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Resoluções das atividades FÍSICA 2

M
Ó 10 Capacitores » 1
D 11 Magnetismo » 5
U 12 Eletricidade » 7
L Atividades discursivas » 10
O
S

MÓDULO 10 04 B
Capacitores
Observe o seguinte esquema:

ATIVIDADES
PARA SALA
H D
A
Paralelo
C C 2C
01 D
A carga total do capacitor carregado é: C G E

q  C1  V  Paralelo
C C 2C
q  100  12  1200 pC

Ao ser ligado em paralelo com outro capacitor, as cargas B


I F
se dividem, e a carga no primeiro capacitor passa a ser:
q1  C1  V1 
H D
q1  100  4, 8  480 pC A

Portanto, a carga no segundo capacitor passa a ser:


2C
q  q1  q2 
Série
1200  480  q2  C G E C
q2  720 pC
2C
Como os capacitores em paralelo têm a mesma tensão, a
capacitância do segundo capacitor será: B
I F
q
C2  2 
V2
720
C2   H D
4, 8 A
C2  150 pF

Paralelo
02 C C C 2C

Não acontece nada, pois a capacitância é uma proprie-


dade que depende exclusivamente da geometria e do
meio que separa as placas. B
I F

Portanto, Ceq = 2C.


03 B
A
C   
d 05 B
q A
   C 5
V d C3 ,4   C3 ,4   C3 ,4  2, 5 F
2 2
A
q  V  
d C2,3 ,4  C2  C3 ,4  C2,3 ,4  5  2, 5  C2,3 ,4  7, 5 F
12 0,1
q  500  8, 85  10  
0, 05 C1  C2,3 ,4 5  7, 5 37, 5
Ceq   Ceq    3 F
q  8, 85  10 9
C C1  C2,3 ,4 5  7, 5 12, 5

Pré-Vestibular – Livro 4
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F Í SI CA 2

06 A
A capacitância equivalente na associação em paralelo é:
ATIVIDADES
PROPOSTAS
C1,2  C1  C2  2  4  6 F
01 A
A capacitância equivalente do circuito é:
C C 6  6 36 Do gráfico, conclui-se que o potencial no interior da célula
Ceq  1,2 3  Ceq    3 F é nulo, enquanto no exterior é 64 ∙ 10–3 V. Como a mem-
C1,2  C3 6  6 12
brana da célula pode ser tratada como um capacitor de
Como a capacitância 3 e a associação em paralelo têm o placas planas e paralelas, então, a diferença de potencial
mesmo valor, a tensão é dividida igualmente entre eles. entre as placas é U = V = 64 ∙ 10–3 V.
Sendo 2 V para cada capacitor.
A carga nas placas, em módulo, e por consequência, o
Para o capacitor 1 a carga é: valor da carga elétrica Q na superfície da membrana, em
q1  C1  V  2  2  4 F contato com o exterior da célula, será determinada por:

Para o 2, é: Q
C  Q  C  V  12  10 12  64  10 3  Q  7, 68  10 13 C .
q2  C2  V  4  2  8 F V

E, para o 3, é:
02 D
q3  C3  V  6  2  12 F
Dada em coulombs, a carga elétrica é obtida por meio do
produto da capacitância, em faraday, com a diferença de
07 B potencial, em volt. Assim, tem-se:
A corrente i no circuito é dada por: Q = C ∙ V ⇒ Q = 100 ∙ 10–6 F ∙ 315 V ⇒ Q = 0,0315 C
V 200 200
i i i  i  2A 03 B
R 20  60  20 100
As capacitâncias dos capacitores:
A tensão no resistor 2 é:
A 4  2A
V2 = i ⋅ R2 ⇒ V2 = 2 ⋅ 60 ⇒ V2 = 120 V C1  C2 
d 6d
Como o resistor e o capacitor estão em paralelo, possuem
a mesma tensão. Assim: C1
A razão :
Q C2
C  Q  C  V2  Q  2  10 6  120 
V2 C1   A 6d C1 3
    .
Q  240  10 6  Q  2, 4  10 4 C C2 d 4   2A C2 4

08 C 04 A
Na associação em paralelo (C­p), o capacitor equivalente A carga deixará de fluir quando a diferença de potencial
corresponde à soma dos capacitores, ou seja: no capacitor for igual à diferença de potencial na bateria.
Cp = C + C + C ⇒ Cp = 3C q
C   q  C  V  q  15  10  6  1, 2 
Já na associação em série (Cs), tem-se: V
1 1 1 1 2 C q  18  10  6 C  q  18 C
     Cs 
Cs C C Cs C 2

