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Disciplina: História
(1) Tendo em vista sua atual opção por compreender globalmente a sociedade, a História não
mais se preocupa com a investigação dos eventos.
(2) Ao contrário do que ocorreu no século passado, hoje a História busca um caminho
próprio, desvinculado das demais ciências sociais.
(3) A chamada História Nova recusa-se a admitir a História como ciência do passado e a
“reduzir o presente a um passado incoativo”.
(4) O estudo das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de
produção historiográfica.
02. (OSEC)
“Se o conhecimento da História nos apresenta uma importância prática, é porque nela
aprendemos conhecer os homens que, em condições diferentes e com meios diferentes, no
mais das vezes inaplicáveis à nossa época, lutaram por valores e ideais análogos, idênticos ou
opostos aos que possuímos hoje; o que nos dá consciência de fazer parte de um todo que nos
transcende, a que no presente damos continuidade e que os homens vindos depois de nós
continuarão no porvir.
A consciência histórica existe apenas para uma atitude que ultrapassa o eu individualista; ela
é precisamente um dos principais meios para realizar essa superação.” Lucien Goldman
De acordo com o texto, podemos afirmar que:
a) a História é importante porque fornece à atualidade os meios de resolver seus problemas;
b) o estudo da História mostra a universalidade e a identidade dos valores e ideais humanos;
c) tem consciência o homem que conhece os fatos históricos de sua época;
d) a consciência histórica existe na medida em que o homem é capaz de se reconhecer no
processo histórico;
e) a importância prática da História se relaciona com o estudo e o conhecimento do presente.
03. (UDESC 2018/1)
O conhecimento histórico acadêmico ou científico é construído, prioritariamente, por meio de
práticas de investigação e análise. Para a construção do conhecimento histórico, as fontes ou
vestígios são, portanto, elementos fundamentais.
Analise os itens abaixo, e coloque (V) para o que for fonte histórica e (F) para o que não for
fonte histórica.
( ) Jornais e Revistas
( ) Fotografias
( ) Documentos oficiais de Estado
( ) Cartas e documentos pessoais
A) V–V–V–V
B) V–F–F–F
C) F–V–V–V
D) V–V–F–F
E) F–V–V–F
I – Idade Média: da queda do Império Romano, em 476 d.C., até 1453 d.C., com a queda de
Constantinopla.
II – Idade Moderna: da queda de Constantinopla, 1453 d.C., até 1789 d.C., ano da Revolução
Francesa.
III – Idade Contemporânea: de 1789, com a Revolução Francesa, até os dias atuais.
a) apenas a I
b) apenas a II
c) apenas a III
d) todas estão corretas
e) todas estão erradas
05. (UECE) Por muito tempo, os historiadores acreditavam que deveriam e poderiam
reproduzir os fatos “tal como haviam ocorrido”. Dentre as características do conhecimento
histórico que assim produziam, podemos assinalar corretamente:
06. (UFPB) O conhecimento histórico evoluiu muito no Ocidente. Suas linguagens, teorias e
conceitos exigem do historiador uma formação profissional complexa e abrangente. Sobre a
historiografia e sua evolução, é correto afirmar que:
08. (UnB-DF) Pelo olhar do poeta, também é possível compreender determinados aspectos
essenciais para a conceituação da História. Leia, por exemplo, Carlos Drummond de
Andrade:
09. (UERJ)
“Eu era garotão ainda quando a Força Expedicionária Brasileira chegou à Itália. Passaram
na minha cidade, porque foram de Salermo para Siena. Fazia parte do batalhão um cidadão
italiano, que veio para cá pequenino e depois se naturalizou. O pai deste soldado tinha
deixado uma filha pequena na Itália com um irmão que não conseguia ter filho nenhum.
Então o rapaz sabia que tinha uma irmã em Paola, que ele não conhecia e que era criada
por um tio. Pediu consentimento para os oficiais e chegou em Paola, chegou lá para
conhecer a irmã. Não sabia nem falar italiano, só falava português. Ninguém entendia nada.
Aí procuraram o meu pai, que falava bem o português e meu pai serviu de intérprete para ele
poder conhecer a irmã.”
