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A responsabilidade pelo sobreaquecimento global têm sido atribuída por uns a causas naturais como a
intensidade solar, alterações da órbita da Terra, incidência de raios cósmicos e atividade vulcânica, que têm
causado ora o aquecimento ora o arrefecimento do planeta ao longo do tempo geológico. No entanto, muitos
cientistas defendem o exposto no relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, criado
pela ONU em 1988) de 2007, onde se refere que a probabilidade de o aumento de estufa registado nos últimos anos
ser devido ao aumento das emissões de GEE é superior a 90% dado que não se registou aumentos tão elevados da
temperatura nos últimos 1300 anos como nos últimos 50.
De entre as alterações climáticas causadas pelo sobreaquecimento global destacam-se por serem mais
frequentes:
1. O aumento das temperaturas médias que concorre por um lado para que seres como anfíbios e répteis
dependentes de água fiquem em perigo de extinção mas, por outro lado, criem um ambiente favorável a espécies de
zonas mediterrânicas.
2. Os eventos extremos como secas, ondas de calor mais extensas e quentes, incêndios, menos dias frios,
tempestades fortes, inundações e aumento da intensidade dos ventos na estação seca.
3. A subida do nível médio do mar que afeta os ecossistemas costeiros, tais como estuários, dunas, arribas e sapais.
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2. A alternância gradual de eras glaciares com eras interglaciares como a que se vive atualmente, ao longo da
história da Terra enquadra-se em hipóteses do tipo
(A) catastrofistas.
(B) uniformitaristas.
(C) atualistas.
(D) mobilistas
3. A conclusão do IPCC de que o sobreaquecimento global se deve ao aumento da queima de combustíveis fósseis
baseou-se no facto de não se terem registado
(A) aumentos tão elevados da temperatura nos últimos 1300 anos como nos últimos 50.
(B) aumentos tão elevados da radiação solar nos últimos 1300 anos como nos últimos 50.
(C) reduções tão baixas da temperatura nos últimos 1300 anos como nos últimos 50.
(D) reduções tão baixas da radiação solar nos últimos 1300 anos como nos últimos 50.
4. De entre os GEE com mais impacto no aumento do aquecimento global estão os resultantes
(A) de ações naturais como a vulcânica e sísmica.
(B) de ações naturais como os incêndios.
(C) de ações humanas como os transportes e indústria.
(D) de ações humanas como a agricultura e pesca.
6. Faça corresponder a cada uma das letras relativas ao ciclo celular (coluna A), um número da coluna B.
Afirmações Chave
A. A diminuição da precipitação ameaça as espécies pouco adaptadas a
climas secos. 1. Atmosfera - Geosfera
B. Os ventos fortes aumentam a evapotranspiração. 2. Atmosfera - Biosfera
C. A subida da temperatura põe em risco de extinção algumas espécies. 3. Geosfera - Biosfera
D. A dissolução do CO2 resultante da ação humana na água do mar acidifica 4. Hidrosfera - Biosfera
as suas águas. 5. Atmosfera -
E. O aumento dos níveis de salinidade ameaça as espécies pouco tolerantes Hidrosfera
a essas variações. 6. Hidrosfera – Geosfera
F. O aumento da temperatura ambiente provoca a secura dos solos.
8. Explique com base nos dados por que razão o sobreaquecimento global apesar de ameaçar a biodiversidade pode
favorecer algumas espécies.
9. Explique com base nos dados de que modo o aumento das emissões de GEE causa a interação entre os
subsistemas Atmosfera, Geosfera, Biosfera e Hidrosfera.
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II
A Plataforma dos Açores corresponde a um ponto de junção tripla das placas litosféricas Americana, Africana
e Euroasiática, onde a dinâmica regional é dominada pelo comportamento dos principais acidentes tectónicos que aí
convergem, destacando-se a Crista Média Atlântica, a Zona de Fratura Este dos Açores e o Rifte da Terceira.
