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Gedeon Alencar
Ab Se j Edijoriab
São Paulo /'2010
_ Dados Internapionais de Catalogação na Publicação . . \
ClP-Brasil. Catalogação na fonte -c ' • . V
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Copyright © 2!01 O^por Arte Editorial. Jodòs os direitos reservados.
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A r t e E d i t o r ia l
Rua Parapuã, 574 - ttaberaba
02831-000 - São Paulo - SP ’
N editora@arteeditòriaÍ:coiji;br
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SU M Á R IO
Apresentação, pelo Prof. Dr. Leotiildo Silveira Campos. . .9
INTRODUÇÃO. . . . ' . . . ............ . . . .19
Um parêntese pessoal •Justáficativadoperíodo (1911-1946) !
S e g u n d a F a s e : P e n t e ç o s t a l is m o A s s e m b l e ia n o B r a s il e ir o
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DEDICATÓRIA
^ • •
À memória de
■ í f f '■ - : :u; f \' ' ■ .
José Freire de Alencar e Francisca Rosalina de Lim a Alencar
EM BU SC A DE U M A ID E N T ID A D E PRÓ PRIA
PARA O PEK lTECO STALISM O A S S E M B L E IA N O '
yy. . ; -r. r.;,:r ; , y B R A S I L E I R O . '
i Cí. Pedro Ribeiro de QÍiveira (1998) Estudos da Religião no Brasil: um dilema entre
academia e instituições religiosas, in Sousa (1998) Sociologia da fieligião nò Brasil.
flN T R W U Ç Ã ® 23
nenhnm exP urg ° ou algo similar por questões políticas —isto ':
não melhora nem, piora” a AD, é apenas in díciodc sua postura política que
iremos discutir no capítulo IV. ■ 'Ç ; - - ' , ,
6 Op.cit. M aduro (1981:46). ’ ' . ■■;•
7 função da sociologia da religião: compreensão dos fenômenos religiosos
enquanto realidades sociais. Ou na defínição completa de llerger (19976:14) “a
sociologia não é uma ação e sim urna tentativa de çompreensão” Cf. ainda Maduro \ '
(1981) Martelli (19S>5); Wetier (1998). ' ' (
^ in t r o d u ç ã o 25
^beSel
1. Pentecostalismo: origem ,
^ teorias e crescim ento
w í T ■ A O R IG E M (M A R G IN A L ) O O
, PE N TEC O STALISM O
lik
i 'r
U m filho de escravo perturba o mundo evangélico
^ jr
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* àx;, A/m a Azuza, 312, em Los Angeles, no início do século 20,
^ "co n sid era d a o marco do nascimento do pentecostalismo
^moderno (Hollehweger; 1976; Dayton 1987) tendo como líder
^principal o “ apóstolo negro” (Forbers J, 1983:12),J. W. Seymor.
t Esse filho de ex-escravos havia assistido algumas aulas nà
t Escola Bíblica Betei, sob a liderança de Chàrles Fox Parham,
^'e^cola-na qiíal b m oyim eittp ^ estranhas” teve início,;
| çm 1901. Parham desafiou os alunos a estudarem o livro de
Átos dos Apóstolos e, a partir desse estudo, o fenômeno da
Kglossblãlia aconteceu e se espalhou.
| £ : ;Apesar .desse registro localizável, há diversos relatos segundo
l,p s quais o mesmo fenômeno acontecera simultaneamente em
li,outros lugares, sem nenhuma conexão uns com os outros. A
5a referência que be faz à rua AzuZa ganha destaque muitó mais
ífíf-1?Neste mesmo texto; Leonildo Cáítipos diz que não“ há-pfentecostalismo no singular
Í - ,'op. cit., 27 e Rolim (1995:22) diz que o “pentecostalismo não é uma.religião
í,uniforme. Foi homogênea apenas durapte os seus primeiros anos”.
30 _ ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA ‘
' Bíblia, São;Paulói yid a Noyà, pág.709. Enciclopédia Hisútrteo ^ U g fC fp ip J& eja
^ Crístã, São Paulo: Vid^ N ova, 1990, pág. 248.
p 13É no livro de Atos dos Apóstolos (cap. 2) que acontece o fenômeno do pentecostes
' na nascente Igreja..
32 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
v REFERENCIAIS T E Ó R IC O S ;
' ;■
Weber “ o carisma e os adeptos
fjH
16Gf. Weber (1991), cap. 3.
17 Òp.cit., 33.
34 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
Ir?;1' ' 79O contento protestante èuropeqjf dé igréjàs estatais onde a hierarquia está atrelac
t , e dependente do Estadçr, já nos EUA o comprómjsso é cóm “ grupos sociais” (245
jgrij' 249, A : ’ ''V , ■ '
' 11 Talvez um episódio, que Leoniídp.(Campos conta río artigo já citado, possa s
H flústratiyo disto?nuin debate entre Harvey C óke Rubem Alves; em J969 (not
K •, : (- -se bem a data) ao ser perguntado spbre a’ “pèntecòstálização do pròtestantisn
histórico”, Alves disSe textuálmente: “ Esse é o tipo de problema que não n
ifa , interessa nó momento”. '
38
■ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E M ltlTÂN ÇIA
” ■Aqui há uma lógica” histórica, porque seu livro, originalmènte, foi publicado como
artigos na Revista de História da USP entre janeiro de 1951 a dezembro de 1952.
Nesta época, o pentecostahsmq ãinda era tuna religiosidade completamente ignorada.
PENTECOSTAUSMO: Q RÍG EM , -TEORIAS t CRESCIMENTO •39
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4© ■ .. . ASSEMBLÉIA DE :p E U S - ÕRIC3EM>'lMPUHTAÇÂO EM !LITÂN CIA'
C R ESC IM EN TO
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- V -f. . •
■44... * '' s ASSEMBtElÁ DE DEUS ^ ORIGEM; IMÉLANTAÇÃp E MILITÂNCIA,
A- ESTATÍSTICAS: A L É M D A T E O R IA , U M A
A . ESTIM ATIVA C O M P R O V A D O R A
jÇ , 6 Õ Censo de 1900 foi impugnado, refeito em 1906, quando o dado sobre religi
íí?, foi excluído se mantendo até 1940. (Rolim, 1995:32)
t j/ ^ R o lin j (1989:32). . ^ .
Souza (1969:17). " ' 7
... 45Esta'estimativa é questionável.
