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Segue abaixo uma lista de Anjos Caídos:

Abaddon - (hebreu) o destruidor. 


Abigor - Também Eligor, é o demônio da guerra. 
Amon - Deus egipcio com cabeça de carneiro. 
Anhagüera - (Tupi) Diabo Velho. 
Anhaú - Diabo preto. 
Anticristo - É o simbolo do 666. Dizem que ele nascerá de Lúcifer e de uma jovem virgem.
Segundo a biblia, ele governará o mundo. 
Anubis - Deus da morte. 
Asambossam - Vampiro Africano. 
Asmodeus - Demônio que tem capacidade tanto de unir quanto desunir casamentos.
Segundo a biblia, foi esse demônio que matou a maioria dos esposos de Sara, esse é um
exemplo de que ele tem poder de unir quanto desunir casamentos. 
Astaroth - Grão duque do inferno que seduz as mulheres através da beleza, da vaidade e de
filosofias racionalistas. 
Azazel - Dizem que esse demônio instruiu aos homens a criar armas.Baal - Guardião dos
portões do inferno. 
Baco - Demônio do vício como drogas, fumo e álcool. 
Baphomet - Adorado pelos templários como símbolo de Satã. 
Belial - O demônio de todas as mentiras.
Bast - Deusa egípcia do prazer representa como um gato. 
Belzebu ou Beelzebuth - Senhor das moscas proporcionava os oráculos. 
Besta - As feras diabólicas. 
Bile - Deus celta do inferno. 
Biloxih - Demônio do subsolo que controla as correntes de almas que vão para o inferno.
Quanto mais almas vão para o inferno, mais forte fica esse demônio. 
Bune - Demônio que tem poder de fazer desaparecer cadáveres e transformar os mortos em
demônios que passam a ficar sob seu poder.Caçador Negro - Diabo que conduz uma caçada
alada ou uma caçada no inferno. 
Caim - Caim é um demônio parte humano, parte angélico. Na verdade Eva teve dois
namorados, Adão e Lúcifer. O casamento entre Adão e Eva nasce Abel e casamento entre
Eva e Lucifer nasce Caim. Caim era um Nefilim. Caim tinha muito ciúme de Abel que matou
ele, aí, por causa disso, quando ele morreu foi para o inferno e virou um diabo. 
Cavalum - Diabo em forma de cavalo.
Ch'iang Shih - Vampiro Chinês. 
Chemosh - Deus nacional do Moabite, mais tarde demonizado pela igreja católica. 
Cimeries - Monta um cavalo negro e rege a África. 
Coyote - Demônio do índio americano. 
Cresil - Demônio da impureza. 
Cumba - Demônio principado na África.Dagon ou Dagom - Demônio filisteu vingativo do
mar. Citado na biblia algumas vezes como em Juízes. 
Damballa - Deusa serpente do Vodu. 
Dearg-Dues - Vampiro Irlandês. 
Demogorgon - Nome grego para demônio, diz-se que não seria conhecido pelos mortais. 
Diabolus - (Grego) "broxando para baixo". 
Djin - Demônio árabe. 
Emma-O - Deus japonês regente do inferno, como Hades ou Plutão. 
Eligor - Veja Abigor. 
Euronymous - Principe grego da morte.Fenrir - Filho de Loki, descrito como um lobo. 
Flavsios - Comandante dos demônios, na guerra entre o Céu e o inferno. 
Furfur - Conde do inferno. Comandante de 26 legiões de demônios. 
Geryon - Um centauro gigante que (Segundo Dante) guarda o inferno. 
Goles - Vampiro Turco.
Gorgo - Diminutivo de Demogorgon. Nome grego para demônio. 
Guaratapá - Demônio que aterroriza cidades do interior do Brasil. 
Haagenti - Demônio que faz os homens se tornarem sábios. Ele também é um grande
presidente das regiões infernais. 
Haborym - Sinônimo grego para Satã. 
Hécate - Deusa grega infernal associada a magia negra. 
Hel - Deusa teutônica da morte. Deusa pagã da tortura e da punição. 
Hypnos - Deus grego do sono. 
Iblis - Diabo Islâmico. 
Ifrit - Uma enorme criatura alada constituída de fumaça, que vive no subsolo ou uma
entidade nórdica referente ao deus do fogo. 
Inccubus ou Incúbo - Demônio medieval que tinha relações sexuais com mulheres. 
Ishtar - Deusa babilônica da fertilidade.
Jahi - Demônio fêmea da religião do Zoroastrismo que foi beijada por Ahriman. Introduzindo
assim, a menstrução do mundo. Ahriman representa um principe do mal, e seu contrário é
Ormuzd, que deve acabar por vencer. 
Jezebeth - Demônio das falsidades. 
Joana Dark ou Joana Dar'c - Bruxa descrita como uma mulher que tem fogo em volta dela
com um chicote numa mão e um bebê na outra. Jormungard - Serpente gigante, filha de
Loki.
Lâmias - Vampiras gregas. "Gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes sangue". 
Legião - Grupo constituido por seis mil demônios. 
Leviatã ou Leviatan - Quarto principe do inferno, serpente maligna dos mares, deus das
inundações. 
Lilith - Lilith era a antiga Eva. Eva quando casou com Lúcifer teve um filho chamado Caim.
Quando Eva morreu, virou um demônio fêmea chamada Lilith. Lilith é uma Succubus. 
Lilin - Filho da união de Lilith com outros demônios. 
Loki - Pai de Fenrir e Jormungard. 
Lúcifer - O lider dos demônios. Principe das Trevas. Foi expulso do céu por ter se rebelado
contra Deus. Antes da expulsão, ele era conhecido como "Anjo da luz".
Maia - Deusa etrusca do inferno. 
Maliris - Demônio em forma de homem cobra, ligado à obstáculos na vida dos bem feitores
Mammon - Deus aramaico da riqueza e do lucro. 
Mantus - Deus etrusco do inferno. 
Marduk - Deus da cidade da babilônia. 
Martinet - Embaixador do inferno da Suíça. 
Melek Taus - Demônio yesidi. 
Mephisto - Demônio sedutor do terécuteco. 
Mephistofeles - (Grego) Quem evita luz, Faustus. 
Metzli - Deusa asteca da noite. 
Mezu - No folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo,
xerife dos infernos. 
Mictian - Deus asteca da morte.
Milcom - Demônio amonita. 
Moloch - Demônio fenício e canaanita. 
Murmur - Deus da música. 
Nefilim - Nefilim é um individuo que é mistura de humano com anjo. Essa é uma das mais
famosas raças hibridas. 
Nihasa - Demônio do índio americano.
Nija - Deus polaco do mundo subterrâneo. 
Nosferatu - Vampiro romeno. 
O-Yama - Nome japonês para Satã. 
Oni - É um dos poucos demônios do mal do oriente. Originário do Japão. 
Orias - Conde do inferno. Perito em Astrologia. Na metamorfose, carrega uma serpente em
cada mão. 
Orisac - Guerreiro das chamas vermelhas do sul. O fruto das sombras desse mundo fisico. 
Pazuzu - Demônio assírio, rei dos espíritos do mau do ar, filho de Hanpa. 
Prenoma - Demônio mulher que habita os campos de batalha. Leva as almas dos soldados
mortos e incentiva a continuação da guerra entre os vivos. 
Pwcca - Nome galício para Satã.
Pyro - Demônio da falsidade. 
Queres - Deusas da mitologia grega associada a morte violenta. Se alimentavam dos
cadaveres na guerra. 
Raastapack - Um demônio principado sobre a Oceania. 
Radamanthys ou Radamanto - Demônio dominador do fogo que possui seis asas negras de
anjo e um terceiro olho na testa. Também era conhecido pela sua dupla personalidade
benigna e maligna. 
Rakshasa - A feiticeira vampira indiana. 
Rimmon - Demônio sírio adorado em Damasc. 
Ronwe - Demônio secundário, comandante de 19 legiões de demônios. 
Samael - Tradução como "Veneno de Deus".
Satã Shiva - Deus do Hinduísmo. Significa destruidor. 
Succubus ou Súcubo - Demônio em forma de mulher que invadiam os sonhos dos homens e
se transforma no seu desejo, fazendo traírem suas esposas e depois escravizá-los. Sua forma
masculina é Inccubus. 
T'an-mo - Contraparte chinesa para demônio da cobiça, desejo. 
Tânatos - da mitologia grega, a personificação da morte. Irmão de Hypnos (ou Hipnos), deus
do sono. 
Thamuz - Deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo. 
Tchort - Nome Russo para Satã, Deus negro. 
Tengu - Uma das criaturas fantásticas do folclore japonês, eram conhecido como demônio
das montanhas. 
Tunrida - Demônio feminino escandinavo.
Typhon - personificação grega para Satã; metade homem, metade cobra.
Yaotzin - Deus asteca do inferno. 
Yen-lo-Wang - Regente chinês do inferno. 
Zu - Pássaro demoníaco da tempestade na mitologia acadiana (Babilônia). Ele rouba tábuas
do destino para colocar-se na liderança dos deuses.
Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve o estudo de textos bíblicos, é
considerado um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo,
pode ser considerado um estudo de parte da mitologia cristã. Também não está diretamente
relacionada ao culto aos demônios. Um demónioPE ou demônioPB, ou ainda, daimon ou daemon é
originalmente um tipo de ser que em muito se distanciou, mesmo que ainda se assemelhe, aos gênios
da mitologia árabe, pois ao longo dos anos a sua descrição mudou, e segundo a maior parte das
religiões, que se dividem no mundo de forma maniqueísta, como judaico-cristão, é um ser
intermediário entre o homem e Deus, tipicamente descrita como um espírito do Mal, embora
originalmente a palavra demônio, criada pelos gregos, signifique a voz interior, ou o deus que vive
dentro de nós e nos aconselha. São espíritos do folclore cristão, não havendo similar em
religiões pagãs - existem em todas as formas e tamanhos e quase sempre querem fazer
alguma coisa ruim. A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton
Clavícula Salomonis) é um grimório pseudepigráfico, atribuído erroneamente ao Rei Salomão
quando na verdade foi escrito muito posterior à sua existência, datado do século XVII,
contendo descrições detalhadas de demônios e as conjurações necessárias para invocá-los e
obrigá-los a obedecer ao conjurador. O Lemegeton é dividido em cinco partes: Ars Goetia,Ars
Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria. Uma conhecida tradução do
Lemegeton é The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King (Lemegeton Clavicula
Salomonis Regis), por MacGregor Mathers com introdução de Aleister Crowley. O Selo de
Salomão, do livro, The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King. Ele surgiu no século XVII,
mas muito foi retirado de textos do século XVI, incluindo o Pseudomonarchia Daemonum. É
provável que os livros da Cabala judaica e dos místicos muçulmanos também foram
inspirações. Alguns dos materiais na primeira seção, relativas à convocação de demônios,
datam do século XIV ou mais cedo. O livro alega que ela foi originalmente escrito pelo Rei
Salomão, embora isto não seja certo. Os títulos de nobreza atribuídos a demônios eram
desconhecidos no tempo de Salomão. A Chave Menor de Salomão contém descrições
detalhadas dos espíritos e as condições necessárias para invocá-los e obrigá-los a fazer a
própria vontade. Ela detalha os sinais e rituais a serem realizadas, as ações necessárias para
prevenir os espíritos de terem controle, os preparativos que antecedem as invocações, e
instruções sobre como fazer os instrumentos necessários para a execução destes rituais. Os
vários exemplares existentes variam consideravelmente nas grafias dos nomes dos
espíritos.Edições contemporâneas estão amplamente disponíveis na imprensa e na Internet.
The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King de 1904 é uma tradução do texto por
Samuel Mathers e Aleister Crowley. É essencialmente um manual que pretende dar
instruções para a convocação de 72 diferentes espíritos.

