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1 INTRODUÇÃO

A saída técnica de campo consiste numa metodologia de estudo que


demonstra na prática a ocorrência dos processos discutidos durante o embasamento
teórico em sala de aula. Dessa forma, o levantamento realizado na escarpa da Serra
do Mimo, consistiu em coletar dados a partir do conhecimento prévio acerca de
processos geológicos e analisar, interpretar e descrever os respectivos dados.

A Serra do Mimo corresponde a uma feição geológica composta por


formações advindas do período Cretáceo pertencente ao Éon Fanerozóico que
compõem o compartimento geotectônico Cráton São Francisco e Bacia Sedimentar
San Franciscana, bem como seu embasamento com as unidades geológicas
denominadas Grupo Bambuí e Grupo Urucuia. As representações das duas
unidades se dá pelos arenitos siliciclasticos do Urucuia, o qual sobrepõe o Bambuí
compondo, assim, o topo dos chapadões, e pelos meta-siltitos, meta-renitos e meta-
calcários do Bambuí.

As rochas do grupo Bambuí encontram-se metamorfisadas em baixo grau e o


solo que corresponde a respectiva área apresenta variação na sua coloração.
Dentre essas variações encontram-se o vermelho-amarelo (cor predominante), o
roxo e o cinza. Essas cores são características de oxidação e redução, ou seja,
cores arroxeadas e cinzas indicam a incidência de um ambiente redutor, traduzindo
nas feições a característica de um ambiente marinho profundo, enquanto as cores
vermelho e amarelo indicam alto grau de oxidação de ferro, oxidação esta que
empobrece o solo e influencia diretamente no tipo de vegetação existente e capazes
de se desenvolver. Já o perfil rochoso do grupo Urucuia compreende rochas de alta
porosidade como os arenitos, configurando, assim, uma característica potencial de
confinamento de água subterrânea. O contato entre as duas unidades geológicas,
na porção do levantamento, não foi visualizado pela ausência de um afloramento
que demonstrasse o contato. As rochas aflorantes do topo definem um relevo
ruiniforme e apresentam um baixo grau de dissolução, bem como um estado de
oxidação visualizado pela cor apresentada, vermelho-amarelado.

A vegetação predominante do Cerrado, possui características fitofisionômicas


distintas, como por exemplo, na base da serra, encontra-se uma maior quantidade
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de árvores de pequeno porte, tortuosas, inclinadas, associadas a vegetação de


ervas, enquanto na encosta a quantidade de ervas diminui, porém predominando os
arbustos de pequeno porte com características de Mata seca. O topo da serra revela
uma vegetação mais esparsa, com arbustos de médio porte caracterizando a
transição Cerrado – Caatinga existente na área.

Os dados levantados, analisados e interpretados acerca dos processos


geológicos formadores de rochas e modeladores do relevo e da paisagem, denota a
suma importância de se aplicar na pratica o conhecimento teórico adquirido,
desenvolvendo e aperfeiçoando a capacidade e habilidade de coleta e tratamento de
dados em através de atividades de campo.
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2 OBJETIVOS
2.2 Objetivo Geral

Desenvolver um estudo, embasado no conhecimento teórico, a partir de uma


saída técnica de campo e suas respectivas coletas de dados, seja por meio visual ou
com auxilio de GPS, Bússsola Geologica, fotografias e lupa, bem como analisar,
interpretar e descrever os dados obtidos através da caderneta de campo e da
confecção de um relatório geológico. Dessa forma, apresentar o conhecimento
adquirido acerca dos processos geológicos formadores de rochas e modeladores
das paisagens.

2.3 Objetivos Específicos

 Coletar dados visuais e fotográficos das respectivas feições geológicas,


geomorfológicas, pedogênicas e fitofisionômicas;
 Coletar dados de altimetria com o auxilio de GPS (Sistema de
Posicionamento Global);
 Coletar dados de atitudes das camadas das rochas aflorantes com o auxilio
da Bussola Geológica;
 Analisar, interpretar e descrever os dados coletados, bem como confeccionar
o relatório geológico.
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3 CARACTERISTICAS DO MEIO FISICO

3.1 Localização

A atividade de campo foi realizada na escarpa da Serra do Mimo que localiza-


se na região E (leste) da cidade de Barreiras – BA. A referida serra possui uma
diversidade de acessos, porém, para realizar a atividade utilizou-se o acesso
localizado na UNEB (Universidade Estadual da Bahia, Campus IX).