Por fim, a capacitância equivalente (Ce) é: 05 B


1 1 2 1 1 6 3C A capacitância de um capacitor pode ser calculada como
     Ce 
Ce 3C C Ce 3C 7 Q Q
C = , de modo que V  E  d  C  (I). Sabe-se,
V Ed
A
porém, que C    (II). Logo, igualando (I) e (II), tem-se:
09 D d
Dados: g = 10 m/s2; C = 104 µF = 104 ⋅ 10-6 F; V = 16 V.  0  8, 85  10 12 C2 / Nm2
Q 0  A 
Calculando a energia potencial eletrostática, tem-se:   Q   0  A  E  A  100 cm2  100  10  4 m2
E d d 
C  V2 10 4  10 6  162 E  3  10 V/cm  3  10 V /m
4 6
U U  U  1, 28 J
2 2
Como U é equivalente à energia potencial gravitacional, Q = 8,85 · 10 –12 · 100 · 10 –4 · 3 · 10 6 ⇒
segue: Q = 2,655 · 10 –7 ⇒
Epg = U ⇒ m ⋅ g ⋅ h = 1,28 ⇒ 0,1 ⋅ 10 ⋅ h = 1,28 ⇒ h = 1,28 m Q = 2,70 · 10 –7 C

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FÍ SI CA 2

06 D Cálculo de C':
Se k = 4 ⇒ ε2 = 4ε0 A 2 A
C'= C'
d d
A
C1   0 1 2
d1
A 3 A1 C' = 2C, em que C = 10 pF.
C2  2 2  C2  4  0 
d2 d1
Cálculo do capacitor equivalente:
2
A1 C' 2C
C2  240  Ce Ce Ce C Ce 10 pF.
d1 2 2
C2  24C1 
x  24 12 D
As figuras mostram uma sequência de simplificações do
07 C circuito dado.
Ceq1  10  20  30 F C
P Q C N P C
30  60 1800 C
Z
Ceq    20 F N
30  60 90 V M C R
C Z C
S
C T C
S C
08 C C
Considerando que os capacitores estavam ligados em M C
série, a capacitância do capacitor equivalente é obtida a Figura 1 Figura 2
seguir:
C1 C2 37
Ceq    Ceq =2,1 F. M 3C N 6C P 3C Q M Ceq Q
C1  C2 3  7
Q Q Q Q
Figura 3 Figura 4
09 E
Dados: n = 3; C = 0,6 pF; V = 5 V. Sendo C a capacitância de cada capacitor, calcula-se a
Para uma associação de n capacitores de mesma capaci- capacitância equivalente da associação.
tância C, a capacitância equivalente é: Da figura 3:
C 0, 6 1 1 1 1 1 2  1 2 5 6
Ceq    Ceq  0, 2 pF.        Ceq  C.
n 3 Ceq 3C 6C 3C Ceq 6C 6C 5
Calculando a carga armazenada:
Na figura 3:
Q  Ceq  V  0, 2( 5)  Q  1 pC  1  10 12 C
Q = CNP ∙ VNP (I)

10 B Na figura 4:
O capacitor equivalente à associação deve ter capacidade Q = CMQ ∙ V (II)
C . A capacidade do capacitor plano é dada por: Igualando I e II e substituindo valores, tem-se:
C' 
2 6 V
A CNP ∙ VNP = CMQ ∙ V ⇒ 6 C VNP  C V  VNP  .
C 0 r 5 5
d
A' A A 1, 00
0 r
0 r
A' 13 E
d 2 d 2 2
A associação dada é equivalente ao desenho a seguir.
Logo: A' = 0,50 cm2.
C

11 B
Ao se introduzir a folha de alumínio à meia distância entre
as placas, obtém-se uma associação em série de dois
C C C
capacitores iguais de capacitância C'. P Q

C'

C'
C C C
2

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Os três capacitores da esquerda estão associados em 17 C


paralelo. Disso, segue:
Os capacitores C2 e C3 estão associados em série; logo,
C 5C armazenam a mesma carga, que é igual à carga do equiva-
CCC C
2 2 lente, conforme pode ser verificado no esquema a seguir.
Representando de forma linear, tem-se:
A A
5C C'
P 2 C C Q E

q2 C2
q1 C1
Por fim, a capacitância equivalente pode ser calculada,
como segue: q3 C3

1 1 1 2 1 552 5C
      Ce 
Ce C C 5C Ce 5C 12
B B

14 C Tem-se, portanto, q2 = q3 = q' = 3 · 10–7 C. Assim, calcu-


lando a capacitância equivalente, tem-se:
C  V2
A energia em um capacitor é dada por U  . C2 C3 3 10 9 6 10 9
2 C' C' C' 2 10 9 F
Analisando o ponto em que a tensão é 4 kV, a carga é C2 C3 3 10 9 6 10 9
Q = 0,10 C. Substituindo os valores na equação, tem-se: A tensão em AB é dada por:
0,10  4  10 3 q' 3 10 7
U  U  200J VAB VAB VAB 150 V
2 C' 2 10 9

Note que esse valor corresponde numericamente à área


Por fim, calculando a carga no capacitor C1, segue:
no gráfico de Q × V, no intervalo de 0 a 4 kV.
q1 = C1 · VAB ⇒ q1 = 4 · 10–9 · 150 ⇒ q1 = 6 ⋅ 10−7 C

