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Informações Gerais sobre a Unidade Diorito Cruzeiro do Sul

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Diorito Cruzeiro do Sul NP3(G)3lcz Corpo

Descrição
Não possui

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica básica

Litologias predominantes
diorito; gnaisse; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Nanuque

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Nanuque NP3(G)2Snq Corpo

Descrição
Não possui

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Santa Maria do Salto

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Santa Maria do Salto NP3(G)3Ssm Corpo

Descrição
Não possui

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Santo Antônio do Jacinto

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Santo Antônio do Jacinto C-(G)5Iaj Corpo

Descrição
Não possui

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Fanerozoico Paleozoica Cambriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Suíte Intrusiva Medina cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Gabriel

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Gabriel NP2sg Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de calcilutito e calcarenito com níveis de silexito, dolomito, arenito e pelito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Salitre, no Grupo Una cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
calcarenito; calcilutito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

Histórico
Na referência bibliográfica esta escrito Unidade Irecê. No BDiA entrou como Informal por haver essa divisão.

Referências Bibliográficas

Projeto mapas metalogenéticos e de previsão de recursos minerais - Folha SC.24-Y-C Jacobina - RJ20458 : Texto e
Mapas, Esc. 1:250.000, Brasilia (10p).

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Informações Gerais sobre a Unidade Curituba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Curituba Cc Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de arenito, folhelho, calcário e diamictito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Carbonífero Fanerozoico Paleozoica Carbonífero

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui bacia intracratônica Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; calcário; diamictito; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Irecê

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Irecê NP2sr Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de calcilutito, calcarenito, marga, siltito, argilito e arcóseo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Salitre, no Grupo Una cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar química

Litologias predominantes
arcósio; argilito; calcarenito; calcilutito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

Histórico
Na referência bibliográfica esta escrito Unidade Irecê. No BDiA entrou como Informal por haver essa divisão.

Referências Bibliográficas

Projeto mapas metalogenéticos e de previsão de recursos minerais - Folha SC.24-Y-C Jacobina - RJ20458 : Texto e
Mapas, Esc. 1:250.000, Brasilia (10p).

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Informações Gerais sobre a Unidade Domos de Ambrosio, Pedra Alta e Araci

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Domos de Ambrosio, Pedra Alta e Araci PP2(G)2na Corpo

Descrição
Unidades constituídas essencialmente de granito e granodiorito porfiríticos, tenuamente foliados, em parte gnaissificados,
calcialcalinos de médio a baixo k, peraluminosos. Datação realizada no Domo de Ambrssio obteve uma idade de 2080 Ma pelo
método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Tonalito-Diorito Itareru

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tonalito-Diorito Itareru PP2(G)2mi Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de tonalito, granodiorito e diorito, em parte gnaissificados, calcialcalinos de alto k,
metaluminosos. Datado em 2109 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
diorito; granodiorito; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Aliança

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Aliança J3a Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de arenito fino a conglomerático e folhelho com intercalações de calcilutito, arenito e conglomerado.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Jurássico Superior Fanerozoico Mesozoica Jurássico Superior

Localidade
De acordo com Brito (1987) sua denominação foi tomada da localidade de Mata da Aliança, próxima de Amélia Rodrigues,
Bahia,onde, na rodovia BR-324 entre os km 75 e 80 , está a seção tipo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Brotas cplataforma mesozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; calcilutito; conglomerado; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
Ver a Fonte Bibliográfica.

Referências Bibliográficas

BRITO, Ignácio Machado . AS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS DA PASSAGEM JURÁSSICO-CRETÁCEO NO


NORDESTE DO BRASIL - Revista Brasileira de Geociências

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Informações Gerais sobre a Unidade Candeias

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Candeias K1ca Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de folhelhos e siltitos calcíferos laminados, ricos em matéria orgânica, com intercalações de arenito e
carvão.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior

Localidade
Unidade localizada no Estado da Bahia, no Recôncavo baiano, tendo como referência a cidade de Candeias.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Santo Amaro bacia intracratônica Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
Não possui

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Informações Gerais sobre a Unidade Santana

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santana K1s Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída essencialmente de calcilutito carbonoso e siltito calcífero, laminados.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Araripe cplataforma mesozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
calcilutito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Araripe

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide do Vale do Curaçá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide do Vale do Curaçá PP2(G)2mv Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de granodiorito a sienogranito, levemente foliados, calcialcalinosde alto k, metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granodiorito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Vale do Macururé

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Vale do Macururé MP3(D)d Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade constituída de hornblenda-biotita ortognaisses diorítico e quartzo-diorítico.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mproterozóico calimiano Plutônica intermediária

Litologias predominantes
biotita-hornblenda-granito; micro quartzo diorito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Almadina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Almadina MAal Complexo

Descrição
O Complexo Almandina insere-se nos domínios da Subprovíncia Estrutural Jequié-Curaçá, que em conjunto com as
subprovíncias estruturais Sobradinho-Paramirim e Quadrilátero Ferrífero formam o embasamento da Província Estrutural São
Francisco, correspondente, em termos da evolução geotectônica daPlataforma Sul-Americana, ao Cráton São Francisco. Essas
três subprovíncias formam um mosaico de fragmentos e blocos continentais, ou paleocrátons do Paleoarqueano-Mesoarqueano
aglutinados no Neoarqueano, no Paleoarqueano e no Neoproterozoico pelo eventos orogênico Rio das Velhas-Jequié, entre 2,9
e 2,7 Ga, Transamazônico (2.1 a 1.90 Ga) e Brasiliano (1.8 a 1.4 Ga). Suas exposições formam faixas em forma de cristas
alinhadas na direção NNE. A unidade prolongam-se de Itaju de Colônia, (paralelo 15°), rumo norte até imediações do rio Orocó
Grande (paralelo 14º). Desta forma tem um comprimento de mais 100 km e um desnível de até 186 m em relação ao Complexo
Ibicaraí com que faz contato. Compõe-se de granulitos alumino-magnesianos, quartzitos, bandas metabásicas intercaladas e
gnaisse kinzigitico. Os granulitos alumino-magnesianos são constituídos de quartzo, ortopiroxênio, granada, sillimanita e
plagioclásio, rutilo, grafita, safirina, cordierita, monazita e zircão como minerais acessórios. As bandas metabásicas, são
formadas de plagioclásio, orto e clinopiroxênio, quartzo, biotita, anfibólio e as vezes, granada. Corpos de leuco-granitos, sem
deformação cortam estes granulitos. Os quartzitos (q) apresentam ínfimas quantidades de granada, opacos e de feldspato. Na
parte sul da área essas faixas de supracrustais apresentam bandas filitosas, formações ferríferas, bandas cálcio-silicáticas e
bandas quartzofeldspáticas. As idades U-Pb SHRIMP (2,82-2,71 Ga) obtidas para o Complexo Itabuna confirmam a idade
mesoarqueana para o Complexo Almadina (Silva et al. (2002c, apud Bizzi 2003).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Ocorre no sul do Estado da Bahia, nas Imediações da cidade de Almadina para oeste.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
granulito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Complexo Almadina (Martins e Santos, 1997) encontra-se na parte sul do Cinturão Salvador-Curaçá (Dalton de Souza e Santos,
1984), também referido como bloco de Itabuna (Pedreira et al. 1976).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Litorâneos Holocênicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Litorâneos Holocênicos Q2li Depósito inconsolidado

Descrição
Unidade constituída essencialmente de areia com conchas marinhas; argila e silte ricos em matéria orgânica; dunas de areia fina
bem selecionada. Os depósitos arenosos que constituem as praias e restingas atuais da área amazônica são descritos por
Santos et al (1984) como "compostos por areias bem classificadas, inconsolidadas, de granulação fina a média e contendo
restos de animais marinhos". Estes autores incluem nessas áreas a presença de vasas e mangues, os quais eles não haviam
mapeado separadamente devido a escala. Em razão de que as praias ocorrem ao longo da costa brasileira de modo descontínuo,
isoladas entre si, e de que apresentam diferenças de uma região para outra, sabe-se que a granulometria das areias varia de
muito fina a grossa, como demonstraram, por exemplo, Bittencourt et al (1991) no estudo pontual de praias do esporão de Caixa-
Pregos, na Baía de Todos os Santos, Bahia. A distribuição e acumulação dos sedimentos arenosos das praias e restingas são
influenciados pela atividade das ondas do mar, geradas pelo vento e, por isso, de acordo com as mudanças climáticas as areias
apresentam dispersão ao longo da costa, resultando, no decorrer dos anos, variações nos limites dessas áreas. Esse fenômeno,
conforme analisado por Dominguez & Bittencourt (1994), entre outros, provoca deriva litorânea e as alterações na linha de costa.
Em vários locais junto aos depósitos dos cordões arenosos das planícies marinhas ocorrem também campos de dunas costeiras,
cujos sedimentos provêm da face da praia e são transportados pelo vento. O desenvolvimento desses campos de dunas na
região costeira norte-nordeste do Brasil é, segundo a constatação desses autores, controlado climaticamente, por mudanças na
precipitação atmosférica e nos padrões de vento.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
Os depósitos marinhos holocênicos das praias e restingas ocorrem ao longo de toda a costa brasileira, em áreas descontínuas,
desde o Amapá até o Rio Grande do Sul.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia; argila; silte

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

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Histórico
Os terraços holocênicos arenosos da planície costeira do Brasil, nas praias e restingas, passaram a ser melhor estudados a partir
de 1974, quando um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal da Bahia e do
Observatório Nacional em colaboração com a ORSTOM (Institut Français de Récherche Scientifique pour le Dévelopment en
Coopération) iniciou pesquisas sobre as flutuações do nível marinho durante os últimos 7.000 anos (Suguio et al, 1985). Para
esses estudos foram escolhidos trechos do litoral nas regiões sul, sudeste e nordeste e várias informações foram publicadas
desde então, conforme demonstra a relação bibliográfica contida no trabalho de Suguio et al (1985), que traz os resultados do
referido projeto de pesquisa. Outras áreas litorâneas tem sido estudadas desde então e as conclusões parciais geralmente são
apresentadas em Simpósios sobre o Quaternário, promovidos pela Sociedade Brasileira de Geologia. A denominação Depósitos
Marinhos Litorâneos e a legenda QHml, usados para mapear os sedimentos arenosos das praias e restingas da área do presente
trabalho, foram adotados do mapeamento feito por Veiga Junior (2000), escala 1:500.000, na costa maranhense, na região São
Luís.

Referências Bibliográficas

Taxas de transporte seletivo para diferentes tamanhos de partículas ao longode uma praia: repercussão no registro
sedimentar. - GO6020 : Rev. Bras. Geoc. 21(2): 121-126, junhode 1991
Utilização de padrões de sedimentação costeira como indicadores paleoclimáticos naturais (proxies). - GO6021 : Rev.
Bras. Geoc. 24(1): 3-12, março de 1994
Flutuações do nível relativo do mar durante o Quaternário Superior ao longo do litoral brasileiro e suas implicações na
sedimentação costeira. - GO6024 : Rev. Bras. Geoc. 15(4): 273-286, agosto de 1985
Carta geológica das Folhas SA.23 - X São Luis - NE e SA.23 - Z São Luis - SE. Esc. 1:500.000 - GO6025 : CPRM. 2000
(Programa LevantamentosGeológicos Básicos do Brasil)

A Região de Dobramentos Nordeste e a Bacia do Parnaíba, Incluindo o Cráton de São Luis e as Bacias Marginais. -
BA5104 : In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (coord) Geologia do Brasil; Texto Explicativo do Mapa Geológico do Brasil e da
Área Oceânica Adjacente Incluindo Depósitos Minerais. Escala 1:2.500.000. Brasília: DNPM, 1984. 501 p. il. cap. 4. p. 131-
189.

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Informações Gerais sobre a Unidade Rochas Máficas e Ultramáficas de posicionamento duvidoso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rochas Máficas e Ultramáficas de NAPP4(B)/(N) Informal
posicionamento duvidoso

Descrição
Gabros, diabásios, hornblenditos, piroxenitos. Pode conter komatiítos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metaplutônica

Litologias predominantes
diabásio; diorito; gabro; granulito; hornblendito; metakomatíito; piroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Allanita Granito

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Allanita Granito C-(G)ag Corpo

Descrição
Allanita granito

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Terreneuviano Fanerozoico Paleozoica Cambriano Série 2

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterorozóico ediacarano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Rochas Máficas de posicionamento duvidoso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rochas Máficas de posicionamento (B)3 Informal
duvidoso

Descrição
Gabros e diabásios

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Não possui Não possui

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica básica

Litologias predominantes
diabásio; gabro

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Amazônia Parima-Tapajós

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Cobertura Detrito-Laterítica Neogênica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cobertura Detrito-Laterítica Neogênica N1dl Depósito inconsolidado

Descrição
Pouca atenção tem sido dada a cobertura cenozóica na região que aflora na porção oriental do Estado de Roraima, nos
chamados campos gerais de São Marcos. Merecem destaque os trabalhos desenvolvidos por Barbosa & Ramos (1959), Carneiro
et al. (1968 Ramgrab et al. (1972), Braun (1973), Bomfim et al. (1974), Melo et al. (1978) e Riker et al. (1997) que representam
importantes contribuições.Na serra do Tucano, porção oriental do Estado de Roraima, Carneiro et al. (1968) fazem referência a
presença de camadas detrito-lateríticas no topo da serra do Tucano, capeando a unidade do mesozóico homônima, tipificando
uma seqüência detrito-laterítica.Riker et al. (op. cit.) dividem o terciário de Roraima em camadas detrito-lateríticas e na Fomação
Boa Vista. Para as camadas detrito-lateríticas, originalmente definidas por Carneiro et al. (op. cit.) denomina-se aqui de Cobertura
Detrito-Laterítica Neogênica, com exposições bem definidas na serra do Tucano e na serra da Prata. Esta unidade se estende
para outras regiões da Amazônia e Centro-Oeste brasileiros constituindo importante marcador litoestratigráfico e, portanto,
cronológico das deformações relacionadas ao regime neotectônico atuante na Placa Sul-americana após o Mioceno.
Compreende, em geral, uma Zona basal com rochas subjacentes alteradas, areias, argilas e níveis conglomeráticos,
parcialmente laterizadas; uma zonas média concrecionaria de lateritos ferruginosos compactos; uma zona superior com solos
argilosos amarelos. Zona basal com rochas subjacentes alteradas, areias, argilas e níveis conglomeráticos, parcialmente
laterizadas; uma zonas média concrecionaria de lateritos ferruginosos compactos; uma zona superior com solos argilosos
amarelos. Descrição Complementar: Pouca atenção tem sido dada a cobertura cenozoica na região que aflora na porção oriental
do Estado de Roraima, nos chamados campos gerais de São Marcos. Merecem destaque os trabalhos desenvolvidos por
Barbosa & Ramos (1959), Carneiro et al. (1968 Ramgrab et al. (1972), Braun (1973), Bomfim et al. (1974), Melo et al. (1978) e Riker
et al. (1997) relatam importantes contribuições.Na serra do Tucano, porção oriental do Estado de Roraima, Carneiro et al. (1968)
fazem referência a presença de camadas detrito-lateríticas no topo da serra do Tucano, capeando as unidades do mesozoico
homônima, tipificando uma seqüência detrito-laterítica. Riker et al. (op. cit.) dividem o terciário de Roraima em camadas detrito-
lateríticas e a Formação Boa Vista. Para as camadas detrito-lateríticas, originalmente definidas por Carneiro et al. (op. cit.)
denomina-se aqui de Cobertura Detrito-Laterítica Neogênica, com exposições bem definidas na serra do Tucano e na serra da
Prata.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Neógeno Mioceno Fanerozoico Cenozoica Neógeno Mioceno

Localidade
Conforme Del'Arco e Mamede (1985) ocorre na região Centro-Oeste, em várias áreas do topo dos planaltos sedimentares de
Mato Grosso e Goiás, especialmente na Chapada dos Parecis, Chapada dos Guimarães e Chapadão do Rio Verde.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Edafoestratigráfica

Litologias predominantes
areia; laterito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Alto Xingu

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Histórico
Sob a denominação Coberturas Detrito-Lateríticas Neogênicas Del''Arco e Mamede (1985) englobaram os extensos depósitos
eluviais, coluviais e colúvio-aluviais laterizados que ocorrem nas chapadas e chapadões de Mato Grosso e Goiás. Bezerra et al.
(1995) definiram a continuidade destas coberturas para outras regiões da Amazônia Legal, que apresentam extensões
significativas nos sudoeste do Amazonas, nordeste de Rondônia e no nordeste do Pará. Sob a denominação Coberturas Detrito-
Lateríticas Neogênicas Del¿Arco e Mamede (1985) englobaram os extensos depósitos eluviais, coluviais e colúvio-aluviais
laterizados que ocorrem nas chapadas e chapadões de Mato Grosso e Goiás. Descrição Complementar: Pouca atenção tem sido
dada a cobertura cenozoica na região que aflora na porção oriental do Estado de Roraima, nos chamados campos gerais de São
Marcos. Merecem destaque os trabalhos desenvolvidos por Barbosa & Ramos (1959), Carneiro et al. (1968 Ramgrab et al. (1972),
Braun (1973), Bomfim et al. (1974), Melo et al. (1978) e Riker et al. (1997) relatam importantes contribuições.Na serra do Tucano,
porção oriental do Estado de Roraima, Carneiro et al. (1968) fazem referência a presença de camadas detrito-lateríticas no topo
da serra do Tucano, capeando as unidades do Mesozoico homônima, tipificando uma seqüência detrito-laterítica.

Referências Bibliográficas

RIKER, S. R. L.; ARAÚJO, R. V.; REIS, N. J. . Projeto Roraima Central - Grupo Cauarane. In: CPRM (ed.). Folhas NA.20-X-B
e NA.20-X- (integrais), NA.20-X-A, NA.20-X-C, NA.21-V-A . O contexto geológico no município Boa Vista, Roraima, Brasil
18 ACTA Geográfica, Boa Vista, v.6, n.12, mai./ago. de 2012. pp.07-19 e NA.21-V-C (parciais). Escala 1:500.000. Estado de
Roraima. Manaus: CPRM, 1999. pp.20-33.Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Roraima Central
BONFIM, L. F. C. . Projeto Roraima - PA3009 : Relatório final. Manaus.Projeto Roraima

MELO, A. F. F.; SANTOS, A. J.; CUNHA, M. T. P.; D' ANTONA, R. J. De G. . Projeto Molibdênio em Roraima - Relatório final.
Manaus. v.1-A e B.Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

RAMGRAB, Gilberto Emílio; BOMFIM, L. F. C.; MANDETTA, P. . Projeto Roraima, 2 Fase - PA3028 : Relatório final,
v.II.Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

BRAUN, O. P. G. . Projeto Roraima - 2 Fase. Levantamento geológico integrado - PA3029 : Relatório de mapeamento ao
milionésimo correspondente a fotointerpretação preliminar. Manaus. 218 p. il.Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais.

ANDRADE, F. G; CARNEIRO, R. G.; SILVA, G. O. P . Reconhecimento geológico do Território Federal de Roraima (Graben
do Tacutu) - RENOR. Relatório Interno, 122.Petróleo Brasileiro S/A.
BARBOSA, O.; RAMOS,, J. R. . Território do Rio Branco, aspectos principais da geomorfologia, da geologia e das
possibilidades minerais de sua zona setentrional - PA3049 : Boletim da DGM., 196: 1-49.Departamento Nacional da
Produção Mineral

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Informações Gerais sobre a Unidade Espinhaço

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Espinhaço PP4MP3e Supergrupo

Descrição
Segundo Chemale Júnior et al. (2011), o Supergrupo Espinhaço é constituído por rochas de baixo grau metamórfico de
siliciclásticas, principalmente de arenitos associados com com psefitos e pelitos, bem como rochas carbonáticas e vulcânicas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Esta unidade estende-se por cerca de 2 000 km na direção NS. É dividida em duas partes sendo o Espinhaço Meridional
iniciando desde próximo da cidade de Belo Horizonte até a região de Olhos d'Agua, em Minas Gerais, inclui a Serra do Cabral,
em sua porção ocidental além da Serra da Água Fria. O Espinhaço Setentrional estende-se desde o paralelo 17° 30' S, ainda em
Minas Gerais até a Chapada Diamantina.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Metamórfica regional de grau baixo

Litologias predominantes
arenito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

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Histórico
Locky & Ladeira (1976) mencionam... Os quartzitos variegados, que coroam a Serra do Espinhaço do flanco norte do Quadrilátero
ao norte da Bahia, eram considerados anteriormente como pertencentes ao Grupo Itacolomi (MORAES e GUIMARÃES, 1930).
MORAES REGO (1936) foi um dos autores, entretanto, que lhe consignavam idade mais antiga que a do Grupo Itacolomi,
denominado-os Série Espinhaço (aqui designada Supergrupo)... e comentam ainda... Numerosas intercalações de
conglomerados diamantíferos ocorrem nos quartzitos Espinhaço, constituindo a Formação Sopa (MORAES, 1929; e MORAES e
GUIMARÃES, 1930), além de rochas filíticas e xistosas...Schöll& Fogaça (1979) propõem... Sugere-se que o Supergrupo
Espinhaço, na região de Diamantina, seja subdividido em três grupos com suas respectivas formações e /ou membros, conforme
exposto anteriormente... A unidade basal abrigando as formações São João da Chapada e Sopa Brumadinho, a intermediária com
as formações Galho do Miguel e Santa Rita, a a superior com as formações Córrego dos Borges, Córrego da Bandeira, Córrego
Pereira e possivelmente a Rio Pardo Grande. Segundo Noce (1997).... Uma recente revisão da evolução geodinâmica da bacia
do Supergrupo Espinhaço foi apresentada por Almeida-Abreu (1993). Os diferentes ambientes de sedimentação, registrados na
coluna litoestratigráfica do Supergrupo Espinhaço, estariam relacionados a estágios distintos da história evolutiva da bacia.
Segundo Almeida-Abreu (1993), as formações São João da Chapada (sedimentos fluviais), Sopa-Brumadinho (sedimentos
fluviais e lacustres) e Galho do Miguel (sedimentos eólicos) representam o preenchimento de um rift continental ligado à
abertura da bacia. Após esta fase, implementaram-se condições de sedimentação marinha, refletidas pela Formação Santa Rita e
demais unidades sobrejacentes. A alternância entre sedimentação predominantemente pelítica e arenosa, registrada nestas
unidades, é interpretada como uma sucessão de eventos transgressivos e regressivos. Locky & Ladeira ( 1976 )mencionam... Os
quartzitos variegados, que coroam a Serra do Espinhaço do flanco norte do Quadrilátero ao norte da Bahia, eram considerados
anteriormente Descrição Complementar: Locky & Ladeira ( 1976 )mencionam... Os quartzitos variegados, que coroam a Serra do
Espinhaço do flanco norte do Quadrilátero ao norte da Bahia, eram considerados anteriormente como pertencentes ao Grupo
Itacolomi ( MORAES e GUIMARÃES, 1930 ). MORAES REGO ( 1936 ) foi um dos autores, entretanto, que lhe consignavam idade
mais antiga que a do Grupo Itacolomi, denominado-os Série Espinhaço ( aqui designada Supergrupo )... e comentam ainda...
Numerosas intercalações de conglomerados diamantíferos ocorrem nos quartzitos Espinhaço, constituindo a Formação Sopa (
MORAES, 1929; e MORAES e GUIMARÃES, 1930 ), além de rochas filíticas e xistosas...Schöll& Fogaça ( 1979 ) propõem...
Sugere-se que o Supergrupo Espinhaço, na região de Diamantina, seja subdividido em três grupos com suas respectivas
formações e /ou membros, conforme exposto anteriormente... A unidade basal abrigando as formações São João da Chapada e
Sopa Brumadinho, a intermediária com as formações Galho do Miguel e Santa Rita, a a superior com as formações Córrego dos
Borges, Córrego da Bandeira, Córrego Pereira e possivelmente a Rio Pardo Grande. Segundo Noce ( 1997 ).... Uma recente
revisão da evolução geodinâmica da bacia do Supergrupo Espinhaço foi apresentada por Almeida-Abreu (1993). Os diferentes
ambientes de sedimentação, registrados na coluna litoestratigráfica do Supergrupo Espinhaço, estariam relacionados a estágios
distintos da história evolutiva da bacia. Segundo Almeida-Abreu (1993), as formações São João da Chapada (sedimentos
fluviais), Sopa-Brumadinho (sedimentos fluviais e lacustres) e Galho do Miguel (sedimentos eólicos) representam o
preenchimento de um rift continental ligado à abertura da bacia. Após esta fase, implementaram-se condições de sedimentação
marinha, refletidas pela Formação Santa Rita e demais unidades sobrejacentes. A alternância entre sedimentação
predominantemente pelítica e arenosa, registrada nestas unidades, é interpretada como uma sucessão de eventos
transgressivos e regressivos..

Referências Bibliográficas

LOCZY, Louis De; LADEIRA, Eduardo Antônio . Geologia Estrutural e Introdução à Geotectônica - RJ8016 : São Paulo,
Edgard Blücher; Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 1976. 528p.

SCHÖLL, Walter Uwe; FOGAÇA, Antônio Celso Campolim . Estratigrafia da Serra do Espinhaço na região de Diamantina (
M. G. ) - RJ8041 : SBG. Anais do I Simpósio de Geologia de Minas Gerais, Diamantina. Geologia do Espinhaço. 1979. p.
55-74.I Simpósio de Geologia de Minas Gerais

GROSSI-SAD, João Henrique; LOBATO, Lydia Maria; PEDROSA-SOARES, Antônio Carlos; SOARES-FILHO, Britaldo
Silveira . Geologia da Folha Curimataí - RJ8042 : In: GROSSI-SAD, J. H.; LOBATO, L. M.; PEDROSA-SOARES, A. C. &
SOARES-FILHO, B. S. (coordenadores e editores). PROJETO ESPINHAÇO EM CD-ROM (textos, mapas e anexos). Belo
Horizonte, COMIG - Companhia Mineradora de Minas Gerais. 1997. p. 1199-

CHEMALE JÚNIOR, Farid; DUSSIN, Ivo Antônio; MARTINS, Maximiliano; SANTOS, Marcelo Nascimento Dos . NOVA
ABORDAGEM TECTONO-ESTRATIGRÁFICA DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO EM SUA PORÇÃO MERIDIONAL (MG) -
Trabalho publicado na revista Geonomos, 19(2),173-41,2011.​ Universidade Federal de Minas Gerais

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos de Pântanos e Mangues Holocênicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos de Pântanos e Mangues Q2m Depósito inconsolidado
Holocênicos

Descrição
Os depósitos de pântanos e mangues são constituídos por sedimentos predominantemente pelíticos, argilo-siltosos, com muita
matéria orgânica, restos de madeira e conchas, em ambiente fluviomarinho e/ou litorâneo, com vegetação de mangue. Os
manguezais são acumulações quaternárias recentes, de áreas costeiras sujeitas à influência das marés mas protegidas da ação
das ondas, localizadas às margens de rios e riachos e de lagunas. Eles são encontrados em áreas descontínuas da costa
brasileira, desde o Amapá até Santa Catarina. De acordo com Lima-e-Silva et al (1999) eles formam importante ecossistema
porque oferecem abrigo, alimento e local de reprodução para aves, peixes, camarões, caranguejos, ostras e outros animais, bem
como trazem diversos outros benefícios ao homem, como, por exemplo, proteção da costa contra erosão, retenção de
sedimentos e estabilização das margens, absorção de poluentes, etc. Por correlação entre os ambientes litorâneos pode-se
admitir que haja similaridade de características geológicas para os depósitos de mangue e de pântanos do litoral norte com os
descritos por Dominguez et al (1990) na costa do Estado de Pernambuco. Para estes autores os depósitos de mangue
"compreendem predominantemente materiais argilo-siltosos com muita matéria orgânica finamente dividida, restos de madeira e
conchas", e os de pântanos são constituídos por "argilas muito orgânicas". As áreas mapeadas como depósitos de mangues no
presente mapeamento abrangem principalmente os locais de foz de rios e riachos com vegetação de mangue

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
Os depósitos de pântanos e mangues holocênicos ocorrem de modo descontínuo em quase todas as planícies costeiras do
Brasil, desde o Amapá até Santa Catarina, principalmente em foz de rios e riachos e bordas de lagunas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
argila; lamito; siltito; turfa

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

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Histórico
Os sedimentos quaternários das planícies costeiras brasileiras passaram a ser melhor estudados em vários trechos da costa, a
partir de 1974, quando um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal da Bahia e do
Observatório Nacional em colaboração com a ORSTOM (Institut Français de Récherche Scientifique pour le Dévelopment en
Coopération) iniciou pesquisa sobre as flutuações do nível do mar durante os últimos 7.000 anos. Esse projeto, todavia,
desenvolveu-se em trechos do litoral nas regiões sul, sudeste e nordeste, conforme atestam os resultados apresentados por
Suguio et al (1985). Segundo estes autores evidências anteriores dessas oscilações haviam sido observadas por Hartt, 1870;
Branner, 1904; Freitas, 1951 e Bigarella, 1965. No referido trabalho há uma longa relação bibliográfica sobre os estudos
realizados nesse projeto. Para a região norte do Brasil, entretanto, as pesquisas que descrevem detalhadamente os depósitos
quaternários costeiros são escassas. Existe um grande número de pesquisas feitas pela PETROBRÁS ao longo da plataforma
continental e no cone submarino do Amazonas, mas que fogem ao interesse do presente mapeamento. Informações genéricas e
curtas sobre os depósitos flúviomarinhos e marinhos costeiros da região amazônica são encontradas nos trabalhos de Santos et
al (1984), Bezerra et al (1990) e Pastana et al. (2001). Uma descrição mais abrangente sobre as características gerais das
planícies litorâneas do norte brasileiro acha-se no Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia
Legal (IBGE, 1990)

Referências Bibliográficas

Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazonia Legal - BA3034 : Rio de Janeiro, 211 p.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB: Turiaçu, Folha SA.23-V-D e Pinheiro, Folha SA.23-Y-D.
Estados do Pará e Maranhão. Escala 1:250.000 - GO6012 : Organizado por José Maria do Nascimento Pastana. Brasília:
CPRM/DIEDIG/DEPAT, 2001. CR-ROM
Geologia do Quaternário costeiro do Estado de Pernambuco. - GO6022 : Rev. Bras. Geoc. 20 (1-4): 208-215,
março/dezembro de 1990

Dicionário brasileiro de ciências ambientais - GO6023 : Rio de Janeiro: Thex Ed., 1999
Flutuações do nível relativo do mar durante o Quaternário Superior ao longo do litoral brasileiro e suas implicações na
sedimentação costeira. - GO6024 : Rev. Bras. Geoc. 15(4): 273-286, agosto de 1985
A Região de Dobramentos Nordeste e a Bacia do Parnaíba, Incluindo o Cráton de São Luis e as Bacias Marginais. -
BA5104 : In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (coord) Geologia do Brasil; Texto Explicativo do Mapa Geológico do Brasil e da
Área Oceânica Adjacente Incluindo Depósitos Minerais. Escala 1:2.500.000. Brasília: DNPM, 1984. 501 p. il. cap. 4. p. 131-
189.
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia. In: Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia
Legal - RJ5016 : p. 91-164 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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Informações Gerais sobre a Unidade Serra Grande

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra Grande Ssg Grupo

Descrição
O Grupo Serra Grande nos limites da Amazônia Legal exibe pouca espessura e expressão superficial para diagnosticar padrões
de textura e tom nas imagens de sensores remotos.Na Folha SC.22 Tocantins registram-se esta unidade nas folhas SC.22-ZB e
XD, de forma descontínua, espessura variável, escarpas verticalizadas, alongadas e com afloramentos isolados. Na Folha SC.22-
ZB no trecho Fátima-Porto Nacional. No morro do Lajeado 12 km de Monte do Carmo-TO, tem 80 m de espessura superior
àquela observada por BARBOSA & COSTA (1973) nas cabeceiras do rio Negro com 70 m. Na Folha SC.22-XD ocorre no rio
Tocantins até Tocantins, na serra do Lajeado e para E. Na Folha SC.23 Rio São Francisco, flanco SE da bacia, o grupo exibe
exígua área aflorante de pequena espessura e litologia monótona. Na Folha SC.23-XB, de São João do Piauí até Corrente na
Folha SC.23-YB-Serra de Bom Jesus de Gurguéia e Vermelha. Em Pindorama do Tocantins(SC.23-YA), até Santa Teresa do
Tocantins, na calha do rio das Balsas. ALBUQUERQUE e DEQUECH (1946) reconheceram ocorrências a SW da bacia,
conforme LÓFGREN (1936), até o rio Araguaia a S de São José do Araguaia. Para CAPUTO & LIMA (1984) ocorrem
remanescentes no Nordeste do Brasil-Vale do Cariri, Chapada do Araripe, bacias do Jatobá e Sergipe-Alagoas. Para CUNHA et
al. (1981) a parte superior é concordante com a Formação Pimenteiras e a inferior discordantes com as rochas sotopostas;
ocorrem contatos tectônicos por falhas. No rio das Balsas BEZERRA et al. (1985) noticiaram o contato inferior por discordância
angular, com gradação rítmica superior para a Formação Pimenteiras. Para GÓES & FEIJÓ (1994) assenta-se discordantemente
sobre o embasamento metamórfico ou sobre as formações Riachão ou Mirador. O contato superior é discordante com o Grupo
Canindé. O Grupo exibe arenitos médios a microconglomerados, conglomerados oligomíticos e petromíticos, e siltitos
subordinados. Os arenitos apresentam estratificações cruzadas de tipos e tamanhos diversos, tendo maior incidência os tipos
tabular e acanalada, marcas de onda e estratificação plano-paralela. São rochas espessas, maciças, friáveis ou resistentes
quando silicificadas. Intercalam-se nos arenitos, lentes de conglomerados ortoquartzíticos, e petromíticos. CUNHA et. al (op.
cit.), concluíram que a escassez de fósseis faz com que a sua datação seja fundamentada em poucos trabalhos palinológicos e
alguns paleontológicos. Adotaram o Devoniano Inferior como idade mínima, através relação de contato com a Formação
Pimenteiras. Estudos polínicos de MULLER (1964 apud AGUIAR, 1971) indicaram idade siluriana Superior ao Devoniano Inferior.
CAPUTO & LIMA (1984) atribuíram idade ordovício-siluriana com base em elementos geológicos. BEZERRA et al. (1985)
situaram entre o Siluriano Superior e o Devoniano Inferior. CUNHA (1986) considerou o Siluriano Inferior, no intervalo limitado
pelos andares Eo-Llandoveriano e o Emsiano. Para GÓES & FEIJÓ (1994) a Formação Ipu de idade, tentativamente eo-siluriana
(Llandoveriana); a Formação Tianguá depositada no Venlockiano; a Formação Jaicós no Neo-Siluriano (Ludlviano-Pridoliano).
Estratos cruzados e acanalados, diferentes graus de classificação, seleção e arredondamento e a presença de arenitos e
conglomerados, indicam que o ambiente de sedimentação, neste segmento da bacia, é continental fluvial, reflexo de correntes
transportadoras enérgicas, submetidas a um regime de fluxo do tipo inferior. Continuadas movimentações tafrogênicas
resultaram em deslocamentos verticais diferenciais indicativos da entrada em atividade de antigas linhas de fraqueza. Segundo
GÓES & FEIJÓ (op. cit.) a sequência Siluriana, trata-se de ciclo transgressivo-regressivo completo, representativo da primeira
ingressão marinha na bacia. O início da sedimentação ocorreu como consequência da atuação de um megasistema de fraturas,
associado à contração térmica ocorrida no final da Orogenia Brasiliana. O fim da sedimentação é atribuído aos reflexos da
Orogenia Caledoniana. O Grupo Serra Grande exibe rochas espessas, maciças, friáveis ou resistentes quando silicificadas.
Intercalam-se nos arenitos, lentes de conglomerados ortoquartzíticos, e petromíticos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Siluriano Llandovery Fanerozoico Paleozoica Siluriano Pridoli

Localidade
SMALL (1914) denominou de "Série Serra Grande" os arenitos conglomeráticos da serra Grande ou da Ibiapaba, a NE do Estado
do Ceará, divisa com o Estado do Piauí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma paleozóico Sedimentar clástica
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Litologias predominantes
arenito; calcário; conglomerado; folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Parnaíba Parnaíba

Histórico
É creditada a SMALL (1914) a primazia de ter cunhado o termo "Série Serra Grande" para designar um conjunto de arenitos
grosseiros, às vezes finos, com potentes estratos cruzados, contendo intercalações de conglomerados e calcários, expostos na
serra homônima, limite entre os estados do Ceará e Piauí. Os principais estudos sobre esta unidade foram desenvolvidos nas
suas porções mais centrais e orientais, dificultando, assim, a visão sistemática de todo o seu conjunto. Numerosas tentativas
com vista ao equacionamento de problemas de natureza estratigráfica, paleontológica e de correlação (PAIVA & MIRANDA,
1940; WILLIAMS, 1926; PAIVA & MIRANDA, 1941 apud OLIVEIRA & LEONARDOS, 1943), em somente uma trintena de anos
após sua definição inicial, é que a então Formação Serra Grande, passou a integrar o elenco estratigráfico da Bacia do Parnaíba,
com fundamentação sistemática. Vários outros autores em maior ou menor grau contribuíram para o conhecimento da Formação
Serra Grande. Somente na década de 60 é que RODRIGUES (1967 apud LIMA et al. 1978) individualizou a porção basal desta
unidade sob a denominação de Formação Mirador, que seria representada pelos membros Tianguá, Jaicós e Itaim. Este último
viria dois anos depois, integrar a Formação Pimenteiras - BEURLEN & MABESOONE (1969), reduzindo-se a Formação Serra
Grande aos membros Tianguá e Jaicós. CAROZZI et al. (1975) elevaram a Formação Serra Grande à categoria de Grupo
(Formações Mirador, Tianguá, Jaicós e Itaim).Muitos autores- SCHOBBENHAUS FILHO et al. (1975b); LIMA et al. (1978);
CUNHA et al. (1981); MONTES et al. (no prelo) - adotaram o termo Formação Serra Grande. Outros - BAHIA (1982); CARNEIRO
(1982); NEVES (1982)- caracterizaram a unidade como Grupo. BEZERRA et al. (1985) reafirmaram a identidade da Formação
Serra Grande como a seção clástica pré-Pimenteiras no SW da Bacia do Parnaíba. As dificuldades na aplicabilidade das
subdivisões de RODRIGUES (1967) e CAROZZI (1975) no bordo SW da bacia, levaram a adoção o termo Grupo Serra Grande
com caráter indiviso.

Referências Bibliográficas

BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia Regional da Amazônia Legal Brasileira - BA20 : Relatório Interno (inédito)..

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SC.22 Tocantins. - PA65 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
volume 22.

Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia Sedimentar do Parnaíba; integração geológico-metalogenética;
relatório final da etapa III. - BA5001 : Recife. 16v. (Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2767).
Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. - BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em
1983. (Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.

SCHOBBENHAUS FILHO, C. . Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo; Folha Goiás (SD.22) - BA5020 : Brasília, DNPM,
1975b.Departamento Nacional da Produção Mineral.
O Petróleo na Amazônia: Bacias Paleozóicas do Amazonas e do Parnaíba - Resultados e Perspectivas Exploratórias. In:
SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA, 1. - BA5028 : Anais. Belém, SBG, 1982. v.2. p.2
Novas Observações sobre o Devoniano no Piauí. - BA5036 : Rio de Janeiro, 1969. Anais, 41(2):199-210.
Análise Ambiental e Evolução Tectônica Sin-Sedimentar Siluro-Carbonífera da Bacia do Maranhão - BA5051 : Rio de
Janeiro, PETROBRÁS/ CENPES/DINTEP, 1975. 48p. (Série Ciência - Técnica - Petróleo. Seção Exploração de Petróleo.
Publ. 7).

O Petróleo na Amazônia: Bacias Paleozóicas do Amazonas e do Parnaíba - Rochas Geradoras e Reservatórios. In:
SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA,1. - BA5094 : Belém, SBG, 1982. Anais. v.2, p.31
Geologia e Supprimento d¿Água Subterrânea no Piauhy e Parte do Ceará - BA5106 : Rio de Janeiro, Inspetoria de Obras
Contra as Seccas, 1914. 146p. (Ser. I. D. Geologia, Publ. 32).
Carvão Mineral do Piauhy. - BA5122 : Rio de Janeiro, 1937. Boletim, n.20.

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OLIVEIRA, A. I. De; LEONARDOS, Othon Henry . Geologia do Brasil - RJ4028 : Série Didática, 2ed. rev. atual., 2,
813p.Geologia do Brasil.

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Informações Gerais sobre a Unidade Carlos Chagas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Carlos Chagas NP3(G)2Scc Suíte Intrusiva

Descrição
Trata-se de uma unidade composta por leucogranitos e granitos porfiríticos. Datado pelo método U-Pb que revela idade de 576
Ma e representa uma intrusão dos estágios sin a tardi orogênicos. São granitoides pouco foliados, peraluminosos, calcialcalinos
de alto-K, tipo S.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Esta unidade é encontrada no Estado do Espírito Santo, entre as cidades de Guarapari e Vitória.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico ediacarano Plutônica ácida

Litologias predominantes
leuco granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Citado por Tuller (2000), Projeto Leste - CPRM.

Referências Bibliográficas

VIEIRA, Valter Salino; SILVA, Márcio Antônio Da; CORRÊIA, Tomás Romualdo; LOPES, Nilo Henrique Balzani . MAPA
GEOLÓGICO DO ESPÍRITO SANTO -

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito de Boquira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito de Boquira PP3(G)b Corpo

Descrição
Plúton de rochas intrusivas de monzogranitos e granodiorito foliado, calcialcalino rico em K, metaluminosos com autólitos
máficos e metamorfismo na facies xisto verde. Apresenta forma elíptica na direção NNW-SSE, segundo Acanjo et al., 2000.
Pertence ao Proterozóico Paleoproterozóica Orosiriano com 2041 Ma determinação por U-PB em zircão segundo Souza et al.,
2003.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Ocorre em torno da cidade de Boquira/BA no vale do Paramirim, afluente da margem esquerda do rio São Francisco com cerca
de 18 km na direção NNW.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Boquira cinturão pproterozóico riaciano Metaplutônica

Litologias predominantes
granodiorito; monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
As rochas da região são conhecidas desde o século XVII porém com a descoberta do chumbo na região no Século XX os
estudos foram iniciados. A melhor descrição deste granito foi feita por Acanjo et al., 2000.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Carbonatítico de Angico dos Dias

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Carbonatítico de Angico dos Dias PP3(L)ad Complexo

Descrição
Trata-se de uma massa intrusiva em rochas gnáissicas-migmatíticas posicionada na borda da Bacia Sedimentar do Parnaíba,
com formato lenticular (2250m por 500m) supostamente moldada pela intensa deformação brasiliana, mineralizada em apatita. Os
litotipos da unidade compreendem metapiroxenito, metasienito, albitito, apatita sovito e lamprófiro, em grande parte recobertos
por crosta fosfática residual. Estudos petrográficos e petroquímicos indicaram processo de cristalização fracionada em sistema
aberto de alta pressão a partir de magma de origem mantélica; mostraram, ainda, condições de retrometamorfismo no fácies
xisto-verde. Datação radiométrica pelo método U/Pb do complexo forneceu idade de 2.011 m.a., posicionando-a no Paleo-
Mesoproterozóico.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Situado nas próximidades do povoado de Angico dos Dias, na Folha SC.23-X-D-I.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui nuc. arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
carbonatito; lamprófiro; metabasito; rocha ultrabásica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Identificado por Silva et al., 1987 ( apud Leite, 1997) nas proximidades do povoado de Angico dos Dias (SC.23-X-D-I), como o
primeiro carbonatito de idade pré-cambriana descrito no Cráton do São Francisco. Identificado por Silva et al., 1987 (apud Leite,
1997) nas proximidades do povoado de Angico dos Dias (SC.23-X-D-I), como o primeiro carbonatito de idade pré-cambriana
descrito no Cráton do São Francisco.

Referências Bibliográficas

Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil: Campo Alegre de Lourdes, Folha SC.23-X-D-IV; Peixe, Folha
SC.23-X-D-I.Estado da Bahia. escala 1: 100.000. - BA7003 : Brasília. 204 pag.; il.; mapas.
Depósito de fosfato em carbonatito do pré-cambriano, Angico Dias, Ba. - BA9002 : Salvador

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Aluvionares Holocênicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Aluvionares Holocênicos Q2a Depósito inconsolidado

Descrição
Arenito, areia quartzosa, cascalheira, silte, argila e, localmente, turfa. Depósitos grosseiros a conglomeráticos, representando
residuais de canal, arenosos relativos a barra em pontal, pelíticos representando àqueles de transbordamento e fluviolacustres,
eólicos quando retrabalhados pelo vento. Descrição Complementar: As acumulações mais expressivas ocorrem nas planícies
dos rios maiores, sobretudo daqueles com cursos meândricos e sinuosos, como o Solimões e seus tributários da margem
direita. No Solimões, a faixa de aluviões atuais, atingem uma largura máxima de 80 km, junto a foz do rio Juruá. Os rios que
drenam terrenos com sedimentos mais antigos e rochas cristalinas, mostram faixas aluvionares mais estreitas e descontínuas,
mostrando entretanto, importância maior do ponto de vista da geologia econômica, pois geralmente abrigam acumulações de
ouro, diamante e cassiterita. No limite com a Folha SA. 20 Manaus, a planície fluvial do rio Purus coalesce com a do Solimões
constituindo uma faixa inundável com mais de 100 km de largura. Nestas áreas predominam sedimentos sílticos argilosos e
areias de granulação geralmente fina, visíveis apenas nos meses de maior vazante, constituindo barrancas ou praias fluviais. Os
sedimentos apresentam características gerais semelhantes e constituem depósitos de canal, incluindo depósitos de barra em
pontal e os depósitos residuais de canal e de transbordamento. Nos depósitos de canal, que formam praias de extensão
variáveis, ocorrem areias quartzosas de granulação fina a grosseira, grãos subangulosos a subarredondados, geralmente hialinos,
contendo subordinadamente muscovita, biotita e pesados. Apresentam localmente estratificação cruzada e na superfície,
marcas de onda. Os depósitos de transbordamento são constituídos por silte e argila com granulometria decrescente da base
para o topo. Nas seções basais são encontradas comumente areias quartzosas de granulação predominante fina, grãos
subarredondados, porcentagem variável de argila e presença frequente de moscovita e pesados. Os sedimentos sílticos e
argilosos sempre sucedem as areias da base, apresentando-se maciços ou finamente laminados. Comumente incluem restos
vegetais de troncos e folhas parcialmente carbonizados, exibindo mosqueamento de cores avermelhadas e amareladas. Os
Aluviões Holocênicos distribuem-se ao longo das calhas e planícies de inundação dos rios que forma a rede de drenagem no
Brasil

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
As aluviões holocênicas ocorrem em todas as bacias hidrográficas brasileiras, ao longo dos rios e das planícies fluviais. Esses
depósitos, em sua maioria, tem sido formados desde 12.000 anos antes do presente, ou seja, com idade limite inferior igual a
0,0117 Ma.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia siltosa; argila; cascalho; conglomerado; silte; turfa

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

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Histórico
Desde 1924, pesquisadores vêm se referindo à sedimentação aluvial, dentre eles Oliveira e Carvalho (1924), que fizeram
observações em barrancos dos rios da região do baixo Amazonas até as cabeceiras dos rios Javari e Içá. Oliveira & Carvalho
(1924), fizeram observações nos barrancos arenosos e argilosos, desde a região do Baixo Amazonas, entrando por seus
afluentes, subindo o Solimões e alcançando as cabeceiras dos rios Javari e Içá. Oliveira (1929) descreveu na região do rio
Branco material aluvionar com textura finíssima cor castanho amarelado na superfície e mosqueada para baixo. A nível regional,
diversos autores referem-se aos depósitos aluviões atuais podendo-se mencionar Santos (1974); Melo, Pithan & Almeida (1976);
Del' Arco et al (1977); Oliveira, Pithan & Garcia (1977); Araújo (1978).

Referências Bibliográficas

PITTHAN, Jaime Heitor Lisboa; MELO, Diana Peixoto; ALMEIDA, Valter Jesus . Geomorfologia. In: Brasil. Projeto RADAM.
Folha SC.19 Rio Branco - GO2030 : Série Levantamento de Recursos Naturais, volume 12.Geomorfologia. In: Brasil.
Projeto RADAM. Folha SC.19 Rio Branco.

DNPM/RADAMBRASIL - Departamento Nacional Da produção Mineral-RADAMBRASIL . Geomorfologia. In: Brasil. Projeto


RADAMBRASIL. Folha SB.19 Juruá - GO2031 : Série Levantamento de Recursos Naturais, volume 15geomorfologia
ARAUJO, H. J. T. . Geologia. In:Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SB.20 Purus - BA1 : Série Levantamento de
Recursos Naturais, volume 17.Série Levantamento de Recursos Naturais, volume 17

SANTOS, Dacyr Botelho . Esboço geológico da Folha SB.21 Tapajós - BA89 : Congresso Brasileiro de Geologia, 28, v.4.
Anais.Anais do Congresso Brasileiro de Geologia

MARTINEZ, M. I. . Estratigrafia e Tectônica do Grupo Bambuí no Norte do Estado de Minas Gerais - RJ20158 : Dissertação
de MestradoEstratigrafia e Tectônica do Grupo Bambuí no Norte do Estado de Minas Gerais
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal - IBGE.
Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais.

SILVA, Luciano Leite . Geologia. In: Brasil. Projeto RADAM. Folha SC. 19 Rio Branco - RJ4 : Série Levantamento de
Recursos Naturais, volume 12. CPRM.Geologia. In: Brasil. Projeto RADAM. Folha SC. 19 Rio Branco.

LOURENÇO, Rubens Seixas . Geologia. in: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SA.20 Manaus - RJ6 : Série
Levantamento de Recursos Naturais, volume 18.Geologia. in: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SA.20 Manaus.
OLIVEIRA, A. I. . Reconhecimento geológico do Rio Xingu, Estado do Pará - RJ4027 : Boletim do Serviço Geológico e
Mineralógico, 29:3-32.Reconhecimento geológico do Rio Xingu, Estado do Pará.

DRESSEL, Barbara Carolina . RELAÇÕES DE COLOCAÇÃO, DEFORMAÇÃO E TIPOLOGIA DOS GRANITOS VARGINHA,
MORRO GRANDE, PIEDADE E CERNE, LESTE DO PARANÁ - RJ20494 : Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Geologia, Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná.​ Orientador: Prof. Dr. Carlos Eduardo
dRELAÇÕES DE COLOCAÇÃO, DEFORMAÇÃO E TIPOLOGIA DOS GRANITOS VARGINHA, MORRO GRANDE, PIEDADE
E CERNE, LESTE DO PARANÁ

PAES, José De Castro; PINTO, Claiton Piva; OLIVEIRA, Fernando A. Rodrigues De; RAPOSO, Frederico Ozanam . Projeto
Jequitinhonha, Estados de Minas Gerais e Bahia: texto explicativo - RJ20244 : 376 p., 06 mapas geológicos escala
1:100.000 e 01 mapa de recursos minerais​ escala 1:200.000 (Série Programa Geologia do Brasil ¿ PGB) versão impressa
em​ papel e em meio digital, textos e mapas.Projeto Jequitinhonha, Estados de Minas Gerais e Bahia: texto explicativo.

KAUL, Pedro Francisco Teixeira; TEIXEIRA, Wilson . Archean and early proterozoic complexes of Santa Catarina, Paraná
and São Paulo States, south-southeastern Brazil: an outline of their geological evolution - RJ20323 : São Paulo, v. 12, n.
1/3, p. 172-182, mar./set.Archean and early proterozoic complexes of Santa Catarina, Paraná and São Paulo States, south-
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ANGELIN, L. A. A.; KOSIN, M. . Geologia da folha SC.24-V - Aracaju NW, : estados da Bahia, Pernambuco e Piauí -
RJ20424 : CPRM : Recife, 2000. Escala 1:500.000. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil -
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MAURER, V. C. . CARACTERIZAÇÃO GEOCRONOLÓGICA (U-Pb), GEOQUÍMICA E ISOTÓPICA (Sr, Nd, Hf,) DO


COMPLEXO RIO CAPIVARI NO TERRENO EMBU - RJ20546 : Dissertação de Mestrado orientada pela Professora Doutora
Adriana Alves

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Informações Gerais sobre a Unidade Salgueiro - Cachoeirinha

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Salgueiro - Cachoeirinha NP1NP3sch Grupo

Descrição
O Grupo Salgueiro-Cachoeirinha ocorre na Folha São Francisco, segundo uma faixa de direção NE-SW abrangendo em grande
parte a folha SC.23-X-B , prolongando-se para a folha SC.23-X-D, Y-B e Z-A, como áreas isoladas nas regiões de Avelino Lopes,
Mansidão, Curimatá e Buritirama, onde ocorre em áreas isoladas próximo a bacia do Parnaíba. O Grupo Salgueiro-Cachoeirinha
engloba uma seqüência de xistos, metarenitos, calcários, mármores, rochas calcosilicáticas, quartzitos, paragnaisses,
metassiltitos, filitos e rochas básicas. O metamorfismo varia de xisto-verde a anfibolito. Com a denominação de Salgueiro -
Riacho Gravatá, Kosin et al. (2004) apresentou idade U-Pb de 1055 Ma

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Ocorre no Estado de Pernambuco, em faixa de xistos desde a cidade de Parnamirim até a cidade de Salgueiro. Localiza-se entre
as folhas SC.23 e SC.24 em torno do meridiano 39º15’ WGr.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
calcissilicática; calcário; filito; metassiltito; mármore; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Crandal (1910) se referia aos metassedimentos ocorrentes entre os municípios de Jardim e Salgueiro (PE) como pertencentes à
Série Ceará. Barbosa (1966) propôs a denominação Grupo Salgueiro-Cachoeirinha para o pacote de xistos e filitos, na área do
Projeto Cobre. Barbosa (1970) nomeou de Grupos Salgueiro e Cachoeirinha duas sequências contendo respectivamente biotita-
xistos com duas micas e quartzitos, além de micaxistos finos, filitos, clorita-xistos, anfibolitos, itabiritos e quartzitos prateados.
Para este autor o Grupo Salgueiro constituía uma extensa e larga faixa de xistos e quartzitos distribuída desde Parnamirim até
Salgueiro (PE). O Grupo Cachoeirinha, constituído de micaxistos finos, filitos, clorita xistos, anfibolitos, itabiritos, formava uma
área grosseiramente triangular ocupando pequena parte da Folha Salgueiro e boa parte das folhas Triunfo e Patos. Ennes &
Grazia (1973) e Caldasso, Costa e Horikawa (1973) denominaram de Pré-Cambriano A e B esta mesma seqüência aqui
denominada de Salgueiro-Cachoeirinha. Nunes, Barros Filho e Lima (1973) estenderam os limites do Grupo Salgueiro de
Barbosa (1970) para toda a faixa de dobramentos entre o cráton do São Francisco e a Bacia do Parnaíba. Inda & Barbosa (1978)
no Mapa Geológico do Estado da Bahia, agruparam sob a denominação Colomi-Salgueiro os metamorfitos dos Grupos Colomi e
Salgueiro de Barbosa (op.cit.). Santos & Caldasso (1978) referiram-se à "faixa metamórfica Cachoeirinha-Salgueiro",
mencionando a dificuldade de individualização em duas unidade autônomas. O mesmo trabalho apresentaram um modelo
tectônico para a faixa de dobramentos Riacho do Pontal reconhecendo 2 compartimentos na área da Folha SC.23 Rio São
Francisco. O compartimento sul é representado por uma faixa metamórfica, constituída por micaxistos e gnaisses da fácies
anfibolito, enquanto o compartimento norte seria caracterizado por sedimentos pelíticos da fácies xistos verde penetrados por
rochas da família dos granito. Deve-se observar que os calcários de Vargem Grande estranhamente estariam posicionadas no
compartimento sul. Os perfis geológicos realizados no campo da folha SC.23 São Francisco sugerem a existência, numa mesma
seção, de áreas com domínios de rocha da fácies anfibolito, refletindo variações metamórficas da fácies xisto-verde a anfibolito,
em frontal posição ao esquema de Santos & Caldasso (op.cit.) que defendiam a existência de dois compartimentos bem
definidos. Souza et al. (1979) criou a denominação informal Complexo Casa Nova para a seqüência em questão, sob a alegação
de que o termo Grupo Salgueiro passou a designar sequências de peculiaridades litológicas, estruturais e metamórficas
variadas. A denominação Grupo Salgueiro-Cachoeirinha foi utilizada por Gávea et al. (1983) na Folha SC.24/25 Aracaju/Recife e
por Montes et al. (1982), no prolongamento desta unidade para a Folha SC.23 Rio São Francisco, para abrigar xistos diversos,
paragnaisses, quartzitos, calcários, mármores, com o intuito de atender aos ditames de uma necessidade de integração regional.
Brito & Marinho (2014), separam essa unidade em Grupo Cachoeirinha, atribuindo idade Ediacarana e em Complexo Salgueiro,
de idade Toniana. Por essa razão, a unidade será separada futuramente.