Figura 1 – Mapa de localização da região estudada

Fonte: Google Maps (2014).

3.2 Geomorfologia

A Serra do Mimo corresponde a uma feição geológica composta por


formações advindas do período Cretáceo pertencente ao Éon Fanerozóico que
compõem o compartimento geotectônico Cráton São Francisco e Bacia Sedimentar
San Franciscana, bem como seu embasamento com as unidades geológicas
denominadas Grupo Bambuí e Grupo Urucuia. As representações das duas
unidades se dá pelos arenitos siliclasticos do Urucuia, o qual sobrepõe o Bambuí
compondo, assim, o topo dos chapadões, e pelos meta-siltitos, meta-arenitos e
meta-calcários do Bambuí.
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A topografia da Serra do Mimo corresponde a feições aplainadas


denominadas chapadões, cuja representação rochosa se dá pelos arenitos do
Urucuia. Os arenitos que compõem o topo dos peneplanos formam escarpas
verticais (CAMPOS, DARDENNE, 1997). Essas rochas possuem um alto grau de
porosidade, potencializando, assim, o confinamento da água subterrânea produzindo
aquíferos de grande potencial, como por exemplo, o Aquífero Urucuia. Dessa
maneira, nascem diversos córregos que alimentam o Rio Grande (principal rio da
região e que possui a característica de rios efluentes).

Sabe-se que os processos modeladores das paisagens e do relevo


correspondem ao intemperismo, erosão, água subterrânea, escoamento superficial e
ações antrópicas. Diante disso, as características geomorfológicas da cidade de
Barreiras, correspondem aos processos supracitados. O intemperismo modela a
paisagem causando o aplainamento do topo da serra, enquanto ao longo de suas
escarpas ocorrem a denudação e erosão do solo, com consequente surgimento de
sulcos e ravinas causados também pelo escoamento superficial.

Fotografia 1 - Sulcos e ravinamento.

Foto: OLIVEIRA (2014)


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Fotografia 2 - Chapadão Urucuia, topos aplainados em forma de mesas.

Foto: OLIVEIRA (2014).

A ocupação humana desordenada do Oeste da Bahia, especificamente da


cidade de Barreiras e suas respectivas atividades ligadas ao agronegócio causam
um desequilíbrio local e regional, como por exemplo, alteração do regime hídrico,
supressão da vegetação e aumento exagerado da erosão do solo (ALVES, et al.,
2009).

A retirada da cobertura vegetal causa o assoreamento dos rios, cujos padrões


de drenagem correspondem aos padrões paralelos e semi-paralelos e estes correm
de W (oeste) para E (leste) e associado a estes padrões obtém-se os depósitos de
colúvios e tálus no sopé das elevações, cujo material é depositado normalmente em
grãos angulosos e de diversos tamanhos correspondentes aos fragmentos das
rochas subjacentes.

3.3 Clima

O clima da área de estudo é classificado como AW, segundo KOPPEN, e este


apresenta inverno seco e verão úmido. A estação chuvosa tem inicio, geralmente, no
mês de novembro com duração até o mês de março, sendo assim, a estação seca
varia entre os meses de maio e agosto segundo a média obtida pelas estação
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pluviométrica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) do município de


Barreiras entre 2000 e 2009.

A temperatura anual possui média 24,3°; máxima 42 e mínima 20,3°. A


pluviosidade anual média corresponde a 1018 mm; máxima 1684 mm e mínima 295
mm. Os ventos possuem uma variação média de fracos a moderados durante o
maior período do ano.

Figura 2 – Mapa das Isoietas para as proximidades da cidade de Barreiras – BA, localizadas
entre as curvas de 1100mm e 1000mm, da esquerda para a direita respectivamente.

Fonte: COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS SERVIÇO GEOLÓGICO DO


BRASIL (CPRM/SGG) (2009).
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3.4 Vegetação

A vegetação predominante caracteriza-se pelo Cerrado Sentido Restrito


variando entre arbustos tortuosos, de pequeno porte e ervas na base e ao longo das
encostas, enquanto o topo caracteriza-se pelos arbustos de médio porte, com
vegetação esparsa sem a presença de ervas. Na base a vegetação é mais densa, a
encosta possui característica de Mata Seca e o topo evidencia a floresta estacional
decidual (área de transição entre o Cerrado e a Caatinga).

