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Geomorfologia I
2022
FORTALEZA – CE
Geomorfologia
Resumo sobre a aula de campo nas regiões importantes do sistema de segurança hídrica do estado
FORTALEZA - CE
2022
Introdução:
para o entendimento tanto das relações sociais como ambientais que ocorrem em nosso estado.
Entender todo o percurso, todo processo envolvido em trazer água para o nosso uso cotidiano é
imprescindível para a compreensão de que a água é um bem finito e dotado de valor econômico, e
território inserido num contexto que dificulta o armazenamento hídrico pleno, com a maior parte
percentual de raios solares que influenciam na perda dos recursos, nisso tudo, mapear as
características geomorfológicas da região e sua influência nesse ciclo é também fundamental para
entendermos todo esse processo e a sua influência dentro do contexto regional e estadual
Metodologia:
Pensando nas questões citadas anteriormente, a organização da aula de campo perpassou por
avanços, dificuldades e importância destes pontos dentro do nosso sistema, apresentando uma breve
contextualização local inserida nos aspectos hidrológicos e também com uma inserção as
professor Ximenes.
Paradas:
Dia 1
(vide figura 1.1), com toda a sua importância na questão da distribuição de água, está
2. Chorozinho(CE): Na parada em Chorozinho, foi abordado um pouco mais sobre a parte das
Dia 2:
1. Açude Castanhão (Nova Jaguaribara-CE): No açude castanhão (figura 1.2), foi abordado
acerca da importância das zonas de cisalhamentos no alto curso e médio curso na questão da
muito grande na questão topográfica e de morfogênese. Além disso, foi abordado um pouco
além disso, segundo os dados fornecidos, o açude encontra-se localizado numa região de
falhamento.
hidrologia foram fundidos nesse ponto, principalmente acerca das questões relacionadas a
retenção de sedimentos a montante do Rio Jaguaribe (figura 1.3) e seus represamentos, que
ocasiona diversos problemas a longo prazo e curtas distâncias, com o acúmulo excessivo de
ocorre a erosão das encostas mais intensificada e o aumento das margens – encostas, Foi
falado um pouco mais afundo sobre as variações nos níveis de base em nosso estado em
tempos geológicos mais antigos, sobre como a variação nesses n.b. possibilitaram a
deposição de materiais sedimentares fora do contexto dos planaltos e formação dos terraços,
sedimentar parente da formação Barreiras, a formação faceira (Figura 1.3), que era uma
antiga bacia fluvial do rio Jaguaribe, que com a alteração dos níveis de base e da
movimentação sentido sudeste do curso do rio, deixaram esse marcador geológico impresso
1.4 e 1.5), a bordo da embarcação Nayara, foi discutido acerca da total variação de paisagem
manguezal. Foi observado os padrões de deposição e erosão sedimentar nas encostas do rio,
2. Praia do Pontal do Maceió: Na praia do pontal do maceió (figura 1.4 e 1.5), a abordagem
além da variação do nível de base, formando uma série de terraços marítimos naquela altura
do relevo (figura 1.4), além disso, abordou-se os problemas relacionados as ocupações por
Figura 1.4: Mapa Geológico da porção estuarina Figura 1.5: Mapa de localização da
porção estuarina do Rio Jaguaribe
do Rio Jaguaribe. CAVALCANTE, 2003. Fonte: Google Earth.
Universidade Estadual do Ceará Geomorfologia 1
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Profa: Andréa Cavalcante
Curso de Geografia - Bacharelado Semestre: 2022.1
I - SITUAÇÃO
LOCALIZAÇÃO Foz do rio Jaguaribe em Fortim-Ce
CARACTERÍSTICAS TOPOGRÁFICAS Planície fluviomarinha com formações de Relevo plano na margem
esquerda a jusante e formação do bioma manguezal na margem direita
COMPARTIMENTO DO RELEVO Relevo de planície
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Na margem direita a jusante encontramos vegetação típica de
manguezal e dunas mais adiante, presença das árvores com raízes
aéreas, vegetação rasteira em função do solo, na margem esquerda
temos uma área com vegetação também rasteira e arbustiva, a frente
bancos de areia
USO ATUAL Turismo, Carcinicultura, Aquicultura, Empreendimentos imobiliários,
Moradia.