Referências Bibliográficas

BRITO, Maria Fátima Lyra De; MARINHO, Marcelo De Souza . CARTA GEOLÓGICA DA FOLHA SALGUEIRO SC.24-V-B-III.
ESTADO DE PERNAMBUCO -

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Informações Gerais sobre a Unidade Remanso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Remanso PP(G)rm Suíte Intrusiva

Descrição
Restrita à Folha SC.23-X-D, ocorre na forma de corpos de dimensões variadas e irregulares indicando, no mapa, áreas de
predominância desses litotipos, sendo natural portarem remanescentes com contatos difusos da unidade remobilizada. Reúne
granitos, biotita granitos, hornblenda granitos, adamelitos, granitos alcalinos, granodioritos, sienitos, monzonitos e tonalitos
datados em 1.950 Ma através do método Rb/Sr, sendo posicionada no Paleoproterozóico.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Proterozoico Paleoproterozoica

Localidade
Imediações da cidade de Remanso - BA junto a represa de Sobradinho.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Sobradinho-Remanso cplataforma pproterozóico Hipoabissal ácida-intermediária

Litologias predominantes
adamelito; granito; granodiorito; monzonito; sienito; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Estabelecida por Montes et al. (1983 no prelo) para designar os granitoides originados através de processos de anatexia que
rejuvenesceram porções do Complexo Caraíba-Paramirim.

Referências Bibliográficas

Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. - BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em
1983. (Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.

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Informações Gerais sobre a Unidade Caraíba - Fácies ortognaisse enderbítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Caraíba - Fácies ortognaisse NAcro Fácies
enderbítico

Descrição
O Complexo Caraíba faz parte do embasamento do Bloco de Serrinha com origem no Neoarquano e metamorfizado no
Neoproterozóico. Ocorre só no Estado da Bahia e ocupa de sul para norte as folhas SD.23-X-C, SD.23-V-A, SC.23-Y-D e
pequena parte na SC.23-Y-B. Compõe-se basicamente de rochas intrusivas básicas granulitizadas a exemplo dos tonalitos,
trondhjemitos e granodioritos, já os terrenos onde ocorrem rochas intermediaria e ácidas são interpretada como resultado da
fusão parcial de uma crosta toleítica em uma zona de subducção. O Complexo Caraíba é representado em sua maior área
granulítica pela sua fácies ortognaisse enderbítico, situado na porção centro-leste constituída por ortognaisses enderbíticos,
charnoenderbíticos e charnockíticos localmente migmatizados. Apresenta natureza calcialcalina com baixo a médio teor de
potássio, ainda ocorrem enclaves de metamáficas, determinações geocronológicas U/Pb revelam idades de formação entre
2.695 e 2.632 Ma e metamorfizada a 2070 Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Situa-se na porção oriental do Estado da Bahia, a oeste da Bacia do Recôncavo, limitada a sul nas imediações do Rio Jequiriçá
prolongano-se para NNW até o Rio Itapecuru.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Caraíba craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
granodiorito; tonalito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Inicialmente BARBOSA (1964 e 1970) denominou provisoriamente como Grupo Caraíba para o conjunto de rochas metamórficas
composta essencialmente de migmatitos com paleossoma anfibolítico. No Projeto Bahia II (Convenio DNPM/CPRM) foi
distribuído como uma unidade do Pré-Minas por MASCARENHAS (1973). Rochas similares no vale do Paramirim levaram alguns
autores a denominar de Complexo Caraíba Paramirim (LIMA et al., 1981). Contudo FUGUEREDO (1981) denominou de Complexo
Caraíba ao conjunto destas rochas. Este complexo foi interpretado por TEIXEIRA & MELO (1990) como uma suíte bimodal com
pólo félsico TTG e um pólo básico gabróico. Com base na geoquímica de elementos de terras-raras MELO et al.(1991) propôs
ainda uma origem supracrustal para os gnaisses félsicos-intermediários, originados a partir de grauvaca ou de lavas dacítico-
andesíticas. Dados geocronológicos Rb/Sr revelaram em diagrama isocrônico, em hiperstênio-tonalito idade de 2.248,6 ± 17,2
Ma com razão inicial de 0,7043 (MELO et al, 1991). Porém diagramas das evoluções isotópicas de Sr, determinaram idade de
2.450 Ma. Entretanto SABATÉ et al. (in BARBOSA & DOMINGUEZ, 1996) sugerem que as determinações U/Pb seja a idade da
formação das rochas, entre 2,1 e 2,2 Ga, e não do metamorfismo. Contudo DALTON de SOUZA et al. (2003) revelaram
determinações U/Pb com idades de formação, talvez intrusões das rochas básicas oriundas, entre 2.695 e 2.632 Ma e
metamorfização em 2070 Ma.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Mairi - Fácies ortognaisse migmatítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Mairi - Fácies ortognaisse migmatítico PAmo Fácies

Descrição
Complexo Mairi, dominantemente ortognaisses migmatíticos de médio grau metamórfico e composição TTG, com intercalações
muito subordinadas e descontínuas de rochas metabásicas, metaultrabásicas e calcissilicáticas, e formações ferríferas
bandadas. Este complexo apresenta um padrão estrutural bem irregular, onde lineamentos estruturais, ressaltados por
intercalações máficas-ultramáficas na região entre Miguel Calmon e Jacobina, mostram a geometria de redobramentos e formas
ovaladas. De acordo com Dalton de Souza et al. (2003) os ortognaisse migmatítico é de apresenta composição de tonalítico-
trondhpemítico-granodiorítico com enclaves de rochas máficas e ultramáficas. Neste mesmo trabalhos os autores apresentam
determinações U/Pb de 3442 a 3200 Ma. como a idade de cristalização inicial.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Paleoarqueana

Localidade
Situa-se no contato leste da Serra de Jacobina e Chapada Diamantina, desde a cidade de Juazeiro na Bahia, rumo a sul até
imediações da cidade de Iramaia, Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Mairi TTG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Trata-se de um terreno cratônico arqueano, incluído no Bloco de Gavião, de acordo com a segmentação do Cráton do São
Francisco. O Complexo Mairi contêm as rochas gnáissicas e migmatíticas mais antigas da região (Martin et al., 1991; Nutman &
Cordani, 1993; Martin et al., 1997; Paixão & Oliveira, 1998; Oliveira et al., 1999; Cordani et al., 1999; Oliveira et al., 2002a; Rios,
2002; Oliveira et al., 2003). A maioria dos autores consideram este bloco como representantes dos micro continentes que
colidiram no Paleoproterozóico, para formar o Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá. Peucat et al., (2002) determinaram idades
mínimas de 3025 Ma e 3040 Ma por evaporação de Pb em zircões de gnaisses do Complexo Mairi. Para este complexo, as
idades modelo Nd em relação ao manto empobrecido (TDM) variam no intervalo 3,20 - 3,46 Ga.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Itapicuru - Fácies Xistoso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itapicuru - Fácies Xistoso NAit2 Fácies

Descrição
Mesmo sem uma determinação geocronológica de precisão esta unidade é posicionada estratigraficamente no Neoarqueano (
2.800 a 2.500 Ma). Esta sequencia do Complexo Itapicuru, denominado por Fácies Xistosa é constituída essencialmente por
xistos aluminosos e anfibolitos. Neste trabalho adotou-se a mesma definição e caracterização atribuída a esta unidade por Couto
et al. (op.cit) e por Gava et al. (1983) que a definiram como sendo constituída por uma sequencia metavulcano sedimentar.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Encontra-se no extremo norte do Complexo e da Serra de Jacobina, em formato triagular, a norte de Jaguarari na BR- 407.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Itapicuru cinturão neoarqueano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
xisto; xisto aluminoso

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
A geologia da região decorre da exploração aurífera na Serra de Jacobina com início século XVII por Roberto Dias. Por volta de
1652, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito com muitos colonos e escravos onde eram contadas
cerca 700 bateias. A exploração do ouro prosseguia fora do controle do governo português que para garantir a melhor
arrecadação, por Provisão Conselho Ultramarino em 13 de maio de 1726, determinou que o Governador da Província criasse
duas casas de fundição no interior da Bahia. Sendo que uma instalou-se em Jacobina e outra em Rio de Contas em 5 de janeiro
de 1727. O Complexo Itapicuru faz parte da Serra de Jacobina e foi originalmente definido por Couto et al. (1978), que nele
englobaram as formações Bananeiras e Cruz das Almas, de Leo et al. (1964) e Serra do Meio e Água Branca, de Griffon (1967).
Este complexo foi redefinido por Loureiro et al. (1991) e composto por um cinturão de rochas vulcano-sedimentares
metamorfizadas em baixo e médio grau, de idade presumivelmente arqueana.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Ultramáficos da Serra de Jacobina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ultramáficos da Serra de Jacobina NAPP2(M)j Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de serpentinito e talco xisto.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico sideriano Plutônica ultrabásica

Litologias predominantes
serpentinito; talco-xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O complexo Campo Formoso, constituído por rochas máficas/ul- tramáficas do Proterozóico Inferior, ocorre como uma faixa
alongada de direção geral NE-SW, com cerca de 40 km de extensão e larguras entre 100 e 1100 metros (Figura 2). Encontra-se
alojado em rochas do embasamento de alto grau metamórfico (complexo metamórfico-migmatítico) e sotoposto às sequências
metassedimentares do complexo Itapicuru, através da falha de Jacobina (Leo et al 1964), admitida como de caráter inverso. Suas
relações de contato com o embasamento e com o batólito granítico de Campo Formoso não são claramente observadas, dado ao
profundo intemperismo e à presença de coberturas aluviais e coluviais. A espessura original do complexo foi estimada por
Thayer (1970) (in Gonçalves et al 1972), entre três e quatro mil metros, tendo sido erodidas suas porções superior e média.
Embora trate-se de um complexo estratiforme, a observação da continuidade de suas sequências em campo é dificultada devido
o material original ter sido metamorfizado em diferentes graus, além de sofrer tectonismo, serpentinização e alteração
intempérica. Dados do projeto Cromo de Campo Formoso (Gonçalves et al 1972) indicam uma sequência (da base para o topo)
de actinolita gnaisse, tremolitaactinolita serpentinito e serpentina-clorita-carbonato-talco xistos, admitidos como derivados de
peridotitos e piroxenitos. Estudos de Duarte & Fontes (1986) nas minas Pedrinhas e Limoeiro, constataram a existência de
mineralização em pelo menos sete níveis estratigráficos distintos com espessuras máximas de 12 metros.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Mangabeira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Mangabeira PP4pm Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Mangabeira, segundo é constituída por quartzitos e metarenitos finos, bem selecionados, sericíticos, exibindo
estratificação cruzada de grande porte, interpretados como resultado da deposição em ambiente eólico, com paleocorrentes
indicando fluxos para SW. Localmente ocorrem níveis conglomeráticos de pequena espessura com seixos de quartzito e
quartzo leitoso. A sua maior expressão ocorre na porção note da Chapada Diamantina, pois para sul desaparecem ao que indica
que não ocorreu deposição

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano

Localidade
Ocorre na Chapada Diamantina/BA a norte do paralelo 13ºS, formando a porção central do Anticlinal de Seabra e na região de
Brotas de Macaúbas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Paraguaçu cplataforma mproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
arenito; conglomerado polimítico

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Os primeiros estudos sobre esta unidade deve-se a Derby (1906) que incluiu esta unidade sedimentar no que denominou de
Grupo Paraguaçu. Posteriormentte Kegel (1959) posicionou no Lavras Inferior que seria sua base, juntamente com a Formação
Ouricuri do Ouro. Nesta unidade foi identificado, por aqueles autores, o Membro Lagoa de Dentro. No relatório da Folha SD.23
Brasília, do Projeto RADAM BRASIL, seus autores consideraram esta formação como a unidade basal do Grupo Chapada
Diamantina. A Formação Mangabeira compreende parte da unidade originalmente definida por Schobbenhaus Filho & Kaul
(1971) e parte da Formação Ipupiara (Membros Superior e Inferior) também definida por esses autores. Em relação ao Projeto
LETOS compreende parte do grupo definido como Formação Mangabeira, abrangendo, ainda, pequenas porções das Formações
Lagoa de Dentro e Paraguaçu. Dentro desta unidade foram identificados e cartografados os Membros Ouricuri do Ouro e Lagoa
de Dentro. Segundo Barbosa (1996), no Mapa Geológico do Estado da Bahia (texto explicativo), a Formação Mangabeira
constitui a base do Grupo Paraguaçu. Sua maior área de expressão é na metade setentrional da Chapada Diamantina,
desaparecendo para sul, onde aparentemente não foi depositada. A diferenciação entre a Formação Mangabeira e a Formação
Lagoa de Dentro, sobreposta, é feita essencialmente em função da expressão em fotografias aéreas e imagens de satélite, além
de diferenças na direção de paleocorrentes entre as duas unidades. Caracterizar uma unidade amplamente distribuída na borda
ocidental da Chapada Diamantina. Esta unidade em Brotas de Macaúbas sofre intrusões de soleiras e diques máficos de
diabásio, gabro e diorito datados em 1.514 Ma, pelo método U-Pb (Dalton de Souza et al., 2003).

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Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Serra da Saudade

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra da Saudade NP2bss Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Serra da Saudade compreende uma seqüência pelítica, constituída predominantemente por siltitos, folhelhos e
ardósias de cor original esverdeada, contendo lentes de calcários e margas. Sobrepõe-se através de contato concordante
gradacional à Formação Lagoa do Jacaré. Na parte superior, a Formação Serra da Saudade grada para a Formação Três Marias.
Este contato gradativo pode ser observado na estrada que liga Alvorada do Norte a Posse e na rodovia Alvorada do Norte a Sítio
da Abadia. A unidade representa um conjunto predominantemente clástico, constituído por siltitos, folhelhos, ardósias e argilitos
de cor verde-amarelada, com lentes de calcários e margas cinza a cinza-escuro. Na Folha SD.23 Brasília, uma das melhores
exposições desta unidade situa-se na região de Barreiras. Nas estradas que liga Barreiras a Ibotirama e a São Desidério,
encontram-se magníficos afloramentos de siltitos e folhelhos de cor verde passando a arroxeada, à medida que se alteram. Os
estratos são subhorizontais, com uma clivagem de fratura orientada segundo N70E/40NO, que em muitos locais dificulta o
reconhecimento dos planos primários de estratificação. Lentes de margas e calcários são freqüentes em toda a região,
ocorrendo segundo uma tonalidade cinza a cinza-esverdeado. ALVARENGA (1978) caracterizou a Formação Serra da Saudade
como sendo formada por siltitos argilosos cinza a cinza-esverdeado, com raras lentes de calcários cinza-claro e apresentando
espessuras em torno de 350 metros no lado oeste da serra de São Domingos, enquanto no lado leste elas estão com
aproximadamente 300 metros. Na serra de Jaíba (Folha SD.23-ZC), essa formação apresenta-se constituindo a encosta inferior
da elevação e composta de siltitos argilosos amarelados, mostrando uma tênue foliação acusada por pequenas placas de
muscovita. Calcários cinza-escuro constituem pequenas lentes dentro desse pacote. Uma rápida transgressão do nível marinho
veio modificar as condições responsáveis pela deposição da Formação Lagoa do Jacaré, evoluindo para um ambiente mais
profundo e com uma quietude generalizada, responsável pelas finas laminações verificadas nos estratos. A gradação para
material mais grosseiro, no topo da Formação Serra da Saudade, inclusive com estratificação cruzada, corresponde a uma
regressão, cuja progressão vai dar início à deposição da Formação Três Marias. No Projeto Alto Paranaíba (Contrato CODEMIG-
UFMG/IGC/CPMTC - 2008), esta formação é dividida e superior e inferior. A primeira é representada por uma sequencia ritmica
de siltitto, argilito, siltito argilosos e argilito siltoso contendo lentes , lâminas e camadas de arenito muito fino a fino e arenito
arcoseano médio. Estes quando frescos, tem cor verde clara e quando intemperizadas, variam de bege a rosa. Apresentam
laminação e estratificação plano-paralela, além de laminações cruzadas ereipples assimétricas. Existem horizontes com matéria
carbonosa amorfa com até 8 m de espessura e veios de quartzo. São observadas raras lentes de calcário calcífero micrítico
maciço cinza escuro a preto, rico em materia orgânica ou oolítico cinza clara ou micrítico bandado cinza claro/rosado. Há
esparsas camdas milimétricas a decimétricas de argilito verde, denomindados de verdete. A denominada Formação Serra da
Saudade inferior é composta por siltito e argilito rímicos, com silte e argila variando em diferentes proporções e, localmente,
com camadas e lentes até centimétricas de areia fina. As rochas estão em geral bastante intemperizadas, em tons que variam
desde bege a vermelho, porém, são verdes qundo frescas. Próximo da cidade de Tapiraí, existem lentes de cealc´rio com
comprimentos desde poucos métros até algumas dezenas de metros. São margas e calcários de cor conza clao, micríticos a
calcirudíticos (brechas intraformacionais_), com horizontes oolíticos. São comuns a presença de estromatólitos colunares.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Serra da Saudade, Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Bambuí cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

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Litologias predominantes
ardósia; calcário; folhelho; marga; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

Histórico
COSTA, M.T. da & BRANCO, J.J.R. (1961) utilizaram a denominação de Membro Serra da Saudade para designar um conjunto de
siltitos, ardósias verdes e calcíferas. Estes autores consideraram a referida unidade como sobreposta ao então; Membro; Três
Marias, enquanto as relações de campo comprovam justamente o inverso. OLIVEIRA, M.A.M. (1967) trabalhando no sul da bacia
do São Francisco, reformulou a divisão proposta por COSTA & BRANCO, op. cit., considerando o Membro Serra da Saudade
como pertencente ao que ele chamou de Formação Três Marias e constituído de arcóseos, siltitos e ardósias. BRAUN, O. (1968)
eleva o Membro Três Marias à categoria de formação, englobando as rochas do Membro Serra da Saudade. MIRANDA & SILVA
(1978) na coluna estratigráfica do Grupo Bambuí para a região setentrional da Serra do Ramalho, consideram-na como formação
correspondente à Unidade C7, constituída de calcários pretos com intercalações de folhelhos e margas, numa repetição das
condições em que se depositaram as rochas da Unidade C4. DARDENNE, M.A. (1978) modificou a posição equivocada dessa
unidade na proposta original de COSTA & BRANCO, op. cit., promovendo-a ao grau de formação. FERNANDES, P.E.C.A. (1982),
em trabalho de mapeamento da Folha SD.23 (Brasília), estenderam essa unidade para o vale do São Francisco, no Estado da
Bahia.

Referências Bibliográficas

Roteiro para a excursão Belo Horizonte-Brasília. - RJ20163 : Belo Horizonte


Zonação tectôncia da borda ocidental do craton do São Francisco. - RJ20164 : Recife - Anais
Contribuição à estratigrafia do Grupo Bambuí. - RJ20165 : Belo Horizonte, Anais.
Contribuição e Geologia da Parte Sul da. Bacia do São Francisco e Áreas Adjacentes. - RJ20166 : Rio de Janeiro
Folha SD 23 Brasília: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. - RJ20167 : p.25-204

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Informações Gerais sobre a Unidade Jequitaí

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequitaí NP1NP2mj Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Várias descrições sobre os sedimentos da Formação Jequitaí, atualmente a maioria atribuem a uma origem glacial, formando
tilitos metamorfizados mas na maioria dos trabalhos suas rochas são denominadas por diamictitos e metadiamictitos. Sete tipos
de litotipos foram individualizados conforme Carneiro Chaves, Guimarães & Andrade (2010): (L1) Metadiamictito maciço, rico em
clastos, organizado em bancos de vários metros. Apresenta uma matriz pouco expressiva de metarenito imaturo (grauvaca,
arenito lítico e arcóseo). (L2) Metadiamictito maciço, rico em clastos, semelhante à Litofácies L1, porém diferindo na
composição pelítica da matriz, na distribuição mais esparsa dos clastos e no menor tamanho dos mesmos. Tais características
possivelmente significam distância um pouco maior da área-fonte. (L3) Metadiamictito maciço, pobre em clastos, ocorrendo em
bancos submétricos tabulares com grande continuidade lateral, separados por superfícies de descontinuidade. (L4)
Metadiamictito pobre em clastos, com estratificação paralela, constituído de matriz arcoseana fina, cinza-clara ou esverdeada,
na qual distribuem-se clastos de composição variada e tamanho, em geral na faixa de grânulo a seixo, embora com blocos e
matacões isolados. (L5) Micrometadiamictito pobre em clastos, com estratificação cruzada acanalada de grande porte, formado
por matriz de arenito impuro cinza-esverdeado e clastos de composição e tamanho médio na faixa de grânulo a seixo. (L6)
Quartzo-metarenito com estratificações cruzadas acanaladas de médio porte, formando múltiplos canais amalgamados
associados ao micrometadiamictito e ao metadiamictito estratificado e maciço. Esses depósitos provavelmente foram gerados
por fluxos coesivos e confinados em ambiente subaquático. (L7) Quartzo-metarenito impuro fino a médio, castanho, que foi
reconhecida exclusivamente na saída da cidade de Jequitaí rumo a Francisco Dumont, logo após a ponte sobre o rio homônimo,
onde capeia o metadiamictito maciço rico em clastos (L1).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Localidade-tipo, cidade de Jequitaí, bem como nos bordo leste e oeste da Supergrupo Espinhaço em Minas Gerais, prolonga-se
em menor volume na Bahia entre esta unidade e os depósitos carbonaticos do Grupo Bambuí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macaúbas cplataforma nproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
diamictito; metagrauvaca; paraconglomerado

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

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Histórico
Referências iniciais às rochas conglomeráticas da região de Jequitaí devem-se a Derby (1878, 1879 e 1881), para as quais
Branner (1919) sugeriu uma origem glacial. Moraes & Guimarães (1930) e Moraes (1932) batizaram tal unidade como "Formação
Macahubas" no vale do Rio Jequitinhonha, depois elevada ao status de grupo e comportando ainda diversas subdivisões.
Entretanto, a designação Formação Jequitaí para essas rochas foi cunhada por Oliveira & Leonardos (1943), em alusão ao seu
locus tipicos de reconhecimento. Isotta et al. (1969) descreveram as estrias deixadas pelo arraste de geleiras no substrato
rochoso (Supergrupo Espinhaço), diretamente cobertas pela Formação Jequitaí, tornando inquestionável sua origem glacial. A
partir daí, acrescentaram-se dezenas de estudos aos existentes, e agora a unidade (isoladamente) é considerada de cobertura
cratônica, tendo como equivalente lateral a Formação Serra do Catuni, integrante do Grupo Macaúbas na Faixa Araçuaí (Pflug &
Schöll 1975, Karfunkel & Karfunkel 1976, Hettich 1977, Dardenne et al. 1978, Karfunkel & Hoppe 1988, Noce et al. 1997,
Pedrosa-Soares et al. 2000, Uhlein et al. 2004, 2007). A sua distribuição é irregular e seus depósitos apresentam espessuras
variáveis de alguns poucos metros até mais que 200 m (Chaves & Benitez 2006, Chaves & Andrade 2009). Esta unidade de
tilitos, recebe nomes como Formação Bebedouro na Bahia e em Minas Gerais faz parte do Grupo Macaúbas a exemplo da
Formação Serra do Catuni e sua correlata, ocorre somente a leste da Folha Bocaiúva, onde tem espessura estimada em 250 m
(Martins 2006). Datações em rochas tiliticas, obtidas por Pedrosa-Soares et al. (2000), restringiram sua idade superior em 950 Ma
(U/Pb SHRIMP em zircão detrítico), enquanto Babinski & Kaufman (2003) e Babinski (2005), determinaram um período de
sedimentação aproximado entre 740 ±22 Ma (Pb/Pb em carbonatos do Grupo Bambuí na capa da sequência) e 875 ±9 Ma (Pb/Pb
em zircão detrítico da Formação Bebedouro, correlata da Formação Jequitaí na Chapada Diamantina Oriental, Bahia).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Umburanas/Iguatemi/Espírito Santo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide PP3(G)ub Corpo
Umburanas/Iguatemi/Espírito Santo

Descrição
O maciço de Umburanas está situado a NE de Brumado-BA, inserido no Bloco Gavião, Cráton do São Francisco. Abrange uma
área de aproximadamente 170 km² distribuídos no núcleo e nas margens de um grande antiforme, separando e envolvendo os
dois ramos do Greenstone Belt de Umburanas, com os quais está em contato tectônico geralmente acompanhado de graus
variáveis de cisalhamento. Segundo os dados de Silveira et al ( 1980), Sabaté et al., (1988) e Santos e Pinto et al.,(1993),
corresponde a um corpo plutônico multi composicional, constituído por uma associação de fácies tonalíticas, granodioríticas e
graníticas. De acordo com Cunha e Fróes (1994) os tonalitos identificados nas porções sul e sudeste do maciço apresentam-se
com coloração cinza a cinza escura, granulação média a fina, orientação incipiente a moderada por vezes lineados e fortemente
foliados nas regiões onde são atravessados por corredores de cisalhamento. Sua mineralogia consiste basicamente em
plagioclásio (oligoclásio a andesina), quartzo, biotita e microclínio com apatita, magnetita, titanita, zirconita como os acessórios
mais frequentes e muscovita, sericita e epídoto como minerais de alteração. Na porção sudeste do maciço, apresenta uma
fácies fortemente porfirítica com fenocristais de plagioclásio e microclínio tabulares ou com alguma deformação , fusiformes,
orientados ao longo da foliação. Os fenocristais de plagioclásio, geralmente euédricos, são predominante e atingem até nove
centímetros de comprimento. Os fenocristais ou fenoblastos de microclínio formam agregados grossos ocelares ou são
poiquiloblásticos, englobando plagioclásio, quartzo e epídoto e ocasionalmente, substituindo o plagioclásio. Os granodioritos
estão distribuídos nas margens centro-oeste, sul, nordeste e centro-leste do Maciço de Umburanas. São acinzentados claros e
escuros, faneríticos finos, grossos a glomeroporfiríticos, geralmente orientados por forte cisalhamento nas zonas de contato
com o GBU e isotópicos a tenuemente orientados nas regiões afastadas do cisalhamento. Os fenocristais são de microclínio e
plagioclásio( oligoclásio), passando de tabulares e euhedrais para ocelares e sigmoidais, acompanhando o aumento da
intensidade de deformação. Sua mineralogia é definida por plagioclásio, oligoclásio, quartzo, microclínio, biotita com apatita e
zirconita como acessórios, e epidoto, sericita e muscovita como minerais de alteração. Os granitos são a fácies de maior
expressão do maciço e ocupam sua porção central. São cinzas a róseos de granulação fina a média, porfiríticos, orientados a
isotrópicos, com forte orientação nas zonas de cisalhamento. Os fenocristais são de microclínio com até três centímetros de
comprimento, associados ou substituindo o plagioclásio, geralmente pertíticos e poiquiloblásticos. A sua mineralogia
compreende: plagioclásio( oligoclásio a andesina), quartzo, microclínio, biotita e muscovita, com apatita, titanita e zircão como
acessórios e epidoto como mineral de alteração. Essas três fácies composicionais do MU geralmente possuem enclaves
máficos ricos em biotita, de forma elíptica com até quarenta centímetros de comprimento, granulação fina, com estrutura
levemente acentuada, orientada, por vezes xistosa, constituídos de plagioclásio (andesina e oligoclásio, biotita, quartzo, epidoto
e os acessórios apatita e titanita. A origem do granito de Umburanas é atribuída a um processo de reciclagem crustal. A idade de
2049 Ma. Pb/Pb posiciona-o no Paleoproterozóico Orosiriano.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
O corpo de Umburanas situa-se a NNE e E da cidade de Brumado; o de Iguatemi localiza-se a NW de Brumado e é cortado pelo
rio Iguatemi; o de Espírito Santo encontra-se logo a leste da Cidade de Lagoa Real, a NEE de Brumado.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Plutônica alcalina

Litologias predominantes
granito; granodiorito; monzogranito

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Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Silveira et al. (1980) descreveram o Maciço de Umburanas como sendo constituído por uma associação de rochas de
composição tonalíticas, granodioríticas e graníticas, sugerindo a possibilidade do maciço ter sido gerado a partir de um forte
processo de granitização atuante sobre uma rocha de composição original provavelmente tonalítica. Sabaté et al. (1988)
cartografaram o maciço de Umburanas. Para Cunha e Fróes (1994) as três fácies composicionais deste granito possuem
enclaves máficos ricos em biotita. Pinto, Peucat e Sabaté et al. (1998) o granito de Umburanas é peraluminoso e, com base em
dados isotópicos, sugerem uma origem crustal; Santos e Pinto (1993) e Santos e Peucat (2000) estudando a tipologia dos
zircões deste granito sugeriram que a característica mais marcante deles é a abundância de núcleos bem desenvolvidos. Os
autores observaram , em lâmina delgada grãos S1; S4; S6; S12 e no microscópio eletrônico grãos e S2; S3; S7; S13, e afirmaram
que são típicos de magmas anatéticos. Dalton de Souza et al.,(2003) cartografaram os maciços Umburanas, Iguatemi e Espírito
Santos, incluindo-os no Paleoproterozóico descrevendo-os com sendo, peraluminosos. Calcialcalinos de alto K, de composição
monzogranítica a granodiorítica, porfiríticos a equigranulares. Segundo estes autores estes maciços apresentam as seguintes
datações: Umburanas- 2049Ma Pb-Pb; Iguatemi 2030 Ma Rb-Sr e Espírito Santo 2012 Ma Pb-Pb todas indicativas de idade de
cristalização.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Canatiba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Canatiba NPc Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A fração dominante é de pelitos, na maior parte dos casos filitizados, e subordinadamente quartzitos e metarcózeos na forma de
lentes, e finas intercalações de quartzo arenitos e sublitoarenitos. Os filitos são quartzo-filitos e sericita filitos. A coloração varia
de cinza-azulado a preto ou cinza-claro, a depender principalmente do teor de grafite ou manganês presente. No vale do Santo
Onofre, os filitos são predominantemente grafitosos, apresentando-se em lâminas paralelas e planas siltitos e arenitos finos, de
coloração variada, constituindo autênticos ritmitos. Este tipo de litologia é bem exemplificado em Canatiba. Nas redondezas da
cidade de Igaporã, os ritmitos antes milimétricos tornam-se centimétricos a decimétricos, exibindo arenitos normalmente
gradados na base e sugerindo a presença das sequências de Bouma. Os quartzitos são cinza e brancos, em estratos laminares
plano-paralelos, com ou sem sericita, com sedimentos esparsos de argila, às vezes bimodais, isto é, inteiramente semelhantes
aos quartzitos classificados como os pertencentes à Formação Sítio Novo. Petrograficamente apresentam textura
granolepidoblástica, formada por um arranjo granular de quartzo, biotita e muscovita, contendo ainda alguns cristais de
plagioclásio. O quartzo apresenta contatos poligonais e forte extinção ondulante. O plagioclásio é ocasional. Em alguns casos
encontram-se cataclasados, com o quartzo formando os grãos maiores circundados por microgranulações, caracterizando a
textura mortar. Dispersos no conjunto ocorrem alguns cristais de microclínio pertítico e raras palhetas de sericita. ,

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
Considera-se a localidade-tipo as imediações da cidade de Canatiba, situada na parte central da serra do Espinhaço. ,

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Santo Onofre cplataforma nproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
arenito; filito; meta-arcósio; micro quartzo diorito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Corresponde inteiramente à Formação Santo Onofre, já várias vezes referida aqui. Muda-se apenas a denominação, por ser
imprópria e indesejável, pois que Santo Onofre já é designação do grupo a que pertence a formação. Afloramentos típicos
podem ser observados nas imediações da cidade de Canatiba, situada na parte central da serra do Espinhaço. É composta
essencialmente de filitos com lentes de quartzitos subordinados. As melhores e mais acessíveis exposições se encontram ao
longo do curso do riacho Santo Onofre. A faixa ocupada é geralmente estreita, tendo orientação submeridiana, com strike
paralelo à estrutura regional. As áreas mais amplas se localizam nas imediações da Fazenda São José e no paralelo de Igaporã. A
partir daí e para sul as ocorrências além de estreitas se tornam descontínuas. Considera-se a Formação Canatiba como
ocupando o topo da seqüência na serra do Espinhaço, em que pesem as fortes evidências de variações laterais com a Formação
Sítio Novo, a qual ocupa a parte central do Sinclíneo Santo Onofre. A filiação faciológica entre ambas é bastante clara,
sugerindo terem sido geradas por processos de deslizamento subaquosos de massas de sedimentos, caracterizando
possivelmente a fácies distal de depósitos turbidíticos. ,

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Jequitinhonha - Unidade gnáissica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequitinhonha - Unidade gnáissica NP2jqg Informal

Descrição
Gnaisses

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Sua área tipo está localizada entre as cidades de Jequitinhonha e Almenara, no leste do Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Jequitinhonha cinturão nproterozóico Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
gnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Fluviomarinhos Holocênicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Fluviomarinhos Holocênicos Q2fm Depósito inconsolidado

Descrição
Os depósitos fluviomarinhos holocênicos compreendem acumulações de areias, siltes, argilas e cascalhos feitas em planícies
de foz de rios na região costeira, em áreas sujeitas à influência das marés, podendo incluir terraços pré-holocênicos arenosos e
argilo-arenosos. As áreas mais expressivas desses depósitos na costa amazônica do Maranhão encontram-se na foz dos rios
Mearim e Pericumã, respectivamente a sul-sudoeste e oeste da capital São Luís. Essas duas áreas ocorrem adjacentes aos
depósitos de mangues e mantêm contato transicional para as planícies tipicamente fluviais e/ou fluviolacustres de montante.
Elas se distinguem dos manguezais pela cobertura vegetal herbáceo-graminosa, mais baixa e o aspecto geral de pântanos.
Esses depósitos incluem muita matéria orgânica, com restos vegetais e conchas. Por correlação com ambientes similares
descritos por Dominguez et al (1990) na costa de Pernambuco pode-se admitir que essas áreas contenham depósitos de origem
lagunar-estuariana resultantes do afogamento dos vales da região costeira por transgressões marinhas quaternárias, sendo que a
última mencionada por estes autores foi datada entre 5.000 - 6.000 anos atrás

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
Os depósitos fluviomarinhos ocorrem de modo descontínuo na região costeira brasileira, em planícies de foz de rios sujeitas à
influência das marés. Na Amazônia são expressivos aqueles da Baixada Maranhense, na foz do rio Mearim. Distribui-se
irregularmente desde Santa Catarina até o Amapá.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia; argila; cascalho; silte

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

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Histórico
Os depósitos quaternários fluviomarinhos e marinhos das planícies da costa brasileira passaram a ser melhor estudados a partir
da década de setenta, quando, em 1974, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal da
Bahia e do Observatório Nacional em colaboração com a ORSTOM (Institut Français de Récherche Scientifique pour le
Dévelopment en Coopération) iniciou pesquisa sobre as flutuações do nível marinho durante os últimos 7.000 anos. Por um
período de 10 anos realizaram estudos detalhados em trechos litorâneos das regiões sul, sudeste e nordeste, com várias
publicações a respeito, muitas das quais relacionadas no trabalho de Suguio et al (1985), que apresentaram os principais
resultados dessa pesquisa. Estudos desses depósitos costeiros continuam a ser feitos por novos pesquisadores, porém na
costa amazônica eles ainda são escassos. Nessa região há muitas informações relativas à sedimentação quaternária na
plataforma continental e no cone submarino do Amazonas feitas por pesquisadores da PETROBRAS, mas estas fogem ao
interesse do presente mapeamento. Santos et al (1984) mencionaram que os depósitos fluviomarinhos maranhenses são
constituidos por areias, siltes, argilas e vasas, incluindo nessas áreas os mangues. As características gerais das planícies
litorâneas da região norte abrangendo os ambientes fluviomarinhos estão bem descritas no Projeto Zoneamento das
Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal (IBGE, 1990). O recente mapeamento geológico realizado por
Pastana et al (2001) no norte do Maranhão apresenta um perfil simplificado das várias litologias, ambientes e sistemas
deposicionais quaternários identificados na baía de Turiaçu, foz do rio homônimo.

Referências Bibliográficas

Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazonia Legal - BA3034 : Rio de Janeiro, 211 p.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB: Turiaçu, Folha SA.23-V-D e Pinheiro, Folha SA.23-Y-D.
Estados do Pará e Maranhão. Escala 1:250.000 - GO6012 : Organizado por José Maria do Nascimento Pastana. Brasília:
CPRM/DIEDIG/DEPAT, 2001. CR-ROM

Geologia do Quaternário costeiro do Estado de Pernambuco. - GO6022 : Rev. Bras. Geoc. 20 (1-4): 208-215,
março/dezembro de 1990
Flutuações do nível relativo do mar durante o Quaternário Superior ao longo do litoral brasileiro e suas implicações na
sedimentação costeira. - GO6024 : Rev. Bras. Geoc. 15(4): 273-286, agosto de 1985
A Região de Dobramentos Nordeste e a Bacia do Parnaíba, Incluindo o Cráton de São Luis e as Bacias Marginais. -
BA5104 : In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (coord) Geologia do Brasil; Texto Explicativo do Mapa Geológico do Brasil e da
Área Oceânica Adjacente Incluindo Depósitos Minerais. Escala 1:2.500.000. Brasília: DNPM, 1984. 501 p. il. cap. 4. p. 131-
189.

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Coluviais Holocênicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Coluviais Holocênicos Q2c Depósito inconsolidado

Descrição
Partículas angulares a ligeiramente arredondadas, comumente de cor vermelha, contendo fragmentos de rocha e sedimentos
finos a grosseiros.. Partículas angulares a ligeiramente arredondadas, comumente de cor vermelha, contendo fragmentos de
rocha e sedimentos finos a grosseiros..

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
Dispõe-se, amiúde, no sopé de montanhas, compondo os chamados leques aluviais com seu padrão de drenagem distributário
bem característico. Distribui-se irregularmente por alguns estados do Brasil.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arcósio; areia; argila; argilito; brecha; cascalho; conglomerado; grauvaca; paraconglomerado; silte; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

Histórico
Material grosseiro, com má classificação disposto no sopé de montanhas em forma de leque. Descrição Complementar: As
partículas vão desde silte a argila até matacões. Má classificação. Partículas com pouco transporte. Cores vermelha e cinza são
as mais comuns. Arcósio, paraconglomerados, grauvacas e fragmentos de rochas, principalmente granitoides e quartzitos.
Interestratificações de arenitos, siltitos, e folhelhos. A granulação varia de fina a matacões. A estratificação é indistinta a regular.
Canais (corte e preenchimento) com estratificação cruzada. Seixos imbricados e formando pavimentos. Depósitos lenticulares,
em forma de cone e leque. Parte superficial concava com declividade suave.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Cabeças

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cabeças Dc Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A sequência litológica da Fm. Cabeças consiste de arenito quartzoso de grã média a grosseira, nas cores cinzento a cinzento-
claro que se decompõem em amarelo e vermelho-acinzentado, cimentado com sílica, friável, poroso e permeável.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Devoniano Médio Givetiano Fanerozoico Paleozoica Devoniano Superior Frasniano

Localidade
Plummer (1946 apud Bezerra et al., 1985) definiu uma seqüência de arenitos encontrados na localidade Cabeças (hoje cidade de
Dom Expedito) no Estado do Piauí. Região próxima do povoado Cabeças, antigo Gravatá, hoje cidade de Dom Expedito Lopes,
situada na estrada Picos-Floriano, estado do Piauí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Canindé cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Parnaíba Parnaíba

Histórico
Plummer; Price & Gomes ( 1946 ) dividem a Formação Cabeças, de cima para baixo em Camadas Ipiranga; Camadas Oeiras e
Camadas Passagem. Atribuíram-lhe provisoriamente uma idade carbonífera.Kegel ( 1953 ) utiliza para a subdivisão da Formação
Cabeças os termos Membro Ipiranga; Membro Oeiras e Membro Passagem. Com base em seus conteúdos fossilíferos ,
menciona... Se bem que seja ainda pequeno o número das espécies, os achados permitem a classificação do membro
Passagem no devoniano médio inferior e do membro Ipiranga no devoniano médio superior. É ainda incerta a posição do arenito
Oeiras...Rodrigues ( 1967 propõe... Considerando estas variações de fácies, foi possível subdividir a formação Cabeças em três
membros: Tem Mêdo, Testa Branca e Ribeirãozinho..De acordo com Carozzi ( 1975 )... O Grupo Canindé de Rodrigues ( 1967 ),
incluindo as Formações Longá, Cabeças e Pimenteiras, foi mantido... Araújo & Olivatti ( 2001 ) também consideram a Formação
Cabeças como indivisa

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Pimenteiras

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Pimenteiras Dp Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Pimenteiras é constituída de arenitos de cor cinza, grã fina a média, com intercalações de folhelhos cinza-
esverdeados, com acamamento regular ondulado.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Devoniano Médio Givetiano Fanerozoico Paleozoica Devoniano Superior Frasniano

Localidade
Advém da localidade Pimenteiras, no Estado do Piauí. Faz parte do pacote paleozóico da Bacia do Paranaíba. Próximo à
Pimenteiras, estado do Piauí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Canindé cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Parnaíba Parnaíba

Histórico
Small ( 1914 ) inclui na sua denominada série do Piauhy, os folhelhos de Pimenteiras, tecendo o seguinte comentário...São os
folhelhos de Pimenteiras que tornam a divisão inferior susceptivel de subdivisão, o que não se dá com as duas formaformações
superiores...Oliveira & Leonardos ( 1943 ) ainda incluem o folhelho Pimenteira na Série Piauí, mencionando contudo... O folhelho
Pimenteira é uma das formações mais características e muito diferente do resto da série...Albuquerque & Dequech ( 1946 )
utilizam o termo folhelhos de Pimenteiras, incluindo-os na denominada Formação Famina. Para Plummer; Price & Gomes ( 1946 )
a Formação Pimenteira consiste de dois membros, o inferior denominado Oitis ( folhelho síltico ) e o superior chamado Picos,
encerrando leitos alternados de folhelhos sílticos e arenosos intercalados de arenitos.Segundo Kegel ( 1953 )... Temos de
explicar mais tarde, que a fauna, por nós colhida no lugar típico do membro Oitís, quer dizer, no centro do povoado deste nome,
é mais moderna do que o membro Picos, pertencendo ao membro Passagem da formação Cabeças. Pois, o têrmo Oitís deve ser
abandonado...Chama de Itaim, o membro inferior da Formação Pimenteira.Para Rodrigues ( 1967 ) a Formação Pimenteiras...
Abrange, aproximadamente, a formação Pimenteiras de Small ( 1914 ), Plummer ( 1947, 1948 ) Campbell et alii ( 1949 ),
Blankennagel ( 1952 ), e membro Picos de Kegel ( 1953 ) e Mesner e Wooldridge ( 1962, 1964 ). Portanto, por prioridade de
denominação, foi necessário revalidar o têrmo Pimenteiras para este conjunto com todas as características de formação...De
acordo com Carozzi ( 1975 )... Foi introduzido na Formação Pimenteiras o membro Carolina, constituído de duas unidades de
arenitos, até então sem denominações. O Grupo Canindé de Rodrigues ( 1967 ), incluindo as Formações Longá, Cabeças e
Pimenteiras, foi mantido...

Referências Bibliográficas
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Informações Gerais sobre a Unidade Cobertura Detrito-Laterítica Paleogênica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cobertura Detrito-Laterítica E3dl Depósito inconsolidado
Paleogênica

Descrição
Constitui-se da base para o topo de: zona argilosa caulinítica; zona bauxítica com concreções e lentes gibsíticas; zona
ferruginosa concrecionaria; zona pisolítica nodular; capeamento argiloso (Latossolos), no topo. Os depósitos em apreço
constituem unidades edafo estratigráficas, de acordo com a conceituação proposta pela Comissão Especial de Nomenclatura
Estratigráfica da Sociedade Brasileira de Geologia (1982, apud Bezerra,1990), sendo que tais acumulações são responsáveis
pelas portentosas jazidas de bauxita do distrito Trombetas/ Nhamundá, cujas reservas ultrapassam a um bilhão de toneladas.
Segundo Kotschoubey (1984, apud Bezerra, op. cit.) a origem da seqüência laterito-bauxítica da área em foco é poligenética,
podendo serem identificadas até quatro fases de bauxitização, tendo a mais importante ocorrido no Eoceno/Oligoceno. Estas
fases processaram-se em condições climáticas úmidas, que se alternaram com fases de clima mais árido, promovendo
recobrimentos detríticos e retrabalhamentos nas zonas laterito-bauxíticas. A segunda e a terceira fases de bauxitização
ocorreram no Mioceno, e a última no Pleistoceno após formar-se o capeamento argiloso da Argila de Belterra. De uma maneira
geral pode-se considerar como um perfil típico a seguinte seqüência, da base para o topo: zona caulinítica, de argila variegada e
rochas alteradas; zona bauxítica com concreções e lentes gibbsíticas, às vezes maciça e compacta, matriz argilosa e
secundariamente concreções ferruginosas; zona ferruginosa concrecionaria constituindo aglomerados de nódulos ou camadas
maciças, envoltos por matriz argilosa, com cimento e/ou concreções gibbsíticas subordinadas; zona pisolítica-nodular formada
por concreções ferruginosas e/ou bauxíticas arredondadas; e no topo capeamento detrítico argiloso com pequenos nódulos
(pseudopisólitos) ferruginosos e/ou gibbsíticos (Argila de Belterra). A seqüência laterítica pode alcançar 30 m. de espessura e o
capeamento argiloso,cerca de 20 m. (Bezerra,1990). Sua origem está ligada a alternância de épocas de movimentação
(soerguimento) e de estabilidade tectônica. Constitui-se da base para o topo de: zona argilosa caulinítica; zona bauxítica com
concreções e lentes gibsíticas; zona ferruginosa concrecionaria; zona pisolítica nodular; capeamento argiloso (LATOSSOLOS),
no topo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno

Localidade
As formações concrecionárias paleogênicas ocorrem principalmente nas superfícies tabulares de cimeira da Amazônia,
Nordeste e Centro-Oeste, com cotas de 500 a 1.300 m, ou em níveis um pouco mais baixos (400m) (Del¿Arco & Mamede, 1985).
As formações concrecionárias paleogênicas ocorrem principalmente nas superfícies tabulares de cimeira da Amazônia,
Nordeste e Centro-Oeste, com cotas de 500 a 1.300 m, ou em níveis um pouco mais baixos (400m) (DelArco , 1985).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Edafoestratigráfica

Litologias predominantes
arenito caulínico; argila; bauxita; caulim; laterito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

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Histórico
Denominação adotada de Del' Arco e Mamade (1985, apud Bezerra et al.1985) para formações edafo estratigráficas ocorrentes
em Mato Grosso e Goiás, relacionados aos pediplanos Terciário Inferior e Médio. Essa nomenclatura é devida a Del ' Arco &
Mamede que a propuseram para as formações edafo estratigráficas presentes em Mato Grosso e supostamente originadas no
intervalo Paleoceno-Oligoceno, e que estariam relacionadas aos pediplanos do Terciário Inferior e Médio. Bezerra (1990) adotou
esta denominação para abranger as formações bauxítico-ferruginosas presentes nas regiões do Médio e Baixo Amazonas; de
Paragominas (PA) e Açailândia (MA). A origem das formações bauxíticas da Amazônia segundo inúmeros pesquisadores, desde
Del 'Arco & Mamede, passando por Wolf (1972, apud Bezerra ,1990); Assad (1978, apud Bezerra, op. cit.); Kotschoubey &
Truckenbrodt (1981, apud Bezerra, op. cit.) e Kotschoubey (1984, apud Bezerra, op.cit.), tem sido relacionada a eventos
morfoclimáticos pós-cretácicos, sendo que o Eoceno/ Oligoceno é indicado como sendo a idade em que ocorreu a principal
fase da gênese da seqüência laterito-bauxítica das regiões mencionadas.

Referências Bibliográficas

BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia Regional da Amazônia Legal Brasileira - BA20 : Relatório Interno (inédito)..
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal - IBGE.
Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais.

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Informações Gerais sobre a Unidade Paraopeba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Paraopeba NP2bpa Subgrupo

Descrição
Conjunto pelito-carbonático cujas variações litológicas, tanto laterais quanto verticais, lhe confere um caráter comum para
determinados horizontes. Seqüência em termos gerais não metamórfica, de idade proterozóica, que ocupa uma vasta área dos
Estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Litologicamente compreende calcários, calcários dolomíticos, dolomitos,
margas, siltitos, argilitos e folhelhos, e os termos intermediários entre essas litologias. A unidade é resultante de uma
sedimentação epicontinental processada sobre uma plataforma estável com subsidência variável ao longo de sua extensão,
podendo ser identificados três episódios transgressivos a partir dos quais se desenvolvem três megaciclos regressivos.
Assenta-se, em alguns locais sobre rochas do Complexo Cristalino e, em outros, sobre tilitos da Formação Jequitaí. No primeiro
caso a discordância é óbvia e no segundo, entretanto, existem controvérsias. Alguns autores defendem uma discordância entre
as duas unidades, usando como critério a brusca mudança de litologia. Em alguns locais como na bacia de Irecê (Estado da
Bahia), foi demonstrada por MONTES, A. de S. L. (1977), a discordância puramente erosiva entre a Formação Sete Lagoas e a
Bebedouro (correlativa da Jequitaí), através de mapeamento com prancheta e alidade. Seqüência pelito-carbonática, não
metamórfica, de idade proterozóica. Litologicamente compreende calcários, calcários dolomíticos, dolomitos, margas, siltitos,
argilitos e folhelhos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
É considerada como localidade tipo a região do rio Paraopeba, afluente do rio São Francisco e arredores da cidade de
Paraopeba, Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Bambuí cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; argilito; calcário; dolomito; folhelho; marga; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

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Histórico
A terminologia Paraopeba foi utilizada pela primeira vez por BRAUN (1968), na categoria de "Formação", para representar uma
das três unidades propostas por ele como subdivisões do Grupo Bambuí. Assim, o autor sugere que o Grupo Bambuí seja
dividido seja dividido em três formações facilmente identificáveis no campo, designando-as de Paranoá, Paraopeba e Três
Marias. CORREIA FILHO & SÁ (1980) mapeou o Grupo Bambuí no extremo sudoeste da Folha SC.23 (São Francisco) utilizando a
nomenclatura de Formação Paraopeba de BRAUN (op. cit.) visto que "...sua descrição corresponde, perfeitamente, à das
litologias encontradas e por ter sido a utilizada, em mapeamentos anteriores, para caracterizar estes metassedimentos, na área
estudada". FERNANDES et al. (1982) adotam coluna estratigráfica baseada na divisão utilizada por DARDENNE (1978), inserindo
duas modificações: a retirada da Formação Jequitaí dos domínios do Grupo Bambuí e a criação do Subgrupo Paraopeba
englobando as Formações Sete Lagoas, Serra de Santa Helena, Lagoa do Jacaré e Serra da Saudade. MONTES (1983) utilizam a
mesma terminologia de FERNANDES et al. (op. cit.) para representar a mesma seqüência sedimentar. LACERDA FILHO et al.
(1999), em trabalho realizado na área de Goiás e Distrito Federal adotam a proposição estratigráfica de DARDENNE (1978),
mantendo ainda a terminologia Subgrupo Paraopeba para representar a seqüência carbonático-pelítica que compõem as
Formações Sete Lagoas, Serra de Santa Helena, Lagoa do Jacaré e Serra da Saudade. Segundo FERNANDES et al. (1982) foram
identificados na região de Santa Maria da Vitória (BA), três grupos de estromatólitos: Paniscollenia Korolyuk, cujo registro está
entre 950 e 570 milhões de anos; Stratifera, que perdurou no período de 1650 e 570 milhões de anos, e Collenia. DARDENNE
apud FERNANDES (1982) descreveu a presença de Conophyton Metula Kirichenko em dolomitos na região de São Gabriel (GO),
a nordeste do Distrito Federal, cujos registros indicam uma idade entre 1350 e 950 milhões de anos. LACERDA FILHO et al.
(1999) são de opinião que a idade de deposição da unidade não está bem definida. Os autores citam uma datação em um dique
intrusivo no Subgrupo (MACHADO & SCHRANK, 1989) pelo método U-Pb determinando a idade de 635+2 M.a. como tempo
máximo de deposição. BABINSKI (1993, apud LACERDA FILHO op. cit.), considerando os estudos geocronológicos anteriores e
os resultados Pb-Pb nas formações Sete Lagoas e Lagoa do Jacaré, admite que a deposição das rochas carbonáticas tenha se
iniciado logo após 950 M.A. e que tenha ocorrido remobilização relacionada ao Ciclo Brasiliano, por volta de 600 M.a. Ainda
segundo LACERDA FILHO (op. cit.), FREITAS-SILVA (1997 apud FREITAS-SILVA e CAMPOS, 1998) reinterpretou os dados
geocronológicos disponíveis e, através de dois diagramas isocrônicos, definiu idades de 762+49 e de 547+57 M.a.,
interpretadas, respectivamente, como a provável época de sedimentação e homogeneização parcial do Grupo Bambuí,
correspondendo possivelmente a processos de recristalização diagenética ou metamórfica.

Referências Bibliográficas

Geologia. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.23. Brasília. - BA5000 : Rio de Janeiro. 655p. (Levantamento de
Recursos Naturais, 29). p. 25-204.
Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. - BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em
1983. (Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.