46 Read (1967:121).
46 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
AAD , que tem início ejn 1911 com 20 membros tem’ secundo
a estimativa de Read (1976:122), em 1930, 14.Ò00 membros
e, em 1950, í 20.000 membros. Esses núníeros representam,
respectivam ente, 69,76% de crescim ento em 19 anos e
108.000% em 38 anos. No total, são mais de 600.000% de
crescimento nas primeiras quatro décadas. É uma taxa de
crescimento anual de Í5.000% ao ano! -C v
O Censo Demográfico do IBGE de 1991 apontou 8,98% de
eva n gélicos na população brasileira, com a projeção de
crescimento de 67,3%, o que na prática se confirmou,, pois o
Censo de 2000 apontou 15,4% dè evangélicos na população
brasileira (cerca de 25,5 milhões de evangélicos no país). E,
se no Censo de 1980, os peritecostais já eram 51% da população
cristã, há estimativas que hoje mais de 80% da população
evangélica é pentecostal. A jpesquisa áo Datqfolha em 1994
indicou um percentual de 76% da população evangélica sendo
pentecostal. É indiscutível que os pentecostais são maioria,
no entanto, a questão permanece: Quántos são? Qual a taxa
de crescimento dos diferentes grupos?
Fernandes (1998), na pesquisa N o vo N ascim ento, dá
algUmas pistas sobre crescimento e um dado chama atenção:
a AB é a igreja que mais perde membros, mas é também a
igreja que mais ganha membros, tanto pela conversão como
por adèsão de membros vindos àe. outras igrejas, isto, por
conseguinte, explicaria a estimativa assembleiana de ser â
maior igreja evangélica brasileira. V
'•). P R IM E IR A F A S E - P E N T E C O S T A L IS M O A S S E M B L E IA N O B R A S IL E IR O
^ v- ■ , ... -X' - . - ■> - i■ ~ ___ V
&
que düránte algum tem po estiveram consólídadas. Alguns autores, inclusive, têm
,K :'d ivérgèn cia s quanto.à teoria das ondas, como Campos (1999), Mendonça (1998).
Ç íff49 “As datas, éntretantó, não são marcos definitivos. De'maior significação são os
f f f 1 fatos que procuramos descrever. Nãò se trátà assim períodos fixos e definitivos.
^ São arítepassos de uma experiência históricó-religiosa em nexo,-Com a sifuação
«« social e política” (Rolim, 1985:89).
48 . ASSEMBEEIA DE DEUS - ÒRIGJM,IMPLANTAÇÃO,E M ItlTÂNÇIÁ
P R I M E I R A FASE: A I M P L A N T A Ç Ã O D A “S E I T A 50
, • P E N T E C Q S T I S T A " 51 (1911-1930) : ; r,
|MJ‘ ■../ \
i f ó ruptura com uma in stitu ição, form a-se da adesão
Ivóluntária com uma mensagem “ fundada na continuidade da
'nrevelaçào e interpretação teológica literal das; Escrituras,
i^incentiya a formação de líderes espontâneos e carismáticos”
^(Cqmargo, 1973:152). Seu discurso é o “único verdadeiro”52 e
^presce; a despeito - ou contra - da institucionalização. É um
Éf^rupo anárquico em Tsua adm in istração; gu iádo pelos
^ “carismas” (Weber) eressênciaiménté, formado e construído
tvbor leigos/adeptps. .T
Mais que alijada social e teologicam en te por nuoes
§ ^ te rv a s ,' como já fbi frisado sobre o caráter marginal do
p^entêcostalismo, isto é Uma escolharelá tem Unia “,’ síndrome.
m arginal” . A AD tem em seu ethos uma natureza de
^ ^ y e r s ã o ao inundo,” que sé justifica por rdzões internas-, sua
^ ç a t o ló g ia im inente não lhe dá tempo para pensar no
I Jpfésente; seu purismo moral afasta-a das manifestações
PRculturais do povo-, e a perseguição como legitimação coletiva
"rtecçssááa” pára etá) sçisentir verdadeira;, ademais,
P^íJeu nascente roí de membros e composto de extratos sociais
^'dn fen orèsf portanto' já acostumados com a marginalização.
f e s t e - r ■■
S E G U N D A FASE: A I N S T I T U C I O N A L I Z A Ç Ã O V;
D A I G R E J A (1 9 S 0 -1 9 4 6 ) / A
— ^— :— T e — v ■ ■ ■ ; . • a í ■a ' "• . v /a j
j3 bsta -é a hipótese menos gpováyel; póis apesar da doutrina e liderança sueca ser ' -
hegemônica, em nenhum momento há algum indício desta proposta. ■,
'A IMPLANTAÇÃO DA "SEITA PENTECOSTISTA" - 1 9 11-1 930 51
& ‘Aqui não fáz calor nem frio, um clima agradável. A entrada
do porto é maravilhosa e a cidade também è muito linda.
Parece com o s Estados Unidos, há fartura e muitoJuxo
lA ^ também. (.. .) Caminhei bastante naquele trânsito terrível e
no meio de tudo senti o poder de Déus.” (Vingren, 1987:87)
&&<■
O estilo Vingren-Vingren
D IS S ID Ê N C IA E O FICIALIZAÇÃO ç
72 Sem muito esforço é fácil identificar isto em todas aS igrejas protestantes rio .
Brasil. P. ex: Igreja Presbiteriana do Brasil, Igreja Presbiteriana Independente, ^
Igreja Presbiteriana Unida, entre outras.
: A IMPLANTAÇÃO DA "SEITA PENTECOSTISTA" ^ 1911-1,930 61
' \'“Daniel Berg e Gunnar Vingren até aquele “Em abril de 19.11 desembarcaram em Belém
j -momèntò éstavam ligadós à igreja batista i dois missionários suecos. (...) que se intitu
. m a América (as jgrejasq úe aceitavam o • laram batístas-.-Dijigirám-seimèdiatamente
i .aviyam entoperm aneciam com o mesmo a Nelson, seu conterrâneo, sendo acolhidos
T"-nome.” (Conde, 1960:19) porele.” (Mesqúita, 1940:136)
í f “Raimundo Nobre (evangelista), apoderoü- ,“0 evangelista (.,.) convocou uma reunião
' “ se do púlpito e atacou os partidários do da c o n g re g a ç ã o , d e cla ro u que os
/. Movimento Pentpcostal. 0 grupo atacado pentecostais, quejá eram maioria, estavam
(, começouà múrrnurar(;..).Nessernorriento fora da ordem e, apoiado pela minoria74que
? • o dirigente ilegal,"dessa sessão ileg a l/ permanecera batista, excomungou os que
* . propôs que ficassem em pé todos àqueles, tinham falseado a sã doutrina. (...) Desta
| ^.queaceitavam a doutrina do Espírito Santo. forma, à Comunidade foi dizimada... Tãl foi
\ maioria ficou em ;pé. Imediatamente o começo do movimento penteçostal no
(3 Raimundo Nobre propôs à minoria que a Brasil” Mesquita (1940:137).
| excluísse a m aioria, o 'q u e éra ilegal
í tambérh” Conde (1960:25). .