15 A
18 D
Dados: ε1 = 10 V; ε2 = 15 V; C = 2 ⋅ 10−6 F.
Quando o capacitor atinge o regime estacionário, não
Inicialmente, calcula-se a tensão no capacitor, como segue:
passa corrente elétrica por ele.
V = ε1 + ε2 ⇒ V = 10 + 15 ⇒ V = 25 V
1,5 Ω i A i
Então, a energia potencial elétrica armazenada pode ser
A
calculada por:
15 V 0,5 m F 5V
C  V2 2  10 6  252
U U  U  625  10 6 J V
2 2

1Ω i 0,5 Ω
i
16 E
B
Com a chave em B, tem-se:
2Ω
Σε = Σ(r · i) ⇒ ε = (10 + r) · 0,5 i

Com a chave em D e o capacitor completamente carre- A leitura no amperímetro será dada por:
gado, a corrente no circuito é nula, ou seja, a tensão no Σε = Σ(R · i) ⇒ 15 – 5 = 1,5i + 0,5i + 2i + 1i ⇒ 10 = 5i ⇒ i = 2 A
capacitor é ε. Assim, a energia U pedida é dada por:
Além disso, tem-se a leitura no voltímetro (VAB):
2  10 9  0, 5  10  r  
2
C  2
U U VAB = Σ(R · i) – Σε ⇒ VAB = 0,5 · 2 + 2 · 2 – (–5) ⇒ VAB = 10 V
2 2
Desse modo, uma resposta numérica depende do valor Por fim, calcula-se a carga do capacitor, como segue:
de r.
q = C · VAB ⇒ q = 0,5 · 10 ⇒ q = 5 µC
Se o gerador for considerado ideal, ou seja, com r = 0,
tem-se: Logo, as leituras no voltímetro e no amperímetro, bem
como a carga no capacitor, após a estabilização do cir-
2  10 9  0, 5  10  r  
2

U  U  25  10 9 J cuito, são, respectivamente, 10 V, 2 A e 5 µC. Portanto, a


2 resposta correta é a alternativa D.

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FÍ SI CA 2

05 D
MÓDULO 11 Magnetismo Dados: m = 9 ⋅ 10−30 kg; v = 106 m/s; q = 10−16 C; B = 10−6 T.

PARA SALA
Calcula-se o raio da trajetória descrita pela carga, como
ATIVIDADES segue:
m v 9  10 30  10 6
R R   R  9  10 2 m
01 D q B 10 16  10 6
I. (V) Decorre da definição de uniformidade do campo
magnético. 06 D
II. (V) Onde existe maior concentração de linhas de Dados: µ0 = 4π ⋅ 10–7 T ⋅ m/A; i1 = 3A; i2 = 7A; d = 15 ⋅ 10–2 m.
campo, a intensidade do campo magnético será
maior. Para calcular a intensidade da força magnética entre dois
III. (V) Os polos de um ímã são inseparáveis.  i i L
fios paralelos, utiliza-se a expressão F  0 1 2 , em que
IV. (F) A orientação das linhas de campo são do polo 2d
norte magnético para o sul magnético. L é o comprimento dos fios. Dividindo ambos os lados da
equação por L, pode-se calcular a intensidade da força
Então, a resposta correta é a alternativa D.
magnética por unidade de comprimento, como segue:

02 D F  0  i1  i2 F 4    10 7  3  7
   
L 2d L 2    15  10 2
O campo magnético fornecido pelo ímã A, no ponto P,
F F F
está orientado na direção de P para A. Já o campo mag-  2, 8  10 5   28  10 6   28   N/m
nético fornecido pelo ímã B, no ponto P, está orientado L L L
na direção de B para P. Assim, o campo resultante em P é
ATIVIDADES
PROPOSTAS
orientado para cima, como mostra a figura a seguir.

A
N
01 E
S
O campo é nulo no ponto que fica exatamente no ponto
médio da distância entre os ímãs, pois os campos mag-
a néticos dos ímãs terão mesma intensidade e sentidos
F1 opostos.
a P
02 A
N Considere a relação a seguir:
S V R i
F2 R' 2R
B 2 V R' i
Assim, para anular esse campo, deve passar pelo fio F1
Pela análise da relação anterior, é possível perceber que,
uma corrente com sentido para dentro do plano desta
para dobrar a tensão máxima V do gerador, mantendo
folha de papel, enquanto pelo fio F2 não pode passar cor-
constante a corrente de curto i, deve-se dobrar o valor da
rente alguma. Então, a resposta correta é a alternativa D.
resistência R. De acordo com o cálculo da intensidade de
uma espira, tem-se:
03 E
N  0  i N  0  i
Dados: µ0 = 4π ⋅ 10−7 T ⋅ m/A; i = 4 ⋅ 105 A; d = 8 cm = 8 ⋅ 10−2 m. B R 
2 R 2 B
Calculando a intensidade do vetor, tem-se:
Assim, uma forma de dobrar o valor de tensão máxima,
0  i 4    10 7  4  10 5 10 7  10 5
B B 2
B   B  1T mantendo constante o valor da corrente de curto i, é
2d 2    8  10 10 2 dobrar o número de espiras. Portanto, a resposta correta é
a alternativa A.

