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Classificação:______________________________E.E.________________________Professor:____________
I
Aquífero Guarani
O Aquífero Guarani é um aquífero sedimentar considerado um dos maiores reservatórios de água
subterrânea do mundo, estendendo-se por 1.087.879 km2.
Formado há cerca de 130 milhões de anos, é constituído, predominantemente, por arenitos de granulação
média a fina, depositados por ação eólica, num ambiente desértico. Este arenito possui grande quantidade de
poros interconectados responsáveis pela elevada capacidade de armazenar e fornecer água.
O fluxo da água subterrânea segue da porção de afloramento, a leste, para a região sudoeste do Estado onde
está o Rio Paraná. A principal área de recarga corresponde à sua porção aflorante, onde a água da chuva cai
sobre a superfície do terreno e se infiltra diretamente no aquífero.
Muitas cidades do interior paulista são abastecidas por este aquífero na área de confinamento e na área de
afloramento. Atualmente, apesar de existirem poços bombeando água em quantidades superiores a 500 m 3/h,
estudos (DAEE/IG/IPT/CPRM 2005) baseados na velocidade de recarga do aquífero recomendam captações
sustentáveis até 360 m3/h por poço, de forma a evitar a sobre-exploração. As captações recomendadas para a
área de afloramento, com cerca de 100m de espessura, estão entre 20 a 80 m3/h por poço, valores que aumentam
na área confinada, cuja espessura chega aos 400m.
Os aquíferos confinados possuem potencial geotermal,
pois a profundidades maiores que 1.000 metros na região
sudoeste do Estado, a água chega a atingir temperaturas de 60
o
C. Existem estâncias turísticas que captam estas águas termais
para uso recreativo em parques e clubes.
1
Adaptado de Iritani, Mara Akie e Ezaki, Sibele, As águas subterrâneas do Estado de São Paulo, Cadernos de educação ambiental, Governo de São Paulo,
Secretaria do meio ambiente, Instituto geológico, 2012, 3ª edição, em http://www.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/files/2013/04/01-aguas-subterraneas-
2012.pdf, pesquisado em 17-05-2016
2. Com base nos dados pode afirmar-se que a porção aflorante do aquífero Guarani
(A) é grande face à área total e mergulha em sentido sudoeste.
(B) é grande face à área total e mergulha em sentido sudeste.
(C) é pequena face à área total e mergulha em sentido sudoeste.
(D) é pequena face à área total e mergulha em sentido sudeste.
(A) uma diminuição da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático mais superficial.
(B) um aumento da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático menos superficial.
(C) uma diminuição da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático mais superficial.
(D) um aumento da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático menos superficial.
6. Grande parte da zona saturada do aquífero Guarani, onde ocorre fluxo lateral, apresenta uma camada
(A) de reduzida permeabilidade subjacente a uma camada de rocha vulcânica muito fissurada.
(B) constituída por rocha vulcânica alterada sobrejacente a uma camada de permeabilidade reduzida.
(C) constituída por depósito sedimentar sobrejacente a uma camada de elevada permeabilidade.
(D) de elevada permeabilidade sobrejacente a uma camada de rocha sedimentar detrítica.
2
(B) residual relacionado com valores de grau geotérmico baixos.
(C) eruptivo relacionado com valores de grau geotérmico elevados.
(D) eruptivo relacionado com valores de grau geotérmico baixos
9. Compare as áreas de afloramento e confinamento quanto à quantidade de água que é possível captar por hora
e quanto ao risco de contaminação, por exemplo, com pesticidas.
10. Explique por que razão se pode afirmar que a captação de água no aquífero Guarani não está a ser feita de
forma sustentável, na região de S. Paulo, o que está a resultar no facto da água deixar de ser um recurso
renovável na região.
II
Sinclinal de Vila Velha de Rodão
O sinclinal de Vila Velha de Rodão, abrange uma estrutura bastante complexa, Fig. 3, que resulta da
interferência de dobras e cavalgamentos resultantes da primeira e principal fase da deformação provocada pela
orogenia Varisca (360 M.A- 300 M.a.), em que decorreu a colisão dos continentes que originaram a Pangeia, no
paleozoico superior; do período tardi-Varisco, caraterizado por um regime de cisalhamento de que resultaram
falhas de desligamento; e dos episódios de inversão Alpina, em que as formações variscas cavalgaram as do
terciário.