Os 72 Demônios:

1. Rei Baal                                                
2. Duque Agares                                        
3. Príncipe Vassago                                   
4. Marquês Samigina                                
5. Presidente Marbas                                 
6. Duque Valefar                                        
7. Marquês Amon 
8. Duque Barbatos 
9. Rei Paimon                                                                                                                                                

10. Presidente Buer 


11. Duque Gusion 
12. Prince Sitri 
13. Rei Beleth 
14. Marqês Leraje 
15. Duque Eligos 
16. Duque Zepar 
17. Conde/President Botis 
18. Duque Bathin 
19. Duque Sallos 
20. Rei Purson  
21. Presidente Morax
22. Príncipe Ipos
23. Duque Aim 
24. Marquês Naberius 
25. Conde/Presidente Glasya-Labolas 
26. Duque Bune 
27. Marquês/Count Ronove 
28. Duque Berith 
29. Duque Astaroth 
30. Marquês Forneus 
31. Presidente Foras 
32. Rei Asmodeus 
33. Príncipe/Presidente Gaap 
34. Conde Furfur 
35. Marquês Marchosias 
36. Príncipe Stolas 
37. Marquês Phenex 
38. Conde Halphas 
39. Presidente Malphas 
40. Conde Raum 
41. Duque Focalor 
42. Duque Vepar 
43. Marquês Sabnock 
44. Marquês Shax 
45. Rei Vine 
46. Conde Bifrons 
47. Duque Uvall 
48. Presidente Haagenti 
49. Duque Crocell 
50. Cavaleiro Furcas 
51. Rei Balam 
52. Duque Alloces 
53. Presidente Caim 
54. Duque Murmur 
55. Príncipe Orobas 
56. Duque Gremory 
57. Presidente Ose 
58. Presidente Amy 
59. Marquês Orias 
60. Duque Vapula 
61. Rei Zagan 
62. Presidente Valac
63. Marquês Andras 
64. Duque Haures 
65. Marquês Andrealphus 
66. Marquês Cimejes 
67. Duque Amdusias 
68. Rei Belial 
69. Marquês Decarabia 
70. Príncipe Seere 
71. Duque Dantalion 
72. Conde Andromalius