04 C 03 B
Dados: q = 1,6 ⋅ 10 –19
C; v = 3 ⋅ 10 m/s; B = 2 T.
2
Dados: N = 4 ∙ 106; µ0 = 4π ∙ 10−7 T ∙ m/A; i = 1,5 A; L = 2 m.
A intensidade da força magnética será dada por: Calculando a intensidade do campo magnético para o
solenoide, tem-se:
F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen 90°
N  0  i 4  10 6  4   10 7  1, 5
Aplicando os valores fornecidos na questão, segue: B  1000
   B  1000
  
L 2
F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen 90° ⇒ F = 1,6 ⋅ 10–19 ⋅ 3 ⋅ 102 ⋅ 2 ⋅ 1 ⇒ 4  4   1, 5
F = 9,6 ⋅ 10–17 B  10 2  B  12  10 2 T
2

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F Í SI CA 2

04 B Assim, calcula-se a intensidade do vetor indução mag-


nética resultante, como segue:
O campo magnético no interior de um solenoide é ideal,
enquanto sua intensidade é constante e calculada por 0  i  i  i
N  0  i B  BA  BE  BB  B   0  0 
meio da expressão B  . Analisando matematica- 2    rA 2  RE 2    rB
L
 
mente a fórmula, pode-se perceber que a intensidade do  1 1 1 
campo é diretamente proporcional à razão entre o B  0  i     
 24 2  22 
número de espiras e o comprimento do solenoide, ou  4 
seja, à densidade de espiras. A resposta correta é, por- 1  16  2
  7  15  7
tanto, a alternativa B. B  0  i     B  4    10     B  7, 5  10 T
 8  8

05 E
07 C
Analisando as alternativas:
De acordo com o enunciado, o campo magnético do ímã
a) (F) Do gráfico, no intervalo de 2 s a 4 s, a intensidade induz o ordenamento dos polos magnéticos na corda da
da corrente é i = 1 A. Logo, calculando a carga elé- guitarra. Assim, trocando-se as cordas de aço (material fer-
trica: romagnético) por cordas de náilon, o efeito de magnetiza-
Q = i ⋅ ∆t ⇒ Q = 1 ⋅ (4 − 2) ⇒ Q = 2 C ção torna-se muito fraco, desprezível, não enviando sinais
b) (F) A figura 1 representa as linhas de indução do ao amplificador.
campo magnético. Pela Regra da Mão Direita, se a
corrente está entrando no plano do papel, as linhas
08 A
de indução são circunferências concêntricas com o
fio. A deformação da mola, até que a catraca seja atingida,
será igual ao deslocamento da barra no intervalo de tempo
c) (F) No intervalo de 2 s a 6 s, a intensidade da corrente
elétrica é constante, sendo i = 1 A. Então, com a dado. Assim, tem-se:
carga elementar e = 1,6 ∙ 10–19 C, o número n de x = v ∙ t ⇒ x = 5 ∙ 6 ∙ 10–3 ⇒ x = 3 ∙ 10–2 m
elétrons é dado por: Na direção do movimento, agem na barra duas forças: a
i  t 1, 4 magnética Fm e a elástica Fel.
n  n  n  2, 5  1019
e 1, 6  10 19 • Cálculo da força magnética
d) (F) O campo magnético está representado correta- Dados: i = 6 A; L = 5 cm = 5 ∙ 10–2 m; θ = 90°.
mente, isto é, tangente à linha de indução, mas o Fm = B ∙ i ∙ L ∙ sen θ ⇒ Fm = B ∙ 6 ∙ 5 ∙ 10–2 ∙ 1 ⇒ Fm = 0,3B
campo elétrico está no interior do fio, no mesmo
• Cálculo da força elástica
sentido da corrente elétrica.
Dados: k = 5 ∙ 10–2 N/cm = 5 N/m.
e) (V) Do gráfico, no instante 5 s, a corrente tem intensi-
A mola deforma de x = 3 ∙ 10–2 m até a barra encostar na
dade i = 1 A. Sendo µ0 = 4π ∙ 10–7 T ∙ m/A, tem-se:
catraca, onde fica em repouso.
0  i 4    10 7 Fel = k ∙ x ⇒ Fel = 5 ∙ 3 ∙ 10–2 ⇒ Fel = 15 ∙ 10–2 N
B  B  B  2  10 7 T
2   r 2   1
No equilíbrio, tem-se Fm = Fel, logo:
Portanto, a resposta correta é a alternativa E.
0,3B = 15 ∙ 10–2 ⇒ B = 5 ∙ 10–1 T

06 D 09 D
Usando a Regra da Mão Direita, a simbologia convencio- No primeiro caso, o quadrado é inserido por completo, o
nal [entrando ( ⊗) e saindo (  ) do plano] e adotando o que determina que a distância percorrida seja ∆s = 0,6 m,
sentido positivo como saindo, tem-se a representação: que é o lado do quadrado. Assim:
B  L1  s 10  0, 6  0, 6
  R  i1   5  i1  i1  0, 8A
 t 0, 9
 BA
BE Para o segundo fio, tem-se:

BB F
F  B  i2  L  sen  i2  
B  L  sen
8
i2   i2  0, 4 A
10  2  sen90

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FÍ SI CA 2

Por fim, calcula-se a razão pedida:


