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Os 72 Demônios:
1. Rei Baal
2. Duque Agares
3. Príncipe Vassago
4. Marquês Samigina
5. Presidente Marbas
6. Duque Valefar
7. Marquês Amon
8. Duque Barbatos
9. Rei Paimon
Os mais antigos relatos sobre demônios podem ser encontrados nas antigas culturas da
Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Israel, onde uma diversidade de espíritos malignos levava a
culpa pelas doenças, pela destruição das plantações, pelas inundações, incêndios, pragas,
ódios e guerras. Diziam que demônios com nomes como "O Emboscador" e "o Pegador"
estavam sempre prontos a atacar, em todo e qualquer lugar: em desertos e florestas, em
porões e telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente protegidas com
amuletos e feitiços. No Espiritismo O Espiritismo afirma que demônios não existem. Deus, ao
criá-los, estaria derrogando suas leis e contradizendo-se, uma vez que lhe são atribuídos os
fatores divinizadores sendo um deles a BONDADE. Deus não criaria seres para perturbar a
vida dos homens.Existem espíritos que incorporam esse personagem fictício e passam a agir
em seu nome, representando esse papel mitológico. O Espiritismo entende que todo MAL é
temporário e a evolução é caminho único do Espírito que pode apenas estacionar no seu
estado de imperfeição, mas não retroceder.Outras religiões atribuem aos espíritos levianos o
rótulo de "demônio" por não conhecerem profundamente a relação espiritual na que
estamos imersos.Esses "demônios" são espíritos em estado temporário de ignorância que
precisam de amor fraterno para se libertarem dos sentimentos inferiores que os prendem à
esta condição. Nem todos passamos por estas situações, o que é raro. O ponto de vista
cético Sob o ponto de vista científico o bem e o mal, o frio e o calor, a noite e o dia, o escuro
e o claro, a sombra e o sol, não existem são apenas condições transitórias que dependem
dos sentidos e das sensações dos seres vivos e do lugar onde se encontram, esses são
condicionamentos que há séculos tem comandado o comportamento animal. Tais
interferências nos humanos foram usadas como referenciais, para explicar os fenômenos
físicos, e tudo o que existe em ciência hoje se deve a associação dos fenômenos físicos com a
imaginação humana, quando aplicados em outras deduções os extremos ditam as leis do
meio que os governam e regulamentam uma tecnologia inteligente voltada para o bem estar
humano. Paralelamente porem, esses opostos que no passado distante alimentaram os
avanços das imaginações mais especulativas "que questionavam sobre o futuro ou seja
sobre o paradeiro da alma humana depois da morte" se apresentaram insatisfatórios e
permaneceram nos domínios da fé até os dias de hoje, sem contudo deixar de ser uma sub
categoria da ciência presente numa hipótese válida e inclusive integrante na arque-
cosmologia chinesa do Yin Yang que já procurava entender o universo e que
simultaneamente deu sentido a fé e as bases das ciências orientais ou ocidentais. Considerar
que o ponto de vista dos humanos constantemente tem sofrido adaptações ao meio, e o que
é bom hoje, no futuro poderá se transformar num mal. Nesse caso ou pelo menos
originalmente, o demônio é o deus do mal e ao mesmo tempo é parte inseparável do deus
do bem pois um não pode existir sem o outro e juntos, respondem pela mesma fé que
formaram as religiões, as quais hoje movem ou condicionam os atos da humanidade em
defesa de ambos. Na Bíblia Na maioria das religiões cristãs os demônios são anjos caídos que
foram expulsos do terceiro Céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9).
Lúcifer era um Querubim da guarda ungido ( Ez 28 & Isaias 14:13-14 ) que, ao desejar ser
igual ao Criador (Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do
Céu sobre a Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo,serpente, dragão,
príncipe da potestade do ar, etc...) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap
12:4) - lembrando que isto é uma linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si
levou os demônios. A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem um passagem
que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de
milhares (Ap. 5:11). O Inferno foi feito para eles e a função deles é destruir a máxima criação
de Deus (Homem). Sua função é fazer com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo.
