Você está na página 1de 3

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


Diretoria de Ensino – LESTE – 4
“ESCOLA ESTADUAL PROFº AROLDO DE AZEVEDO”
Rua Felipa Àlvares, s/nº - CEP. 03984-020 – Jd. Planalto –S. Paulo
Fone: (11) 2703 - 1852 * E-mail: e001752a@educacao.sp.gov.br

Trilhas Antirracistas (Projeto Interdisciplinar)


Visitação a Ocupação Milton Santos, no Itaú Cultural.

Público - Alvo
Alunos da 3ª série do Ensino Médio

Introdução

RACISMO ESTRUTURAL trata-se de um termo


utilizado para explicar as estruturas que
perpetuam o racismo na sociedade, tanto na
atualidade quanto no desenvolvimento histórico.
Entender esse conceito é perceber que o racismo
não é apenas uma questão de indivíduos
preconceituosos com outros de raça diferente, é
um problema coletivo e que é normalizado dentro
da estrutura social (CDH-ECA, 2022).

Por movimentos sociais entende-se “ações sociais coletivas de caráter


sociopolítico e cultural que viabilizam formas distintas de a população se
organizar e expressar suas demandas (cf. GOHN, 2008). Na ação concreta,
essas formas adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia,
passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações,
passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil,
negociações etc.) até as pressões indiretas. [...] Os movimentos realizam
diagnósticos sobre a realidade social, constroem propostas. Atuando em
redes, constroem ações coletivas que agem como resistência à exclusão e
lutam pela inclusão social” (GOHN, 2011, p. 335-336).
Movimentos de combate às desigualdades raciais O movimento negro no
Brasil não é único, tampouco seguiu uma trajetória histórica linear,
contínua e ininterrupta. Desde antes da Abolição, vários movimentos negros
se orientaram por diferentes linhas de pensamento e tiveram objetivos
diferentes, segundo a época e o contexto social e político em que emergiram.
O que os aproxima, entretanto, são duas questões fundamentais […]: a luta
contra a discriminação com base na cor da pele e a reivindicação por
maiores espaços de integração em todos os âmbitos da sociedade nos quais
sua participação se deu em condições de desigualdade (mercado de trabalho,
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Diretoria de Ensino – LESTE – 4
“ESCOLA ESTADUAL PROFº AROLDO DE AZEVEDO”
Rua Felipa Àlvares, s/nº - CEP. 03984-020 – Jd. Planalto –S. Paulo
Fone: (11) 2703 - 1852 * E-mail: e001752a@educacao.sp.gov.br

educação superior, meios de comunicação, cinema, televisão, propaganda


etc.). (SEDUC, 2014, p. 78
A dimensão étnica e racial das desigualdades O termo “desigualdade
étnico-racial” pode ser definido como a diferença de oportunidades e
condições de vida em razão da etnia e/ou da raça, que, no Brasil, afeta,
sobretudo, os povos indígenas e a população negra.

Objetivo
Possibilitar a formação de cidadãos críticos, conscientes,
capazes de interferir em sua realidade e nas realidades que os cercam
de maneira atuante, proporcionando uma melhor qualidade de vida, a
construção de valores éticos, uma participação social e política mais
atuante, capacitando-os para o exercício de seus direitos e deveres e
ampliando sua percepção como produtores e herdeiros de culturas,
produzidas não apenas pelas comunidades às quais pertencem, mas também
por outros povos e nações.
A visitação a Ocupação Milton Santos, além de apresentar a
história do geógrafo e toda sua trajetória, visa informar e construir
conhecimentos de forma didática e apropriada, para seu público-alvo.
Além de satisfazer emocional e culturalmente esse público, despertando
o seu interesse por novas experiências e dados na área representada.

Justificativa
Com a finalidade de despertar um maior interesse pelos negros que
fizeram parte da nossa história, e com objetivo de mostrar que temos
grandes nomes envolvidos nessa nossa trajetória e buscar o interesse
dos estudantes, principalmente dos estudantes deficientes. Na medida
em que o estudante se apropria da sua realidade e de outras realidades,
“estando com ela e estando nela”, ele se torna capaz de “dominá-la”,
transformando-se, mais do que em agente ativo, em fazedor dela. O
estudante assume assim um papel mais ativo no processo, torna-se
produtor – no sentido de ser autônomo dentro do espaço, ao articular
seus diferentes conhecimentos com os de outros colegas, ao planejar
as atividades, ao organizar o roteiro da visita e ao desenvolver
diferentes estratégias para lidar com as situações referentes à
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Diretoria de Ensino – LESTE – 4
“ESCOLA ESTADUAL PROFº AROLDO DE AZEVEDO”
Rua Felipa Àlvares, s/nº - CEP. 03984-020 – Jd. Planalto –S. Paulo
Fone: (11) 2703 - 1852 * E-mail: e001752a@educacao.sp.gov.br

visitação e ao público –, produtor da realidade, ao criar sua própria


linguagem e abordagem, de acordo com suas próprias maneiras e ideias.

Metodologia
Em uma abordagem sócio-histórica/cultural, a aprendizagem de qualquer
conhecimento novo parte do OUTRO, de padrões interacionais
interpessoais. Assim, a aprendizagem é entendida, independentemente
da idade, como social e contextualmente situada, como um processo de
reconstrução interna de atividades externas, em que a relação social
tem o papel primário de determinar o funcionamento intrapsicológico
ou intramental (MAGALHÃES, 1996, pp. 3-4).

Habilidades
EM13CHS204 - Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a
formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o
papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios,
Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a diversidade étnico cultural e as
características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. - O eu e o
outro: a tensão permanente na afirmação da subjetividade em face da
objetividade do mundo contemporâneo em seus diferentes aspectos O indivíduo
e a coletividade: desconstrução dos pré-juízos sobre o humano e a
sociabilidade.

EM13CHS205 - Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas


dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil
e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis. - As
concepções de infância, juventude e velhice na tradição filosófica e as
suas problemáticas no Brasil

Professoras Idealizadoras
Profª Karla Alves (Português/Inglês/Sala de Leitura)
Profª Marcia Barbosa (Ensino Colaborativo/Sala de Recurso)
Profª Élida Meireles (Intérprete de Libras)

Você também pode gostar