Os mais antigos relatos sobre demônios podem ser encontrados nas antigas culturas da
Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Israel, onde uma diversidade de espíritos malignos levava a
culpa pelas doenças, pela destruição das plantações, pelas inundações, incêndios, pragas,
ódios e guerras. Diziam que demônios com nomes como "O Emboscador" e "o Pegador"
estavam sempre prontos a atacar, em todo e qualquer lugar: em desertos e florestas, em
porões e telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente protegidas com
amuletos e feitiços. No Espiritismo O Espiritismo afirma que demônios não existem. Deus, ao
criá-los, estaria derrogando suas leis e contradizendo-se, uma vez que lhe são atribuídos os
fatores divinizadores sendo um deles a BONDADE. Deus não criaria seres para perturbar a
vida dos homens.Existem espíritos que incorporam esse personagem fictício e passam a agir
em seu nome, representando esse papel mitológico. O Espiritismo entende que todo MAL é
temporário e a evolução é caminho único do Espírito que pode apenas estacionar no seu
estado de imperfeição, mas não retroceder.Outras religiões atribuem aos espíritos levianos o
rótulo de "demônio" por não conhecerem profundamente a relação espiritual na que
estamos imersos.Esses "demônios" são espíritos em estado temporário de ignorância que
precisam de amor fraterno para se libertarem dos sentimentos inferiores que os prendem à
esta condição. Nem todos passamos por estas situações, o que é raro. O ponto de vista
cético Sob o ponto de vista científico o bem e o mal, o frio e o calor, a noite e o dia, o escuro
e o claro, a sombra e o sol, não existem são apenas condições transitórias que dependem
dos sentidos e das sensações dos seres vivos e do lugar onde se encontram, esses são
condicionamentos que há séculos tem comandado o comportamento animal. Tais
interferências nos humanos foram usadas como referenciais, para explicar os fenômenos
físicos, e tudo o que existe em ciência hoje se deve a associação dos fenômenos físicos com a
imaginação humana, quando aplicados em outras deduções os extremos ditam as leis do
meio que os governam e regulamentam uma tecnologia inteligente voltada para o bem estar
humano. Paralelamente porem, esses opostos que no passado distante alimentaram os
avanços das imaginações mais especulativas "que questionavam sobre o futuro ou seja
sobre o paradeiro da alma humana depois da morte" se apresentaram insatisfatórios e
permaneceram nos domínios da fé até os dias de hoje, sem contudo deixar de ser uma sub
categoria da ciência presente numa hipótese válida e inclusive integrante na arque-
cosmologia chinesa do Yin Yang que já procurava entender o universo e que
simultaneamente deu sentido a fé e as bases das ciências orientais ou ocidentais. Considerar
que o ponto de vista dos humanos constantemente tem sofrido adaptações ao meio, e o que
é bom hoje, no futuro poderá se transformar num mal. Nesse caso ou pelo menos
originalmente, o demônio é o deus do mal e ao mesmo tempo é parte inseparável do deus
do bem pois um não pode existir sem o outro e juntos, respondem pela mesma fé que
formaram as religiões, as quais hoje movem ou condicionam os atos da humanidade em
defesa de ambos. Na Bíblia Na maioria das religiões cristãs os demônios são anjos caídos que
foram expulsos do terceiro Céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9).
Lúcifer era um Querubim da guarda ungido ( Ez 28 & Isaias 14:13-14 ) que, ao desejar ser
igual ao Criador (Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do
Céu sobre a Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo,serpente, dragão,
príncipe da potestade do ar, etc...) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap
12:4) - lembrando que isto é uma linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si
levou os demônios. A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem um passagem
que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de
milhares (Ap. 5:11). O Inferno foi feito para eles e a função deles é destruir a máxima criação
de Deus (Homem). Sua função é fazer com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo.
Todos aqueles que morrem sem arrependerem de seus pecados, crendo que Jesus Cristo não
é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes anjos caídos.Devido a rituais
ou simplesmente a submissão de pessoas ao Diabo, os demônios podem entrar no corpo de
alguém, tornando-o o que se chama de endemoniado, ou atuando sobre o corpo de alguém -
como no caso do vudu. Fora isso eles podem simplesmente usar alguém para dizer alguma
mensagem para outro indivíduo/grupo. Segundo o que se sabe hoje em dia, os meios para se
tirar um demônio de um corpo possuido são, pela Igreja Católica, o exorcismo, e pelos
evangélicos a simples oração (e em alguns casos jejum), como orientado pela Bíblia. Na
Bíblia 2 Para os Cristadelfianos os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos que não têm
existência real pois existe um só Deus e uma fonte de poder sobrenatural que é Javé.
Segundo os Cristadelfianos os antigos gregos acreditavam que os demônios podiam possuir
pessoas e que eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios(semi-
deuses que traziam bem ou mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de
uma enfermidade por não ter causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico
eram atribuídas a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam
pecar.

O Livro de Enoque: 

