ígneas do MES apresentam dimensões macroscopicamente analisáveis, estando as rochas de grão muito
fino confinadas à rede de filões e a alguns locais da periferia do maciço. As rochas gabro-dioríticas constituem
afloramentos de pequena expressão, de forma alongada, arqueada, situando-se alguns entre o sienito e o granito, na
periferia deste, a norte, e no seio do sienito. Os dioritos são rochas com uma percentagem de minerais félsicos e
máficos equilibrada e mineralogicamente constituídos por: quartzo inferior a 20% do volume da rocha, grandes
cristais de plagioclase, anfíbola (minerais de cor preta e alongados), biotite e outros minerais só diagnosticáveis ao
microscópio petrográfico. Os gabros são rochas melanocratas.
Adaptado de Ciência Elementar, 2015
Fig. 1 Mapa geológico simplificado do maciço eruptivo de Sintra (MES).

1. As rochas ígneas, plutónicas, do MES, apresentam textura


(A) afanítica, em que os minerais se distinguem uns dos outros.
(B) fanerítica, em que os minerais se distinguem uns dos outros.
(C) fanerítica, em que os minerais não se distinguem uns dos outros.
(D) afanítica, em que os minerais não se distinguem uns dos outros.

2. No MES, as rochas vulcânicas, os


(A) sienitos e os dioritos apresentam uma textura granular.
(B) riólitos e os sienitos apresentam uma textura agranular.
(C) dioritos e os andesitos apresentam uma textura granular.
(D) andesitos e os traquitos apresentam uma textura agranular.

3. Os dioritos, pelo facto de possuírem uma percentagem de minerais félsicos e máficos equilibrada, são rochas
(A) melanocratas.
(B) leucocratas.
(C) mesocratas.
(D) melanocratas.

4. Os gabros são rochas melanocratas em que a percentagem de minerais


(A) máficos é igual à dos félsicos.
(B) máficos é superior à dos félsicos.
(C) máficos é inferior à dos félsicos.
(D) máficos e félsicos não apresenta qualquer relação.

5. Relativamente à percentagem em sílica, o diorito é uma rocha


(A) básica e gabro é um rocha ácida.
(B) ácida e o gabro é uma rocha intermédia.
(C) intermédia e gabro é um rocha básica.
(D) intermédia e o gabro é uma rocha ácida.

6. A cristalização fracionada é um dos processos responsáveis pela diferenciação magmática. No decurso da


cristalização, um magma
(A) basáltico origina quartzo e moscovite.
(B) andesítico origina olivina e piroxena.
(C) basáltico origina olivina e piroxena.
(D) andesítico origina anortite e biotite.
7. Os minerais pertencentes ao ramo contínuo da série reacional de Bowen são
(A) olivina, piroxena e anfíbola.
(B) olivina, piroxena e anortite.
(C) anortite e albite.
(D) albite, anortite e biotite.

8. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A, relativas a características de rochas ígneas, à
respetiva rocha que consta na coluna B. Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números
correspondentes.
Coluna A Coluna B
(a) Rocha extrusiva, cujos minerais mais abundantes são a
(1) Diorito
olivina, piroxenas e as plagioclases cálcicas.
(2) Gabro
(b) Rocha intrusiva, formada a partir de magma pobre em sílica,
(3) Basalto
em que não ocorreu diferenciação gravítica.
(4) Granito
(c) Rocha com textura fanerítica, formada a partir de um magma
(5) Riólito
rico em sílica, alumínio e potássio.

9. Os granitos do MES apresentam forte alteração, transformando-se num areão grosseiro explorado em
saibreiras (locais de extração de saibro – mistura de argila e areia, para preparação de argamassa). Explique
os fenómenos envolvidos neste processo.

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