MÓDULO 12 Eletricidade
i1 0, 8 i
  1 2
i2 0, 4 i2

10 B
ATIVIDADES
PARA SALA
Utilizando a Regra da Mão Direita, um observador de
frente para a tela percebe que o feixe de elétrons vai ao 01 A
seu encontro, enquanto o sentido do campo magnético na k Q q
Pela Lei de Coulomb, tem-se F  .
vertical é para cima. Dessa forma, a força magnética hori- d2
zontal aponta para a esquerda da tela (direita do observa-
Dobrando a distância entre as cargas, segue:
dor), ou seja, para a seta 2.
k Q q k Q q k Q q F
F' F' F' F'
11 E d'2 (2 d)2 4d2 4
Inicialmente, calcula-se a força eletromotriz (f.e.m.), fazendo:
ε = B ⋅ L ⋅ v = 6 ⋅ 1 ⋅ 2 = 12 V 02 A
Com o valor da f.e.m., é possível calcular a corrente que Tem-se que τ = ∆Ec. Disso, segue:
atravessa a barra condutora:   Ec  q  V  Ec  Ec0 
 12 1, 6  10 19  30000  Ec  0 
i   12 A
R 1
Ec  4, 8  10 15 J
Por fim, calcula-se o valor da força magnética que age
sobre a barra:
Fm = B ⋅ i ⋅ L = 6 ⋅ 12 ⋅ 1 = 72 N 03 E
Como a velocidade é constante, a resultante das forças é Como as esferas são idênticas, ao serem colocadas em
nula. Logo, F = Fm = 72 N. contato uma com a outra, irão dividir igualmente a carga
total. A carga total é dada por Q = QA + QB = + q – q = 0.

12 D 04 B
Dados: π = 3; ρ = 24 ⋅ 10–9 Ω ⋅ m; L = 1 m; r1 = 10–3 m; Calculam-se, inicialmente, as resistências R1, R2 e R3 de
r2 = 2 ⋅ 10–3 m; V = 2 V; d = 0,1 m; µ = 4 ⋅ π ⋅ 10–7 T ⋅ m/A. cada lâmpada, como segue:
Inicialmente, determina-se a resistência elétrica dos fios, U12 62 36
R1   R1   R1   R1  6
que pode ser obtida por meio da expressão: P1 6 6
 L  L U22 62 36
R R  R2   R2   R2   R2  18
A   r2 P2 2 2
Substituindo os valores da questão para achar as resistên- U3 2 62 36
R3   R3   R3   R3  9 
cias R1 e R2, segue: P3 4 4

  L 24  10 9  1 A resistência equivalente do circuito é dada por:


R1    0, 008 
  r12 3  10 3 2 R2  R3 18  9
R  R1  R  6
R2  R3 18  9
 L 24  10 9  1
R2    0, 002  162
3   2  10 3 
2
  r2 2
R  6  R  6  6  R  12
27
A corrente que atravessa a lâmpada 1 é a corrente do cir-
Com a resistência, é possível encontrar o valor de cada cuito:
V U 3
corrente elétrica pela equação i = , como segue: i i  i  0, 25 A
R R 12
V 2
=
i1 = = 250 A
R1 0, 008
05 D
V 2
=
i2 = = 1000 A Dados: V = 100 V; r = 5 Ω; i = 8 A.
R2 0, 002
Sendo ε' a força contraeletromotriz do motor, tem-se uma
Por fim, segue que a força magnética em cada condutor expressão para a tensão, como segue:
será dada por: V = ε' + r ⋅ i ⇒ 100 = ε' + 5 ⋅ 8 ⇒ 100 = ε' + 40
  i1  i2  L 4    10 7  250  1000
 1 Isolando a força contraeletromotriz, tem-se:
F F   F  0, 5 N
2d 2    0,1 ε' = 100 – 40 ⇒ ε' = 60 V