Projeto Natividade. Relatório Final. - BA5012 : Goiânia, MME-DNPM/CPRM, 1980. 6 volumes. (Relatório do Arquivo
Técnico da DGM, 2970).

Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Geologia e Recursos Minerais do Estado de Goiás e Distrito
Federal: Org. por Jofre Valmório de Lacerda Filho, Abelson Rezende e Aurelene da Silva. 1: 500.000. - BA5082 : Goiânia,
1999. (Conv. CPRM/SMET-GO/METAGO S.A./UnB). 200p. il. Mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do
Brasil.

Contribuição à Estratigrafia do Grupo Bambuí. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 22. - BA5132 : Belo
Horizonte, SBG, 1968. Anais, p. 155-166.

O Contexto Estratigráfico e Sedimentológico da Formação Bebedouro na Bahia: um possível portador de diamantes. -


BA5133 : Brasília, UnB, 1977. 100 p. (Tese de Mestrado).
SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
Síntese sobre a Estratigrafia do Grupo Bambuí no Brasil Central. - RJ8020 : Anais do XXX Congresso Brasileiro de
Geologia. V. 2 .SBG. Recife. p. 597-610. 1978.

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Informações Gerais sobre a Unidade Cobertura Detrito-Laterítica Neo-Pleistocênica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cobertura Detrito-Laterítica Neo- Q1dln Depósito inconsolidado
Pleistocênica

Descrição
A Cobertura Detrito-Laterítica Neo-Pleistocênica é encontrada dispersa por toda a região amazônica, e também nos topos dos
planaltos e nas depressões de todas as regiões brasileiras, sobreposta aos mais diversos tipos litológicos, desde rochas
metamórficas proterozoicas até sedimentos tércio-quaternários. Compõe-se de sedimentos argilo-arenosos de cor amarelada,
cauliníticos, alóctones e autóctones, parcial a totalmente pedogeneizados, gerados por processos alúvio-coluviais. Essas
coberturas constituem extensas superfícies de aplanamentos encimadas por uma crosta ferruginosa a qual, serve como
referência na identificação de deslocamentos neotectônicos manifestados nos desnivelamentos de platôs, os quais podem ser
vistos em áreas distintas da Amazônia, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Em face da contemporaneidade entre a
deposição dessas coberturas e a elaboração das superfícies de aplanamento, admite-se para essa unidade a idade neo-
pleistocênica. Sedimentos argilo-arenosos amarelados, cauliníticos, alóctones e autóctones, parcial a totalmente
pedogeneizados (LATOSSOLOS argilo-arenosos), gerados por processos alúvio-coluviais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior

Localidade
São mais expressivas nas áreas periféricas das grandes depressões da Amazõnia e do Centro-Oeste, como a do Guaporé, do
Alto Paraguai, do Araguaia, Sul da Amazônia, do Rio Branco - Rio Negro, Periférica do Sul do Pará, entre outras. A unidade tem
ampla distribuição no Brasil.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Edafoestratigráfica

Litologias predominantes
areia; argila; laterito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

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Histórico
Datam da célebre carta de Pero Vaz de Caminha as primeiras referências às coberturas detrito-lateríticas da costa baiana,
representadas pelos tabuleiros esculpidos em sedimentos terrígenos pliocênicos, mais tarde denominados de Formação
Barreiras. Como a presença de rochas lateríticas é comum a muitas regiões, a Formação Barreiras foi estendida para todo o
Brasil incluindo aí, a Região Amazônica. Entretanto, apenas a partir da década de 60, a comunidade geológica brasileira
despertou para o estudo das lateritas da Região Amazônica devido principalmente a sua grande potencialidade mineral (Fe, Al,
Au, Ti, Nb etc.). Diversos autores como TOWSE & VINSON (1959), GUERRA (1965), SOMBROEK (1966), VALARELLI (1967),
COSTA (1985, 1988a e b e 1990a e b) e COSTA & ARAÚJO (1990) estudaram as lateritas da Amazônia. COSTA (1991)
reconheceu dois principais eventos de laterização durante o Cenozoico: um primeiro, no Eoceno-Oligoceno e um outro mais
recente, no Pleistoceno. Este foi um fato marcante na evolução do conhecimento da laterização no Brasil. Hoje, as lateritas são
consideradas como importantes registros geológicos contendo informações sobre relevo, clima, flora, formação de colúvios,
aluviões e neotectônica. A Cobertura Detrito-Laterítica Neo-Pleistocênica, é portanto, similar ao segundo evento de COSTA
(1991). As primeiras descrições datam da carta de Pero Vaz de Caminha sendo mais tarde denominadas de Formação Barreiras,
posteriormente estendida para todo o país. Sombroek (1966) denomina lateritos os Latossolos e plintitos da Região Amazônica.

Referências Bibliográficas

ARAÚJO, E. S.; COSTA, M. L. . Projeto Lateritinga; um estudo geoquímico orientativo para os lateritos da Amazônia - BA9 :
Congresso Brasileiro de Geologia, 36, v.2, p.837-854.Projeto Lateritinga; um estudo geoquímico orientativo para os
lateritos da Amazônia
GUERRA, A. T. . Formação de lateritas na bacia do alto Purus (Estado do Acre) - BA10 : Bol. Geográfico, 24(188).Formação
de lateritas na bacia do alto Purus
COSTA, M. L. . Aspectos geológicos dos lateritos da Amazônia - BA12 : Revista Brasileira de Geociências. 21(2).Aspectos
geológicos dos lateritos da Amazônia.
COSTA, M. L. . Potencial metalogenético dos lateritos da Amazônia - BA13 : Congresso Brasileiro de Geologia, 36, v3,
p.1371-1385Potencial metalogenético dos lateritos da Amazônia.

COSTA, M. L. . Lateritos e lateritização - BA14 : Congresso Brasileiro de Geologia, 36, v1, p.404-421Lateritos e
lateritização.

COSTA, M. L. . Os Lateritos de Rondônia - BA15 : Relatório Técnico.Os Lateritos de Rondônia.


COSTA, M. L. . Lateritos: Geologia, Mineralogia, Geoquímica, Gênese e Depósitos Minerais - BA17 : Monografia Inédita.

COSTA, M. L. . Contribuição à geologia das lateritas do Acre e sua importância para a construção civil - BA18 : Simpósio
de Geologia da Amazônia 2 - Belém. Anais.Contribuição à geologia das lateritas do Acre e sua importância para a
construção civil.

SOMBROEK, W. G. . Amazon soils: A reconnaissance of the Brazilian of the soils of the Brazilian Region - BA46 : Sem
informaçãoAmazon soils: A reconnaissance of the Brazilian of the soils of the Brazilian Region.

TOWSE, D.; VINSON, P. . Lateritas aluminosas do baixo Amazonas - BA47 : Sem informaçãoLateritas aluminosas do baixo
Amazonas
VALARELLI, J. V. . O minério de manganês da Serra do Navio, Amapá - BA48 : Tese de doutorado.O minério de manganês
da Serra do Navio, Amapá .

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Informações Gerais sobre a Unidade Sabiá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Sabiá Ns Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Possui espessura inferior a 20 m, apresenta contato inferior discordante com a Formação São Sebastião e o contato superior se
dá com o Grupo Barreiras de forma também discordante. Apesar da sua insignificância junto ao Grupo Barreiras, também
pertencente ao Neógeno, a Formação Sabiá possui uma grande importância paleogeográfica por se tratar de sedimentos
marinhos neríticos, que hoje se elevam a centenas de metros acima do nível do mar. Segundo a descrição de Viana et al. (1971)
esta formação é composta de folhelhos cinza esverdeados e amarelados, por vezes sílticos, cerosos, ricos em foraminíferos,
apresenta intercalações de arenitos finos a síltico, de coloração amarelo clara, com muita mica e finas lentes de calcários
amarelo-alaranjado, argiloso e com foraminíferos. A sua datação toma como base a dos foraminíferos do gênero Bolivina e
Brizalina, os mais abundantes, seguidos de Plano e Cycloloculina, determinações que foram realizadas por Petri (1972) como
pertencente a porção inferior do Neógeno, o Mioceno.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Neógeno Mioceno Fanerozoico Cenozoica Neógeno Mioceno

Localidade
Unidade encontrada no Estado da Bahia, a Formação Sabiá tem suas principais ocorrências nas fazendas Sabiá e Matraca, e na
região de Juruaba, todas localizadas a nordeste da sede municipal de Mata de São João.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; calcário; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

Histórico
Descrita inicialmente por Viana et al. (1971) como Formação Sabiá mantém sua denominação até a presente data e representa
uma unidade de sedimentação marinha na Bacia do Recôncavo onde predominam sedimentos fluviais.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Salvador-Esplanada

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Salvador-Esplanada NAPP2gl Complexo

Descrição
As rochas mais comum na região metropolitana de Salvador, são ortognaisse charnoenderbitico e charnockítico, gnaisse
kinzigítico e níveis gabróicos, rochas calcossilicaticas e quartzitos. Todas estas rochas desta região foram submetida a um grau
de metamorfismo da fácies anfibolito alto a granulito com posterior retrometamorfismo à fácies anfibolito médio a baixo (epídoto
anfibolito). A catáclase, decorrente da deriva continental, provocou a milonitização destas rochas provocando um
retrometamorfismo do fácies xisto-verde. A presença frequente do hiperstênio determina a passagem pelo fácies granulito,
mesmo em registrados, onde este mineral é possível ser observado no centro de anfibólios retrometamórficos. Ocorrem ainda
diques basálticos toleíticos e uma posterior injeção de rocha granítica que não apresentam uma orientação ametamorfótica.
Normalmente as rochas graníticas são observadas como veios mas observa-se xenólitos de rochas básicas disperso em rochas
granítica. Os dados geocronológicos, utilizado-se o método U-PB em zircão, indicam uma fase de cristalização inicial desta
rochas ocorridas entre 2.561 a 2.230 Ma e o metamorfismo sucedido a cerca de 2.089 Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Ocorre no litoral nordeste baiano desde Salvador prologando-se a norte para o Estado de Sergipe, limita-se a leste e a sul pelo
oceano Atlântico e a oeste pela Bacia sedimentar do Recôncavo-Tucano-Jatobá.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico riaciano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
calcissilicática; charnockito; charnoenderbito; gabro; kinzigito; ortognaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Esta unidade foi inicialmente denominada de Cinturão Salvador-Esplanada, pertencente ao Complexo Jequié (Barbosa &
Dominguez, 1996). Nos trabalhos da CPRM, publicados em 2001, o complexo ocorre em dois blocos isolados
cartograficamente, um predominante na cidade de Salvador, a sul, e outro, a norte, na região da cidade de Esplanada. Entretanto
na Folha Salvador só aparece o bloco localizado a sul. Os trabalhos mais específicos são sobre os granulitos de Salvador são de
Fujimori (1968) e Fujimori & Fyfe (1984).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade


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Informações Gerais sobre a Unidade Areião

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Areião PP3ca Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Areião ocorre na porção sudeste da SD.24.VC e centro- nordeste da Folha SD.24.YA . Na primeira, no quadrante
sudeste da folha ocorre de Contendas do Sincorá até as proximidades de Pé de Serra de maneira descontínua. Na segunda
folha se expõe até as cercanias de Anajé e José Gonçalves, e isoladamente na região de Bate Pé onde aflora sob a forma de
uma pequena faixa disposta segundo E-O. Esta unidade apresenta-se sobreposta em contatos gradativos, por vezes
interdigitados (Marinho et al(1979) com os filitos da Formação Rio Gavião, e discordante sobre o Complexo de Brumado e
Complexo Gavião, neste último caso o limite pode ser por falha. . Mostra ainda contatos com o Grupo Paraguaçu que a encobre
discordante. Mostra-se também cortada por diápiros granitóides transamazônicos. Litologicamente é constituída por metarenitos
com níveis locais de conglomerados, metarcóseos e metasubarcóseos. Excelentes afloramentos ocorrem na Vila de Areião,
próximo á margem direita do rio Gavião, vizinho a localidade de Enxu e nos sítios de nome Mundé e Tanque. Os metarenitos são
cinza-claros a cinza médios, localmente esverdeados ou creme quando alterados, bem selecionados grã fina a média,
quartzosos impuros, feldspáticos, algo micáceos estratificados bem consistentes, por vezes mascaradas por intenso
dobramento. Os estratos variam de milimétricos a centimétricos, diferenciados por leitos mais escuros de hematita. Em alguns
locais estas rochas apresentam-se cisalhadas, falhadas e muito alteradas. Localmente são encontrados no seio dos metarenitos
fragmentos angulosos e mais raramente placas de filito esverdeados com até 3,5 cm de comprimento.Interpõem-se aos
metarenitos níveis conglomeráticos, níveis calcossilicáticas, corpos centimétricos de anfibolito além de rochas hornfélsicas de
aspecto gnáissico associadas a granitos. De acordo com Marinho(1979) os metarenitos apresentam textura blastopsamítica a
granoblástica podendo ser classificadas como metarcóseos e metassubarcóseos e meta quartzo- arenito. Na composição
mineralógica destas rochas o quartzo sempre está presente, ( 10 a 85%)acompanhado ou não de plagioclásio, microclina,
sericita, biotita, muscovita, clorita, epídoto e opacos. Turmalina, apatita e zircão são os principais minerais acessórios. Os
conglomerados ocorrem como níveis. Apresentam matriz arenosa de grã média a grossa, feldspática, arcoseana e seixos de
quartzo bem arredondados, algo alongados, cujo diâmetro maior varia de 0,5 a 7 cm . Localmente são assinalados também
fragmentos angulosos de filitos esverdeados. Esta unidade apresenta características de origem sedimentar, variando de caráter
epicontinental a marinho, do tipo deltáico. Esta unidade é considerada como do Proterozóico/ Paleoproterozóico Orosiriano já
que os dados radiométricos variam de <2150/ U/Pb a >1947 / Rb/Sr Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Situado no Estado da Bahia em sua porção centro sul, tendo como referência as cidades de Anagé, Caetanos, Contendas do
Sincorá e Mirante.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Contendas Mirante TGG proterozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
conglomerado; meta-arcósio; metarenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Mascarenhas ( 1973) denominaram uma faixa de direção geral NNE, englobando a Bacia de Contendas-Mirante em ¿ calha de
sedimentação transamazônica¿. Posteriormente, Pedreira et al., (1975) denominaram as rochas desta faixa em Complexo
Contendas Mirante. Com a continuidade dos mapeamentos, em escalas mais detalhadas, as relações entre as rochas
começaram a ser definidas não mais justificando a denominação de Complexo iniciando assim a subdivisão em formações.
Deste modo Marinho,Soares e Silva(1979) denominaram as rochas de topo desta faixa em Sub unidade Areião para um conjunto
essencialmente clástico que ocorrem como duas faixas orientadas segundo a direção aproximada N/S repetidas por
dobramentos e quase inteiramente contidas nas folhas SD.24.V-C e Y-A. Lima et al.,(1981) elevaram esta subunidade a nível de
Formação. A partir de então, com a continuidade dos mapeamentos , em escalas mais detalhadas, Cunha et al.,(1981), Lima et al.,
(1982) e Marinho et al.,(1982,1991 e 1992) criaram e subdividiram o Grupo Contendas Mirante. Lima et al., (1981) elevaram esta
unidade ao nível de Formação Areião incluindo-a juntamente com as formações Barreiro d`Anta e Rio Gavião no Grupo
Contendas Mirante. Os demais autores subdividiram o Grupo Contendas Mirante, formado por rochas metassedimentares e
metavulcânicas, em cinco formações, distribuídas da base para o topo em : Formação Jurema-Travessão( rochas vulcânicas
máficas e félsicas com intercalações de quartzitos, metacherts, rochas calcissilicáticas, formações ferríferas bandadas,
metacarbonatos e metagrauvacas); Formação Barreiro d`Anta( rochas piroclásticas ácidas com intercalações de sedimentos
detríticos e químicos exalativos); Formação Mirante ( xistos com níveis de metarenito); Formação Rio Gavião( filitos e
metagrauvacas), e Formação Areião( metarenitos e níveis conglomeráticos).

Referências Bibliográficas

A Geologia do Centro-leste do estado da Bahia. - RJ20105 : IN: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 27º,
Aracaju,Anais. V.2, p.35-66.

Projeto Bahia - RJ20106 : Relatório final:geologia da Chapada Diamantina.Salvador, 5v.(Relatório do Arquivo Técnico da
DGM,2409).

Projeto Contendas-Mirante - RJ20107 : Secretaria das Minas e Energia, 24vols.


Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Abaíra/Jussiape

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Abaíra/Jussiape PP4(G)a Corpo

Descrição
No granitóide Abaíra-Jussiape correm principalmente granitos e granodioritos em parte porfiríticos com fácies subvulcânicas,
localmente foliados e por vezes milonitizados calcialcalinos de alto teor de potássio, metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano

Localidade
A região entre as cidades de Abaíra e Jussiape forma um anticlinal onde no seu floco leste ocorre um batolitito com orientação
NNE com comprimento de aproximadamente de 42 km e largura máxima com cerca 10 km.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião cinturão pproterozóico estateriano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granitóide; granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
A maior parte dos trabalhos referem-se ao anticlinal de Abaíra-Jussiape encontra-se inserida no Corredor do Paramirim, na
porção norte do Orógeno Araçuaí, evolvendo os sedimentos do Supergrupo Espinhaço e o embasamento do Bloco Gavião.
Nestas citações referem-se ao Granito Jussiape, Granito Jussiape Foliado e Gnaisse Fitado Jussiape porém aparece em Souza
(2003).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Maria Eterna

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Maria Eterna NP1NP2pe Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Compreende quartzitos (puros e micáceos), calcários dolomíticos e dolomitos contendo intercalações de ardósias calcíferas,
não calcíferas e calcoarenitos subordinados. Essa sequência é interpretada como depósito marinho costeiro. A falha inversa Rio
Pardo-Água Preta (NW-SE) divide a bacia nos domínios instalados sobre faixa dobrada (porção sudoeste, apresentando
metamorfismo incipiente) e cratônico (porção nordeste), com a área aflorante da unidade ocupando as partes sul e oeste do
primeiro, existindo resíduos extrabaciais assentados diretamente sobre o substrato cristalino; tal disposição, somado à natureza
litológica, expressam sedimentação em bacia de margem passiva (remanescente).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Região sudeste do estado da Bahia, no baixo rio Pardo. Manifesta-se na vizinhança da localidade de Santa Maria Eterna e ao
longo da estrada municipal para a BR-101.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Rio Pardo cplataforma nproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
dolomito; mármore; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Designação proveniente do povoado de Santa Maria Eterna. As informações iniciais sobre a Bacia do Rio Pardo são de 1870
com C.F. Hartt (apud Pedreira, 1979), que descreveu, em arenitos e folhelhos laminados, impressões de plantas fósseis
posicionadas, na ocasião, no Paleozóico Inferior. As lavras de diamantes da região motivaram estudos de Gorceix (1885 apud
Pedreira, op. cit.), Chatrian (1886 apud Pedreira, op. cit.), Oliveira (1901 apud Pedreira, op. cit.) e Derby (1905 apud Pedreira, op.
cit.), devendo-se a Oliveira e Leonardos (1943 apud Karmann, Silva e Trompette, 1989) a criação informal das formações Salobro
e Rio Pardo. Almeida (1954, 1964 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.) destacou que o conjunto litológico da área era resto
de uma bacia sedimentar. Pedreira, Souto e Azevedo (1969 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), após mapeamento
geológico sistemático e integrado da região, definiram e formalizaram as formações Panelinha, Camacã, Salobro, Água Preta,
Serra do Paraíso e Santa Maria, relacionadas da base para o topo e reunidas no Grupo Rio Pardo. Os trabalhos de Siqueira Filho
(1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Andrade e Nunes (1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Gonçalves,
Neves e Bruni (1977 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Siqueira, Gonçalves e Neves (1978), Inda e Barbosa (1978 apud
Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Pedreira (1979) e Lima et al. (1981) discutem e tratam as diversas propostas de
empilhamento estratigráfico, deformação, idade e origem do sítio deposicional. Uma nova revisão foi estabelecida por Karmann,
Silva e Trompette (op. cit.), com as formações Camacã, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa Maria Eterna interpretadas como
variações faciológicas laterais, associadas no Subgrupo Itaimbé. Estão separadas das formações Panelinha (inferior) e Salobro
(superior) por discordância e foram posicionadas entre o Proterozóico Médio a Superior; essa mesma disposição aparece no
trabalho de Pedreira (1999). Delgado et al. (2003) desmembram informalmente a Formação Salobro do Grupo Rio Pardo e no
mapa da CPRM-Serviço Geológico do Brasil, Folha SD.24 Salvador (Souza et al., 2004) o Subgrupo Itaimbé foi eliminado, com o
Grupo Rio Pardo posicionado no Neoproterozóico (Toniano-Criogeniano) e representado pelas formações Panelinha, Serra do
Paraíso, Santa Maria Eterna, Água Preta e Camacã.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.
Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. - RJ20120 : In: Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - Textos Básicos -
2º Volume. Organizado por Hermes A.V. Inda. Salvador, pg. 03-19.
Evolução Sedimentar e Tectônica da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo: Uma Síntese. - RJ20121 : Revista Brasileira de
Geociências, volume 29, número 3. São Paulo, pg. 339-344.
Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio a Superior do Sudeste do Estado da Bahia. - RJ20122 : Revista
Brasileira de Geociências, volume 19, número 3, São Paulo, pg. 290-302.

Geossinclinal do Rio Pardo - novas considerações sobre a geologia da Bacia Metassedimentar do Baixo Rio Pardo, Bahia.
- RJ20123 : Anais do XXX Congresso, volume 1, Recife, pg. 452-466.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Chapada Acauã

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Chapada Acauã NP1NP2ch Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Chapada Acauã representa sedimentação glácio-marinha com relativa distância das bordas ativas. É constituída por
uma sequência interestratificada de quartzitos micáceos, quartzo filitos e sericita filitos, com mega-lentes de metadiamictitos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Ocorre no nordeste do Estado de Minas Gerais, como uma faixa e, em menor expressividade, no sul do Estado da Bahia, nos
municípios de Itagimirim, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália. Em Minas ocorre desde o município de Couto dos Magalhães de
Minas a SW, até São João do Paraíso, a NE, próximo da fronteira com a Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macaúbas cplataforma nproterozóico Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
calcissilicática; diamictito; filito; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

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Histórico
Mourão & Grossi-Sad (1997) advogam as seguintes modificações... O setor meridional do Grupo Macaúbas compreende
essencialmente a área da Folha Itacambira, onde Karfunkel & Karfunkel (1975) levantaram a seguinte coluna estratigráfica:
Formação Carbonita: quartzitos e metassiltitos; Formação Terra Branca: metadiamictitos, quartzitos e metassiltitos; Formação
Califorme: quartzitos imaturos; raras intercalações de metaconglomerado. Como será discutido mais adiante, a Formação
Califorme encontra-se em continuidade com a seqüência designada Formação Rio Peixe Bravo (Viveiros et al., l978), descrita
nas folhas Padre Carvalho e Rio Pardo de Minas. Sugere-se que seja mantido apenas o segundo nome, por designar um
acidente geográfico de localização bem conhecida, ao contrário do que acontece com o termo Califorme. Os metadiamictitos da
Formação Terra Branca (Karfunkel & Karfunkel, 1975) encontram-se em continuidade com aqueles da Formação Serra do Catuni,
devendo portanto ser incluídos nesta última unidade. Propõe-se que a expressão Formação Terra Branca não seja mais usada,
pois a unidade que, efetivamente, ocorre na localidade de Terra Branca pertence ao Supergrupo Espinhaço. O termo Formação
Carbonita deve ser abandonado por situar-se esta localidade já no domínio da Formação Salinas. Segundo nossa proposta, o
nome Formação Carbonita deve ser substituído por Formação Chapada Acauã, definida na Folha Minas Novas. De acordo com
Vilela (2010), esta unidade em sua porção inferior, foi depositada na bacia Macaúbas no período glaciogênico denominda
Sturtiano. Ainda segundo aquele autor, este rift evoluiu para margem passiva e assoalho oceânico, sendo caracterizas pelas
unidades superior da Formação Chapada Acauã e a Formação Ribeirão da Folha. Mourão & Grossi-Sad ( 1997 )advogam as
seguintes modificações... O setor meridional do Grupo Macaúbas compreende essencialmente a área da Folha Itacambira, onde
Karfunkel & Karfunkel (1975) levantaram a seguinte coluna estratigráfica: Forma Descrição Complementar: Mourão & Grossi-Sad
( 1997 )advogam as seguintes modificações... O setor meridional do Grupo Macaúbas compreende essencialmente a área da
Folha Itacambira, onde Karfunkel & Karfunkel (1975) levantaram a seguinte coluna estratigráfica: Formação Carbonita: quartzitos
e metassiltitos; Formação Terra Branca: metadiamictitos, quartzitos e metassiltitos; Formação Califorme: quartzitos imaturos;
raras intercalações de metaconglomerado. Como será discutido mais adiante, a Formação Califorme encontra-se em
continuidade com a seqüência designada Formação Rio Peixe Bravo (Viveiros et al., l978), descrita nas folhas Padre Carvalho e
Rio Pardo de Minas. Sugere-se que seja mantido apenas o segundo nome, por designar um acidente geográfico de localização
bem conhecida, ao contrário do que acontece com o termo Califorme. Os metadiamictitos da Formação Terra Branca (Karfunkel
& Karfunkel, 1975) encontram-se em continuidade com aqueles da Formação Serra do Catuni, devendo portanto ser incluídos
nesta última unidade. Propõe-se que a expressão Formação Terra Branca não seja mais usada, pois a unidade que, efetivamente,
ocorre na localidade de Terra Branca pertence ao Supergrupo Espinhaço. O termo Formação Carbonita deve ser abandonado
por situar-se esta localidade já no domínio da Formação Salinas. Segundo nossa proposta, o nome Formação Carbonita deve ser
substituído por Formação Chapada Acauã, definida na Folha Minas Novas. A Formação Chapada Acauã é constituída por uma
sequência interestratificada de quartzitos micáceos, quartzo filitos e sericita filitos, com mega-lentes de metadiamictitos...

Referências Bibliográficas

SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo

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Informações Gerais sobre a Unidade Brotas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Brotas J3b Grupo

Descrição
Os estratos do Grupo Brotas estão hoje circunscritos a Bacia do Recôncavo, mas ocupava a época de sua deposição uma área
muito mais ampla de uma bacia intracratônica, como indicam as inúmeras ocorrências correlacionáveis no Nordeste Brasileiro e
na África (NETO, 1978; NETO et al., 1982; De CESARE & PONTE, 1997; GARCIA et. al., 1998). Entre suas três formações formais,
somente a Formação Aliança ocorre na folha SD.24-XC. Esta consiste em arenitos cinza-esbranquiçado, vermelho-púrpura e
vermelhos-amarelados, finos a médios quartzosos e argilosos feldspáticos e micáceos com conglomerados com seixos de
rocha metamórficas na base com absoluta ausência de fósseis (Membro Boipeba). Folhelhos vermelhos micáceos, localmente
manchados de verde, com intercalações de calcários microcristalinos e arenitos finos a sílticos com apreciável presença de
ostacodes fossilíferos (Membro Capianga). Em geral a Formação está afetada por inúmeras falhas, que omitem ou repetem suas
sequências litológicas ocorrendo assim em toda bacia do Recôncavo. Os arenitos da Formação Sergi não aflorante na folha,
constituem os reservatórios de maior extensão e importância da Bacia do Recôncavo, abrangendo um volume original de óleo in
place de 362 milhões de m³. A Formação Afligidos também sem representação na folha representa os sedimentos Paleozóicos -
Cretáceos da sequência pré-rift da bacia intracratônica ainda não diferenciada na Bacia do Recôncavo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Jurássico Superior Fanerozoico Mesozoica Jurássico Superior

Localidade
O nome Grupo Brotas provem do povoado homônimo situado entre Mata da Aliança e Amélia Rodrigues. A seção-tipo situa-se
na BR-324 a 6,0 Km de Mata da Aliança.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Supergrupo Bahia cplataforma mesozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; calcário; folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
Grupo formalizado em 1971 por VIANA et al durante revisão estratigráfica da Bacia do Recôncavo/Tucano patrocinada pela
PETROBRÁS, quando passa a integrar o Supergrupo Bahia, para substituir os termos Grupo e Série Bahia empregados de forma
equivocada. nesta ocasião o Grupo congregava as Formações Aliança na base (Jurássico) e Sergi no topo (Cretáceo). Mais tarde
os sedimentos basais da Formação Aliança (Membro Afligidos) foram elevados por AGUIAR & MATOS (1990), à categoria de
formação como sedimentos mais antigos, ou seja, de idade Permiano a Triássica formada pelos Membros Pedrão (inferior) e
Cazumba (superior), ficando a Formação Aliança constituída apenas pelos Membros Boipeba (inferior) e Capianga (superior).
Dado as dificuldades de ajustes desses novos dados, o Grupo Brotas está aqui cartografado indiviso inteiramente no Jurássico.

Referências Bibliográficas
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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Itagibá-Teolândia

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Itagibá-Teolândia PP2(G)2t Corpo

Descrição
Ortognaisse granítico, gnaisse granítico. Associação magmática calcialcalina de alto K, metaluminosa; morfologia de stock,
ambiente tectônico sincolisional (sin a tarditectônico) (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade situada no sul do Estado da Bahia. Como principais referências, tem-se as cidades de Itajú do Colônia, Itororó, Firmino
Alves, Itagibá e Teolândia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica ácida

Litologias predominantes
gnaisse; granitóide

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Lima et al. (1981) a primeira sistematização de granitos (separados em intrusivos e de anatexia) no Estado da Bahia é
de Pedreira et al. em 1976. Prosseguem o histórico mencionando Inda e Barbosa que, em 1978, estabeleceram uma
classificação firmada no tempo do posicionamento (granitóides do Arqueano, etc.), citando que tais autores realçaram a larga
incidência da granitogênese transamazônica. Silva & Montes (1980) trataram quimicamente algumas dezenas de granitóides da
Folha SD.24 Salvador, visando perspectivas metalogenéticas. Lima et al. (op. cit.) individualizaram seis tipos de granitóides,
posicionando-os como de idade duvidosa e associando-os às províncias geológicas São Francisco ou Araçuaí. O acumulo de
conhecimento resultou na elaboração de trabalhos sintéticos que retratam e reconfiguram a cartografia geológica, evolução
crustal e geotectônica do território baiano e estão presentes em Conceição e Otero (1996) e Barbosa e Dominguez (1996). Os
corpos graníticos delimitados foram agrupados de acordo com a geocronologia e/ou domínio estrutural. A denominação
'granitóide Itajibá-Teolândia' é da Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al., 2004),
fonte bibliográfica mais atualizada deste encarte.

Referências Bibliográficas

Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
Granitoides da folha Salvador-SD.24, observações sobre sua petrologia e metalogênese. - RJ20094 : Congresso Brasileiro
de Geologia, 31. 1980. Anais, vol. 4. p.2300-12.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 79 de 423
Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.
Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Pé de Serra de Ipirá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Pé de Serra de Ipirá PP2PP3(G)4i Corpo

Descrição
O complexo plutônico de Pé de Serra de Ipirá é constituído pelas intrusões Pé de Serra, Ipirá e Câmara. A idade Rb/Sr, em rocha
total, obtida para este Complexo é de 1,9 Ga (R0 = 0,70539 Padilha & Mello 1991a, b). Santos-Pinto (1992) descreve a
dominância de três fácies petrográficas no complexo: a fácies basal, constituída por quartzo monzonitos, monzogranitos e
sienogranitos; a facies rosa, que compreende quartzo sienitos pórfiros com monzonitos associados, e as fácies porfiríticas,
representadas essencialmente por sienitos (quartzo sienitos e biotita-quartzosienitos). Segunda a autora ao analisar a estrutura
do conjunto plutônico, observa que este foi formado por vários pulsos magmáticos. A erosão permitiu observar a zona de cupula
e das porções mais inferiores deste conjunto. O quimismo e a evolução química destas rochas revelam, em geral, caráter
intermediário entre a serie calcioalcalina rica em potássio e a alcalina metaluminosa, com fortes traços de tendência
shoshonitica (Teixeira, 1991 a, b; Santos-Pinto, 1992). Os diferentes autores que estudaram este plutonismo concordam com
uma evolução por cristalização fracionada de um magma mantélico que interagiu na sua colocação com material crustal. A idade
de 2.300 Ma e a mínima de 2.050 Ma, pertencem ao Paleoproterozoico Riaciano, obtida pelo método Pb-Pb pela evaporação em
mineral, usando o sistema Isotópico radiogênico. Datada em 2078 Ma pelo método Pb-Pb, idade de cristalização (KOSIN et al.,
2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Localizada no Estado da Bahia, a 160 km a noroeste de Salvador e a cidade de Riachão do Jacuípe como referência a leste do
corpo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
monzogranito; quartzomonzonito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Descrito por: Padilha & Mello, 1991a, b; Teixeira, 1991a, b; e Santos-Pinto (1992).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Lagoa de Dentro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Lagoa de Dentro MP3l Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Rochas sedimentares de ambiente lacustre, sendo composta essencialmente por metarritimitos (grauvaca e pelito),
metassiltitos, metargilitos, níveis subordinados de metaconglomerados e metarenito (Guimarães et al., 2008). Sobreposta a
Formação Magabeira que foi datada por U-P em 1514 Ma (Souza et al., 2003).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Predomina no bordo oeste, região mais dobrada da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, sua porção mais a leste é na região
Cidade de Barra da Estiva.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Paraguaçu cplataforma pproterozóico Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
meta-argilito; metarritmito; metassiltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Inicialmente denominado Membro Lagoa de Dentro por Schobbenhaus & Kaul (1971) é mais nova que a Formação Rio dos
Remédios e entra-se sotoposta à Formação Ouricurí do Ouro.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Panelinha

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Panelinha NP1NP2pn Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A formação consiste de brecha, conglomerado, grauvaca e arcóseo, sequência essa vista como depósito de sistemas de leque
aluvial (fácies proximal) e fluvial entrelaçado. A falha inversa Rio Pardo-Água Preta (NW-SE) divide a bacia nos domínios
instalados sobre faixa dobrada (porção sudoeste, apresentando metamorfismo incipiente) e cratônico (porção nordeste), com
área aflorante marginando descontínua e irregularmente a bacia em ambos domínios; estratigraficamente pode posicionar-se sob
o embasamento na área dobrada devido a falhamentos inversos. O espaço aberto para a sedimentação da unidade é indicativo
de ambiente de sedimentação em rift continental.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Região sudeste do estado da Bahia, no baixo rio Pardo. Foi descrita na estrada entre São João do Panelinha e a fazenda Estrela
Dalva; posteriormente os estratos ao longo do rio São Pedro e a norte e sudoeste de Pau-Brasil foram integrados na definição da
unidade.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Rio Pardo cplataforma nproterozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
brecha; meta-arcósio; metaconglomerado; metagrauvaca

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Origem do nome não recuperada. As informações iniciais sobre a Bacia do Rio Pardo são de 1870 com C.F. Hartt (apud Pedreira,
1979), que descreveu, em arenitos e folhelhos laminados, impressões de plantas fósseis posicionadas, na ocasião, no
Paleozóico Inferior. As lavras de diamantes da região motivaram estudos de Gorceix (1885 apud Pedreira, op. cit.), Chatrian (1886
apud Pedreira, op. cit.), Oliveira (1901 apud Pedreira, op. cit.) e Derby (1905 apud Pedreira, op. cit.), devendo-se a Oliveira e
Leonardos (1943 apud Karmann, Silva e Trompette, 1989) a criação informal das formações Salobro e Rio Pardo. Almeida (1954,
1964 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.) destacou que o conjunto litológico da área era resto de uma bacia sedimentar.
Pedreira, Souto e Azevedo (1969 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), após mapeamento geológico sistemático e
integrado da região, definiram e formalizaram as formações Panelinha, Camacã, Salobro, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa
Maria, relacionadas da base para o topo e reunidas no Grupo Rio Pardo. Os trabalhos de Siqueira Filho (1974 apud Karmann,
Silva e Trompette, op. cit.), Andrade e Nunes (1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Gonçalves, Neves e Bruni (1977
apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Siqueira, Gonçalves e Neves (1978), Inda e Barbosa (1978 apud Karmann, Silva e
Trompette, op. cit.), Pedreira (1979) e Lima et al. (1981) discutem e tratam as diversas propostas de empilhamento estratigráfico,
deformação, idade e origem do sítio deposicional. Uma nova revisão foi estabelecida por Karmann, Silva e Trompette (op. cit.),
com a Formação Panelinha na base da coluna do Grupo Rio Pardo, separada das unidades superiores por discordância erosiva e
posicionada no Proterozóico Médio. Pedreira (1999) usa essa mesma disposição, mas deslocando o Grupo Rio Pardo para o
Neoproterozóico. Delgado et al. (2003) desmembram informalmente a Formação Salobro do Grupo Rio Pardo e no mapa da
CPRM-Serviço Geológico do Brasil, Folha SD.24 Salvador (Souza et al., 2004), o termo Subgrupo Itaimbé não é empregado; o
Grupo Rio Pardo acha-se constituído pelas formações Panelinha, Serra do Paraíso, Santa Maria Eterna, Água Preta e Camacã e
situado no Neoproterozóico (Toniano-Criogeniano).

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. - RJ20120 : In: Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - Textos Básicos -
2º Volume. Organizado por Hermes A.V. Inda. Salvador, pg. 03-19.

Evolução Sedimentar e Tectônica da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo: Uma Síntese. - RJ20121 : Revista Brasileira de
Geociências, volume 29, número 3. São Paulo, pg. 339-344.
Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio a Superior do Sudeste do Estado da Bahia. - RJ20122 : Revista
Brasileira de Geociências, volume 19, número 3, São Paulo, pg. 290-302.
Geossinclinal do Rio Pardo - novas considerações sobre a geologia da Bacia Metassedimentar do Baixo Rio Pardo, Bahia.
- RJ20123 : Anais do XXX Congresso, volume 1, Recife, pg. 452-466.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Marancó - Unidade Monte Azul

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marancó - Unidade Monte Azul MP3ma Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de filito, metassiltito e metarenito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Marancó cplataforma mproterozóico esteniano Sedimentar clástica

Litologias predominantes
filito; metarenito; metassiltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
No Mapa geológico do Estado de Sergipe - 2014, (ver Fontes bibliográficas), Monte azul é identificado como Unidade. No BDiA,
não temos essa classificação e foi inserida como Informal.

Referências Bibliográficas

TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Luz - Fácies gnaisse bandado milonítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Luz - Fácies gnaisse bandado MAslb Fácies
milonítico

Descrição
Unidade constituída essencialmente de gnaisse bandado milontico, paragnaisse aluminoso, quartzito, mármore, rochas
calcissilicatica, metamafica e metaultramafica, alim de restos de ortognaisse migmatitico. Datada em 3152-2954 Ma pelo
método U-Pb, idade de cristalização. E, em 2076 Ma pelo método U-Pb, idade de metamorfismo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Santa Luz TTG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
calcissilicática; gnaisse; metamáfica; metaultramáfica; mármore; paragnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Lajedão-Serra dos Aimorés

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Lajedão-Serra dos Aimorés NP3(G)2Sls Corpo

Descrição
Segundo Vieira (2007), a unidade integra o conjunto de Granitoides Sincolisionais que ocorrem principalmente no leste do
Estado de Minas Gerais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
A unidade é encontrada no leste do Estado de Minas Gerais e tem como sua principal localização a cidade de Nanuque.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Na Folha SE.24-V-D-IV - Nanuque e Folha SE.24-V-D-I - Medeiros Neto, do Projeto Leste, (2000), a unidade é denominadade
como Granito Nanuque. A pesar de constar no mapa em sua tese, Vieira (2007) não descreve a unidade. Há necessidade de mais
informações sobre sua descrição.

Referências Bibliográficas

VIEIRA, Valter Salino . Significado do Grupo Rio Doce no contexto do Orógeno Araçuaí - ORIENTAÇÃO : ANTÔNIO
CARLOS PEDROSA SOARES

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Luz - Fácies ortognaisse migmatítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Luz - Fácies ortognaisse MAslm Fácies
migmatítico

Descrição
Unidade constituída essencialmente de ortognaisses migmatiticos, tonalito e granodioritico, com enclaves máficos e
ultramaficos. Datada em 3152-2954 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalizagco. E, em 2076 Ma pelo método U-Pb, idade de
metamorfismo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Santa Luz TTG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
granodiorito; ortognaisse; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Básica Gentio do Ouro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Básica Gentio do Ouro MP1(B)go Suíte Intrusiva

Descrição
A Suíte Intrusiva Gentio do Ouro ocorre a sudeste da Folha SC.23 Rio São Francisco, estendendo-se para a parte central da
anticlinal de Ipupiara. Apresenta-se disposta como uma faixa que se prolonga descontinuamente desde o município de Gentio
do Ouro-Ba, ocupando a parte central da anticlinal de Ipupiara, até o norte de Macaúbas mas especificamente na folha SC.23.V-
D. As principais litologias desta suíte são representadas por gabros, dioritos, diabásios e unakitos. Ocorrem preferencialmente
como intrusões sob a forma de diques , sills e stocks sobretudo nos metassedimentos das formações Mangabeiras e Seabra. Os
corpos dioríticos são os principais responsáveis pela mineralização de ouro na região. São rochas melanocráticas de cores
esverdeadas a cinza escura de grã média a grosseira. Schobbenhaus Filho(1973) consideraram que o magmatismo básico tardio
assinala o início da fase extensional pós- Espinhaço. Determinações geocronológicas pelo método K-Ar, Jardim de Sá(1978),
revelaram idade de 1100 M.a. em plagioclásio de um gabro e em rocha total acusou idade 500 M.a. Porém Machado(1989) pelo
mesmo método datou básicas do Espinhaço em 906 M.a. Já Babinski et al.( 1999) utilizando o método U-Pb em zircões de
rochas intrusivas na Formação Mangabeira revelou idade de 1514 M.a.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Calymmiano Proterozoico Mesoproterozoica Calymmiano

Localidade
Cidade de Gentio do Ouro, estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui Não possui Vulcânica básica

Litologias predominantes
diabásio; diorito; gabro

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Os trabalhos existentes sobre as rochas básicas, aflorantes na anticlinal de Ipupiara, são muito generalizados e raramente
específicos. Dentre estes podemos citar os de Schobbenhaus Filho (1972) o qual refere-se apenas como corpos básicos
intrusivos no Grupo Chapada Diamantina e o de Moutinho da Costa et al (1976) que descreveram as intrusivas básicas
posicionadas no ciclo Espinhaço. A denominação Suíte Básica Gentio do Ouro foi criada por Montes et al (1983) durante os
trabalhos executados no Projeto Radambrasil na Folha SC.23 São Francisco

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Barreiras

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Barreiras NQb Grupo

Descrição
Arenitos, siltitos, argilitos e conglomerados de cores variegadas, com níveis concrecionários ("grés do Pará") e caulínicos,
depositados em ambiente predominantemente continental por sistemas fluvial, fluviolacustre e de leques aluviais.Esses tipos
litológicos estão presentes nas diversas áreas de ocorrência do Grupo Barreiras ao longo da região costeira, desde o Amapá até
o Rio de Janeiro. Contudo, existem variações faciológicas regionais, bem como de espessuras, grau de intemperismo e relações
de contato com as unidades litoestratigráficas subjacentes, que permitiram subdivisões e divergências de opiniões entre os
vários autores, tanto no Pará como no Nordeste, sendo que nesta última região é maior o número de pesquisas. No presente
trabalho, restrito à região amazônica, adotou-se a descrição de Góes (1981) para o Grupo Barreiras, que abrange o nordeste do
Pará e o noroeste do Maranhão. Esta autora propõe a subdivisão do grupo em três litofácies: Conglomerática, Argilo-Arenosa e
Arenosa, com contatos bruscos ou graduais entre si. A fácies Conglomerática, base da sequência Barreiras, está restrita à região
de Ourém, Capitão Poço e arredores de Santa Luzia (PA), recobrindo em discordância erosiva rochas pré-cambrianas de diversas
formações. Conforme seu relato os conglomerados são oligomíticos, com seixos e blocos mal selecionados e pouco
retrabalhados, sustentados por matriz de areia grossa argilosa. A facies Argilo-Arenosa ocorre entre Castanhal, São Miguel do
Guamá, Santa Luzia do Pará e a região de Capanema, sendo os melhores afloramentos nas falésias do litoral (Maracanã e
Salinópolis). É a que apresenta maior heterogeneidade litológica, com camadas argilosas de cores variegadas, maciças,
camadas argilo-arenosas e areno-argilosas mosqueadas, com grãos arenosos médios, concreções ferruginosas e "grés do Pará",
e camadas arenosas limpas, todas elas interdigitando-se. Segundo Góes (op. cit.) as camadas de areia limpa são de granulação
fina a grossa e até conglomerática, friáveis, com estratificações tabular e cruzada e níveis laterizados. A fácies Arenosa, por fim,
é considerada pela autora como a de maior representatividade em área, e corresponde à sequência de topo do Grupo Barreiras.
O contato com a fácies Argilo-arenosa é geralmente brusco e irregular, evidenciado por nível conglomerático com detritos de
concreções ferruginosas e/ou microseixos de quartzo. Os arenitos dessa fácies são amarelados, de granulação média, mal
selecionados, com grânulos e seixos dispersos e intercalações lenticulares pouco espessas de microconglomerados, nas
porções basal e média. Para Góes (op. cit.) é possível estabelecer correlação com o Grupo Barreiras do nordeste brasileiro e ela
compara a fácies Argilo-Arenosa com a Formação Guararapes e a fácies Arenosa com a Formação Riacho Morno, conforme a
descrição feita por Bigarella, em 1975. Em estudo mais recente na região Bragantina (nordeste do Pará) Rosseti et al (1989, apud
Pastana et al, 2001) descreveram treze fácies para os sedimentos Barreiras e pós-Barreiras. Mais a leste e sudeste dessa região,
no âmbito da área das Folhas Turiaçu (SA 23- VD) e Pinheiro (SA 23- YB), Pastana et al (2001) caracterizaram nove litofácies na
Formação Barreiras e admitiram para o ambiente deposicional dois sistemas: um continental, com leques aluviais e depósitos
fluviais de rios meandrantes, e outro de natureza marinha, dominado por marés. Na área amazônica o Grupo Barreiras assenta
discordantemente sobre várias rochas pré-cambrianas no Amapá e no nordeste do Pará, bem como sobre os sedimentos
cretácicos das formações Itapecuru e Ipixuna. A sua relação de contato com a Formação Pirabas, subjacente, de ambiente
marinho e idade oligo-miocênica, para uns autores é discordante (Ferreira & Francisco, 1988) e para outros é transicional (Arai et
al, 1988; Pastana et al, 2001).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Neógeno Mioceno Langhiano Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno

Localidade
Os sedimentos englobados no Grupo Barreiras ocorrem em vários trechos da região costeira do Brasil, desde o Amapá até o Rio
de Janeiro, sendo sua denominação derivada das falésias onde estão expostos, nos relevos tabulares da costa, e das barrancas
de baixos platôs da região amazônica oriental. As áreas de maior extensão da unidade são encontradas no Pará e no Maranhão.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

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Litologias predominantes
arenito; argilito; conglomerado; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Barreiras

Histórico
O termo "Série das Barreiras" com conotação estratigráfica foi proposto por Moraes Rego (1930 apud Santos et al, 1984), ao
correlacionar os sedimentos argilosos e arenosos com concreções ferruginosas e cores variadas das barrancas do vale do
Amazonas com os das falésias dos tabuleiros costeiros das regiões norte, nordeste e leste do Brasil. De acordo com Santos et al
(op. cit.) esses sedimentos já haviam sido descritos por outros autores com denominações informais, como "camadas terciárias",
"argilas mosqueadas", "arenitos terciários", "camadas dos tabuleiros", e o nome Barreiras tinha apenas conotação morfológica.
A partir de 1930 foi que os pesquisadores passaram a usar indistintamente os termos série ou formação das Barreiras. Devido à
sua ampla distribuição ao longo da maior parte da costa brasileira, foi objeto de estudos por muitos pesquisadores,
principalmente nas regiões nordeste e norte, no decorrer das décadas de 50, 60, 70 e 80, os quais identificaram suas variações
faciológicas e divisões litoestratigráficas, propondo distintas denominações formais para as mesmas, conforme os locais
analisados. Bigarella & Andrade (1964 apud Santos et al, 1984) por exemplo, adotaram em Pernambuco o nome Grupo Barreiras,
composto, na parte inferior, pela Formação Guararapes e, na superior, pela Formação Riacho Morno. Alheiros et al (1988), por
outro lado, usaram o termo Formação Barreiras para os sedimentos da mesma região, distinguindo três fácies deposicionais: de
leques aluviais, fluvial entrelaçada e flúvio-lagunar. Na costa do Pará e do Maranhão outros autores também descrevem a
unidade ora como formação, ora como Grupo Barreiras. No presente estudo mantêm-se esta última categoria litoestratigráfica, a
qual tem sido adotada em mapeamentos geológicos regionais, como os de Schobbenhaus et al (1984) e Bezerra et al (1990), e
em estudos de detalhe, como os de Góes (1981), Arai et al (1988) e Ferreira & Francisco (1988), entre outros. A idade admitida
para o Grupo Barreiras pela maioria dos autores abrange o intervalo Mioceno Médio a Pleistoceno Inferior, com base
principalmente nas relações estratigráficas com a Formação Pirabas, sotoposta, oligo-miocênica, riquíssima em fósseis
marinhos. Arai et al (1988) confirmaram a idade máxima miocênica através de análises palinológicas em amostras do grupo
coletadas no Pará, em Salinópolis e na ilha do Outeiro.

Referências Bibliográficas

SCHOBBENHAUS, Carlos; CAMPOS, Diógenes de Almeida; DERZE, G.r; ASMUS, H. E. . In: Geologia do Brasil; texto
explicativo do mapa geológico do Brasil e da área oceânica adjacente incluindo depósitos minerais - Escala 1:2.500.000.
Brasília, DNPM-Departamento Nacional de Produção Mineral, 1984. p.57-91.

Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB: Turiaçu, Folha SA.23-V-D e Pinheiro, Folha SA.23-Y-D.
Estados do Pará e Maranhão. Escala 1:250.000 - GO6012 : Organizado por José Maria do Nascimento Pastana. Brasília:
CPRM/DIEDIG/DEPAT, 2001. CR-ROM
Considerações sobre a idade do Grupo Barreiras no nordeste do Estado do Pará. - GO6014 : In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 35., Belém, Pará, 1988. Anais. Belém, Sociedade Brasileira de Geologia, 1988. v.2, p.738-52

As relações da Formação Pirabas (Oligoceno - Mioceno) com as formações continentais terciárias do NE do Pará. -
GO6015 : In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 35., Belém Pará, 1988. Anais. Belém, Sociedade Brasileira de
Geologia, 1988. v.2, p.761-64

Estudo sedimentológico dos sedimentos Barreiras, Ipixuna e Itapecuru no nordeste do Pará e noroeste do Maranhão. -
GO6019 : Belém - PA, UFPA/NCGG, Tese de Mestrado, 51 p.

Sistemas deposicionais na Formação Barreiras no nordeste oriental - PA6021 : ANAIS DO XXXV - CONGRESSO
BRASILEIRO DE GEOLOGIA, BELÉM -PA - 1988

A Região de Dobramentos Nordeste e a Bacia do Parnaíba, Incluindo o Cráton de São Luis e as Bacias Marginais. -
BA5104 : In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (coord) Geologia do Brasil; Texto Explicativo do Mapa Geológico do Brasil e da
Área Oceânica Adjacente Incluindo Depósitos Minerais. Escala 1:2.500.000. Brasília: DNPM, 1984. 501 p. il. cap. 4. p. 131-
189.

BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia. In: Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia
Legal - RJ5016 : p. 91-164 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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MOURA-FÉ, Marcelo Martins . BARREIRAS: SÉRIE, GRUPO OU FORMAÇÃO? - Artigo publicado na Revista Brasileira de
Geografia Física, vo.07,n.06 (2014) 1055-1061

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoides Indiscriminados

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoides Indiscriminados NP3(G)i Informal

Descrição
Granitoides diversos de posicionamento tectônico duvidoso e natureza química indiscriminada.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granitóide

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Caatinga

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Caatinga Q1ct Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Esta unidade e composta por um calcário micro a criptocristalino, de cor branca leitosa ou creme, duro ou em estado
pulverulento, pouco argiloso, com estrutura fragmentaria e, localmente conglomerático, envolvendo seixos angulosos e
subangulosos de calcário e/ou quartzito das formações sotopostas. O litossoma da Formação Caatinga resulta da precipitação,
em período seco, do carbonato de cálcio oriundo dos calcários do Grupo Bambui, solubilizados durante a estação chuvosa.
Trata-se de uma acumulação carbonática restrita de ambiência continental de climas semi-árido a árido. BARBOSA, J.S.F., et al.
(1996), no texto explicativo do Mapa Geológico do Estado da Bahia, descreve a Formação Caatinga (QPca) como sedimentos
calcíferos, apresentando geralmente na base brechas calcíferas de seixos, variáveis em tamanho e forma, constituídas de
calcários cinza-escuro. Acima deste nível e comum encontrar-se um pacote mais espesso de um material calcífero, tufoso ou
compacto, de coloração esbranquiçada ou creme, o qual contem frequentes nódulos de sílex e cavidades com calcita hialina.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Gelasiano Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior

Localidade
E considerada como localidade-tipo o vale do rio Salitre, no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
calcário

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

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Histórico
A denominação Calcário Caatinga foi criada por BRANNER (1911, apud BRUNI; ALMEIDA; BRUNI, 1974) para caracterizar os
calcários creme, duros e compactos ou moles e finos, que se distribuem ao longo dos vales Salitre, Jacaré e Verde, região
centro-norte do Estado da Bahia. Segundo o autor, essa litologia tem origem a partir do Calcário Salitre? (Grupo Bambui) e vem
sendo depositada desde o Mioceno (Terciario). MELLO JUNIOR (1938) e ROXO (1940) também estudaram a unidade,
acrescendo informações sobre seu ambiente sedimentar (continental), fosseis e idade (gastrópodes) do Quaternário,
respectivamente. A Formação Caatinga recebeu a designação calcário das Vazantes no trabalho de KEGEL (1959), enquanto
BRITO NEVES (1965) usou o termo Tiririca para os seus litotipos expostos nos vales dos rios Verde e Jacaré. Em 1967, BRITO
NEVES retomou o nome original da formação. O mais recente mapeamento das ocorrências da Formação Caatinga na Folha
SC.23 Rio São Francisco foi promulgado por MOUTINHO DA COSTA et al. (1976), que discutiram sua origem e posicionaram-na,
estratigraficamente, entre os períodos Terciário e Quaternário. Neste texto, a Formação Caatinga acha-se caracterizada
conforme BRANNER (1911, apud BRUNI; ALMEIDA; BRUNI; 1974), mas com idade quaternária. Os sedimentos da Formação
Caatinga ocupam, na área em pauta, as depressões topográficas relativas ao baixo curso dos rios Verde e Jacaré, porção leste
das Folhas Xique-Xique (SC.23-Z-B) e Barra (SC.23-Z-D). Recobre discordantemente rochas dos Grupos Chapada Diamantina e
Bambui e as coberturas detríticas terciário-quaternárias (TQd2). O seu conteúdo fossilífero consta de Biomphalaria sp.,
Stropchocheilos sp., Bulimulos sp., Artemon Anchadai Roxo e lamelibranquios, de idade quaternária (BRUNI; ALMEIDA; BRUNI;
op. cit.).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Saúde

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Saúde PP1s Complexo

Descrição
O complexo está caracterizado por uma associação litológica composta principalmente de biotita gnaisses, granada leptitos,
metaconglomerados, quartzo-sericita-xistos, cianita xistos e tremolita-clorita-xistos. Morfologicamente apresenta um relevo
suave, salientando-se as cristas de quartzitos. Sua área de ocorrência encontra-se em grande parte encoberta pelos sedimentos
inconsolidados da Formação Capim Grosso.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Denominação dada as rochas que bordejam a parte leste da serra de Jacobina, desde a cidade de Senhor do Bonfim, até ao sul
de Caém, limitadas a oeste pela falha de Pindobaçu e a leste pelo Complexo Metamórfico-Migmatítico. Seus afloramentos
típicos encontram-se nas imediações da cidade de Saúde, Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
formação ferrífera; gnaisse; leptito; metabasito; metaconglomerado; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Foi definida por COUTO et al. (1984) para representar as rochas que bordejam a parte leste da serra de Jacobina desde a cidade
de Senhor do Bonfim até o sul de Caém, limitadas a oeste pela falha de Pindobaçu e a leste pelo Complexo Metamórfico-
Migmatítico. SOUZA et al. (2000), tratam a unidade como constituída dominantemente por rochas metassedimentares e LEITE
(2002) considera que o Complexo Saúde e o Grupo Ipirá são correlacionáveis, ressaltando que esse Complexo indica idade
máxima de cerca de 2700Ma (TDM = idade modelo Sm/Nd). OLIVEIRA, CARVALHO & McNAUGHTON (2004), estudam a
unidade dentro do contexto da Evolução do Segmento Norte do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá. Souza et al. (2004) na
elaboração do Mapa Geológico ao milionésimo da Folha SD.24/Salvador, descrevem a unidade como constituída de paragnaisse
e xisto aluminosos, em parte migmatíticos, quartzito, formação ferrífera, rocha metamáfica e metaultramáfica, mantendo-a
situada no Paleoproterozóico Sideriano. O Projeto Itaberaba-Feira de Santana (CPRM/2006) considera que a evolução do
Complexo Saúde está relacionada a um importante elemento estrutural reativado no Sideriano, denominado Lineamento
Contendas ¿ Jacobina. LEITE, BARBOSA, NICOLLET e SABATÉ (2007), fazem trabalho detalhado sobre ¿Evolução
metamórfica/metassomática paleoproterozóica do Complexo Saúde, da Bacia Jacobina e de leuocogranitos peraluminosos na
parte norte do Cráton do São Francisco¿.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Rio Real

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rio Real PP2rr Complexo

Descrição
Nesta nova versão, o complexo é composto por hornblenda-biotita-gnaisse granítico, ortognaisse bimodal, félsico/máfico e
migmatito. Porém possui maiores exposições para oeste desta rodovia e seu onde faz contato por falha com o Complexo
Salvador-Esplanada, mas não observada na Folha Salvador, só além dos seus limites norte na Folha Aracaju. Seu padrão
litológico é composto por hornblenda-biotita ortognaisse granítico e ortognaisse bimodal félsico migmatítico. A idade registrada
da cristalização do gnaisse granítico deu-se por volta de 2.169 Ma, determinada em zircão pelo método U-Pb. Seria uma idade
compatível com a apresentada pelo metamorfismo do Complexo Salvador-Esplanada. Mesmo assim, fora a sua composição não
existe uma outra definição para sua individualização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
O Complexo Rio Real encontra-se localizada no extremo nordeste do Estado da Bahia, aflorando inclusive na orla marítima, logo
após o distrito de Arembepe, no município de Camaçari. O complexo prolonga-se até o estado de Sergipe, em parte capeado
pela Grupo Barreiras e pelas Dunas Litorâneas ao logo da rodovia BA-099, onde raramente aflora.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma pproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
ortognaisse; ortognaisse granítico

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Esta unidade anteriormente compunha o Cinturão Salvador-Esplanada (Barbosa & Dominguez, 1996), porém na composição da
cartografia geológica, 1:2.500.000 da CPRM de 2001, individualizava esta área como de idade Arqueana e constituída por
litotipos de ortognaisse félsico/máfico e migmatítico, estas rochas, de acordo com o mapa, pertencente ao Complexo
Gnaíssico-Migmatítico Acajutiba-Riachão do Dantas. Entretanto, o mapa, realizada pela CPRM em 2004 foi criado o Complexo
Rio Real de idade Proterozóica.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade São José

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


São José PP2sj Complexo

Descrição
Composto de granulitos básicos e intermediários que representa o segmento mais importante do Complexo e granulitos básicos
com granada. Todos originado de rochas ígneas possivelmente de uma placa oceânica. Encontram-se intensamente deformadas
com uma foliação milonítica, recristalizada. As rochas básicas com granada possuem textura fina, homogênea, de cor preta e
discreto bandamento (Oliveira et al., 1993). Determinações geocronológicas pelo método SHRIMP em hornblenda e biotita
revelaram idades de 2131±5 pra cristalização e 2069±19 para o metamorfismo

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Ocupa a região da cidade de Itabuna prolongando-se para nordeste até a baía de Camamu, Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
granulito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
As rochas de alto grau metamórfico da região de Itabuna são estudadas desde Sighinolfi (1970). Situam-se no embasamento do
Cráton do São Francisco (Almeida 1977) e a sua denominação de Complexo São José foi feita por Arcanjo et al. (1991).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Máficos e Ultramáficos Mirabela/Palestina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máficos e Ultramáficos PP(M)mp Corpo
Mirabela/Palestina

Descrição
Os gabronoritos são os constituintes principais estando os piroxenitos subordinados como camadas intercaladas. Há toda uma
transição entre eles. Existem cristais de bronzita bem desenvolvidos por vezes pegmatoides. É possível encontrar cristais de
cromita inclusos na bronzita. A comparação das características geológicas, estruturais, petrográficas e litogeoquímicas deste
corpo com o da fazenda Mirabela situado cerca de 30 km ao norte leva-se a dedução de que ambos os corpos tem inúmeros
padrões em comum para mesmas litologias. O corpo da fazenda Mirabela compõe -se de uma rocha máfica - ultramáfica
estratificada.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Proterozoico

Localidade
O corpo da Fazenda Palestina corresponde a uma intrusão máfica - ultramáfica estratificada com área aflorante de cerca de 15
quilômetros quadrados, aproximadamente elíptica e anorogênica estando este corpo situado próximo a cidade de Dario Meira no
sudeste da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton paleoarqueano Vulcânica Ultrabásica

Litologias predominantes
gabronorito; piroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
O corpo máfico - ultramáfico da fazenda Palestina foi mapeada na fazenda homônima encaoxado em terrenos granulíticos
constituídos de noritóides e enderbitos. A área integra o Cinturão Granulítico Atlântico de Salvador.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Buerarema

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Buerarema PP2be Complexo

Descrição
Unidade constituída por ortognaisse tonalítico, diorítico, granítico e granodiorítico, com biotita e/ou hornblenda (/ogn) e
ortognaisse enderbítico-trondhjemítico e corpos de metagabronorito (/edb); datação U-Pb, idade de cristalização (Souza et al.,
2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade situada no litoral sul do Estado da Bahia, tendo como principal referência a cidade de Ilhéus. Os cidades de referências
são Buerarema, arataca, Camacan, Santa Luzia e São João da Vitória.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
gabronorito; metatonalito; ortognaisse granodiorítico; ortognaisse granítico

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
As primeiras abordagens sobre o conjunto lítico intensamente dobrado, retrabalhado por metamorfismo e penetrado por
intrusões ígneas da área centro-sul da Bahia estão nas obras de reconhecimento científico realizadas no século 19 (Lima et al.,
1981). Seguem-se os estudos efetuados na Bacia do Recôncavo cujo embasamento, composto de granulitos e migmatitos, foi
comparado às rochas da região de Ilhéus e Jequié (Lima et al., op. cit.). Com o início dos mapeamentos regionais sistemáticos
este substrato passou a ser denominado, informalmente, de 'complexo granulítico', 'complexo metamórfico-migmatítico' ou com
nomes locais, sempre posicionado como a unidade pré-cambriana mais antiga da área. Segundo Lima et al. (op. cit.) 'Cordani
(1973) definiu no Estado da Bahia uma associação de rochas de alto grau de metamorfismo entre Feira de Santana e o Rio Pardo,
a qual denominou de Complexo Granulítico de Jequié'. Preservando o conceito de Cordani, redefiniram a associação como
'Complexo de Jequié', deixando em evidência a possível separação da faixa costeira e porção setentrional da área devido a
intensa remobilização relativa ao Ciclo Transamazônico. Em vista do acréscimo de dados petrográficos, estruturais, geofísicos,
análises químicas, datações radiométricas, etc., fundamentais tornaram-se as sínteses que retratam e reconfiguram a cartografia
geológica, evolução crustal e geotectônica do Cráton do São Francisco, sobressaindo-se Pedreira et al. (1976), Inda e Barbosa
(1978) e Barbosa e Dominguez (1996). Arcanjo (org., 1997), em mapeamento de semi-detalhe da Folha SD.24-Y-B-VI nomeia de
Complexo Ibicaraí-Buerarema 'um conjunto de rocha gnáissicas, granulitizadas, essencialmente de origem plutônica' e que
incorpora a Unidade Rio Japu, uma faixa de ortognaisses metamorfizados na fácies anfibolito. A Carta Geológica do Brasil ao
Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al., 2004) é o sumário mais atual e restringe o nome 'Complexo Buerarema'
para a 'suíte tonalítica a granítica, calcialcalina, com rochas máficas e relíquias de rochas supracrustais associadas vinculada ao
Arco Magmático Costa Atlântica do Orógeno Colisional Bahia Oriental (Paleoproterozóico, Riaciano), domínio tectono-estrutural
da Província São Francisco'.

Referências Bibliográficas

Texto Explicativo para o Mapa Geológico do Estado da Bahia, escala 1: 1.000.000. - BA9017 : Salvador.122p.
Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo; folha Salvador (SD.24). - RJ20091 : Brasília, 1976. 127p.
Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Itabuna. Folha SD.24-Y-B-VI. Estado da Bahia. - RJ20131 : Escala
1:100.00 - Brasília - Executado pela CPRM, Superintendência Regional de Salvador - 276 pag.:il.; + mapas

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Soleiras Rio Jacaré

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Soleiras Rio Jacaré MANA(L)j Informal

Descrição
As Soleiras do Rio Jacaré são formadas por intrusões acamadadas de metagabro, metanortosito, metadiorito, metapiroxenito e
magnetito estratificado. Determinações geocronológicas de Sm-Nd revelou idade isocrônica de 2.841±68 Ma, o método Rb-Sr
produziu idade de 2.757±187 Ma (Brito, 2000), já o método Pb-Pb idade de 2.470 Ma (Souza et al., 2003). O metamorfismo de
facies anfibolito e deformação foram datados pelos métodos Sm-Nd e Rb-Sr em torno de 2,1 a 1,8 Ga, (Ciclo Transamazônico).
Encontram-se hospedadas nas rochas vulcânicas basáltico-andesíticas e vulcanossedimentares da Formação Mirante, unidade
mediana do Complexo Contendas-Mirante.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
A unidade corta o rio de Contas com direção N10ºE e mergulho entre 50º a 70º para SE entre as cidades de Jequié, Contendas
do Sincorá e município de Maracás, a 300 km a SW de Salvador, no Estado da Bahia. O corpo em forma de apresenta largura
média aflorante de 1,2 km, prolonga-se, na forma de sill, por um comprimento de 70 km.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Contendas Mirante cinturão pproterozóico sideriano Metaplutônica

Litologias predominantes
meta-anostosito; metadiorito; metagabro; metapiroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Mascarenhas (1976) identificou o Complexo Contendas-Mirante como um greenstone belt que levou a CBPM realizar vários
programas de mapeamento geológico regional que revelaram a presença de platinóides no Sill do Rio Jacaré (Avena,1987)
posteriormente denominada como Soleiras do Rio Jacaré (Souza et al. 2003).

Referências Bibliográficas

RAIMUNDO, Ramille Daniele Pinto . GEOLOGIA E LITOGEOQUÍMICA DO SILL DO RIO JACARÉ, ESTADO DA BAHIA -
Trabalho de graduação (TCC) orientado pelo Professor Doutor Johildo Salomão Figueiredo Barbosa e a co-orientadora
Professora Doutora Angela Beatriz de Menezes Leal.

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Informações Gerais sobre a Unidade Itarantim-Potiraguá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itarantim-Potiraguá NP2(L)ip Suíte Intrusiva

Descrição
Fenito, aegirina sienito e sienito com nefelina e/ou sodalita; datação Pb-Pb, idade de cristalização (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Unidade localizada no sul do Estado da Bahia, tendo como cidade de destaque mais próximo, Ilhéus. Entretanto um melhor
referenciamento é dado pelas cidades de Itarantim, Potiraguá e Itaju do Colônia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica alcalina

Litologias predominantes
fenito; nefelina-sienito; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Os diversos corpos de rochas alcalinas descontínuos que afloram na Folha SD.24 Salvador foram inicialmente descritos por
Fujimori em 1967 (apud Lima et al., 1981). A presença de novas manifestações se sucederam com o fomento das pesquisas
geológicas em território baiano, com Souto (1973 apud Lima et al., op. cit.) relatando a ocorrência de rochas sieníticas na região
de Potiraguá e Silva Filho et al. (1974 apud Lima et al., op. cit.) nomeando de 'Província Alcalina do Sul da Bahia' os vários
litotipos levantados em Itarantim. Em 1981, Lima et al. (op. cit.) denominaram de 'Suíte Intrusiva Itabuna' todas as rochas de
filiação alcalina da Folha SD.24 Salvador. Com o aumento de dados petrográficos, estruturais, geofísicos, análises químicas,
datações radiométricas, etc., fundamentais tornaram-se as sínteses que retratam e reconfiguram a cartografia geológica,
evolução crustal e geotectônica do Cráton do São Francisco, sobressaindo-se Pedreira et al. (1976), Inda e Barbosa (1978),
Conceição e Otero (1996) e Barbosa e Dominguez (1996). Neste contexto, a Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Salvador,
Folha SD.24, CPRM (Souza et al., 2004) é a mais recente contribuição, estabelecendo para o agrupamento de plutões a
terminologia 'Suíte Alcalina Itarantim-Potiraguá', caracterizada tectonicamente como 'suíte magmática intraplaca'.

Referências Bibliográficas

Texto Explicativo para o Mapa Geológico do Estado da Bahia, escala 1: 1.000.000. - BA9017 : Salvador.122p.
Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo; folha Salvador (SD.24). - RJ20091 : Brasília, 1976. 127p.

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Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Ibicuí-Ipiaú - Fácies ortognaisse granodiorítico milonítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ibicuí-Ipiaú - Fácies ortognaisse MANAiim Fácies
granodiorítico milonítico

Descrição
O Complexo Ibicuí-Ipiaú foi individualizada por Souza et al. (2003), posteriormente Barbosa et al. (2008) a desmembrou em seis
unidades arqueanas todas de fácies anfibolito, quais sejam: 1- anfibolitos (A4anft); 2- ortognaisse de Acaraci (A4gnac); 3-
ortognaisse de Dário Meira (A4gndm); 4- granito de Itajibá (A4grit); 5- granito de Lua Nova (A4grln); 6- granito de Santa Maria
(A4grsm). Por apresentarem composições similares forama difididas em apenas duas (Souza et al., 2003). Esta unidade é
costituídas por rochas gnaissificadas de composição ganodioritica, monzonitica, tonalitica, monzonitica, calcialcalinas normais,
milonitizados. As determinações geocrologicas (Barbosa et al., 2008) revelam idades mais antigas para os pegmatitos intrusivos
nos ortognaisses com 3077 Ma e 3510 Ma que indicaria o final da intrusão. As isocronas Rb/Sr revelam indades de 2705 e 2800
Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
A subunidade situa-se no sul do Estado da Bahia, no bordo sudeste do complexo com área aproximada de 1000 km² orientada
segundo N10ºE. Abaixo do paralelo 15ºS sofre uma ligeira inflexão que lhe confere um orientação NNW, possivelmente devido
aos esforços brasilianos da Faixa Araçuaí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Ibicuí-Ipiaú craton paleoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
anfibolito; granito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
A área de Ipiaú, localizada na região granulítica sul/sudeste da Bahia engloba parte do Complexo Jequié, situado a oeste e pelo
Complexo Ibicaraí, situado a leste, que se encontra na parte sul do Bloco Itabuna - Salvador - Curaçá (Barbosa & Sabaté 2002,
2004). Estes dois complexos formam o Complexo Ibicuí-Ipiaú, denominado por Barbosa (1986) como Banda de Ipiaú.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Salitre

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Salitre NP2s Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
BARBOSA, J.S.F. & DOMINGUEZ, J.M.L. (1996), dividem a Formação Salitre em oito unidades informais, descrevendo-as
segundo as características a seguir: Unidade Jussara (PSsj). Compreende calcarenitos finos a grossos, calcissiltitos e
calcilutitos de coloração cinza-escuro a preta, que apresentam odor característico de enxofre em fratura fresca. A coloração
escura provavelmente reflete o elevado teor de matéria orgânica. Oncóides, ooides e intraclastos e localmente quartzo são os
constituintes principais da fração areia destes calcarenitos. A Unidade Jussara foi depositada em ambiente litorâneo raso
(shoreface) sob a ação de ondas e correntes, sujeito a ação de tempestades (LEÃO & DOMINGUEZ, 1992, no prelo). Unidade
Gabriel (PSsg). Compreende intercalações de calcissiltito, calcilutito e calcarenito fino de coloração rosa, creme e cinza. Os
principais constituintes dos calcarenitos são intraclastos, pelóides e algum quartzo. O provável ambiente de deposição desta
unidade e a zona litorânea (shoreface) sob a ação de ondas. Unidade Nova América (PSsn). Caracterizam esta unidade
calcilutitos cinza-escuro apresentando acamadamento paralelo, com espessura centimétrica, intercalados com finas lâminas
irregulares e ondulantes, localmente com relevos de até um centímetro de altura e de uma provável origem microbiana.
Estruturas arqueadas do tipo tepee e camadas brechadas com intraclastos tabulares são frequentes nesta litofácies. Estes
calcilutitos ocorrem intimamente associados a calcarenitos finos a grossos a base de intraclastos, de coloração creme a cinza.
Nos calcarenitos predominam laminação plano paralela, estratificação cruzada do tipo hummocky, e estratos cruzados de
espessura decimétrica resultantes da migração de marcas de onda de granulação grossa. Estromatólitos colunares pertencentes
as formas Gymnosolen, Linella e Jurussania são comuns nesta unidade (SRIVASTAVA, 1986). A Unidade Nova América é
interpretada como resultado da deposição em ambientes de perimarés protegidos, tais como lagunas e planícies de maré,
frequentemente expostos a condições subaéreas. Os calcarenitos a base de intraclastos se acumularam em ambientes do tipo
praia e shoreface, sob a ação de ondas de tempo bom e de tempestades. Os estromatólitos colunares estão intimamente
associados a estes ambientes agitados. Unidade (subunidade) Sarandi (PSsr). Compreende calcarenitos onicolíticos, peloidais e
a base de intraclastos de coloração cinza-escuro, e subordinadamente calcissiltitos e calcilutitos que ocorrem inclusos na
Unidade Nova América. Estes calcarenitos apresentam forte odor de enxofre em fraturas frescas. Unidade (subunidade) Lapão
(PSsd). Engloba as rochas dolomitizadas e/ou silicificadas da Unidade Nova América. Os termos dolomíticos tem importância
fundamental, pois a eles relacionam-se todas as ocorrências de depósitos econômicos de fosfato da Bacia de Irecê. Unidade
Irecê (PSsi) Compreende camadas de calcilutito e calcarenitos finos a médios de coloração cinza-escuro a negra, de espessura
centimétrica, intercaladas com margas e siltitos. As camadas de calcarenito apresentam, via de regra, base plana e topo
ondulado e exibem como estruturas sedimentares principais laminação plano paralela a ondulada, com truncamentos de baixo
ângulo. Esta unidade e interpretada como resultado da deposição em um ambiente plataformal, entre a base de onda de tempo
bom e a base de onda de tempestade, com as camadas de calcarenito representando deposição durante períodos de
tempestades e as intercalações de margas e siltitos como resultado da deposição a partir de suspensão sob condições menos
energéticas (LEÃO & DOMINGUEZ, 1992). Bacia de Utinga (PSsu). A Formação Salitre na Bacia de Utinga e representada por
calcarenitos, calcissiltitos e calcilutitos com laminação microbiana. São equivalentes as unidades Nova América e Gabriel da
Bacia de Irecê Formação Salitre não-dividida (PSst) compreende áreas onde o conjunto carbonático não foi dividido ainda.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Vale do rio Salitre, Estado da Bahia. Vale do rio Salitre, Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Una cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

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Litologias predominantes
calcarenito; calcilutito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

Histórico
VIEIRA COUTO, 1799 (apud CALOGERAS, 1904/5), foi um dos primeiros a descrever os calcários da bacia do S?o Francisco. Em
1828, SPIX & MARTIUS fizeram referencias aos calcários das bacias dos rios Salitre e Verde. NICOLAY & LACERDA (apud
HART, 1870), visitando o distrito diamantífero da Chapada Diamantina, citaram a ocorrência de calcários na bacia do rio
Paraguacu. Ate ent?o, os calcários eram referidos unicamente na bacia do rio S?o Francisco. ALLEN, 1870 (apud MONTES, A.,
1977), referindo-se ao relatório de NICOLAY, fez os seguintes comentários:-O calcário mencionado por NICOLAY embaracou-
me grandemente. Parece ocorrer nos tributários do Paraguacu e por isso deve ser a leste da Chapada. Se assim e, Devem
ocorrer camadas de calcário em ambos os lados da divisa entre o vale do S?o Francisco e o mar. Assim, pois, pertencendo
indubitavelmente ao calcario t?o frequente no vale do S?o Francisco-. Esta e a primeira citação, conhecida em literatura, da
correlação entre os calcários da bacias dos rios Paraguacu e S?o Francisco. DERBY, no período de 1879 a 1881, designou a
sequencia calcaria do rio S?o Francisco de -Serie S?o Francisco-. DERBY (1905) apresentou a seguinte descrição dos
calcários: -Terreno calcário do rio Una - a regi?o do rio Una contem um calcário com frequentes concreções silicosas que se
estendem para oeste ate a fazenda Mucambo e provavelmente muito para sul ate vizinhanças do Brejo Grande. Calcário da
bacia do S?o Francisco - na bacia do rio S?o Francisco desde as vizinhanças de Juazeiro, ate muito alem da fronteira mineira ha
calcário. Ao contrario do que eu pensava ate aqui, que a parte central e oriental da bacia do rio S?o Francisco e constituída por
duas ou três formações distintas de calcário, ao invés de ser por uma só. Provavelmente uma delas corresponde a do rio Una-.
DERBY (1906) levantou o arcabouço estratigráfico da Chapada Diamantina, mostrando essa região constituída de uma
sequencia de arenitos, quartzitos, conglomerados e folhelhos, bordejada pela bacia calcaria do rio Una. BRANNER (1909),
descrevendo a regi?o de carbonatos da Bahia, apresentou uma coluna estratigráfica, onde descreveu uma sequencia de
calcários do rio Salitre, estimando sua espessura em 350 metros, atribuindo-lhes uma idade jurássica. BRANNER (1910), numa
excursão a serra do Mulato, denominou os calcários de -Calcário Salitre-, posicionando-os sobre o Arenito Lavras. Segundo
BRANNER (op. cit.) os calcários cobrem os lugares mais altos da planície de inundação do rio S?o Francisco. BRANNER (1911),
descrevendo os calcários que ocorrem nas bacias do Salitre e de Irece, apresentou uma coluna estratigráfica onde posicionou a
sequencia calcaria por ele denominada de -Salitre Limestones-, por sobre as Camadas Vermelhas Estancia e abaixo da Serie
Sergipe. RIMANN (1917) correlacionou a Serie Bambui com os calcários da Serie S?o Francisco, no sentido de DERBY (1905).
BRANNER (1919) introduziu uma coluna estratigráfica onde citou os Calcários Salitre com folhelhos intercalados, sobrepostos
aos quartzitos e arenitos diamantíferos. Fez ainda a seguinte alusão a sequencia calcaria: -A evidencia agora reunida induz a
conclusão de que os calcários chamados Salitre sejam simplesmente a extensão para norte dos calcários do Permiano Inferior
do rio das Velhas, rio Verde a do Alto S?o Francisco-. WILLIAMS (1930) apresentou um estudo da estratigrafia e estrutura
geológica da Chapada Diamantina, na tentativa de esclarecer a origem dos diamantes. Descreveu uma sequencia de calcários
sobreposta a folhelhos vermelhos, contendo leitos conglomeráticos, correlacionáveis a Serie Salitre e Camadas Estancia, de
BRANNER (op. cit.). MELLO JR. (1938), sem levar em consideração o trabalho de DERBY (1905), descreveu uma sequencia de
calcários nas bacias dos rios Jacare e Salitre, denominando-a Serie Bambui e atribuindo a DERBY (op. cit.) esta correlação.
Entretanto este autor afirmou que existiam duas ou três formações distintas de rochas calcarias.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoides tipo S, tardi-orogênicos, Neoproterozoicos do Orógeno


Araçuaí

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoides tipo S, tardi-orogênicos, NP3(G)ast Informal
Neoproterozoicos do Orógeno Araçuaí

Descrição
De acordo com Pedrosa-Soares (2006), os produtos desta granitogênese, denomindada de G3, do tipo S, tiveram origem no
estágio tardi a pós-colisional do Orógeno Araçuaí. A rocha típica é um leucogranito com granada e/ou cordierita.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Unidade situada no sul do Estado da Bahia, a 17 km a nordeste da cidade de Vereda.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granitóide

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Citado por Pedrosa-Soares(2006).

Referências Bibliográficas

MAGMATISMO E TECTÔNICA DO ORÓGENO ARAÇUAÍ NO EXTREMO LESTE DE MINAS E NORTE DO ESPÍRITO


SANTO (18°-19°S,41°-41°30'W) - RJ20456 : Publicação da UFMG GEONOMOS(2006)14(1,2):97-111

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Informações Gerais sobre a Unidade Frei Paulo - Fácies 3

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Frei Paulo - Fácies 3 NP2f-3 Fácies

Descrição
Unidade constituída essencialmente de filito síltico, metarenito e metarritmito (marga, calcário, folhelho e siltito).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
A unidade ocorre no Estado de Sergipe, tendo como referências, as cidades de Areia Branca e Frei Paulo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Frei Paulo, no Grupo Simão cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química
Dias

Litologias predominantes
filito; metarenito; metarritmito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
D’el-Rey Silva (1995), propôs o Grupo Simão Dias, uma unidade posicionada entre os Grupos Miaba e Vaza-Barris, constituído,
da base para o tôpo, pelas Formações Lagarto-Palmares (metarenito-metargilito), Jacaré (metassiltitos) e Frei Paulo (quartzitos e
filitos). Recentemente, dados geocronológicos de Oliveira et al (2005, 2006, 2010), baseados em U-Pb em zircão detrítico,
indicaram significativas diferenças de idades de sedimentação, impossibilitando a aplicação da coluna estratigráfica de D’el-Rey
Silva. No texto de Santos et al. (2001) descrevem que o Grupo Simão Dias é composto, da base para o topo, de uma unidade
indivisa, Formação Jacaré e Formação Frei Paulo, esta subdividida em três litofácies. Contudo, Teixeira et al. (2014) excluiu o
Grupo Simão Dias da coluna Estratigráfica e as formações Lagarto-Palmares e Jacaré, mantendo apenas o Grupo Vaza-Barris no
qual inclui a Formação Frei Paulo. Separa também mais quatro litofácies, todas basais e, acima da Frei Paulo, mantém a
Formação Palestina e a Formação Olhos d'Água. Não há texto até o momento para justificativa essa nova ordem.

Referências Bibliográficas

SANTOS, Reginaldo Alves Dos; MARTINS, Adriano A. M.; NEVES, João Pedreira Das; LEAL, Rômulo Alves . Mapa
Geológico do Estado de Sergipe - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. Geologia e recursos
minerais do Estado de Sergipe. Escala 1:250.000. Texto explicativo do Mapa geológico do Estado de Sergipe. 156 p. Ano
do lançamento do texto é 2001.​ Mas e folha inicial do texto informa que o trabalho foi cadastrado como Brasília 1998.

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TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Umburanas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Umburanas MAub Informal

Descrição
O Greenstone belt de Umburanas está situado no centro sudoeste do Estado da Bahia, a leste da cidade de Brumado, na região
da Vila de Umburanas. O embasamento do greenstone é constituído de ortognáisses , leucocráticos, bandados, de composição
granodiorítica a granítica do bloco Gavião, Craton São Francisco. É uma estrutura com distribuição geográfica restrita e,
configuração geral de uma bengala, delineada entre os maciços graníticos de Umburanas e da Serra do Eixo e faixas dos
terrenos gnáissico- migmatíticos.Seu ramo principal a oeste possui uma certa sinuosidade com orientação variando de N30°W a
N20ºE, com extensão de 35 quilômetros e largura variando de 450 metros até 4,5 km. Seu ramo secundário, a leste possui
orientação variando de N20°W, comprimento máximo de 12,7 km e largura variando de 3,2 km até 5,25 km. Silveira et al (1980)
através de mapeamento na escala1:25.000 individualizaram e caracterizaram sistematicamente suas litologias e descreveram
sua geologia. O Greenstone está subdividido em três unidades, com base, fundamentalmente, nas litologias dominantes, em
suas distribuições especiais e suas sucessões nas zonas de fechamento das estruturas dobradas do GBU. Da base para o topo
foram denominadas informalmente unidades inferior, média e superior. É provável que a espessura da sequência corresponda
aproximadamente à metade de sua largura cartografada( variando de 450 metros a 5,25 km, considerando que possui uma
estruturação geral em calha,sinformal, com mergulhos forte e moderados. É também admissível que as unidades litológicas da
sequência tenham sofrido espessamentos e adelgaçamentos, no entanto a pobreza de afloramentos não possibilita que as
variações de espessuras sejam avaliadas quantitativamente. Embora os contatos internos e externos da sequência estejam
obscurecidos por cobertura de solos e apesar das boas exposições, pode-se concluir que geralmente, eles são tectônicos.
Assim na maioria das situações estes podem estar indicando que o sequenciamento litológico está submetido ao controle
estrutural, predominando e interferindo sobre o controle temporal. Litologicamente o GBU distribui-se com interrupções e com
exposições contínuas ao longo do strike atingindo extensões de até 17,5 Km e largura exposta chegando até a 1,5 Km. A sua
parte inferior é constituída por rochas metaultramáficas e metamáficas basais; quartzitos, metaconglomerados e metacherts.;
rochas calcisilicáticas, metavulcânicas félsicas e máficas, metacarbonatos, formações ferríferas; Unidade média:
Metacarbonatos e formações ferríferas; metavulcânicas félsicas, metatufos e metagrauvacas; Unidade Superior: Metacarbonatos
(mármores).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Unidade situada no Estado da Bahia, na região leste da cidade de Brumado, na Serra das Éguas e região da Vila de Umburanas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Vulcânica ácida-intermediária

Litologias predominantes
calcissilicática; formação ferrífera; metabasito; metachert; metagrauvaca; metavulcânica básica; rocha ultramáfica; serpentinito;
tremolitito; tufo

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Deve-se a Mascarenhas (1973) o reconhecimento de estruturas tipo greenstone belt no Cráton do São Francisco. Este autor se
referiu às rochas ultrabásicas e metabasitos ácidos a intermediários, existentes na região de Umburanas, como pertencentes a
terrenos granito greenstones. Silveira et al.,(1980) mapearam, na Serra das Éguas, 5 km a norte de Brumado, várias unidades de
rochas ultramáficas serpentinizadas, tremolitizadas e localmente talcificadas. Estas unidades foram interpretadas e nomeadas de
Sequência Vulcano Sedimentar . Posteriormente Cunha et al. (1994), identificaram nestes terrenos vulcanosedimentares, na
Serra do Eixo, rochas com textura spinifex indicativas de komatiítos bem desenvolvidos, demonstrando assim que a antiga
sequência possuía uma verdadeira estrutura de greenstone belt denominando-a de Greenstone Belt de Umburanas. Cunha et al.
(1997), num trabalho de prospecção geoquímica, descreveram seus litotipos e localizaram mineralizações de Au , halos
anômalos de Au, Cu, Pb, Zn, Ni, Co, W, B e As na região da Serra do Eixo. Monteiro et al.(2002), caracterizaram
metalogeneticamente este greenstone com delimitação de trends geofísicos e geoquímicos anômalos corroborando sua
potencialidade para ouro e sulfetos metálicos. Datação realizada no Granitoide Serra do EixoUmburanas apresentou idade de 3
158 +- 5 Ma. Como o granitoide é intruso no Greenstone belt Umburanas, admite-se ser esta a idade mínima do greenstone.

Referências Bibliográficas

Projeto Umburanas - RJ20114 : Secretaria de Minas e Energia. Convênio SME-CBPM . Salvador


Projeto Serra do Eixo - RJ20115 : Salvador.
Projeto Poço do Ouro - RJ20116 : Salvador.
A geologia do Greenstone Belt de Umburanas-Bahia. - RJ20118 : In: 38º Congresso Brasileiro de Geologia, Balneário de
Caboriú- Santa Catarina, p.110-11.

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Colúvio-eluviais

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Colúvio-eluviais Q2ce Depósito inconsolidado

Descrição
Litologicamente esses depósitos são formados por material detrítico com litologias as mais variadas, incluindo seixos, matacões
e calhaus angulosos de rochas, geralmente quartzitos, migmatitos e arenitos. Apresentam-se inconsolidados, mal classificados,
pouco transportados, indicativos de rochas fontes locais. Em meio ao material detrítico ocorrem grãos de areia e as vezes argila
impura com cores variegadas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Neógeno Mioceno Aquitaniano Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
Encontrada a cerca de 10 km ao norte da cidade de Guarujá, no Estado de São Paulo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia; argila; cascalho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

Histórico
As coberturas coluviais destacam-se muito bem na imagem de radar, sendo mapeadas na Folha SA.24-YC, com distribuição
espacial e formas bastante variadas, condicionadas a áreas de posicionamento topográfico especifico. Nas áreas próximas ao
flanco noroeste da serra do Penanduba, bem como em vários cortes entre Frecheirinha e a localidade Saco, na rodovia BR-222,
essa cobertura apresenta-se geralmente inconsolidada, porem localmente observa-se uma incipiente laterização, formada quase
que totalmente por seixos, matacões e calhaus de arenito da Formação Serra Grande. As coberturas mais extensas distribuem-
se no flanco leste da serra de S?o Joaquim e no flanco nordeste das serras da Ubatuba e da Gurgueia.

Referências Bibliográficas

Folha S A. 24 Fortaleza; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. - PA10007 : Rio de
Janeiro, 1981. 488p. Levantamento de Recursos Naturais.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide São Timóteo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide São Timóteo NA(G)st Corpo

Descrição
O Maciço Granitoide São Timóteo caracteriza-se por apresentar uma composição álcali-granítica, com termos graníticos a
granodioríticos secundários. Os efeitos de metassomatismo potássico e sódico são reconhecidos ao longo da unidade e
assumem maior importância diante das promissoras ocorrências de urânio associadas ao último processo metassomático.
Admite-se uma idade arqueana para a presente unidade com retrabalhamento pós-transamazônico. Constitui um maciço situado
na região leste da Folha SD.23 Brasília, mais precisamente a NE de Caetité, ocupando uma fração das Folhas SD.23-XD e
SD.23-ZB. O corpo apresenta uma forma ligeiramente elíptica, com eixo maior adquirindo direção N-S, medindo
aproximadamente 75 km. Representa um grande maciço intrusivo no Complexo Caraíba-Paramirim. Os bordos do batólito estão
muito afetados por falhamentos, notando-se a presença de textura granofírica ao longo dos mesmos, além da ocorrência
bastante marcante de fluorita, principalmente na extremidade norte do corpo. O Granitoide São Timóteo tem composição de um
álcali-granito com variações para termos granodioríticos, mostrando-se recortado por falhas, com direção preferencial NE,
associados a veios preenchidos por albita-gnaisse ou mesmo albititos resultantes de metassomatismo sódico. A coloração das
rochas granitoides varia desde tons róseos a cinza-esbranquiçado, sendo influenciada diretamente pelo predomínio de
feldspatos potássicos ou plagioclásios respectivamente. A granulação é grosseira e a textura é predominantemente
porfiroblástica e, menos comumente, cataclástica. Macroscopicamente é composto por microclínio, quartzo, biotita,
plagioclásio, hornblenda e fluorita, ocorrendo ocasionalmente piroxênio. O microclínio ocorre em três gerações. A primeira exibe
a macla em malha, combinada com Carlsbad, sugerindo que o feldspato original era o ortoclásio. A segunda aparece com a
macla em malha, onde o microclínio está micropertitizado e apresentando manchas ou restos de plagioclásios sericitizados que
evidenciam efeitos de metassomatismo potássico. A última geração é representada por pequenos cristais xenomórficos com a
macla tartana, mas sem pertita. Os cristais das duas primeiras gerações apresentam-se fraturados e argilizados. Muitos cristais
de microclínio apresentam-se albitizados, mostrando no seu interior cristais de calcita. O quartzo també ocorre em três
gerações: a primeira é a mais difícil de ser observada devido à recristalização e apresenta cristais anédricos, fraturados, com
extinção ondulante; a segunda geração aparece como mosaico granulado a microgranulado e a última geração ocorre em
gotículas substituindo os feldspatos. O plagioclásio tem composição Ab70An30, sendo mais caracteristicamente representado
por oligoclásio. Ocasionalmente aparece a albita. O oligoclásio exibe a macla da albita, às vezes combinada com Carlsbad,
mostrando, frequentemente, suas lamelas de geminação deformadas e ocorrendo em, pelo menos, duas gerações. Na primeira
está representado por restos sericitizados no interior dos cristais de feldspato, enquanto na segunda mostra-se inalterado e bem
geminado. Dentre os máficos presentes a biotita éo mineral predominante, seguindo-se da hornblenda e hastingsita. A primeira
ocorre como palhetas curtas, de cor marrom-amarelada, por vezes esverdeada, distribuídas aleatoriamente por todo o corpo
granítico, desde suas fácies homogêneas porfiroblásticas a granodioríticas e gnáissicas. A hornblenda ocorre associada com a
biotita e a titanita granular, tendo uma cor verde-azulada, forma prismática, sinal negativo e 2V pequeno, sugerindo tratar-se de
ferroastingsita. A fluorita aparece quase sempre nos interstícios entre os minerais, ou ainda em fraturas nos cristais de
microclínio, sugerindo uma origem hidrotermal. Os acessórios são zircão, allanita, titanita, magnetita, uraninita, fluorita e barita.
Os albita-gnaisses associados às zonas de falhas existentes neste corpo granítico contêm aegirina epídoto e granada.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
É considerada como localidade-tipo a área situada a leste da Folha SD.23, Brasília, mais precisamente a nordeste de Caetité, no
Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui nuc. arqueano Plutônica alcalina

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Litologias predominantes
granito; granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
JARDIM DE SÁ et al. (1976b) posicionaram no Complexo Paramirim uma série de corpos graníticos diapíricos, dentre os quais se
encontraria o de São Timóteo, atribuindo sua origem à remobilização de granitos no embasamento arqueano, durante o o
Proterozóico Médio. GEISEL SOBRINHO et al. (1980) fizeram uma ampla discussão sobre a geologia e os aspectos
geoeconômicos da região da Lagoa Real situada no Maciço de São Timóteo. Deve-se frisar o destaque dado por esses autores à
presença de rochas metassomáticas. STEIN et al. (1980) discutiram os processos de metassomatismo sódico verificados em
Lagoa Real, comparando-os com modelos estabelecidos na Suécia e na União Soviética. A separação do Granitóide São
Timóteo do Complexo Caraíba-Paramirim, no presente trabalho, é causada pela extensão do corpo e constância na composição
litológica.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Guanambi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Guanambi NAga Complexo

Descrição
O Complexo Guanambi tem sua grande área de ocorrência situada a leste do rio São Francisco, numa extensa região aplainada,
cuja monotonia só é quebrada pelos grandes inselbergs de formas suaves ali plantados. Trata-se de um conjunto litológico,
provavelmente de idade arqueana, de composição granitóide, constituído primordialmente por sienitos e, secundariamente, por
granitos, granodioritos, tonalitos e monzonitos, sendo freqüente a presença de xenólitos angulares dispersos no seio da rocha.
Essas litologias tipicamente porfiróides podem-se apresentar maciças ou foliadas, estando muitas vezes gnaissificadas e
cataclasadas. Corpos tipicamente intrusivos são divisados no Complexo Guanambi, sendo o Sienito Cara Suja o exemplo mais
evidente. Um extensível metassomatismo potássico é verificado ao longo do complexo. O Complexo Guanambi constitui um
imenso batólito cujo eixo de maior diâmetro supera os 250 Km. Evidências refletidas pelas litologias integrantes dos xenólitos
encontrados em meio a essa unidade sugerem a intrusão deste complexo em áreas constituídas dominantemente por
anatexitos, rochas básicas e ultrabásicas. Esta relação intrusiva pode ser verificada em campo, na pedreira da Rede Ferroviária
Federal S.A., situada a 5Km a sul de Espinosa, Folha Sd.23-ZB, onde aparecem anatexitos com estruturas estromáticas,
flebíticas e schlieren injetadas por material granitóide do Complexo Guanambi. A cobertura arenosa existente na região limítrofe
das Folhas SD.23-XB e XD prejudica a observação dos contatos entre o Complexo Guanambi e o Caraíba-Paramirim. O limite
entre o Complexo Guanambi e o Santa Isabel, na maioria das vezes, é de difícil observação. A interpenetração do segundo pelo
primeiro está evidenciada em muitos locais, como na estrada Caetité-Guanambi, enquanto em outros um intenso processo
cataclástico mascara as relações de contato.A análise fotogeológica da superfície aplainada de Guanambi leva a pensar-se
erroneamente numa região cárstica. Na realidade a grande quantidade de lagoas aí existentes é condicionada mormente pela
diminuta espessura do manto de solo, o que favorece a exposição de bons afloramentos do Complexo Guanambi nesta região.
As exposições situam-se ao rés do chão na forma de lajeiros ou em morrotes arredondados fincados em meio à planície. Os
tipos petrográficos mais comuns no Complexo Guanambi são os sienitos, seguidos por granodioritos, granitos, monzogranitos e
monzonitos. A presença de xenólitos angulares de rochas básicas, ultrabásicas e anatexíticas é registrada em vários locais.
Macroscopicamente as rochas do Complexo Guanambi são leucocráticas a mesocráticas, variando de cinza-esverdeado até
ligeiramente rosado, possuindo, em termos gerais, uma granulação média a grosseira, onde os pórfiros, geralmente de
microclínio, variam de 0,5 a 7 centímetros de diâmetro. Visando a dar uma noção mais facilmente compreensível das litologias
do Complexo Guanambi promoveu-se o agrupamento das mesmas em conjuntos, cuja discussão é efetuada a seguir. Os
sienitos são freqüentes em todo o Complexo Guanambi, mormente na baixada homônima. Trata-se de rochas leucocráticas de
cor rosa-claro a cinza, isotrópicas, porfiroblásticas, de granulação grosseira, compostas essencialmente por porfiroblastos de
microclínio pertítico, entremeados por microgranulações de quartzo e plagioclásio, com algum quartzo ou por aglomerados
maciços de biotita, hornblenda e augita. Os porfiroblastos de microclínio exibem intercrescimentos micropertíticos, geminação
Carlsbad e em malha, além de leve argilização, apresentando inclusões de quartzo e mirmequitização marginal nos bordos. A
presença de restos de plagioclásio sericitizado no interior do microclínio pode ser o produto de metassomatismo potássico
sobre rochas onde o plagioclásio era o feldspato original. O plagioclásio concentra-se na matriz interporfiroblástica, exibindo a
macla de albita e sericitização freqüente.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
O Complexo Guanambi tem sua grande área de ocorrência situada a leste do rio São Francisco, numa extensa região aplainada,
cuja monotonia só é quebrada pelos grandes inselbergs de formas suaves ali plantados.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metaplutônica

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Litologias predominantes
granito; granodiorito; monzogranito; monzonito; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
A denominação de Complexo Guanambi foi criada por BARBOSA & MOUTINHO DA COSTA (1973) que assim se referiram: O
Complexo Guanambi é fundamentalmente constituído por rochas diatexíticas de composição variável desde granítica até
sienítica, com predominância de tipos granodioríticos. KEGEL (1959), descrevendo uma seção geológica entre Bom Jesus da
Lapa e Igaporã, mencionou a presença de sienitos nesse local: Com as primeiras colinas aparece um sienito, muito ligeiramente
gnaissificado, de coloração cinzenta e com bastantes componentes fêmicos. JARDIM DE SÁ et al.(1976b) aceitaram uma idade
arqueana para o Complexo Guanambi, embora salientassem a escassez de dados. INDA & BARBOSA (1978) englobaram,
segundo a simbologia Apf, as litologias existentes na planície de Guanambi e no planalto divisor das bacias do Paramirim e
Gavião, correspondendo, no último caso, ao Granito de São Timóteo do presente relatório. Segundo aqueles autores, a
composição dominante da unidade Apf seria de granitos, granodioritos e tonalitos com sienitos e monzonitos subordinados. A
utilização do termo Complexo Guanambi no presente relatório tem um sentido puramente litoestratigráfico. A denominação de
Complexo Guanambi foi criada por BARBOSA & MOUTINHO DA COSTA (1973) que assim se referiram: ¿O Complexo Guanambi
é fundamentalmente constituído por rochas diatexíticas de composição variável desde granítica até sienítica

Referências Bibliográficas

Texto Explicativo para o Mapa Geológico do Estado da Bahia, escala 1: 1.000.000. - BA9017 : Salvador.122p.

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Informações Gerais sobre a Unidade Urandi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Urandi Aui Complexo

Descrição
O Complexo Urandi ocupa uma pequena área na Folha SD.23-ZB, sendo englobado pelo Complexo Santa Isabel e, em menor
parte, pelo Complexo Guanambi. A exemplo das menções já feitas em relação a outras sequências vulcanossedimentares, o
Complexo Urandi é considerado como a unidade mais antiga ainda preservada na região a partir da qual se desenvolveram os
Complexos Santa Isabel e Guanambi. Granitóides intrusivos no Complexo Urandi foram verificados no campo. Os afloramentos
do Complexo Urandi ocorrem em pequenos sítios isolados pelo manto de cobertura de solos, o que dificulta grandemente o
estabelecimento de relações estratigráficas com certo grau de precisão. As principais litologias do complexo são representadas
por sequências ferríferas, rochas básico-ultrabásicas, calcossilicáticas, mármores, xistos, quartzitos, arcóseos, etc. Dois
quilômetros ao norte da cidade de Urandi, um corte de estrada permite reconhecer uma seqüência alterada, onde ocorrem
quartzitos verdes, intercalados com metarenitos arcoseanos e xistos, sendo cortada por veios de sílex. Aproximadamente um
quilômetro a sul deste afloramento, ocorrem xistos escuros penetrados por apófises de rochas graníticas, cujo estado de
alteração não permite a observação de maiores detalhes. Na parte norte da cidade de Urandi e na saída oeste existem paredões
alterados mostrando intercalações rítmico-centimétricas de leitos de rochas básico-ultrabásicas com chert. A 2,5 Km a oeste de
Urandi, na estrada que liga esta cidade a Espinosa, tem-se um afloramento bem preservado de formações ferríferas bandeadas,
com uma atitude média de N10W55NE, penetradas por apófises de granitóides róseos. A sul de Urandi, na mina de manganês de
Barreiro dos Campos, tem-se uma complexa seção onde ocorrem mármores, calcossilicáticas, xistos, tremolita actinolita-xistos,
quartzitos e granodioritos cortados por granitos róseos. O afloramento mostra intensos sinais de perturbação tectônica.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Arqueano

Localidade
Considera-se a localidade-tipo da referida unidade, as proximidades norte e oeste da cidade de Urandi (BA).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
formação ferrífera; metachert; mármore; quartzito; rocha básica; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
FERNANDES, P.E.C.A. et al. (1992), define como Complexo Urandi a menor área aflorante das sequências
vulcanossedimentares individualizadas na Folha Brasília (SD.23), constituindo-se primordialmente por rochas básico-
ultrabásicas, sedimentares clásticas, xistos e formações ferríferas. BARBOSA, J.S.F. et al.(1996) trata essa unidade como
Complexo Metassedimentar de Urandi (APur), e descreve-a nos seguintes termos: aflora a oeste da serra do Espinhaço e, da
mesma forma, a oeste da cidade de Urandi. Compreende unicamente rochas de natureza metassedimentar, de origem química
e/ou vulcanoquímica, representadas por formações ferríferas e manganesíferas, metacherts e mármores, com quartzitos
ferruginosos, micaxistos e gnaisses leucocráticos subordinados.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Jacoca

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jacoca NP2ja Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metacalcário e metadolomito, intercalagues de metapelito e níveis subordinados de
metacherts.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Miaba cplataforma nproterozóico criogeniano Metassedimentar

Litologias predominantes
metacalcário; metachert; metapelito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Carira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Carira NP3(G)2ca Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade constituída essencialmente de biotita e/ou moscovita leucogranito a granodiorito, peraluminosos. Datada em 1510 Ma
idade modelo TDM.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
biotita-granito; granodiorito; moscovita-granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos;
LEÃO NETO, Reginaldo . Folha Aracaju. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geológicas.
Serviço Geológico do Brasil. Ministério das Minas e Energia - Secretaria de Minas e Metalurgia - Programa Geologia do
Brasil - RJ20188 : In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (eds). Brasília. CPRM, 2004. CD-ROM.Carta Geológica do Brasil ao
Milionésimo

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Informações Gerais sobre a Unidade Serra da Esperança

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra da Esperança NP3(G)2se Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade constituída essencialmente de monzonito a quartzo-sienito com aegirina-augita, ferro-hastingsita, diopsídio-
hedenbergita, peralcalinos. Datada em 555 Ma pelo método Rb-Sr, idade de cristalização. Pertence ao conjunto de Granitoides
Sin a Tardiorogjênicos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Unidade encontrada no norte do Estado da Bahia, no município de Casa Nova, margem esquerda da Represa de Sobradinho, a
noroeste da cidade de Sobradinho.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico Plutônica alcalina

Litologias predominantes
monzonito; quartzo-sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

CAXITO, Fabrício De Andrade; UHLEIN, Alexandre . O ARCABOUÇO TECTÔNICO E ESTRATIGRÁFICO DA FAIXA RIACHO
DO PONTAL, DIVISA PERNAMBUCO-PIAUÍ-BAHIA - Artigo publicado na revista Geonomos 21(2), 19 -37, 2013.
Publicação do Instituto de Geociências da UFMG.

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Informações Gerais sobre a Unidade Barra Bonita

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Barra Bonita NP2cb Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de filito, cianita-estaurolita-granada micaxisto, com níveis de muscovita quartzito e mármore.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Próximo das cidades de Petrolina e Juazeiro, na Barragem de Sobradinho, em ambas as margens.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Casa Nova bacia intracratônica Metassedimentar

Litologias predominantes
calcário; filito; mármore; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Ver na referência bibliográfica.