Fotografia 3 – Vegetação arbustiva, troncos retorcidos e folhagem pequena, característica de


transição entre a caatinga e o cerrado.

Fonte: OLIVEIRA (2014)

3.5 Hidrogeologia

O Sistema Aquífero Urucuia corresponde a principal fonte de armazenamento


de água subterrânea de enorme potencial. Este ocorre principalmente na região do
oeste da Bahia, e estende-se do extremo sul do Maranhão e Piauí, ao extremo
noroeste de Minas Gerais. Delimitado meridionalmente a oeste pelo limite da Serra
Geral de Goiás, compreendendo a região nordeste de Goiás e o sudeste de
Tocantins, além destes limites, compreende o leste de Barreiras - BA, Correntina -
BA, Cocos - BA, Formosa do Rio Preto - BA e Gilbués – PI.

O potencial desse sistema corresponde às unidades geológicas as quais


determinam as respectivas estruturas do armazenamento de água do Urucuia.
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Dentre essas unidades geológicas estão os quartzo-arenitos e arenitos feldspáticos


que compõem o Grupo Urucuia e os pelitos-carbonáticos representantes do Grupo
Bambuí.

O Aquifero Urucuia é a principal fonte de recarga dos rios do oeste baiano,


cujos estes são efluentes. O sistema encontra-se disposto em forma de tabuleiro e o
aquífero livre é a principal fonte de distribuição espacial da região e este se encontra
sobreposto ao aquífero confinado e semi-confinado.

A área de recarga ocorre nas superfícies aplainadas dos chapadões com


altitude elevada, através da água das chuvas por infiltração. A infiltração é
favorecida pelo material de textura média arenosa presente nos espessos
latossolos.

O intenso desequilíbrio causado pelo agronegócio na região oeste da Bahia


provoca uma preocupação no sistema de recarga do aquífero, uma vez que,
ocorrem intensas alterações do solo provenientes do manejo nas lavouras.

3.6 Solos

O principal tipo de solo encontrado na área de estudo é o latossolo de


coloração vermelha-amarelada, por vezes arroxeada e acinzentada. A variação de
cores do solo ocorre em grande potencial na porção caracterizada como Grupo
Bambuí que compreende uma matriz silto-argilosa, enquanto o solo corresponde ao
Grupo Urucuia é o latossolo de coloração predominantemente vermelho-amarelado
de matriz arenosa.

Na porção corresponde ao grupo Bambuí foi possível observar a presença


dos horizontes O, A e C, de espessura fina, mal desenvolvido, apresentando uma
camada de grãos cascalhosa e angulosa em áreas sem cobertura vegetal. O
saprólito contém penetração de raízes de vegetação em fraturas e planos de
fraturas.
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Figura 3 – Perfil do Solo, corresponde a um latossolo silto-argiloso, com vegetação


penetrante nas fraturas da rocha sã.

Fonte: modificado de OLIVEIRA (2014).

A variação da coloração do solo corresponde a oxidação (vermelho-


amarelado) e a redução (roxo e cinza). As cores arroxeadas e acinzentadas indicam
que a rocha pertenceu a um ambiente pretérito marinho profundo, pois, o aumento
de profundidade diminui a presença de O 2 no sistema, tornando o ambiente redutor.
Os processos hidrogeológicos, intemperismo, erosão, ausência de cobertura vegetal
e clima, modelam e alteram a paisagem e são fatores preponderantes na formação
de solo e suas variações de acordo com seu ambiente de formação.
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4 GEOLOGIA

4.1 Geologia Regional

A região oeste da Bahia e suas respectivas feições geológicas encontram-se


posicionadas sobre o compartimento geotectônico Cráton São Francisco – porção
correspondente a crosta terrestre que atingiu estabilidade, sendo pouco deformada
durante períodos prolongados, e Bacia Fanerozóica San Franciscana. A unidade
geológica que corresponde ao embasamento da bacia é o Grupo Bambuí o qual
possui datação de rochas antigas de aproximadamente 750 Ma pertencentes ao
período cryogeniano. Suas respectivas estruturas sedimentares caracterizadam-se
por meta-siltitos, meta-calcários, meta-pelitos, metamorfisados em baixo grau.
Sobreposto ao Grupo Bambuí, encontra-se o Grupo Urucuia de formação
neocretácea o qual possui datação de rochas de aproximadamente 65 Ma e que
possui estruturas sedimentares características de quartzo-arenitos e arenitos
feldspáticos, os quais determinam a formação do Sistema Aquifero Urucuia, principal
fonte de distribuição espacial hidrológica da região.