A Crista Média Atlântica (CMA) marca a fronteira entre a placa Americana a oeste e as placas Eurasiática e
Africana a leste. A CMA é um limite bastante ativo do ponto de vista sismogénico e vulcânico. O Rifte da Terceira
é uma estrutura tectónica formada por um complexo sistema de fraturas.
As encostas das ilhas e montes submarinos caracterizam-se por uma predominância de superfícies rochosas
expostas, em contraste com o coberto de sedimentos presente na planície abissal incluindo escoadas lávicas,
piroclastos de queda e fluxos piroclásticos. Estão também dispersos pelos fundos oceânicos da região enxames de
falhas ativas recentes com formação de crusta oceânica; sedimentos finos, vaza ou areia vulcanoclástica negra, são
outros constituintes dos fundos marinhos da região, especialmente em áreas de fundos com menor declive e/ou
mais abrigadas da ação do mar. A Figura 2 representa a tectónica da região dos Açores.
1. CMA
2. Faixa de compressão
RT- Rifte da Terceira
(Adaptado de António Ferreira, Finisterra, Geodinâmica e
perigosidade natural das ilhas dos Açores, XI,79, 2005, pp. 103-
120, Universidade Nova de lisboa)
Figura 2
2. No fundo dos oceanos dos Açores formam-se rochas _____________ com idades __________ às rochas
sedimentares que também compõem os fundos marinhos.
(A) magmáticas vulcânicas […] superiores.
(B) magmáticas plutónicas […] superiores.
(C) magmáticas vulcânicas […] inferiores.
(D) magmáticas plutónicas […] inferiores.
5. Os sedimentos finos encontrados nos fundos marinhos da região dos Açores resultam de processos de
(A) sedimentogénese associados a um longo transporte.
(B) sedimentogénese associados a um curto transporte.
(C) diagénese associados a um longo transporte.
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(D) diagénese associados a um longo transporte.
7. Na crista médio-atlântica há um limite de placas tectónicas do tipo _______, enquanto _______ há um limite
conservativo.
(A) convergente (…) faixa de compressão.
(B) convergente (…) na falha da Glória.
(C) divergente (…) na falha da Glória.
(D) divergente (…) rifte da Terceira.
8. Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos geológicos de que resultam as areias vulcanoclásticas
negras existentes nos fundos marinhos da região dos Açores.
(A) Os magmas ascendem à superfície através da erupção vulcânica, arrefecem e consolidam originando rochas
magmáticas.
(B) As rochas que sofrem afundimento na crusta terrestre são comprimidas por tensões oriundas do interior da
terra e aquecidas pelo calor do interior da Terra.
(C) As rochas da superfície terrestre passam por fenómenos de meteorização, erosão, transporte, sedimentação e
diagénese.
(D) As condições de temperatura e de pressão provocam a fusão dos minerais constituintes das rochas,
originando magmas.
(E) Ocorrem alterações nos minerais que adquirem novas formas e orientações, no estado sólido.
9. Entre a placa oceânica de Nazca e a placa sub-americana continental, situadas a oeste da CMA, existe uma zona
de subdução.
Relaciona o tipo de limite de placas tectónicas existentes nessa zona com a densidade de cada uma delas e com o
movimento relativo efectuado por ambas.
III
Uma região a norte da povoação de S. Pedro de Moel, próximo da Praia Velha está situada na Orla Meso-
Cenozóica Ocidental Portuguesa (Bacia Lusitânia) e apresenta dois contextos geológicos e geomorfológicos bem
distintos: o Jurássico de S. Pedro de Moel e a Cobertura Dunar Recente. A mancha Jurássica de S. Pedro de Moel
estende-se por cerca de cinco quilómetros e inclui sucessões de rochas carbonatadas. Do ponto de vista
paleontológico, o Jurássico Inferior de S. Pedro de Moel é caracterizado por uma associação de fósseis de
invertebrados marinhos, braquiópodes, moluscos e equinodermes.