. ■■ , :
•/(Freston, 1996:74-75; Hollenweger, 1972; 17). Há um fosso
\abismal entre estas duas denominações, é não são apenas
« diferenças teológicas,78 rrias socioeconômicas também. Á AD,
nos EUA, nasceu cqmo uma federação de igrejas que haviam
se pentecostalizado e não queriam identificação com o
' moVimento negró. Além disso, é até hoje uma organização
‘ congregacional. Originalmente, é urna igreja racista,7'5Por que
^ òs suecos optam por esta mudança? Suecos pobres e
~ marginais, eles não deveríam ter nenhuma afinidade com o
%home Assembléia de Deus,. Seria mais. lógico a sua identificação
1 çom a Missão da Fé Apostólica.
'' Nenhum dqs pastores entrevistados soube responder a-esta
questão.80 A lgu n s, inclusive, desconheciam que a Igreja havia
se cham ado MFA, outros achavam que o nome veio dos EUA
e outros, aihtía, q u e os suecos já eram m em bro s81 da AR
^ q u a n d o vieram para o B rasil.f2 iíâ o |há rténhüm registro nos
■>' jornais ou nas b io g ra fia s q u e explique isto. Se nos EUA a
questão racista influenciou a m udança, esta possibilidade,
$ aqui,, é q uase n u la ,83 afinal eles estavam construindo um a
/ 78N o cap. 1 foi discutifiá a questão teológica qüe provoca esta divisão.
79Segundo o texto do Bcumcnical News lntérnacionak “Os pentecostais se arrepèndem
dopecado dé racismo e dá divisão da igreja.” Uma reportagem do histórico enCont ro
5)’ de iíderes da Assembleià de Deiíss Igreja de Deus de Cleveland, Internacional do
A Evangelho Quadrangulàr, Igreja Pentecostal Hqlliness e rnais j 3 igrejas onde, com
^ uma solenidade de lavagem dos pés uns dos oiitros, oficializaram O lançamento dé
uma entidade multirracial qüe congregará brancoS e négròs pentecostais.
x 80 Um dós entrevistádos não admite, em hipótese alguma, esta condição racista da
j. A D norte-americana. Aliás, não admite a cond ido racista nem mesmo nos E U A ;
' tsso, segundo o mesmo, “não passa de propaganda enganosa” Ele já esteve diversas
' vezes nas igrejas'nos EUA e na Éüropá, erdisse'nunca ter vistp racismo nas igrej as.
81Alguns rejeitaram á jdeia de que a.AD foi fundada no Brasil por um pastòr-batista.
fo 82Aliás, mesmo sem afirmar taxátivamente, muitos autores, ao informarem que os
’ Ç fundadores da AD vieram dos EUA, deixam implícito isto como se não houvesse
* 1 ' nenhuma importância no fato7 Hahn ( 1988:338), citando Read, diz que a A D no
r *) Brasil é “uma.organizaçã<> segundo ós padrões das Assembléias dé Deus suecas”.
\ 81N o navio para rfBrasil “ eles éram os únicos passageiros brandos abordo, ó que,.
^ eniborá fosse uiria sensação nova,não deixava de sei uma preparação para a nova
ç. vida que estava à sua espera” (Berg, 1995:60).
66 ASSEMBLÉIA DE DEUS -,.ORIGEM, IMPLANTAÇÃO É.MILITÂNCIA '
ig reja de pobres-negros-mulatos-manielucos-colhedores de x
látex no norte do país. Ademais, os suecos são imigrantes *
igualmente pobres e profundaménte marginalizados. /
Na chegada do pentecostaliSmo aO Brasil, havia quaáe 30;
anos da assinatura da Lei Áurea (1888). Legalmente, no Brasil, p
não havia segregação racial; já se vivia em plena manifestação
da ‘cordialidade brasileira" (Freyre, 1993; Holanda, 1999). C
Portanto, não havia espaço para igrejas segregaçionistas '
típicas dos EUA.84 o conteúdo étnico que o pentecostalismo
tem em suas origens norte-americanas não 0 acompanhou i
aqui. No Brasil, todos os “ homens são livres mesmo em estado J
escravocrata” (Franco, 1997). Não há um sô texto hos jornais ^ '!
sobre a questão da escravatura ou sobre o racismo - brasileiro ■
ou norte-americano. Muitos ex-escravos estavam vivos ainda
e, pelo ambiente que a AD atingiu em todo o .Brasil, a igreja ;
deve ter recebido muitos deles como membros. A questão é
inexistente para os suecos. As, únicas referências - racistas,' ;
aliás - são no livro Despertam ento A p ostólico no Brasil, p
publicado em 1934, com Otto Nelson fazendo um relato do ‘
trabalho em Maceió (1915), que diz: 7Í
v
M Ate no presente isto 6 válido, com o "diz Contins (1997:6): “ N o caso norte-
americano, os cultos peritecostais estão fortemente associados aos negros. Já no
con texto brasileiro, a questão da identificação entre a co re a religião não ápareçe
nitidam ente” ^ '
ígj
7 nh
^íIM P LAN TAÇ ÃO DA' ^SEITA PENTECOSTISTA" - 1911 -1 9 3 0 67
Entre 1934 é 1941, leiís eugênicas foram adotadas pelo Parlamento sueco. A^
S&^proposta de “ Wgieneracial e social” vigorou durànte muitos anos na Suécia, còrn
^l.\?éstèrilização de mulheres para “preservação” da raça. Portanto, a imagem idílica da
tf»,, nação sueca não é tão real assim. Revista IstoÉ, n° 1592, 05/04/00, pág. 109.
fiijj*.Íí£ta éxpiessão, “racismo cordial”, foi amplamente usada numa pesquisaxeaíizada.
^ p ip elo DarqFoíha, ém 1994,onde demonstrou qüé;, Como cíizia Florestán Fernandes,
$j£l“o.brasileiro tem preconceito-de ter preconceito”. C- Á -;.-V U
/Ç^Q-MovLmeiito Pentecostal se manifesta em diferentes locais e igrejas e de formas
|çf%íístintasi Só em Los Angeles, ém 1966, havia nove comiínidadés pentécostáis
^ ^ q e g r a s diferentes não simpáticas entre-si. As interpretações - e diãpütas — eram
^iv*diversas (Holiengewer, 1972:10-11). • : . '
C çm certeza, eles não eram membros da AD, pois o Departamento Executivo do
wm&Concilio Geral das ADs nos EUA desde d início, sustentava seus missiõnáriós-e.
:6 8 ' ' ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
A expansão aleatória
Ü F/ LO CALIDADE P E S S O A /F O R M A
propaga-SE acompanhando a construção da linh
, 1911 ;.. PA R Á -interior
do trem Belém-Bragança.