Todos aqueles que morrem sem arrependerem de seus pecados, crendo que Jesus Cristo não
é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes anjos caídos.Devido a rituais
ou simplesmente a submissão de pessoas ao Diabo, os demônios podem entrar no corpo de
alguém, tornando-o o que se chama de endemoniado, ou atuando sobre o corpo de alguém -
como no caso do vudu. Fora isso eles podem simplesmente usar alguém para dizer alguma
mensagem para outro indivíduo/grupo. Segundo o que se sabe hoje em dia, os meios para se
tirar um demônio de um corpo possuido são, pela Igreja Católica, o exorcismo, e pelos
evangélicos a simples oração (e em alguns casos jejum), como orientado pela Bíblia. Na
Bíblia 2 Para os Cristadelfianos os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos que não têm
existência real pois existe um só Deus e uma fonte de poder sobrenatural que é Javé.
Segundo os Cristadelfianos os antigos gregos acreditavam que os demônios podiam possuir
pessoas e que eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios(semi-
deuses que traziam bem ou mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de
uma enfermidade por não ter causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico
eram atribuídas a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam
pecar.
O Livro de Enoque:
Tinha-se pensado que o livro tinha sido perdido, por cerca de 2.000 anos, com muitas fontes
antigas referindo-se a ele, e mesmo partes citadas, mas nenhuma cópia completa era
conhecida. Enoque tinha duas razões principais para escrever seu livro. A primeira
era porque as Sentinelas o tinham instruído para fazê-lo. A segunda razão, era salvar sua
família do dilúvio.
Enoque escreveu seu livro depois que seu neto Lameque tinha nascido, mas antes de Noé ter
nascido. Noé só é citado na seção que Matusalém escreveu, e naturalmente em sua própria
seção. Então podem ter restado 40 – 80 anos antes do dilúvio, na época em que Enoque
escreveu seu livro. Há um longo intervalo entre o tempo do dilúvio e o tempo em que
Moisés exaltou a Enoque no Gênesis. O Gênesis data de cerca de 1.400 AC, e faz parte do
Torah (os primeiros cinco livros da bíblia).
No Gênesis, há a família de Enoque, citada por ele neste livro, e um rápido resumo de parte
da história de Enoque.
Parece, provavelmente por essa razão, que cópias do Livro de Enoque sobreviveram até o
tempo dos Egípcios, 3.500 AC, e eram conhecidas de Moisés cerca de 2.000 anos mais
tarde.Moisés presumivelmente levou uma cópia do livro com ele quando todos
eles deixaram o Egito, e ele estava sem dúvida satisfeito de ver a profecia de Enoque
cumprida.
O livro provavelmente existiu principalmente em Hebraico durante os mil anos depois do
êxodo. Nenhuma cópia em Hebraico existe hoje em dia,
embora hajam algumas passagens em Hebraico citadas em alguns dos fragmentos em
Aramaico que sobreviveram desde alguns séculos AC. A aparição do livro na Etiópia é
provavelmente devida a eventos em Jerusalém durante o reino do Rei Manassés de Judá,
que são documentados na Bíblia. O Rei Manassés não era de fé judaica, e erigiu altares a
Baal e Asherah no Templo de Salomão. Em 2Reis 21:16, diz que tanto sangue foi derramado,
que encheu Jerusalém de um extremo ao outro. Nessa época, a instituição religiosa
abandonou o país, levando a Arca da Aliança e todos os textos religiosos importantes com
eles. Depois de alguns anos no Egito, os refugiados foram mais para o sul, perto da nascente
do Nilo, no Lago Tana na Etiópia. Os descendentes dessas pessoas são os Falashas, que ainda
hoje seguem a forma de Judaísmo que tinha sido praticada em Israel somente antes de 620
AC. Os Etíopes traduziram o Livro de Enoque em Ge’ez, e tiveram bastante respeito para
cuidar dele. Enquanto isso, todas as versões hebraicas desapareceram, mas uma parte
substancial do livro sobreviveu em Grego, e algumas partes em Aramaico, mas até que o
viajante Escocês e franco-maçom, James Bruce, retornou da Etiópia em 1773 com três
manuscritos, ninguém no ocidente jamais tinha visto o livro inteiro. As duas traduções
geralmente disponíveis foram feitas logo após isso e o livro foi recebido com um silêncio
embaraçoso, pela maior parte (das pessoas), e (também) não amplamente lido. Este livro é
baseado em uma nova tradução publicada em 1978, que foi produzida como resultado de
pesquisa em um grande número dos manuscritos Etíopes e uma revisão de todos os outros
fragmentos restantes. Minha esperança é que esta presente edição seja a melhor versão do
livro de Enoque disponível em Inglês.
