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a) técnica científica.
b) experiência perceptiva.
c) negação das tradições.
d) padronização das culturas.
e) uniformização das informações.
No Hemisfério Sul, a sequência latitudinal dos desertos representada na imagem sofre uma
interrupção no Brasil devido à seguinte razão:
No litoral sudeste, especialmente na região de Cabo Frio (RJ), ocorre, por vezes, um
fenômeno interessante, que abaixa a temperatura da água do mar a até 14 ºC, nos meses
de janeiro e fevereiro. Isso acontece devido ao vento, que, no verão, sopra constantemente
da direção nordeste. Assim, esse vento constante empurra as águas da superfície, que
haviam sofrido insolação e, portanto, estavam aquecidas (em torno de 26 ºC), para o
oceano aberto. Origina-se, então, uma lacuna de água junto à costa, que é preenchida por
águas profundas, bem mais frias, que sobem e atingem a superfície. A ascensão das águas
frias é chamada de ressurgência.
VIEIRA, A. C. M.; ALVES, D. S. C.; MATSCHINSKE, E. G. Influência
das correntes oceânicas no clima do Brasil. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 10 out. 2015.
Uma importância econômica do fenômeno apresentado reside no fato de que ele favorece o
surgimento de
TEXTO I
Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm alertado para o fato de a água
doce ser um recurso escasso em nosso planeta. Desde o começo de 2014, o Sudeste do
Brasil adquiriu uma clara percepção dessa realidade em função da seca.
TEXTO II
Elementos relevantes ao transporte de umidade na América do Sul a leste dos Andes pelos
Jatos de Baixos Níveis (JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do Atlântico Sul,
assim como a presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão
normal e para o verão seco de 2014. “A” representa o centro da anomalia de alta pressão
atmosférica.
Figura 1
Mínimas – Quinta-feira
Figura 2
No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos apresentados, qual fator climático
foi determinante para explicar os índices de umidade relativa do ar nas regiões Nordeste e
Sul?
O ganhador do Prêmio Nobel, Philip Fearnside, já alertava em estudos de 2004 que, como
consequência do desmatamento em grande escala, menos água da Amazônia seria
transportada pelos ventos para o Sudeste durante a temporada de chuvas, o que reduziria a
água das chuvas de verão nos reservatórios de São Paulo.
SERVA, L. Para ganhador do Prêmio
Nobel, cheias no Norte e seca no Sudes-
te estão conectadas. Disponível em: www1.
folha.uol.com.br. Acesso em: 10 nov. 2014.
As florestas tropicais estão entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do planeta.
Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao provocarem um
fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que essas áreas de floresta
não sofram variações extremas de temperatura e tenham umidade suficiente para promover
a vida. Um fluxo puramente físico de umidade do oceano para o continente, em locais onde
não há florestas, alcança poucas centenas de quilômetros. Verifica-se, porém, que as
chuvas sobre florestas nativas não dependem da proximidade do oceano. Esta evidência
aponta para a existência de uma poderosa “bomba biótica de umidade” em lugares como,
por exemplo, a bacia amazônica. Devido à grande e densa área de folhas, as quais são
evaporadores otimizados, essa “bomba” consegue devolver rapidamente a água para o ar,
mantendo ciclos de evaporação e condensação que fazem a umidade chegar a milhares de
quilômetros no interior do continente.
A. D. Nobre. Almanaque Brasil Socioambiental.
Instituto Socioambiental, 2008, p. 368-9 (com adaptações).
As florestas crescem onde chove, ou chove onde crescem as florestas? De acordo com o
texto,