1911' PARAÍBA E R. Gde. um fazendeiro, após uma revelação, visita diversa
NORTE cidades; depois ò pastor vem batizando pessoas ei
23 localidade^. (Vingren, 1987:21)
1914 CEARÁ - Serra de 1, Maria de Nazaré resolve visitar parentes.19V
Uruburetama Vingren visita o Ceará e já encontra uma igreja.
antesde 1920 R IO DE JANEIRO i Gunnar Vingren faz Uma visita a uma família qu
veio do Norte. Há um grupo de 20 pessoas. (Vingrei
1973:98) ' '
antes de 1924 ' E S P ÍR ITO SANTO Daniel Berg chega em 1924 e já havia convertido:
1923 (?) , SÃO PAULO - Santos “pessoas do Nórté à procura de emprego no Sul
(Vingren, 1987:91)
70 A s s e m b l é ia d e d e u s - o r ig e m , im p l a n t a ç ã o e m il it â n c ia
/£' 92 N ão M nenhum dado sobre esta questão, mas os registros históricos apenas
informam que “ tal” missionário chegóú e foi para “ tal” local. Fica iniplícito que
rr não houve uma programação anterior para tanto. ;
' 93A partir deste episódio, começou a se delinear o perfil dos obreiros assembleianos
no Brasil: brasileiros iriam tocar o projeto. ■ V'
94 Cf. Vingren (1973:59). -V
72 . . ,:■ / ' ASSEMBLÉIA DE D E U S - 0R(GEM, ^P 1>;N TA (^Q E .M I1ITÂ N Ç IA :.
95Em qualquer igreja A D na classe média, já não háa ênfase naglossalalia , como nas
antigas igrejas, como também nas reuniões mais periféricas,
96 Apüd. César, 1999:22.
; A IMPLANTAÇÃO DA "SEITA PENTECOSTISTA" - 1 91 T -l 93.0 73
100 Em ílio Conde (08/10/01—05/01/71) foi uma figura ímpar na A l). Poliglota, .
trabalhou com exportação e em h o fé is n o R io deJaneiro/Çonverteu-sena
Congregação Cristã dp Brasil. represehtou o Brasil em Conferências Mundiais e 7
recusou a ordenação ministerial (Gosta( l985:157j. Escreveu os Uwos: Asas âo ,
ideal, Igrejas sem brilho, O homem,Pentecosteparatòdos,Nosdpmíniosdàfé, ]
Caminhos do mundo, Flores do meu jardim, Tesouros de conhecirnentos bíbjicos,
Estudos da palavra e a 1“ história da A I). Hollenweger, no artigo que publicou na
Revista Simpósio, it° 3, de junho dè 1969,; diz que ele tinha jum doutorado em
filosofia na França, más quando lançoü seiilivro El PenjêcostaJisntó, em'1976,
excluiu esta informação. Com o era celibatário, não há nenhum descendente
para-confirmar ou desmentiç tal informação. Ahás, sobrem mesmo, há diversas'
histórias, no mínimo sui genèris, sem comprovação.
Ibidem, 390. -: . . .
/)’;< - ". . _ . • ; ■, A. \ : '
A IMPLANTAÇÃO DA "SEITA PÈNTÉCÓSTISTA" - 1911 -1 9 3 0 .■ ' 75
102U m dos entrevistados contou que seq pai falava da lembrança mais forte que ele '
tinha de Belém dp Pará, que era üma multidão de desempregados ào cais^à
procura de serviço. . ■
v 103 Çf. Mendonça (1984) O Celeste. Porvir, em que o autor analisa o crescimento do
) protestantismo acompanhando o ciclo do Café em São Paulo. -
76 . ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
16Se sim ou se não, não sabemos, porém, sabemos que este foi o único reverendo
7âssembleianov pqis a A D nunca adotou esta nom enclatura típica d o s
I presbiterianos.
Otto Nelson e Samuel Nystron estavam no Brasil desde 1914 e 1916 respectivamente,
mas não sè sabe se elés chegaram com os títulos óu se os receberam n o B ra s il.
78 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANtAÇAO E MILITÂNCIA i
1 Compromisso •7 0 7 20.1 6 ’ ‘ 64 63 , 7 •
2 Evangelismo 33 9.4 . 1 íy 32 32 '.'7 1 ■.
l0?:Quem na A D nesse momento pòderia fazer isto? Apenas Gurinar Vingren tèín
um curso deteolqgia dexpiatro anos de duração no Seminário Batista Sueco, em 1
Chicago, EUA. / / ■;
110 N o Jofrial Expositor -mensageiro evangélico, da Igreja Presbitériana, na coleção
dé 1935 a 194Q, há alguns artigos coiitra a “ heresia ,dos pentecostistas” que
-, argumentam simplesmente, cura?, batismos, revçlações, líhguas;são para o período
dos Atos dos Apóstolos. H oje não mais. - - 1 J■
111‘‘Deus não fala mâi$ diretamente aósliomens hoje”, foi a respostasque o Çonsistório :
Pçesbiferianp Brasileiro recebeu da Missão Norte-kmericana, quando da consulta
sobre as manifestações iluministas do Dr. Miguel Vieira Perreira que, expulso,
fundou a lgreja Evangélica Brasileira em 11/09/1879 (Leonárd, 1988).
P ^ r ó P L A N T A Ç Â O D A ^SEITA P BN TEC O STiSTA" - 1 9 1 1 - 1 9 3 0 81
^ “ M u lh e r o u h o m e m , tu d o in d ic a h a v e r u m a n te s e u m
d e p o is , s e ja c o n v e r s ã o o u r e c o n v e r s ã o : d a r o t i n a r e li g i o s a ,
1 p a r a o s a l t o d a e m ó ç ã o d ê u m a fé r a d i c a l ” (C é s a r, 1 9 9 9 : 2 9 ) .
' ,115 N os diários de Gunnar Vingrem sobre a situação deles ao se despedirem de süa
igreja de origem em Chicago rumo ao Brasil, ele escrèvem.“A li estávamos os dois
sem nenhum recurso, sem pertencer a nenhuma denominação, pertencendo
"r somente à denominação que está no céu” (Vingren, 1973;25). • ;
' llf>Cif. Mariz, Cecília L „ Alcóolismólgênero epentecostalismo, m Religião e Sociedade, 'I
; ISKR, vol. 16, n° 3, maio de 1994 (pág. 80-93).
,; 1,7 Estou utilizando o conceito de Weber. '
(-
84 , \ ASSEMBLEIÀPE 0ÉUS -ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
a ... ■■■■■. •. ■'" , '
■ IG RE JA S C A L V I N ISTÀS C R E S C E M M E N O S QUE
IGREJAS A R M I N I A E Í A S ?
yÀ-\' • ' ■- " ■, V-.
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/
n
S e g u n d a f a s e - p e n t e ç o s t a l is m o a s s e m b l e ia n o b r a s il e ir o
3. A Institucionalização da
AD UM PROJETO BRASILEIRO?