De acordo com a Fig. 4 apenas foram encontrados icnofósseis nos quartzitos da FQA, fósseis nos
metapelitos da FBF (didymograptus e trilobites) e nos pelitos grafitosos da FA (graptolitos, monograptus e
cyrtograptus).
A sucessão sedimentar ordovícico-silúrica da macroestrutura de Vila Velha do Rodão foi depositada durante um
ciclo sedimentar maior com a duração de cerca de 50 Ma. A fase transgressiva foi iniciada com a deposição de
quartzitos da FQA, em ambiente de plataforma litoral marinha. Termina com a deposição de pelitos negros,
corneanas, do topo da FRC em ambiente de plataforma externa pouco profunda. Posteriormente, iniciou-se uma
fase regressiva, caraterizada na generalidade pela deposição de formações em ambientes litorais, onde se destaca
a presença de sedimentação diamitítica (FCC), originada a partir de águas subglaciais próximas do continente.
Entre as fases transgressiva e regressiva do ciclo sedimentar maior ocorreu uma ruptura sedimentar que é
demonstrada por uma
importante
descontinuidade erosiva
entre as unidades FRC e
FCP.
Cavalgamento- falha
inversa
3
Fig. 4: Variação
litológica e de
espessura das
unidades de duas
secções da
sucessão
ordovícico-
silúrica (488
M.a.-416 M.a.)
do sector central
do sinclinal de
Vila Velha de
Rodão
Adaptado de Metodiev, D. e outros, Sinclinal de Vila Velha de Rodao (Zona Centro-Iberica, Portugal):
litostratigrafia, estrutura e modelo de evolucao da tectonica Varisca
Vila Velha de Rodao syncline (Central-Iberian Zone, Portugal), Comunicações Geológicas, 2009, t. 96, pp. 05-18, em
http://www.scielo.mec.pt/pdf/cg/n96/n96a01.pdf, pesquisado em 14 de maio de 2016
1. As forças tectónicas que geraram o sinclinal de Vila Velha de Rodão terão sido
(A) distensivas, de direção NE-SW.
(B) compressivas, de direção NE-SW.
(C) compressivas, de direção NW-SE.
(D) distensivas, de direção NW-SE.
4
(D) o bloco superior da falha subiu relativamente ao bloco inferior.
5. A existência de icnofósseis de trilobites no registo fóssil do Ordovícico inferior de Vila Velha de Rodão
foi facilitada pelo facto de
(A) as depressões geradas no substrato terem sido rapidamente preenchidas por sedimentos.
(B) as pistas de locomoção terem sido originalmente escavadas nos quartzitos.
(C) os exosqueletos de trilobites serem facilmente fossilizáveis.
(D) os paleoambientes da região se terem caracterizado por um elevado hidrodinamismo.
8. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica mais provável dos acontecimentos
relacionados com a sequência litológica das unidades de duas secções da sucessão ordovícico-silúrica do sector
central do sinclinal de Vila Velha de Rodão.
(A) Sedimentação marinha em ambiente de baixa profundidade.
(B) Regressão marinha com formação de diamititos.
(C) Ação de tensões não litostáticas.
(D) Rutura sedimentar.
(E) Morte de trilobites e deposição dos restos orgânicos.
9. Explique de que forma a orogenia varisca de que resultou a Pangeia, deu origem aos granitos que afloram no
norte de Portugal, pertencentes à unidade geoeestrutural da Zona Centro-Ibérica (ZCI).
III
5
ambiente, durante 48 horas, para recolha dos esporos libertados. Amostras de 20 mg de esporos foram colocadas
em 20 mL de um meio de cultura padrão, numa câmara para germinação e cultura, em cinco prateleiras sujeitas
a diferentes intensidades de fluxo de fotões (µmol m –2 s–1). Para cada tratamento, foram realizadas cinco
repetições, com fotoperíodo de 12 h luz e temperatura de 24± 1 ºC.
