INTERNACIONAL E TERRITORIALIDADES: A PRESENÇA DOS AFRICANOS NO CEARÁ
NO INÍCIO DO SÉCULO XXI
resumo: compreender a imigração africana no brasil dentro do estado do ceará e o
impacto das políticas públicas no processo de inserção dentro do mercado de trabalho e da sociedade. Para alcançar os objetivos, o percurso metodológico construído foi: levantamento bibliográfico, documental e estatístico; 4) Pesquisa empírica; 5) Síntese dos resultados - Compreender o impacto das políticas públicas e o contexto histórico, econômico es social dos países dos imigrantes é necessário, historicamente, países representantes da CPLP costumam manter alianças entre sí, o Brasil por sua vez implantou programas de incentivo a vinda desses imigrantes, com objetivos pautados no estudo, investimentos ou simplesmente mão de obra qualificada de serviços específicos - de acordo com Saquet e Mondardo (2008), na mobilidade, as relações são construídas entre os territórios de origem e de destino e mantidas pelos vínculos e contatos tecidos e construídos entre migrantes e não-migrantes ao longo de uma interação em rede. - A África por sua vez, historicamente, apresenta dificuldades em relação ao alocamento de recursos, por N motivos, ou simplesmente pela falta deles, de certa forma, a população se encontra presa, tanto pelas raízes econômicas e sociais (levando em consideração muitas vezes a falta de emprego, sociabilidade, educação e qualificação) e o Brasil, através dessas políticas, proporcionou todos esses aspectos importantes para o desenvolvimento social, além de já haver um ambiente propício para a manutenção cultural africana, por motivos históricos do desenvolvimento do território e da cultura brasileira. - A primeira condição das migrações internacionais é a existência de Estados-nações, que, ao se constituírem como fundamento temporalespacial de modo de produção capitalista, da divisão (“desigual e combinada”) internacional do trabalho e da riqueza, [...] Um primeiro paradoxo se mostra: a migração internacional se faz no interior de um mesmo modo de produção, mas o mundo do trabalho do mesmo modo de produção é comandado pelos diferentes Estados-nações (p. 22,23).