Referências Bibliográficas

CAXITO, Fabrício De Andrade . GEOTECTÔNICA E EVOLUÇÃO CRUSTAL DAS FAIXS RIO PRETO E RIACHO DO
PONTAL, ESTADOS DA BAHIA, PERNAMBUCO E PIAUÍ - Tese orientada pelo Professor Doutor Alexandre Ulhein e
defendida no Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Informações Gerais sobre a Unidade Mandacaru

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Mandacaru NP2cma Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de metagrauvaca feldspática ou quartzosa e níveis de granada-micaxisto; estaurolita-cordierita-sillimanita-
granada micaxisto e metagrauvaca subordinada, turbiditicos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Casa Nova bacia intracratônica Metassedimentar

Litologias predominantes
grauvaca; metagrauvaca; micaxisto; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Sobradinho-Remanso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Sobradinho-Remanso PP2(G)mr Corpo

Descrição
Unidade constituída de granito e granodiorito, gnaissificados, localmente porfiroclasticos, calcialcalinos de alto k,
metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
gnaisse; granito; granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Máficos e Ultramáficos do Açude de Pedras

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máficos e Ultramáficos do Açude de PP1(B)ap Corpo
Pedras

Descrição
Unidade constituída essencialmente de anfibolito, tremolita talco xisto e serpentinito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico sideriano Plutônica ultrabásica

Litologias predominantes
anfibolito; serpentinito; tremolita-talco-xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Lagoa do Alegre

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Lagoa do Alegre NAl Complexo

Descrição
O Complexo esta subdividido em duas unidades: a Unidade Minadorzinho constituída de micaxisto e paragnaisse com
estaurolita, granada e sillimanita, mármore e quartzito; e a Unidade Macambira, constituída de metamafito, metaultramafito,
metachert, formação ferrífera, xisto e quartzito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Ocorre no Estado da Bahia, sendo formada de litologias metavulcanossedimentares que afloram nas adjacências do vilarejo de
Lagoa do Alegre, no município de Casa Nova.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
formação ferrífera; metachert; metamáfica; metaultramáfica; micaxisto; mármore; paragnaisse; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Segundo BARBOSA, J.S.F. et al. (2012), o Greenstone Belt Lagoa do Alegre (Vitsria de Moraes, 2009), esta situado no extremo
setentrional do Bloco Gavico, sendo formado de litologias metavulcanossedimentares que afloram nas adjacências do vilarejo
de Lagoa do Alegre, no município de Casa Nova (BA). Ele foi classificado como greenstone belt, recentemente, quando
geologos da CBPM faziam avaliagues de ocorrencias de ferro e metais básicos, em area de direitos minerarios da Empresa. Nas
rochas ultramáficas metamorfizadas, talcificadas, na facies xisto-verde, foram encontradas estruturas do tipo spinifex (Arndt et al.
1979), tanto aquelas com granulagco grossa, orientadas, como aquelas de granulação fina, com plaquetas de olivina, aleatsrias.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoides das Regiões de Lagoa do Alegre e Rio Salitre

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoides das Regiões de Lagoa do NA(G)ml Informal
Alegre e Rio Salitre

Descrição
Unidade constituída essencialmente de monzogranito a quartzo-sienito e granodiorito subordinado, em parte foliados ou
gnaissificados, calcialcalinos de alto K, metaluminosos. Datada em 2696 Ma pelo método Rb-Sr, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
granodiorito; monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Barreiro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Barreiro NAbr Suíte Intrusiva

Descrição
Complexo constituído de metavulcanitos félsico e intermediário, metapelito, metadolomito e metachert. A Unidade Serra da
Ingrata i composta por rochas metavulcbnicas acidas a intermediarias, metavulcanoclasticas, metarcsseos, metarenitos,
metaconglomerados, metagrauvacas e quartzitos, incluindo raros horizontes de metassiltitos, metargilitos e filitos. A Unidade
Baixa do Rancho i formada de litologias meta-vulcanoclasticas, metarriolitos e metadacitos. Metatufos tambim estco presentes
com aspecto argiloso, constituídos de fragmentos, formados por sericita ou sericita+clorita+quartzo, imersos em uma matriz
basicamente sericmtica. Metargilitos, metassiltitos, metarenitos finos, alim de metagrauvacas, também foram encontrados nessa
unidade. Incluem-se ainda na parte metassedimentar, associagues químico-exalativas de metadolomitos, xistos grafitosos e
metacherts. A Unidade Boqueirco da Onga, alim de conter metavulcbnicas acidas e intermediarias, possui também rochas
metassedimentares pelmticas piritosas e psamíticas de granulação média (Angelim et al., 1997).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Se distribui em trjs segmentos isolados, situados a sul do Lago de Sobradinho (BA), no Rio Sco Francisco, sendo separados por
coberturas tircio-quaternarias.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
metapelito; metavulcânica félsica; metavulcânica intermediária

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Segundo BARBOSA, J.S.F. et al. (2012), Angelim et al. (1997) dividiram o Complexo em trjs unidades, denominadas da base para
o topo de Serra da Ingrata, Baixa do Rancho e Boqueirco da Onga, todas metamorfizadas na facies xisto verde.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Juá - Unidade 1

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Juá - Unidade 1 C-Oju1 Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de conglomerados.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Fanerozoico Paleozoica Ordoviciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Juá cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
conglomerado

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Morro do Chapéu

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Morro do Chapéu MP3NP1mch Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Na área da Folha SC.23 Rio São Francisco, a Formação Morro do Chapéu é formada essencialmente de arenitos finos, puros e
silicificados sem maiores variações petrográficas. Nas cercanias de Barra do Mendes são encontradas exposições de quartzo
arenitos silicificados, de granulação fina, cor cinza a rósea, com marcas de onda bem desenvolvidas em seus planos de
estratificação. Sob análise microscópica revela-se numa rocha monominerálica, isotrópica, com o quartzo sendo seu
constituinte essencial. Este mineral ocorre na forma de grãos subangulares a subarredondados de contatos interpenetrantes
com forte extinção ondulante. A maioria dos cristais mostra bordas de crescimento autigênico evidenciadas pela presença de
finas inclusões de óxido de ferro. Mais a oeste de Barra do Mendes, já no flanco oriental da anticlinal de Ipupiara, os quartzo-
arenitos da Formação Morro do Chapéu mostram-se silicificados, de granulação fina, cor cinza e com o mesmo aspecto
microscópico daqueles descritos anteriormente. Nas proximidades da Barragem de Miroros, ocorrem belas exposições da
unidade constituída de arenitos finos, muito duros, estratificados em bancos de 15 a 20 cm de espessura. As características
fundamentais desta formação - granulação fina, pureza e silicificação - persistem nos litotipos que compõem a anticlinal de
Uibai, bem como naquelas ocorrentes na Folha SC.23-Z-B.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Neoproterozoica Toniano

Localidade
Situa-se na região central da Bahia, capeando os blocos de Morro do Chapeú e Mimoso, pelo menos na porcão mais
setentrional da Chapada Diamantina.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Chapada Diamantina cplataforma mproterozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; arenito caulínico; conglomerado; pelito; quartzito; quartzo-arenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

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Histórico
O termo Formação Morro do Chapéu foi introduzido por BRITO (1967) para caracterizar a sequência de ortoquartzitos e
metarenitos com níveis de conglomerados diamantíferos que ocorre na região homônima, ou seja, na parte oriental da Chapada
Diamantina. Essa unidade foi tida pelo autor como equivalente ao Grupo Lavras, definido por DERBY (1906) na região de
Mucugê, bem como ao Lavras Superior definido por KEGEL (1959) na região de Gentio do Ouro. Com a redefinição da
estratigrafia da Chapada Diamantina por PEDREIRA & MASCARENHAS (1974), concluiu-se que a unidade litoestratigráfica da
área de Lençóis e Andarai que DERBY (op. cit.) e MASCARENHAS (1969) nomearam, respectivamente, de Grupo Lavras e
Formação Morro do Chapéu era equivalente ao Arenito Tombador de BRANNER (1910). Desta forma, nesta última área, bem
como em toda a Chapada Diamantina Ocidental, a Formação Morro do Chapéu de MASCARENHAS (1969), SCHOBBENHAUS
FILHO & KAUL (1971) e MASCARENHAS et al. (1972), corresponde ao pacote metassedimentar que hoje abrange as
denominadas Formações Lavras e Tombador. Desta forma a denominação Morro do Chapéu permaneceu inalterada para as áreas
centro-oriental e norte da chapada (abrangendo os blocos de Morro do Chapéu e Minas do Mimoso), enquanto para a chapada
centro-sul-ocidental essa denominação corresponde atualmente a parte das Formações Lençois e Guariba nomeadas por
MASCARENHAS (op. cit.) e SCHOBBENHAUS FILHO & KAUL (op. cit.). No que concerne mais especificamente a área da Folha
SC.23 Rio São Francisco na região de Barra do Mendes, a Formação Morro do Chapéu, definida por MOUTINHO DA COSTA et
al. (1976) e, da mesma forma, considerada por INDA & BARBOSA (1978), corresponde pro-parte ao que MASCARENHAS et al.
(op. cit.) e SCHOBBENHAUS FILHO & KAUL (op. cit.) chamaram de Formação Guariba nesta mesma área. KOSIN et al. (2004),
dividem essa Formação em cinco subunidades: a mais antiga (M3N1mc1) constituída de conglomerado, arenito conglomerático
e quartzo-arenito; a segunda mais antiga (M3N1mc2) constituída de arenito fino a médio, em parte feldspático; a terceira
(M3N1mc3) constituída de quartzo-arenito fino a médio bem selecionado; a quarta (M3N1mc4) constituída de pelito laminado a
arenito ondulado e lenticular; e a mais nova (M3N1mc5) constituída de arenito feldspático com níveis milimétricos de pelito.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Bom Retiro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Bom Retiro MPbr Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Este volumoso pacote de quartzitos possui sua maior expressão na serra da Mangabeira, onde modela o grande Sinclíneo da
Barriguda, prolongando-se para sudeste, ocupando faixa mais estreita, expressada pelas serras da Barra e do Engenho Velho,
onde é bruscamente omitida por falha de traço nordeste. Reaparece nas proximidades de Bocuituba, também por efeito de
falhamento paralelo ao primeiro, formando a serra do Pajeú e noroeste de Boquira, ressurgindo a norte de Macaúbas, e se
estendendo continuamente até Lagoa Clara, onde o pacote quartzítico desaparece definitivamente.O contato inferior da
Formação Bom Retiro se realiza por discordância ou por falhamento, ora com o Complexo Caraíba-Paramirim, ora com o
Complexo de Boquira, ou com a Formação Pajeú. O contato superior é discordante com a Formação São Marcos. Tudo indica
que entre a deposição das Formações Bom Retiro e São Marcos transcorreu um considerável intervalo de tempo, pois as
deformações que afetam os quartzitos da primeira são mais intensas que as incidentes sobre as formações superiores. Isto é
particularmente evidenciado pelas relações entre o eixo do Sinclíneo da Serra da Barriguda com o eixo do Sinclíneo da Serra do
Santo Onofre, que entre si fazem um ângulo de 30o aproximadamente. Dessa forma, os quartzitos da Unidade Bom Retiro
constituem resíduos e uma primeira fase deposicional, de distribuição muito mais ampla, deformada e severamente erodida,
sobre os quais se assentaram sedimentos de um segundo ciclo de deposição, deformados em uma segunda fase tectônica
menos rígida.Predominam os quartzitos de coloração branca, apresentando bom selecionamento dos grãos, de granulação fina a
média. A maioria possui maturidade mineralógica avançada, com os pesados estáveis turmalina e zircão. Os tipos imaturos (mais
de 5% de argila na matriz) são relativamente raros, assim como os tipos feldspáticos. Localmente ocorrem níveis delgados e
descontínuos de metassiltitos e metargilitos, interestratificados nos quartzitos, geralmente transformados em xistos e filitos. A
estratificação cruzada é praticamente a única presente, sendo os conjuntos dispostos em grandes lances e baixo ângulo de
mergulho.Petrograficamente os quartzitos feldspáticos apresentam textura granoblástica, onde o quartzo é o componente
principal, ocorrendo como um mosaico poligonalizado. No contato entre os grãos é comum apresentar filmes de sericita. Os
minerais opacos, turmalina e zircão são os acessórios presentes.Os filitos apresentam coloração cinza-claro, granulação fina e
aspecto xistoso. Exibem ao microscópio textura lepidoblástica, formada por finas palhetas de sericita, associada com quartzo
microgranulado, biotita e opacos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
Bom Retiro, noroeste da cidade de Oliveira dos Brejinhos, estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma mproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
filito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 134 de 423

Histórico
O termo é originário de PORCHER (1970) e formalizado por SCHOBBENHAUS FILHO (1972). Provém da localidade que se situa
à beira do córrego Bocaina, na serra da Barriguda, na extremidade norte da cordilheira. Desde então passou a ser empregado,
sem modificações importantes, por todos os outros pesquisadores. Esta formação é constituída essencialmente por quartzitos e
mais subordinadamente por quartzitos feldspáticos e filitos.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 135 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Charnockito Padre Paraíso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Charnockito Padre Paraíso C-(G)4Cpp Corpo

Descrição
A unidade integra juntamente com o Granito Caladão, a Suíte Intrusiva Aimorés, representando um batólito cálcio-alcalino
porfirítico a ortoclásio. São considerados como intrusivos tardi a pós- tectônicos. De acordo com Sampaio (2000) o charnockito
é verde escuro a cinza, quando fresco. Trata-se de um granito a hiperstênio, porfirítico, com cristais de feldspato de 1 até 7 cm,
de coloração esverdeada.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Série 2 Fanerozoico Paleozoica Cambriano Furongiano

Localidade
A unidade ocorre a nordeste do Estado de Minas Gerais, nas vizinhanças do Município de Padre Paraíso.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Suíte Intrusiva Aimorés Não possui Plutônica intermediária

Litologias predominantes
charnockito; enderbito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

SAMPAIO, Antônio Rabelo . PADRE PARAÍSO, FOLHA SE.24-V-C-II, ESTADO DE MINAS GERAIS - A folha faz parte do
projeto Província Pegmatítica Oriental, do Mapeamento geológico e cadastramento de recursos minerais da região leste de
Minas Gerais.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 136 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Rio Preto

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rio Preto NPrpr Grupo

Descrição
O Grupo Rio Preto representa uma monótona seqüência litológica formada de metarenitos finos, metassiltitos, metargilitos,
filitos, micaxistos, talco xistos e metadiamictitos; seqüência esta que mostra um vigoroso estilo de deformação e um grau de
metamorfismo da fácies xisto verde. Os metarenitos caracteristicamente são de granulação fina, cor amarelada a esbranquiçada,
friáveis, normalmente argilosos, laminados ou estratificados em bancos de 10 a 20 cm de espessura e, menos comumente,
maciços. A exemplo de outras litologias do grupo mostram, às vezes, filmes de óxido de manganês que acompanham os
redobramentos das camadas. Metarenitos de granulação grosseira são registrados de modo muito esporádico. Na seqüência
metarenítica fina é comum se observar um enrugamento progressivo de sericita correspondendo ao surgimento de litótipos
como metarenitos sericíticos, quartzo-sericita xistos e sericita xistos, às vezes com enriquecimento de granada e pirita, cujos
cristais desta última chegam a atingir 0,5 cm de diâmetro. Os xistos e litologias afins ocorrem como rochas de granulação muito
fina, textura lepidoblástica, cor amarelada a rosada, normalmente muito friáveis. Às vezes se mostram como rochas cinza-
prateado de tato untoso, facilmente desagregáveis. Os metargilitos ocorrem como níveis subordinados, muito alterados,
intercalados no pacote metarenítico do grupo. Os talco-xistos representam leitos de 50 a 60 cm de espessura, de cor
esbranquiçada, xistosos, de tato untoso, muito friáveis, encontrados na seção Cariparé-Formosa do Rio Preto, ou seja, no
domínio litológico retrodescrito. Os filitos são cinza-prateado a escuros, normalmente grafitosos e piritosos. Suas melhores
exposições estão nos flancos norte e sul da Serra da Tabatinga. Nesta área além dos filitos são, ainda, assinalados sericita xistos
e quartzo-sericita xistos, cinza-prateado a amarelo-ocre quando alterados. Os diamictitos são rochas de natureza ímpar
encontradas na parte basal do Grupo Rio Preto no contato com o Grupo Bambuí. Sua existência foi originalmente constatada
pelos geólogos ROLAND TROMPETT e MARCOS EGÍDIO DA SILVA, ambos da USP, que se encontravam na área realizando
trabalhos para defesa de tese deste último, quando se executavam os serviços da Folha SC.23 Rio São Francisco. A partir desta
informação verbal pode-se constatar que os metadiamictitos constituem os afloramentos mais inferiores do grupo encontrados
na seção Riachão das Neves-Formosa do Rio Preto. São formados de uma matriz quartzo-sericítica, argilosa, de cor cinza,
aspecto xistoso e composição grauváquica. Ao longo de seus planos de xistosidade se alinham seixos alongados, em sua
maioria de 5 a 10 cm de comprimento e mais raramente outros de até 30 cm. Nem todos se mostram deformados. Alguns são
mais arredondados, parecendo isentos de deformação, e outros são do tipo ¿ferro de engomar¿. Em sua maioria são seixos de
quartzitos esbranquiçados, quartzo e de rochas granito-gnáissicas do embasamento. Estes últimos aparecem como uma massa
de alteração arredondada ou elíptica, identificados após acurada observação do afloramento, cujos constituintes mineralógicos
são, em parte, identificáveis a olho nu. Nesta exposição em meio aos diamictitos ocorre uma lente de 2 m de comprimento por
70 cm de espessura de metarenito feldspático grosseiro na base que passa a metarenito mais fino no topo. A semelhança destes
diamictitos com rochas amplamente admitidas como de origem glacial leva a se acreditar na ação de processos glaciais à época
de deposição dessas rochas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
Os epimetamorfitos do Grupo Rio Preto se distribuem na bacia do rio homônimo, na região NW do Estado da Bahia, divisa com o
Piauí. Sua maior área de ocorrência está representada na folha SC.23-ZA, a oeste da serra do Boqueirão, dividindo-se seu
restante de modo aproximadamente equitativo pelos extremos contíguos das folhas SC.23-YB, SC.23-YD e SC.23-ZC, a leste
do Chapadão do Urucuia. Os epimetamorfitos do Grupo Rio Preto se distribuem na bacia do rio homônimo, na região NW do
Estado da Bahia, divisa com o Piauí. Sua maior área de ocorrência está representada na folha SC.23-ZA, a oeste da serra do
Boqueirão.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Metamórfica regional de grau baixo a
médio
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Litologias predominantes
diamictito; filito; metarenito; metassiltito; micaxisto; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
A unidade foi definida por MARINI,O.J. & FUCK, R.A. em 1979. Como Grupo Rio Preto considera-se uma seqüência litológica da
fácies xisto verde, formada de metarenitos finos, metassiltitos, metargilitos, xistos, filitos e metadiamictitos, que compõem a
denominada serra da Tabatinga e se espraia pela bacia do rio homônimo, na parte centro-sul-oriental da Folha SC.23 Rio São
Francisco. Esta unidade encontra-se incorporada no domínio das faixas móveis marginais que circundam os domínios
plataformais e ortoplataformais do Estado da Bahia, segundo a compartimentação geotectônica proposta por INDA & BARBOSA
(1978) para a área deste estudo. Mais especificamente compõe dentro destas faixas marginais a região de dobramentos Rio
Preto formada por coberturas do Proterozóico Médio ao Superior. A unidade foi definida por MARINI,O.J. & FUCK, R.A. em 1979.
Como Grupo Rio Preto considera-se uma seqüência litológica da fácies xisto verde, formada de metarenitos finos, metassiltitos,
metargilitos, xistos, filitos e metadiamictitos,

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Máfico-Ultramáfico Campo Alegre de Lourdes

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máfico-Ultramáfico Campo Alegre de PP(M)cal Complexo
Lourdes

Descrição
O Complexo Máfico-Ultramáfico Campo Alegre de Lourdes localiza-se a 12 Km a noroeste da sede do município e abriga em
seu âmago uma das maiores reservas mundiais de Fe-Ti-V, sendo petrograficamente composto de rochas cumuláticas
(piroxenitos, gabro, leucogabro/anortosito, ilmenita magnetito e cumulato à apatita), diabásios e rochas miloníticas derivadas dos
tipos anteriores. O minério ocorre disposto ao longo de uma série de morrotes constituído um relevo tipo inselberg.
Dobramentos, subverticalização do acamamento ígneo, milonitização e metamorfismo retrógrado (fácies xisto-verde) sublinham
a forte deformação sofrida por estas litologias. Sem dispor de dados geocronológicos, Leite (1997) situou-a, provisoriamente, no
Paleo-Mesoproterozóico dada a correspondência de dados geofísicos com o Carbonatito de Angico dos Dias (U/Pb=2.011 m.a.)
e o contexto geológico (Província Toleiítico-Alcalina da região de Campo Alegre de Lourdes).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Proterozoico Paleoproterozoica

Localidade
Unidade localizada no Estado da Bahia, próximo do Estado de Pernambuco, a no mínimo 8 km a oeste da cidade de Campo
Alegre de Lourdes. Os corpos estão dispostos em linha de direção Norte - Sul.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui Não possui Plutônica básica

Litologias predominantes
anortosito; diabásio; gabro; leuco granito; milonito; piroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Identificado por Caldasso et alii (1973 apud Leite, 1997), foi caracterizado por Couto (1989 apud Leite, 1997) como uma
associação máfica-ultramáfica diferenciada, acamadada e cristalizada a partir de magma de composição basáltico-
toleiítico.Deve-se a Caldasso et alii(op.cit) as primeiras referências aos depósitos de FE-Ti-V , incluídos no Precambriano B
sugerindo para os mesmos uma provável origem magmática. Cassedanne et al.(1973) classificaram o minério como tipo Allard
Lake, ou seja uma mineralização ferro-titanífera associada a maciço anortosítico. Lima et al.,(1977) e Souza &Sampaio (1979)
caracterizaram como Complexo básico com 13,6 Km, constituído por gabros com anortositos e litotipos ricos em alpatita
subordinados, intensamente deformados e retrometamorfizados, intrudidos por diques de diabásio. Couto (1989) caracterizou o
Complexo Campo Alegre de Lourdes como do tipo máfico-ultramáfico, diferenciado e acamadado. Segundo dados de
Couto(op.cit.) e Couto e Nilson(1992) foram identificados três tipos de cumulatos de piroxênio: 1- clinopiroxênio de cumulus
pseudomorfisado em actinolita e calcita; 2-acumulato a piroxênio; 3- cumulatos de piroxênio pseudomorfisados em talco e em
clorita e biotita. Segundo estes autores o minério de Fé-Ti-V é constituído por ilmenita e magnetita e por seus produtos de
alteração intempérica que são hematita, martita, goetita, leucoxênio e esfeno. Identificado por Caldasso et alii (1973 apud Leite,
1997), foi caracterizado por Couto (1989 apud Leite, 1997) como uma associação máfica-ultramáfica diferenciada, acamadada e
cristalizada a partir de magma de composição basáltico-toleiítico.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Máfico do Peixe

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máfico do Peixe PP(M)p Complexo

Descrição
Trata-se de complexo máfico acamadado mineralizado em Fe-Ti-(V), constituído por metagabros e metagabro-noritos com
camadas de ilmenita-magnetitito e textura cumulática, e rochas miloníticas oriundas desses litotipos; a nordeste do povoado de
Peixe (SC.23.X-D-I) ocorre, recoberta por sedimentos eluviais/coluviais, expressiva anomalia aeromagnética alongada no sentido
NE-SW, com aproximadamente 12 Km por 4,5km, que prolonga-se para o Estado do Piauí. Os testemunhos revelaram tratar-se
de complexo máfico acamadado mineralizado em Fe-Ti-V, constituído por metagabros e metagabronoritos com camadas de
ilmenita-magnetito, textura cumulática, além de rochas miloníticas e cataclásticas oriundas desses litotipos; as rochas
miloníticas são classificadas comomilonito-xisto, magnetita tremolitito e de magnetita gabro, magnetita- tremolita-clorita xisto.
Segundo Leite et alii ( op. cit.), as rochas máficas supracitadas apresentam invariavelmente texturas cumuláticas, por vezes
acamadadas. Estudos pertogenéticos evidenciaram, ainda, retrometamorfismo da fácies xisto verde. Segundo Leite (1997) o
principal mineral cumulus é o plagioclásio que ocorre em grande parte saussuritizado, com relictos exibindo composição
andesina.O piroxênio ocorre tanto como fase cumulus como intercumulus e está em grande parte uralitizado. A magnetita e a
ilmenita preenchem de forma irregular os espaços intercumulus nos litotipos gabróicos e gabronoríticos. As assinaturas
geoquímicas dos elementos maiores definem dois grupos de rochas diferenciadas caracterizadas por razões distintas de
MGO/FeO e padrões de distribuição de elementos terras raras (ETR), com ou sem presença de anomalias positivas de Eu.
Valendo-se de dados geofísicos e ambiente tectônico ( Província Toleítico Alcalina da região de Campo Alegre de Lourdes) ,
Leite(op. cit.), situou esta unidade no Paleo-Mesoproterozóico.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Proterozoico Paleoproterozoica

Localidade
A nordeste do povoado de Peixe (SC.23-X-D-I) ocorre, recoberta por sedimentos eluviais/coluviais, expressiva anomalia
aeromagnética alongada no sentido NE-SW, com aproximadamente 12km por 4,5km, que prolonga-se para o Estado do Piauí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui Não possui Plutônica básica

Litologias predominantes
metagabro; milonito; norito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Unidade conceituada por Leite & Silva (no prelo apud Leite, 1997) com base em dados geofísicos e furo de sondagem
exploratória. Unidade conceituada por Leite & Silva (no prelo apud Leite, 1997) com base em dados geofísicos e furo de
sondagem exploratória.

Referências Bibliográficas
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Informações Gerais sobre a Unidade Ribeirão da Folha

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ribeirão da Folha NP2rf Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Predominante composta por rochas metassedimentares do tipo cordierita-granada-silimanita-mica xisto, metagrauvaca e
metarcóseo com granada-estaurolita-grana-cianita-mica xisto, conjugado com xistos grafitosos, com intercalações de metachert
sulfetado, diopsídito e formações ferríferas bandadas, rocha calcossilicática além de metamáfitos e metaultramafitos. Em boa
parte pode ser individualizadas em cinco fácies: xi- fácies grafita-cianita xisto, mais abundante e intercalada em outras fácies;
qt- fácies quartzitico; mcgl- fácies metaconglomerádo; anf- fácies anfibolíto (metamáfitos e ultramáfitos, ofiolitos); pgn- fácies
biotita-paragnaisse rico em quartzo, metarcóseos gnássico e silimanita-mica xisto. Análises geocronológicos obtidos pelo
método U-Pb SHRIMP, em cristais de zircão mostram resultados concordantes, indicando idade de cristalização magmática de
646 ± 3 Ma (LA-ICPMS) e 637 ± 6 Ma (SHRIMP). Os anfibolitos da Formação Ribeirão da Folha foram caracterizados como
derivados de magmas tholeíticos do assoalho oceânico, e idade de cristalização magmática em 816 ± 72 Ma (Sm-Nd, rocha
total). Contudo o estágio precursor da bacia é limitado pela 906 ma diques micos e 875 Ma granitos anorogênicos (Queiroga,
2007).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
A Formação Ribeirão da Folha inclui a unidade sedimentar de natureza oceânica que ocorre na área de Baixa Quente-Ribeirão da
Folha, ocupada quase toda área leste do Grupo Macaúbas limitado pelas coordenadas, 16º a 18ºS e 42º a 43º W.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macaúbas cinturão nproterozóico Metamórfica regional de grau baixo

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; diopsidito; formação ferrífera; metachert; metaconglomerado; micaxisto; paragnaisse; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Inicialmente Moraes (1932) denominou de metamorfitos do Grupo Macaúbas, posteriormente os xistos situados a leste de
Taiobeiras foi designado de Grupo Salinas (Cobra,1970) e Complexo Salinas (Fontes et, al., 1978). A denominação de Formação
Ribeirão da Folha é a unidade basal do Grupo Macaúbas e denomina, Fácies Ribeirão da Folha (Lima, 2002) que trata de uma
seqüência neoproterozoica, metassedimentar de baixo grau com presença de ofiólitos (Pedrosa-Soares et al., 1990, 1991, 2002,
2007). Aparece em mapa com a denominação de Formação Ribeirão da Folha em Souza et al. (2003 e 2004).

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 143 de 423
SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
A Formação Salinas na Área-Tipo, NE de Minas Gerais: Uma proposta de revisão da Estratigrafia da Faixa Araçuaí, com
base em evidências sedimentares, metamórficas e idades U-Pb SHRIMP. - RJ8048 : SBG. Revista Brasileira de
Geociências: 32(4):491-500, dezembro de 2002.

Geologia da Folha Araçuaí. - RJ8049 : In: GROSSI-SAD, J. H.; LOBATO, L. M.; PEDROSA-SOARES, A. C. & SOARES-
FILHO, B. S. (coordenadores e editores). PROJETO ESPINHAÇO EM CD-ROM (textos, mapas e anexos). Belo Horizonte,
COMIG - Companhia Mineradora de Minas Gerais. 1997. p. 715-8

PEDROSA-SOARES, Antônio Carlos . GEOLOGIA DA FOLHA JENIPAPO, MINAS GERAIS - RJ8050 : In: GROSSI-SAD, J.
H.; LOBATO, L. M.; PEDROSA-SOARES, A. C. & SOARES-FILHO, B. S. (coordenadores e editores). PROJETO
ESPINHAÇO EM CD-ROM (textos, mapas e anexos). Belo Horizonte, COMIG - Companhia Mineradora de Minas Gerais.
1997.p. 1053-1Projeto Espinhaço

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Informações Gerais sobre a Unidade Pajeú

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Pajeú MPpj Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Está presente, apenas, no flanco oriental da cordilheira, a partir de Caldeiras, onde modela serrotes estreitos e longos orientados
para N10oW. No paralelo de Botuporã, ocupa faixa mais larga, apresenta-se mais completa e expressa-se na topografia pelas
serras do Ouro, sapiranga, Sarandi, do Meio e Itiúba. Sua distribuição interrompe-se brevemente ao norte de Macaúbas, voltando
a ocorrer na área de Boquira, estando ausente em Bocuituba, ressurgindo em Arraial e Chapada do Arroz, estendendo-se para
Oliveira dos Brejinhos e Ipuçaba, por incorporação dos epidotitos que ali ocorrem, e bordejando a sinclinal norte da cordilheira,
prolongando-se até os limites norte da Folha SD.23 Brasília com a Folha SC.23 Rio São Francisco.Situa-se na base do Grupo
Santo Onofre e, por isso, jaz em contato discordante ora sobre as rochas do Complexo Caraíba-Paramirim, ora sobre o Complexo
de Boquira. O contato superior com a Formação Bom Retiro é localmente concordante, porém, com o desaparecimento desta ao
sul de Macaúbas, o contato se realiza por discordância com a Formação São Marcos. A Formação Pajeú é constituída por
quartzitos, quartzitos feldspáticos, hornfels com epidoto e actinolita, epidositos e vulcânicas.As rochas dominantes são os
quartzitos dos tipos puros, feldspáticos e metarcóseos, em geral de granulação média.Os hornfels são rochas de coloração
cinza-esverdeado, de granulação fina a média e estrutura isotrópica. Ao microscópio exibem textura granoblástica formada por
um arranjo quartzo-feldspático microgranular com epidoto e actinolita. Estes dois últimos delimitam os grânulos de quartzo e
feldspato, preservando assim a textura clástica original. Apresentam, raramente, leitos com variação na granulometria ou na
mineralogia, configurando assim um acamamento remanescente. As rochas vulcânicas estabelecem relações complexas com
os sedimentos. O volume e a extensão desse vulcanismo são bastante subordinados em relação ao da Chapada Diamantina,
posicionado em uma estreita faixa longitudinal, no bordo leste da serra do Espinhaço, sendo suas principais ocorrências restritas
às regiões ao sul de Macaúbas, e na localidade de Tiros, próximo a Boquira.Apresentam um caráter intermediário a ácido, com
predomínio de metaálcali-traquitos, metaquartzo traquitos e metafenoriolitos e, mais raramente, latiandesitos. As rochas
vulcânicas da parte oriental da Serra do Espinhaço apresentam um caráter predominantemente intermediário a ácido, com teores
de SiO2 variando de 53 a 68%, de Al2O3 variando de 13,3 a 15,9%, de K2O entre 5,07 e 13,28% de valores baixos de sódio e
magnésio (Tab. 1.XXIX).JARDIM DE SÁ (1978) apresentou um trabalho pioneiro sobre os dados petroquímicos das vulcânicas do
Espinhaço, onde demonstrou que os padrões de terras raras exibem notável enriquecimento nos elementos leves (150-510),
menos acentuados nos termos intermediários (10-40). Este padrão é semelhante ao padrão apresentado por rochas anatéticas
crustais.Com base nos dados aqui apresentados, conclui-se que o vulcanismo da Formação Pajeú é de natureza intermediária a
ácida, peralcalino, semelhante aos comenditos potássicos. A presença de álcali-traquitos, quartzo-álcali-traquitos e riolitos
associados sugere um fracionamento.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
Localidade de Pajeú, situada a cerca de 7 km ao sul de Macaúbas, Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Santo Onofre cplataforma mproterozóico Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
hornfels; quartzito

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Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante
São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
A Formação Pajéu foi definida por Kaul(1970) na localidade homônima, situada a cerca de 7km ao sul de Macaúbas(BA). É a
unidade inferior do Grupo Santo Onofre, e desde sua definição, tem sido mantida em todas as classificações estratigráficas
posteriores, embora a distribuição superficial, indicada nos diferentes mapas, nem sempre coincida com a definição original.
Segundo Schobbenhaus (1972) esta formação é constituída por muscovita quartzitos e quartzitos mais ou menos puros, sericita
xistos e quartzitos feldspáticos, com intercalação de rochas vulcânicas, tendo na base metaconglomerados polimictos com
seixos, em geral arredondados, de quartzitos, quartzo leitoso, gnaisses, rochas básicas, xistos e itabiritos, imersos em matriz
quartzo feldspática, mais ou menos, micácea. Ainda segundo este autor, Kaul(op. cit.) separou nessa formação os membros
Bomba(rochas vulcânicas) e o membro Riacho Fundo ( metaconglomerados). . MOUTINHO DA COSTA & SILVA (1980)
reconheceram que esses dois membros se interdigitam.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Rio Itapicuru - Unidade Vulcânica Máfica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Rio Itapicuru - PP2im Informal
Unidade Vulcânica Máfica

Descrição
O Greenstone Belt Rio Itapecuru localiza-se na porção nordeste do Cráton do São Francisco no Estado da Bahia, mas
precisamente nas folhas SC.24.Y-B e D, a nordeste do Bloco de Serrinha. Este greenstone abrange uma área superior a 7500
km², limitada pelos paralelos 39°00´ a 40°00´ Oeste e 10°00´ a 12°00´ Sul. Interpretada como uma bacia tipo back-arc
desenvolvida em crosta continental arqueana por Padilha e Melo (1991), Melo(1995) e Silva (1991, 2001). Estratigraficamente é
dividida em três unidades: unidade vulcânica máfica, de natureza toleítica de fundo oceânico, unidade vulcânica félsica a
intermediária , de quimismo calcialcalino com características similares às de vulcânicas de arcos continentais, unidade
sedimentar constituída de turbiditos vulcanoderivadas e sedimentos vulcanoquímicos tipo chert e formações ferríferas bandadas
(bif). A unidade félsica é constituída por metandesitos e metadacitos por vezes porfiríticos, constituindo lentes de rochas piro e
vulcanoclásticas, tufos e aglomerados intercalados em rochas metassedimentares. São rochas intermediárias calcioalcalinas.
Segundo Kosi et al.,(2003) as datações Pb-Pb realizadas em metandesitos revelaram idade de 2,01 Ga.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade encontrada no no Estado da Bahia, em sua porção nordeste, a sudoeste da cidade de Euclides da Cunha.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
filito; formação ferrífera; metabasito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Rocha (1938) estudando os terrenos auríferos da confluência do rio do peixe, NE de Santa Luz (BA), referiu-se a uma sequência
quase vertical de filitos, calcários e quartzitos correlacionados a Série Minas. Spix e Martius (1938) descrevem na mesma região,
gnaisses e granitos. Mascarenhas et alii (1971) englobaram o Grupo Caraíba uma sequência de anfibolitos, quartzitos,
metavulcânicas e xistos que ocorre ao longo do Rio Itapicuru. Brito Neves (1972) descreveu uma sequência de gnaisses e
tectonitos com intercalações básicas incluindo-o como Grupo Cabrobó. Mascarenhas(1973) considerou parte dessas rochas
pertencentes ao greenstone belt. Seixas et alii.,(1975) englobaram uma sequência de rochas metassedimentares e
metavulcânicas que afloram a norte de Serrinha como Complexo Metamórfico de Serrinha. Bruni et al (1976) simplificam o
complexo em duas partes: inferior e superior. A inferior, Serra, constituído por rochas magmáticas, básicas e ultrabásicas
metamorfizadas; a unidade superior caracterizada como uma sequência química e vulcanoquímica, principalmente cherts,
jasperitos, jaspilitos, formações ferríferas, mármores, anfibolitos e gnaisses leucocráticos. Inda e Barbosa et alii.,(op.cit.) a
denominaram de Complexo Uauá - Serrinha englobando as sequências magmáticas e epimetamóficas do rio Capim de Andritzky
(1971), Jordam (1972) e Mascarenhas et alii (1975), e as sequências Tanque Novo de Delgado e Souza (1975). Kishida (1979) em
dissertação de mestrado fez uma descrição geológica e geoquímica das sequências vulcanossedimentares do médio rio
Itapicuru, o Greenstone belt de Serrinha. Mascarenhas et al. (op.cit) o identificam como unidade basal. Descrevem ainda uma
unidade intermediária de metavulcânicas félsicas e uma unidade superior de metassedimentos imaturos do tipo flysch, incluindo
aí arcósios, conglomerados, pelitos e grauvacas. Rochas ultramáficas são descritas como pequenos corpos na zona de transição
entre unidades intermediárias e superiores. Rochas plutônicas em forma de domos elípticos variam de 5 a 50 km. Segundo
Kishida (op.cit.) se a caracterização geológica da sequência do rio Itapicuru for válida para todo Complexo de Serrinha, de
Mascarenhas et alii (op.cit), de Seixas et alii (op.cit.) ou Grupo Uauá, de Inda e Barbosa et alii (op. cit.), os terrenos dos
greenstones se estendem por áreas superiores a 1300 km, incluindo-os desta forma no Arqueano. Lima et al (1981) no Mapa
Previsional de Euclides da Cunha definiram o Grupo Itapicuru, o qual corresponde a sequência vulcanossedimentar Greenstone
belt do Rio Itapicuru, como metamorfizado na fácies xisto verde a anfibolito, subdividindo-a em três formações da base para o
topo: Formação Rio do Peixe (metabasaltos), Formação Cariacá (metavulcânicas ácidas a intermediárias ácidas, tufos e
sedimentos tufáceos e metassedimentares subordinada e a Formação Quijingue, do topo, formada por rochas
metassedimentares com quantidades subordinadas de vulcânicas e tufos. Para Gava et ali (1983) o Complexo Serrinha
caracteriza-se por uma descontinuidade física marcante, sendo constituído por um conjunto de rochas metassedimentares,
plutônicas, metaultrabásicas e metavulcânicas. Deste modo inclui aí as sequências do tipo greenstone belt e definidas por
Mascarenhas et alii.(op.cit). Neste trabalho adotou-se a definição de Kosin et alii (op.cit.) considerando como uma unidade tipo
Greenstone belt subdividindo-a em unidades sedimentar, félsica e máfica.

Referências Bibliográficas

CUNHA, José Carlos; BARBOSA, Johildo Salomão Figueirêdo; MASCARENHAS, Juracy De Freitas . GREENSTONE
BELTS E SEQUÊNCIAS SIMILARES - Capítulo IV, do volume I do Geologia da Bahia: Pesquisa e atualização.
Coordenação geral Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa. - Salvador. CBPM, 2012. 2v. II. color - (Série publicações
especiais: 13).

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoides Várzea do Poço e Senhor do Bonfim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoides Várzea do Poço e Senhor NA(G)mv Corpo
do Bonfim

Descrição
Unidade constituída essencialmente de monzogranito a quartzo-sienito e granodiorito subordinado, em parte foliados ou
gnaissificados, calcialcalinos de alto K, metaluminosos. Datada em 2696 Ma pelo método Rb-Sr, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Encontrada no Estado da Bahia, na região do município de Senhor do Bonfim.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
granodiorito; monzogranito; quartzo-sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoides Serrinha e Uauá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoides Serrinha e Uauá NA(G)ms Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de monzogranito a quartzo-sienito e granodiorito subordinado, em parte foliados ou
gnaissificados, calcialcalinos de alto K, metaluminosos. Datada em 2696 Ma pelo método Rb-Sr, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade encontrada na região norte do Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Bom Jardim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Bom Jardim Abj Complexo

Descrição
O Complexo Bom Jardim insere-se no contexto geotectônico da Subprovíncia Estrutural Sobradinho-Paramirim, da Província
Estrutural São Francisco. Esta unidade é constituída por pequenos corpos de prováveis remanescentes de sequências vulcano-
sedimentares tipo "greenstone belt" dispersos no Complexo Caraíba-Paramirim, com relações estratigráficas difíceis de serem
determinadas dado o desgaste das exposições. A unidade é integrada por rochas máficas e ultramáficas, sequências ferríferas,
dolomitos, metarenitos e sienitos. Petrograficamente apresentam associações minerais características de metamorfismo
regional da fácies xisto verde. Os principais litotipos são: Itabirito - rocha de granulação fina, estrutura laminada composta por
leitos alternados de quartzo e uma mistura de calcedônia, hemetita, magnetita e anfibólio. O quartzo apresenta contatos
poligonais, as vezes formas estiradas com ocasionais inclusões de apatita. Os óxidos magnetita e hematita ocorrem
interestratificados, associados aos anfibólios e a calcedônia.Tremolititos: são rochas de cor esverdeada, grã fina, estrutura
isotrópica, compostos essencialmente por cristais prismáticos de tremolita, com algumas inclusões de titanita e epídoto-zoisita.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Arqueano

Localidade
Ocorre nas proximidades de Bom Jardim, hoje Dirceu Arcoverde (PI).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
fels; itabirito; metabasito; sienito; tremolitito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Restrita à Folha SC.23-X-D, foi estabelecida por Montes et alli (1983, no prelo) nas proximidades de Bom Jardim, hoje Dirceu
Arcoverde (PI). Reúne pequenos corpos de prováveis remanescentes de sequências vulcano-sedimentares tipo "greenstone
belt" dispersos no Complexo Caraíba-Paramirim.

Referências Bibliográficas

Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. - BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em
1983. (Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Rio Itapicuru - Unidade Vulcânica Félsica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Rio Itapicuru - PP2if Informal
Unidade Vulcânica Félsica

Descrição
O Greenstone Belt Rio Itapecuru localiza-se na porção nordeste do Cráton do São Francisco no Estado da Bahia, mas
precisamente nas folhas SC.24.Y-B e D, a nordeste do Bloco de Serrinha. Este greenstone abrange uma área superior a 7500
km², limitada pelos paralelos 39°00´´ a 40°00´´oeste e 10°00´´ a 12°00´´ sul. Interpretada como uma bacia tipo back-arc
desenvolvida em crosta continental arqueana por Padilha e Melo (1991), Melo(1995) e Silva (1991, 2001). Estratigraficamente é
dividida em três unidades: unidade vulcânica máfica, de natureza toleítica de fundo oceânico, unidade vulcânica félsica a
intermediária , de quimismo calcialcalino com características similares às de vulcânicas de arcos continentais, unidade
sedimentar constituída de turbiditos vulcanoderivadas e sedimentos vulcanoquímicos tipo chert e formações ferríferas bandadas
(bif). A unidade félsica é constituída por metandesitos e metadacitos por vezes porfiríticos, constituindo lentes de rochas piro e
vulcanoclásticas, tufos e aglomerados intercalados em rochas metassedimentares. São rochas intermediárias calcioalcalinas.
Segundo Kosi et al.,(2003) as datações Pb-Pb realizadas em metandesitos revelaram idade de 2,01 Ga.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade encontrada no no Estado da Bahia, em sua porção nordeste, a sudoeste da cidade de Euclides da Cunha.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Vulcânica ácida-intermediária

Litologias predominantes
metadacito; metandesito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Rocha (1938) estudando os terrenos auríferos da confluência do rio do peixe, NE de Santa Luz (BA), referiu-se a uma sequência
quase vertical de filitos, calcários e quartzitos correlacionados a Série Minas. Spix e Martius (1938) descrevem na mesma região,
gnaisses e granitos. Mascarenhas et alii (1971) englobaram o Grupo Caraíba uma sequência de anfibolitos, quartzitos,
metavulcânicas e xistos que ocorre ao longo do Rio Itapicuru. Brito Neves (1972) descreveu uma sequência de gnaisses e
tectonitos com intercalações básicas incluindo-o como Grupo Cabrobó. Mascarenhas(1973) considerou parte dessas rochas
pertencentes ao greenstone belt. Seixas et alii.,(1975) englobaram uma sequência de rochas metassedimentares e
metavulcânicas que afloram a norte de Serrinha como Complexo Metamórfico de Serrinha. Bruni et al (1976) simplificam o
complexo em duas partes: inferior e superior. A inferior, Serra, constituído por rochas magmáticas, básicas e ultrabásicas
metamorfizadas; a unidade superior caracterizada como uma sequência química e vulcanoquímica, principalmente cherts,
jasperitos, jaspilitos, formações ferríferas, mármores, anfibolitos e gnaisses leucocráticos. Inda e Barbosa et alii.,(op.cit.) a
denominaram de Complexo Uauá - Serrinha englobando as sequências magmáticas e epimetamóficas do rio Capim de Andritzky
(1971), Jordam (1972) e Mascarenhas et alii (1975), e as sequências Tanque Novo de Delgado e Souza (1975). Kishida (1979) em
dissertação de mestrado fez uma descrição geológica e geoquímica das sequências vulcanossedimentares do médio rio
Itapicuru, o Greenstone belt de Serrinha. Mascarenhas et al. (op.cit) o identificam como unidade basal. Descrevem ainda uma
unidade intermediária de metavulcânicas félsicas e uma unidade superior de metassedimentos imaturos do tipo flysch, incluindo
aí arcósios, conglomerados, pelitos e grauvacas. Rochas ultramáficas são descritas como pequenos corpos na zona de transição
entre unidades intermediárias e superiores. Rochas plutônicas em forma de domos elípticos variam de 5 a 50 km. Segundo
Kishida (op.cit.) se a caracterização geológica da sequência do rio Itapicuru for válida para todo Complexo de Serrinha, de
Mascarenhas et alii (op.cit), de Seixas et alii (op.cit.) ou Grupo Uauá, de Inda e Barbosa et alii (op. cit.), os terrenos dos
greenstones se estendem por áreas superiores a 1300 km, incluindo-os desta forma no Arqueano. Lima et al (1981) no Mapa
Previsional de Euclides da Cunha definiram o Grupo Itapicuru, o qual corresponde a sequência vulcanossedimentar Greenstone
belt do Rio Itapicuru, como metamorfizado na fácies xisto verde a anfibolito, subdividindo-a em três formações da base para o
topo: Formação Rio do Peixe (metabasaltos), Formação Cariacá (metavulcânicas ácidas a intermediárias ácidas, tufos e
sedimentos tufáceos e metassedimentares subordinada e a Formação Quijingue, do topo, formada por rochas
metassedimentares com quantidades subordinadas de vulcânicas e tufos. Para Gava et ali (1983) o Complexo Serrinha
caracteriza-se por uma descontinuidade física marcante, sendo constituído por um conjunto de rochas metassedimentares,
plutônicas, metaultrabásicas e metavulcânicas. Deste modo inclui aí as sequências do tipo greenstone belt e definidas por
Mascarenhas et alii.(op.cit). Neste trabalho adotou-se a definição de Kosin et alii (op.cit.) considerando como uma unidade tipo
Greenstone belt subdividindo-a em unidades sedimentar, félsica e máfica.

Referências Bibliográficas

CUNHA, José Carlos; BARBOSA, Johildo Salomão Figueirêdo; MASCARENHAS, Juracy De Freitas . GREENSTONE
BELTS E SEQUÊNCIAS SIMILARES - Capítulo IV, do volume I do Geologia da Bahia: Pesquisa e atualização.
Coordenação geral Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa. - Salvador. CBPM, 2012. 2v. II. color - (Série publicações
especiais: 13).

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Informações Gerais sobre a Unidade Ibicuí-Ipiaú

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ibicuí-Ipiaú MANAii Complexo

Descrição
As rochas deste complexo são em geral de coloração cinza esverdeada , bandadas, anisotrópicas e de granulação média a
grossa. Podem ser divididos petrograficamente em 03 conjuntos distintos, quais sejam : biotita gnaisses, gnaisses e anfibolitos.
Elas são predominante leucocráticas e de composição monzograníticas e granodioríticas. Os gnaisses são compostos por
quartzo, andesina, feldspato alcalino pertítico, diopsídio, epídoto, clorita, carbonato, apatita, titanita minerais opacos e zircão. O
anfibólio é composto essencialmente por hornblenda e possui muitos minerais opacos como acessórios, sendo denominado de
hornblendito. As determinações geocrologicas (Barbosa et al., 2008) indicam intrusões pegmatiticas há 3077 Ma e 3510 Ma que
indicaria o final da intrusão. As isocronas Rb/Sr revelam indades de 2705 e 2800 Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
A seção e a localidade tipo encontram-se no municipio de Potiraguá no sul do estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton paleoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
gnaisse; metagranodiorito; monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
As rochas do complexo Ibicuí - Ipiaú pertencem ao Orógeno Itabuna - Salvador - Curuçá e representam parte do embasamento
da Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia. 2002, 2004). Esta unidade foi denominado inicialmente como Banda de Ipiaú
(Barbosa, 1986).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá NAti Complexo

Descrição
O Complexo Tanque Novo/Ipirá ocorre nas imediações de Ipirá. E constituído por uma associação de gnaisses aluminosos,
rochas calcissilicáticas, metacarbonatos, quartzitos, gnaisses bandados, formações ferríferas, gnaisses e xistos grafitosos, alem
de metabasitos e metaultrabasitos. Na metade sul da área de ocorrência da sequencia metavulcanossedimentar, uma seção
transversal, oeste-leste, expõe a presença de formações ferríferas e quartzitos, vindo em seguida a predominância de gnaisses
aluminosos, passando a faixa de ocorrência majoritária de quartzitos e rochas diopsídicas. Esse zoneamento sugere, grosso
modo, a transição, no mesmo sentido oeste-leste, de ambiente de fundo oceânico ao talude e plataforma continentais. Os
gnaisses aluminosos s?o importantes constituintes do C. Tanque Novo/Ipirá e incluem 2 tipos petrográficos distintos: os
gnaisses kinzigíticos e os gnaisses granadíferos. Os kinzigíticos mostram-se quase sempre migmatizados, exibindo estruturas
estromática, dobrada e schlieren, e sua assembleia mineral (plagioclásio, quartzo, K- feldspato, biotita, ortopiroxênio, silimanita e
cordierita), que aponta para protólitos do tipo grauvaqueano semipelítico, e compatível com a facies metamórfica do granulito.
Nos gnaisses kinzigíticos migmatizados são comuns restólitos de composição norítica. Subordinadas ao conjunto kinzigítico
afloram gnaisses, quase brancos, compostos essencialmente de K-feldspato, quartzo, plagioclásio e granada, alem de pouca
biotita. A presença de granada, em cristais isolados ou agregados, salpicando em tons avermelhados a massa quartzo
feldspática, constitui-se na principal feição diagnostica dos gnaisses granadíferos, que representam granitos S, segundo a
definição de Chappel & White (1974). As rochas calcissilicáticas, diopsiditos, ocorrem constituindo corpos em que tanto podem
ser as únicas componentes como podem estar associadas, principalmente, a níveis de mármore, olivina-mármore e quartzitos.
Em qualquer dos casos s?o rochas de cor verde-claro, as vezes acinzentadas, mediamente granuladas, quase sempre com
foliação pouco nítida, exibindo composição mineralógica pouco variável: diopsídio, plagioclásio, K-feldspato, quartzo e
escapolita. S?o elas as encaixantes dos inúmeros jazimentos e ocorrência de apatita cadastrados, a qual costuma ocorrer
configurando veios irregulares, de possanças variáveis, atravessando a rocha hospedeira. Teixeira (in: Melo, 1992), com base na
geoquímica dos elementos maiores e dos elementos-traco, concluiu que as rochas calcissilicáticas podem ter sido originadas,
por metamorfismo, de sedimentos dolomíticos e pelíticos misturados em proporções variáveis. Os quartzitos ocorrem como
corpos individualizados cartografados, ou na forma de camadas métricas, interbandadas com rochas calcissilicáticas. São
esverdeados a acinzentados e contem baixos teores de minerais máficos, como biotita e diopsídio; e na primeira situação
apresentam-se quase brancos, recristalizados, variando a pardacentos quando os feldspatos estão presentes em maior
quantidade. No geral tem granulação media a fina e apresentam-se nitidamente foliados. Por sua maior resistência aos
processos intempéricos, os níveis quartziticos/calcissilicáticos refletem, através do desenho das formas de relevo que
compõem, as deformações da sequencia supracrustal. Os gnaisses bandados afloram por toda a área do complexo, mas apenas
localmente, devido a pronunciada alteração. Sua característica mais importante e a alternância de bandas composicionalmente
distintas, umas claras, de composição graniítico-granodiorítica, outras em tons cinzentos, enriquecidas em minerais máficos
como piroxênios, hornblenda e biotita. Essa feição rítmica, cujos contatos podem ser acompanhados por dezenas de metros,
identifica, provavelmente, um acamadamento primário (S0), paralelo ao qual desenvolveram-se,sucessivamente, bandamento
gnáissico e xistosidade mineral, que identificam duas fases deformacionais distintas. As.....

