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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC/UFPA, PIBIC/UFPA CAMPI


DO INTERIOR, PIBIC/UFPA EBTT, PIBIC-AF/UFPA, PIBIC-UFPA/PcD, PIBIC/CNPq, PIBIC-AF/CNPq,
PIBITI/CNPq, PIBIC-EM, PIVIC, PRODOUTOR e PRODOUTOR RENOVAÇÃO.
PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIVIC

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO FINAL


Período: fevereiro/ 2020 a julho/ 2020
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto de Pesquisa: “Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça”: regimes
autoritários e ditadura militar no Brasil, entre o conhecimento histórico e o conhecimento histórico
escolar.
Nome do Orientador: Thiago Broni de Mesquita

Titulação do Orientador: Doutor

Faculdade: Faculdade de História

Instituto/Núcleo: IFCH - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Laboratório: Laboratório de História

Título do Plano de Trabalho: Regimes autoritários e Ditadura Militar no Brasil: História e historiografia.

Nome do Bolsista: Elber Levy Teixeira Soares

Tipo de Bolsa:
( ) PIBIC/UFPA
( ) PIBIC/UFPA CAMPI DO INTERIOR
( ) PIBIC/UFPA EBTT
( ) PIBIC-AF/UFPA
( ) PIBIC-UFPA/PcD
( ) PIBIC/CNPq
( ) PIBIC-AF/CNPq
( ) PIBITI/CNPq
( ) PIBIC-EM
( ) PIVIC
(X ) PRODOUTOR

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1. INTRODUÇÃO
A ditadura militar é marcado por momentos de grandes perseguições políticas, torturas, mortes,
nacionalismo-positivista e principalmente as questões de continuidades e permanências das
lembranças de diversos grupos envolvidos nos acontecimentos. Sobre o período, Carlos Fico (2014)
menciona que a historiografia brasileira cresceu nos últimos 30 anos, especialmente relacionado a
respeito aos estudos sobre a história do Brasil republicano e principalmente sobre a ditadura militar.
Indica, o crescimento de produção historiografia relacionando com outros cursos interdisciplinares
das Ciências Humanas buscaram a estudar as instituições no regime, também o interesse dos
historiadores em analisar os desdobramentos dos fatos e analisar os momentos político-social do
período militar e principalmente desenvolver metodologias em sala de aula para o ensino de história.
Os principais pressupostos teóricos dos trabalhos de pesquisas foram: Fico (2014), Le Goof (1989),
Perlatto (2017), Rüsen (1992), Rocha (2017) e Rovai (2019) para a aplicação das teorias
historiográficas, posicionamentos aos resultados finais.
Em 2014, completou-se 50 anos do golpe de 1964, foi marcado por um “Boom” de produções
historiográficas sobre o período. “O mercado editorial a partir de 2014 contribuem sobremaneira para
a conformação de determinados imaginários sobre a ditadura brasileira e seus desdobramentos que
possibilitam uma compreensão mais multifacetada de suas características principais” (PERLATTO,
2017, p.725). Nesse período, ocorria no âmbito Federal as investigações sobre o período militar e os
pesquisadores se interessaram nas documentações e oralidades de grupos sociais e vitimas, tudo
coletadas na Comissão Nacional da Verdade1 para pesquisas e principalmente nesse momento
mercado editorial teve interesse em publicar e mostrar outras faces de imaginários de sujeitos que
viveram no regime e ao mesmo tempo, uma série de debates na academia e político sobre a questão se
era um golpe civil-militar ou ditadura militar, nos anos 1964 a 1985.
A CNV foi formada em 2011, por diversos pesquisadores, professores, advogados e outras
entidades relacionadas aos Direitos Humanos, tiveram a “finalidade de examinar e esclarecer as
graves violações de direitos humanos praticadas no período [...], a fim de efetivar o direito à memória
e a verdade histórica e promover a reconciliação nacional” (BRASIL, 2011). O período de
investigação e divulgação dos dados coletados das investigações, teve importância para
esclarecimento histórico sobre o período a fim de esclarecer os 21 anos dos governos militares e sobre
os acontecimentos ligados que foram silenciados pelas elites, políticos conversadores e militares como

1
Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi criado em Novembro de 2011 e finalizada em dezembro de 2014, através da Lei
12.528 e sancionada pela Presidente Dilma Rousseff com objetivo de investigação sobre o período dos Governos Militares.
Atualmente o Governo Federal dispõe uma página para domínio publico as documentações dos relatórios da CNV. Disponível
em: http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/. Acesso: 29/06/2020.

