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01. (Faap-SP) É costume dividir a História em Idades. A Idade Antiga: aproximadamente 3200
a.C. com a escrita, até 476 d.C., com a queda do Império Romano do Ocidente e mais:
I – Idade Média: da queda do Império Romano, em 476 d.C., até 1453 d.C., com a queda de
Constantinopla.
II – Idade Moderna: da queda de Constantinopla, 1453 d.C., até 1789 d.C., ano da Revolução
Francesa.
III – Idade Contemporânea: de 1789, com a Revolução Francesa, até os dias atuais.
a) apenas a I
b) apenas a II
c) apenas a III
d) todas estão corretas
e) todas estão erradas
02. (UECE) Por muito tempo, os historiadores acreditavam que deveriam e poderiam reproduzir
os fatos “tal como haviam ocorrido”.
03. (UFPB) O conhecimento histórico evoluiu muito no Ocidente. Suas linguagens, teorias e
conceitos exigem do historiador uma formação profissional complexa e abrangente.
05. (UnB-DF) Pelo olhar do poeta, também é possível compreender determinados aspectos
essenciais para a conceituação da História. Leia, por exemplo, Carlos Drummond de Andrade:
Com o auxílio das observações de Drummond, julgue os seguintes itens, referentes ao conceito
de História e ao ofício do historiador.
(1) Tendo por objeto o estudo do passado, a História parte das contingências da “vida presente”
para inquirir aquilo que passou.
(2) Especialmente em épocas de crise generalizada, sobressai o papel que se espera do
historiador: lembrar o que os outros esqueceram.
(3) O quarteto acima traz a ideia de que o passado é continuamente reescrito, a partir de cada
presente e de seus novos interesses, eliminando, assim, a possibilidade de a História conter um
caráter científico.
(4) A reconstrução do passado, exatamente como ele ocorreu, é o que fazem os historiadores,
independentemente de suas convicções ideológicas e pessoais.
06. (UERJ) “Eu era garotão ainda quando a Força Expedicionária Brasileira chegou à Itália.
Passaram na minha cidade, porque foram de Salermo para Siena. Fazia parte do batalhão um
cidadão italiano, que veio para cá pequenino e depois se naturalizou. O pai deste soldado tinha
deixado uma filha pequena na Itália com um irmão que não conseguia ter filho nenhum. Então o
rapaz sabia que tinha uma irmã em Paola, que ele não conhecia e que era criada por um tio.
Pediu consentimento para os oficiais e chegou em Paola, chegou lá para conhecer a irmã. Não
sabia nem falar italiano, só falava português. Ninguém entendia nada. Aí procuraram o meu pai,
que falava bem o português e meu pai serviu de intérprete para ele poder conhecer a irmã.”
(Depoimento de Vicenzo Figlino) – (In: GOMES, A.C. (org). “Histórias de família entre a Itália e o
Brasil”. Niterói: Muiraquitã, 1999.)
Uma das formas que o historiador utiliza para estudar uma época é recolher depoimentos de
pessoas que viveram experiências no passado. O depoimento acima pode estar identificado por
um tipo de memória ligado a um contexto histórico.
A alternativa que apresenta, respectivamente, a qualificação para este tipo de memória e uma
referência relacionada ao depoimento é:
“Ao ensino histórico incumbe o dever glorioso de fazer amar e de fazer compreender a pátria,
todos os nossos heróis do passado, mesmo envolto em lendas. Se o estudante não leva consigo
a viva lembrança de nossas glórias nacionais, se não sabe que nossos ancestrais combateram
por mil campos de batalhas por nobres causas, se não aprendeu o que custou o sangue e o
esforço para constituir a unidade da pátria e retirar, em seguida do caos de nossas instituições
envelhecidas, as leis sagradas que nos fizeram livres, se não se torna um cidadão compenetrado
de seus deveres e um soldado que ama a sua bandeira, o professor perdeu seu tempo.”
Com o auxílio das ideias defendidas pelo historiador Lavisse, julgue os itens que se seguem.
(1) A História é escrita pelos pesquisadores e deve ser ensinada pelos mestres com o
compromisso de quem pesquisa e ensina as grandes questões de seu tempo.
(2) A visão excessivamente patriótica do autor expõe concepções que, no alvorecer do século XX,
entendiam que o historiador tinha como função glorificar a nação, o Estado e as instituições.
(3) O “ensino histórico”, no contexto do Brasil contemporâneo, deve ser, sobretudo, um
instrumento de combate para fazer que as armas intelectuais estejam a favor da unidade da
pátria e do amor de cada cidadão pela sua bandeira.
(4) A revolução metodológica no ensino da História tornou-se, no fim do século XX,
completamente racional e neutra, sem qualquer possibilidade de interferência da ideologia na
teoria.
08. (UECE) Sobre as relações entre passado e o presente no trabalho do historiador, podemos
afirmar corretamente que:
09. (UFCE) “A História humana não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes
presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais entre plantas e galinhas, nas ruas de
subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de
esquinas.” – Ferreira Gullar
No que refere ao fato histórico e à produção do conhecimento histórico, é correto afirmar que:
a) o fato histórico não tem que ser, necessariamente, um grande acontecimento; ele também se
faz no cotidiano das pessoas.
b) a missão do historiador é, a partir dos documentos primários; estabelecer os fatos históricos e
estudá-los em sua linearidade.
c) o trabalho do historiador é mostrar os fatos como realmente ocorreram, não cabendo uma
abordagem crítica.
d) a nova História tem-se preocupado, basicamente, em gerar uma produção histórica objetivando
contestar a interpretação marxista da História.
e) a história marxista enfoca fatos históricos protagonizados por “Heróis”, reforçando a ideologia
da classe dominante.