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Cabe ressaltar que devido à relativa baixa resolução do levantamento geológico (escala

1:750.000), embora aparentemente o imóvel esteja quase inteiramente inserido na unidade


litoestratigráfica dos depósitos aluvionares, sabe-se que, na prática, a transição entre as
unidades não é regular, então pode-se esperar que a geologia do local apresente ambas, de
modo não uniforme.

PR2847.21_Transportadora_Utinga_ID_AR_PI_(reutilização)

Regionalmente o embasamento cristalino pré-cambriano da região metropolitana de São Paulo


compreende rochas metamórficas (milonito-gnaisses, blastomilonitos, gnaisses bandados,
gnaisses graníticos, xistos, quartzitos e anfibolitos) e ígneas (granitos e aplitos com ocorrências
de pegmatitos), além de migmatitos (RICCOMINI, 1989).

O rift continental do sudeste brasileiro (RCSB) se desenvolveu em terrenos do Cinturão de


Dobramentos Ribeira (MELO et al., 1985), e sobre as rochas supracitadas, os depósitos
terciários associados por uma única depressão inicial (RICCOMINI, 1989). O RCSB originou
uma série de bacias associadas, sendo elas: a Bacia de Curitiba, Bacia de São Paulo, Bacia de
Taubaté, Bacia de Resende e de Volta Redonda. A Bacia de São Paulo apresenta formações
correlacionáveis com as da Bacia de Taubaté, e de acordo com Lima; Melo; Coimbra,(1991), a
Bacia de São Paulo apresenta contatos erosivos na região sul, e é controlada por falhas pós-
sedimentares de direção ENE-WSW nas regiões noroeste e norte. O preenchimento
sedimentar atinge 320m de espessura na área de Cumbica, na região metropolitana da cidade
de São Paulo (MELO; CAETANO; COIMBRA, 1986). Sobre os sedimentos terciários e solos
residuais, depósitos aluviais e coluviais quaternários têm expressiva ocorrência na Bacia de
São Paulo e região metropolitana do município de São Paulo.

Localmente, a área está inserida no contexto da Bacia de São Paulo, que é dividida pelas
Formações Resende, Tremembé, São Paulo e Itaquaquecetuba. Segundo CPRM, (2006) a
Formação que ocorre na área é a Formação Resende, a qual é caracterizada por depósitos de
sistemas de leques aluviais, sendo possível a distinção entre fácies proximal de conglomerados
polimíticos, brechas e diamictitos, e em fácies distal constituída por lamitos as vezes
intercalados com arenitos e conglomerados de sistema fluvial entrelaçado. Os contatos da
Formação Resende com a Formação São Paulo e Tremembé são interdigitados. A fácies
proximal desta unidade é comumente identificada na borda norte da bacia, em espessuras
superiores a 200m. A fácies distal é caracterizada por lamitos argilo-arenosos, mas podem ser
encontrados grânulos a seixos de quartzo no arcabouço (RICCOMINI, 1989).

Além das formações supracitadas pode ser caracterizada também a Unidade Depósitos
Aluvinares, que fazem referência aos sedimentos quaternários geralmente associados às
planícies dos rios Tietê, Pinheiros, Tamanduateí, Aricanduva, Cabuçu e seus principais
tributários que conta com rochas argilosas até conglomeráticas (TAKIYA, 1997). Essa unidade
é constituída pelos depósitos nas margens, fundos de canal e planícies de inundação de rios,
resultantes dos processos de erosão, transporte e deposição a partir de áreas-fonte diversas
(CPRM, 2006).

PR2802.21_Posto_Sulimar_ID_AR

Regionalmente o embasamento cristalino pré-cambriano da região metropolitana de São Paulo


compreende rochas metamórficas (milonito-gnaisses, blastomilonitos, gnaisses bandados,
gnaisses graníticos, xistos, quartzitos e anfibolitos) e ígneas (granitos e aplitos com ocorrências
de pegmatitos), além de migmatitos (RICCOMINI, 1989).

O rift continental do sudeste brasileiro (RCSB) se desenvolveu em terrenos do Cinturão de


Dobramentos Ribeira (MELO et al., 1985), e sobre as rochas supracitadas, os depósitos
terciários associados por uma única depressão inicial (RICCOMINI, 1989). O RCSB originou
uma série de bacias associadas, sendo elas: a Bacia de Curitiba, Bacia de São Paulo, Bacia de
Taubaté, Bacia de Resende e de Volta Redonda. A Bacia de São Paulo apresenta formações
correlacionáveis com as da Bacia de Taubaté, e de acordo com Lima; Melo; Coimbra (1991), a
Bacia de São Paulo apresenta contatos erosivos na região sul, e é controlada por falhas pós-
sedimentares de direção ENE-WSW nas regiões noroeste e norte.

A área de interesse encontra-se localizada na unidade paragnáissica do Complexo Embu


(NPepg) que ocorre como uma faixa contínua de direção NE-SW, desde o Estado do Rio de
Janeiro até a divisa de São Paulo com o Paraná. É limitado, a sul, pela falha de Cubatão e, a
norte, pelas falhas de Taxaquara, Jaguari e Monteiro Lobato.
O Complexo Embu é a unidade com maior ocorrência no embasamento da bacia. Ocorre na
porção centro-sul da Região Metropolitana de São Paulo, formado por xistos, filitos, migmatitos,
gnaisses migmatizados e corpos lenticulares de quartzitos, anfibolitos e rochas
calciossilicatadas (GURGUEIRA, 2013).

A unidade paragnáissica, por sua vez, é bastante expressiva, dominando a porção nordeste da
área de afloramento do complexo. Associados a esta unidade predominam muscovita-granada-
sillimanita-biotita gnaisses migmatíticos, com aspecto nebulítico ou schlieren, e biotita gnaisses
de composição tonalítica a granodiorítica. Rochas calcissilicáticas ocorrem como bandas ou
boudins intercalados nestes gnaisses associados a anfibolitos. Ocorrem ainda sillimanita-
muscovita-biotita gnaisses quartzosos, com texturas xistosas e estruturas migmatíticas, e
bandamento dado pela alternância de sillimanita-biotita xistos, sillimanita-biotita xistos
gnaissóides e biotita gnaisses quartzosos (CPRM, 2006).

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