O acompanhamento das culturas foi feito desde a inoculação dos esporos até à formação do gametófito.
Foram efetuados registos da germinação nos 6.º, 9.º e 12.º dias. A capacidade de germinação dos esporos no
escuro também foi verificada, tendo os resultados sido negativos. Registaram-se diferenças na capacidade de
germinação dos esporos e no desenvolvimento dos gametófitos, em cada prateleira. Em Alsophila setosa, aos 15
dias de cultivo, 64% dos gametófitos, em média, apresentavam-se numa fase com emergência de rizóides e de
células fotossintéticas, enquanto em Cyathea atrovirens apenas 58% dos gametófitos se apresentavam nessa
fase. Os dados referentes à germinação dos esporos de ambas as espécies foram transformados em percentagens
e estão registados nos gráficos seguintes.
Gráfico 1
Gráfico 2
1. Em Alsophila setosa, a intensidade luminosa para a qual se verifica uma diferença maior na percentagem de
germinação do 6.º para o 12.º dia é
(A) 150 µmol m–2 s–1.
(B) 100 µmol m–2 s–1.
(C) 60 µmol m–2 s–1.
(D) 125 µmol m–2 s–1.
2. Na experiência descrita, o ensaio que serviu de controlo é composto por meio de cultura padrão à temperatura
de 24± 1 ºC, contendo amostras de
(A) esporófitos férteis sujeitos a diferentes fotoperíodos.
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(B) esporófitos férteis sujeitos a diferentes intensidades luminosas.
(C) esporos sujeitos a obscuridade.
(D) esporos sujeitos a diferentes intensidades luminosas.
4. Uma das condições que contribuíram para a fiabilidade dos resultados foi o facto de
(A) os esporos mantidos na escuridão não terem germinado.
(B) terem sido registadas diferenças na percentagem de germinação dos esporos das duas espécies.
(C) os esporos terem sido mantidos em condições semelhantes ao longo dos dias.
(D) terem sido realizadas repetições da atividade experimental.
5. Na conquista do ambiente terrestre, a tendência evolutiva das plantas foi no sentido de um predomínio da fase
(A) haplóide e da fecundação cruzada.
(B) diplóide e da fecundação cruzada.
(C) haplóide e da autofecundação.
(D) diplóide e da autofecundação.
7. Durante a fase fotoquímica da fotossíntese, a incidência da luz nos tecidos clorofilinos provoca
(A) redução da água e fixação do CO2.
(B) fixação do CO2 com produção de compostos orgânicos.
(C) oxidação da água e imediata libertação de oxigénio.
(D) absorção de energia de comprimento de onda correspondente ao verde.
9. Explique, com base nos resultados experimentais relativos à germinação dos esporos e ao desenvolvimento
inicial dos gametófitos, em que medida se pode concluir que Cyathea atrovirens apresenta vantagem
competitiva na ocupação de novos nichos ecológicos.
II 1. a 7. 6 8. 7 9. 15 7
III 1. a 8. 6 9. 14
Agrupamento de Biologia e Geologia – 11º Ano Professora:
Ano Letivo 2015/2016
PROPOSTA DE CORRECÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO Nº6 Maria José Alves
Escolas da Senhora da Hora
GRUPO I QUESTÃO TESTE A- pg. nº árabe TESTE B-pg. nº romano COTAÇÃO
1. 2. 3.4. B C B D 6+6+6+6
5.6.7.8. C D A B 6+6+6+6+6
11. 2. 6+6+6+
C A D B
3.4. 6
45.6.7. A B D 6+6+6
8. E A C D B 7
1. D C B D 6+6+6+6
2.3.4.
5.6.7.8. B A C D 6+6+6+6
a) 7a 8- 10;5 a 6 - 7; 3 a 4 – 4; 0 a 2 – 0 pontos.
8
b) 15 / 13 pontos: aborda os 3 tópicos / apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos e
falhas na aplicação da linguagem científica;
c) 10 / 8 pontos: aborda os 2 tópicos / apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos e falhas
na aplicação da linguagem científica;