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F Í SI CA 2

06 C 05 B
Analisando as alternativas: A energia potencial pode ser calculada conforme a expres-
a) (F) Como dissipam a mesma potência, mas estão liga- k  q  q'
são Ep  . Somadas as energias potenciais, tem-se a
das em associações diferentes, pode-se afirmar r
que elas não possuem a mesma resistência. energia total do sistema. Assim, para o estado inicial, tem-se:
b) (F) Tirando a lâmpada 3, a resistência equivalente do k k kq2
circuito aumentaria. Ep1    q   q    q   q  q  q   Ep1    q2   Ep1 
r r r
c) (V) A retirada da lâmpada 1 irá aumentar a resistência
Como houve a substituição da carga negativa pela posi-
equivalente do circuito, diminuindo a corrente que
tiva, deve-se calcular da seguinte forma:
passa pela lâmpada 2.
k k 3kq2
d) (F) Apenas as lâmpadas 1 e 3 têm a mesma tensão por Ep2    q  q  q  q  q  q   Ep2    3q2   Ep2 
estarem em paralelo. Não se pode afirmar nada da r r r
lâmpada 2.
e) (F) Não se pode afirmar que as lâmpadas 1 e 2 têm a Por fim, calcula-se a variação da energia potencial elétrica:
mesma corrente, já que estão em ligações diferentes.
3kq2  kq2  4kq2
Portanto, a resposta correta é a alternativa C. Ep  Ep2  Ep1  Ep     Ep 
r  r  r
ATIVIDADES
PROPOSTAS 06 C
A cada contato que a esfera A tem com outras esferas, ela
01 B cede metade da sua carga para essa outra esfera, pelo
No interior de um condutor (caixa metálica) em equilíbrio equilíbrio eletrostático. Sendo assim, quando há o con-
eletrostático, as cargas distribuem-se na superfície externa Q
tato, a esfera A cede para a outra esfera, restando para
do condutor, anulando o campo elétrico em seu interior. 2
Esse fenômeno é conhecido como blindagem eletrostática. Q Q
si também . O processo é repetido 10 vezes, ou seja,
2 2
1
será multiplicada por mais 10 vezes. Assim, segue que
02 D 2
Q 1 Q
Sabe-se que Q = n · e. Como o corpo adquiriu carga líquida Q final   10  11 .
2 2 2
positiva, houve perda de elétrons. Para saber a quantidade
de elétrons perdidos, calcula-se:
Q = n · e ⇒ 5,0 · 10−6 = n · 1,6 · 10−19 ⇒ n = 3,12 · 1013 07 C
Logo, foram retirados do bastão, aproximadamente, 3,12 · 1013 Admita que a resistência elétrica de cada lâmpada seja R.
elétrons. A tensão fornecida pela bateria é igual a V. Examinando
o circuito, inicialmente com a chave aberta (desligada),
somente a lâmpada 1 funciona.
03 E
Calculando o módulo do vetor campo elétrico:
Q Q Q E
E K  EB  K   EB  K  2  EB 
d2 (2d)2 4d 4

Calculando o módulo do potencial elétrico:


Q Q V 1
V K  VB  K   VB  Chave
d 2d 2

04 D
Dados: W = 4 · 10−3 J; q = 2 · 10−7 C.
Para calcular a diferença de potencial VAB, utiliza-se a Bateria
W
expressão VAB = . Acerca da resistência equivalente, tem-se Re = R.
q
V2
Substituindo os valores da questão, segue: Além disso, a potência elétrica será dada por P= X= .
R
W 4  10 3
VAB   VAB   VAB  2  10 4 V Analisando o circuito com a chave fechada (ligada), as três
q 2  10 7
lâmpadas funcionam (estão acesas).

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FÍ SI CA 2

10 E
2 3
Cálculo da corrente na lâmpada (iL):
P = V ∙ iL ⇒ 6 = 12 ∙ iL ⇒ iL = 0,5 A
Cálculo da corrente no resistor R (iR):
Chave V = R ∙ iR ⇒ 12 = 12 ∙ iR ⇒ iR = 1,0 A
1
Cálculo da corrente total (iT) no circuito:
iT = iL + iR + iAF ⇒ iT = 0,5 + 1,0 + 1,0 ⇒ iT = 2,5 A
Como o fusível pode suportar uma corrente máxima (iF)
até 20% maior que a corrente total, calcula-se a corrente
Bateria
máxima no fusível, como segue:
iF = 1,2 ∙ 2,5 ⇒ iF = 3,0 A
Calculando a resistência equivalente, tem-se:
R  2R 2R 11 E
Re   Re 
3R 3
Analisando as circuitos conforme as exigências:
Por fim, calcula-se a potência elétrica em função de X: Circuito A: não atende às exigências, pois, quando o inter-
V2 3V 2 3 ruptor for fechado, ocorrerá um curto-circuito.
P1   P1   P1  X
2R 2R 2
3

08 C
Dados: C1 = 3 µF; C2 = 7 µF. Circuito B: não atende às exigências, pois a tomada à
Como os capacitores estavam ligados em série, a capaci- direita da lâmpada e a lâmpada só funcionarão quando o
tância do capacitor equivalente é dada por: interruptor for fechado.

C1  C2 37
Ceq   Ceq   Ceq  2,1 F
C1  C2 37

09 D
Dados: Circuito C: não atende às exigências, pois as tomadas e a
lâmpada só funcionarão quando o interruptor for fechado.
 Massa de água: m = 200 kg;
 Calor específico da água:
c = 4,19 J · g–1 · °C–1 = 4 190 J · kg–1 · °C–1;
 Variação de temperatura: ∆T = 55 – 20 = 35 °C;
 Tempo de aquecimento: ∆t = 1 h = 3 600 s;
 Tensão elétrica: V = 110 V;
 Resistência elétrica: R = 11 Ω. Circuito D: assim como em C, este circuito possui tomadas
Calculando a potência absorvida pela água (P1), quando e lâmpada que só funcionam com o interruptor fechado.
aquecida pela combustão da gasolina:
Q m  c  t 200  4190  35
P1   P1   P1   P1  8147 W
t t 3600
Calculando a potência elétrica (P2) fornecida pelo gerador:
U2 U2 100  110 Circuito E: atende às exigências, pois, para ficarem sob a
P2   P2   P2   P2  1100
 W mesma d.d.p., os três dispositivos devem ser associados em
R R 11
paralelo. Contudo, o interruptor deve ligar e desligar ape-
Calculando a razão entre as potências: nas a lâmpada, devendo estar em série apenas com ela.
P1 8147 P
  1  7, 4

P2 1100 P2

Como a potência na combustão é cerca de sete vezes


maior que a potência elétrica, para que o gerador possa
fornecer a mesma quantidade de energia, é preciso con-
sumir uma quantidade de gasolina sete vezes maior. Portanto, a resposta correta é a alternativa E.