Sentinelas Condenados:
SAMYAZA - Líder do Pacto do monte Armon ou Monte Hermon Possui sobre seu domínio
mais de 200 sentinelas. Ensinou todo o tipo sortilégios aos homens.
AZAZYEL – Anjo que ensinou aos homens como fazer espadas, facas e armaduras. Após
desafiar os Anjo Miguel e Gabriel, Azazyel foi amarrado e subjugado pelo Anjo Rafael com a
permissão de Javé.
YEKUN – O Primeiro Anjo – Yekun significa Rebelde, ele foi o primeiro anjo a seduzir a
desencaminhar os anjos. De enorme inteligência, ensinou aos homens a linguagem dos
sinais, a ler e a escrever com tinta.
KESABEL – O Segundo Anjo – Foi ele o primeiro a incentivar os anjos a terem relações sexuais
com os seres humanos.
GADREL – O Terceiro Anjo - Ele ensinou os anjos sobre a morte e como usar uma espada para
ferir outro Anjo.
PENEMUE – O Quarto Anjo - Ensinou aos homens como mentir.
KASYADE – O Quinto Anjo - ensinou aos homens sobre os espíritos.
AKIBEEL - ensinou aos homens a simbologia dos sinas.
ARMERS - ensinou aos homens os segredos das porções mágicas.
AMAZARAK - ensinou aos homens como fazer feitiços com raízes.
ARMERS - ensinou aos homens os segredos das porções mágicas.
ASARADEL - ensinou sobre o movimento da lua.
BARKAYAL - ensinou astrologia aos homens.
TAMIEL - ensinou astronomia aos homens.
O Anti-Cristo:
Anticristo é uma denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se
oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a
tradição cristã dominará o mundo. Será um Homem de uma habilidade e capacidade incrível,
o maior líder de toda terra. O Anticristo será um líder, alguém de cargo político muito
importante: ele chegará à liderança mundial formando uma nova era de Paz e Segurança
Global. Ele vencerá pela diplomacia, pacificamente, convencendo todos os líderes mundiais,
com sutileza, engenhosidade e sabedoria. Ele Será um homem “complexo”, diferente de
todos os demais, alguém que abraçará, em seu caráter, as habilidades e poderes de
Nabucodonosor, Napoleão, Alexandre o Grande, e de César Augusto. Possuirá o admirável
dom de atrair as pessoas e a irresistível fascinação de sua personalidade, suas versáteis
conquistas, sua sabedoria sobre-humana, sua grande habilidade administrativa e executiva,
aliadas ao seu poder de consumado lisonjeador, (...) brilhante diplomata, e soberbo
estrategista, vão torná-lo o homem mais notável e importante de todos os Tempos. Terá
uma personalidade gentil, Inofensiva, compassiva e se dedicará à Paz e prosperidade do
mundo. Esse líder estará pronto para solucionar grandes problemas mundiais: Guerras,
crises, Pobreza, desigualdades. Tessalonicenses 2:7 diz: – “Com efeito, o mistério da
iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então,
será, de fato, revelado o iníquo...”. Esse mistério já está operando e preparando o caminho
para a entrada do anticristo. Com certeza, O Anticristo já está presente, camuflado, em
algum lugar, aguardando apenas o momento de manifestar-se. O Islã considera que Dajjal, o
Anticristo bíblico, será uma figura maligna que supostamente retornará antes do Dia do
Juízo. De acordo com uma descrição: "Dizem que ele terá um olho danificado e o outro será
normal." Para alguns, o fato do Anticristo ter um Olho danificado e o outro normal relaciona-
se com a representação do Olho da Providência, ou simplesmente, O Olho que tudo vê.