Contrariamente à elevada densidade fóssil observada no local, constituída essencialmente por conchas de
bivalves, braquiópodes, amonites e gastrópodes, a formação dos estratos de rochas sedimentares resultou de
processos geológicos que decorreram de forma lenta e gradual.
Na Figura 3 pode observar-se três sequências estratigráficas em que as letras representam tipos de fósseis.
(Adaptado de AHTTP://MESOZOICO.WORDPRESS.COM/2009/05/24/UNIFORMITARISMO-OU-CATASTROFISMO-EM-S-PEDRO-DE-MOEL/
UNIFORMITARISMO OU CATASTROFISMO EM S. PEDRO DE MOEL? Santos, C.; Bem, P.; Cordeiro, A.; Silva, S.; Virgílio, R. Posted by Jorge Miguel
Guilherme on 24/05/2009, pesquisado em 17 OUTUBRO DE 2014)
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(http//domingos.home.sapo.pt/reg_fossil_2html, pesquisado em 17 outubro
2014)
1. Da análise dos dados pode inferir-se que na região a norte de S. Pedro de Moel se observam
sequências estratigráficas
(A) fossilíferas de rochas sedimentares químicas.
(B) fossilíferas de rochas sedimentares detríticas.
(C) não fossilíferas de rochas sedimentares químicas.
(D) não fossilíferas de rochas sedimentares detríticas.
3. Com base nos dados, explique por que razão se pode afirmar que a história geológica da região a norte de S.
Pedro de Moel pode ser reconstituída com recursos ao neocatastrofismo.
5. As rochas da Cobertura Dunar Recente formaram-se devido ao facto de as rochas pré-existentes que sofreram
afloramento
(A) se terem formado em condições de temperatura e pressão iguais às da superfície.
(B) se terem formado em condições de temperatura e pressão superiores às da superfície.
(C) possuírem minerais estáveis à superfície.
(D) possuírem minerais instáveis à superfície.
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7. Os fósseis de trilobites são considerados …
(A) fósseis de idade, dado que resultaram de seres que viveram num curto período de tempo geológico.
(B) fósseis de idade, dado que apresentam uma distribuição geográfica muito restrita.
(C) fósseis de ambiente, dado que apresentam uma distribuição geográfica ampla.
(D) fósseis de ambiente, dado que resultaram de seres que viveram em condições ambientais restritas.
8. Faça corresponder a cada uma das letras relativas ao ciclo celular (coluna A), um número da coluna B.
Afirmações Chave
A – As leis físicas são válidas, independentemente do espaço e do tempo. I – Fossilização
B – Atribui um valor exato expresso em unidades de tempo. II– Princípio do atualismo
C – A sua aplicação atribui uma idade superior aos estratos mais profundos, III – Princípio da sobreposição
relativamente aos superficiais. IV – Fóssil indicador de idade
D – Teve uma ampla distribuição geográfica. V– Idade radiométrica
E – Processos que conduzem à preservação de restos ou vestígios de organismos
nas rochas.
9. O período de semi-vida do 14C é de 5700 anos. O tempo necessário para que 100g de 14C se desintegre e fique
reduzido a 25g é de
a) 5700 anos.
b) 11400 anos.
c) 2850 anos.
d) 17100 anos.
FIM
Bom trabalho
Cotação:
Grupo I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9
Cotação (valores) 6 6 6 6 6 10 6 12 12
Grupo II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Cotação (valores) 7 7 7 7 7 6 6 7 12
Grupo III 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Cotação (valores) 6 6 15 6 6 6 6 7 6
6
O
1. 2. e 3. D B A C C D 6+6+6
4. 5. C D A B 6+6
6. 522 541 254 215 10
7. B D 6
. O aumento das temperaturas médias concorre por um lado para que seres como
anfíbios e répteis dependentes de água fiquem em perigo de extinção o que reduz a
biodiversidade.
8. 12
. Por outro lado, cria um ambiente favorável a espécies de zonas mediterrânicas
adaptadas a temperaturas mais altas.