2
forma para permanecer as narrativas geradas para o fortalecimento institucional do espírito cívico, dos
valores morais e éticos da sociedade brasileira2.
No ensino de História como principal ênfase do estudo cientifico, os debates da CNV não
somente influenciou no campo historiográfico como também acrescentou novas narrativas para as
abordagens em sala de aula. Segundo a pesquisadora e historiadora Marta Rovai
“A ideia de garantir o livre circuito das narrativas de pessoas agredidas nos órgãos de repressão e de
agentes do Estado, confrontados no regime autoritário, é fundamental para se colocar em jogo
memórias divergentes, contribuindo para que um público cada vez maior possa conhecer, reconhecer
e se posicionar diante do passado” (ROVAI, 2019, p. 92).
A garantia de narrativas das vitimas do período militar é um caminho para atingir os objetivos em
sala de aula e principalmente incluir nos Livros Didáticos de História (LDH) como uma ferramenta
tanto do professor quanto do aluno, em especial aos alunos do Ensino Fundamental 2 - 9° ano como
uma fonte de pesquisa, material de construção do conhecimento e cooperador de compartimento das
memórias construidas, para o acesso aos relatos, conhecer as divergências de memórias dos grupos
envolvidos, assim reconhecer como sujeitos que podem modificar e posicionar para a mudança ou
permanências dos posicionamentos de posturas autoritárias no Tempo Presente.
Nos livros didáticos percebemos a questão voltada para a história pública. Pois consigo utiliza de
assuntos pertinentes e visados por uma critica pública, especialmente a jornalística, formadora e
representadora de posição de determinados grupos da sociedade3. Nos LDH possui objetos de
conhecimentos de ensino e ao mesmo tempo possui assuntos pertinentes na atualidade e muito
observados por grandes empresas jornalísticas quando é referido ao Golpe de 64, pois nos materiais
“se tornaram objeto de disputa social pela narrativa valida, especialmente no que se refere ao
tratamento conferido a determinados conteúdos curriculares” (ROCHA, 2017, p.13). Podemos afirmar
que o material é um campo de disputas quando refere as memórias sobre o período dos militares no
poder. Porque depois das investigações da CNV e outras comissões de outros Estados da Federação,
ainda existe disputas de narrativas se foi ditadura-civil militar ou ditadura militar ou inclusive o termo
desfasado - revolução de 64. Prova que ainda, infelizmente permanece mitos sobre o período a

2
As três citações - espírito cívico, valores morais e ético, é mencionada no prefacio da cartilha “Raízes, valores e tradições
cartilha 3: patronos, patriarcas, heróis e personalidades militares”, sobre o exercito e reforça a questão dos soldados em servir a
pátria como um elemento fundamental da nação brasileira e reforçar os valores estabelecidos moralmente e eticamente.
Disponível em: http://www.dphcex.eb.mil.br/images/PRVT/CARTILHA-3---patronos-heris-e-personalidades--A3-Verso-
provisria.pdf. Acesso em: 29/06/2020.
3
Helenice Rocha (2017, p.12) - Paráfrase de um dos trechos da introdução: “Livro didático de história em analise: a força da
tradição e transformações possíveis”.

3
questão das lembranças geradas no imaginário das pessoas que viveram e conviveram com vitimas da
violência praticadas pelos militares.

No decorrer dos trabalhos foi suma importância compreender sobre memória para o
entendimento dos trabalhos, segundo a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, a Memória “traz
invariavelmente para o centro da análise uma dimensão subjetiva ao traduzir o passado na primeira
pessoa e a ele devotar uma determinada lembrança: daquele que a produz. Assim, ela recupera o
“presente do passado” e faz com que o passado vire também presente” (SCHWARCZ, 2019, p. 14).
A memória é algo construído e pertencente ao um determinado grupo ou próprio sujeito que gerou a
lembrança ocorrida no passado e repassa para o presente. Considerado como algo subjetivo e
construido pelo sujeito, ao mesmo tempo faz que o sujeito interfira nos fatos, como cita Le Goof
(1989) o processo de memória no homem faz intervir não somente na ordenação de vestígios,
também a releitura desses vestígios. Significa que o sujeito interfere no processo de geração e
organização das lembranças dos momentos como uma nova interpretação dos fatos ocorridos, como
exemplo LD é um espaço de memórias construidas por grupos editoriais e sociais envolvidos na
sociedade, como um “jogo de forma importante de luta das forças sociais pelo poder” (LE GOFF,
1989, p. 426).