Conhecido por Mensageiro ou Príncipe do Caos, Patriota da Luz, Alma Confusa, Regente da
Destruição, Mestre da Salvação, O Misericordioso e Impiedoso, seu nome é Remmu, que
significa do latim; Duas Faces. É um antigo demônio gerado por Satanás para auxiliá-lo em
sua rebelião contra Deus. Teu poder era tão grande quanto o do seu senhor, e, nenhum dos
Anjos da Salvação sabiam de sua existência até o dia do expurgo das hostes do Diabo. Para
que sua criação fosse um sucesso tentando imitar a grandiosidade de Deus quanto ao
Arcanjo Miguel, foi preciso milhares de anos para que este acordasse e mais centenas para
que fosse capaz de se levantar. Este demônio tem passagem nas Revelações de João durante
o último ato, em que o mundo seria julgado pelo Criador, nele é descrito que este demônio
se tornou um dos mais belos anjos após contemplar a verdadeira face de Deus, e conhecer, o
amor divino.
Teria sido este demônio abrir caminho para que Satã atentasse Adão e Eva, todavia o Diabo
fracassou novamente em ser como O Criador e por isto foi tomado por uma traição
inesperada do demônio Remmu que ao contemplar Deus e ser tomado pela divindade
amorosa, se voltou contra seu amo. Tornou-se então um dos mais belos híbridos do paraíso
sobe o comando direto de Javé. Ajudou junto do Arcanjo Miguel, expulsar o Filho da
Perdição, e então, assumir seu lugar como Portador da Luz. Todavia sendo uma criação do
Diabo ainda tinha seu lado podre que o próprio Satanás havia empregado em sua
consciência; uma sub-consciência que deveria responder ao seu chamado não importando a
situação. Durante anos fora os olhos do Filho do Alvorecer no Paraíso até o Dia Sangrento
onde um terço dos povos Judeus foram exterminados pela Segunda Besta do
Apocalipse; Adolf Hitler. Satã convocou sua criação para dar cabo ao resto da humanidade e
enviar todas as almas diretas para o inferno, com um único comando a face negra do anjo-
demônio foi convertida, e assim, começando o massacre. Para detê-lo Deus enviou seus três
arcanjos; Miguel, Gabriel e Rafael, com tudo nem mesmo os filhos da luz foram capazes de
pará-lo, resultando em um combate sangrento em que foram derrotados.
Ciente de tal ameaça O Criador não podia correr o risco de sua criação se exterminada e
mesmo que visse a bondade no coração do anjo-demônio, também via a maldade infindável,
cujo, era impossível de se remover sem afetar o seu ser. O Deus Criador então baniu Remmu
do universo, o atirando contra o buraco mais tenebroso do mundo, o trancafiando a base de
três selos para que, Satã não o utilizasse mais como arma.
Malaquias João diz 1:4: - "Com a bondade vem a maldade, com a luz as trevas, com a ordem
o caos, com o bem o mal. Ainda que esteja afastado da Destruição não deixarás de existir,
pois grande é tua maldade, pois maldoso é teu criador, e quando estiver pronto para excluir
tua metade sombria, então estarás livres para voltar para casa, até lá estará confinado no
abismo das trevas". Alguns passaram a acreditar que ele era o Anti-Cristo que viria para
governar este mundo, outros que é outro anjo caído, um demônio de ódio ou um espírito
vingador escravo de Lúcifer. Poucos o consideram divindade e realizam ceitas para ele. Inias
2.7: - "Embora fosse condenado como um espírito maligno és adorado por muitos e sua
existência cultivada em santuários e religiões.". Devido a falta de provas suficiente nunca foi
realmente considerado um anjo ou demônio pela Igreja Católica, permanecendo como um
uma divindade menor, um ícone satanista.