Tinha-se pensado que o livro tinha sido perdido, por cerca de 2.000 anos, com muitas fontes
antigas referindo-se a ele, e mesmo partes citadas, mas nenhuma cópia completa era
conhecida. Enoque tinha duas razões principais para escrever seu livro. A primeira
era porque as Sentinelas o tinham instruído para fazê-lo. A segunda razão, era salvar sua
família do dilúvio.
Enoque escreveu seu livro depois que seu neto Lameque tinha nascido, mas antes de Noé ter
nascido. Noé só é citado na seção que Matusalém escreveu, e naturalmente em sua própria
seção. Então podem ter restado 40 – 80 anos antes do dilúvio, na época em que Enoque
escreveu seu livro. Há um longo intervalo entre o tempo do dilúvio e o tempo em que
Moisés exaltou a Enoque no Gênesis. O Gênesis data de cerca de 1.400 AC, e faz parte do
Torah (os primeiros cinco livros da bíblia).
No Gênesis, há a família de Enoque, citada por ele neste livro, e um rápido resumo de parte
da história de Enoque.
Parece, provavelmente por essa razão, que cópias do Livro de Enoque sobreviveram até o
tempo dos Egípcios, 3.500 AC, e eram conhecidas de Moisés cerca de 2.000 anos mais
tarde.Moisés presumivelmente levou uma cópia do livro com ele quando todos
eles deixaram o Egito, e ele estava sem dúvida satisfeito de ver a profecia de Enoque
cumprida.
O livro provavelmente existiu principalmente em Hebraico durante os mil anos depois do
êxodo. Nenhuma cópia em Hebraico existe hoje em dia, 
embora hajam algumas passagens em Hebraico citadas em alguns dos fragmentos em
Aramaico que sobreviveram desde alguns séculos AC. A aparição do livro na Etiópia é
provavelmente devida a eventos em Jerusalém durante o reino do Rei Manassés de Judá,
que são documentados na Bíblia. O Rei Manassés não era de fé judaica, e erigiu altares a
Baal e Asherah no Templo de Salomão. Em 2Reis 21:16, diz que tanto sangue foi derramado,
que encheu Jerusalém de um extremo ao outro. Nessa época, a instituição religiosa
abandonou o país, levando a Arca da Aliança e todos os textos religiosos importantes com
eles. Depois de alguns anos no Egito, os refugiados foram mais para o sul, perto da nascente
do Nilo, no Lago Tana na Etiópia. Os descendentes dessas pessoas são os Falashas, que ainda
hoje seguem a forma de Judaísmo que tinha sido praticada em Israel somente antes de 620
AC. Os Etíopes traduziram o Livro de Enoque em Ge’ez, e tiveram bastante respeito para
cuidar dele. Enquanto isso, todas as versões hebraicas desapareceram, mas uma parte
substancial do livro sobreviveu em Grego, e algumas partes em Aramaico, mas até que o
viajante Escocês e franco-maçom, James Bruce, retornou da Etiópia em 1773 com três
manuscritos, ninguém no ocidente jamais tinha visto o livro inteiro. As duas traduções
geralmente disponíveis foram feitas logo após isso e o livro foi recebido com um silêncio
embaraçoso, pela maior parte (das pessoas), e (também) não amplamente lido. Este livro é
baseado em uma nova tradução publicada em 1978, que foi produzida como resultado de
pesquisa em um grande número dos manuscritos Etíopes e uma revisão de todos os outros
fragmentos restantes. Minha esperança é que esta presente edição seja a melhor versão do
livro de Enoque disponível em Inglês.

Sentinelas Condenados:

SAMYAZA - Líder do Pacto do monte Armon ou Monte Hermon Possui sobre seu domínio
mais de 200 sentinelas. Ensinou todo o tipo sortilégios aos homens.
AZAZYEL – Anjo que ensinou aos homens como fazer espadas, facas e armaduras. Após
desafiar os Anjo Miguel e Gabriel, Azazyel foi amarrado e subjugado pelo Anjo Rafael com a
permissão de Javé.
YEKUN – O Primeiro Anjo – Yekun significa Rebelde, ele foi o primeiro anjo a seduzir a
desencaminhar os anjos. De enorme inteligência, ensinou aos homens a linguagem dos
sinais, a ler e a escrever com tinta. 
KESABEL – O Segundo Anjo – Foi ele o primeiro a incentivar os anjos a terem relações sexuais
com os seres humanos.
GADREL – O Terceiro Anjo - Ele ensinou os anjos sobre a morte e como usar uma espada para
ferir outro Anjo. 
PENEMUE – O Quarto Anjo - Ensinou aos homens como mentir. 
KASYADE – O Quinto Anjo - ensinou aos homens sobre os espíritos. 
AKIBEEL - ensinou aos homens a simbologia dos sinas. 
ARMERS - ensinou aos homens os segredos das porções mágicas.
AMAZARAK - ensinou aos homens como fazer feitiços com raízes. 
ARMERS - ensinou aos homens os segredos das porções mágicas.
ASARADEL - ensinou sobre o movimento da lua. 
BARKAYAL - ensinou astrologia aos homens. 
TAMIEL - ensinou astronomia aos homens.

O Anti-Cristo: 

 Anticristo é uma denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se
oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a
tradição cristã dominará o mundo. Será um Homem de uma habilidade e capacidade incrível,
o maior líder de toda terra. O Anticristo será um líder, alguém de cargo político muito
importante: ele chegará à liderança mundial formando uma nova era de Paz e Segurança
Global. Ele vencerá pela diplomacia, pacificamente, convencendo todos os líderes mundiais,
com sutileza, engenhosidade e sabedoria. Ele Será um homem “complexo”, diferente de
todos os demais, alguém que abraçará, em seu caráter, as habilidades e poderes de
Nabucodonosor, Napoleão, Alexandre o Grande, e de César Augusto. Possuirá o admirável
dom de atrair as pessoas e a irresistível fascinação de sua personalidade, suas versáteis
conquistas, sua sabedoria sobre-humana, sua grande habilidade administrativa e executiva,
aliadas ao seu poder de consumado lisonjeador, (...) brilhante diplomata, e soberbo
estrategista, vão torná-lo o homem mais notável e importante de todos os Tempos. Terá
uma personalidade gentil, Inofensiva, compassiva e se dedicará à Paz e prosperidade do
mundo. Esse líder estará pronto para solucionar grandes problemas mundiais: Guerras,
crises, Pobreza, desigualdades. Tessalonicenses 2:7 diz: – “Com efeito, o mistério da
iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então,
será, de fato, revelado o iníquo...”. Esse mistério já está operando e preparando o caminho
para a entrada do anticristo. Com certeza, O Anticristo já está presente, camuflado, em
algum lugar, aguardando apenas o momento de manifestar-se. O Islã considera que Dajjal, o
Anticristo bíblico, será uma figura maligna que supostamente retornará antes do Dia do
Juízo. De acordo com uma descrição: "Dizem que ele terá um olho danificado e o outro será
normal." Para alguns, o fato do Anticristo ter um Olho danificado e o outro normal relaciona-
se com a representação do Olho da Providência, ou simplesmente, O Olho que tudo vê.