Importante auxiliar os alunos do ensino básico, no desenvolvimento da Consciência Histórica


(CH) sobre os assuntos pertinentes na atualidade e historiográficos, para a formação das categorias
básicas do sentido: “perguntar, experimentar ou perceber, interpretar, orientar, motivar” (MARTINS,
2019, p.58). A consciência histórica para Jorn Rüsen (1992) possui a função ajudar-nos compreender
a realidade passada para o entendimento no tempo presente. Ela é comparada como uma bússola,
direcionando ao passado para buscar entender e levar um entendimento sobre o fato no tempo
presente. Mediante a orientação, o indivíduo busca refletir as condições de construir um
pertencimento [identidade] e principalmente uma aprendizagem para desenvolvimento intelectual e
fortalecimento desenvolvimentista. Então, significa de maneira objetiva para “Rüsen uma categoria
que se relaciona a toda forma de pensamento histórico, através do qual os sujeitos possuem a
experiência do passado e o interpretam como história” (MARRERA; SOUZA, 2013, p. 1070).
Ao longo do projeto, foi pensado os processos da CH nos materiais, alunos e professores. Foquei
diretamente nos LDH e alunos do 9° ano da Escola de Aplicação (EA), para as analises de como o LD
afeta diretamente para a formação da consciência histórica nos alunos a questão dos saberes do tema.
O que foi posto, portanto é como os alunos experimentaram, avaliam e relacionam conceitos em
relação a temas que demandam sensibilidade e empatia histórica, capacidade de raciocínio e a
construção da consciência histórica, quando refere-se ao período do projeto de pesquisa entre questões

4
ainda não estão estabelecidas e esmiuçadas. Destaco a posição do aluno no espaço escolar, como Cerri
(2011) posiciona a questão da criança ou adolescente ao deparar no espaço escolar com as
consciências formadas em traços fundamentais, porém o debate é fundamental juntamente com a
negociação é a abertura de maneiras de atribuições de sentido ao tempo que os alunos trazem dentro
da visão de mundo deles.
O aluno experimenta novas experiências, avaliam o objeto de conhecimento com experiências
individuais ou presenciou algum determinado meio de comunicação questões que surgiu na mente e
relacionam com problemáticas estruturais e continuidades do cotidiano ao universo escolar. Mediante
a tudo, o sujeito depara no universo da escola com a CH formada, nos debates/argumentações
percebemos as influências e valores que são carregados no aluno(a) em determinada abordagem.
Entra a questão do dialogo é a troca de informações para atribuir sentidos de entendimento pela
perspetiva sobre a ditadura relacionando com senso-comum.
Seria possível falar de consciência histórica sobre regimes autoritários e ditadura militar no
Brasil? Mesmo diante da conjuntura sócio político cultural que se agigantou sobre o país? Destaco
esse trecho do plano de trabalho, afirmo é possível desenvolver em dialogo ou debate com os nossos
alunos, para a formação da cultura histórica a formação do saber histórico para uma interpretação
reflexiva (RÜSEN APUD MARTINS, 2019, p.57-58). Fundamental para formação do entendimento
nos alunos a respeito diante da conjuntura política-cultural, entender que é sujeito histórico diante da
situação para poder interpretar e compreender as permanências autoritárias para fazer mudanças na
sociedade como um cidadão crítico.

2. OBJETIVOS
O objetivo geral do projeto foi seguido no decorrer da iniciação cientifica com a questão da
construção do saber histórico em relação a ditadura militar no Brasil e como mesmo se desdobra em
saber histórico escolar tendo base a formação da consciência histórica dos alunos. Única alteração, foi
a questão do conceito de autoritarismo para a memória e acréscimo dos organizadores dos livros
envolvidos na formação da CH, pois em virtude da pandemia prejudicou as investigações com os
alunos e professores no espaço escolar.
Os objetivos específicos houveram modificações para flexibilizar os trabalhos como: primeiro -
as observações foram somente com um professor de história do 9° ano e verificar as posturas em sala;
segunda - permaneceu a analise dos livros aprovados pela PNLD 2020 como o principal para analise e
construção dos resultados da pesquisa; terceira e quarta foram executadas e a quinta - produção do
material interativo não foi construido em virtude da paralisação das atividades da EA-UFPA, pois
dependia da coleta dos dados e pesquisas na comunidade escolar.

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3. METODOLOGIA
Metodologia executada (modificada)
Foram realizados um balanço historiográfico sobre a questão de publicações no ano de 2010 -
2018 nos principais sites de periódicos e repositórios do País, montando dados quantitativos sobre a
quantidade de obras elaboradas. Também, analises nos livros didáticos “História e Democracia” -
editora moderna, “História sociedade & cidadania” - editora FTD e o “História.Doc” - editora saraiva,
aprovados pela PNLD 2020 e distribuídos a Escola de Aplicação - UFPA. Através das analises
qualitativos, identificamos saberes históricos nos materiais e presença forte da consciência histórica
nos assuntos voltados a ditadura militar com influencias fortes de memórias dos grupos e
organizadores dos materiais.
O trabalho de campo foram executadas somente na EA-UFPA, somente um professor do 9° ano
foi escolhido para observações das abordagens, aplicação dos questionários e estudos do
desenvolvimento dos saberes e CH nos alunos e livros. Finalizando na montagem dos dados coletados
e elaboração de artigos sobre a temática, baseado nas observações em sala de aula antes do
isolamento social e pesquisa individual.