Os Nove Círculos do Inferno por Dante Alighieri:
Primeiro Círculo, o Limbo (virtuosos pagãos): É o Limbo. Não se tem uma noção precisa de
como se chega aqui, pois Dante desmaia no vestíbulo do inferno e quando acorda já está
aqui. Antes do limbo há um abismo sem fim, de onde se ouve os gritos dos pecadores. No
limbo estão os mortos "bons" que viveram antes da morte de Cristo. Os não-condenados,
que não foram batizados. Aqui Dante encontra Horácio, Homero, Ovídio e Lucano, sendo
Virgílio deste círculo. Dante pergunta a Virgílio se alguém do limbo já foi levado para o céu,
Virgílio diz que Deus já levou dali a alma de Adão, de Abel, de Noé, de Abraão, de David, de
Jacó, de Isaac e seus filhos, de Raquel, e muitas outras almas, e que antes disso, nenhum
espírito havia se salvado. No limbo está situado o Castelo da Ciência Humana, com Sete
Muralhas: O Trivium (Lógica, Gramática e Retórica) e o Quadrivium (Aritmética, Astronomia,
Geometria e Música), ao redor do castelo estás o Rio Eloqüência. Neste castelo estão os
personagens Electra, Heitor, Eneias, César, Camila, Pentesileia, Latino e sua filha Lavínia.
Também estão Bruto[desambiguação necessária], e Saladino, os filósofos gregos Platão e
Sócrates, perto deles está Demócrito, Diógenes de Sínope, Anaxágoras, Tales, Empédocles,
Heráclito e Zenão[desambiguação necessária], Dioscórides, Orfeu, Túlio, Lino, Sêneca, o
geômetra Euclides, Ptolomeu, Hipócrates, Avicena, Galeno e Averróis. O limbo é descrito no
Canto 4.
Segundo Círculo, Vale dos Ventos (luxúria): Aqui está Minos, o juiz do inferno, que ouve as
confissões dos mortos (que sempre dizem a verdade, pois não têm mais o dom da
inteligência) e os condena a um círculo no inferno dessa maneira: se enrola em sua cauda
tantas vezes quantos círculos quer que o pecador desça. Logo depois estão os luxuriosos,
que sofrem e são atormentados e arrebatados por um furacão que não para nunca,
arrastando os espíritos com violência, atormentando-os, ferindo-os e rolando-os. Em vida,
eles eram levados por suas paixões, que os arrastavam como o vento, agora é o vento que os
arrasta no inferno. Aqui está Semíramis, Cleópatra, Helena, Aquiles, Páris, Tristão e "mais
mil homens que se sacrificaram por amor". Aqui também está Francesca de Rimini e seu
amante Paulo Malatesta, que é seu cunhado. É descrito no Canto 5.
Quinto Círculo, Rio Estige (ira): Na entrada para este círculo está uma cachoeira de água e
sangue borbulhante e fervente cuja água era mais escura que roxa, a água desce algumas
praias e forma um lago que se chama Estige, onde estão amontoados os acusados de ira,
estão juntos com seus semelhantes que se batem e se torturam. No fundo do Estige estão os
rancorosos que nunca demonstraram sua ira, eles não podem subir à superfície e ficam na
lama do fundo do rio,soltando as bolhas que se veem na superfície. Flégias ,que incendiou o
templo de Apolo por este ter violado sua filha,vêm fazendo com sua barca a travessia do rio
Estige. Quando Dante e Virgílio fazem a travessia, Filipe Argenti, um nobre florentino, se
agarra ao barco e fala com Dante, sendo depois puxado para o pântano pelo seus
companheiros. É descrito no final do Canto 7, continua no Canto 8 com a chegada de Flégias,
sua descrição acaba na metade do canto 8.
Sexto círculo, Cidade de Dite/Dis (heresia): A Cidade de Dite serve de divisão entre os
pecados cometidos sem intenção (culpa) e os pecados cometidos conscientemente (dolo). É
cercada por fogo, fossos profundos e por muralhas de ferro, sobre as portas da cidade estão
mais de mil anjos caídos. No alto de uma torre estão as três Erinias (Megera, Aleto e
Tisífone) enroladas em hidras e a Medusa. Inicialmente os demônios não abrem a porta de
Dite para Dante e Virgílio, então para auxiliá-los, surge um anjo que chegou à porta e com
uma varinha abriu-a, sem nenhuma oposição. A cidade contém um cemitério que abriga
vários grupos hereges, entre eles, aqueles que não acreditaram na existência de Deus e de
Jesus Cristo como Seu Filho, como os seguidores das doutrinas de Epicuro, que negava a
sobrevivência da alma após a morte corporal, eles estão confinados em túmulos de fogo (já
que em vida eles eram queimados em fogueiras) com as tampas levantadas, em cada túmulo
há mais de mil condenados. Em um dos túmulos está Farinata degli Uberti, um político
florentino, neste mesmo túmulo está Frederico II e o Cardeal Ottaviano degli Ubaldini. Logo
depois dos muros da cidade há mais alguns túmulos, num deles está o Papa Anastácio II. É
descrito a partir da metade do Canto 8, que termina pouco depois que Dante e Virgílio
chegam em Dite, continua no canto 9 e no Canto 10, acabando no início do Canto 11.