(Depoimento de Vicenzo Figlino) – (In: GOMES, A.C. (org). “Histórias de família entre a
Itália e o Brasil”. Niterói: Muiraquitã, 1999.)
Uma das formas que o historiador utiliza para estudar uma época é recolher depoimentos de
pessoas que viveram experiências no passado. O depoimento acima pode estar identificado
por um tipo de memória ligado a um contexto histórico.
A alternativa que apresenta, respectivamente, a qualificação para este tipo de memória e uma
referência relacionada ao depoimento é:
10. (UnB-DF)
“Ao ensino histórico incumbe o dever glorioso de fazer amar e de fazer compreender a
pátria, todos os nossos heróis do passado, mesmo envolto em lendas. Se o estudante não leva
consigo a viva lembrança de nossas glórias nacionais, se não sabe que nossos ancestrais
combateram por mil campos de batalhas por nobres causas, se não aprendeu o que custou o
sangue e o esforço para constituir a unidade da pátria e retirar, em seguida do caos de
nossas instituições envelhecidas, as leis sagradas que nos fizeram livres, se não se torna um
cidadão compenetrado de seus deveres e um soldado que ama a sua bandeira, o professor
perdeu seu tempo.”
Com o auxílio das ideias defendidas pelo historiador Lavisse, julgue os itens que se seguem.
(1) A História é escrita pelos pesquisadores e deve ser ensinada pelos mestres com o
compromisso de quem pesquisa e ensina as grandes questões de seu tempo.
(2) A visão excessivamente patriótica do autor expõe concepções que, no alvorecer do século
XX, entendiam que o historiador tinha como função glorificar a nação, o Estado e as
instituições.
(3) O “ensino histórico”, no contexto do Brasil contemporâneo, deve ser, sobretudo, um
instrumento de combate para fazer que as armas intelectuais estejam a favor da unidade da
pátria e do amor de cada cidadão pela sua bandeira.
(4) A revolução metodológica no ensino da História tornou-se, no fim do século XX,
completamente racional e neutra, sem qualquer possibilidade de interferência da ideologia na
teoria.
11. (UECE) Sobre as relações entre passado e o presente no trabalho do historiador, podemos
afirmar corretamente que:
12. (UFCE)
“A História humana não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes
presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais entre plantas e galinhas, nas ruas de
subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de
esquinas.” – Ferreira Gullar
a) o fato histórico não tem que ser, necessariamente, um grande acontecimento; ele também
se faz no cotidiano das pessoas.
b) a missão do historiador é, a partir dos documentos primários; estabelecer os fatos
históricos e estudá-los em sua linearidade.
c) o trabalho do historiador é mostrar os fatos como realmente ocorreram, não cabendo uma
abordagem crítica.
d) a nova História tem-se preocupado, basicamente, em gerar uma produção histórica
objetivando contestar a interpretação marxista da História.
e) a história marxista enfoca fatos históricos protagonizados por “Heróis”, reforçando a
ideologia da classe dominante.
13. A História, segundo o historiador Marc Bloch, pode ser definida como a ciência do
homem no tempo. Quando estudada em instituições escolares, ela é, comumente, dividida
em: Idade Antiga, Idade Medieval, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
I. O modelo acima foi instituído na Grécia durante o século IV a.C. por Aristóteles que, na
época, assumia as funções de tutor de Alexandre da Macedônia.
II. A adoção deste modelo demonstra o forte vínculo existente entre os programas escolares
de história e a tradição europeia, na medida em que as idades são organizadas a partir de
processos ocorridos majoritariamente no Continente Europeu.
III. O modelo citado foi desenvolvido e institucionalizado em 1837, pelo Instituto Histórico
Geográfico Brasileiro, e refere-se, exclusivamente, aos processos ocorridos a partir do
Descobrimento do Brasil, em 1500.
A)
Somente a afirmativa I é verdadeira.
B)
Somente a afirmativa III é verdadeira.
C)
Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
D)
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
1- 4 (E)
2- D
3- A
4- D
5- B
6- E
7- C
8- VVFF
9- A
10- VVFF
11- B
12- A
13- E