130 IliA D Instituto Bíblico das Àssembleias de Deus, fundado ém 1958 pelo Pr.
João kojenda Lemos, brasileiro, descendente de alemães. Sua esposa, Ruth Doris-
Lemos (falecida é m 2009), pastòTa^assémblèiana/é norte-áinéricana. Hoje sãò
considerados heróis, mas durante anosforam tratados comb “desviados, rebeldes”
; e não forãfn excluídos, da A D porque, embora ho Brasil, permaneceram filiados
- à A D nos EUA. ' ■ '
131Esta ó uma expressão corriqueira nos meios ãssémbleianos, usada ainda hoje. Na
Ata da 9a Sessão da 18‘ Convenção ein Santo Àndré, eni 1966, o pr. Anselmo
Silvestre, dé Belo I Iorizonte, sé posicionou còntra a proposta7de criação de
seminários, qüe ele chama de “ Fábrica de pastores” pelo perigo de alguns ficarem
com as cabeças cheias e q coração vazio” '• , >
f; ■ /( ■
IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O DA IG R E J A
132Hojé,.iron icam ente, a educação teológica virou febre naAD. Todos os ministérios
1 têm, hoje, uma “ Faculdade Teológica”, mesmo qiie ineficaz, com carência de
biblioteca e quadro docente funcionando precariamente.
I3? Se ps ÊÜA;tiyêssem investido,ém educação teológica no Brasil, talvéç hoje
- t ivéssemòs algo pêlo menos parecido com umá universidade digna deste nom e,,
i no- meio asserhbleiano, equivalente ao Mackertzie (Presbiteriano) oü UMESP
(Metodista). Tembshoje a Escola de Educação Teológica da Assembleia de Deus,
—EETAD, em Cajnpinas-SP, que não é projeto da A D norte-americailaj mas foi
' '■ unr sonho do missionário Bernard Jonhsoit; norte-americano, que a implantou
e a sustentou. É uma esçola teológica por correspondência para atingir os rincões
deste país, onde o ensino regular não chegou. '' '
,M Um dos entrevistados falou de uma Missão Norte-americana que sustentava b's
f missidnlriós süeços po Brasil, mas pão Irá nenhum registro ou indício histórico
desta missão) Da sueca, sim. Léonard (198.8:72) aoanalisár a AD, diz-qüe ela está
ligadaà Missão Escandinava. . . ... •
A
9 4
ASSEMBLÉIA DE DEUS ORIGEM/ IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
\ . j j ' -c
• •' 'l X47 ' N ' -'r . 1 1 . ; .. . .7) .' ' ' . ;7
v A D parece estar inserida nesta síndrome brasileira-de querer ser o centro do
mundo. M aior futebol; maior-rio, m aior carnaval, afinal Deus é brasiléifo!'' 7 /
h 8 Op. cit. 872, ^ ^ - ".7 •
149Op. cá 721. \7-■' '\7-7\'-;7 7. '77-V 7". 7. 77^ .7.., ' ..
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O DA IGREJA . . 101
- 150fQúvi- de um professor, que pede para omitir seu nome, que numa conversa com ,
Sotll, este o questionou sobrô a ausência doBrásilem-seuliVro, ao que ele respondeu
, que á mesma sè deu por não saber ler porh/guês, daí sua dificuldade de pesquisa.
151 Estatística, aliás, questionável. - '
102 a s s e m b l e ia .d e d e u s - o r ig e m , im p l a n t a ç ã o e m il it â n c ia
154 Ruth Carlson (entrevista 8/02/00, Olinda-PÉ) informa quç até hoje a Igréja
; .' Filadélfia nãó admite mulher no pastorádó e, quando é perguntada sobre uma
desavença ocorrida com duas missionárias e, Bruno Skolimowsky, no Ceará (Rego-,
•" 1942:78), èla lembra que fo i por causa '‘destas duas que a Missão não mais enviou :
moças solteiras”. InYersamente. nos EUA a lideránça pentecostal negra era, em
grande parte, composta por mulheres (Freston, 1993; Hollengewer, 1972). >../
155 Hollenweger (1976) publicou umajDedaração de Pé das Assembléias de Deus
Norte-am ericanas apontando, inclusive, as diferenças- que esta tem com a /
, declaração das ADs no Brasil. P o r sua visão teológica, ele insiste em ver “afinidades
e diferenças teológicas” em ambas. N ò entanto, as diferenças ou afinidades
ocorrem - ou ocorreram - ocasionalmente. Esta declaração - ou qualquer outra
— nunca fói objéto de discussão em qualquer Convenção nó Brasil •
156Quase todos Ph.Defn teologia, àlgo impossível de ser feito.pelaAD no Brasil pela,
. ausência de professores assembleianos com esta titulação, ..... ^
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O D A IGREJA ' " 105
14Igrejas “Séde” V
^ Igrejqs “S éde” :; Y
O ETHOS S U E G Ô N OPJDESTINO x G;
lMTentei muitas vezes nas entrevistas definir com os pastoreS<D que seriam “ costumes
mundanos” entre 1911 e 1930, mas não conségüi. Alguns apontaram “ banhos
de mar”, mas isto era uma coisanão muito còmurfimesmo entrè a socieUade da
<época, e não era ç que mais os norte-americanos gostavam; outros apontaram
colnò sendo “ roupas indecentes” úiàs o que era “ indecente” para aépoca?. As
- duas únicas coisas que me parecem prováveis sãò pintüras femininas (algo já um -
tanto comum na classe média norte-americáilá, público da A D ) e consagração ,
feminina (desde 1914, náscimentoda A D dòrte^americaná, éla teye pastoras,-
algo nunca aceito no Brasil). i ^ ' v i ^ ; f" -■ " ' :
109 , ASSEMBLÉIA DE DEUS ORIGEM, IMPIANTAÇÃO E MILITÂNCIA
160 Ú in entrevistado insinuou que até hoje a A D vive nas mãos de caciques
nordestinos, referindo-se à. liderança do Pr. José Wellingtón Bezerra da Gosta,'
atual presidente da CGADB “ Cónyeijção Geral das Assembléias de Deus no
Brasil.
••v’ ? ■, f:' '■ ■■ ■>.' - . ".
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O DA IG R E J A - ■ 109
16i Apenas na Constituição de 1946 é qp efoi dada paridade eleitoral entre homens
e mulheres, pois a Constituição de ,I934t peraiitia o ^yoto feminino apenas das
mulheres que exerceásem funçãç publica remunefada (Fausto, 1999:400).
16? Cf.Hollenweger (1976) e Freston (1994:74): “À liderança de negros e de mulheres
é marcante nos primórdios do pentecostalismo”.
1 10 \ ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
“Q u an d o as p equ en as ig re ja s pentecostais v ã o -s e
_ transformando em igrejas maiores, podemòs verificar a
transferência dessa mentalidade (necessidade de um patrão)
para o pastor geral. Vê-se isto em inúmeras igrejas
pentecostais, cujos lídéres têm grande préstigip e contrólam
os membros da igreja. Muitas igrejas tornam-se pequenos
domínios eclesiásticos dentro de suas denominações,
surgindo, com frequência; culto de personalidade entre os
líderes popu lares. Òs pentecostais utilizaram esta
^ mentalidade caudilhista, na organização de sua igreja.