As 35 Estrelas Maléficas de Satanás: 

  É a ordem dos demônios de elite de Lúcifer divididos em duas sub-categorias conhecidas


como Terrenas e Celestes. São os diabos mais poderosos de todo o Inferno que carregam
alcunhas referentes as constelações do pentagrama de Salomão. As constelações estrelares
vistas pelos ângulos do pentagrama ganham formas diferentes representadas como fúria,
morte, destruição e outros. As Estrelas Maléficas Terrenas são os diabos que atuam mais
diretamente no mundo físico enquanto que as Estrelas Maléficas Celestes atuam através do
véu. Eis seus nomes: 

- Abaddon / Apollyon A Estrela Celeste da Destruição 


- Abdiel A Estrela Celeste do Hiato 
- Alastor A Estrela Celeste da Eminência 
- Algol A Estrela Celeste Dupla 
- Asmodeus A Estrela Celeste da Luxúria 
- Azazel A Estrela Celeste do Crime 
- Abigor A Estrela Celeste da Nobreza 
- Bahamut A Estrela Celeste Feiura 
- Balzebud A Estrela Celeste da Podridão 
- Berith A Estrela Celeste da Perspicácia 
- Bael A Estrela Celeste do Chifre 
- Mammon A Estrela Celeste da Besta 
- Mephistopheles A Estrela Celeste da Derrota 
- Molloch A Estrela Celeste do Cárcere 
- Leviathan A Estrela Celeste do Clamor 
- Raziel A Estrela Celeste da Honra 
- Samael A Estrela Celeste Demoníaca 

- Anzu A Estrela Terrestre Bizarra 


- Astaroth A Estrela Terrestre da Fúria 
- Adramelech A Estrela Terrestre da Vigilância 
- Barbatos A Estrela Terrestre da Agressividade 
- Belial A Estrela Terrestre da Sombra 
- Behemoth A Estrela Terrestre da Morte 
- Belphegor A Estrela Terrestre Desertora 
- Bilioxih A Estrela Terrestre do Fluxo 
- Camos A Estrela Terrestre Elemental 
- Fleuretty A Estrela Terrestre do Fogo 
- Gaap A Estrela Terrestre da Corrida 
- Gelugon A Estrela Terrestre Sinistra 
- Izuel A Estrela Terrestre Corrompida 
- Malphas A Estrela Terrestre da Perdição 
- Pazuzu A Estrela Terrestre da Submissão 
- Radamanthys A Estrela Terrestre Violenta 
- Samhaim A Estrela Terrestre da Depreciação 
- Shedim A Estrela Terrestre do Heroísmo 
- Vassago A Estrela Terrestre da Previsão 

O Filho da Luz e das Trevas: 

  Conhecido por Mensageiro ou Príncipe do Caos, Patriota da Luz, Alma Confusa, Regente da
Destruição, Mestre da Salvação, O Misericordioso e Impiedoso, seu nome é Remmu, que
significa do latim; Duas Faces. É um antigo demônio gerado por Satanás para auxiliá-lo em
sua rebelião contra Deus. Teu poder era tão grande quanto o do seu senhor, e, nenhum dos
Anjos da Salvação sabiam de sua existência até o dia do expurgo das hostes do Diabo. Para
que sua criação fosse um sucesso tentando imitar a grandiosidade de Deus quanto ao
Arcanjo Miguel, foi preciso milhares de anos para que este acordasse e mais centenas para
que fosse capaz de se levantar. Este demônio tem passagem nas Revelações de João durante
o último ato, em que o mundo seria julgado pelo Criador, nele é descrito que este demônio
se tornou um dos mais belos anjos após contemplar a verdadeira face de Deus, e conhecer, o
amor divino. 
  Teria sido este demônio abrir caminho para que Satã atentasse Adão e Eva, todavia o Diabo
fracassou novamente em ser como O Criador e por isto foi tomado por uma traição
inesperada do demônio Remmu que ao contemplar Deus e ser tomado pela divindade
amorosa, se voltou contra seu amo. Tornou-se então um dos mais belos híbridos do paraíso
sobe o comando direto de Javé. Ajudou junto do Arcanjo Miguel, expulsar o Filho da
Perdição, e então, assumir seu lugar como Portador da Luz. Todavia sendo uma criação do
Diabo ainda tinha seu lado podre que o próprio Satanás havia empregado em sua
consciência; uma sub-consciência que deveria responder ao seu chamado não importando a
situação. Durante anos fora os olhos do Filho do Alvorecer no Paraíso até o Dia Sangrento
onde um terço dos povos Judeus foram exterminados pela Segunda Besta do
Apocalipse; Adolf Hitler. Satã convocou sua criação para dar cabo ao resto da humanidade e
enviar todas as almas diretas para o inferno, com um único comando a face negra do anjo-
demônio foi convertida, e assim, começando o massacre. Para detê-lo Deus enviou seus três
arcanjos; Miguel, Gabriel e Rafael, com tudo nem mesmo os filhos da luz foram capazes de
pará-lo, resultando em um combate sangrento em que foram derrotados. 
 Ciente de tal ameaça O Criador não podia correr o risco de sua criação se exterminada e
mesmo que visse a bondade no coração do anjo-demônio, também via a maldade infindável,
cujo, era impossível de se remover sem afetar o seu ser. O Deus Criador então baniu Remmu
do universo, o atirando contra o buraco mais tenebroso do mundo, o trancafiando a base de
três selos para que, Satã não o utilizasse mais como arma. 
 Malaquias João diz 1:4: - "Com a bondade vem a maldade, com a luz as trevas, com a ordem
o caos, com o bem o mal. Ainda que esteja afastado da Destruição não deixarás de existir,
pois grande é tua maldade, pois maldoso é teu criador, e quando estiver pronto para excluir
tua metade sombria, então estarás livres para voltar para casa, até lá estará confinado no
abismo das trevas". Alguns passaram a acreditar que ele era o Anti-Cristo que viria para
governar este mundo, outros que é outro anjo caído, um demônio de ódio ou um espírito
vingador escravo de Lúcifer. Poucos o consideram divindade e realizam ceitas para ele. Inias
2.7: - "Embora fosse condenado como um espírito maligno és adorado por muitos e sua
existência cultivada em santuários e religiões.". Devido a falta de provas suficiente nunca foi
realmente considerado um anjo ou demônio pela Igreja Católica, permanecendo como um
uma divindade menor, um ícone satanista. 
 