Metodologia Original (baseado no projeto de pesquisa)


Metodologicamente o projeto estará divido em três etapas. Na primeira delas será realizado um
balanço da produção historiográfica de livros publicados no ano de 2014. O segundo momento será
dividido em duas etapas, na primeira faremos a seleção de 02 escolas da rede pública estadual, duas
escolas da rede particular de ensino, além da análise da própria Escola de Aplicação da UFPA. No
segundo momento serão analisados os materiais didáticos utilizados por esses professores, dando
atenção especial para os livros didáticos, a relação entre saber histórico e saber histórico escolar
presentes e a como os materiais visam a formação da consciência histórica. O terceiro e último
momento será dedicado a orientação, análise de dados e produção e artigos. Por fim, a produção de
um material didático concreto intitulado “Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça”.

4. RESULTADOS

Durante o período da pesquisa, em primeiro lugar, procurou-se elaborar um balanço da produção


historiográfica de publicações no ano de 2014 e tinham como objetivo analisar a história da ditadura
militar no Brasil e o seu conteúdo de governo autoritário. Principalmente, como o saber histórico se
firmou posições em relação a complexidade do tema, elencando questões que foram amplamente

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debatidas e divulgadas ao longo daquele ano no qual era comemorado a efeméride dos 50 anos do
golpe civil-militar de 1964.
Interessante afirmar, “a escassez de fontes documentais não existe mais: o regime militar
brasileiro preservou muitos acervos, vários deles abertos à consulta pública desde o final dos anos
1980 – abundância que me sugeriu a expressão “ditadura documentada” (FICO APUD FICO, 2017,
p.8). O regime deixou inúmeros documentos em acervos para os pesquisadores como forma de
afirmação da memória e o entendimento dos fatos e atitudes dos militares, consequentemente deixou
vestígios fundamentais para os historiadores investigarem, formulações de hipóteses e interpretações.
Com os acontecimentos ocorrido em 2014, levou as pesquisas para a realização do balanço de
publicações sobre o ano de 2014 e o local de busca das publicações foram - “Portal de Periódicos da
Capes”, “Google Acadêmico/ Sholar” e “Repositório da UnB”.
Mediante a analise dos dados, foram desenvolvidas tabelas e gráficos para a demonstração dos
resultados obtidos sobre as publicações no ano de 2014.
TABELA 1:
PUBLICAÇÕES SOBRE “DITADURA MILITAR”, PUBLICADAS
EM 2014 - SITE PORTAL DE PERIODICOS DA CAPES, BUSCA
SIMPLES. IDIOMAS: INGLES, ESPANHOL E O PORTUGUÊS
RESULTADO DE BUSCA 336
REVISADO POR PARES 260
ARTIGOS 321
LIVROS 5
RECURSO TEXTUAL 5
RESENHA 2
TESES 2
Fonte: portal de periódicos da CAPES. Soares (2020)
TABELA 2:
PUBLICAÇÕES SOBRE “DITADURA MILITAR”, PUBLICADAS
EM 2014 - SITE PORTAL DE PERIODICOS DA CAPES. BUSCA
SIMPLES. TODOS IDIOMAS.
RESULTADOS 345
REVISADO POR PARES 266
ARTIGOS 330
LIVROS 5

7
RECURSO TEXTUAL 5
RESENHA 2
TESES 2
Fonte: portal de periódicos da CAPES. Soares (2020)
Buscou analisar de forma organizada as publicações referente a “ditadura militar” publicada no
ano de 2014, para compreender a questão do crescimento de produções historiográficas e também
voltado ao ensino de História. A tabela mostra uma quantidade excelente de publicações armazenadas
no portal de periódicos sobre a ditadura e a quantidade publicada de artigos nesse período.
Na tabela 1, foi realizado a forma de busca simples no portal e no momento de detalhar a
pesquisa foi colocado “ditadura militar” > idiomas - inglês, espanhol e português > Ano 2014. A
quantidade de produções foram 345 e o chama atenção é a quantidades de teses disponíveis, somente
DOIS foram colocadas no site para domínio publico. Já a tabela 2, foram os mesmos processos, só a
única mudança foi incluído a pesquisa em todos os idiomas, teve um aumento de NOVE artigos
produzidos e o restante não mudou a quantidade4. Afirmando a teoria de Perlatto (2017)
“Em 2014, se completaram 50 anos do golpe de 1964. Datas redondas como esta se constituem como
estímulos no sentido de, mediante a publicação de livros e coletâneas, organização de eventos e reportagens
na imprensa, rememorar fatos traumáticos como o golpe civil-militar, lançando sobre ele novos olhares e
leitura”. (PERLATTO, 2017, p. 723).
Muitos eventos foram realizados em vários lugares do país, principalmente uma grande
quantidade de publicações elaboradas por pesquisadores do Tempo Presente e História do Brasil para
mostrar novos detalhes, aproveitando as documentações investigadas e produzidas pela CNV e outros
trabalhos acadêmicos foram produzidos em universidades publicas brasileiras, afirmando a memória
das vitimas e mostrar novos olhares sobre o período traumático em nossa democracia. E os dados
coletados e montados pelo projeto é a prova que houve um crescimento significativo ou popularmente
um “Boom” de produções.
Outro exemplo que prova o crescimento de produções é o Google Acadêmico, site popular de
armazenamento de livros e artigos científicos.
GRÁFICO 1:

