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COMPLEXO CAICÓ
Definido por Meunieur e por Ferreira e Albuquerque como uma sequencia litológica de
alto grau metamórfico, constituída, basicamente, por gnaisses e migmatitos, que incluem
indistintamente lito-tipos do Grupo São Vicente de Ebert.
GRUPO SERIDÓ
O metamorfismo varia da fácies xisto verde até anfibolito baixo e anfibolito alto,
localmente atingindo a fácies granulito. O reconhecimento das relações estratigráficas internas
do Grupo Seridó, e deste com o embasamento, são em parte dificultadas pela deformação e
metamorfismo super impostos. Em muitos casos, o alto strain oblitera as estruturas primarias
mascarando a identificação do topo das camadas, assim como, a justaposição tectônica de
unidades de características reológicas contrastantes, que dificulta o estabelecimento das
relações originais entre os lito-tipos envolvidos.
FORMAÇAO JUCURUTU
Ela ocorre no interior da faixa dobrada como estreitas camadas bordejando plutons
graníticos como no batólito de Acari ou localmente bordejando braquiantiformes da Formaçao
Equador, por vezes aflora em estruturas domicas como na estrutura a leste de Currais Novos, e
na zona de charneira da antiforme da serra das Queimadas (quartzito da Formaçao Equador) em
uma janela erosiva. Na borda oeste do segmento NE-SW, região de São José do Seridó- São
Vicente-Pedra Preta, aflora continuamente entre o embasamento do Complexo Caicó a oeste e
os metassedimentos superpostos da Formaçao Seridó a leste. Também ocorre recobrindo
grandes extensões do Complexo Caicó, preenchendo estruturas sinformais, em contatos
discordantes tectônicos ou de não contatos discordantes sobre lito-tipos deste embasamento
FORMAÇAO SERIDÓ
A denominação atual de Suíte Intrusiva Itaporanga foi utilizada por Argelim et al. (2004
a,b) e Kosin et al. (2004). Esta suíte constitui o principal evento magmático brasiliano na Provincia
Borborema e também no território norte-riograndense, em frequência de corpos plutônicos e
volume de magma representado por extensos batólitos. Esta suíte tem como principal
característica uma textura porfiritica grossa a muito grossa, constituída por megacristais de
feldspato potássico que podem atingir ate cerca de 10cm de comprimento. Petrograficamente
ela é representada por anfibólio-biotita ou biotita monzogranitos, variando a quartzo
monzonitos, sienogranitos ou grano-dioritos.
SUÍTE INTRUSIVA DONA INES
Termo usado por Angelim et al. (2004 a,b) para designar as rochas plutônicas
correspondentes aquelas da Suíte de Leucogranitos de Jardim de Sá (1994) e da Suíte
Calcialcalina Potássica Equigranular de Nascimento et al. (2000).
Os plútons desta suíte ocorrem preferencialmente como corpos isolados, tais como o de
Dona Ines (PB), Picuí (PB/RN), Angicos e Taipu, sob a forma de sheets, diques e sills, ou
associados a algum corpo da Suite Itaporanga como no batólito de Acari. Trata-se de uma suíte
tardi-tectonica, cuja coloração é controlada pelas zonas de cisalhamento transcorrente e
localmente associada a zonas de cisalhamento extensional. Segundo Jardim de Sá (1994) está
suíte é tardia ou no máximo contemporânea as suítes Itaporanga e São Joao do Sabugi. Os
plútons da Suite Dona Ines são encontrados nos domínios São Joao do Campestre, Rio Piranhas-
Seridó e Jaguarineano, intrudindo diferente litologias. É composta de monzo a sienogranitos,
equigranulares de granulação fina a media com variações a microporfiritica, e facies com textura
grossa transicionando para pegmatítica, tendo como minerais maficos a biotita e menos
frequentemente o anfibólio.
BACIA POTIGUAR
A Bacia Potiguar situa-se no extremo nordeste do Brasil, em sua maior parte, no
território norte-riograndense, com pequena porção no Estado do Ceará. Geologicamente a bacia
é limitada a sul, a leste e a oeste pelo embasamento cristalino, estendendo-se para norte ate a
isóbata de 2000m. a plataforma de Aracati define seu limite oeste com a Bacia do Ceará (Sub-
bacia de Mundaú), enquanto a plataforma de Touros define seu limite leste com a Bacia
Pernambuco-Paraíba. A bacia abrange uma área de cerca de 60.000km2, dos quais 24.000km2
se encontram emersos e 36.000kkm2 submeros. A Bacia Potiguar é controlada por falhas
profundas, que continuam na direção da plataforma continental, onde se desenvolve uma
sedimentação de margem passiva.
FORMAÇAO AÇU
Foi definida por Kreidler e Andery (1949) para designar os arenitos finos e grossos que
repousam sobre o embasamento da Bacia Potiguar, na sua porção aflorante. A seção-tipo é nas
proximidades da cidade de Açu, localizada na margem esquerda do rio Piranhas-Açu. Baseados
em analise de perfis elétricos, subdividiram a formação em quatro unidades, denominadas
informalmente de Açu 1, 2, 3 e 4, das quais apenas as unidades 3 e 4 afloram. Ainda com base
em dados geofísicos, aliados ao exame de afloramento e testemunhos, esses autores
identificaram os seguintes ambientes deposicionais para esta formação: leques aluviais
(unidade 1), sistemas fluviais entrelaçados e meandrantes (unidades 2 e 3) e um sistema
estuarino (unidade 4).
FORMAÇAO JANDAIRA
FONTES:
-https://www.sgb.gov.br/publique/Geologia/Geologia-Basica/Cartografia-Geologica-
Regional-624.html
-https://www.gov.br/anp/pt-br/rodadas-anp/rodadas-concluidas/concessao-de-blocos-
exploratorios/14a-rodada-licitacoes-blocos/arquivos/areas-oferta/sumario-potiguar.pdf