Os Nove Círculos do Inferno por Dante Alighieri:

Primeiro Círculo, o Limbo (virtuosos pagãos): É o Limbo. Não se tem uma noção precisa de
como se chega aqui, pois Dante desmaia no vestíbulo do inferno e quando acorda já está
aqui. Antes do limbo há um abismo sem fim, de onde se ouve os gritos dos pecadores. No
limbo estão os mortos "bons" que viveram antes da morte de Cristo. Os não-condenados,
que não foram batizados. Aqui Dante encontra Horácio, Homero, Ovídio e Lucano, sendo
Virgílio deste círculo. Dante pergunta a Virgílio se alguém do limbo já foi levado para o céu,
Virgílio diz que Deus já levou dali a alma de Adão, de Abel, de Noé, de Abraão, de David, de
Jacó, de Isaac e seus filhos, de Raquel, e muitas outras almas, e que antes disso, nenhum
espírito havia se salvado. No limbo está situado o Castelo da Ciência Humana, com Sete
Muralhas: O Trivium (Lógica, Gramática e Retórica) e o Quadrivium (Aritmética, Astronomia,
Geometria e Música), ao redor do castelo estás o Rio Eloqüência. Neste castelo estão os
personagens Electra, Heitor, Eneias, César, Camila, Pentesileia, Latino e sua filha Lavínia.
Também estão Bruto[desambiguação necessária], e Saladino, os filósofos gregos Platão e
Sócrates, perto deles está Demócrito, Diógenes de Sínope, Anaxágoras, Tales, Empédocles,
Heráclito e Zenão[desambiguação necessária], Dioscórides, Orfeu, Túlio, Lino, Sêneca, o
geômetra Euclides, Ptolomeu, Hipócrates, Avicena, Galeno e Averróis. O limbo é descrito no
Canto 4.

Segundo Círculo, Vale dos Ventos (luxúria): Aqui está Minos, o juiz do inferno, que ouve as
confissões dos mortos (que sempre dizem a verdade, pois não têm mais o dom da
inteligência) e os condena a um círculo no inferno dessa maneira: se enrola em sua cauda
tantas vezes quantos círculos quer que o pecador desça. Logo depois estão os luxuriosos,
que sofrem e são atormentados e arrebatados por um furacão que não para nunca,
arrastando os espíritos com violência, atormentando-os, ferindo-os e rolando-os. Em vida,
eles eram levados por suas paixões, que os arrastavam como o vento, agora é o vento que os
arrasta no inferno. Aqui está Semíramis, Cleópatra, Helena, Aquiles, Páris, Tristão e "mais
mil homens que se sacrificaram por amor". Aqui também está Francesca de Rimini e seu
amante Paulo Malatesta, que é seu cunhado. É descrito no Canto 5.

Terceiro Círculo, Lago de Lama (gula): Aqui estão os Gulosos. Atolados na lama e


atormentados por uma tempestade fortíssima de granizo, gelo, neve e torrões de água suja
que caíam sem parar. Cérbero, o cão de três cabeças, com apetite insaciável, arranha, esfola,
esmaga, dilacera e esquarteja os espíritos dos gulosos. O prazer solitário da gula é ampliado
no inferno, onde estes estão solitários na lama, sem falar com seus vizinhos. Em vida o
prazer e o conforto de comer alegremente além dos limites é o desconforto de uma dolorosa
chuva gelada, Cérbero representa a gula, o apetite sem limites. Aqui está Ciacco, um político
florentino, o único guloso que não está submerso na lama, tendo falado com Dante, fazendo
previsões sobre o futuro de Florença. É descrito no Canto 6.

Quarto Círculo, Colinas de Rochas (ganância): Aqui estão os Pródigos e Avarentos. Suas


riquezas materiais se transformaram em grandes pesos de barras e moedas de ouro que um
grupo deve empurrar contra o outro e também trocarem-se injúrias, pois suas atitudes em
relação à riqueza foram opostas. Aqui habitam Plutão e Fortuna, na mitologia grega, são
deuses da riqueza. É descrito até a metade do Canto 7.

Quinto Círculo, Rio Estige (ira): Na entrada para este círculo está uma cachoeira de água e
sangue borbulhante e fervente cuja água era mais escura que roxa, a água desce algumas
praias e forma um lago que se chama Estige, onde estão amontoados os acusados de ira,
estão juntos com seus semelhantes que se batem e se torturam. No fundo do Estige estão os
rancorosos que nunca demonstraram sua ira, eles não podem subir à superfície e ficam na
lama do fundo do rio,soltando as bolhas que se veem na superfície. Flégias ,que incendiou o
templo de Apolo por este ter violado sua filha,vêm fazendo com sua barca a travessia do rio
Estige. Quando Dante e Virgílio fazem a travessia, Filipe Argenti, um nobre florentino, se
agarra ao barco e fala com Dante, sendo depois puxado para o pântano pelo seus
companheiros. É descrito no final do Canto 7, continua no Canto 8 com a chegada de Flégias,
sua descrição acaba na metade do canto 8.

Sexto círculo, Cidade de Dite/Dis (heresia): A Cidade de Dite serve de divisão entre os
pecados cometidos sem intenção (culpa) e os pecados cometidos conscientemente (dolo). É
cercada por fogo, fossos profundos e por muralhas de ferro, sobre as portas da cidade estão
mais de mil anjos caídos. No alto de uma torre estão as três Erinias (Megera, Aleto e
Tisífone) enroladas em hidras e a Medusa. Inicialmente os demônios não abrem a porta de
Dite para Dante e Virgílio, então para auxiliá-los, surge um anjo que chegou à porta e com
uma varinha abriu-a, sem nenhuma oposição. A cidade contém um cemitério que abriga
vários grupos hereges, entre eles, aqueles que não acreditaram na existência de Deus e de
Jesus Cristo como Seu Filho, como os seguidores das doutrinas de Epicuro, que negava a
sobrevivência da alma após a morte corporal, eles estão confinados em túmulos de fogo (já
que em vida eles eram queimados em fogueiras) com as tampas levantadas, em cada túmulo
há mais de mil condenados. Em um dos túmulos está Farinata degli Uberti, um político
florentino, neste mesmo túmulo está Frederico II e o Cardeal Ottaviano degli Ubaldini. Logo
depois dos muros da cidade há mais alguns túmulos, num deles está o Papa Anastácio II. É
descrito a partir da metade do Canto 8, que termina pouco depois que Dante e Virgílio
chegam em Dite, continua no canto 9 e no Canto 10, acabando no início do Canto 11.
 
Sétimo círculo, Vale do Flegetonte (violência): No fim do sexto círculo há um alto precipício
circular (de onde vem um terrível cheiro) que leva ao sétimo círculo, onde estão os violentos,
que distribuem-se por três vales (ou giros). No canto 11 Virgílio descreve a justiça do inferno.
O sétimo círculo é descrito do canto 12 ao canto 17, cada canto descrevendo um vale e o
últimos três a cachoeira.

Primeiro Vale - Vale do rio Flegetonte: O rio Flegetonte é um rio de sangue fervente. Na sua
margem estão algumas ruínas e o Minotauro de Creta, ainda na margem do rio, um pouco
mais à frente, correm as filas de centauros, dentre eles destacam-se Quíron, Nesso e Fólo, os
centauros estão armados com arcos e flechas, e atiram setas em todas as almas que se
erguem do sangue mais do que lhe destinou sua culpa. Os violentos contra pessoas e seus
bens, estão mergulhados no rio de sangue daqueles que oprimiram, quanto mais grave o
crime, maior a parte imersa. Os tiranos mantém acima da superfície somente as
sobrancelhas, eles atentaram contra a vida e contra os bens de suas vítimas, dentre eles está
Alexandre, Dionísio, Azolino, Opizzo da Esti. Os assaltantes dentro do rio têm apenas o peito
de fora, eles são punidos por terem praticado violência contra os bens de suas vítimas. Os
homicidas só mantêm fora a cabeça. Também estão aqui Átila, Pirro e Sexto[desambiguação
necessária], Riniero de Corneto e Riniero Pazzo. É descrito no canto 12. 