4
Os dados coletados são referente ao ano de 2014. Para pesquisar basta acessar : busca simples - ano 2014 - todos idiomas ou
somente Inglês, Espanhol e Português. Entretanto, para acessar todos os arquivos, o pesquisador precisa ter uma conta
institucional vinculada a universidade ou órgão de pesquisa, assim é exclusivamente para os pesquisadores. Portal de
periódicos da CAPES. Disponível em: http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso: 14/07/2020.

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Fonte: Google Acadêmico. Montado por Soares (2020)
Na plataforma do Google, foi realizado a pesquisa geral usando o termo “ditadura militar”>
qualquer idioma. No site mostrou uma quantidade significativa em 2014 de pesquisas sobre o objeto
de conhecimento com 15200 publicações sobre o tema, entre livros, artigos e outros materiais. Em
2015 a 2018, houve um crescimento de aproximadamente 3600 de produções, significando em 2014
uma cooperação, estimulo a produções e construções dos novos saberes históricos, incluindo no
ensino e metodologias em sala de aula5.
GRÁFICO 2:

FONTE: Desenvolvido por Soares (2020)

5
Dados coletados no “Google Scholar”, estão disponíveis para acesso de domínio publico. Disponível em:
https://scholar.google.com.br/scholar?q=ditadura+militar&hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&as_ylo=2014&as_yhi=2014. Acesso
em: 11/07/2020.

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No decorrer da pesquisa, utilizamos o repositório online da Universidade de Brasília6 (UnB)
para comprovar o crescimento de produções. Entretanto, o crescimento de produções sobre a ditadura
ocorreu em 2014, a maioria dos portais e repositórios; na UnB ocorreu o oposto, o auge de
publicações ocorreu em 2010 - 140 dissertações e 61 teses e 2011- 188 e 98 respectivamente.
A partir de 2012 começou a cair; no ano de 2014, o ano dos 50 anos do regime seria o auge de
publicações, na universidade tiveram 5 publicações de dissertações e Nenhuma tese publicada. Os
motivos da não publicações ou poucos trabalhos desenvolvidos nesse ano, não podemos afirmar as
causas que levaram a baixa quantidade, pois o objetivo da analise era a verificação e a realização do
balanço qualitativo da quantidade de publicações. A questão das publicações em outros repositórios
online de universidades como UFPA, USP e a UFRJ sempre dava problemas de autenticação do
servidor e principalmente quando colocava um termo de pesquisa, os resultados sempre aparecia de
forma imprecisa e sempre a página dava erro, assim, o cancelamento de pesquisas nesses sites e
enfatizando nos três sites de pesquisas reconhecidos academicamente e popularmente.
Em segundo lugar, antes da pandemia foi feito uma analise de campo em sala de aula, com
duração aproximada de um mês e nos materiais didáticos (LDH) foram analisados a questão da
formação da consciência histórica dentro da fonte e nos sujeitos envolvidos. Procurou-se investigar a
questão das construções dos saberes históricos e escolar sobre a ditadura militar brasileira,
envolvendo a memória inserida nos livros didáticos e como os professores organizadores construiram
as narrativas dentro da individualidade de CH. Analisando os três livros mencionados na metodologia,
percebemos que o objeto mencionado carrega narrativas diante das demandas sociais, importante
ressaltar sobre “os livros didáticos são portadores de um discurso pelicular, a narrativa histórica
escolar, que é uma síntese resultante das apropriações realizadas pelos seus autores diante de
demandas sociais” (ROCHA, 2017, p.245). Assim, elaboramos quadros e fluxogramas com as
possíveis maneiras de construções de CH, baseados nas experiências em sala de aula e teoricamente.
Figura 1 - Título dos capítulos dos livros.