Descobriram que os processos democráticos rião funcionam
com uma população que não está pronta nem preparada
para as responsabilidades democráticas” (Read, 1967:221).
163 “ N ão togueis nos meus ungidos^, Um versículo que até hoje se constitui nüm.
chavão forte na A D para legitimar —oü tentar —todas as ações da liderança. O
“ preceito” teológico nasce do.episódio em que Davi é incitado á víngar-se de Saul
e ele se escusa, pois este era “ ungido de Deus” (lS m 24.6). '
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O DA IG REJA . ■*, r . ' ' 111
O “M E N S A G E I R O D E 168 P A Z ” C O M O
. C O N S O L I D A Ç Ã O D A IG R H jA -
.... }6I Estapbra não tem o objetivo de determinar se esta igreja se conduziu de maneira
certa ou errada. Uma análise sociológica passa longe disto; seu objetivo é a
compreensão e aexplicação dos,eventos. Baíporqueé importante, neste momento,
j1 “ compreender” a postura sueca e sua influência na liderança brasileira.
168 H ò je é chamado dè.“ Mensageiro da Paz”, más ;nos seus primeiros anos era
“íyiensageiro de Paz”. L J )< C
114 ' ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA •
/
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O D A IGREJA - _ ' 1 15
170 Parece ser outro hinário existente na A D da época. Nenhum dos entrevistados
soube informar algo sobre ele e não há em arquivonenhumexemplar domesmo. ’
171 Ás revistas da Escola Bíblica Dominical (EBD) foram lançadas em 1922 com o
suplemento do jornàl Boa Semente, esçritaspor Samuel Nystrõn,para reuniões
- de estudos bíblicos c existem até hoje. É muito interessante esta-ênfase no
estudo até porque vai contra o estereótipo pentecostal avesso aò estudo, formal. _
r“ Nã 3 ahistória daà D , no texto final, diz que são vendidós mais de dois milhões
~ de revistas da EIÍD por semestre. Seria algo grandioso, se desconsiderássemos a
estatística de que a Á D tem no Brasil mais dé nove milhões de membros. J '
> o niimero dé páginas às vezes varia pára òitó ou até seis, sem nenhuma explicação.
' ■173 Seria desleal cõmparádò, por exemplo, còm o Jornal O Estado de São Paulo, ou
outro jornal secular de uma grande cidade; faço-o, portanto, <jm relação ao de
outra denominação evangélica.
116 " " ; 1 , ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
N ÚM ERO DE
C LASSIFICAÇÃO . TEMA PERCENTUAL
TÉXTO S
d 1 Compromisso 3B-'i , 19,8 r :
2a EvangelismO ■■■'; .T ":' f e C ' 17,6
3a Poesia C ■ 25 17,7
- p A ■, Apologia Pentecostal "7 /' T2; ■■ '
5a V ' Doutrina ~ - ■7 17' - '■ ' 9,3
6a ' Escàtologia - C C 35 7 : 'V. 8,2 7"
; - 7à< 1 " - , Pessoa de JC - ' O ' 12 6.6
' S a7 V - 7 - Conforto na Tributação ■v Ç : 4,4 ;/ >
9a i. Oração V ■ ; L ■ 6 . 3,3
Tabela 8: A s Convenções da AD
179 A História da A D de Portugal (Báratã, 19^9:54) diz que esta foi a razão^dos
portugueses assumirem a Convenção em substituição aps suecos.
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O D A IGREJA ; ’’ . ' ! 1 19
1“ Ressalve-se apenas o nome de Cícero Lima que aparece nestá lista. Seria o Pr. Cícero
Canuto de Lima que.durantedécadaSifoipastordaAD.Ministériodo Belém-SP?
Natural de Móssoró, RN, foi consagrado ào pâstorado,èm l923, em Belém. ■ “ .
181 Ele usou este termo, e admite ser mera espêtulaçãó, pois nãò terá como provar. “
Não há nenhum participante deita Convenção vivo para dar seu testemunho -
sobre o que aconteceu, j . . . . . . .. . >
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O D A IG R E JA ' 123
de Frida Vingren. /
Uma Convenção Geral envolvendo todo o país? De onde
este grupo tirou eSta ideiá tão “ moderna” , já que isto riãò
existia na AD? Quàl o Objetivo de um organismo como este, já
que os suecos, na “ direção do Espírito Santo", lideravam essa
igreja, muito bem? A gravidade da situação transcenderá
questão do patrimônio que teria sido adquirido pela Missão
Sueca. Por ser pequeno e insignificante, ele foi doado, segundo
a versão oficial, sem muita dificuldade.182 À resistência a isto
é ideológica, jporque os suecos estavam convencidos da
necessidade de igrejas locais. ; Ç í
No diário de Vingren, em seu relato desta convenção, há
diversos trechos de artigos e cartas de Lewis Pethrus, escritos
posteriormente a sua visita ao Brasil, defendendo a ideia de
“ igrejas livres” . Originalmente, po.rtanto, os suecos eram
congregacionais, mas os líderes brasileiros não (Vingren,
1973: 141-160): - ^
■ lS5 Pela reação desse pastor, podemos iniaginar a crise qjue os homens em 1930
passaram, ao ver seu espaço ameaçado pelàs mulheres. Pòrèm , cedo eles
.“A7,' conseguiram “ domeSticà-las” Esta perspectiva dà ação ou tentativa dè ação
í feminina no universo penteçóstal foi tratada por Sanzana (1995): Ver também
f. a dissertação de Eliana Gouvea (1986). O silêncio que deve ser ouvido. Mulheres
r f ’ péhtéeostaís em São Paulo, onde a autora analisa o comportamento das mulheres
nas igrejasPeptecostalDeus É A m or e a Congregação Cristã no Brasil,
) • i«> Numa só edição do Mensageiro dá Paz (n°;1354, 31 de janeiro de 2000) foram
;A; - tirados.tódòs estes exemplos que seguem: 78‘ Assembléia Geral Ordinária da
•. V ( '.onveiição d:e Ministros e Igrejas Evangélicas Àssemblçias de Deus no Estado do
Pará ~ COM lAIjDEPA (pág. 3); 39a Assémbleia Geral Ordinária da Convenção
dás Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus nó Estado do Paraná - CIEADEP
126 ASSEMBLÉIA DE DEU,S ~ ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MÍLITÂNC1A
190Nas Atas da Convenção de 1966 (pág. 41) um pastor perguntou se.um membro
da A D póderia fazer parte da Maçonaria e “ unanim em enteo plenário disse
‘não’.” E acrescentou que diversos pastores se pronunciaram sobre o assunto. Por
’ qúe um pastor levantaria este assunto se tião fiòúvèsse qualquer indício do mesmo?