GRUPO II QUESTÃO 70
1a3 D C D C D C 7+7+7
4. 5. e 6 B A A A B B 7+7+6
7. C D 6
8. 415 32 542 13 7
O limite entre as duas placas tectónicas é do tipo convergente.
Dado que a placa oceânica de Nazca é mais densa mergulha sob a placa sul
9.
americana menos densa. 10
a) 7a 8- 10;5 a 6 - 7; 3 a 4 – 4; 0 a 2 – 0 pontos.
b) 15 / 13 pontos: aborda os 3 tópicos / apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos e falhas na
aplicação da linguagem científica;
10 / 8 pontos: aborda os 2 tópicos / apresenta falhas de coerência na organização dos conteúdos e falhas na
aplicação da linguagem científica;
5 / 3 pontos: aborda 1 tópico / apresenta falhas na aplicação da linguagem científica.
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Qualquer rocha é a expressão das condições em que é gerada. Rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares
estão intimamente relacionadas, pois a mesma matéria pode integrar diferentes tipos litológicos.
Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos, de a) a e), a seguir descritos, começando pelo:
As condições de temperatura e de pressão provocam a fusão dos minerais constituintes das rochas, originando
magmas.
a) As rochas que sofrem afundimento na crusta terrestre sofrem a acção do peso das rochas suprajacentes, são
comprimidas por tensões oriundas do interior da terra e aquecidas pelo calor do interior da Terra.
b) As rochas da superfície terrestre passam por fenómenos de meteorização, erosão, transporte, sedimentação e
diagénese.
c) Ocorrem alterações nos minerais que adquirem novas formas e orientações, no estado sólido.
d) Os magmas ascendem à superfície através da erupção vulcânica, arrefecem e consolidam originando rochas
magmáticas.
e) À medida que o tempo decorre, as alterações mineralógicas acentuam-se.
2.4. Faça corresponder uma letra da Coluna I a cada número da coluna II:
Coluna I Coluna II
A. Formam-se à superfície da crusta terrestre 1. Rochas Metamórficas
B. Caracteriza-se por apresentar cristais orientados 2 Rochas Magmáticas Plutónicas
numa dada direcção 3. Rochas Magmáticas Vulcânicas
C. Dispõem-se frequentemente em estratos 4. Rochas Sedimentares
D. Formam-se a partir de rochas pré-existentes por
acção de temperaturas e pressões elevadas
E. Têm textura amorfa ou vítrea
F. Contêm a maior parte dos fósseis
G. Formam-se em profundidade, por arrefecimento
e consolidação lentas do magma
Ex 07
Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços e obter uma afirmação correcta.
Em condições subaéreas, submetidos a valores de pressão e de temperatura mais _____ que os
da sua génese, os minerais constituintes de um granito tendem a transformar-se, dando origem a
rochas _____.
(A) baixos […] sedimentares
(B) baixos […] metamórficas
(C) elevados […] sedimentares
(D) elevados […] metamórficas
Ex 10 1ªf
Faça corresponder a cada um dos fenómenos do ciclo litológico, expressos na coluna A, a respectiva
designação, que consta da coluna B.
Escreva, na folha de respostas, as letras e os números correspondentes.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
GRUPO II
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COLUNA A COLUNA B
(a) Formação de uma rocha a partir da solidificação de materiais da
crosta ou do manto, total ou parcialmente fundidos.
(b) Remoção de material da superfície rochosa.
(c) Litificação de sedimentos, nas condições que predominam na parte
mais superficial da crosta terrestre.
(d) Transformação mineralógica e estrutural de uma rocha, no estado
sólido, no interior da crosta terrestre.
(e) Alteração de uma rocha sob a acção de águas ácidas, levando à
formação de precipitados dos seus minerais.
– (a) – (4); (b) – (3); (c) – (2); (d) – (5); (e) – (7)
(1) Deposição
(2) Diagénese
(3) Erosão
(4) Magmatismo
(5) Metamorfismo
(6) Meteorização mecânica
(7) Meteorização química
(8) Transporte
Prova 702.