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Repositório da Universidade de Brasília. Disponíveis para acesso de domínio público. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/simple-
search?query=Ditadura+militar+&sort_by=score&order=desc&rpp=10&filter_field_1=dateIssued&filter_type_1=equals&filte
r_value_1=%5B2010+TO+2020%5D&filter_field_2=type&filter_type_2=equals&filter_value_2=Disserta%C3%A7%C3%A3
o&etal=0&dateIssued_page=3. Acesso em: 13/07/2020.

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Fonte: Desenvolvido por Soares (2020)

A análise dos dados permitiu a possibilidades de construções interpretativas a questão dos títulos
do capítulo do regime para chegar a uma lógica apresentada no livro. O título de cada capítulo é
interligado ao tema do artigo, cada obra contém a narrativa dentro de uma consciência histórica do
organizador[res] ou grupos ligados ao um movimento participante do período, contendo
representatividade de um grupo. Assim, os dados deram possibilidades/pistas de interpretações dentro
da BNCC e leituras de correntes historiográficas.

O primeiro livro menciona no capítulo 11- “A ditadura civil-militar no Brasil”. Reforça a ideia
utilizada pelo professor Carlos Fico (2014) dos militares tomaram o poder mediante um golpe
contando com dos deputados e senadores conservadores, religiosos influentes e entidades públicas
conhecidas como a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil e a ABI - Associação Brasileira de
Imprensa, colaborando com derrubada de Goulart da presidência. Os autores da obra utilizaram os
estudos do Fico na abordagens e as memórias juntamente a CH dos grupos e movimentos que
resistiram no período para formalizar as interpretações.

Segunda e a terceira obra, o título dos capítulos correspondem uma possibilidade de utilização da
ideia do historiador Daniel Reis (2010) defende que houve uma ditadura no país com apoio de
diversas camadas civis e políticas, no entanto ao efetuar o golpe de Estado no Goulart não foram os
civis junto com os militares o derrubaram do poder e sim os Generais do exército derrubaram o
presidente e decorrer dos anos se tornou uma ditadura. Nessa possibilidade, os autores do “História
sociedade & democracia” e o “História escola e democracia” utilizaram a teoria do Reis ao abordar
sobre o conteúdo no LD utilizando o entendimento sobre ditadura militar para explicar as narrativas
da Elite e principalmente utilizando a memória erudita e oficial do Estado.

11
Relação às interpretações dos dados, percebe-se a questão de cada título dos livros são distintas e
leva a vários sentidos de entendimentos ao repassar pro material. Quando aplicamos a CH nas
narrativas são voltadas ao enfatizar ao regime militar como o meio para derrubar do poder (o Goulart)
e o País ficar livre de uma “ditadura comunista’’ e outra perspetiva os militares não fizeram sozinhos
o golpe, precisaram de uma razão para derrubar o Jango como a reforma agrária e outro fatores, todos
ocasionaram indignações nos políticos conservadores e grandes latifundiários e consequentemente a
derrubada planejada do Jango para o Golpe de 647.

FIGURA 1: Primeiro modelo de processo de construção da CH - Autor até a formação da


consciência no LDH, com limite de loop.

Fonte: Soares (2020)

O autor é o terminal do processo, significa o sujeito no início da formação da CH; através do


terminal gera a vivência é a preparação significando para Rüsen (1992) a capacidade de aprender o
olhar do passado e ter experiências temporais. Levando ao processo do entendimento do autor em
relação a ditadura, criando a competência de “habilidade para reduzir as diferenças de tempo entre o
passado, o presente e o futuro através de uma concepção” (RÜSEN, 1992, p. 10).

O estudo é o atraso trazendo uma ideia de uma pausa do autor ao construir as ideias dos estudos
historiográficos de um período, principalmente relacionado a ditadura. A decisão é a ditadura militar,
mostrando o tema e direção determinada para os documentos a construção das informações sobre o
período e assim formando o processo pré-definido - geração das narrativas coletadas e analisadas

7
Informações e interpretação dos títulos dos capítulos para construção dos dados é baseado na leituras de Jorge ferreira e
Angela Gomes do livro 1964 e a obra do Carlos Fico - O Golpe de 64.

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sobre o fato, levando a entrada manual da construção que é a elaboração do LDH ligando e
classificar a historiografia [hist.] e a Narrativa Construída [N.C] do autor levando ao conector
significando a inspeção do Estado conduzido pelo MEC sobre a obra e fará o processo de definição
do que será selecionado e incluído no livro, obedecendo as normas técnicas do ministério e a
ideologia do Governo até chegar ao armazenamento interno indicando o LDH elaborado pelo
organizador do material, carregado de narrativas e memórias, levando ao processo final de
consciência histórica construída. Porém, no final do processo surge o processo de limite de loop
formando o início dos embates dos saberes/narrativas e “atrapalhando” o desenvolvimento final da
construção da CH, formando uma constância conhecido popularmente como “círculo vicioso” entre o
LDH construído, do professor e do aluno.