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F Í SI CA 2

12 D Substituindo os valores, chega-se a:


A imagem a seguir é do circuito reorganizado, eviden- 12  40  10 3  iB  150  10 6   60  10 3 iB
ciando a posição dos resistores. 12  4  10 4 iB  6  6  10 4 iB
60 Ω 60 Ω 6  10 5 iB  iB  60 A

30 Ω 02 a) Dados:
e  1, 6  10 19 C; A  5  10 5 cm2 ; U  80 mV  8  10 2 V ;
Cárea  0, 8  10 6 F/cm2 .
iF = 0,5 A
A capacitância da membrana é o produto da capacitân-
120 Ω B 40 Ω
cia por unidade de área pela área da membrana.
A F C
 F 
60 Ω
C  Cárea A  0, 8  10 6  2   5  10 5  cm2  
i = 1,5 A  cm 
11
C  4  10 F
i' = 1 A  Q
C  ne C U 4  10 11  8  10 2
 U  C  n  
Q  ne U e 1, 6  10 19

U n  2, 0  10 7 íons
Considerando que deve passar pelo fusível uma corrente b) Dados: e = 1,6 · 10 –19 C; z = 5 · 108 íons/s;
de 0,5 A, a corrente i', que passará pelo resistor de 60 Ω, U = 20 mV = 2 · 10 –2 V.
conectado em paralelo a esse fusível, é calculada a seguir:
P  Ui 
120 ∙ 0,5 = 60 ∙ i' ⇒ i' = 1 A
 íons  19  C 
P  U  z  e  2  10 2  V   5  10 8   1,6  10   
Dessa forma, calcula-se a corrente que deve passar por  s   íon 
BC: P  1, 6  10 12 W
i = if + i' = 0,5 + 1 ⇒ i = 1,5 A

Assim, a resistência equivalente no ramo AC é: ε0A 8,9 · 10–12 · 600 · 200 · 10–12
03 a) C = = = 1,068 · 10–14 F
d 100 · 10–6
120  60
R AC   40  R AC  80  b) Q = CV = 1,068 · 10–14 · 100 = 1,068 · 10–12 C
120  60
ΔQ 1,068 · 10–12
Por fim, tendo que os ramos estão conectados em para- c) i = = = 1,068 · 10–6 A
Δt 1 · 10–6
lelo, calcula-se V:
U = RAC ∙ i = 80 ∙ 1,5 ⇒ V = 120 V 04 a) Q = i · Δt = 50 · 103 · 10–3 = 50 C
ε0 · A 9 · 10–12 · 200 · 106
b) C = = = 9 · 10–7 F
d 2 · 103
ATIVIDADES c) Q = C · V ⇒
50 = 9 ·10–7 · V ⇒
V ≅ 5,6 · 107 V

Módulo 11
Módulo 10
01 As figuras 1 e 2 mostram os vetores de indução magnética
01 a) De acordo com o gráfico dado, para t = 0,2 s, a carga nos pontos citados.
armazenada é de 50 ∙ 10–6 C. Logo: B&P B&2P

Fio 2 0,40 m Fio 2


Q 50  10 6 C 0,40 m
U   U  2, 5 V 0,2 B&2C
P
C 20  10 6 F 5m B&1P
0,30 m 0,30 m
B&1C C
b) Sendo iA a corrente no resistor RA, tem-se: 0,2
5m
iA  iB  iC Fio 1 Fio 1
    R A iB  iC   RBiB
  R AiA  RBiB Figura 1 Figura 2