Sétimo círculo, Vale do Flegetonte (violência): No fim do sexto círculo há um alto precipício
circular (de onde vem um terrível cheiro) que leva ao sétimo círculo, onde estão os violentos,
que distribuem-se por três vales (ou giros). No canto 11 Virgílio descreve a justiça do inferno.
O sétimo círculo é descrito do canto 12 ao canto 17, cada canto descrevendo um vale e o
últimos três a cachoeira.
Primeiro Vale - Vale do rio Flegetonte: O rio Flegetonte é um rio de sangue fervente. Na sua
margem estão algumas ruínas e o Minotauro de Creta, ainda na margem do rio, um pouco
mais à frente, correm as filas de centauros, dentre eles destacam-se Quíron, Nesso e Fólo, os
centauros estão armados com arcos e flechas, e atiram setas em todas as almas que se
erguem do sangue mais do que lhe destinou sua culpa. Os violentos contra pessoas e seus
bens, estão mergulhados no rio de sangue daqueles que oprimiram, quanto mais grave o
crime, maior a parte imersa. Os tiranos mantém acima da superfície somente as
sobrancelhas, eles atentaram contra a vida e contra os bens de suas vítimas, dentre eles está
Alexandre, Dionísio, Azolino, Opizzo da Esti. Os assaltantes dentro do rio têm apenas o peito
de fora, eles são punidos por terem praticado violência contra os bens de suas vítimas. Os
homicidas só mantêm fora a cabeça. Também estão aqui Átila, Pirro e Sexto[desambiguação
necessária], Riniero de Corneto e Riniero Pazzo. É descrito no canto 12.
Segundo Vale - Vale da Floresta dos Suicidas: Os violentos contra si mesmos (suicidas) são
transformados em árvores sombrias, para todo o lado estão gritos lamentosos, quando os
pecadores chegam aqui e caem na selva, caindo onde o acaso os leve a cair, são
transformadas em sementes, crescendo até tornarem-se árvores silvestres. "A folhagem não
era verde, mais escura, os ramos não eram lisos, mas nodosos e torcidos, não frutos, mas
espinhos venenosos". É onde estão os ninhos das Harpias citadas na Eneida, que se
alimentam das suas folhas, causando dor e sangramentos nas árvores. Aqui também estão
cadelas famintas correndo atrás dos esbanjadores, dilacerando-os. É descrito no Canto 13.
Terceiro Vale - Vale do Deserto Abominável: Os violentos contra Deus são condenados a um
deserto incandescente, o areão, estéril e sem vida, é o oposto do mundo criado por Deus.
Eles vivem em um mundo sem cor, sem conforto e sem esperança, é o mundo que desejaram
ter quando em vida, rejeitaram tudo o que Deus lhes oferecera, preferindo dar maior valor
às coisas materiais. Aqui chove chamas sobre terra areenta, como chove neve nos Alpes.
Aqui está Capâneo. Existem quatro tipos de violentos contra Deus: Blasfemadores, os
violentos contra a Palavra de Deus. Intelectuais, os violentos contra o Espírito de Deus.
Sodomitas, os violentos contra a Natureza de Deus. Usurários, os violentos contra a
Sabedoria de Deus. É descrito no Canto 14.
Cachoeiras de Sangue: Aqui brota o rio Flegetonte, cujas águas passam pelo deserto e a
floresta, suas margens são de pedra, Dante e Virgílio caminharam pelas margens para não se
queimarem. A passagem para o próximo círculo, está no fundo do vale, sendo feita de pedra.