FIGURA 2: Segundo modelo de processo da construção da CH, sem o limite de loop.

Fonte: Soares (2020)

Foram basicamente os mesmos processos do primeiro fluxograma a construção da CH. Todavia,


sem o embate (limite de loop) de memória - narrativas não gerado entre o professor e o aluno em sala
de aula. Levantando a hipótese: o professor desenvolve uma consciência e não aplica os debates em
sala de aula com coerência sobre a ditadura e prática um ensino metódico repassar o objeto de
maneira conteudista, sem incentivar ao aluno uma reflexão, assim, colocando questionamentos sobre
de onde é produzido? Para que? Como é afetado na vida social e escolar do aluno? Todas as
perguntas devem ser levantadas ao utilizar o livro e sala de aula.

Com os resultados da pesquisa, existe uma produção de um artigo cientifico que ainda se encontra
em desenvolvimento dos resultados preliminares e a aplicação dos experimentos nos alunos do 9° ano

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e no professor de História observado pelo projeto. Em virtude da pandemia, os trabalhos de pesquisas
foram interrompidos na Escola de Aplicação e não houve tempo em desenvolver, aplicar o
experimento e o material interativo proposto pelo projeto. Porém, os resultados expostos no presente
relatório, são baseados dos dados coletados desde do ano passado pelo antigo bolsista e quando era
voluntário fazia as analise de alguns materiais e fontes, também os dados compartilhados entre os
colegas e professor orientador do projeto, de alguns dias de observação nos alunos e diálogos com os
alunos no momento das aulas e o intervalo.

Os resultados foram expostos em eventos de nível local e o outro estadual, todos na modalidade
online. O primeiro foi apresentado de forma individual na comunicação no III Simpósio dos Ananins
2020 (promovido pelo grupo Escola dos Ananins em parceria com a UFPA - Campus Ananindeua)
em formato Online, nos dias 11 a 15 de Julho, com o texto originado do projeto de pesquisa -
“Ditadura militar e ensino de história: formação da memória e a construção de uma consciência
histórica nos livros didáticos da Escola de Aplicação - UFPA”. Foi desenvolvido para demonstrar,
como os autores elaboram o livro didático utilizando a memória e sua formação da perspetiva de
consciência histórica ao objeto de conhecimento sobre ditadura militar dentro do ensino de
história. Também, pensando sobre o debate atual do revisionismo histórico nos materiais e a
influencias de Governos progressistas e conservadores em questão do LDH como um meio de
ideologias e aplicação de demandas sociais. Recebi críticas construtivas e novas ideias para o
aprofundamento de pesquisa num futuro próximo. No final do evento, o trabalho será publicado nos
anais do evento juntamente com os outros textos apresentado no simpósio.

O segundo evento ainda será apresentado os resultados da bolsa no XV Encontro Regional de


História ANPUH-RS: história e resistências (Anpuh-RS), será realizado nos dias 21 a 24 de julho de
2020, demonstrando os métodos, resultados da pesquisa e o debate sobre a memória e consciência
histórica nos LDH. Divulgando e compartilhando os resultados com outros pesquisadores,
historiadores e discentes de diversas universidades para promover a troca de ideias e informações de
pesquisas. No decorrer do ano de 2020, outros eventos de iniciação cientifica e seminários anida
serão apresentados os resultados da pesquisa.

5. PERPECTIVAS

Pretendo continuar nas linhas de pesquisas voltadas a ditadura militar e assuntos referentes a
memória e consciência histórica, buscando o almejado Mestrado ao Doutorado em uma instituição
pública dentro da perspetiva da História do Tempo Presente, para o aprofundamento dos

14
conhecimentos sobre o período dos governos militar. Continuando buscando o conhecimento para
desconstruir preconceitos e estigmas internas.

6. DIFICULDADES
No projeto decidimos que seria realizado as pesquisas e aplicação dos métodos somente na
Escola de Aplicação - UFPA, cancelando nas escolas parceiras e a questão do material interativo
sobre a ditadura militar, virtude das dificuldades encontradas nesse ano em coleta de dados e ausência
de um laboratório de História.
Trabalhar com o ensino de História é gratificante, aprendemos na prática com os alunos sobre o
cotidiano e principalmente analisar um material didático por ser um documento importante do
ambiente escolar. Nos repositórios online universitário federal como a USP, UFRJ e UFPA, o acesso
para as dissertações e teses, sempre a página dava erro no servidor. Tentei acessar nos períodos - 18
de maio a 15 de julho nesses três sites, a resposta é o mesmo motivo e quando tinha acesso sempre os
dados não correspondiam com o ano selecionado e perdia contato com o servidor da página.
Em principal, a dificuldade encontrada nesse processo foi a interrupção das atividades da escola
por motivos da crise sanitária provocada pela Covid-19 e consequentemente afetou a sociedade e os
trabalhos da pesquisa. Decorrência das dificuldades, tivemos que adaptar para as novas tecnologias
como a vídeo-conferencia juntamente com redes sociais para continuar com as reuniões com o grupo
e com alunos do 9° ano.