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FÍ SI CA 2

Como todo triângulo inscrito em uma semicircunfe- m  v2 m v


rência é retângulo, aplicando Pitágoras na figura 1, cal- FMAG  Fcent  |q|  v  B  R 
R |q|B
cula-se o diâmetro da circunferência que passa pelos
fios 1 e 2.  m1  v
R1  | q |  B
d2 = 0,32 + 0,42 = 0,25 ⇒ d = 0,5 m  1 R1 m1 R m m 1
    1  1 1
Aplicando a Regra da Mão Direita, encontram-se os
R  2  v
m R2 m2 2 R1 m2 m2 2
sentidos dos vetores de indução magnética de cada  2 | q2 |  B
fio em cada um dos pontos.
A expressão da intensidade do vetor de indução mag-
nética à distância d de um fio percorrido por corrente Módulo 12
μ0
elétrica de intensidade i é dada por B = i
2 πd 01 a) Na situação de equilíbrio, a força eletrostática tem a
■ No ponto C: mesma intensidade do peso da partícula. Disso, segue:
Como se observa na figura 1, trata-se de vetores de
sentidos opostos. A intensidade do vetor indução Fe = P = m g = 1,2 · 10 –14 · 1,6 ⇒ Fe = 1,92 · 10 –14 N
magnética resultante nesse ponto C é: Fe 1,92 · 10–14
μ0 b) Fe = |q| · E ⇒ E = = ⇒ E ≅ 10 N/C
4π · 10–7 |q| 1,9 · 10–15
BC = B2C – B1C = (i2 – i1) = (16 – 9) ⇒
2 πd 2 · π · 0,25 c) Substituindo os dados na expressão fornecida no
BC = 5,6 · 10 –6 T enunciado:
■ No ponto P: ε 8 · 10–19
ε=h·f⇒f= = ⇒ f = 1,33 · 1015 Hz
Na figura 2, tem-se os vetores de direções perpen- h 6 · 10–34
diculares entre si. Então, reaplicando a expressão do
d) Se cada fóton arranca 1 elétron, em 2 s são arrancados
item anterior:
n elétrons. Assim, segue:
2 2
 4   10 7  16   4   10 7  9  n = 5 · 105 · 2 ⇒ n = 10 6 elétrons
BP2  B22P  B12P  Bp      
 2  0, 4   2  0, 3  q = n · q elét = 10 6 · (–1,6 · 10 –19) ⇒ q = –1,6 · 10 –13 C
5
BP  1 10 T
02 a) A energia total consumida é o somatório das energias
02 Dados: E = 20 N/C; B = 0,004 T = 4 · 10 –3 T.
Aplicando as regras práticas (da mão direita ou da consumidas pelos aparelhos. Da expressão da potên-
esquerda) do eletromagnetismo, conclui-se que a força cia:
magnética é vertical e para cima. Para que a partícula ele- E
P  =     ⇒  E  =  P·Δt  =  [990  +  980  +  2(60)]W  ·  3h  +  4 400 W ·  
trizada não sofra desvio, a resultante das forças deve ser Δt
12
nula. Assim, a força elétrica tem direção vertical e para h  ⇒
60
baixo. Como a carga é positiva, a força elétrica tem o
E  =  7 150 Wh  ⇒  E  =  7,15   kWh
mesmo sentido das linhas de força do campo elétrico, ou
seja, as linhas de força do campo elétrico devem ser orien- b) A figura a seguir mostra um esquema simplificado
tadas no sentido da placa P2, como indicado na figura. desse circuito, representando as tomadas como fon-
tes de corrente contínua e todos os dispositivos como
P11
resistores.
B& Fase 1
A
Aquecedor
E&
iC i1 iA (990 W)
110 V + 110 V

i1 Neutro iA
Chuveiro
(4400 W) B Ferro
220 V i Lâmpada 1 Lâmpada 2
(980 W)
i2 N (60 W) (60 W)
iC

P22 110 V + 110 V


– iL iL iF

Combinando as expressões das forças elétrica e magné- iC i2 2 iL + iF


tica, calcula-se o módulo da velocidade da partícula. C
E 20 Fase 2
|q| · v · B = |q| · E ⇒ v = = ⇒ v = 5 · 103 m/s
B 4 · 10–3
Da expressão da potência elétrica:
P
03 Pela Regra da Mão Esquerda, íons de carga positiva P  V i  i 
V
sofrem, inicialmente, força magnética para a direita, atin- Aplica-se essa expressão em cada dispositivo e a
gindo a placa C1; os íons de carga negativa sofrem, ini-
Lei dos Nós em A, B e C no circuito primário.
cialmente, força magnética para a esquerda, atingindo a
placa C2. 4 400 990
Nó A: i1  iC  iA    20  9  i1  29 A
A força magnética age como resultante centrípeta: 220 110

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F Í SI CA 2

4 400 60 980
Nó C: i2  iC  2iL  iF  2  
220 110 110
12 98 110
20    20   i2  30 A
11 11 11
c) Nó B: iN + i1 = i2 ⇒ iN + 29 = 30 ⇒ iN = 1 A

03 Dados: UL = 60 V; PL = 60 W = 0,6 kW; U = 120 V.


No modo A, as lâmpadas estão em série e ligadas à rede
de 120 V. Portanto, elas estão operando em condições
nominais, ou seja, cada uma está sob tensão de 60 V, dis-
sipando 60 W. A energia elétrica consumida pelas duas
lâmpadas em 4 h é:
ΔE = 2 · P · Δt = 2 · 0,06 · 4 ⇒ ΔE = 0,48 kWh.
A resistência RL de cada lâmpada é:
UL2 60 · 60
RL = = ⇒ RL = 60 Ω
PL 60
No modo B, a potência é P'L = 15 W. Para essa potência, a
corrente é:
1
P'L = RLi2 ⇒ 15 = 60 i2 ⇒ i2 = ⇒ i = 0,5
4
Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet para o modo B:
U = (R + RL)i ⇒ 120 = (R + 60)0,5 ⇒
120
R= – 60 ⇒ R = 180 Ω
0,5

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