Segundo Vale - Vale da Floresta dos Suicidas: Os violentos contra si mesmos (suicidas) são
transformados em árvores sombrias, para todo o lado estão gritos lamentosos, quando os
pecadores chegam aqui e caem na selva, caindo onde o acaso os leve a cair, são
transformadas em sementes, crescendo até tornarem-se árvores silvestres. "A folhagem não
era verde, mais escura, os ramos não eram lisos, mas nodosos e torcidos, não frutos, mas
espinhos venenosos". É onde estão os ninhos das Harpias citadas na Eneida, que se
alimentam das suas folhas, causando dor e sangramentos nas árvores. Aqui também estão
cadelas famintas correndo atrás dos esbanjadores, dilacerando-os. É descrito no Canto 13. 

Terceiro Vale - Vale do Deserto Abominável: Os violentos contra Deus são condenados a um
deserto incandescente, o areão, estéril e sem vida, é o oposto do mundo criado por Deus.
Eles vivem em um mundo sem cor, sem conforto e sem esperança, é o mundo que desejaram
ter quando em vida, rejeitaram tudo o que Deus lhes oferecera, preferindo dar maior valor
às coisas materiais. Aqui chove chamas sobre terra areenta, como chove neve nos Alpes.
Aqui está Capâneo. Existem quatro tipos de violentos contra Deus: Blasfemadores, os
violentos contra a Palavra de Deus. Intelectuais, os violentos contra o Espírito de Deus.
Sodomitas, os violentos contra a Natureza de Deus. Usurários, os violentos contra a
Sabedoria de Deus. É descrito no Canto 14. 

Cachoeiras de Sangue: Aqui brota o rio Flegetonte, cujas águas passam pelo deserto e a
floresta, suas margens são de pedra, Dante e Virgílio caminharam pelas margens para não se
queimarem. A passagem para o próximo círculo, está no fundo do vale, sendo feita de pedra.
Também no fundo está a cachoeira contida pelo dique do Flegetonte, o vapor do regato
condensa-se por cima, salvando do fogo a água e as margens. Há uma multidão de almas que
está ao longo do dique, dentre elas está Bruneto, que conversa com Dante, também estão
aqui Guido[desambiguação necessária], Tegghiaio Aldobrandi e Tiago Rusticucci. Dante e
Virgílio montam no gigante Gerião para atravessar o rio de sangue e ir para o oitavo círculo.
É descrito no Canto 15 , 16 e 17.

Oitavo círculo, o Maleboge (fraude): Este círculo chama-se Malebolge, é todo em pedra e da


cor do ferro, assim como a muralha que o cerca. Aqui estão os fraudulentos. Este círculo está
dividido em dez fossos(ou Bolgias), semelhantes aos fossos que defendem certos castelos, os
fossos estão ligados entre si por pontes. É descrito do Canto 18 ao 30.

Primeiro fosso: Os rufiões e sedutores são açoitados por demônios chifrudos e de relho
certeiro. Eles exploraram as paixões dos outros, controlando-os para servir a interesses
próprios. Aqui são eles que são levados, com chicotadas, a cumprir o desejo dos demônios.
Aqui está Venedico Caccianimico e Jasão. É descrito até a metade do Canto 18. 

Segundo fosso: Os aduladores e lisonjeios estão submergidos em um fosso de fezes e


esterco. Em vida eles exploravam os outros ao tirar proveito de seus medos e desejos, sua
arma é a linguagem fraudulenta, através de raciocínios falsos, que destroem a comunicação
entre as mentes. Eles estão imersos na sujeira que deixaram no mundo. Aqui está Alessio
Interminei de Lucca,Medeia e Isifila. É descrito a partir da metade do Canto 18, finalizando
neste canto. 

Terceiro fosso: Os simoníacos (traficantes de artefatos sagrados) estão enterrados de cabeça


para baixo e suas pernas são assadas por velas. Esta é a punição aplicada aos assassinos de
aluguel, pelas leis da República Florentina. Os buracos se assemelham a fontes de batismo,
os simoníacos, que perverteram a igreja, são "batizados" ao contrário, em vez de óleo, o
fogo, aplicado aos pés. Vários condenados ocupam o mesmo buraco onde são empilhados,
ficando apenas o mais recente com as pernas de fora. Aqui está o Papa Nicolau III, o maior
simoníaco, fato demonstrado pela altura das chamas nos seus pés. Inicialmente Nicolau
confunde Dante com o Papa Bonifácio VIII, quando a confusão é esclarecida, Nicolau diz a
Dante que prevê a condenação por simonia de Bonifácio VIII e do Papa Clemente V, um papa
ainda mais corrupto. É descrito no Canto 19. 

Quarto fosso: Os adivinhos têm a cabeça torcida,voltada para as costas, de forma que não
conseguem olhar para a frente. É a punição por alegarem saber o futuro que somente Deus
sabe. Aqui está Tirésias, Manto, Eurípilo, Miguel Scotto e Guido Bonatti. É descrito no Canto
20. 
Quinto fosso: Os corruptos estão submergidos em um piche fervente; os que tentam ficar
com a cabeça acima do caldo são atingidos por flechas atiradas por demônios. Em vida, os
corruptos tiraram proveito da confiança que a sociedade depositava neles; no inferno estão
submersos em caldos, escondidos, pois suas negociações eram feitas às escondidas. Os
demônios e o significado literal dos nomes que habitam o quinto fosso são: Malacoda
(malvada cauda); Calcabrina (pisa neve); Alichino (asa baixa); Cagnazzo (focinho de cão);
Barbariccia (barba crespa); Libicocco (libiano); Draghignazzo (dragão feio); Graffiacane
(esfola-cães); Ciriatto (porcalhão); Farfarello (duende); Rubicante (vermelhaço) e
Scarmiglione (cabelo bagunçado). A ponte que liga o quinto fosso ao sexto, conforme
Malacoda explicou a Virgílio, desmoronou há 1266 anos (a contar da época em que o poema
se passa), quando Jesus morreu - por isso, os demônios sob ordens de Malacoda, levam
Dante e Virgílio por outro caminho que dá para o sexto fosso. Nesse fosso encontra-se
Ciampolo, que é pego pelos demônios fora do piche, e enganam-os dizendo que ia entregar
outros companheiros que de vez em quando também ficavam fora do caldo, mas ainda
consegue fugir dos demônios e mergulhar novamente no piche, o que provoca uma briga
entre os demônios. Ciampolo também revela a existência de frei Gomita. Os demônios
começam a perseguir Dante e Virgílio, responsabilizando-os pela briga, mas eles conseguem
escapar antes de serem pegos indo para o sexto fosso, para onde os demônios não puderam
acompanhá-los, pois não podem sair do quinto fosso. É descrito no Canto 21 e 22, acabando
no início do Canto 23. 