Também no fundo está a cachoeira contida pelo dique do Flegetonte, o vapor do regato
condensa-se por cima, salvando do fogo a água e as margens. Há uma multidão de almas que
está ao longo do dique, dentre elas está Bruneto, que conversa com Dante, também estão
aqui Guido[desambiguação necessária], Tegghiaio Aldobrandi e Tiago Rusticucci. Dante e
Virgílio montam no gigante Gerião para atravessar o rio de sangue e ir para o oitavo círculo.
É descrito no Canto 15 , 16 e 17.
Primeiro fosso: Os rufiões e sedutores são açoitados por demônios chifrudos e de relho
certeiro. Eles exploraram as paixões dos outros, controlando-os para servir a interesses
próprios. Aqui são eles que são levados, com chicotadas, a cumprir o desejo dos demônios.
Aqui está Venedico Caccianimico e Jasão. É descrito até a metade do Canto 18.
Quarto fosso: Os adivinhos têm a cabeça torcida,voltada para as costas, de forma que não
conseguem olhar para a frente. É a punição por alegarem saber o futuro que somente Deus
sabe. Aqui está Tirésias, Manto, Eurípilo, Miguel Scotto e Guido Bonatti. É descrito no Canto
20.
Quinto fosso: Os corruptos estão submergidos em um piche fervente; os que tentam ficar
com a cabeça acima do caldo são atingidos por flechas atiradas por demônios. Em vida, os
corruptos tiraram proveito da confiança que a sociedade depositava neles; no inferno estão
submersos em caldos, escondidos, pois suas negociações eram feitas às escondidas. Os
demônios e o significado literal dos nomes que habitam o quinto fosso são: Malacoda
(malvada cauda); Calcabrina (pisa neve); Alichino (asa baixa); Cagnazzo (focinho de cão);
Barbariccia (barba crespa); Libicocco (libiano); Draghignazzo (dragão feio); Graffiacane
(esfola-cães); Ciriatto (porcalhão); Farfarello (duende); Rubicante (vermelhaço) e
Scarmiglione (cabelo bagunçado). A ponte que liga o quinto fosso ao sexto, conforme
Malacoda explicou a Virgílio, desmoronou há 1266 anos (a contar da época em que o poema
se passa), quando Jesus morreu - por isso, os demônios sob ordens de Malacoda, levam
Dante e Virgílio por outro caminho que dá para o sexto fosso. Nesse fosso encontra-se
Ciampolo, que é pego pelos demônios fora do piche, e enganam-os dizendo que ia entregar
outros companheiros que de vez em quando também ficavam fora do caldo, mas ainda
consegue fugir dos demônios e mergulhar novamente no piche, o que provoca uma briga
entre os demônios. Ciampolo também revela a existência de frei Gomita. Os demônios
começam a perseguir Dante e Virgílio, responsabilizando-os pela briga, mas eles conseguem
escapar antes de serem pegos indo para o sexto fosso, para onde os demônios não puderam
acompanhá-los, pois não podem sair do quinto fosso. É descrito no Canto 21 e 22, acabando
no início do Canto 23.
Sexto fosso: Os hipócritas estão vestidos com roupas brilhantes, atraentes, porém pesadas
como o chumbo, este é o peso que não sentiram na consciência ao fazerem maldades. No
inferno, sentem o peso de seu falso brilho. Aqui estão os frades Catalano e Loderingo. É
descrito do início do Canto 23 e acaba no início do Canto 24, onde Dante e Virgílio tem de
escalar uma ruína que vai para o sétimo fosso. Nesse fosso esta Caiphás, o sacerdote que
condenou Jesus, que fica crucificado sofrendo as mesmas dores que o Cristo sofreu.
Sétimo fosso: Os ladrões são mordidos por serpentes. têm seus corpos roubados
constantemente por serpentes e outros répteis que os atravessam e os desintegram,
roubando seus traços humanos. Aqui está Agnel (Agnello dei Brunelleschi), um nobre
florentino que aparece inicialmente como uma alma humana, mas depois Cianfa dei Donati
(um outro nobre florentino), se mescla com Agnel, Cianfa aparece pela primeira vez como
um réptil de seis patas. Puccio Sciancato é outro nobre florentino. Puccio é o único que não
se transforma em serpente durante a visita de Dante. É descrito do início do Canto 24 ao
Canto 25.