II - GEOLOGIA
UNIDADE LITOESTRATIGRÁFICA
OBSERVAÇÕES
III - GEOMORFOLOGIA
1. FORMA DAS VERTENTES C. Retilíneo (Nas duas margens)
2. CLASSES DE DECLIVIDADE A. Rel. Plano (Duas margens)
3. PEDIPLANOS E PEDIMENTOS C. Dissecado
4. FEIÇÕES RESIDUAIS
IV - HIDROLOGIA
1. NOME DO RIO Rio Jaguaribe
2. PONTO DO CURSO B. Baixo curso
3. BACIA HIDROGRÁFICA Baixo Jaguaribe
4. LARGURA DO VALE B. 10 - 50m
5. PROFUNDIDADE DO VALE A. <10m
6. MATERIAL DAS BORDAS A. Aluvial
7. REGIME FLUVIAL A. Perene
OBSERVAÇÕES
BANCO DE DADOS
III. 1 III. 2 III. 3 IV. 2 IV. 5 IV. 7
A- CÔNCAVO A- 0-3% - REL. PLANO A- CONSERVADO A- ALTO CURSO A- < 10m A- PERENE
B- CONVEXO B- 3-8% - REL. SUAVE B- PARCIALMENTE B- MÉDIO CURSO B- 10-50m B- SEMI-PERENE
C- RETILÍNEA ONDULADO DISSECADO C- BAIXO CURSO C- 50-250m C- INTERMITENTE
D- IRREGULAR C- 8-20% - REL. ONDULADO C- DISSECADO D- 250-1000m D- ESPORÁDICO
E- PATAMAR D- 20-45% - REL. FORTE E- >1000m
F- CORNIJA ONDULADO III. 4 IV. 4 IV. 6
G- PLANO E- 45-75% - REL. MONTANHOSO A- CRISTA A- < 10m A- ALUVIAL
INCLINADO F- > 75% - REL. ESCARPADO B- FRENTE DE CUESTA B- 10-50m B- COLUVIAL
C- ESCARPAMENTO C- 50-250m C- ROCHOSO
ESTRUTURAL D- 250-1000m D- MATERIAL
D- INSELBERG E- >1000m SEDIMENTAR
E- MORRO TESTEMUNHO CONSISTENTE
PROFUNDIDADE
A- SUPERFICIAIS
V. 2 B- RASOS VI. 3 VII. 2
A- 0-1m C- PROFUNDOS A- AGRÍCOLA A- MOBILIZAÇÃO DE DUNAS
B- 1-2m B- PECUÁRIA B- POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃ
C- 2-5m C- AGRO-PECUÁRIA DOS SOLOS E DAS ÁGUAS
D- > 5m D- MINERÇÃO SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS
VI. 1 E- SILVICULTURA/ REFLORESTAMENTO C- DEGRADAÇÃO DA
A- ALTAMENTE DEGRADADA F- ÁREAS PROTEGIDAS COBERTURA VEGETAL
B- MODERADAMENTE DEGRADADA D- VULNERABILIDADE À
C- POUCO DEGRADADA EROSÃO
V. 3 D- VEGETAÇÃO PRIMÁRIA VI. 4 E – DESLOCAMENTO DE BLOCOS
A- ARENOSA A- MUITO ALTA
B- ARGILOSA B- ALTA
C- ARENO-ARGILOSA C- MODERADA
D- ARGILO-ARENOSA D- BAIXA
E- MUITO BAIXA
OBSERVAÇÕES:
Na questão do uso do solo, é encontrado partes de proteção florestal em certos trechos do manguezal e áreas voltadas a
criação de camarões, em outra parte é possível verificar o uso do campo de dunas para a criação de campos de energia
eólica, na margem esquerda a jusante, as encostas são quase todas ocupadas por construções antrópicas de razão
econômica ou de moradia, na questão III.4 não há exatamente uma feição que possa caracterizar a região específica
entre as alternativas já que o relevo se encontra aplainado nas duas margens.