4.2 Geologia Local

4.2.1 Estratigrafia

Iniciou-se a identificação do afloramento 1, situado à aproximadamente 540


metros de altitude. Trata-se de um meta-siltito, composta por minerais de
granulometria extremamente fina, silte e argila, indistinguíveis a lupa, tornando a
rocha pouca porosa e pouco permeável, de coloração essencialmente amarelo-
alaranjado e algumas feições arroxeadas, apresentando um alto grau de friabilidade
nos planos de fraqueza.

O afloramento apresenta acamamento e um padrão de foliação, dispostas


num trend variando entre N295º e N345º e fraturas discordantes do trend indicando
uma zona de metamorfismo de baixo grau, associado a uma zona de cisalhamento,
um uma deposição de óxido de manganês nas falhas.
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Fotografia 4 – Padrão de foliação do Meta-siltito.

Fonte: OLIVEIRA (2014)

Fotografia 5 – Fraturas com deposição de óxido de manganês.

Fonte: OLIVEIRA (2014)

Estendendo-se por mais cinquenta metros adiante, nota-se a ocorrência de


cristais de quartzo e óxido de manganês em veios associados a estratificação do
meta-siltito.

Por se tratar de uma rocha de granulometria muito fina e de coloração


alaranjada, pode-se dizer que o ambiente de deposição era de baixo potencial
hidráulico, como um lago ou um mar restrito raso, caracterizando um ambiente
oxidante.
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Na altitude de aproximadamente 620 metros, encontra-se uma zona de


contato entre o afloramento de meta-siltito de coloração alaranjada com um meta-
siltito com estratificações plano-paralelas de coloração alternando entre
acinzentadas e arroxeadas, o afloramento 2, na coluna estratigráfica.

Fotografia 6 – Padrão de variação da coloração do meta-siltito, indicando um ambiente


redutor.

Fonte: OLIVEIRA (2014).

A alternância da coloração do afloramento apontam para uma variação do


espelho d’água da bacia sedimentar. A cor cinza indica um ambiente redutor, ou
seja, uma maior profundidade, causando a ausência de O 2 no sistema.

A vegetação relativamente densa, até então, constitui-se de arbustos e


árvores de médio porte, de galhos retorcidos e folhagem pequena, característicos de
uma vegetação de transição entre caatinga e cerrado.

A vegetação segue até a transição entre o Grupo Bambuí e o Grupo Urucuia


e encobre a zona de contato entre essas formações. A transição é evidenciada na
mudança da pedologia, de um solo argiloso para um solo arenoso, e também na
vegetação, com aumento do tamanho das árvores, e uma cobertura mais espaçada,
na altitude aproximada de 660 metros.

O afloramento 3 constitui um paredão de arenito de aproximadamente 15


metros de altura, situado a 680 metros de altitude. De coloração róseo-amarelado,
com granulometria matura de areia média-fina,sua mineralogia é constituída
essencialmente de quartzo e feldspato, e matriz silte. A rocha é pouco coesa e
altamente friável, causada por uma cimentação pouco intensa.
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Fotografia 7 – Vegetação da Serra do Mimo, com o aumento da altitude há um aumento na


densidade da mata e uma mudança nas características da vegetação.

Fonte: OLIVEIRA (2014).

Fotografia 8 – Paredão de arenito, apresentando laminação plano-paralela e acanalada.

Fonte: OLIVEIRA (2014)

A rocha apresenta uma diminuição da granulometria, de maneira ascendente,


da base do paredão até o topo, de acordo com que alternam estruturas
sedimentares como laminações plano-paralelas e cruzadas, na forma acanalada,
indicativo de um ambiente fluvial, especificamente rios entrelaçados. A variação na
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granulometria indica uma mudança no nível da água e da energia hidráulica, no


ambiente de sedimentação.