Oitavo fosso: Os maus conselheiros estão envoltos por chamas,oceanos de lava e uma
tempestade de raios contínua. Em vida eles induziram outros a praticar a fraude. "O fogo
que os atormenta também oculta os conselheiros da fraude, pois o pecado deles foi
cometido escondido. E como pecaram com suas línguas, agora a fala só pode passar pela
língua da chama furtiva". Aqui está Ulisses, Diomedes e . É descrito do Canto 26 ao Canto
27.
Décimo fosso: Pecadores que cometeram qualquer tipo de falsificação, estão cobertos de
lepra e sarna. "Em nossa sociedade, eles podem representar aqueles que falsificam remédios
e comida, os que constroem prédios e casas com materiais de baixa qualidade e etc". Aqui
são seus corpos que se tornam falsos, ao apodrecerem, cobrem-se de lepra. Existem 4 tipos
de falsificadores, sendo eles: Alquimistas, que tem uma sede abrasadora, Simuladores, que
são atacados e tornados hidrópicos, Falsos, que são decapitados e Mentirosos, atacados por
uma febre ardentíssima. É descrito do início do Canto 29 ao 30.
Nono Círculo, lago Cocite (traição): Os Gigantes obstruem a passagem do oitavo círculo para
este, estão acorrentados em poços congelados, é a punição por em vida terem se revoltado
contra Júpiter. Os gigantes são: Nemrode, Efialtes, Briareu, Encélado, Egeon e Anteu. Anteu
ajuda Dante e Virgílio a irem para o próximo círculo, carregando-os nas mãos e colocando-os
lá. O Nono Círculo é o lago Cocite, que está congelado, o lago das lamentações que fica no
centro da Terra e é formado pelas lágrimas dos condenados e pelos rios do inferno que nele
deságuam seu sangue. No Cocite estão imersos os traidores, representados por Lúcifer, o
traidor de Deus, que aqui reside. Os traidores distribuem-se em quatro esferas diferentes,
dependendo da gravidade da traição cometida. As esferas chamam-se: Caína, Antenora,
Ptolomeia e Judeca. O Canto 31 descreve Dante e Virgílio descendo a este círculo, do canto
32 ao 34 é descrito o nono círculo.
Esfera da Caína: É onde são punidos os traidores de seus parentes. Aqui as almas
permanecem submersas com apenas o tórax e a cabeça fora do gelo. Seu nome tem origem
no personagem bíblico Caim que matou seu irmão Abel por causa de inveja.
Esfera da Antenora: Aqui são punidos os traidores de sua pátria ou partido político. As almas
ficam submersas no nível do pescoço, com apenas suas cabeças fora do gelo. O nome foi
tirado de Antenor, o príncipe troiano que traiu o seu país ao manter uma correspondência
secreta com os gregos. Antenora e Ptolómeia são descritas no Canto 32 e 33.
Esfera da Ptoloméia ou Toloméia: Aqui são punidos os traidores de seus hóspedes. As almas
estão presas no gelo do lago apenas com o rosto para fora de forma que, quando choram,
suas lágrimas congelam e cobrem seus olhos. O nome origina-se do personagem bíblico
Ptolomeu, onde o capitão de Jericó convida Simão e seus dois filhos ao seu castelo e lá,
traiçoeiramente, os mata a sangue-frio: "pois quando Simão e seus filhos haviam bebido
bastante, Ptolomeu e seus homens se levantaram, e sacaram de suas armas, e chegaram até
Simão[desambiguação necessária] na sala de ceia, e o mataram, e seus dois filhos, e parte
dos seus servos." Aqui está o Conde Ugolino della Gherardesca e o Arcebispo Rogério.
Esfera da Judeca: Aqui estão aqueles que, em vida, traíram seus mestres e reis. Eles sofrem
intensamente por estarem submersos totalmente no gelo do Cócito, conscientes, para a
eternidade. Aqui reside Lúcifer, também preso no gelo até o meio do peito, peludo, com
enormes asas que possuem membranas como a dos morcegos no lugar de penas, provoca
um vento sentido por toda a esfera, ele tem três cabeças e com cada uma delas, morde um
dos três maiores traidores da história: Judas, Brutus e Cassius. O nome vem de Judas, o
traidor de Jesus Cristo. É descrita no Canto 34, finalizando o Inferno.