Sexto fosso: Os hipócritas estão vestidos com roupas brilhantes, atraentes, porém pesadas
como o chumbo, este é o peso que não sentiram na consciência ao fazerem maldades. No
inferno, sentem o peso de seu falso brilho. Aqui estão os frades Catalano e Loderingo. É
descrito do início do Canto 23 e acaba no início do Canto 24, onde Dante e Virgílio tem de
escalar uma ruína que vai para o sétimo fosso. Nesse fosso esta Caiphás, o sacerdote que
condenou Jesus, que fica crucificado sofrendo as mesmas dores que o Cristo sofreu. 

Sétimo fosso: Os ladrões são mordidos por serpentes. têm seus corpos roubados
constantemente por serpentes e outros répteis que os atravessam e os desintegram,
roubando seus traços humanos. Aqui está Agnel (Agnello dei Brunelleschi), um nobre
florentino que aparece inicialmente como uma alma humana, mas depois Cianfa dei Donati
(um outro nobre florentino), se mescla com Agnel, Cianfa aparece pela primeira vez como
um réptil de seis patas. Puccio Sciancato é outro nobre florentino. Puccio é o único que não
se transforma em serpente durante a visita de Dante. É descrito do início do Canto 24 ao
Canto 25. 

Oitavo fosso: Os maus conselheiros estão envoltos por chamas,oceanos de lava e uma
tempestade de raios contínua. Em vida eles induziram outros a praticar a fraude. "O fogo
que os atormenta também oculta os conselheiros da fraude, pois o pecado deles foi
cometido escondido. E como pecaram com suas línguas, agora a fala só pode passar pela
língua da chama furtiva". Aqui está Ulisses, Diomedes e . É descrito do Canto 26 ao Canto
27. 

Nono fosso: Os semeadores de discórdias são esfaqueados pelas espadas de demônios . O


demônio que os pune causa mutilações em partes do corpo representativas do tipo de
discórdia que provocaram. Eles estão com as entranhas para fora, aparecendo seus
estômagos, alguns têm a cabeça cortada. Existem três tipos de semeadores de discórdias:
Criadores de cismas religiosos, instigadores de conflitos sociais e semeadores de desunião
familiar. Aqui está Geri del Bello. É descrito do Canto 28 até o inicio do Canto 29. 

Décimo fosso: Pecadores que cometeram qualquer tipo de falsificação, estão cobertos de
lepra e sarna. "Em nossa sociedade, eles podem representar aqueles que falsificam remédios
e comida, os que constroem prédios e casas com materiais de baixa qualidade e etc". Aqui
são seus corpos que se tornam falsos, ao apodrecerem, cobrem-se de lepra. Existem 4 tipos
de falsificadores, sendo eles: Alquimistas, que tem uma sede abrasadora, Simuladores, que
são atacados e tornados hidrópicos, Falsos, que são decapitados e Mentirosos, atacados por
uma febre ardentíssima. É descrito do início do Canto 29 ao 30.

Nono Círculo, lago Cocite (traição): Os Gigantes obstruem a passagem do oitavo círculo para
este, estão acorrentados em poços congelados, é a punição por em vida terem se revoltado
contra Júpiter. Os gigantes são: Nemrode, Efialtes, Briareu, Encélado, Egeon e Anteu. Anteu
ajuda Dante e Virgílio a irem para o próximo círculo, carregando-os nas mãos e colocando-os
lá. O Nono Círculo é o lago Cocite, que está congelado, o lago das lamentações que fica no
centro da Terra e é formado pelas lágrimas dos condenados e pelos rios do inferno que nele
deságuam seu sangue. No Cocite estão imersos os traidores, representados por Lúcifer, o
traidor de Deus, que aqui reside. Os traidores distribuem-se em quatro esferas diferentes,
dependendo da gravidade da traição cometida. As esferas chamam-se: Caína, Antenora,
Ptolomeia e Judeca. O Canto 31 descreve Dante e Virgílio descendo a este círculo, do canto
32 ao 34 é descrito o nono círculo.

Esfera da Caína: É onde são punidos os traidores de seus parentes. Aqui as almas
permanecem submersas com apenas o tórax e a cabeça fora do gelo. Seu nome tem origem
no personagem bíblico Caim que matou seu irmão Abel por causa de inveja. 

Esfera da Antenora: Aqui são punidos os traidores de sua pátria ou partido político. As almas
ficam submersas no nível do pescoço, com apenas suas cabeças fora do gelo. O nome foi
tirado de Antenor, o príncipe troiano que traiu o seu país ao manter uma correspondência
secreta com os gregos. Antenora e Ptolómeia são descritas no Canto 32 e 33. 

Esfera da Ptoloméia ou Toloméia: Aqui são punidos os traidores de seus hóspedes. As almas
estão presas no gelo do lago apenas com o rosto para fora de forma que, quando choram,
suas lágrimas congelam e cobrem seus olhos. O nome origina-se do personagem bíblico
Ptolomeu, onde o capitão de Jericó convida Simão e seus dois filhos ao seu castelo e lá,
traiçoeiramente, os mata a sangue-frio: "pois quando Simão e seus filhos haviam bebido
bastante, Ptolomeu e seus homens se levantaram, e sacaram de suas armas, e chegaram até
Simão[desambiguação necessária] na sala de ceia, e o mataram, e seus dois filhos, e parte
dos seus servos." Aqui está o Conde Ugolino della Gherardesca e o Arcebispo Rogério.

Esfera da Judeca: Aqui estão aqueles que, em vida, traíram seus mestres e reis. Eles sofrem
intensamente por estarem submersos totalmente no gelo do Cócito, conscientes, para a
eternidade. Aqui reside Lúcifer, também preso no gelo até o meio do peito, peludo, com
enormes asas que possuem membranas como a dos morcegos no lugar de penas, provoca
um vento sentido por toda a esfera, ele tem três cabeças e com cada uma delas, morde um
dos três maiores traidores da história: Judas, Brutus e Cassius. O nome vem de Judas, o
traidor de Jesus Cristo. É descrita no Canto 34, finalizando o Inferno.

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