No topo da Serra do Mimo, aproximadamente 690 metros de altitude,


encontra-se o afloramento 4, um arenito maciço de coloração acinzentada e dureza
extremamente alta, que suporta a estrutura em forma de mesa de todo o Chapadão
Urucuia, sua dureza está associada ao ambiente de sedimentação desértico.

Fotografia 9 – Arenito maciço do topo da Serra do Mimo, sua dureza está associada ao
ambiente desértico.

Fonte: OLIVEIRA (2014)

No alto da Serra, formações ruiniformes de aproximadamente 15 metros de


altura, situados a 700 metros de altitude, constituem o afloramento 5, feições
constituídas de arenitos de granulometria media e matriz silte, friável, de coloração
laranja-avermelhada. Apresenta estruturas acanaladas com atitude N03º/19ºSE e
plano-paralelas com atitude N350º/01ºSE.

Fotografia 10 – Feições Ruiniformes.

Fonte: OLIVEIRA (2014).


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6 CONCLUSÃO

Com base em toda a análise realizada através dos dados coletados durante a
atividade de campo, entende-se que as atividades práticas são de suma importância
para aprofundar todo o conhecimento teórico preliminar adquirido, de maneira a
viabilizar o aperfeiçoamento das habilidades na coleta de dados e suas respectivas
interpretações e descrições acerca dos processos geológicos que formam feições e
modelam a paisagem.

No entanto, o sucesso obtido diante de tudo que foi visto e interpretado em


campo, dependeram exclusivamente da elaboração de um objetivo ou um conjunto
de objetivos específicos que nortearam de forma eficaz a atividade prática, bem
como os materiais e equipamentos utilizados para tal coleta de dados, como por
exemplo, câmera fotográfica, caderneta de campo, Bussola geológica, GPS, grafite,
borracha, escalas diversas.

Os processos geológicos que foram observados, na aula de campo, na


escarpa da Serra do Mimo, acerca da geomorfologia, fitofisionomia, pedogênese e
geologia (reconhecimento dos afloramentos de rochas sedimentares)
proporcionaram uma visão prática do entendimento destes processos, de forma que,
a habilidade inicial desenvolvida será estendida e aperfeiçoada nas disciplinas
subsequentes e suas respectivas atividades práticas em campo.

Dessa forma, os objetivos propostos pelo docente foram alcançados, sendo


assim validados sem demais objeções. Logo, a saída técnica de campo realizada
cumpriu o objetivo proposto no programa da disciplina.
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7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS; DARDENNE, 1997. Origem e Evolução Tectônica da Bacia San


Franciscana. Disponivel em: www.sbgeo.org.br. Acessado em: 28 março 2014.

JONER, et al., Caracterização Espaço Temporal de Duas Florestas Estacionais


do Oeste Baiano, Barreiras – BA, 2012

LOBÃO, et al., 2012. Sistema Aquífero Urucuia. Disponivel em: www.cprm.gov.br.


Acessado em: 28 março 2014.

MARTINS, et al., 2010. Caracterização Geomorfológica do Município de


Barreiras Bahia. Disponível em: www.cpac.embrapa.br. Acessado em: 28 março
2014.
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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa de localização da região estudada...................................................7

Figura 2 – Mapa das Isoietas para as proximidades da cidade de Barreira –


BA...............................................................................................................................10

Figura 3 – Perfil do Solo, corresponde a um latossolo silto-argiloso.........................13


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ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS

Fotografia 1 - Sulcos e ravinamento...........................................................................8

Fotografia 2 - Chapadão Urucuia, topos aplainados em forma de mesas..................9

Fotografia 3 – Vegetação arbustiva, troncos retorcidos e folhagem pequena..........11

Fotografia 4 – Padrão de foliação do Meta-siltito......................................................15

Fotografia 5 – Fraturas com deposição de óxido de manganês...............................15

Fotografia 6 – Padrão de variação da coloração do meta-siltito...............................16

Fotografia 7 – Vegetação da Serra do Mimo, com o aumento da altitude há um


aumento na densidade da mata e uma mudança nas características da
vegetação...................................................................................................................17

Fotografia 8 – Paredão de arenito, apresentando laminação plano-paralela e


acanalada...................................................................................................................17

Fotografia 9 – Arenito maciço do topo da Serra do Mimo, sua dureza está associada
ao ambiente desértico................................................................................................18

Fotografia 10 – Feições Ruiniformes........................................................................18

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