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade encontrada a oeste e noroeste da cidade de Salvador, na Bahia, e distante entre 90 km e as cidades de Santo Antônio
de Jesus e Varzedo como as próximas e 200 km, a noroeste entre Baixa Grande e Ipirá. Outras cidades de referências são:
Conceição de Almeida, Castro Alves, Rafael Jambeiro, Anguera e Ipecaetá.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Sedimentar clasto-química

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Litologias predominantes
calcissilicática; formação ferrífera; gnaisse aluminoso; metabasito; metacalcário; metaultramáfica; quartzito; xisto grafitoso

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Montes Flores (1937) já se referia aos metassedimentos da região de Ipirá-Castro Alves, correlacionando-os a Série do Ceará, os
quais comporiam uma faixa de 100 km de extensão, constituída de quartzitos, calcários, cipolinos e rochas córneas. No Vale do
Curaçá, norte do estado da Bahia, Ladeira et Brockes Jr. (1969) o Grupo Tanque Novo, seria formado por gnaissess kingizítico
máficos e félsicos, além de gnaisses listrados com bandas de anfibolitos e quartzitos intercalados, quartzitos e gnaisses
quartzo-feldspato. Sofner (1973) definiu o Grupo Ipirá, posicionando-o no Pré-Cambriano C, formado essencialmente de rochas
metassedimentares, compondo uma estrutura sinclinal no oeste de Ipirá. Os litotipos seriam representados por paragnaisse,
metaquartzitos, escarnitos, metabasitos e migmatitos, evidenciando uma granitização parcial, com paragênese epizonal ate
mesozonal. Correlacionou com o Grupo Jacobina Inferior de Griffon (1967) e com quartzitos e paragnaisses do norte da Bahia
que Jordam (1972) igualou com a Serie Jacobina, correlacionada estratigraficamente com o Grupo Minas. Seixas et al. (1975)
citaram no Complexo Granulito a ocorrência de quartzitos no norte de Ipirá, intimamente associados a rochas calcossilicáticas.
Salientaram que no norte, na serra vizinha a cidade de Ipirá, compõe-se uma anticlinal, e no sul forma uma crista, sobre a qual se
localiza a torre da TELEBAHIA. Delgado et Souza (1975), ao revisar a estratigrafia do Vale do Curaca o Grupo Tanque Novo, sem
levar em conta a conotação litoestratigráfica por sequencia Tanque Novo. Esta sendo constituída de gnaisses de composição
variada, calcossilicáticas, quartzitos, anfibolitos, quartzitos ferríferos, granulitos migmatizados e migmatitos diversos. A presença
de um cinturão de rochas supracrustais associadas a gnaisses migmatíticos balizando a parte leste da serra de Jacobina tem
sido um tema controverso. Leo et al. (1964) consideraram essas litologias produto de granitização de uma sequência sedimentar,
relacionando-as ao Grupo Jacobina. Ainda na mesma linha, Griffon (1967) designou-as Jacobina Inferior, enquanto Jordan (1972)
definiu o conjunto como flanco leste do que denominou Sinclinório de Jacobina, cujo flanco oeste seria a própria Serra de
Jacobina. Já para Mascarenhas (1976) e Sims (1977) essa associação representaria o embasamento do Grupo Jacobina.
Figueiredo (1981) utilizou para ela a denominação de cinturão Gnáissico de Senhor do Bonfim, admitindo que o mesmo poderia
representar as partes superiores do Grupo Jacobina, submetidas a processos de gnaissificação e migmatização. Couto et al.
(1978) propuseram, pela primeira vez, o termo Complexo Saúde para caracterizar uma associação litológica composta,
principalmente, de biotita gnaisses, granada leptitos, metaconglomerados, quartzo-sericita xisto, ocorrendo em uma faixa entre
as cidades de Senhor do Bonfim e Caem, bordejando a parte oriental da serra de Jacobina; essa faixa estaria limitada, a oeste,
pela falha de Pindobaçu e, a leste, pelo Complexo Metamórfico-Migmatítico. A denominação Complexo Ipirá foi proposta por
Lima et al. (1981) no levantamento geológico da Folha SD.24 ao milionésimo de Salvador, pelo Projeto RADAMBRASIL. Estes
propuseram que esta unidade seja correlicionável ao Complexo Saúde de Couto et al. (1978) e ao Grupo Jacobina Inferior de
Griffon (op. Cit.). Este termo foi adotado durante os levantamentos geológicos básicos executados pelo Projeto Gavião-Serrinha
(Melo, 1991; Loureiro, 1991; Sampaio, 1992 e Pereira,1992, ) para identificar uma sequencia vulcanossedimentar metamorfizada
nas fácies anfibolito alto e granulito, compreendendo cinco diferentes unidades: Pintadas, Serra do Camisão, Juazeirinho,
Angico e Umbuzeiro, sendo que as rochas supracrustais aflorantes a oeste da zona de cisalhamento de Mairi, abrangendo as
unidades Angico e Umbuzeiro, e parte da Unidade Pintadas, representariam nappes transportadas tectonicamente sobre os
gnaisses migmatíticos do Complexo.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Riacho de Santana

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Riacho de Santana MAPPrs Complexo

Descrição
A porção meridional do Complexo Riacho de Santana está situada em meio ao Complexo Santa Isabel, refletindo redobramentos
conspícuos, e a parte setentrional situa-se em meio ao Complexo Guanambi, sendo claramente penetrada e deformada pelo
sienito da região de Cara Suja. O Complexo Riacho de Santana é constituído por um conjunto de rochas bastante diversificadas,
onde predominam quartzitos, mármores, xistos, filitos, anfibolitos, formações ferríferas e rochas calcissilicáticas. Grandes áreas
arrasadas, onde se tem o desenvolvimento de crostas lateríticas, situam-se na região da Chapada Grande, a oeste da crista
formada por rochas do Complexo Riacho de Santana, constituindo uma área potencialmente importante para pesquisa mineral,
levando-se em conta a proximidade das ocorrências de cobre situadas na referida elevação. Os quartzitos ocorrem na maioria
das vezes com uma coloração clara, embora em alguns locais apresentem tonalidades róseas, sendo constituídos
primordialmente de quartzo, hematita, muscovita, sericita, biotita, granada e clorita. Os xistos apresentam uma composição
extremamente variada, podendo-se mencionar a presença de clorita xistos, anfibolito xistos, cianita xistos, quartzo xistos, biotita
xistos e uma série de variações entre todos estes tipos. Os filitos mostram cores cinza-escuro a creme, constituindo-se de
quartzo, clorita, sericita e hematita. Os anfibolitos apresentam uma coloração verde-escura e possuem, em termos gerais,
granulação fina. São compostos primordialmente por anfibólios e, secundariamente, por plagioclásio, microclínio, epídoto e
quartzo. Os mármores ocorrem com uma tonalidade variando do róseo-claro a cinza e mostram-se ligeiramente orientados. Os
serpentinitos apresentam cor esverdeada, hábito lamelar e fibroso e grã fina. Ao microscópio exibem textura em malha formada
por agregados fibrosos de serpentina, talco e óxido de ferro. Os diopsiditos têm uma coloração esverdeada, grã média a grossa,
composta essencialmente por um arranjo nematoblástico de diopsídio entremeado por filme de óxido de ferro. Esteatitos são
rochas de granulação fina e aspecto fibroso, compostas essencialmente por agregados foliados de talco, entremeados,
ocasionalmente, com aglomerados de serpentina. O talco forma também veios paralelos e interpenetrantes. SILVEIRA,
GARRIDO & PEDREIRA (2000) classificam a unidade como um greenstone belt e dividem em três sub-unidades. A inferior
compreende rochas ultrabásicas, basaltos e gabros, formações ferríferas bandadas, quartzitos e metacherts, e xistos
aluminosos. A intermediária é formada por basaltos, xistos aluminosos, metacherts, grafitaxistos e grafititos, e a superior, por
quartzitos, metacarbonatos, formações ferríferas bandadas, pelitos e semipelitos, rochas metabásicas e metatufos. Segundo
esses mesmos autores as rochas intrusivas compreendem K-feldspato sienitos e sienitos do corpo Cara Suja e granitóides
pertencentes ao Batólito Urandi-Guanambi; suas idades situam-se em torno de 2,0Ga; os estudos litogeoquímicos das rochas
do GBRS determinaram a proveniência das rochas ultrabásicas e basaltos, a partir de derrames e corpos estratificados toleiíticos
e komatiíticos, os xistos como derivados de rochas pelíticas ou grauvacas e tufos, e as rochas félsicas (sienitos, rochas
subvulcânicas e granitóides) como não tendo relação genética com o greenstone belt. As rochas do Greenstone Belt Riacho de
Santana sofreram deformação progressiva em duas fases de dobramento coaxial: a primeira fase é representada por
mesodrobras deitadas, apertadas, isoclinais, com transporte tectônico de NW para SE; na segunda fase, as dobras da primeira
foram redobradas. Estas últimas são suaves, simétricas ou assimétricas e com caimento para noroeste.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica

Localidade
O Complexo Riacho de Santana ocorre na parte nordeste da Folha SD.23 Brasília, mais precisamente na Folha SD.23-XD,
ocupando duas áreas principais, situadas respectivamente nas proximidades de Riacho de Santana e Chapada Grande.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Vulcanossedimentar

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 157 de 423
Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; filito; formação ferrífera; metacalcário; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O Complexo Riacho de Santana compreende estreitas faixas situadas na parte ocidental da Folha SD.23 Brasília. Estas rochas
foram associadas à Série Minas por GUIMARÃES & DUTRA (1964), que, ao descreverem a região da Chapada Grande, citam a
existência de ocorrências de cobre, além de realizarem um estudo petrográfico dos diferentes tipos litológicos encontrados na
região.VEIGA (1967) descreveu as rochas da região de Riacho de Santana da seguinte forma: Nas proximidades da cidade de
Riacho de Santana, encontram-se quartzitos ferruginosos (localmente itabiríticos) com o diopsídio e actinolita interestratificados
com calcários dolomíticos muitas vezes serpentinizados, notando-se, inclusive, a presença de antofilita. Possivelmente, essas
rochas são correlacionáveis à Série Minas, ou estão situadas entre as rochas metassedimentares e as rochas basais da região.
BRUNI et al. (1976) descreveram a presença do Complexo Metamórfico nas regiões de Chapada Grande e Riacho de Santana,
dando informações bastante complexas sobre as litologias presentes nessa região. INDA & BARBOSA (1978) utilizaram a
terminologia de Complexo Riacho de Santana para a seqüência já descrita por GUIMARÃES & DUTRA (op.cit.) e VEIGA (op.cit.).
MOUTINHO DA COSTA & SILVA (1980) usaram a nomenclatura de Conjunto Metamórfico de Riacho de Santana, descrevendo
com bastante detalhes a seqüência. FERNANDES et al. (1982) adotam o Complexo Riacho de Santana como unidade arqueana
constituída por um conjunto de rochas bastante diversificadas, onde predominam quartzitos, mármores, xistos, filitos, anfibolitos,
formações ferríferas e rochas calcossilicáticas. BARBOSA et al. (1996), situam o Complexo Riacho de Santana entre o Arqueano
e o Proterozóico, classificam como Complexo Vulcanossedimentar e descrevem como um conjunto de litologias supracrustais
que aflora nas cercanias e a oeste da cidade de Riacho de Santana, a oeste da serra do Espinhaço, observando neste conjunto o
predomínio de metassedimentos químicos e/ou vulcanoquímicos, representados por formações ferríferas bandadas, formações
manganesíferas, mármores diversos, rochas calcissilicáticas e metacherts, com anfibolitos, cloritaxistos e metaultramáficas
subordinadas. SILVEIRA, GARRIDO & PEDREIRA (2000), tratam a referida unidade como Greenstone Belt Riacho de Santana de
idade arqueana a paleoproterozóica.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Nova Aurora

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Nova Aurora NP1NP2na Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Segundo Viveiros et al. ( 1979 ) a Formação Nova Aurora é constituída predominantemente por quartzitos e diamictitos com
filitos subordinados. Nos diamictitos os seixos são em sua maioria de quartzitos, sendo ainda constatados seixos de rochas de
composição granítica, filito, calcário/dolomito e material limonitizado, sendo a matriz representada por quartzo, sericita,
muscovita e clorita. Segundo Viveiros et al. ( 1979 ) a Formação Nova Aurora é constituída predominantemente por quartzitos e
diamictitos com filitos subordinados. Nos diamictitos os seixos são em sua maioria de quartzitos, sendo ainda constatados
seixos

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Encontrada no lado leste do Estado de Minas Gerais, tendo as seguintes cidades como referências: Cristália, Fruta de Leite,
Grão Mogol, Josenópolis, Ninheira, Padre Carvalho e Rio Pardo de Minas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macaúbas cinturão nproterozóico Metamórfica regional de grau baixo

Litologias predominantes
diamictito; filito; formação ferrífera; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
A área mapeada é constituída na sua maior parte por rochas pertencentes ao Grupo Macaúbas do Supergrupo São Francisco, as
quais jazem a oeste, sobre os quartzitos do Supergrupo Espinhaço, concordantemente. Foi possível subdividir o Grupo
Macaúbas em duas unidades lito-estratigráficas denominadas Formações Rio Peixe Bravo, a basal e Nova Aurora, a superior.
Nesta última foi separado um membro chamado de Riacho Poções, ao qual estão associadas rochas hematíticas... Viveiros et al.
(1979). Para Pedrosa-Soares & Oliveira (1997)... Devido à impropriedade dos nomes dados às formações "Terra Branca e
Carbonita" (pois nestas localidades ocorrem, respectivamente, sucessões litológicas pertencentes ao Supergrupo Espinhaço e
à Formação Salinas) suas rochas foram englobadas nas formações Chapada Acauã e Nova Aurora, no Projeto Espinhaço.

Referências Bibliográficas

SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
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Geologia dos vales dos rios Peixe Bravo e Alto Vacaria, norte de Minas Gerais. - RJ8028 : Atas do I Simpósio de Geologia
de Minas Gerais. Geologia do Espinhaço. Boletim N. 1. SBG- Núcleo Minas Gerais. 1979. p.75-87.

Geologia da Folha Salinas. - RJ8030 : In: GROSSI-SAD, J. H.; LOBATO, L. M.; PEDROSA-SOARES, A. C. & SOARES-
FILHO, B. S. (coordenadores e editores). PROJETO ESPINHAÇO EM CD-ROM (textos, mapas e anexos). Belo Horizonte,
COMIG - Companhia Mineradora de Minas Gerais. 1997. p. 419 -

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Informações Gerais sobre a Unidade Juá - Unidade 2

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Juá - Unidade 2 C-Oju2 Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de grauvaca.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Fanerozoico Paleozoica Ordoviciano

Localidade
Unidade encontrada no Estado de Sergipe, na Faixa Sergipana.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Juá cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
grauvaca

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
No texto e mapa do Estado de Sergipe, de Teixeira et al (2014) a unidade não é mais citada sem que se saiba o porquê. A
literaratura cita apenas que a Formação Juá está depositada em um pequeno graben próximo da borda leste da bacia de Tucano.

Referências Bibliográficas

TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Serra do Eixo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Serra do Eixo MA(G)se Corpo

Descrição
O Granitóide da Serra do Eixo, ocorre ao nordeste de Aracatu-BA, restrito a folha SD.24-Y-A, aproximadamente ao sul do
Greenstone belt de Umburanas. Ele está intrudido nos ortognaisses do Complexo Gavião. De acordo com Conceição et al(1998)
o corpo é formado por Gnaisses graníticos do Arqueano Inferior( tipo 1) e Gnaisses graníticos alcalinos do Arqueano Superior(
tipo 2). Ao sul da Serra homônima os gnaisses tipo 1 são representados por augen- gnaisses constituído de quartzo, feldspato
potássico, plagioclásio( An 24-36 %), biotita, minerais opacos, titanita, apatita, zircão e epidoto secundário. Nas áreas menos
deformadas observa-se a presença de fenocristais euédricos. Estes gnaisses são ricos em LREE( LaN=106-263) mas tem baixo
conteúdo em HREE( YbN= 1.8- 6 ) com razão La/Yb elevada ( La/Yb)N=95 ¿ 44). Anomalias negativas fracas de Eu( Eu/Eu* = 0,7-
0,8) são comuns. Os gnaisses alcalinos do Arqueano Superior ( tipo 2) consistem em augen gnaisse a feldspato potássico com
uma composição alcalina. Seus espectros de REE são diferentes daqueles anteriormente descritos nos gnaisses Serra do Eixo:
eles são mais ricos em REE(LaN=114-263, YbN=1,8-6), menos fracionados ( La/Yb (N) =10) e tem pronunciadas anomalias
negativas em Eu( Eu/eu*= 0,40 para 0,55). Segundo Conceição et al.(1998)¿ os zircões de duas amostras dos gnaisses do tipo -1
do Maciço Serra do Eixo foram analisados. Os grãos de VZP 65 exibem um forte e constante zoneamento magmático sem
nenhum núcleo ou estrutura de inter-crescimento. Eles são do tipo S4 a S18, típicos dos magmas cálcio-alcalinos ( Pupin,1980).
As idades obtidas variam na amostra JC-706 são típicos de granitos crustais ( tipo S2, S3,S4,S6 e S7) e representam uma
estrutura onde a parte interna é euédrica e levemente zonada, circundada por um inter crescimento finamente zonado paralelo a
zonação interna. Entretanto, esta estrutura não é refletida nas idades ( 2,9 a 3,16 Ga) que são similares para os patamares
maiores de temperatura. Isto sugere que os zircões complexos da amostra JC706 representam vários estágios de um único
evento magmático sem componentes mais antigos herdados. Assim, a idade mais antiga de 3,158 =- 0,005 Ga é interpretada
como a idade mínima para o protólito granítico do ortognaisse Serra Eixo é a idade mais jovem como a consequência da perda
do chumbo radiogênico. Três amostras dos ortognaisses de Eixo tipo 1 tem idades modelo mais homogêneas em torno de 3,3
Ga e ? ND no T zircão próximo de zero. (Tab.2). As razões isotópicas do Sr são baixas (0,700- 0,701) para os gnaisse do Eixo -1
no T zircão ( Tab.2). A razão inicial do Sr da amostra JC-706 aumenta para 0,7025 a 3,1 Ga indicando uma modificação do
sistema Sr ou que esta amostra é mais jovem que as com cristais de zircões complexos. A amostra VZP 65 tem uma idade
biotita-rocha total de 533+- 11 Ma correlacionada ao evento termal brasiliano. ¿ Os Gnaisses graníticos do Arqueano Superior-
Eixo tipo 2- De acordo com Conceição et al.(op.cit.), os zircões da amostra EIX 299 ( Eixo tipo-2) correspondem aos tipos de alta
temperatura S19,S2 e S25 de Pupin (1980). Eles, geralmente, são cristais magmáticos sem estruturação, embora em raros grãos
estruturas internas podem sugerir a presença de núcleos. Três grãos fornecem idades 207Pb/206Pb . Os dados isotópicos
sugerem uma reciclagem a 2,66 Ga ( I SR= 0,712 e e ND=-5). A idade modelo Nd de 3,3 Ga é similar à dos gnaisses da Serra do
Eixo tipo-1.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Serra do Eixo localizada a nordeste de Brumado-BA.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião TGG arqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
ortognaisse granítico

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Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante
São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Cartografado por Lima et al.(1982) durante a execução da Folha Salvador- Projeto Radambrasil , foi posteriormente estudado por
Sabaté et al.(1988) no mapa temático" granitogênese da Bahia" e descrito com detalhes por Conceição et al(1988).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Domos Sete Voltas/Boa Vista/Mata Verde

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Domos Sete Voltas/Boa Vista/Mata PAMAttg Corpo
Verde

Descrição
O Maciço de Sete Voltas é o maior plutão granitóide da Folha SD.24.Y-A. Constitui uma intrusão complexa, disposta de forma
alongada no sentido N-S, posicionada a oeste da cidade de Mirante e NW de Caldeirão , no Estado da Bahia. Abrange uma área
de 140 quilômetros quadrados exibindo a largura máxima de 12 km na sua extremidade setentrional, parte centro-norte da folha
Caldeirão, estreitando-se para sul. Ele é constituído de, no mínimo 3 gerações de intrusões. A primeira corresponde a enclaves
métricos de gnaisses TTG, datados em torno de 3,42 derivados por fusão parcial de toleítos arqueanos transformados em
anfibolito a granada ( Martin et al., 1991), 1997; Nutman & Cordani,1993). A segunda é representada por gnaisses( 3,16 Ga)
originados por fusão parcial do TTG anterior, e a última por diques graníticos colocados em 2.6 Ga. Apresenta bons afloramentos
em quase todo o seu domínio mais especificamente nas estradas Caetano-Caldeirão e Fazenda Lagoa Nova/ Fazenda Jibóia,
bem como no Ribeirão da Caveira. Segundo MARTIN et al (19910, a estrutura interna desta intrusão é composta por quatro
fácies petrográficas: principais: gnaisses cinza antigos: com idade Rb/Sr de 3,42 + 0,09 Ga (Ro=0,699+ 0,0004, MSWD=0,27) e
Pb/Pb de 3,394 + 0.050Ga. São rochas de granulação grossa, fortemente foliadas e ricas em enclaves. Apresentam
composições que variam de tonalitos, trondhjemitos e granodioritos; - gnaisses cinza recente: mostram idade Rb/Sr de 3,14 +
0,09 Ga (Ro=0,7017 + 0,0011, MSWD=0,016) e Pb/Pb de 3,158 +0,002Ga. São rochas tonalíticas e granodioríticas de
granulação fina, com ocorrência limitada à parte sul do plutão; granodioritos porfiríticos: apresentam idade Rb/Sr de 3,17 +0,046
Ga (Ro=0,7014+0,0011. MSWD =0,029) e texturas gnáissicas porfiríticas com texturas ocelares; - granitos cinza : esta fácies
ocorre como filões bem distribuídos em todo plutão e tem idade Rb/Sr de 2,64 +0,1 Ga ( Ro=0,710 + 0,001). Segundo Martin et
al. (op.cit.) este corpo é constituído por rochas trondhjemíticas e tonalíticas. Os gnaisses antigos seguem a diferenciação
segundo a série trondhjemítica, enquanto os gnaisses cinza recentes apresentam evolução intermediária entre as séres
trondhjemítica e a calcialcalina. É constituído por rochas de cores cinza a rósea de granulação média a grossa,, exibindo em
certos locais megacristais de feldspatos de até 3 cm.. Em suas bordas, os elementos planares e lineares são paralelos às
encaixantes, assinalando-se a presença de migmatitos estromáticos. Litologicamente abrange granodioritos e tonalitos, além de
ocorrências subordinadas de granitos. Possui textura granoblástica predominante equi a inequigranular, poligonal a penetrativa,
em muitos casos cataclásticas. Os minerais majoritários são representados por plagioclásio na variedade oligoclásio, em cristais
xeno a hipidiomórficos, não geminados ou com geminações periclina e albita em contato poligonal a reentrante com quartzo.
Este ocorre em grãos xenoblásticos , com extinção ondulante moderada a forte, em muitos casos poligonalizados, dispersos ou
formando concentrações; microclina em grãos xenoblásticos, raramente hipidioblásticos, com geminação polissintética, média ,
comumente substituindo o plagioclásio, dispersos ou em concentrações, não raramente pertitizados;biotita em plaquetas com
pleocroísmo marrom-esverdeado a amarelo, verde a verde amarelado e amarelo verde oliva em geral dispersas ou formando
concentrações por vezes cloritizadas; a muscovita em plaquetas incolores, quase sempre associadas a biotita parecendo
produto de alteração desta e do plagioclásio. Dentre os acessórios destacam-se magnetita, hematita, apatita, titanita e zirconita.
Localmente estas rochas estão deformadas sendo transformadas em milonitos , protomilonitos e filonitos. Saliente-se a
presença de enclaves de xistos e metarenitos na porção noroeste

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Segundo Marinho, Lopes e Soares(1980) o plutão Sete Voltas possui bons afloramentos em quase todo o seu domínio,
especialmente nas estradas Caetano/ Caldeirão e fazenda lagoa Nova/ fazenda Jibóia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião nuc. arqueano Vulcânica básica

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Litologias predominantes
milonito; protomilonito; tonalito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Deve-se a Marinho, Lopes e Soares(1980) no Projeto Anagé -Caldeirão a individualização do plutão até então incluso por
odiversos autores no item " Rochas de Posicionamento Duvidoso". Lima et al.,(1981) encontraram alguns corpos na chamada
Oval de Aracatu que exibiam composição granítica e tonalítica , apresentando-se mais ou menos cataclasados mantendo como
rochas de posicionamento duvidoso. Mais tarde Souza et al., ( 2004) a partir de dados isotópicos U/Pb posicionaram esta rochas
no arqueano com idade 3404 Ma.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Lagoa d'Anta-Lajedinho e Miguel Calmon

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Lagoa d'Anta-Lajedinho e PP2(G)2l Corpo
Miguel Calmon

Descrição
Monzogranito, granodiorito e sienogranito, porfiriticos, foliados, as vezes gnaissicos. Associação magmática calcialcalina de alto
K, metaluminosa a peraluminosa, derivada de crosta continental ígnea. Morfologia de batólito/stock e ambiente tectônico
sincolisional (sin a tarditectônico) (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade situada no Estado da Bahia, entre 240 km e 330 km a oeste e noroeste de Salvador. O corpo mais próximo e tem a
cidade de Tanquinho como referência. Os corpos mais distantes, estão distribuídos em um eixo Norte-Sul, num total de 250 km
de comprimento e as cidades de Mangaba, Miguel Calmon, Piritiba, Tapiramutá, Lajedinho, Ibiquera e Itaeté, como referências.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica intermediária

Litologias predominantes
granodiorito; monzogranito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Segundo Lima et al. (1981) a primeira sistematização de granitos (separados em intrusivos e de anatexia) no Estado da Bahia é
de Pedreira et al. em 1976. Prosseguem o histórico mencionando Inda e Barbosa que, em 1978, criaram uma classificação
firmada no tempo do posicionamento (granitoides do Arqueano, etc.), citando que tais autores realçaram a larga incidência da
granitogênese transamazônica. Silva & Montes (1980) trataram quimicamente algumas dezenas de granitoides da Folha SD.24
Salvador, visando perspectivas metalogeneticas. Lima et al. (op. cit.) individualizaram seis tipos de granitoides, posicionando-os
como de idade duvidosa e associando-os as províncias geológicas São Francisco ou Araçuai. O acumulo de conhecimento
ocasionou a elaboração de trabalhos sintéticos que retratam e reconfiguram a cartografia geológica, evolução crustal e
geotectônica do território baiano e estão presentes em Conceição & Otero (1996) e Barbosa e Dominguez (1996). Os corpos
graníticos delimitados foram agrupados de acordo com a geocronologia e/ou domínio estrutural. A Carta Geológica do Brasil ao
Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al., 2004), e a representação mais atualizada deste encarte, utilizando o
termo 'granitoides Lagoa D'anta-Lajedinho' para a unidade.

Referências Bibliográficas

Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
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Granitoides da folha Salvador-SD.24, observações sobre sua petrologia e metalogênese. - RJ20094 : Congresso Brasileiro
de Geologia, 31. 1980. Anais, vol. 4. p.2300-12.

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Tacaratu

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tacaratu St Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Trata-de da porção basal do grupo Brotas, sendo recoberta pela Formação Inajá. A unidade é constituída de arenito fino a
conglomerático, conglomerado e folhelho.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Siluriano Fanerozoico Paleozoica Siluriano

Localidade
Ocorre no Estado de Pernambuco e, de acordo com Guzmán et al. (2015), aflora continuamente na borda oriental e a sul da bacia
de Jatobá, desde a porção sul da cidade de Inajá até próximo da cidade de Arcoverde.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Jatobá bacia intracratônica Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arcósio lítico; conglomerado; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
De acordo com Guzmán et al (2015), a unidade Tacaratu jatobá foi definida como formação por Braun (1966). Os mesmos autores
informa que barreto (1968) denominou essa unidade como Formação Manari em razão de, na Serra do Manari, ocorrer uma
magnífica seção vertical. Porém, a unidade voltou a ser denominada de Tacaratu por Braun (1970) por prioridade do nome.

Referências Bibliográficas

GUZMÁN, Juliana; FAMBRINI, Gelson Luís; OLIVEIRA, Edison Vicente; USMA, Cristian David . ESTRATIGRAFIA DA BACIA
DE JATOBÁ: ESTADO DA ARTE - Estudos Geológicos

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitos da Região de Casa Nova

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitos da Região de Casa Nova PP3(L)cn Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de biotita-muscovita leuco monzogranito alcalino.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico sideriano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
leuco monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Jequié - Fácies c1

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequié - Fácies c1 MANAj-c1 Fácies

Descrição
Gnáisses e charnockitos

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade encontrada no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Jequié cráton Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
charnockito; gnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Jequié - Fácies c2

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequié - Fácies c2 MANAj-c2 Fácies

Descrição
Granulito, Charnockito

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade encontrada no Estado da Bahia

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Jequié cráton Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
andesito; charnockito; granulito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Sienitos Santanópolis - São Félix - Anuri

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Sienitos Santanópolis - São Félix - PP2(L)s Corpo
Anuri

Descrição
Unidade constituída essencialmente de sienito, alcali-feldspato-sienito e quartzo-sienito, alcalino-potassico/ultrapotassicos.
Datada em 2100 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Ocorrem a leste da Bahia, próximo das cidades de Itiúba a norte da Bahia, Santanápolis e São Félix na parte central e Anuri, a sul
do estado.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
quartzo-sienito; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

CONCEIÇÃO, Herbet; ROSA, Maria De Lourdes Da Silva; OBERLI, Felix; RIOS, Débora Correia . Idade U-Pb do dique
sienítico Anurí, sul da Bahia: magmatismo alcalino-potássico paleoproterozóico e sua implicação para a orogenia
transamazônica no Cráton do São Francisco - Revista Brasileira de Geociências, Volume 37(4 - suplemento), 2007

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Informações Gerais sobre a Unidade Rio Gavião/Mirante

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rio Gavião/Mirante NAPP1g Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Rio Gavião ocorre na porção sudeste da SD.24.VC e centro- nordeste da Folha SD.24.YA. Na primeira, no quadrante
sudeste da folha ocorre de Contendas do Sincorá até as proximidades de Pé de Serra de maneira descontínua. Na segunda
folha se expõe até as cercanias de Anajé e José Gonçalves. Esta unidade apresenta-se sobreposta em contatos gradativos com
a Formação Barreiro D´ Anta, como também discordante sobre o Complexo de Brumado e Complexo Gavião, neste último caso o
limite pode ser por falha. Grada lateral e verticalmente para a Formação Areião, a qual lhe está sobreposta. Mostra ainda contatos
com o Grupo Paraguaçu que a encobre discordante. Mostra-se também cortada por diápiros granitoides transamazônicos.
Litologicamente é constituída por filitos, metagrauvacas; xistos por vezes nodulosos e localmente migmatizado, com idade 2012
Ma Rb-Sr, com intercalações de metabasalto e metandesito calcialcalinos, idade de cristalização 2509-2450 Ma Pb-Pb, e
metarcóseo / metagrauvaca. Os filitos são dominantes. Apresentam coloração cinza-claro a cinza esverdeado, com foliação bem
desenvolvida, dobras em estilo apertado,ás vezes transpostas. As principais estruturas são dobras isoclinais apertadas e
crenulações. Os metabasitos são rochas de granulação fina a média, verde escura a cinza esverdeada, algo foliadas. Em alguns
locais apresentam injeções pegmatóides. As rochas que compõem esta associação podem ser classificadas como anfibolitos,
plagioclásio-hornblenda xistos, quartzo anfibolitos, diopsídio anfibolitos, hornblenditos, hornblenda xistos, actinolita tremolita
xistos, clorita plagioclásio xistos, dioritos, quartzo dioritos. As calcosilicáticas são rochas cinza claro a esverdeadas de
granulação fina a média, maciças, e foliadas com finos veios de quartzo concordantes com a orientação geral. Os quartzitos
apresentam coloração creme, granulação média e são compactos a foliados. Além de quartzo podem-se observar palhetas de
muscovita e sericita.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Essa unidade encontra se a partir de 290 km em linha reta, a sudoeste de Salvador nas vizinhanças das cidades de Contendas
do Sincorá, Mirante, Pé de Serra, Anajé e José Gonçalves.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Contendas Mirante TGG proterozóico Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
filito; metagrauvaca; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Marinho et al.,(1979) descreveram a Sequência Vulcano-sedimentar Contendas Mirante subdividindo-a em duas unidades,
informalmente designadas Inferior e Superior. A Unidade Inferior compreendia duas sub unidades denominadas de Jurema-
Travessão e Santana. A Superior reunia as sub unidades Rio Gavião (essencialmente metapelíticas a ocasionalmente xistosas) e
Barreiro D`Anta( xistosa) ,Mirante( metapsamitos) e Areião (metapsefitos). Posteriormente Lima et al.,(1982) usaram a
denominação de Formação Rio Gavião para e englobar além das sub unidades Rio Gavião, Mirante e Santana, da Sequência
Vulcano Sedimentar Contendas Mirante ( Marinho et al., (op.cit.), a Unidade Bate Pé, definida por Lima et al(1981) no âmbito do
Projeto Aracatu. Souza et al.,(2004)nomearam de Formação Rio Gavião e Mirante a mesma unidade descrita por Lima et al.,
(op.cit.) como Rio Gavião retirando desta a unidade Bate- Pé transformando esta última numa unidade independente. Neste
trabalho adotamos a denominação Formação Rio Gavião para englobar as sub unidades Rio Gavião Mirante e Santana.

Referências Bibliográficas

Projeto Contendas-Mirante - RJ20107 : Secretaria das Minas e Energia, 24vols.


Carta geológica do Brasil ao milionésimo: folha SALVADOR.(SD.24). - RJ20108 : Programa Geologia do Brasil-PGB; GIS do
Brasil- Sistema de Informações Geográficas do Brasil- Etapa 1:000.000

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Água Preta

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Água Preta NP1NP2pa Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Consiste de uma sequência eminentemente terrígena (siltitos e filitos laminados e arenitos) com intercalações carbonáticas
(calcários e dolomitos) subordinadas e, localmente, paraconglomerados. Esses sedimentos exibem estratificações gradacional,
rítmica, cruzada acanalada e outras estruturas consideradas como acumulação marinha de correntes turbidíticas. A falha inversa
Rio Pardo-Água Preta (NW-SE) divide a bacia nos domínios instalados sobre faixa dobrada (porção sudoeste, apresentando
metamorfismo incipiente) e cratônico (porção nordeste), com a unidade ocorrendo na zona central do primeiro, confinada até a
linha do falhamento. Os padrões de sedimentação e tectônico pesquisados transparecem origem em bacia de margem passiva
(remanescente).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Região sudeste do estado da Bahia, no baixo rio Pardo. Apresenta-se ao longo do antigo traçado da BR-101 no trecho a sul de
Camacã, já próximo ao rio Pardo, e Itaimbé.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Rio Pardo cplataforma nproterozóico Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
dolomito; filito; metacalcário; metaconglomerado; metassiltito; mármore

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Assim chamada devido ao rio Água Preta, afluente da rio Pardo. As informações iniciais sobre a Bacia do Rio Pardo são de 1870
com C.F. Hartt (apud Pedreira, 1979), que descreveu, em arenitos e folhelhos laminados, impressões de plantas fósseis
posicionadas, na ocasião, no Paleozóico Inferior. As lavras de diamantes da região motivaram estudos de Gorceix (1885 apud
Pedreira, op. cit.), Chatrian (1886 apud Pedreira, op. cit.), Oliveira (1901 apud Pedreira, op. cit.) e Derby (1905 apud Pedreira, op.
cit.), devendo-se a Oliveira e Leonardos (1943 apud Karmann, Silva e Trompette, 1989) a criação informal das formações Salobro
e Rio Pardo. Almeida (1954, 1964 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.) destacou que o conjunto litológico da área era resto
de uma bacia sedimentar. Pedreira, Souto e Azevedo (1969 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), após mapeamento
geológico sistemático e integrado da região, definiram e formalizaram as formações Panelinha, Camacã, Salobro, Serra do
Paraíso e Santa Maria, relacionadas da base para o topo e reunidas no Grupo Rio Pardo. Os trabalhos de Siqueira Filho (1974
apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Andrade e Nunes (1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Gonçalves, Neves
e Bruni (1977 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Siqueira, Gonçalves e Neves (1978), Inda e Barbosa (1978 apud
Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Pedreira (1979) e Lima et al. (1981) discutem e tratam as diversas propostas de
empilhamento estratigráfico, deformação, idade e origem do sítio deposicional. Uma nova revisão foi estabelecida por Karmann,
Silva e Trompette (op. cit.), com as formações Camacã, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa Maria Eterna interpretadas como
variações faciológicas laterais, associadas no Subgrupo Itaimbé. Estão separadas das formações Panelinha (inferior) e Salobro
(superior) por discordância e foram posicionadas entre o Proterozóico Médio a Superior; essa mesma disposição aparece no
trabalho de Pedreira (1999). Delgado et al. (2003) desmembram informalmente a Formação Salobro do Grupo Rio Pardo e no
mapa da CPRM-Serviço Geológico do Brasil, Folha SD.24 Salvador (Souza et al., 2004) o Subgrupo Itaimbé foi eliminado, com o
Grupo Rio Pardo posicionado no Neoproterozóico (Toniano-Criogeniano) e representado pelas formações Panelinha, Serra do
Paraíso, Santa Maria Eterna, Água Preta e Camacã.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. - RJ20120 : In: Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - Textos Básicos -
2º Volume. Organizado por Hermes A.V. Inda. Salvador, pg. 03-19.

Evolução Sedimentar e Tectônica da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo: Uma Síntese. - RJ20121 : Revista Brasileira de
Geociências, volume 29, número 3. São Paulo, pg. 339-344.

Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio a Superior do Sudeste do Estado da Bahia. - RJ20122 : Revista
Brasileira de Geociências, volume 19, número 3, São Paulo, pg. 290-302.

Geossinclinal do Rio Pardo - novas considerações sobre a geologia da Bacia Metassedimentar do Baixo Rio Pardo, Bahia.
- RJ20123 : Anais do XXX Congresso, volume 1, Recife, pg. 452-466.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Camacã

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Camacã NP1NP2pc Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Exibe, essencialmente, siltitos e ardósias laminadas, mostrando intercalações subordinadas de arenitos finos, grauvacas finas
carbonáticas, calcários e dolomitos. Essa sequência é indicativa de depósito marinho de planície de maré lamosa. A falha
inversa Rio Pardo-Água Preta (NW-SE) divide a bacia nos domínios instalados sobre faixa dobrada (porção sudoeste,
apresentando metamorfismo incipiente) e cratônico (porção nordeste), com a unidade aflorando apenas no setor nordeste do
segundo. As feições tectono-sedimentares registradas denotam origem em bacia de margem passiva (remanescente).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Região sudeste do estado da Bahia, no baixo rio Pardo. Afloramentos perfilados entre o embasamento, junto ao rio São Pedro, e
a encosta da serra do Lapão, área a leste de Camacã, e cerca de 5 km a oeste de Santa Luzia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Rio Pardo cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
ardósia; dolomito; metacalcário; metagrauvaca; metarenito; metassiltito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Denominação originária da cidade de Camacã, assentada na área nordeste da bacia. As informações iniciais sobre a Bacia do
Rio Pardo são de 1870 com C.F. Hartt (apud Pedreira, 1979), que descreveu, em arenitos e folhelhos laminados, impressões de
plantas fósseis posicionadas, na ocasião, no Paleozóico Inferior. As lavras de diamantes da região motivaram estudos de Gorceix
(1885 apud Pedreira, op. cit.), Chatrian (1886 apud Pedreira, op. cit.), Oliveira (1901 apud Pedreira, op. cit.) e Derby (1905 apud
Pedreira, op. cit.), devendo-se a Oliveira e Leonardos (1943 apud Karmann, Silva e Trompette, 1989) a criação informal das
formações Salobro e Rio Pardo. Almeida (1954, 1964 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.) destacou que o conjunto
litológico da área era resto de uma bacia sedimentar. Pedreira, Souto e Azevedo (1969 apud Karmann, Silva e Trompette, op.
cit.), após mapeamento geológico sistemático e integrado da região, definiram e formalizaram as formações Panelinha, Camacã,
Salobro, Água Preta , Serra do Paraíso e Santa Maria, relacionadas da base para o topo e reunidas no Grupo Rio Pardo. Os
trabalhos de Siqueira Filho (1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Andrade e Nunes (1974 apud Karmann, Silva e
Trompette, op. cit.), Gonçalves, Neves e Bruni (1977 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Siqueira, Gonçalves e Neves
(1978), Inda e Barbosa (1978 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Pedreira (1979) e Lima et al. (1981) discutem e tratam as
diversas propostas de empilhamento estratigráfico, deformação, idade e origem do sítio deposicional. Uma nova revisão foi
estabelecida por Karmann, Silva e Trompette (op. cit.), com as formações Camacã, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa Maria
Eterna interpretadas como variações faciológicas laterais, associadas no Subgrupo Itaimbé. Estão separadas das formações
Panelinha (inferior) e Salobro (superior) por discordância erosiva e foram posicionadas entre o Proterozóico Médio a Superior;
essa mesma disposição aparece no trabalho de Pedreira (1999). Delgado et al. (2003) desmembram informalmente a Formação
Salobro do Grupo Rio Pardo e no mapa da CPRM-Serviço Geológico do Brasil, Folha SD.24 Salvador (Souza et al., 2004) o
Subgrupo Itaimbé foi eliminado, com o Grupo Rio Pardo posicionado no Neoproterozóico (Toniano-Criogeniano) e representado
pelas formações Panelinha, Serra do Paraíso, Santa Maria Eterna, Água Preta e Camacã.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. - RJ20120 : In: Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - Textos Básicos -
2º Volume. Organizado por Hermes A.V. Inda. Salvador, pg. 03-19.

Evolução Sedimentar e Tectônica da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo: Uma Síntese. - RJ20121 : Revista Brasileira de
Geociências, volume 29, número 3. São Paulo, pg. 339-344.

Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio a Superior do Sudeste do Estado da Bahia. - RJ20122 : Revista
Brasileira de Geociências, volume 19, número 3, São Paulo, pg. 290-302.
Geossinclinal do Rio Pardo - novas considerações sobre a geologia da Bacia Metassedimentar do Baixo Rio Pardo, Bahia.
- RJ20123 : Anais do XXX Congresso, volume 1, Recife, pg. 452-466.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Frei Paulo - Fácies 1

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Frei Paulo - Fácies 1 NP2f-1 Fácies

Descrição
Unidade constituída essencialmente de filito, metagrauvaca, metarritmito (siltito, filito e calcilutito) e lentes de rochas
metamáficas e intermediárias. Associações das rochas metacarbonato, metadiamictito, metassiltito, filito, quartzito e metapelito
carbonático da formação Frei Paulo indicam um sistema deposicional marinho raso progradacional, com nível do mar diminuindo
progressivamente, aumento do suprimento e retorno da sedimentação siliciclástica. As litofácies dominantes, metassiltitos, litos
e metarenitos sugerem sedimentação plataformal marinho raso.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
A unidade ocorre no Estado de Sergipe, tendo como referências, as cidades de Areia Branca e Frei Paulo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Frei Paulo, no Grupo Simão cplataforma nproterozóico criogeniano Metavulcanossedimentar
Dias

Litologias predominantes
filito; metagrauvaca; metapelito; metarritmito; metassiltito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
D’el-Rey Silva (1995), propôs o Grupo Simão Dias, uma unidade posicionada entre os Grupos Miaba e Vaza-Barris, constituído,
da base para o tôpo, pelas Formações Lagarto-Palmares (metarenito-metargilito), Jacaré (metassiltitos) e Frei Paulo (quartzitos e
filitos). Recentemente, dados geocronológicos de Oliveira et al (2005, 2006, 2010), baseados em U-Pb em zircão detrítico,
indicaram significativas diferenças de idades de sedimentação, impossibilitando a aplicação da coluna estratigráfica de D’el-Rey
Silva. No texto de Santos et al. (2001) descrevem que o Grupo Simão Dias é composto, da base para o topo, de uma unidade
indivisa, Formação Jacaré e Formação Frei Paulo, esta subdividida em três litofácies. Contudo, Teixeira et al. (2014) excluiu o
Grupo Simão Dias da coluna Estratigráfica e as formações Lagarto-Palmares e Jacaré, mantendo apenas o Grupo Vaza-Barris no
qual inclui a Formação Frei Paulo. Separa também mais quatro litofácies, todas basais e, acima da Frei Paulo, mantém a
Formação Palestina e a Formação Olhos d'Água. Não há texto até o momento para justificativa essa nova ordem.

Referências Bibliográficas

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SANTOS, Reginaldo Alves Dos; MARTINS, Adriano A. M.; NEVES, João Pedreira Das; LEAL, Rômulo Alves . Mapa
Geológico do Estado de Sergipe - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. Geologia e recursos
minerais do Estado de Sergipe. Escala 1:250.000. Texto explicativo do Mapa geológico do Estado de Sergipe. 156 p. Ano
do lançamento do texto é 2001.​ Mas e folha inicial do texto informa que o trabalho foi cadastrado como Brasília 1998.

TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

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Informações Gerais sobre a Unidade Ibicaraí - Fácies 1

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ibicaraí - Fácies 1 MAPP2i-1 Fácies

Descrição
Ocorre contornando toda a unidade composta por um enderbito e metrondhjemito granulito com hornblenda e biotita,
calcialcalino de baixo teor de K, com presença de elementos lantanídeos apresentado a seguintes relações: La/Yb= 9 e
anomalia negativa de Eu. A rocha foi cristalizada há 2847 e 2799 Ma (U-Pb SHRIMP) e metarmorfoseada no fácies granulitos a
2080 e 2052 Ma (U-Pb SHRIMP).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Este complexo ocorre subparalelo ao litoral baiano e limita-se a sul na proximidade do rio Jequitinhonha e prolonga-se para NNE
até quase alcançar o rio Jequiriçá a norte da cidade de Valença.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Ibicaraí craton mesoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
enderbito; granulito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Inicialmente individualizada como granulitos do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Barbosa & Dominguez, 1996). A
denominação de Complexo Ibicaraí aparece pela primeira vez no Mapa Geológico do Estado da Bahia (Souza et al., 2003). Forma
uma faixa resultante da fusão de crosta oceânica toleiítica (Barbosa & Sabaté, 2003). A sequências magmáticas toleiíticas,
calcio-alcalinas e shoshoníticas foi interpretada como uma zona de subducção, devido a bipolaridade geoquímica foi
relacionada a um arco magmático ou margem continental ativa (UFAM, 2011).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Gabro-Anortosítico Potiraguá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Gabro-Anortosítico Potiraguá NP2(L)p Corpo

Descrição
Anortosito e, subordinadamente, leuco gabronorito e troctolito, alcalinos; idade modelo Sm-Nd (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Unidade encontrada no centro sul do Estado da Bahia, tendo como cidade mais próxima, Potiraguá. O corpo apresenta um
formato alongado, de eixo Norte - Sul e se encontra entre 7,5 km e 10 km a leste e nordeste da cidade de

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica básica

Litologias predominantes
anortosito; leuco gabronorito; troctolito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
De acordo com Lima et al. (1981), Sighinolfi identificou na região de Itabuna, em 1970, rochas anortosíticas e, em 1974, Silva
Filho et al. cartografaram litotipos afins nas proximidades de Potiraguá. Lima et al. (op. cit.) localizaram e descreveram alguns
desses corpos, posicionando-os como de idade duvidosa. A Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Salvador, Folha SD.24,
CPRM (Souza et al., 2004), é a interpretação mais atualizada deste encarte, utilizando o termo 'Corpo Gabro-anortosítico
Potiraguá' para a unidade.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Pé de Serra de Contendas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Pé de Serra de Contendas PP(G)pc Corpo

Descrição
Este granito forma uma faixa alongada , descontínua,de cerca de 100 km de extensão e 5 de largura, ao longo do bordo nordeste
do Cinturão Contendas Mirante, abrangendo parte das folhas SD.24.Y-A e V-A. Estratigraficamente ocupa a interface entre os
Complexos Jequié e Gavião. Litologicamente compreende rochas alcalinas e subalcalinas. As fácies alcalinas são
representadas por granitos e sienitos contendo aegirina e andradita, enquanto que as subalcalinas apresentam, como minerais
máficos, a biotita e a hornblenda verde. As rochas subalcalinas representam todas as litologias deste cinturão granítico. Elas
apresentam cor cinza clara a rósea, a cinza amarelado, finamente granulada e muitas vezes bandada. A principal foliação paralela
a este bandamento está deformada por dobras maiores de um segundo episódio de deformação que também afeta a sequência
vulcano sedimentar. Sua textura granoblástica está orientada representada por um fino mosaico composto por plagioclásio
saussuritizado, microclínio claro, quartzo anedral a subedral com anfibólio cinza azulado pálido marrom avermelhado associado a
abundantes cristais de titanita. Em algumas amostras ocorrem grandes cristais de titanita. Em algumas amostras ocorrem
grandes cristais de plagioclásio saussuritizados muitas vezes alongado com geminação Carlsbad-albita. Em alguns locais da
banda granítica as rochas são finamente granulada com um mosaico de cristais relictos de plagioclásio e microclina acima de
0,5 mm de comprimento. As variedades finamente granuladas são muito ricas em epídoto e biotita verde. As rochas alcalina
encerram granitos alcalinos e sienitos com aegirina e andradita. Tais variedades são associados a bandas subalcalinas que
formam o granito Pé de Serra, bem como rochas supracitadas e plutônicas do cinturão granulítico. Dentro da banda a relação
com as rochas subalcalinas não está determinada. No interior do cinturão eles aparecem como pequenos corpos alongados < 3
por 0,5 Km. As rochas são de cor cinza clara, finamente granulada e foliada. Sua textura é granular hipidiomórfica e muitas vezes
protomilonítica. Cristais de aegirina muitas vezes orientada, comumente associada a andradita e titanita dentro de um mosaico
medianamente granulado , composto por albita em grãos hipidiomórficos com ex-soluções de K-feldspato. Também neste
mosaico é registrada a presença abundante de microclina e quartzo subordinado. A textura hipidiomórfica exibida por estas
rochas alcalinas sugere que eles estão submetidos a uma historia deformacional mais suave que aqueles que afetaram as
litologias subalcalinas. Os dados isotópicos indicam que as rochas alcalinas são mais jovens que algumas subalcalinas.
Marinho(op.cit.)chamou atenção para as semelhanças entre os espectros de ETR dos dois conjuntos e, com base nos dados
isotópicos, admite que as rochas alcalinas sejam geradas pela fusão das rochas subalcalinas. Os dados isotópicos sobre as
amostras das fácies alcalinas e subalcalinas ( Cordani et al.,1985; Marinho, 1991) evidenciam dois eventos magmáticos distintos.
O primeiro evento diz respeito á colocação das rochas subalcalinas que mostram idade Rb/Sr de 2,5 Ga, e idade modelo Sm/Nd
de 2,9- 3,0 Ga e e Nd variando de 3,9 a -4,4, com este último dado indicando fonte crustal. O seguindo evento, de significado
ainda obscuro, refere-se a intrusões de rochas alcalinas que exibem, por sua vez, idade Rb/Sr de 1,25 Ga (ro= 0,744).Granitos
subalcalinos: são rochas com anfibólio e biotita, com idade Rb/Sr de 2,5 Ga, idade modelo Sm/Nd de 2,9 a 3,0 Ga. e Nd de -3,9 e
4,4 indicando fonte crustal. Segundo Marinho et al( 2008) as rochas do plutão Pé de Serra sofreram dois episódios de
deformação dúctil: o primeiro afetou uma foliação pré existente, formando dobras recumbentes com eixos sub-horizontais; o
segundo possui planos axiais de mergulho forte. Este segundo episódio evoluiu até a transposição e foi o responsável pelas
rampas tectônicas que posicionaram o Bloco Jequié sobre o G. Contendas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Bordo Nordeste do Cinturão Contendas-Mirante.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Plutônica ácida

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Litologias predominantes
granito; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
O plutão granítico Pé de Serra , foi cartografado por Marinho et al.( 1979,1980), e posicionado na interface tectônica que separa
a Sequência Vulcano sedimentar Contendas Mirante dos terrenos granulíticos do Complexo Jequié, e identificado como sendo
constituído por rochas de textura fina e estrutura gnáissica. Posteriormente Marinho( 1991) reconheceu a existência de dois
conjuntos de rochas graníticas com natureza distinta neste plutão, granitos subalcalinos e alcalinos, chamando atenção para as
semelhanças entre os espectros de ETR dos dois conjuntos. Com base nos dados isotópicos, admitiu que as rochas alcalinas
seriam geradas pela fusão das rochas subalcalinas. Souza et al.(2004) denominaram de Granitóide Pé de Serra de Contendas
pelo posicionamento ao longo do Grupo Contendas Mirante.Marinho et al (2008) utilizando-se do me´todo U-Pb SHRIMP ,
obtiveram em cristais de zircão de um sienito com aegirina e andradita a idade concordante de 2650+ 11 Ma, indicando que a
cristalização é anterior ao segundo episódio de deformação dúctil regional. Segundo estes autores a disposição alongada deste
plutão é resultado da compressão máxima gerada ao final do segundo episódio de deformação que afetou a região.

Referências Bibliográficas

Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.

The Contendas Mirante Volcano Sedimentary Belt. - RJ20129 : Boletim Instituto de Geociências, Publ. 15: 37-72.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Fazenda Agua Branca

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Fazenda Agua Branca C-(G)4abr Corpo

Descrição
Biotita granito, as vezes porfirítico. Associação magmática calcialcalina de alto K, metaluminosa, tratando-se de stock pós-
orogênico (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Terreneuviano Fanerozoico Paleozoica Cambriano Miaolingiano

Localidade
Unidade situada no sul do Estado da Bahia, na margem esquerda do Rio Jequitinhonha, a 14 km a leste da cidade de Itapebi.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Grossi Sad (1968 apud Fontes et al., 1978), no mapa geológico do Estado de Minas Gerais, utilizou a denominação de
'Complexo Granitoide de Medina' para o conjunto de rochas granitoides do nordeste de Minas Gerais. Silva Filho et al. (1974
apud Conceição e Otero, 1996) individualizaram, no 'Complexo Metamórfico-Migmatítico', os granitoides porfiroides do sul da
Bahia, que gradacionam para gnaisses kinzigiticos na porção nordeste da Folha SE.24 Rio Doce. Lima et al. (1981) destacaram,
na Folha SD.24 Salvador, diversos tipos de granitoides, alguns dos quais pórfiros; foram tratados por área geográfica conforme a
unidade estrutural (S?o Francisco ou Aracuai), mas não posicionados cronoestratigraficamente. Fontes et al. (op. cit.) utilizaram a
denominação informal de 'Complexo Granitoide' para agrupar a grande variedade de granitoides expostos nos tratos do
Complexo Jequitinhonha. Silva et al. (1987) propuseram a denominação de 'Complexo Medina' para agrupar os 'granitoides
porfiroblastos' de Fontes et al. (op. cit.), os 'granitoides porfiroides' de Silva Filho et al. (1974 apud Conceição e Otero, op. cit.) e
o 'Complexo Granitoide de Medina' de Grossi Sad (1968 apud Fontes et al., op. cit.). A denominação 'granito Fazenda Aguá
Branca' e da Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al. 2004), que individualizou os
corpos graníticos existentes no encarte.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.
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Projeto Jequitinhonha - RJ20124 : Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2787, Belo Horizonte. v. 1
Geologia. in Projeto RADAMBRASIL, Folha SE.24 Rio Doce - RJ8043 : Série Levantamento de Recursos Naturais, volume
34

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Informações Gerais sobre a Unidade Salobro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Salobro C-Osa Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Consta, essencialmente, de arenitos imaturos, grauvacas, arcóseos, siltitos e ardosias interestratificados, rítmicos e
gradacionais; localmente ocorrem conglomerados polimítico (em parte diamantífero) e oligomítico. Essa sequencia e
interpretada como deposito de sistemas de leque aluvial, fluvial entrelaçado e turbidito, e assenta-se discordantemente nas
unidades do Grupo Rio Pardo. A falha inversa Rio Pardo-Aguá Preta (NW-SE) divide a bacia nos domínios instalados sobre faixa
dobrada (porção sudoeste, apresentando metamorfismo incipiente) e cratônico (porção nordeste), com a área aflorante da
Formação Salobro restrita a este ultimo; tal arranjo, somado as propriedades das rochas, imprimem características de
preenchimento em bacia de antepais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Fanerozoico Paleozoica Ordoviciano

Localidade
Região sudeste do Estado da Bahia, no baixo rio Pardo. Mostra-se ao longo da BR-101 entre os trevos de Santa Luzia e de São
Jose do Paraíso, com boas exposições ao longo do rio Pardo e do rio Aguá Preta.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arcósio; ardósia; arenito; conglomerado; grauvaca; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Designação oriunda do ribeirão Salobro, tributário da margem direita do rio Una. As informações iniciais sobre a Bacia do Rio
Pardo são de 1870 com C.F. Hartt (apud Pedreira, 1979), que descreveu impressões de plantas fosseis posicionadas, na ocasião,
no Paleozoico Inferior. Portadora de diamantes, motivou estudos de Gorceix (1885 apud Pedreira, op. cit.), Chatrian (1886 apud
Pedreira, op. cit.), Oliveira (1901 apud Pedreira, op. cit.) e Derby (1905 apud Pedreira, op. cit.), devendo-se a Oliveira e Leonardos
(1943 apud Karmann, Silva e Trompette, 1989) a criação informal das formações Salobro e Rio Pardo. Almeida (1954, 1964 apud
Karmann, Silva e Trompette, op. cit.) destacou que o conjunto litológico da área era resto de uma bacia sedimentar. Pedreira,
Souto e Azevedo (1969 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), apos mapeamento geológico sistemático e integrado da
região, definiram e formalizaram as formações Panelinha, Camacã, Salobro, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa Maria,
relacionadas da base para o topo e reunidas no Grupo Rio Pardo. Os trabalhos de Siqueira Filho (1974 apud Karmann, Silva e
Trompette, op. cit.), Andrade e Nunes (1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Goncalves, Neves e Bruni (1977 apud
Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Siqueira, Goncalves e Neves (1978), Inda e Barbosa (1978 apud Karmann, Silva e
Trompette, op. cit.), Pedreira (1979) e Lima et al. (1981) discutem e tratam as diversas propostas de empilhamento estratigráfico,
deformação, idade e origem do sitio deposicional. Uma nova revisão foi estabelecida por Karmann, Silva e Trompette (op. cit.),
com a Formação Salobro no topo da coluna do Grupo Rio Pardo, separada das unidades subjacentes por discordância erosiva e
posicionada no Proterozoico Superior; essa mesma disposição aparece no trabalho de Pedreira (1999). Delgado et al. (2003)
desmembraram informalmente a Formação Salobro do Grupo Rio Pardo, voltando a aparecer no Paleozoico Inferior.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. - RJ20120 : In: Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - Textos Básicos -
2º Volume. Organizado por Hermes A.V. Inda. Salvador, pg. 03-19.

Evolução Sedimentar e Tectônica da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo: Uma Síntese. - RJ20121 : Revista Brasileira de
Geociências, volume 29, número 3. São Paulo, pg. 339-344.

Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio a Superior do Sudeste do Estado da Bahia. - RJ20122 : Revista
Brasileira de Geociências, volume 19, número 3, São Paulo, pg. 290-302.
Geossinclinal do Rio Pardo - novas considerações sobre a geologia da Bacia Metassedimentar do Baixo Rio Pardo, Bahia.
- RJ20123 : Anais do XXX Congresso, volume 1, Recife, pg. 452-466.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Sergi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Sergi J3s Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída essencialmente de arenito fino a conglomerático, conglomerado e pelito.Segundo Guzmán et al. (2015) sua
idade está posicionada entre o neojurássico e o eocretáceo e determinada indiretamente pelos ostracodes da Formação Aliança.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Jurássico Superior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior

Localidade
Vale do Rio Sergi, a oeste de Santo Amaro da Purificação, na Bacia do Recôncavo, no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Brotas cplataforma mesozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; conglomerado; pelito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
Segundo Guzmán et al. (2015), a unidade foi estudada pela primeira vez por Taylor (1947) no vale do Rio Sergi, a oeste de Santo
Amaro da Purificação, na Bacia do Recôncavo, no Estado da Bahia. O então Arenito Sergi, incluso na Formação Brotas, de
Taylor e Barnes (1948, 1950) foi elevado a categoria de formação do Grupo Brotas no trabalho "Estudo da Bacia" de 1958. Viana
et al. 1971, apud Guzmán et al. (2015).

Referências Bibliográficas

GUZMÁN, Juliana; FAMBRINI, Gelson Luís; OLIVEIRA, Edison Vicente; USMA, Cristian David . ESTRATIGRAFIA DA BACIA
DE JATOBÁ: ESTADO DA ARTE - Estudos Geológicos

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Informações Gerais sobre a Unidade Mairi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Mairi PAm Complexo

Descrição
O Complexo Mairi e caracterizado por ortognaisse migmatítico, tonalitico-trondhjemitico-granodiorítico, com enclaves máfico e
ultramáfico. No bloco de Mairi, grosso modo, ocorrem litotipos semelhantes aqueles dos blocos do Gavião e do Paramirim, ou
sejam: rochas tonalito-granodiorito-graníticas migmatizadas e gnaissificadas (APo), com remanescentes isolados de sequencias
supracrustais (APos), além de anfibolitos (APaf) e corpos estreitos de rochas máfico-ultramáficas, todas estas litologias
polideformadas e reequilibradas na facies anfibolito. Estas rochas são consideradas o embasamento: (i) das sequencias
vulcanossedimentares dos denominados complexos Itapicuru (PIcs, PIsm), e Saúde (Couto et al.,1978) e Brejo dos Paulos
(Arcanjo et al., 1978), atualmente redefinidos como o Greenstone Belt de Mundo Novo segundo Mascarenhas & Silva (1994); (ii)
da sequencia detrítica da Serra de Jacobina (Mascarenhas et al., 1992); (iii) da sequencia vulcanossedimentar do Grupo Capim
(Winge & Danni, 1980; Winge, 1984); e (iv) do Greenstone Belt do Rio Itapicuru (Kishida, 1979; Silva, 1983). Todas estas
sequencias, na sua grande maioria, estão metamorfizadas na facies xisto-verde. No Bloco Mairi, na parte oriental da serra de
Jacobina, migmatitos e granitos forneceram uma idade Rb-Sr de 2,66Ga com baixa RI de 0,700 (Sato, 1986), enquanto que na
parte sul desta mesma serra, na região de Piritiba-Largo, isócrona Rb-Sr em afloramento de uma associação gnáissico-
migmatítica indica sua geração ao redor de 3,0 Ga (Brito Neves et al.,1980; Melo et al., 1992). Na parte ocidental da serra de
Jacobina, posicionado entre o granito de Campo Formoso (PIg2) e os metassedimentos do Grupo Jacobina, ocorre o complexo
máfico-ultramáfico de Campo Formoso (APub4), conhecido por conter importantes minas de cromo, as maiores da America
Latina. E formado por uma sequencia de peridotitos e piroxenitos, serpentinizados por um metamorfismo em condições de baixo
grau. APaf - Anfibolitos. O modo de ocorrência e a química dos níveis de anfibolitos, presentes nas unidades geotectônicas aqui
referidas, s?o semelhantes aqueles dos granulitos básicos (APgb) descritos antes. A diferença e que nesse caso os protólitos,
em geral gabroicos e/ou basálticos, foram metamorfizados na facies anfibolito, ao contrario dos anteriores que são granulitos.
Essas rochas são formadas de plagioclásio, clinopiroxênio e anfibólio ou, mais raramente, de plagioclásio e anfibólio verde,
sendo, em ambos os casos, a biotita, o quartzo e os opacos, os minerais acessórios mais comuns (Barbosa, 1986, 1990). Na
maioria dos casos, os anfibólios são encontrados deformados paralelamente a foliação/bandamento dos gnaisses, embora
também ocorram como enclaves em granitoides. Os gnaisses, alem dos anfibolitos, apresentam bandas métricas a decamétricas
de material quartzo-feldspático. Esses anfibolitos s?o em geral magmáticos (gabros/basaltos de fundo oceânico ou diques).
Raramente sua origem e reputada pelos autores como sedimentar, a n?o ser em um caso ou outro quando estão associados a
rochas claramente supracrustais. N?o tem idades ainda bem definidas podendo ser arqueanas ou do Proterozoico Inferior. APcs
? Calcissilicaticas. Dispersas nesses domínios geotectônicos, sob a forma de pequenos corpos, com larguras métricas e
comprimentos alcançando centenas de metros, verifica-se a presença de rochas calcissilicaticas, em geral concordantes com o
bandamento-foliação dos gnaisses supracrustais encaixantes. Os raros estudos petrográficos realizados em alguns desses
corpos tem demonstrado que eles s?o formados de plagioclásios cálcicos e clinopiroxênio (diopsídio), tendo como minerais
acessórios quartzo e opacos. A calcita, quando ocorre, mostra-se secundaria. APq ? Quartzitos. Os quartzitos que ocorrem
nesse bloco se destacam na topografia, formando serras alongadas, paralelas ou subparalelas as estruturas regionais dos
gnaisses supracrustais encaixantes. Unidade datada em 3442-3200 Ma U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Paleoarqueana

Localidade
Por definição faz parte do compartimento tectonico leste da Bahia conhecido como Bloco de Mairi (BARBOSA & DOMINGUEZ,
1996).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau alto

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Litologias predominantes
metabasito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
SOUZA et al. (2004), individualizam como Complexo Mairi, os litotipos assumidos por outros autores como pertencentes ao
Complexo Caraiba-Paramirim. Segundo BARBOSA, J.S.F. et al. (2012), Sampaio et al. (2001) relata que os litotipos que
compõem esse complexo tem sido referidos por vários autores sob denominações diversas, por exemplo: Gnaisse de Itaberaba
(Kegel 1963), Complexo Caramba (neves 1972), Complexo Metamórfica Migmatítico (Seixas et al. 1975, 1980), entre outros. Eles
reuniram sob a denominado Complexo Metamórfico-Migmatítico, tanto os gnaisses e migmatitos como as sequências
supracrustais associadas. Loureiro (1991) foi quem primeiro utilizou a denominação Complexo Mairi para a faixa de rochas, de
direção N-S, que ocorre na sua maioria a leste, e adjacente ` Serra de Jacobina. A maioria das rochas desse complexo foi re-
equilibrada na facies anfibolito, durante a Orogênese Riachiana-Orosiniana. Essas rochas fazem parte do Bloco Gavico norte.
Em mais detalhe, a unidade i formada basicamente de ortognaisses migmatíticos, graníticos e tonalíticos, incluindo corpos
básicos e ultrabásicos. Para Sampaio et al. (2001) e Nunes & Melo (2007), as rochas possuem composição TTG, nas partes
félsicas, tendo as partes máficas de composição diormtica-gabroica. Gnaisses kinzigmticos também ocorrem esporadicamente.
Vale destacar que nas áreas onde predominam os migmatitos Mairi, eles são muito semelhantes macroscopicamente aos
migmatitos do Complexo Santa Luz, presentes no Serrinha. Nos granodioritos do Complexo Mairi foram obtidas idades Pb-Pb,
evaporação em zircão de 3.025+/-22 Ma e 3.040+/-15 Ma, afim de idades modelos Sm-Nd de 3,2 Ga (Peucat et al. 2002). Essas
idades mesoarqueanas, representantes dos protólitos, são concordantes com aquelas obtidas pelo método Rb-Sr, (rocha total)
de aproximadamente 3,0 Ga (Couto et al. 1978, Mascarenhas & Garcia, 1989). Mugeout (1996) datou também ortognaisses
migmatítico desse complexo, aflorantes a oeste da Serra de Jacobina, tendo obtido idades dos protólitos de 3,44 e 3,4 Ga. Por
sua vez, o eNd negativo (-2) e a alta razco inicial 87Sr/86Sr de 0,703, para idade de 3,04 Ga sugerem que houve retrabalhamento
crustal para formação do magma que, por cristalização fracionada, originou os granodiorito Mairi.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Belém do São Francisco

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Belém do São Francisco MP3bf Complexo

Descrição
O Complexo Belém do São Francisco insere-se no domínio geotectônico Subprovíncia Estrutural Pernambuco-Alagoas, da
Provínica Estrutural Borborema. da Constituída de ortognaisses tonalitico e granodiorítico, em geral migmatizados, migmatito
com mesossoma quartzo-diorítico e tonalitico e restos de rochas paraderivadas. Datada em 1070 Ma pelo método Rb-Sr, idade
de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Distribui-se ao longo do Estado de Pernambuco e em parte do Estado de Alagoas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mproterozóico esteniano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; calcário; gnaisse; leptito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Ver as referências bibliográficas.

Referências Bibliográficas

Geologia e Recursos Minerais do Estado de Pernambuco - ano 2001 - RJ20256 : Escala 1:500.000. Recife, CPRM, 1 CD-
ROM. Convênio​ CPRM/Governo do Estado de Pernambuco/AD/DIPER. A publicação não especifica os autores.

MENDES, Vanildo Almeida; LIMA, Maria Angélica Batista; MORAIS, Débora Melo Ferrer De; SILVA, Cleide Regina Moura
Da . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DE ALAGOAS - Programa Geologia do Brasil - PGB. Geologia e Recursos Minerais
do Estado de Alagoas. O Mapa é do ano de 2017 e o texto é do ano de 2016.
KOSIN, Marília Dietzch; ANGELIM, Luiz Alberto De Aquino; SOUZA, João Dalton De; GUIMARÃES, José Torres; TEIXEIRA,
Léo Rodrigues; MARTINS, Adriano A. M.; BENTO, Rosemeire Vieira; SANTOS, Reginaldo Alves Dos; VASCONCELOS,
Antonio Maurilio . FOLHA SC.24 - ARACAJU - In: Schobbenhaus et al. 2004. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo,
Sistema de Informações Geográficas. PGB. CPRM, Brasília. CD-ROM

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Informações Gerais sobre a Unidade São Sebastião

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


São Sebastião K1ss Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A descrição da Formação São Sebastião e aqui descrita pelo seus membros. O Membro Paciência, parte inferior, pode ser
observado na estrada Candeias-São Sebastião onde essa rodovia cruza a BR-324. Compõem-se, essencialmente, de dois
corpos de arenito, um na base e outro no topo, separados por uma seção de siltitos e folhelhos. O conhecido folhelho preto,
abundantemente fossilífero e a camada chave do membro. O arenito da base, denominado de Arenito Bebedouro, e grosseiro,
distinto do Grupo Ilhas, com estrutura de canal de fundo e grada para fino rumo aos folhelhos. O arenito do topo guarda as
mesmas características do da base, porem mais espesso com numerosas intercalações de siltito verde-cinza. Salienta-se que
no corpo siltito-argiloso intermediário ocorrem nódulos de carbonatos. O Membro Passagem dos Teixeiras, intermediário, tem
seus melhores afloramentos, desde esta localidades, situada na BR 324, ate uns 15 km para norte, ocorre também na BA 093,
desde as imediações de Simões Filho até o Rio Joanes. Este membro distingue-se sobretudo pelo arenitos rosados, siltitos e
folhelhos vermelhos e um folhelho verde-cobre. O Membro Rio Joanes, superior, existe a predominância amplamente de
arenitos amarelos, vermelhos-brilhantes, quartzosos, mal selecionados. Nos folhelhos do Membro Passagem dos Teixeiras
encontram-se os moluscos Unio, Melania, Paludina e Neridina, todos de água doce e pertencente ao intervalo Berriasiano -
Barremiano (antigo Neocomiano - Escala Tempo Geológico 1983, Geologia da América do Norte). Ocupa cerca de 60% da Bacia
do Recôncavo e a maior espessura encontrada foi na localidade de Lamarão do Passe, município de Dias D'Ávila, onde alcança
2.670 m, portanto pode-se estimar que sua espessura seja de ate 3.000 m ou mais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Berriasiano Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Barremiano

Localidade
Encontrada na Bahia e sua denominação original vem da região de Camaçari - São Sebastião, contudo cada membro tem sua
seção tipo caraterística.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Massacara bacia intracratônica Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

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Histórico
Esta foi primeira denominação e segundo Lima et al. (1982) foi dada por Taylor em 1946 que a denominou de formação, contudo
atribuindo-a como de idade terciária. Estudos dedicados realizados por Barnes em 1949, segundo Lima et al. (1982), redefiniu a
unidade e baseado no contato inferior, concordante com a então Formação Ilhas e discordante com os sedimentos superiores
camadas superiores, Camadas de Camacarie a Formação Barreiras, considerando-a assim com o pertencente ao Cretáceo
Inferior. Os melhores estudos estratigráficos de superfície são os de Pontes & Ribeiro (1964) que dividiram da formação em três
membros: inferior, médio e superior que Vianna et al. (1971) batizaram respectivamente como Paciência, Passagem dos
Teixeiras e Rio Joanes.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Gabro Anortosítico Rio Piau

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Gabro Anortosítico Rio Piau PP3(D)p Corpo

Descrição
Para Lima et al (1981) são corpos relativamente homogêneos, cinza a cinza-escuro, cataclasados, com pseudotaquilitos, textura
xenomórfica e granoblástica(Potiraguá e Itabuna). Em Itamari o anortosito tem aspecto estratiforme, conforme intercalações de
sucessivas ¿camadas¿ decimétricas de grã fina e média a grossa, textura intergranular, ofítica a blastofítica, sugerindo
cristalização magmática. O corpo básico a SSO de Itaberaba exibe variações texturais, ora isotrópico(granular), ora com sutil
orientação(granular, tendendo a granoblástica). Ao microscópio identificaram gabros, metagabros e hornblenda norito,
compondo-se de hornblenda esverdeada, diopsídio, ortopiroxênio, plagioclásio básico. Para Cruz(1983), o Maciço
Gabroanortosítico do Rio Piau é uma sequência metamórfica composta de um grupamento diversificado de rochas
charnockíticas com associações kinzigíticas e anortosíticas, encaixadas em rochas de alto grau metamórfico. Constitui-se de
rochas gabroanortosíticas, leuco gabróicas e anortosíticas, afetado por pelo menos duas fases de deformações, desenvolvidas
em regime de elevada plasticidade sob temperaturas superiores a 660/gC. Características mineralógicas, texturais e estruturais,
das associações que compõem o maciço e as relações com as rochas encaixantes, apontam para um modelo de pluton intrusivo
diferenciado, em terrenos de alto grau de metamorfismo da fácies granulito. Associadas às rochas leucogabróicas-noríticas
presentes a norte do maciço, são encontradas mineralizações de Fe e Ti. Para Barbosa & Dominguez(1996) são as rochas
plutônicas que ocorrem em associação com os charnockitos do Bloco Jequié. Os gabroanortositos estão equilibrados no
metamorfismo granulítico, são bandeados, compostos essencialmente de plagioclásio, ortopiroxênio e clinopiroxênio. Anfibólio,
biotitas e opacos são raros. No corpo do rio Piau são encontradas concentrações de ilmenita-magnetita, esporadicamente
exploradas. Os autores demonstraram que as rochas do rio Piau têm características químicas do tipo toleítica, diferentes das
suas encaixantes charnockíticas, que são calcialcalinas. Conforme Cruz et al(1999 apud Schobbenhaus, Vidotti e
Gonçalves,2003) esse maciço apresenta estrutura concêntrica(zonada), com anortosito no centro, gabronorito na borda e uma
coroa periférica de rochas a Fe-Ti-V, compondo-se essencialmente por anortosito, leucogabronorito e gabronorito. Para
Cruz(2003 apud Batista, Cruz e Bordini,2003) o maciço anortosítico do rio Piau, estratificado, está encaixado em rochas
metamórficas de alto grau. Exibe forma elipsoidal e feições características como: mineralizações ferro-titano-vanadíferas
associadas; anomalias geofísica aeromagnéticas; formas em fotografias aéreas e imagens de radar. Para os autores, o
mapeamento geológico, aliado a estudos petrográficos e geoquímicos, caracterizaram o maciço como produto de cristalização
fracionada seguida por acumulação de líquidos magmáticos de natureza toleítica, em ambientes de baixa fugacidade de
oxigênio. Cruz(1989 apud Batista, Cruz e Bordini,op.cit.), baseado em resultados isotópicos Sm/Nd, apontou a idade do maciço
do rio Piau em torno de 2,9 Ga. Cruz & Sabaté(1995 apud Batista, Cruz e Bordini,op.cit.), baseados em estudos estruturais e
contextos regionais, contestaram estes números. Bordini (2003 apud Batista, Cruz e Bordini,op.cit.) caracterizou como Maciço
Anortosítico Transamazônico(~2.0Ga). Souza et al(2004), na Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, representaram
cartograficamente o Corpo Gabro-Anortosítico Rio Piau e o caracterizaram compondo-se de anortosito, gabronorito e
leucogabronorito, toleíticos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Não possui

Localidade
Para Lima et al(1981) ocorrem corpos próximos a Itabuna, Potiraguá e Itamari, E de Ipirá, arredores e SSO de Itaberaba; Itarantim;
NNO de Vitória da Conquista, no estado da Bahia. Schobbenhaus, Vidotti e Gonçalves(2003) a S do Orógeno Itabuna-Salvador-
Curaçá.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica básica

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Litologias predominantes
anortosito; charnockito; gabro; kinzigito; metagabro; norito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Silva & Cruz(1978) descreveram corpos mineralizados em Ti e V no Complexo Jequié. Barbosa(1989 apud Barbosa &
Dominguez,1996) estudaram gabros e anortositos do rio Piau, que ocorrem associados aos charnockitos do Complexo Jequié.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Almada

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Almada K12al Grupo

Descrição
É uma sedimentação Neoconiana inferior (Berriasiana) ao EoAptiano (Jiquiá), compartimentado em formações Morro do Barro, e
Rio de Contas no topo. A Formação Morro Branco que ocorre em superfície é composta por arenito granuloso com seixos
equigranular, folhelho calcífero, carbonoso com intercalações de arenito granuloso rico em fragmentos de rochas carbonáticas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Berriasiano Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Superior Coniaciano

Localidade
Ocorre em superfície em duas pequenas áreas na Bacia do Almada, no litoral norte de Ilhéus já na baía de Camamu ocorrem
apenas em subsuperfície. A ocorrência mais a leste se dá nas imediações de Aritaguá e a outra 1 a 2 km para oeste no vale do rio
Tiriri, afluente da margem

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui bacia intracratônica Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; folhelho; rocha carbonatada

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Bacias da Margem Continental

Histórico
É uma unidade Descrita pela Petrobras (Netto & Wanderley Filho, 1994) e a maioria de suas ocorrências encontram-se em
subsuperfície. Em superfície ocorre apenas a Formação Morro Branco que é correlata com parte da Formação Candeias do
Recôncavo e Tucano, e com parte das Formações Penedo e Barra de Itiúba, da Bacia de Sergipe-Alagoas.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos de Planície Lagunar

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos de Planície Lagunar Q1Q2pla Depósito inconsolidado

Descrição
Normalmente são regiões planas situadas no litoral junto a depósitos litorâneos e depósitos fluviomarinhos. Tais situações
sugerem que estes depósitos provavelmente seriam antigos depósitos litorâneos ou fluviomarinhos modificados por uma
sedimentação posterior proveniente do aporte de cursos d'água e mesmo por canais pluviais em época de alta pluviosidade.
Formam áreas aplainadas e muitas vezes estes sedimentos encontram-se sotoposto a águas de brejos ou pântanos. Tais
depósitos são comuns na região a norte de Salvador na zona a montante do cordão-duna de Arembepense e Guarajuba, nas
margens da foz do rio Capivara, da foz do rio Sauípe, bem como na região do Conde, as margens da foz do rio Itapicuru e na foz
do rio Inhambupe. A sul da cidade de Salvador são encontrados depósitos flúvio-lagunares em Guaibim a oeste dos sedimentos
litorâneos, na foz do rio Maruim, em Una e uma grande área na região de Canavieira alimentada pelo foz do rio Jequitinhonha e
afluentes.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Gelasiano Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
São os sedimentos recentes depositados em regiões de baixa depressão por águas de rios e acumulados em lagunas, sobretudo
sobre depositos marinhos e fluvio-marinhos de idade pleitocênica e holocênica.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui bacia intracratônica Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia; argila; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

Histórico
As lagunas fazem a seleção dos clásticos, deixando em suas bordas os sedimentos arenosos e alguns seixos, gradando para o
interior da lagoa para areia mais finas, passando para silte e finalmente para argila e ricos em matéria orgânica. Anteriormente
este tipo de sedimentos eram simplesmente denominados de aluvião a exemplo de Inda & Barbosa (1978), Lima et al. (1992). Em
mapeamento regional, o termo Depósito Fluviolagunares aparece distinto dos sedimentos aluvionares em Barbosa & Dominguez
(1996) e depois nos mapas da CPRM, 2001 e 2004.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Serra da Franga

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Serra da Franga PP3(G)f Corpo

Descrição
O maciço Serra da Franga, localizado nas proximidades da cidade de Brumado-BA, é uma pequena intrusão isotrópica em
contato tectônico com os ortognaisses do Complexo Gavião. É constituído por quartzo,microclina, plagioclásio ( An 25-37%),
biotita , apatita, minerais opacos e zircão e como minerais secundários o epídoto, carbonato, clorita, titanita e muscovita.
Segundo Conceição et al.(1998) o Serra da Franga é um granito cálcio-alcalino rico em potássio com espectro caracterizado por
apresentar mais baixas concentrações de REE( LaN=32-41, YbN=13-17), razões La/Yb mais fracas( 1,92 e 3,14) e pronunciada
anomalia negativa de Eu( Eu/Eu*=0,29).Um zircão deste maciço foi datado 3 forneceu uma idade de 2.04 ± 0,01Ga

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano

Localidade
Proximidades da cidade de Brumado.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Plutônica intermediária

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Cartografado por Sabaté et al., 1988 nas proximidades da cidade de Brumado foi descrito posteriormente por Conceição e et al
1998, como uma intrusão isotrópica, caracterizado por apresentar baixas concentrações de REE.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Rio do Paulo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Rio do Paulo PP3(G) Corpo

Descrição
Rochas relativamente homogêneas, variando de cinza claro a escuro, granulação grossa, composto essencialmente por biotita-
granitos e hornblenda-biotita monzo-granitos, localmente foliados por uma tectônica de cisalhamento, que define por vezes
estruturas em "augen". Apresentam textura milonítica com porfiroclastos de microclina (10%) e quartzo (20%), imersos em matriz
fina de plagioclásio, quartzo e microclina (cerca de 35% do volume total da rocha). A biotita (20%) e hornblenda (15%) ocorrem
de forma aleatória, enquanto que opacos, zircão, titanita, monazita e apatita constituem a mineralogia acessória. Dados
isotópicos indicam idades Rb/Sr de 1959 ± 50 Ma e razões iniciais 87Sr/86Sr = 0,711 ± 0,002 1 (Bastos Leal et al. 2000).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
O granitoide Rio do Paulo está situado a NW da cidade de Brumado, forma um corpo junto e paralelo ao bordo ocidental da
Chapada Diamantina. Ocorrem ainda dois pequenos corpos a NE desta cidade, situados na margem esquerda do rio Brumado
(Souza et al. 2003).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião craton pproterozóico Metaplutônica

Litologias predominantes
biotita-granito; monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Denominação do corpo por ser cortado pelo rio do Paulo, afluente da margem direita do Rio Brumado onde ocorreu intenso
plutonismo peraluminoso e metaluminoso, com afinidade cálcio-alcalina durante o Paleoproterozóico. As primeiras pesquisas
geoquímicas foram feitas por Fróes et al. (1994) e Bastos Leal (1998) que admitiram associação destas rochas com glomérulos
máficos, além de enclaves dos terrenos tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) arqueanos. Faz parte dos granitoides tardi a
pós-tectônicos da parte norte do Carton do São Francisco que ocorrem ao longo do Bloco Gavião.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Ouricuri do Ouro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ouricuri do Ouro PP4MPo Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Rochas sedimentares fracamente metamórfica e normalmente consiste em um conglomerado mal classificado formado por
seixos e matacões bem arredondados de quartzitos, quartzo leitoso, gnaisse, itabirito e rochas metavulcânicas ácidas. Sua
matriz é arenosa, arcosiana, areno-argilosa ou quartzo-sericítica. Situa-se entre a Formação Rio dos Remédios (1752 Ma.) e sob
a Formação Mangabeira (>1514 Ma.). Localmente contém pequenas intercalações de quartzito conglomerático, arcóseo e
rochas vulcânicas ácidas (Pedreira, 1994).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
A Formação Ouricuri do Ouro com espessuras de até 150 m, aflora a cerca de 15 km a SE de Brotas de Macaúbas, nos arredores
da cidade homônima, estende-se a oeste da serra da Mangabeira por 90 km na mesma direção SE. Uma secção típica está na
fazenda Mata, NE de Ibitiara.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Paraguaçu cplataforma mproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
arenito; conglomerado

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Ocorre na base da Capada Diamantina já visitada por vários autores como de Spix e Martius (inicio do século XIX) e pelo
engenheiro Theodoro Fernandes Sampaio em 1879. Esta unidade se encaixa na Formação Lavra de Derby (1906) e
posteriormente posicionada como Lavras Inferior de Brito Neves (1967) e denominada de Formação Ouricuri do Ouro por
Schobbenhaus & Kaul (1971) e mapeadas como base do grupo Paraguassu (Inda & Barbosa, 1978) abaixo do Grupo Chapada
Diamantina.

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 201 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Mundo Novo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Mundo Novo PAmn Informal

Descrição
Unidade datada em 3305 Ma U-Pb, idade de cristalização. Constituída de metaultramafito, metabasalto, metandesito,
metadacito, metarriodacito, metatufo, metagrauvaca, gnaisse aluminoso, micaxisto, quartzito, rocha calcissilicatica, metachert e
formação ferrífera.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Paleoarqueana

Localidade
Proximidades da cidade de Mundo Novo (BA).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
metabasalto; metagrauvaca; metandesito; metatufo

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Segundo BARBOSA, J.S.F., et al., diversos autores fizeram mengco a essa unidade tectônica como possível greenstone belt, a
exemplo de Jordan (1971), Mascarenhas et al. (1975), Mascarenhas (1976), Couto et al. (1978), Arcanjo & Couto (1978), Sabati
(1991) e Topich (1993, 1994). Entretanto, o Greenstone Belt de Mundo Novo foi certificado a partir dos trabalhos de
Mascarenhas & Silva (1994) e Mascarenhas et al. (1998) que o descreveram como uma faixa de rochas supracrustais de direção
aproximada N-S, localizada nas proximidades da cidade homtnima. Segundo esses autores, esse greenstone belt i constituído
por: (i) anfibolitos toleimticos; (ii) tremolititos e metaultramafitos com prováveis protslitos komatimticos; (iii) metabasaltos com
raras estruturas tipo pillow lavas, onde os elementos de terras raras mostram padrco toleitico, com características de back-arc ou
de arcos de ilhas; (iv) metavulcânicas filsicas, dacmticas, porfirmticas, com assinatura calcialcalina e, (v) metapelitos,
metarcsseos e metagrauvacas. Todas essas rochas estão deformadas e re-equilibradas nas facies xisto-verde e anfibolito baixo.
Segundo Leite (2002), essas zltimas corresponderiam a uma parte das Formagues Bananeiras e Cruz das Almas (Leo et al., 1964,
Melo et al., 1995), ambas consideradas atualmente como do Grupo Jacobina ou corresponderiam a uma parte das rochas
metapelmticas do Complexo Sazde definido por Couto et al. (1978) e Melo et al. (1995). Peucat et al. (2002) trabalharam
amostras de metadacito porfirmtico (sequjncia intermediaria) do ponto de vista isotspico-geocronolsgico, tendo obtido: (i) idades
modelo Sm-Nd de cerca de 3,4Ga (variando entre 3,58 e 3,37), com eNd oscilando entre +0,49 e -1,94; (ii) idades Pb-Pb
evaporagco em zircues euedrais de alta temperatura (Pupin, 1980), com valores de 3.230+/-6Ma e 3.254+/-2Ma e (iii) idade U-Pb
SHRIMP em 17 cristais de zircco, que se posicionaram subconcordantemante em diagrama concsrdia e definiram um valor
207Pb/206Pb de 3.305+/-9Ma. Esse zltimo valor foi considerado como a idade do evento vulcbnico metadacmtico, visto que ele
i similar `s idades modelo Sm-Nd, obtidas para essas mesmas rochas. Isto sugere que esse evento vulcbnico esta relacionado a
um estagio de acresgco de uma crosta continental juvenil arqueana.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 202 de 423

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 203 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Saúde - paragnaisse migmatítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Saúde - paragnaisse migmatítico PP1s1 Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de paragnaisse migmatítico e quartzito. Datada em 2608 Ma pelo método TDM=idade
modelo Sm-Nd.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Saúde craton pproterozóico sideriano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
paragnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 204 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Saúde - paragnaisse e xistos aluminosos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Saúde - paragnaisse e xistos PP1s2 Informal
aluminosos

Descrição
Unidade constituída essencialmente de paragnaisses e xistos aluminosos, em parte migmatíticos, quartzitos, formações
ferríferas e rochas metamáficas e metaultramáficas. Datada em 2608 Ma pelo método TDM=idade modelo Sm-Nd.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Saúde craton pproterozóico sideriano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
paragnaisse; quartzito; xisto aluminoso

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 205 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Saúde - calcissilicatica

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Saúde - calcissilicatica PP1s3 Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de rocha calcissilicatica, quartzito impuro e rochas metamáficas e metaultramáficas.
Datada em 2608 Ma pelo método TDM=idade modelo Sm-Nd.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Saúde craton pproterozóico sideriano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
calcissilicática; metamáfica; metaultramáfica; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 206 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Bogo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Bogo NAtbo Corpo

Descrição
Unidade constituída de gnaisse quartzo-feldspatico granadmfero e quartzito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Tanque Novo - Ipirá craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
gnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

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BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 207 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Arapuá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Arapuá NAtar Corpo

Descrição
Unidade constituída de biotita gnaisse, gnaisse quartzo-feldspático granada, anfibolito e quartzito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Tanque Novo - Ipirá craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; gnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 208 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Bangue

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Bangue NAtb Corpo

Descrição
Unidade constituída de gnaisse bandado, quartzo-feldspático e anfibolítico, serpentinito, metapiroxenito e metaperidotito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Tanque Novo - Ipirá craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
gnaisse; metaperidotito; metapiroxenito; serpentinito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 209 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Bom Despacho

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Bom NAtd Corpo
Despacho

Descrição
Unidade constituída essencialmente de grafita gnaisse, gnaisse kinzigmatico, rocha calcissilicatica, formação ferrífera,
quartzito/metachert e anfibolito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Tanque Novo - Ipirá craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; formação ferrífera; gnaisse; metachert; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 210 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Surubim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Surubim NAts Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de gnaisse bandado, granodiorítico e gabrodiorítico, granulítico, ortognaisse enderbitico,
anfibolito e rocha calcissilicatica. Datada em 2580 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Tanque Novo - Ipirá craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; granodiorito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Ipirá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tanque Novo - Ipirá - Gnaisse Ipirá NAtni Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de gnaisse kinzigmatico, rocha calcissilicatica, quartzito, formação ferrífera, grafita xisto e
anfibolito/metamafito. Datada em 2634 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Tanque Novo - Ipirá craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
calcissilicática; formação ferrífera; gnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Ilhas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ilhas K1ih Grupo

Descrição
A diferenciação destas formações Marfim, na base, e Pojuca, no topo, só foi possível devido a eletrorresistividade que em
trabalhos da PETROBRAS o rastreamento geofísico permitiu a delimitação geográfica destas unidades. Em afloramento e com
base exclusivamente litológica o Grupo Ilhas não pode ser individualizado. A Formação Marfim tem seu estrato tipo no intervalo
de 1.105 a 1510 m do poço MF-1-BA (Marfim) de onde provém o nome e encontra-se subdividida em Camadas Curaçá e
Membro Catu. O topo da formação, Camadas Curaçá, é assinalado por um nível de calcário arenoso que produz um marco
litológico bem distinto, abaixo ocorrem aos arenitos cinzas e verdes a amarelos em corpos lenticulares, separados por siltitos e
folhelhos cinza esverdeados calcíferos. Abaixo, o Membro Catu compõe-se de até três corpos de arenitos quartzosos, cinza,
fino a médio, separados também por siltitos e folhelhos cinza esverdeados. O Membro Catu é representado por arenitos de
razoável extensão lateral e excelentes produtores de petróleo. A Formação Pojuca tem sua seção-tipo no poço 8-MG-142-BA,
no intervalo entre 552 e 1.440 m de profundidade, possuem litologia similar a formação anterior e segundo Ghignone (1979) é
subdividida em quatro sequências, assim da base para o topo: Araçás, Santiago, Cambuquira e Brejão. O conteúdo litológico de
todas a siltitos, folhelhos, calcários impuros e arenitos quartzosos produtores de petróleo. Os primeiros fósseis da Bacia do
Recôncavo foram encontrados no Grupo Ilhas entre Monte Serrat e Mapele e seu conteúdo fossilífero é grande, deste peixes a
dinossauros. A coleção de fósseis de peixes enviada ao Museu Britânico foi facilmente reconhecida pelos pesquisadores uma
vez que eram de gênero e espécies já catalogados, todas conhecidos dos sedimentos da região do The Weald, no sul da
Inglaterra. São todas de água doce e calmas e pertencentes ao Cretáceo Inferior, situados no Andar Neocomiano, e encontra-se
sotoposto ao Grupo Santo Amaro e seu contato superior de dá com a Formação São Sebastião.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Berriasiano Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Barremiano

Localidade
É uma unidade estritamente detrítica que faz parte de um dos componentes da sedimentação da Bacia do Recôncavo Baiano. A
sua denominação decorre por compor grande parte das ilhas da Baía de Todos os Santos, como as ilhas de Maré, do Frade, de
Bom Jesus, etc.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui bacia intracratônica Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; calcário; folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

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Histórico
No início da década de 40 era conhecida informalmente como ¿formação das ilhas¿, porém, segundo Lima et al. (1981) Taylor
em 1946 e Barnes em 1949 aproveitaram o termo e instituíram a Formação Ilhas, estendendo inclusive para parte continental da
Bacia do Recôncavo. Depois a formação foi dividida em Ilhas Superior e Inferior. Contudo na revisão de 1971 (Lima et al., 1981)
a formação foi elevada a categoria de grupo, reunindo duas formações, Marfim e Pojuca.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Gavião

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Gavião PAg Complexo

Descrição
Esta unidade, distribui-se predominantemente entre as coordenadas 13º 00´ e 15º 00 Sul e 41º 00 ´ a 42º 30´ W, estende-se de
forma irregular desde as proximidades de Paramirim (BA) indo em sentido nordeste até Abaíra(BA) , constituindo aí uma faixa
alongada, segue para sul, de modo contínuo até o entorno de Vitória da Conquista(BA) onde prolonga-se para oeste e
desaparece sob as Coberturas Detríticas, reaparecendo em seguida , irregularmente, ao norte de Rio Pardo de Minas (MG).
Situado na parte oeste do Cráton de São Francisco, o qual é constituído de dois blocos crustais arqueanos, Jequié e Gavião,
separados pelo lineamento N-S Contendas -Mirante -Jacobina o complexo Gavião está inserido mais precisamente no Bloco
homônimo e contem as rochas mais antigas da América do Sul. O Complexo Gavião é constituído essencialmente por
ortognaisses migmatíticos de composição tonalítico-trondjemítico-granodiorítica, com restos de rochas supracrustais e com
enclaves máfico e ultramáfico . Esta unidade corresponde ao antigo Complexo Caraíba -Paramirim de Lima et al(1982), cuja
denominação foi resultante da junção do Complexo Paramirim de Jardim de Sá et al (1976b) e o Grupo, Complexo e Subgrupo
Caraíba de diversos autores como Toniatti(apud Bruni et al. ( 1976a) Barbosa (1965,1970) Mascarenhas (1973), Ladeira& Brockes
Jr (1969), Nunes et al (1975) etc, considerando, a impossibilidade , na época , de separação destas unidades. Posteriormente
Souza et al.( 2004), a luz de novos conhecimentos, subdivide e renomeia o antigo Complexo Caraíba -Paramirim, mantendo a
denominação Paramirim para o trecho correspondente a área de rochas anticlássicas situadas entre a Chapada Diamantina e a
Serra do Espinhaço, com prolongamento até a as imediações da cidade de Paramirim, renomeando o restante, da área de
embasamento até as proximidades de Vitória da Conquista, de Complexo Gavião. De acordo com Souza et al., (op.cit.) o
Complexo Gavião é de idade arqueana, sendo constituído predominantemente por ortognaisses migmatíticos subdividido em
duas unidades A2go e A2gm baseado na presença de enclaves máficos e restos de supracrustais, Os ortognaisses migmatíticos
(A2gm), datados em 3200 Ma U/Pb, idade de cristalização, e 2008 Ma U-Pb (metamorfismo) variam de composição tonalítico a
trondjemítico-granodiorítico com enclaves máfico e ultramáfico, apresentado-se em tons de cinza escuro gradando para os mais
claros. Os ortognaisses A2go,datados em 3300 Ma Pb-Pb( idade de cristalização) e 2912 Ma Pb/Pb, ( idade modelo) tem a
mesma composição tonalítica-trondhjemítica-granodiorítica diferindo apenas da outra unidade por conter restos de
supracrustais. Segundo Martins et al (2005) , na região de Livramento de Brumado, ¿devido à presença de zonas de
cisalhamento, os ortognaisses exibem granulação fina a média, cristais deformados e um proeminente bandamento gnáissico
milonítico¿.Entre Livramento de Brumado e Abaíra predominam os ortognaísses tonalíticas mostrando migmatização incipiente
onde prevalecem as estruturas bandadas. Nestes locais são comuns a presença de enclaves máficos tipo metagabros a
anfibolitos de granulação média a grossa. De acordo com Martins et al (op.cit) esses ortognaisses migmatíticos guardam
registros de eventos tectônicos pré-brasilianos, evidenciado pelas atitudes do bandamentos gnáissicos e pelo padrão de dobras
menores retrabalhados pela deformação superimposta de idade brasiliana. As foliações tem direção NS, com inclinações
subverticais, lineações de estiramento tipo mergulho baixo, marcados por palhetas de biotita e cristais de quartzo. Para Martin et
al (1997) estes gnaisses cinza mais antigos possuem a composição geoquímica característica de série cálcio- alcalino de baixo
K.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Paleoarqueana

Localidade
Unidade situada na região central da Bahia, com uma distribuição irregular. Como referências de cidades próximas temos Rio de
Contas, Caetanos, Mirante, Guajeru, Cordeiros, Piripá e região de Vitória da Conquista.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui nuc. arqueano Metamórfica regional de grau médio

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Litologias predominantes
gnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Esta unidade corresponde ao antigo Complexo Caraíba -Paramirim de Lima et al (1982), cuja denominação foi resultante da
junção do Complexo Paramirim de Jardim de Sá et a l(1976b) e o Grupo, Complexo e Subgrupo Caraíba de diversos autores
como Toniatti (apud Bruni et al., 1976a) Barbosa(1965,1970) Mascarenhas (1973), Ladeira& Brockes Jr (1969), Nunes et al (1975)
etc, considerando, a impossibilidade , na época , de separação destas unidades. Posteriormente Souza et al.( 2004), a luz de
novos conhecimentos, subdivide e renomeia o antigo Complexo Caraíba -Paramirim, mantendo a denominação Paramirim para o
trecho correspondente a área de rochas anticlássicas situadas entre a Chapada Diamantina e a Serra do Espinhaço, com
prolongamento até a as imediações da cidade de Paramirim, renomeando o restante, da área de embasamento até as
proximidades de Vitória da Conquista, de Complexo Gavião.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Piripá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Piripá NP(G)3p Corpo

Descrição
Formam corpos graníticos de dimensões batolíticas localizados nas proximidades de Piripá (BA), São granitos a duas micas,
isotrópicos, mostrando algum idiomorfismo dos feldspatos e quartzo intersticial, ressaltando-se a presença de muscovita
primária.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
Unidade situada no centro sul do Estado da Bahia, próximo a fronteira com o Estado de Minas Gerais. Como principal referência,
tem-se a cidade de Piripa, além de Cordeiros e Tremedal.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granitóide

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Lima et al (1981) propuseram a denominação de Suíte Intrusiva Ninheira a um conjunto litológico formado por biotita granitóides,
"hornfels" e pegmatitos intrusivos nos Grupos Serra da Inhaúma e Macaúbas e Complexo Caraíba-Paramirim representativo de
um evento pós-tectônico em relação ao ciclo Brasiliano. A denominação Granitóide Piripá advém de Souza et al (2004) no
Projeto Geologia do Brasil, da CPRM.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Batólito sienítico Itiúba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Batólito sienítico Itiúba PP2(L)i Corpo

Descrição
O batólito sienítico de Itiúba constitui um corpo alongado disposto na direção N-S perfazendo 150 km, encaixado em rochas
metamórficas, distribuído na porção mediana da Folha SC.24/25 Aracaju-Sergipe abrangendo parte das folhas SC.24.Y-B e V-D.
Trata-se de um corpo intrusivo litologicamente constituído 97% por álcali-feldspato sienito leucocrático contendo diopsídio,
hornblenda e biotita,apatita - diopsídio cumulatos. Na parte central do corpo as rochas exibem foliação magmática.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Serra de Itiúba- NE Estado da Bahia. nos municípios de Itiúba e Senhor do Bonfim

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico Plutônica alcalina

Litologias predominantes
sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Mascarenhas et alii (1971) descreveram o corpo sienítico da Serra de Itiúba e relacionando-o com a zona axial de um grande
sinclinório. Sá Filho( 1978) estudou as mineralizações de sulfetos de cobre e descreveu a principal composição do corpo tais
como Hornblenda Sienito, Quartzo Sienito e Sienitos Gnáissicos. Gava et alii (1983) revelaram o caráter intrusivo do corpo
sienítico. Afirmação baseada nas características estruturais, na presença de grandes zonas milonitizadas.Segundo Herbet et alii
(2003) a idade de 2095+- 5 Ma( Pb-Pb zircão) obtida para este corpo é incongruente com as idades para o clímax do
metamorfismo granulítico 2050+- 208-Ma no Cinturão Salvador- Curaçá. Oliveira, Carvalho e McNaughton (2004) descreveram
vários corpos alongados na direção N-S, cortando os gnaisses do Complexo Caraíba, denominando a sienito Itiúba como o
corpo tipo. Para Kosin et al (2004) a idade do Batólito sienítico de Itiúba é de 2084 Ma(U-Pb).

Referências Bibliográficas

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SC. 24/25 Aracaju/Recife - RJ20080 : Série Levantamento de Recursos
Naturais Volume 30. il. mapas 856 p.

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Informações Gerais sobre a Unidade Marancó - Unidade Minuim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marancó - Unidade Minuim MP3mi Informal

Descrição
Unidade constituída de metarritmito, xisto, anfibolito, metarriolito, metaquartzo-latito, metamafito e metaultramafito. Datada em
1007Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Marancó craton mproterozóico esteniano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
anfibolito; metarriolito; metarritmito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
No presente trabalho, a unidade Araticum foi incorporada ao Complexo Marancó, aproveitando a terminologia e as correlações
utilizadas por Silva Filho et al. (1981). Nesta unidade foram incluídas as supracrustais do Domínio Major Isidoro e parte do
Domínio Coruripe, descritas por Amorim (1995). Em litótipos metavulcânicos do Complexo Marancó (metandesitos, metadacitos
e metarriolitos), Teixeira (1988), refere-se à sua natureza calcialcalina de provável ambiente de arco vulcânico. Dados
geocronológicos (U-Pb em zircão) no Complexo Marancó (figura 3.8) foram obtidos em rochas metavulcânicas, por Van Schmus
et al. (1995), onde tais autores apresentam uma idade de 1.007 10Ma com idade-modelo Sm-Nd (TDM) de 1,44Ga (metarriolitos
na unidade Minuim) e 1.047 19Ma (sill granítico na unidade Morro do Bugi), indicando sua formação durante o Evento Cariris
Velhos.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Marizal

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marizal K1m Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Marizal jaz em discordância angular sobre o Supergrupo Bahia, sendo seus estratos praticamente horizontais (LIMA
et al. 1981). Compõe-se de arenitos e conglomerados com subordinações de siltitos, folhelhos e calcários. Os conglomerados
ora são macicos ora estratificados, ocupam os paleovales na base da formação e são constituídos por seixos de gnaisse alem de
arenito, calcário, quartzo, quartzitos, lamitos e rochas básicas, imersos em uma matriz dominantemente arenosa. Os arenitos são
variegados, apresentam estratificações cruzadas de grande a pequeno porte, no geral são quartzosos finos a grossos localmente
micáceos e argilosos resultante da alteração dos feldspatos originalmente presentes (VILAS BOAS, 1996). No litoral sul da Bacia
do Recôncavo, acha-se exposto, folhelhos betuminosos com laminas calcíferas. Estes são descontínuos e delgados, mas se
situam sempre em um mesmo nível estratigráfico, próximo à base. De acordo com a Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
Folha Salvador, CPRM 2004, constam os seguintes Macrofósseis na Formação Marizal: Crocodylus hartti, Lepidotes roxoi,
Mawsonia gigas, Neritina prolabiata, Pseudestheria pricei e Thoracosaurus bahiensis.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Aptiano Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Albiano

Localidade
Serra do Marzal nas proximidades de Tucano a cavaleiro do rio Itapicuru

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma mesozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; calcário; conglomerado; folhelho; folhelho betuminoso; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
A denominação provem da serra do Marizal, na verdade um extenso tabuleiro situado nas proximidades da cidade de Tucano.
Nomeou-a Brasil, 1947, indicando aquela localidade como seção-tipo na bacia de Tucano. Na bacia do Reconcavo, onde foi
reconhecida apenas na década de 60, ela esta amplamente presente na ilha de Itaparica recobrindo-a em 90%. No litoral sul
existem reduzidos afloramentos na península de Campinho, assim como, na área de Camacari. A idade cretácica inferior
(Aptiano-Albiano) da formação foi estabelecida com base em folhas e folíolos fosseis e nos palinomorfos Cicatricossiporites
hallei Delcouurt & Sprumont, Schizea certa Bolklovitina e Matonisporites dorogensis Burger (VIANA et al., 1971; LIMA, 1991).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Itapetinga

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itapetinga NAPP2i Complexo

Descrição
Presença de (hornblenda)-biotita ortognaisse e níveis de anfibolito e biotitita, em geral miloníticos (2674 Ma, Rb-Sr, idade de
cristalização) e hornblenda-biotita ortognaisse migmatítico (2124 Ma, U-Pb, idade de cristalização) (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade de formato alongado na direção NW - SE, situada principalmente no sul do Estado da Bahia e a outra parte, no nordeste
do Estado de Minas Gerais. Na Bahia, as principais cidades a noroeste são: Vitória da Conquista, Barra do Choca, Caatiba. Na
sudeste, tem-se Eunápolis e Itapebi. Em Minas Gerais, tem-se Jordânia e Salto da Divisa.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
anfibolito; gnaisse; migmatito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
As referências pioneiras sobre a associação litológica fortemente dobrada, aderida e solidificada por metamorfismo e intrusões
ígneas da área meridional da Bahia estão nas obras de reconhecimento científico realizadas no século 19 (Lima et al., 1981).
Seguem-se os estudos efetuados na Bacia do Recôncavo cujo embasamento, composto de granulitos e migmatitos, foi
comparado às rochas da região de Ilhéus e Jequié (Lima et al., op. cit.). Com o início dos mapeamentos regionais sistemáticos
este substrato passou a ser denominado, informalmente, de 'complexo granulítico', 'complexo metamórfico-migmatítico' ou com
nomes locais, sempre posicionado como a unidade pré-cambriana mais antiga da área. Alguns trabalhos valem-se da
denominação 'Caraíba' para o conjunto, termo proveniente do vale do rio Curaçá, no norte do estado da Bahia, com Lima et al.
(op. cit.) ampliando ainda mais sua distribuição geográfica ao definir o 'Complexo Caraíba-Parnamirim'. Em conta do incremento
de dados petrográficos, estruturais, geofísicos, análises químicas, datações radiométricas, etc., substanciais tornaram-se as
sínteses que retratam e reconfiguram a cartografia geológica, evolução crustal e geotectônica do Cráton do São Francisco,
destacando-se Pedreira et al. (1976), Inda & Barbosa (1978) e Barbosa & Dominguez (1996). A Carta Geológica do Brasil ao
Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al., 2004) é a mais atual e utiliza o nome 'Complexo Itapetinga' para a
'associação granito-gnáissica migmatítica de significado tectônico incerto do embasamento retrabalhado no Orógeno
Neoproterozoico, domínio tectono-estrutural da Província Mantiqueira'.

Referências Bibliográficas

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 221 de 423
Texto Explicativo para o Mapa Geológico do Estado da Bahia, escala 1: 1.000.000. - BA9017 : Salvador.122p.
Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo; folha Salvador (SD.24). - RJ20091 : Brasília, 1976. 127p.
Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 222 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Curralinho

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Curralinho NP3(G)2crr Corpo

Descrição
Composta de quartzo-diorito e monzodiorito a granito porfiríticos, com biotita, hornblenda e às vezes quartzo azul (fácies
subvulcânica dacítica).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
A unidade ocorre bem próximo da fronteira entre os estados de Alagoas, tendo a cidade de Piranhas como referência e em
Sergipe, a cidade de Canindé de São Francisco e o povoado de Curralinho..

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico ediacarano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granitóide; monzodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Em Gava et al. (1983) as litologias da área eram denominadas como Suíte Granitoide tipo Pedra-Mata Grande. Santos et al. (2001)
relatam que estes granitoides, originalmente estavam incluídos no tipo Sítios Novos por Santos et al. (1988) e que sua
distribuição é restrita ao Domínio Canindé e que ocorrem em contato intrusivo com litótipos do Complexo Canindé. Uma
datação geocronológica existente foi obtida através do método K-Ar, em biotita, que forneceu idade de 611 + ou - 18 Ma.
Possivelmente essa idade será revista para métodos mais confiáveis. Em Teixeira et al. (2014), parte da unidade é denominada
como Suíte Intrusiva Glória-Xingó-2.

Referências Bibliográficas

GAVA, Américo; NASCIMENTO, Dilermando Alves do; VIDAL, José Luiz Bautista; GHIGNONE, João Ítalo; OLIVEIRA, Elson
Paiva de; SANTIAGO FILHO, Adauto Lima; TEIXEIRA, Wilson . Geologia: mapeamento regional - Geologia: mapeamento
regional. In: FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife. Rio de Janeiro: Projeto RADAMBRASIL, 1983. 852 p. (Levantamento de
recursos naturais, v. 30). p. 27-376.FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife

SANTOS, Reginaldo Alves Dos; MARTINS, Adriano A. M.; NEVES, João Pedreira Das; LEAL, Rômulo Alves . Mapa
Geológico do Estado de Sergipe - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. Geologia e recursos
minerais do Estado de Sergipe. Escala 1:250.000. Texto explicativo do Mapa geológico do Estado de Sergipe. 156 p. Ano
do lançamento do texto é 2001.​ Mas e folha inicial do texto informa que o trabalho foi cadastrado como Brasília 1998.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 223 de 423
TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

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Informações Gerais sobre a Unidade Itaporanga

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itaporanga NP2NP3(G)it Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade constituída de granito e granodiorito, grossos a porfiríticos, com ou sem epídoto magmático, associados a diorito e
fases intermediarias de mistura, calcialcalinos de alto K, metaluminosos. Datada em 591-583 Ma pelo método U-Pb no pluton
Arcoverde/Caruaru e em 593 Ma também pelo método U-Pb no pluton Correntes. Todas classificadas como idades de
cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Em todos os estados do nordeste na versão do mapa de 2004. Nas versões mais novas, partes deles vão sendo renomeadas, e
consequentemente, substituídos.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
diatexito; diorito; gabro; gnaisse; granito; granodiorito; leuco granito; metatexito; monzodiorito; monzogranito; monzonito;
ortognaisse; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Rio Grande do Norte

Histórico
Gava et al. (1983) denominaram as rochas graníticas dessa unidade como Suíte Granoitoide Tipo Pedra - Mato Grande. Trabalhos
posteriores como os de Angelim et al. (2004), denominaram genericamente como Suíte Intrusiva Itaporanga e ocorrendo na
Província Borborema. Nos mapas estaduais de Alagoas, Ceará, Sergipe e outros, essa unidade é desmembradas em diversas
suítes. Conferindo aqueles trabalhos, diversas partes dessa suíte são renomeadas. Até o momento, não encontrado os textos
que explique tais mudanças.

Referências Bibliográficas

GAVA, Américo; NASCIMENTO, Dilermando Alves do; VIDAL, José Luiz Bautista; GHIGNONE, João Ítalo; OLIVEIRA, Elson
Paiva de; SANTIAGO FILHO, Adauto Lima; TEIXEIRA, Wilson . Geologia: mapeamento regional - Geologia: mapeamento
regional. In: FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife. Rio de Janeiro: Projeto RADAMBRASIL, 1983. 852 p. (Levantamento de
recursos naturais, v. 30). p. 27-376.FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife
Geologia, tectônica, e recursos minerais do Brasil: texto, mapas & SIG - RJ20238 : Os editores: Luiz Augusto Bizzi, Carlos
Schobbenhaus, Roberta Mary Vidotti, e João Henrique Gonçalves - CPRM , Brasília, 2003

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 225 de 423
Jaguaribe SW. Folha SB.24-Y: estados do Ceará, de Pernambuco e do Piauí. - RJ20241 : Brasília: CPRM, 2000. 1 CD Rom.
Escala 1:500.000. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil ¿ PLGB.