191 Apesar áe inúmeras tentativas junto às Lòjas Máçôhicás/no Rio de Janeiro e era
conversas com algumas pessoas apontadas como maçons, não pude confirmai;
ou desmentir esta informação! Ouvi relatos de pessoas (que pedem anonimato)
que afirmam “ com certeza” que Macalão era maçon, Inclusive, em seu enterro,
uma comissão realizou úmá solenidade (?) em sua homenagem.
130 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
192 Este é apenas um registro histórico, pois nà prática ele atuava havia anos' como
presidente nacional. Nas Atas da Convenção dé 1947 (pág. 37) Pauló Macalão
fala de “ seu campo”.
A IN S T IT U C IO N A L IZ A Ç Ã O D A IGREJA '" 431
1,5 Ã 5IEQ tinha um acordo com a A D nos EUA de não disputar espaço entre si na.
América Latina (Walker, 1990:223). Isso não funcionou no Brasil. Aliás, as
relações entre a IEQ e A D no Brasil, pelo menos até Gunnar Vingcen, eram as
134 ASSEMBLEIA DE D E U S -O R IG E M , IMRIANTAÇÃO E MILITÂNCIA
As Atasda Convenção de 1947 e 1948 dariam um estudo à parte. Muito mais do que ,
uma “ oferta” norte-americana está toda a problemática do fascínio pelo o dólar, da
"V importância dos EUA como vencedor da Segunda Guerra Mundial, da percepção
deslumbjrada pela industrialização. A perda de importância dos suecos apite o poderio
meramente financeirò dos norte-âxiíericános é patente7 Ademais, há uma história
mal explicada de um empréstimo,em dólares, feito por JP. Kolenda pâra a construção
' da CPAD. A versão oficial fala ap>enas de üma “ oferta” dada pela A D dos EUA. Não ,
fica claro, pelas Atas, como e por que esse empréstimo foi feito, mas muitos
pastores reclamam dele quando J.P. Kolenda pediu um “ voto de confiança”.
;J.Í
.y
4. Características do
pentecostalism o
assem bleiano brasileiro
j ' - * ■ ; ■ i.'. , ■ ...•
198O mundo protestante é uma incógnita, o pentecostál mais ainda. Pois se alguns
grupos pentecostais querem se diferenciai da A D por considerá-la “ liberal” (nesta
posição, mesmo por razões distintas, estão a Congregação Cristã e a Pentecostál -
-Deus é Amor.) outras o fazem pelo motivo contrario, “ conservadorismo” (Nova
Vida. ( ) Brasil para Cristo). ' . ( '
'" V a le lem brar que estamos foçalizando o-pentecostalismo assembleiano das
primeiras décadas, diverso da inserção étnica da Congregação Cristã do Brasil e .
ainda mais distinto do neopentecostalismo, Sobre o últinuvMariano (1998) diz
que a alteração sociocúltural que o mesmo faz, òtí fará, é apenas quantitativa, já
v que ele não tem em seii cqfne os Valores do prolestaíitismo. Sobre á crítica da
crítica que se faz aos novos modelos, Ver Xlati2 (19?5)- :T ' "
CARACTERÍSTICAS d o Pê NTECOSTALISMO ASSEMBLEIANO BRASILEIRO 139
1) A SÍNDROME DE MARGINAL . a
^08“j osé de Matos, Ele tbi um dos pioneiros salvosnotem po de Vingren no Pará.
V •; Depois de algum tempo, ele sentiu a chamada de Deus para i f à sua terra,
- Portugal (...yA igrejanoPará seresponsabilizou por ele è o enviou. Desta maneira,
aquela igreja foi, desde O pruicípio,unia igreja missionária, o qúe ela tem sido até
hoje”. (Vingren, 1973:146) c2
0
1
Os três livros,áé história da A D répetem isto, e há décadas o Mensageiro dà Paz
também repete a história exaustivamente. : T" !
210Cf. Ismael dos Santos (19(96), Raizes de.nossa fé “ a histófiadas IgrejasEyangéltcas
Assembléias de Deus em Santa Çatarina eP.Sudoeste do Püranâ (1931-1996).
7 Sessenta e cincoanos ^divulgando >as bóas. novas. Verespecialmente o éapítulò 5:
Uma experiência pentecostal antes da chegada dos missionários suecos no Brasil.
Ali se reporta a essa Igreja Leto-Batista. Mas se'isto não fosse bastante, o próprio
Vingren relata um encontro com esse grupo, quando da suá viagem ao sul dó
país, em Í920. Com úm 'detalhe, ele terminou sendo expulso dé umá reunião
' nesta igreja, porque lá eles .dançavam e Vingren os repreendeu por esta prática
(Vingren, 1973:100-101). - y . 4
; 144. ASSEMBLÉIA DE D E U S -O R IG E M , IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
214o modelo congregacional tem como instância, máxima a congregação? onde são
decididas as questões que envolvem a mesma. O, presbiterianò é representativo a'
partir de uma eleição: O corpo ministerial dirige a igreja e o episcopal, também
chamado monárquico, própugna.o poder sendo exercido pela autoridade do bispo.
'148 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
N A D A M A IS B R A S IL IÍR O Q U E U M
A S S E M B L E I A N O : O M I S S O E F E L IZ
U M A IG R E J A A L Í G R E A L E M
“N O R M A L I D A D E ”
21íHá mais.de um episódio no períddo das Gtierrás, Certa vez forám identificados,
como estrangeiros e levados à delegacia, para averiguação dè documentos. A
situação agrayava quando eram con&mdidõs corrralemães; mas, como se tratava
de _sqeèos ou norte.Tameriçanos, passaram a ser vistos como “amigos” .
CARACTERÍSTICAS D O PENTECOSTAI ISM O ASSEMB1.EIANO BRASILEIRO T53
servir como alento a este estrato social tão sofrido? Foi mais um
dos “ atrativos” do pentecostalismo para a população pobre?
•■
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Finais
. /
7« " ;; c'-:
u.
'V
J J
\ ■ - ; ■ \ - ■ ,
1. Biografias k
COSTA, Jeferson Magno, Paulo Macalão - a chamada que Deus
confirmou, Rio de janeiro, CPAD, Í 983.
BERG, David, Daniel B erg- enviado porDeus, versão ampliada, Rio
de Janeiro, CPAD, 1995.
BRENDA, Albert W., Quvi um recado do céu, Rio de Janeiro, CPAD,
1984 7 ■■ . .: v,
COSTA, Jefférson Magno, Eles andaram cgm Deus, Rio de Janeiro,
CPAD, 1985. V '/ ' 77 - '■ '
GALVÃO, A.Torres, A memória do saudoso missionário Joel Carlson,
Recife, Edição do Orfanato da ‘Assembléia de Deus”, 1943.