7. CONCLUSÕES:

Portanto, ao trabalhar com a Ditadura Militar trouxe novas informações e conhecimentos sobre o
período marcado em nossa democracia e principalmente voltado ao ensino de História para nossos
alunos do ensino básico. Destaco a citação de Carlos Fico (2017, p. 19) “Há algum debate,
especialmente relativo à crença sobre o acesso ao real por meio dos vestígios, à construção da
narrativa histórica com pretensão de verdade porque fundamentada em documentos e assim por
diante”. Aprendemos no projeto de pesquisa, sobre a questão dos debates sobre as crenças dos
vestígios que são as documentações geradas por grupos dominantes com pretensão de gerar uma
narrativa histórica como uma “verdade absoluta” e torna-se uma fonte que a leitura não passa por uma
critica e questionamentos sobre o período, consequentemente, afeta no universo escolar.
Importante questão é a comissão da verdade, surgiu em 2011 com o objetivo de formar uma
verdade histórica e o direito da memória, conforme a proposta dos trabalhos. Constatamos que houve
uma influência para o crescimento de novas produções no ano de 2014 e considerada uma revolução
historiográfica, pois houve investigações e audiências com as vítimas e militares do exercito

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envolvidos, em principal, novos olhares de narrativas das vitimas e militantes violentados. Isso
comprova a questão da memórias e os trabalhos da CNV, afetou de forma direta um crescimento
considerativo de publicações sobre a temática e dentro dos 50 anos do regime militar.
Os dados construidos, mostraram um crescimento significativo nos anos de 2014, nos principais
sites populares de periódicos do Brasil. Entretanto, nos repositórios espalhados no país, houve uma
diversidade de resultados, como a UnB e houve uma baixa de dissertações e teses comparado em
outros repositórios de grande relevância. Em outros repositórios universitários federais como a USP e
UFRJ, o acesso para as dissertações e teses, sempre a página dava erro no servidor e a pesquisa nesses
sites foram impossibilitadas, em virtude dessa dificuldade não pude aprofundar a pesquisas e coleta de
dados.
No ensino de História de forma geral, houve avanços sobre os debates do período militar. Como
a questão dos livros didáticos a qual enfatizei nas pesquisas e dentro do plano de trabalho, mostrou
como a CH é construida pelos autores dentro das suas experiências de tempo, práxis [teoria e prática]
e a interpretação sobre o período, fazendo comparações possíveis dos processos e ligações da
consciência histórica para construção das narrativas do objeto de conhecimento baseado na ideologia
do autor, afetando positivamente ou negativamente os sujeitos ao utilizarem o LDH - os professores e
os alunos.

Os resultados levaram a uma importância da complexidade dos estudos de Rüsen dentro do


ensino de história, a importância de aprofundamento dos conceitos relacionados a CH no universo
escolar e a pesquisa do funcionamento em sala de aula. Rüsen (1992) cita que a consciência histórica
evoca o passado como espelho da experiência na qual reflete na vida presente e reveladas. Desse
modo, a importância do debate sobre ditadura com os alunos, reforça a importância do CH para a
prática no tempo presente e trazer a lembrança do passado para refletirmos sobre os acontecimentos
do passado e para a desconstrução das continuidades do passado e gerar mudanças graduais a longo
prazo no cotidiano escolar e social.

8. BIBLIOGRAFIA:
Repositório da Universidade de Brasília (Online)
- Teses sobre “Ditadura Militar no Brasil”, entre 2010 a 2020
- Dissertações sobre “Ditadura Militar no Brasil”, entre 2010 a 2020
Portal de Periódicos da CAPES
- “Ditadura Militar”. Todas as línguas, ano 2014 to 2014.
Google Scholar (Google Acadêmico)
- “Ditadura Militar”. Textos em Espanhol, Inglês e Português, entre 2014 a 2018

16
- “Ditadura Militar”. Textos de todas as Línguas, entre 2014 a 2018

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SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. Rio de Janeiro: Companhia Das
Letras, 2019.

PARECER DO ORIENTADOR: Manifestação do orientador sobre o desenvolvimento das


atividades do aluno (o parecer deve ser cadastrado no SIGAA).

DATA: ______/_________/________

(Dispensado em caso de envio via SIGAA)


_________________________________________
ASSINATURA DO ORIENTADOR
(Dispensado em caso de envio via SIGAA)
____________________________________________
ASSINATURA DO ALUNO

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