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Apresentação

Ao deparar com uma temática sobre “Os desafios da liberdade de expressão no


Brasil contemporâneo” é fundamental refletirmos em períodos distintos na história
do Brasil, como forma em associar a prova da redação do ENEM para a elaboração
de uma argumentação histórica consistente juntamente com o desenvolvimento de
uma reflexão diante da realidade sócio-político.
Competências do ENEM
Compreensão da proposta de redação (2° competência)
❏ Utilização de vários conhecimentos de várias áreas - quanto mais conhecimentos de
mundo, maior bagagem cultural na prova.
Elaboração de propostas de intervenção para o problema abordado (5° competência)
❏ fundamental que sejam apresentadas propostas que interfiram positivamente na vida
da população, entretanto, não é permitido a elaboração de propostas que
desrespeitem os valores humanos ou a diversidade social e cultural da população.
Fonte:
https://vestibular.mundoeducacao.uol.com.br/enem/redacao-no-enem-criterios-avaliacao.htm.
Acesso em: 06 Jun. 2021.
Colônia a República Velha - 1° Argumentação (Prob. Estrutural).

“No Brasil colonial não se cogitava dessa liberdade, devido à opressão e controle exercidos por Portugal.
Naquela época, a difusão de novas ideias políticas no Brasil não era desejada.

A Constituição de 1824 consagrou a liberdade de expressão e de imprensa, vedando a censura. No entanto,


no período em que vigorou, a efetividade dessas liberdades deixou bastante a desejar. Lideranças locais
exerciam censura para calar principalmente os seus críticos. Houve graves episódios de violação à liberdade
de expressão durante o 1º Reinado e o período da Regência, mas no 2º Reinado, o respeito à liberdade de
expressão ganhou força.

Em nossa primeira Constituição republicana, de 1891, essas liberdades foram mantidas, vedando-se o
anonimato, mas ainda havia diversos casos de censura e de perseguição a adversários políticos”.

FONTE: https://www.politize.com.br/artigo-5/liberdade-de-expressao/. Acesso em: 06 Jun. 2021.


Era Vargas - 2° argumentação (Desequilíbrio para Democracia)

“A criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) em 1939, concretizou a centralização e


o controle do governo federal sobre toda forma de comunicação realizada no país, objetivando
explicitamente combater a difusão de ideias consideradas “perniciosas”: em um momento em que o
comunismo começava a despontar como opção viável e a repressão ao movimento sindical se fazia
cada vez mais presente, tornou-se necessário impedir o quanto possível a divulgação de tais ideais. O
DIP também atuava como um propagador de cultura e informação "oficiais",” incentivando a cultura
nacional em sua forma mais domesticada e fornecendo aos órgãos de imprensa as notícias que
convinham ao governo”.

Fonte: http://querepublicaeessa.an.gov.br/temas/136-censura-no-brasil.html. Acesso em: 06 Jun.


2021.
Ditadura Militar - 3° argumentação (Desequilíbrio para
Democracia)
A Lei de Segurança Nacional de 1967 definia uma série de crimes, perpassando um sem número de esferas
(política, institucional, econômica, cultural), e enquadrando ações que representassem uma ameaça à ideia de
nação propagada pelos que detinham o poder, e que questionassem como este era exercido. No caso da
imprensa, vários foram os “abusos” definidos pela lei: divulgação de notícias falsas capazes de por em
perigo o nome, a autoridade e crédito ou prestígio do Brasil; incitação à guerra ou à subversão da ordem
político-social, desobediência coletiva às leis, animosidade entre as forças armadas, luta entre as classes
sociais, paralisação dos serviços públicos, ao ódio ou discriminação racial; propaganda subversiva. Para
julgamento de tais delitos passou a ser competente o foro militar. A vigilância se dava através do próprio SNI
e do CONTEL, Conselho Nacional de Telecomunicações.

Fonte: http://querepublicaeessa.an.gov.br/temas/136-censura-no-brasil.html. Acesso em: 06 Jun. 2021.


Ditadura Militar - 3° argumentação
“Em 1964, o golpe militar abalou profundamente o regime constitucional de proteção das
liberdades públicas, instaurando a prática de perseguição a quem fosse contrário ao regime. O
Ato Institucional nº 2 modificou a redação da Constituição, para restringir a liberdade de
expressão das propagandas que “subvertessem a ordem”.
Em 1967 foi elaborada uma nova Constituição, mantendo formalmente a liberdade de
expressão, com os mesmos limites impostos pela Constituição de 1946 e pelo Ato Institucional
nº 2. Nesse período, houve um recrudescimento do regime militar, que culminou na edição do
Ato Institucional nº 5, conferindo poderes praticamente ilimitados ao Presidente da República
para cassar e restringir direitos dos seus opositores, inclusive quanto à manifestação política. A
essa altura, já se havia generalizado no país a censura prévia dos meios de comunicação”.
Fonte: https://www.politize.com.br/artigo-5/liberdade-de-expressao/ . Acesso em: 07 Jun. 2021.
Constituição de 88, 4° argumentação (Desaf. das mídias).

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: (...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou
à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos
e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de
censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 06 Jun. 2021
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou
veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística
em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Obs: §(Inciso)

Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 06 Jun. 2021

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