SMITH, Virgil Frarik, História dó trajeto de vida e trabalho'missionário
de Virgil Frank Smith, - xerox de transcrições gravadas pelo autor
até o dia 03.04.99, não publicada. 7--' ’
VINGREN, Ivar (org.) Despertamento Apostólico no Brasil, Rio de
V Janeiro, CPAD, 1987. - 7 : -;7 -7;.'. V - 7 7 •' ' ; 7 7 7 ‘t ■
VÍNGREN, Ivar, Gunrtàr Vihgreh;P diário do pioneiro,Rio de-Janeiro,-'
CPAD, 1973. /- ;7;-‘ - /■" /7 ■■ ' 7 \
3. Histórias Regionais
___História da Assembléia de Deus em Belém, 2? edição revista e
ampliada, (sem autor e editora), 1986. ' ' ,
OMENA, Eraldo, Síntese; H istórica da Assembléia de Deus em
Pernambuco, Recife, edição do autor, 1993. v > ^ :
PEPELIASCOY Antônio, História da Assembléia de Deus Santo André •,
-1934 1997/63 anos, Santo André, SR edição do autor, 1997..
-
; 4. Histórias Internacionais
IQ iie’ son LasAsembleas de D ios! (folheto publicado pelas Asainbleas
de Dios de Chile, sem data).
BARATA, Antônio (org.), Línguas de Fogo.- História da Assembléia dé
Deus em Lisboa, Lisboa-Portugal, CAF^U - Casa Publicadora da
Convenção das Assembléias de Deus em Portugal, 1999.: /r 1
DEIROS, Pablo AeCarlos iAix^xús., Latinoamericaen Llamas -historia
y creencias dei movimiento religioso más impresionante de todos
los tiempos, Nashville, Editoril"Caribe, 1994. A
IIIDALDO, Rubén Zavala, Historia de las Asamblaes de Dios dei Perú,
Lima, Edicionés Dios es Amor, 1989. v ; ; .. ■• --A
MUNOZ, Rerié Arránçibia, Historia de las Asambleas de Dios de Chile,
«/ Santiago, CET - Centro Estúdios Teologicos da Asambleas de Dios, -
xerox, sem data, hão publicado; ; r^ ^
WALKER, Luisa,Jeter, Siembra y Cosecha - reseha histórica de ia
Asambleas de Dios de M éxicoy Centroamérica, Deerfield, Florida,
pditorãl Vida, 1990. ’ - - . ,„
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
■' ‘
REFERÊNCIAS^ BIBLIOGRÁFICAS , 16
/
/‘
A nexo 1
Pesquisa nas' fontes primárias
A historiografia oficial
22Alvaf Vingren (1 973:92) diz que esse livro foi escritóem 1919,-mâs istcvou é erro
tipográfico ou o seu copidesque falhouxpois o contexto 6 posterior à segunda
viagem de Gunnar Vingren à Suécia, em 1920 (Vingren, 1987:35).
222 Fui informado desta “história da A D ” publicada na década de 40 numa das
entxevisíaSV mas apenas, uma pessoa sabia dela. Nenhum oütro éntrèvistado a
confirmou oú^desfnentíu. Outro entrevistado lembra quenó,início.da década de
70 conheceu um livro na Suécia' que podería ser unia.referência a este.
223 É o primeiro teólogo pentecostal no Brasil, escreve com este uma “história do
pentecostalismo mundial”, Testemunho dos Séculos (1960). ’ .
ANEXOS ' ■ - . - """.c-.. - ... ■■ ■;. ' ... , ? 7Í
224 Joanyr -de Oliveira é um intelectual atípico na Assembléia de Deus. Poeta coit.
diversos livros publicados por editoras seculares, é membro da Academia de Letra;
de Brasíliac da Associação' Nacional de Escritores, é organízadorde uma antologir
de poetas de Brasília. . ;> - ;
225É, edrno os demaislivros, típico^assembleiano: graiádiloquente, ufanista, cheio de
/ fotografias qüe atestam.a vitória. mas fica devendo no conteúdo. O autor teve
menos dé três mes^s para reálizâ-lo, iimá temeridade. Informações incompletas e
équívqcadas,. datas erradas e,jna pressão dõ tempo e economia editorial, lhe
cortaram abibliografiae as notas Sem o conhecimento do autor (informação dada
a mim por Joanyr de Qliyeira). Q textp-final. copidescado pela-CPAD, chega ao
cúmulo de tecer elogips ao próprio autor. , (
17 4 ASSEMBLÉIA DE DEUS - O R IG EM , IM PLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
v Jorn ais228 . \ .
7MA proposta original era ler e tabular os artigos do M l’ até 1950, mas uma série de
■ ' fatores a inviabilizaram. ^ . >
230A leitura foi feita a partir dejcerocópias, já que o&çriginais estão perdidosrHá úm :
exemplar do “Voz da Verdade” e diversos números avulsos do Boa Semente.
176 ASSEMBLÉIA DE DEUS - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA v
As entrevistas
Anexo 2
Presença missionária estrangeira no Brasil
•\ ■ '/ ' '■ . ■■•' / .. 'v ’ 4 K.
1928- AlgotSevensen ’ V V* . , •; •
Ana Carisòn ,.
1934? Anders Jonhson '' ■ 1 9 3 4 —já estava no Brasil
ÀndérsJonhonsson' .
182 ASSEMBLÉIA DE D E U S - ORIGEM, IMPLANTAÇÃO E MILITÂNCIA
\
AftexçxJ
C O N V O C A Ç Ã O D A C O N V E N Ç Ã O D Ê 30 E M N A T A L 241
- ^ ■; C O N V E N Ç Ã O GERAL EM NATAL
a grafia ori
/ i
Comparação entre as versõés históricas áSsembleianas
Dinheiro para CPAD Oferta vínda dos EU A : Empréstimo por J.P. Kolenda
D missionário enviado pela A D em 1914
Missionário enviado :i adere à IgréjaB atista. Só em 1934 o
AD em Portugal - pela AD no Brasil em
missionário suedo funda, dó tato, a AD
1914 ■ em Portugal ,
Está havendo muitos problemas com a
Suecos decidiram ■ ideran^a entre suecos e brasileiros, daí a
Aconvenção de 30 ; entregar o trabalho ,
necessidade de Vingren ir à Suécia buscar
o Pr. Pethrus para resolver a questão
* As manifestações Silêncio Diário de Vingren -diversos registros em
cfe riso durante os que rios cultos ele,-durante a mensagem,
cultos caia ao chão ou se deitava para rire depois
retomava à mensagem ou ao culto
Disputa entre Silêncio Atas falam de uma carta enviada para
suecos e norte- KiissionMississipisobréErank Salter em
americanos ~ 1943'(?) V ■.
J Relação brasileiros Convivência pacifica e Tensão e disputa de poder
> e suecos harmoniosa
— — —— ------:—r-1------------N“r
Posição de Daniel Condição de herói Viveu no ostracismo e morreu na penúria
' - Berg ' honrado
Companheira fiel de Insinuações de que era autoritária e
Posição de Flida “metida”; dirigia a igrejà na ausência do
Vingren Gunriar Vingren .
marido (è segundo alguns, também na
presença). Morreu num hospício