Carta geológica do Brasil ao milionésimo. Folha Jaguaribe - SB.24 e Folha Fortaleza - SA.24 - DNPM​ RJ20296 : Brasília.
95p. Ano 1974Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo

Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. JaguaribeSE. Folha SC. 24-Z. Estados do Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Pernambuco. - RJ20407 : Escala 1:500.000. Geologia e metalogênese. Recife: CPRM, 2000.
ANGELIM, Luiz Alberto De Aquino; VASCONCELOS, Antonio Maurilio; GOMES, José Roberto de Carvalho; FORGIARINI,
Luiz Lobato; MEDEIROS, Marcelo De Freitas . FOLHA SB.24 - JAGUARIBE - In: Schobbenhaus et al. 2004. Carta
Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas. PGB. CPRM, Brasília. CD-ROM

ANGELIM, Luiz Alberto De Aquino; CAMOZZATO, Eduardo; WANDERLEY, Adeilson Alves . FOLHA SB.25 - NATAL - In:
Schobbenhaus et al. 2004. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas. PGB. CPRM,
Brasília. CD-ROM

ANGELIM, Luiz Alberto De Aquino; WANDERLEY, Adeilson Alves . FOLHA SC.25 - RECIFE - In: Schobbenhaus et al. 2004.
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas. PGB. CPRM, Brasília. CD-ROM

KOSIN, Marília Dietzch; ANGELIM, Luiz Alberto De Aquino; SOUZA, João Dalton De; GUIMARÃES, José Torres; TEIXEIRA,
Léo Rodrigues; MARTINS, Adriano A. M.; BENTO, Rosemeire Vieira; SANTOS, Reginaldo Alves Dos; VASCONCELOS,
Antonio Maurilio . FOLHA SC.24 - ARACAJU - In: Schobbenhaus et al. 2004. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo,
Sistema de Informações Geográficas. PGB. CPRM, Brasília. CD-ROM

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Informações Gerais sobre a Unidade Migmatitico Poço Redondo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Migmatitico Poço Redondo MP3pre Complexo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de migmatito com mesossoma granítico a tonalítico e enclaves de anfibolito, biotita
paragnaisse/xisto. Datada em 1750 Ma pela idade modelo TDM.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mproterozóico calimiano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; migmatito; paragnaisse; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóides Indiscriminados

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóides Indiscriminados MP(G)i Informal

Descrição
Unidade constituída de ortognaisses diversos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui Não possui Plutônica ácida

Litologias predominantes
ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Zona Transversal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Serra do Catu

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Serra do Catu NP3(G)3sc Corpo

Descrição
Constituída de hornblenda e/ou biotita quartzo-sienito, sienito, quartzo-monzonito, alcali-feldspato granito fino a porfirítico,
shoshoniticos. Datada em 613 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Unidade encontrada na porção sudoeste do Estado de Alagoas, próximo da margem esquerda do rio São Francisco próximo dos
municípios de Maravilha e Pão de Açúcar.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Suíte Intrusiva Serra do Catu craton nproterozóico criogeniano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
granitóide; monzogranito; quartzomonzonito; álcali feldspato-sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Segundo Mendes et al. (2016) essa unidade foi denominada por Santos & Silva Filho (1975) como tipo Águas belas e descrito
com mais detalhes por Silva Filho et al. (1977) e Silva Filho et al. (1979). Aqueles mesmos autores reportam que Santos & Souza
(1988) empregaram o termo granitoides tipo Serra do Catu e diferenciaram três tipos petrográficos. Citam ainda que os termos
Complexo Sera do Catu (Silva Filho & Guimarães, 1994), Complexo Shoshonítico Sera do Catu (Silva Filho & Guimarães, 1995 e
Carvalho et al., 2000) e Complexo Intrusivo Shoshonítico.

Referências Bibliográficas

GAVA, Américo; NASCIMENTO, Dilermando Alves do; VIDAL, José Luiz Bautista; GHIGNONE, João Ítalo; OLIVEIRA, Elson
Paiva de; SANTIAGO FILHO, Adauto Lima; TEIXEIRA, Wilson . Geologia: mapeamento regional - Geologia: mapeamento
regional. In: FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife. Rio de Janeiro: Projeto RADAMBRASIL, 1983. 852 p. (Levantamento de
recursos naturais, v. 30). p. 27-376.FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife

MENDES, Vanildo Almeida; LIMA, Maria Angélica Batista; MORAIS, Débora Melo Ferrer De; SILVA, Cleide Regina Moura
Da . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DE ALAGOAS - Programa Geologia do Brasil - PGB. Geologia e Recursos Minerais
do Estado de Alagoas. O Mapa é do ano de 2017 e o texto é do ano de 2016.

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Informações Gerais sobre a Unidade Máficos e Ultramáficos do Vale do Jacurici

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máficos e Ultramáficos do Vale do PP2(M)j Corpo
Jacurici

Descrição
Unidade constituída de metanorito, metagabronorito, metapiroxenito e cromitito. Datada em 2085 Ma pelo método U-Pb, idade
de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
metanorito; metapiroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
O Distrito Cromitífero do Vale do Jacurici está localizado em parte da borda oeste do Bloco Serrinha, um segmento de crosta
Arqueana consolidada no final do Ciclo Transamazônico (Barbosa, 1997). Seus principais limites leste e oeste são,
respectivamente, a Faixa de Dobramentos Sergipana e o Cinturão Salvador-Curaçá. Esse distrito cromitífero é balizado a oeste
pelo corpo sienítico da Serra de Itiúba e por rochas de alto grau, normalmente relacionadas a zonas de cisalhamento dúcteis,
pertencentes ao segmento norte do Cinturão ItabunaSalvador-Curaçá (Figura 1). Para uma descrição detalhada das unidades
litológicas que compõem o Bloco Serrinha, sugere-se verificar os trabalhos de Kosin et al. (2003 e 2004). O Bloco Serrinha
(Padilha e Melo, 1991) é um segmento alongado com idade variável de 3.13 a 3.05 Ga (Cordani et al., 1999) e constitui o
embasamento de alguns terrenos do Cráton São Francisco, tais como os greenstone belts Proterozoicos do Rio Itapicuru e Rio
Capim. As unidades que compõem o Bloco Serrinha estão agrupadas em dois complexos litoló- gicos denominados Uauá e
Santa Luz. O Complexo Uauá é representado por ortognaisses tonalíticos e granodioríticos, e gnaisses bandados, além de
lentes de anfibolitos e metapiroxenitos. A presença de enxames de diques máficos é considerada uma de suas principais
características. Já o Complexo Santa Luz, segundo Kosin et al. (2003), é representado por um conjunto de rochas gnáissico-
granítico-migmatíticas, que ocupam uma faixa de direção aproximada NNW-SSE e servem de embasamento para os greenstone
belts do Rio Itapicuru e Rio Capim. Ainda segundo os últimos autores, quatro associações litológicas passíveis de serem
reconhecidas em campo foram submetidas a graus metamórficos que variaram de anfibolito a granulito. Dentre as rochas
constituintes dessa associação litológica estão gnaisses bandados, diopsiditos, serpentina-mármore e as unidades máfico-
ultramáficas, por vezes mineralizadas em cromita, que ocorrem a leste do corpo sienítico da Serra de Itiúba

Referências Bibliográficas
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Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Domo de Nordestina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Domo de Nordestina PP2(G)2tn Corpo

Descrição
Unidade constituída de trondhjemito e granodiorito, porfiríticos no centro e gnaissificados nas bordas, calcialcalinos de baixo K,
metaluminosos e peraluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
granodiorito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Canindé - Unidade Novo Gosto

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Canindé - Unidade Novo Gosto MP3ng Informal

Descrição
Unidade constituída de anfibolito (metabasalto), metandesito, metadacito, metatufo, grafita filito e mármore.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Canindé craton mproterozóico esteniano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
anfibolito; metabasalto; metadacito; metandesito; metatufo; mármore

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Cabrobó - Unidade 1

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cabrobó - Unidade 1 MP3ca1 Informal

Descrição
O complexo Cabrobo e constituído por uma sequencia metavulcanossedimentar formada por xistos, paragnaisses por vezes
migmatizados, metagrauvacas, níveis de quartzitos, calcisilicaticas, mármores e intercalações de anfibolitos. Localizado no
Dominio Pernambuco- Alagoas, este complexo constitui uma faixa irregular, entrecortada por zonas de cisalhamentos, disposta
no sentido NE/SW representando o Domínio Meridional da Província Meridional. A unidade 1 e constituída de biotita e/ou
muscovita xisto e gnaisse, as vezes migmatíticos, com níveis de metavulcanito máfico (frequentes), rocha calcissilicatica e
mármore.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Região intermediaria entre os municípios de Arcoverde e Garanhuns, no Estado de Pernambuco e no município de Viçosa, no
Estado de Alagoas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Cabrobó craton mproterozóico ectasiano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
calcissilicática; gnaisse; meta-arcósio; metagrauvaca; mármore; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Leal (1970) foi o primeiro a descrever como Grupo Cabrobo, as rochas supracrustais observadas próximo a cidade homônima,
estendendo a área de ocorrência da unidade como faixa descontinua de direção NE/SW entre as regiões de Casa Nova,
Petrolina, Cabrobo (BA) e Floresta, Arco Verde(PE) e Arapiraca. (AL). Posteriormente Lima et. al. (1985) descreveram também as
rochas supracrustais parcialmente migmatizadas localizadas entre a região de Floresta e Belém do São Francisco (PE), e
denominou-as de Complexo Cabrobo, Grupo Monteiro e Grupo Salgueiro-Cachoeirinha. efetuaram datações radiométricas pelo
método Rb/Sr em rochas graníticas localizadas a oeste do terreno PE-AL. Santos (1995) que identificou as sequencias
metassedimentares e vulcanossedimentares na regi?o de Floresta (PE) e redefiniu o Complexo Cabrobo em: a) Sequencia Lagoa
das Contendas, constituída por rochas metavulcanicas e metavulcanoclasticas de composição intermediaria a básica, e que
ocorrem intercalados com metassedimentos clásticos, químicos e formações ferríferas; e b) Sequencia Serra do Sitio que
compreende meta-psamitos intercalados com metapelitos, e por vezes metacarbonatos e calcisilicaticas. A idade de
sedimentação e de vulcanismo da sequencia Lagoa das Contendas de 1.012 ? 18 Ma foi obtida através do método U/Pb em
zircões de metatufo.

Referências Bibliográficas

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SILVA FILHO, Adejardo Francisco Da; GOMES, Hermanilton De Azevedo; OSAKO, Liliana Sayuri; GUIMARÃES, Ignez De
Pinho; BRASIL, Ely De Arruda; LIMA, Dayse Rosa; COCENTINO, Lorena; VILLAVERDE, Vanessa Gomes Rolim;
VASCONCELOS, Cleidiane De Lemos . GARANHUNS - SC.24-X-B-VI,escala 1:100 000: nota explicativa - Pernambuco/
Alagoas - Trabalho composto por nota explicativa com 67p, 1 mapa geológico realizado para a Série Programa de Geologia
do Brasil - PGB. Contrato com a UFPE.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 235 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Camamu

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Camamu Kc Grupo

Descrição
Atualmente o Grupo Camamu engloba as Formações Taipus-Mirim e Algodões e segundo FREIRE et al. (2005), corresponde a
um sequência sedimentar marinha restrito a nerítico composto indiscriminadamente por arenito e folhelho síltico rítmicos,
calcário dolomítico com níveis de halita anidrita, barita e carbonato passando para calcário, dolomito e folhelho depositados na
Bacia de Camamu entre o Cretáceo inferior e superior, conforme Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo Folha SD.24
Salvador (CPRM, 2004). Na escala 1:250.000 da Folha SD.24-XC somente a Formação Algodões foi cartografada de forma
indiscriminada. Entretanto segundo BITTENCOURT et al. (1996) apud NETTO (1990) esta formação é subdividida nos Membros
Germânia (inferior) e Quiepe (superior), sedo o primeiro composto por calcários dolomíticos, oolíticos e pisolíticos e o segundo,
constituído por calcilutitos com foraminíferos planctônicos. Os carbonatos Algodões foram depositados discordantemente sobre
os conglomerados e arenitos imaturos da Formação da Formação Marizal e não possuem nenhuma relação visível de contato
com com a Formação Urucatuca, pois o domínio desta se restringe à Bacia de Almada onde a Formação Algodões não está
presente. De acordo com a Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo Folha Salvador, CPRM, 2004 constam os seguintes
Macrofósseis na Formação Algodões: Anomia algodoensis, Corbula bahiaensis, Elobiceras baihaensis, Lima algodoensis,
Neithea bahiaensis, Telina dutrae e Tylostoma materinum.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Superior

Localidade
Faixa norte-sul ao longo da costa oceânica desde a vila de Velha Boipeba até a cidade de Maraú.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma mesozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; calcário; dolomito; folhelho

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Bacias da Margem Continental

Histórico
O Grupo Camamu aqui representado por sua Formação Algodões, cujo nome deriva do povoado Porto dos Algodões situado a
meio caminho de Marau a Campinho, foi inicialmente estudado por Gonzaga de Campos em 1924, quando pesquisava as
ocorrências de turfa associados a calcários amarelos e argilosos ali existentes. Mais tarde estas ocorrências foram melhor
estudadas quando da instituição do Conselho Nacional do Petróleo e mais recentemente pela Petrobrás com a recentes
descobertas de gás na região. A abundante fauna marinha fossilizada contida na formação foi estudada por Carlota Joaquina
Maury na década de vinte, a caracterizou como de idade Cretácea Albiana.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Urucutuca

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Urucutuca K2eu Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
O autor sugere que esta formação é o único testemunho de transgressão marinha na Bacia de Almada . A formação compõe-se
de uma alternância de folhelhos, calcários, siltitos, arenitos e conglomerados como mostra a coluna estratigráfica exibida pelo
autor.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Superior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Superior

Localidade
Seção e localidade tipo situam-se nas imediações da estação ferroviária da cidade de Urucutuca, estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Espírito Santo bacia intracratônica Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; calcário; conglomerado; folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Bacias da Margem Continental

Histórico
Considerando-se a extensa área de ocorrência desses sedimentos com características litológicas bem distintas , mapeáveis e
de idade determinável, Carvalho (1965) elevou-os à categoria de formação com o nome de Urucutuca, em vista de terem sido
encontradas nesta estação ferroviária suas melhores exposições na bacia.

Referências Bibliográficas

Léxico Estratigráfico do Brasil - RJ8018 : Brasília. 1984. p. 113.

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Informações Gerais sobre a Unidade Itabuna-Floresta Azul

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itabuna-Floresta Azul NP2(L)i Corpo

Descrição
Compõem-se de uma suíte de intrusões ígneas compostas por piroxênio- sienitos, sienitos, sienitos gnáissicos, nefelina-
sienitos dioritos, hornblenda- dioritos, gabros e basaltos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Norte e noroeste da cidade de Itabuna no estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui nuc. arqueano Vulcânica básica

Litologias predominantes
basalto; diorito; gabro; nefelina-sienito; sienito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Foram Pedreira et alii (1975B ) que caracterizaram esta suíte intrusiva como uma associação de rochas intermediárias a básicas
que afloram limitadas aproximadamente pelas rodovias BR-415 e BA-661 e pelas cidades de Uruçúca, Itajuípe e Lomanto Júnior.
Incluem ainda nesta suíte alguns corpos situados em Japu, Taboquinhos, Santa Cruz da Vitória e Tapuio. Posteriormente Lima et
alii ( 1981 ) propõem designar Suíte Intrusiva Itabuna a todas as rochas alcalinas ma´peadas na região sul do estado da Bahia,
além de englobar de forma provisória corpos graníticos da região de Floresta Azul e Itapebi.

Referências Bibliográficas

Léxico Estratigráfico do Brasil - RJ8018 : Brasília. 1984. p. 113.

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Informações Gerais sobre a Unidade Ibicaraí

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ibicaraí MAPP2i Complexo

Descrição
É formada por rochas intermediárias a básicas, intrusivas durante o Ciclo Jequié (2719 Ma U-Pb SHRIMP), metamorfoseada no
Ciclo Transamazônico (2020 Ma U-Pb SHRIMP) com granulitos. Composta por granulitos bandados (dacítico a quartzo-
andesítico e basáltico), calcialcalino de médio a alto teor de K e ortognaisse subordinados. Ocorre ainda endermito e
metatrondhjemito granulítico em três fácies distintas distintas apenas pelas relações dos elementos lantanídeos assim como
áreas ainda não individualizadas situada na área entre as BR-101 e BR-116, a sudoeste de Itabuna.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Esta ocorre no Estado da Bahia, em uma pequena a sul da cidade de Ilhéus entre os rios Santana a norte e Aguipe a sul,
encoberto pelos sedimentos do Grupo Barreiras.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mesoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
granulito; metadacito; metandesito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
As rochas desta unidade sempre foram estudadas pontualmente, ora sendo inclusas no no Complexo Jequié (Lima et al., 1981)
ou fazendo parte do granulitos do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Barbosa & Dominguez, 1996). A denominação de
Complexo Ibicaraí aparece pela primeira vez no Mapa Geológico do Estado da Bahia (Souza et al., 2003 e 2004).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 240 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Ibirapitanga/Ubaitaba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Ibirapitanga/Ubaitaba PP1PP2(G)iu Corpo

Descrição
Na faixa denominada Granitóide Ibirapitanga - Ubaitaba ocorrem monzonito, quartzo-monzonito, sienito, monzo-diorito e
gabronorito granulíticos, foliados, calcialcalinos de alto K, metaluminosos. Considerados shoshoníticos, visto que os elementos
maiores possuem Na2O+K2O superior a 5%, K2O/Na2O mais alto que 0,6% (espécimens com 50% de SiO2) ou K2O/Na2O
maior que 1% (espécimens com SiO2 maior que 1%) e quantidades de TiO2 entre 1 e 1,5% além de P2O5 em torno de 0,8%.
Nos elementos-traço são encontrado concentrações anômalas de zircônio, estrôncio e bário. Segundo Ledru et. al. (1993) estas
rochas monzoníticas derivaram de magma potássico com tendência a calciacalçina. Estas rochas apresentam idade cristalizadas
há 2450 Ma, segundo o método o Pb-Pb e metamorfose a 2075 Ma, método Pb-Pb (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Sequência de corpos orientados para 10º-20º NE, com mergulho forte para SE, prolongando-se desde o rio Panelão, a sul do
paralelo -15º até o rio Jequiriçá, sul do paralelo -13º. Sua maior concentração ocorre na região a sul do rio de Contas que passa
em Ubaitaba.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Ibicaraí cinturão pproterozóico riaciano Metaplutônica

Litologias predominantes
gabronorito; mangerito; monzodiorito; monzonito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Cráton do São Francisco (Almeida 1967, 1977) abrange a maior parde do Estados da Bahia com presença de monzonitos-
mangritos/shoshoníticos na região sul da Bahia (Barbosa & Dominguez, 1996), citadas inicialmente por Barbosa (1986) as quais
denominou de granulitos básicos ricos em biotita. Movimentos crustais durante o paleoproterozoico promoveram mecanismos
tectônicos que colocaram, lado a lado, unidades de rochas arqueanas (Barbosa et. al., 2002) que veio a constituir os cinturões
móveis polideformados de Itabuna-Salvador.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Itabaiana - Simão Dias

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itabaiana - Simão Dias NAPP2is Complexo

Descrição
Trata-se de um complexo gnáissico-migmatítico composto por ortognaisses miloníticos bandados, de composição granítica a
granodiorítica. A composição mais frequente desses gnaisses de fácies anfibolito inclui quartzo, feldspato potássico,
plagioclásio, biotita (hornblenda), moscovita, sericita, epídoto e clorita. Apresenta intercalações boudinadas de anfibolitos e
gabros, bem como feições migmatíticas indicando uma anatexia parcial. A unidade ocorre em dois corpos isolados em
superfície, conhecidos como domos de Simão Dias e de Itabaiana. O de Simão Dias é menor e acompanha a estrutura da Faixa
Sergipana com direção NWW-SEE apesar de uma pequena porção ocidental possuir estrutura dômica. Os seus ortognaisses
apresentam feições de redobramentos muito localizadas, por vezes transformados em filonitos, com destruição total das suas
feições primárias. Já o de Itabaiana apresenta toda característica de um domo, tanto em forma como topograficamente. Tem um
formato ovoide, mais estreito a norte com eixos máximo NNE de 45 km e o menor NWW com cerca de 30 km. Neste domo
observa-se pórfiros de feldspato, relíquias de textura ígnea original. O Domo de Itabaiana encontra-se circundado pelos
metassedimentos da Formação Itabaianinha, base do domínio Vaza-Barris (composta por conglomerados, metarenitos, quartzitos
e filitos). Por se encontrar num alto estrutural, horst entre o graben da Bacia do Tucano e o graben da Bacia de Sergipe, é
possível que a formação deste domo tenha surgido durante a abertura do Atlântico, no Mesozoico como a formação dos
referidos grabéns.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
O corpo de Simão Dias tem a cidade homônima no seu centro, prolonga-se em faixa para NWW até o Estado da Bahia e também
para SEE. O maior corpo tem o nome de Itabaiana por ter esta cidade na sua zona central.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; gnaisse; metagabro; migmatito; ortognaisse granodiorítico

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
A evolução da unidade começou a ser estudada por Humphrey &Allard (1969), seguido por Brito Neves (1975) e Davison &
Santos (1989). Foram obtidas idades-modelo (TDM) de 2.990 Ma para os migmatitos de Simão Dias e 2.750 Ma para os
migmatitos de Itabaiana (Van Schmus et al., 1997). Já Vieira Santiago (2016) em 18 grãos de zircões pelo método U-Pb ICP-MS-
LA, encontrou idade de cristalização para os ortognaisses no Domo de Itabaiana de 2847±8.9 Ma, plotam numa curva concórdia.

Referências Bibliográficas
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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 242 de 423

HUMPHREY, Fred La Salle; ALLARD, Gilles O. . GEOLOGIA DA ÁREA DO DOMO DE ITABAIANA (SERGIPE): E SUA
RELAÇÃO COM A GEOLOGIA DE PROPRIÁ, UM ELEMENTO TECTÔNICO RECÉM-RECONHECIDO NO ESCUDO
BRASILEIRO - Trabalho publicado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CENPES), Divisão de Documentação
Técnica e Patentes.Cempes

SILVA, Luiz José Homem D'el-rey . TECTONIC EVOLUTION OF THE SERGIPANO BELT, NE BRAZIL - Revista Brasileira
de Geociências

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 243 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Frei Paulo - Fácies 2

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Frei Paulo - Fácies 2 NP2f-2 Fácies

Descrição
Unidade constituída de filito smltico, metarenito e metarritmito (marga, calcário, folhelho e siltito); filito e metarenito intercalados
e metacalcário; metagrauvaca e lentes de rocha metamáfica e intermediaria. Metassiltito micáceo e metassiltito com lentes de
metarenito e metargilito, constituindo a Formação Jacari.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
A unidade ocorre no Estado de Sergipe, tendo como referências, as cidades de Areia Branca e Frei Paulo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Frei Paulo, no Grupo Simão cinturão nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química
Dias

Litologias predominantes
filito; metarenito; metarritmito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
D’el-Rey Silva (1995), propôs o Grupo Simão Dias, uma unidade posicionada entre os Grupos Miaba e Vaza-Barris, constituído,
da base para o tôpo, pelas Formações Lagarto-Palmares (metarenito-metargilito), Jacaré (metassiltitos) e Frei Paulo (quartzitos e
filitos). Recentemente, dados geocronológicos de Oliveira et al (2005, 2006, 2010), baseados em U-Pb em zircão detrítico,
indicaram significativas diferenças de idades de sedimentação, impossibilitando a aplicação da coluna estratigráfica de D’el-Rey
Silva. No texto de Santos et al. (2001) descrevem que o Grupo Simão Dias é composto, da base para o topo, de uma unidade
indivisa, Formação Jacaré e Formação Frei Paulo, esta subdividida em três litofácies. Contudo, Teixeira et al. (2014) excluiu o
Grupo Simão Dias da coluna Estratigráfica e as formações Lagarto-Palmares e Jacaré, mantendo apenas o Grupo Vaza-Barris no
qual inclui a Formação Frei Paulo. Separa também mais quatro litofácies, todas basais e, acima da Frei Paulo, mantém a
Formação Palestina e a Formação Olhos d'Água. Não há texto até o momento para justificativa essa nova ordem.

Referências Bibliográficas

SANTOS, Reginaldo Alves Dos; MARTINS, Adriano A. M.; NEVES, João Pedreira Das; LEAL, Rômulo Alves . Mapa
Geológico do Estado de Sergipe - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. Geologia e recursos
minerais do Estado de Sergipe. Escala 1:250.000. Texto explicativo do Mapa geológico do Estado de Sergipe. 156 p. Ano
do lançamento do texto é 2001.​ Mas e folha inicial do texto informa que o trabalho foi cadastrado como Brasília 1998.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 244 de 423
TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Rio Salitre

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Rio Salitre NAs Informal

Descrição
Unidade datada em 2696 Ma Rb-Sr, idade de cristalização. É constituído de duas unidades: a Unidade Sobradinho constituída
de metavulcanitos máficos, ultramáficos e félsicos, formação ferrífera e filito; e a Unidade Baixo Vale do Rio Salitre, constituída
de metabasaltos toleíticos e komatiíticos, metavulcanito félsico, filito, quartzito, metarenito, metachert e metadolomito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Aflora no baixo vale do rio Salitre, nas proximidades da cidade de Juazeiro (BA).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metamórfica regional de grau fraco a
baixo

Litologias predominantes
filito; metabasalto; metarenito; quartzito; rocha metavulcânica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Segundo BARBOSA, J.S.F. et al. (2012), o Greenstone Belt Salitre-Sobradinho corresponde ao Complexo Rio Salitre (Kegel &
Barroso, 1965; Leal, 1970; Dalton de Souza et al., 1979). Ele aflora no baixo vale do rio Salitre, nas proximidades da cidade de
Juazeiro (BA), constituindo o embasamento dos metassedimentos da Chapada Diamantina Setentrional, mais especificamente
da Formação Tombador. Angelim et al. (1997) consideraram as rochas desse complexo como neoarqueanas, e as subdividiram na
Unidade Baixo Vale do Rio Salitre e na Unidade Sobradinho, essa última correspondendo ao Complexo Tanque Novo de
Delgado & Dalton de Souza (1975).

Referências Bibliográficas

CUNHA, José Carlos; BARBOSA, Johildo Salomão Figueirêdo; MASCARENHAS, Juracy De Freitas . GREENSTONE
BELTS E SEQUÊNCIAS SIMILARES - Capítulo IV, do volume I do Geologia da Bahia: Pesquisa e atualização.
Coordenação geral Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa. - Salvador. CBPM, 2012. 2v. II. color - (Série publicações
especiais: 13).

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Informações Gerais sobre a Unidade Serrote da Batateira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serrote da Batateira MAst Complexo

Descrição
Unidade datada em 3072 Ma U-Pb, idade de cristalização. Constituída de micaxisto e paragnaisse aluminosos, quartzito,
formação ferrífera e rochas calcissillicaticas, metamáfica e metaultramáfica.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mesoarqueano Metassedimentar

Litologias predominantes
calcissilicática; formação ferrífera; metamáfica; metaultramáfica; micaxisto; paragnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Sobradinho-Remanso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Sobradinho-Remanso MANAgs Complexo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de ortognaisse migmatítico, tonalito-trondhjem tico-granodiorítico, com enclaves máficos e
restos de rochas supracrustais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TTG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 248 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitóides da Região de Petrolina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóides da Região de Petrolina PP3(L)p Informal

Descrição
No mapeamento geológico da CPRM aparecem dois corpos granitóides individualizados do Complexo Sobradinho-Remanso na
região da cidade de Petrolina (Kosin et al., 2004). São granitóides pós-tectônicos que se observa muito bem em imagens de
satélites a característica intrusiva do corpo situado logo a norte da cidade de Petrolina-PE. Normalmente são rochas alcalinas
como ferro-hastingsita alcaligranito e sienogranito peraluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
A unidade faz parte da Depressão Sertaneja, que representa a paisagem típica do semi-árido nordestino, caracterizada por uma
superfície de pediplanação bastante monótona. Porém dois corpos quebram esta monotonia, um localizado logo a norte da
cidade a margem da BR-407 e outro menos saliente a nordeste do centro municipal.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Sobradinho-Remanso cinturão pproterozóico orosiriano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
granitóide

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Anteriormente inclusos numa mesma unidade de rochas cristalina com idades diferenciadas, a exemplo do Complexo Caraíba-
Paramirim (Gava et al. 1983) posteriormente já denominado de Granitóide da Região de Petrolina por Kosin et al (2004).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 249 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Açuruá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Açuruá PP4pg Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Açuruá constitui-se basicamente por ardósias e metassiltitos finamente laminados com acamamento ondulado a
lenticular com gretas de contração e marcas de ondulações simétricas e assimétricas, interpretada como deposição do tipo
planície de maré ou submaré rasa. Nestes lamitos ocorrem lentes de metarenitos com estratificação cruzada cavalgante.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano

Localidade
Presente entre o Gupo Chapada Diamantina e topo do Grupo Paraguçu acompanhado seus dobramentos deste a norte de Gentio
do Ouro (próximo ao paralelo 11ºS) prologando-se para sul até as imediações de Barra da Estiva (paralelo 13º30’).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Paraguaçu cinturão pproterozóico estateriano Metamórfica regional de grau fraco

Litologias predominantes
ardósia; metarenito; metassiltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Unidade referida e descrita pela primeira por Derby (1906) e mapeada pela primeira vez por Pedreira et al. (1975) que
consideraram como Formação Paraguaçu duas unidades litológicas, uma superior, constituída de arenitos vermelhos impuros, e
outra, inferior, formada de metassiltitos e quartzitos sericíticos. Posteriormente conhecida como Formação Guiné (Montes, 1977
e CPRM, 1999) sotoposta diretamente sobre a Formação Magabeira. Esta formação siltitica/quartzitica foi no entanto, renomeada
por INDA & Barbosa (1978) de Formação Açuruá posicionada acima Formação Lagoa de Dentro (Shobbenhaus & Kaul, 1971)
como unidades de topo do Grupo Paraguaçu passou a ser chamado somente de Forma Açuruá (Barbosa & Dominguez, 1996 e
Souza, et al., 2003 e 2004) a unidade topo do Grupo Paraguaçu.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 250 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Serra da Gameleira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra da Gameleira PP4sg Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Esta unidade representa uma fase pré-rift do Supergrupo Espinhaço, sendo sobreposta pelo Grupo Rio dos Remédios, Grupo
Paraguaçu e Grupo Chapada Diamantina. De acordo com Guimarães et al. (2008), a unidade é composta por por uma associação
de litofácies siliciclástica, metaquartzarenitos de granulação fina a grossa. Ainda segundo aqueles autores, observam-se
estratificação cruzada, estrutura flaser, metargilito, metagrauvaca e metarcóseo. Sua unidade superior é o próprio Supergrupo
Espinhaço.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano Proterozoico Paleoproterozoica Estateriano

Localidade
Unidade situada no centro do Estado da Bahia, tendo como referência, as cidades de Ibitiara, Novo Horizonte e Rio do Pires.
Aflora mais precisamente nas proximidades de Rio de Contas, na parte sudoeste da Chapada Diamantina.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Supergrupo Espinhaço cráton Metassedimentar

Litologias predominantes
meta-argilito; metarenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Unidade definida por Guimarães et al. (2005). Ver fonte bibliográfica.

Referências Bibliográficas

GUIMARÃES, José Torres; ALKMIM, Fernando Flecha; CRUZ, Simone Cerqueira Pereira . SUPERGRUPOS ESPINHAÇO E
SÃO FRANCISCO - Capítulo VIII, do Volume 2 - ROCHAS DE COBERTURA, da obra Geologia da Bahia: pesquisa e
atualização, de Coordenação geral Johildo Salomão Figueiredo. 2v. Convênio CBPM - UFBA.

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 251 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granito Guaratinga - São Paulinho

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Guaratinga - São Paulinho C-(G)4Igp Corpo

Descrição
Trata-se de um sienogranito e monzogranito, porfiríticos, peraluminosos e diorito/quartzo diorito. São considerados como
Granitoides Pós-colisionais, cálcio-alcalinos de alto K e pertencentes à Faixa Araçuaí.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Terreneuviano Fanerozoico Paleozoica Cambriano Miaolingiano

Localidade
Essa unidade é encontrada no sul do Estado da Bahia, a norte e leste da cidade de Jucurucu.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterorozóico ediacarano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
monzogranito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Essa unidade está cartografada no mapa geológico do Estado da Bahia, ano 2003. Referência bibliográfica sobre a unidade ainda
não foi localizada na internet.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 252 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Máficos e Ultramáficos Indiferenciados

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máficos e Ultramáficos Indiferenciados NAPP4(M) Corpo

Descrição
Unidade constituída de corpos máficos e/ou ultramáficos indiferenciados.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Plutônica ultrabásica

Litologias predominantes
rocha máfica; rocha ultramáfica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 253 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Macururé

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Macururé NP2ma Grupo

Descrição
Unidade constituída de granada-biotita xisto, metagrauvaca e metarritmito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico criogeniano Metassedimentar

Litologias predominantes
granada-biotita-xisto; metagrauvaca; metarritmito; milonito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 254 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Macururé - Fácies 3

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Macururé - Fácies 3 NP2ma-3 Fácies

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metarritmito (siltito e filito) e lentes de metakeratófito e metadacito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macururé cplataforma nproterozóico criogeniano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
filito; metadacito; metarritmito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 255 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Macururé - Fácies 4

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Macururé - Fácies 4 NP2ma-4 Fácies

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metagrauvaca, metarenito e metassiltito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macururé cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clástica

Litologias predominantes
metagrauvaca; metarenito; metassiltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 256 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Anagé

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Anagé MA(G)a Corpo

Descrição
Granitoide Anajé é mapeado conjuntamente com o granitoide Lagoa do Morro por possuírem composição similares assim como
o grau de metamorfismo. Nos mapas geológicos atuais ambos fazem parte de uma mesma legenda composto por rochas, tais
como: ortognaisses monzogranítico e granodiorítico, porfiríticos, calcialcalinos de alto K, metaluminosos a peraluminosos.
Determinações geocronológica pelo método U-Pb para estes granitoides Anagé apresentam uma idade de cristalização de 3.184
Ma e encontra-se acima do Complexo Gavião (Souza et al., 2003)

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Ocorrem dois corpos, um a leste da cidade e que passa junto a Anagé que é o maior. O maior apresenta uma sinuosidade, a sul
da cidade apresenta orientação NNW, já nas imediações de Anagé a orientação é SEE e a seguir para norte retorna a orientação
NNW.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião cinturão arqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
granitóide; metagranodiorito; monzogranito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O Granitóide Anagé situa-se no Complexo Gavião vem sendo estudado por muitos autores ao longo do tempo tais como,
Cordani et al. (1985, 1992), Marinho et al. (1999) Cruz et. (2009). É também conhecido como Granitóide Lagoa do Morro e/ou
Anagé (Souza et al., 2003 , 2004).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Coronel João Sá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Coronel João Sá NP3(G)2cj Suíte Intrusiva

Descrição
Constituída de biotita-hornblenda granodiorito/quartzo-monzonito e biotita granodiorito, calcialcalinos normais, metaluminosos.
Datada em 627 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
biotita-hornblenda-granito; granodiorito; micro quartzo monzonito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Rio Itapicuru - Unidade Sedimentar

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Rio Itapicuru - PP2is Informal
Unidade Sedimentar

Descrição
O GBRI localiza-se na porção nordeste do Cráton do São Francisco no Estado da Bahia, mas precisamente nas folhas SC.24.Y-
B e D, a nordeste do Bloco de Serrinha. Este greenstone abrange uma área superior a 7500 km², limitada pelos paralelos 39º 00'
a 40º 00' oeste e 10º 00' a 12º 00' sul. Interpretada como uma bacia tipo back-arc desenvolvida em crosta continental arqueana
por Padilha & Melo (1991), Melo (1995) e Silva (1991, 2001). Estratigraficamente é dividida em três unidades: unidade vulcânica
máfica, de natureza toleítica de fundo oceânico, unidade vulcânica félsica a intermediária, de quimismo calcialcalino com
características similares a de vulcânicas de arcos continentais, unidade sedimentar constituída de turbiditos vulcano derivadas e
sedimentos vulcanoquímicos tipo chert e formações ferríferas bandadas (bif). A unidade sedimentar é representada por
metarenitos finos, metassiltitos arcoseanos e filitos carbonosos, dispostos em bandas ritmicamente alternadas com
estratificação plano-paralela e por vezes bandeamento gradacional e estratificações cruzadas de pequeno porte. Essas rochas
são derivadas do retrabalhamento das vulcânicas ácidas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade encontrada no no Estado da Bahia, em sua porção nordeste, a sudoeste da cidade de Euclides da Cunha. Segundo
Barbosa et al. (2012), esse Greenstone Belt foi primeiramente nomeado por Mascarenhas (1976) com o nome de Serrinha, em
relação à cidade próxima que tem esse mesmo nome. Posteriormente Kishida (1979) e Kishida & Riccio (1980) o designaram de
Rio Itapicuru, em homenagem ao rio homônimo, onde ocorrem as melhores exposições das suas lavas basálticas, com
estruturas de resfriamento submarino.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
arcósio; filito; metarenito; metassiltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Rocha (1938) estudando os terrenos auríferos da confluência do rio do peixe, NE de Santa Luz (BA) referiu-se a uma sequência
quase vertical de filitos calcários e quartzitos correlacionados a Série Minas. Spix e Martius(1938) descreve na mesma região
gnaisses e granitos. Mascarenhas et alii(1971) englobaram Grupo Caraíba uma sequência de anfibolitos , quartzitos,
metavulcânicas e xistos que ocorre ao longo do Rio Itapicuru. Brito Neves (1972) descreveu uma sequência de gnaisses e
tectonitos com intercalações básicas incluindo-o como Grupo Cabrobó. Mascarenhas (1973) considerou parte dessas rochas
como pertencentes ao greenstone belt. Seixas et alii., (1975) englobaram uma sequência de rochas metassedimentares e
metavulcânicas que afloram a norte de Serrinha como Complexo Metamórfico de Serrinha. Bruni et al (1976) simplifica o
complexo em duas partes: inferior e superior. A inferior, Serra, é constituída por rochas magmáticas, básicas e ultrabásicas
metamorfizadas; a unidade superior caracterizada como uma sequência química e vulcanoquímica, principalmente cherts ,
jasperitos, jaspilitos, formações ferríferas, mármores, anfibolitos e gnaisses leucocráticos. Inda e Barbosa et alii., (op.cit.)
denominaram de Complexo Uauá - Serrinha englobando as sequências magmáticas e epimetamórficas do rio Capim, de
Andritzky, (1971), Jordam (1972) e Mascarenhas et alii(1975) e as sequências Tanque Novo, de Delgado & Souza (1975). Kishida
(1979) em dissertação de mestrado fez uma descrição geológica e geoquímica das sequências vulcanossedimentares do médio
rio Itapicuru, o Greenstone belt de Serrinha. Mascarenhas et al. (op.cit) o identificaram como a unidade basal. Descrevem ainda
uma unidade intermediária de metavulcânicas félsicas e uma unidade superior de metassedimentos imaturos do tipo flysch,
incluindo aí arcósios, conglomerados, pelitos e grauvacas. Rochas ultramáficas são descritas como pequenos corpos na zona
de transição entre unidades intermediárias e superiores. Rochas plutônicas em forma de domos elípticos variam de 5 a 50 km.
Segundo Kishida (op.cit.), se a caracterização geológica da sequência do rio Itapicuru for válida para todo Complexo de Serrinha,
de Mascarenhas et alii (op.cit), de Seixas et alii (op.cit.) ou Grupo Uauá de Inda e Barbosa et alii (op. cit.) os terrenos dos
greenstones se estendem por áreas superiores a 1300 km incluindo-os desta forma no Arqueano. Lima et al(1981) no mapa
previsional de Euclides da Cunha definiram o Grupo Itapicuru o qual corresponde a sequência vulcanosedimentar greenstone
belt do Rio Itapicuru como metamorfizado na facies xisto verde a anfibolito, subdividindo-a em três formações da base para o
topo: Formação Rio do Peixe (metabasaltos). Formação Cariaca (metavulcânicas ácidas a intermediárias ácidas, tufos e
sedimentos tufáceos e metassedimentares subordinadas; Formação Quijingue, do topo, e formada por rochas
metassedimentares com quantidades subordinadas de vulcânicas e tufos. Para Gava et alii (1983) o Complexo Serrinha
caracteriza-se por uma descontinuidade física marcante, sendo constituído por um conjunto de rochas metassedimentares,
plutônicas, metaultrabásicas e metavulcânicas. Deste modo inclui aí as sequências do tipo Greenstone belt definidas por
Mascarenhas et alii.(op.cit). Neste trabalho adotou-se a definição de Kosin et alii (op.cit) Considerando como uma unidade tipo
Greenstone belt subdividindo-a em unidades sedimentar, félsica e máfica. Barbosa et al. (2012) adotam a denominação
Greenstone Belt Serrinha/Rio Itapicuru para a unidade.

Referências Bibliográficas

Estromatólitos silicosos no Grupo Cubencranquém. - BA3016 : In: Symposium Amazônico, 2. Manaus. Anais. 518p., p.481-
8

CUNHA, José Carlos; BARBOSA, Johildo Salomão Figueirêdo; MASCARENHAS, Juracy De Freitas . GREENSTONE
BELTS E SEQUÊNCIAS SIMILARES - Capítulo IV, do volume I do Geologia da Bahia: Pesquisa e atualização.
Coordenação geral Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa. - Salvador. CBPM, 2012. 2v. II. color - (Série publicações
especiais: 13).

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Vereda-Prata

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Vereda-Prata NP3(G)2Svp Corpo

Descrição
Granitóides pouco foliados a gnáissicos, peraluminosos, calcialcalinos de alto K, tipo S (GEOBANK CPRM).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Metaplutônica

Litologias predominantes
monzogranito; monzosienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Luz - Fácies ortognaisse migmatítico com supracrustais

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Luz - Fácies ortognaisse MAslo Fácies
migmatítico com supracrustais

Descrição
E um conjunto de rochas mais antigos encontrados na região, cujas determinações geocronológicas pelo método U-Pb indicam
uma idade de cristalização destas rochas entre 3.152 e 2.954 Ma. Admitia-se uma fase de deformação Transamazônica, que
atualmente a idade e confirmada pelo processo metamórfico que foi determinada pelo método U-Pb em 2.076 Ma. Esta unidade
encontra-se em dois blocos, um com predominância de rochas metamórficas de origem sedimentar e outro com predominância
de rochas ortoderivadas. O primeiro bloco (A3lb) ocorre numa faixa estreita na região de Maragogipe seguindo e alargando-se
para norte, passando por Cachoeira e terminando em Feira de Santana. Este bloco compõem-se de paragnaisse aluminoso,
quartzito, mármore, rochas calcossilicaticas, gnaisse bandado milonítico e restos de ortognaisse migmatítico. O segundo bloco
(A3lm) ocorre a leste do primeiro e tem seu inicio logo a norte de Maragogipe e limitado a leste pela falha gravitacional em
contato a Bacia Sedimentar do Reconcavo. Esta, e a unidade ortoderivada composta por ortognaisse migmatítico, tonalitico-
granodiorítico com enclaves de máficos e ultramáfico. Segundo Barbosa et al. (2012) trata-se de um conjunto gnaissico-
granitico-migmatítico onde quatro associagues foram individualizadas, a maioria metamorfizada na facies anfibolito. A primeira
associação ocorre na parte centro-sul do complexo sendo formada por ortognaisses bandados, ás vezes migmatizados, com
mesossoma composto por hornblenda-biotita gnaisses, de composição tonalítica a granodiorítica. Exibem coloração cinza, com
granulometria fina a média e com leucossoma granítico, branco a róseo. Possuem enclaves de metagabro, metadiorito, anfibolito
e metadiabasio, concordantes ou não com a foliação gnáissica e que poderiam advir de plútons primitivos e diques máficos
deformados (Melo et al., 1995). A segunda associação aflora na forgco sul do Complexo. I constituída predominantemente por
gnaisses, onde se alternam biotita gnaisse e lentes ou boudins de anfibolito. Gnaisse aluminoso e metamorfitos calcissilicaticos,
em parte migmatizados, também estão presentes, intercalados com ortognaisse da primeira associação. O contato entre a
primeira e a segunda associação é transicional. A terceira associação situa-se na parte centro-norte do complexo, onde
predominam ortognaisses bandados migmatíticos, semelhantes aos da primeira associação. Eles são compostos por: (i) gnaisse,
caracterizado pela alternância de biotita gnaisse cinzento, com bandas de anfibolito e de gnaisse granítico; (ii) gnaisse
aluminoso, em parte kinzigmtico, com biotita, granada e sillimanita; (iii) quartzito puro, micáceo (moscovita/fucsita), aluminoso
(com sillimanita) ou ferruginoso; e (iv) metamorfitos calcissilicaticos com diopsídio, plagioclásio, quartzo, tremolita e, `s vezes,
escapolita, associada com metabasito, metachert, mármore e olivina/serpentina mármore. A quarta associação caracteriza-se
pela presença de ortognaisses tonalíticos a granodioríticos, relativamente homogêneos, que ocorrem a oeste do Complexo
Uaua. Os gnaisses e migmatitos do Complexo Santa Luz formaram-se no Arqueano, entre 3,0-2,7 Ga, tendo sido retrabalhados
no Paleoproterozoico, entre 2,1 e 1,9Ga, período onde sofreram deformação, metamorfismo e fusco parcial (Melo et al.,1995).
Nos migmatitos desse complexo, nas vizinhanças da cidade de Retirolândia, Oliveira et al. (2002) obtiveram idades U-Pb
(SHRIMP) em zircões (paleossomas) de 3.085+/-6 Ma (ENd=1,15 e -0,04). Por sua vez, Rios et al. (2009) encontrou idades de
3.102+/-5 Ma (Granitside Valente) e 2.989+/-11Ma (Granitside Requeijco), todos eles associados aos Migmatitos Santa Luz.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
O Complexo Santa Luz ocorre no bordo oeste da Bacia Sedimentar do Reconcavo, que fazem contato através da Falha de
Maragogipe. E uma falha de gravidade com um desnível de apenas 300m e originada por ocasião da abertura do gabren desta
bacia sedimentar durante o Fanerozoico.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Santa Luz cinturão arqueano Metamórfica regional de grau médio

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Litologias predominantes
calcissilicática; metagranodiorito; metamáfica; metatonalito; metaultramáfica; mármore; ortognaisse; paragnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
As rochas desta unidade inicialmente pertenciam ao Complexo Jequie (Lima et al., 1982), depois Barbosa & Dominguez (1996)
alocaram suas rochas no Cinturão Salvador-Curaca, já no mapa geológico da CPRM de 2001 e 2004, seu conjunto de rochas
passara a ser denominada de Complexo Santa Luz. Barbosa et al. (2012) definem essa unidade como uma faixa de rochas com
direção aproximada NNW-SSE que constitui o embasamento do Greenstone Belt Serrinha/Rio Itapicuru.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Carnaiba-Itamotinga

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Carnaiba-Itamotinga PP3(G)4c Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade datada em 1977-1869 Ma Rb-Sr, idade de cristalização. Constituída de leuco granito, biotita-moscovita granito e biotita
granito, calcialcalinos de alto k, peraluminosos. Compreende os granitóides pós-tectônicos de Campo Formoso, Carnaíba,
Flamengo, Jaguarari, Cachoeira Grande e Itamotinga.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TTG proterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
biotita-granito; leuco granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Diversos autores descreveram uma serie de granitos, a maioria intrusivos nas rochas do Grupo Jacobina. Cada um, destes
autores interpretou e classificou estes granitos a seu modo, ou seja, para Leo, Cox e Carvalho (1964) estes granitos foram
classificados como granito gnáissico, migmatitos e granitos intrusivos. Griffon (1967) considerou o granito de campo Formoso
como granito anatético. Mascarenhas (1969) definiu um corpo intrusivo na região norte da Serra de Jacobina. Brito Neves (1972)
denominou granito de Campo Formoso reconhecendo outros corpos e nomeando-os de Nuguacu, Jaguarari e Flamengo. Para
Oliveiras, Froes e Oliveira (1974) o granito de Campo Formoso e de origem magmática, e ocorre, intrusivo nas rochas do Grupo
Jacobina. Torquato, Oliveira e Beatels dataram o granito de Campo Formoso atribuindo a idade de 1.911+- 13 MA. Couto et al.
(1978) identificaram 9 corpos intrusivos nos metassedimentos da porção central e sul da Serra de jacobina denominando-os de
Flamengo,Campo Formoso, Jaguarari, Brejão das Grotas, Carnaíba, Mirangaba, Campestre e Cachoeira. Inda e Barbosa (1978)
englobaram estes corpos graníticos como rochas intrusivas transamazônicas. Gava et aliii (1983) englobaram estes corpos
graniticos sob a nominação de Suite Intrusiva Carnaíba posicionando-os no Paloeproterozoico Orosoriano. Kosin et alii (2004)
ignora a denominação de Gava et alii(op.cit) e nomeando-os apenas como Granitos Pós-tectônicos mantendo-os na mesma
posição cronológica destes autores. Neste trabalho adotou-se a mesma definição e caracterização atribuída a Suite Carnaíba
seguindo a conceituação de Gava et al. (op.cit).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Jacobina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jacobina PP3j Grupo

Descrição
Unidade datada em 2086 Ma U-Pb (idade de cristalização) e em 1943 Ma Ar-Ar (idade de alteração hidrotermal). KOSIN et al.
(2004) subdivide o conjunto em trjs subunidades: Formação Serra do Csrrego (PP3js), constituída de metaconglomerado
oligomítico, ortoquartzito e mica quartzito; Formação Rio do Ouro (PP3jr), constituída de ortoquartzito e fucsita quartzito; e
Unidade Indivisa (PP3j), constituída de ortoquartzito, mica quartzito e fucsita quartzito, com níveis de conglomerado e
localmente leitos ricos em cromita dendrítica. Segundo BARBOSA, J.S.F. et al. (2012), levando em conta as interpretagues
estratigráficas de alguns autores, pode-se admitir que os sedimentos da base da "bacia" Jacobina constituem as formações
Cruz das Almas e Bananeiras, seguidas pela Rio do Ouro e a Serra do Csrrego, essa zltima representando o topo da sequência.
Intrusivas no Grupo Jacobina sco encontradas rochas metaultrabasicas serpentinizadas e tremolitizadas, com tendência toleitica
ou komatimtica (Topitsch, 1993; Leo et al., 1964; Teixeira et al., 2000; Couto et al., 1978 e Sabati, 1992), concordantes com os
metassedimentos. Também no Grupo Jacobina são identificados diques de gabro-diabásio, que truncam transversalmente as
rochas metassedimentares na direção aproximada W-E (Teixeira et al., 2001).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Segundo BARBOSA, J.S.F. et al. (2012), sco representadas por rochas quartzmticas e metapelmticas que afloram na Serra de
Jacobina. Essas rochas (Grupo Jacobina) se estendem por cerca de 200km, na diregco meridiana, possuindo aproximadamente
10 a 15km de largura, aflorando na borda leste do Bloco Gavico.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton paleoarqueano Sedimentar clástica

Litologias predominantes
metaconglomerado

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
BARBOSA, J.S.F. et al (2012) citam alguns trabalhos onde constam interpretagues estratigráficas gerais do Grupo Jacobina,
entre eles o de Leo et al. (1964), Couto et al. (1978), Ledru et al. (1997), Mascarenhas (1969) e Mascarenhas et al. (1975, 1992,
1998).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Morro do Lopes

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Morro do Lopes PP2(G)4ms Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de granito, granodiorito e monzonito, calcialcalinos de alto k a alcalinos, metaluminosos a
peraluminosos. Datada em 2072 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; granitóide; granodiorito; monzonito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Litorâneos Pleistocênicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Litorâneos Pleistocênicos Q1li Depósito inconsolidado

Descrição
Areia, silte e argila.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Gelasiano Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior

Localidade
Tem sua distribuição muito restrita, sendo encontrada no litoral norte do Paraná e, no nordeste, nos estados da Bahia, Sergipe e
Alagoas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

Histórico
Depósitos semiconsolidados e inconsolidados integrantes das Coberturas Superimpostas Finais da história geológica,
desenvolvidos durante o Neógeno Pleistocênico ao longo da costa oceânica aí acumulados sob a ação das correntes
flúviomarinhas e eólicas. A idade pleistocênica foi determinada pelo reconhecimento de gastrópodos, principalmente mamíferos
ocorrentes dentro dos sedimentos semiconsolidados.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Depósitos Fluviomarinhos e eólicos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Depósitos Fluviomarinhos e eólicos Q2fme Depósito inconsolidado

Descrição
Unidade constituída essencialmente de areia e silte argiloso, ricos em matéria orgânica; dunas de areia quartzosa bem
selecionada.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
Encontrados ao longo de partes do litoral.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Brígida

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Brígida Psb Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
De acordo com Santos et al. (2001), a unidade é dividida nos membros Caldeirão (inferior) e Ingá (superior). Esta formação
recobre discordantemente a Formação Curituba ou pela Formação Tacaratu. Segundo aqueles autores, a porção superior da
Formação Santa Brígida apresenta uma discordância erosiva após longo hiato de sedimentação. Santos et al. (op. cit.) informam
ainda que o posicionamento estratigráfico dessa unidade é dado pela presença de esporomorfos, de idade Permiana (Gighone,
1979). Unidade constituída de arenito com lentes conglomeráticas e arenito com níveis de folhelho, silexito e dolomito
silicificado e siltito betuminoso.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Permiano Fanerozoico Paleozoica Permiano

Localidade
A unidade é encontrada a oés-sudoeste da cidade de Curituba, no Estado de Sergipe.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; conglomerado; dolomito; folhelho; silexito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
O nome Santa Brígida está associado a sede do município homônimo.

Referências Bibliográficas

SANTOS, Reginaldo Alves Dos; MARTINS, Adriano A. M.; NEVES, João Pedreira Das; LEAL, Rômulo Alves . Mapa
Geológico do Estado de Sergipe - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. Geologia e recursos
minerais do Estado de Sergipe. Escala 1:250.000. Texto explicativo do Mapa geológico do Estado de Sergipe. 156 p. Ano
do lançamento do texto é 2001.​ Mas e folha inicial do texto informa que o trabalho foi cadastrado como Brasília 1998.

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Informações Gerais sobre a Unidade São Marcos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


São Marcos MPsmm Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Esta formação e constituída essencialmente de quartzitos sericmticos, quartzitos feldspáticos, dumortierita quartzitos, filitos e
biotita quartzo xistos. O autor reconheceu e denominou dois membros muito bem distintos, por suas características litológicas e
morfológicas, chamados de Mosquito (biotita-quartzo xisto) e Serra da Vereda (quartzito com dumortierita), esta última tratada em
seguida por outros autores como Formação. Aqui adota-se o Membro Serra da Vereda como Formação Veredas e o Membro
Mosquito como Formação São Marcos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Aflorante na porc?o centro-leste da area, entre as cidades de Macaubas e Canatiba, ambas na Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Santo Onofre cplataforma mproterozóico Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
biotita-xisto; filito; micaxisto; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Essa unidade foi definida por Kaul (1970) quando do mapeamento da Folha de Boquira.

Referências Bibliográficas

A GEOLOGIA ENTRE MACAÚBAS E CANATIBA (BA) E A EVOLUÇÃO DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO NO BRASIL


ORIENTAL - RJ20465 : Publicação da Universidade Federal de Minas Gerais

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Lapão

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Lapão NP2sla Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de silexito e dolomito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Salitre cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
dolomito; silexito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Nova América

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Nova América NP2sa Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de calcilutito, calcarenito e tapetes algais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Salitre cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
calcarenito; calcilutito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Jussara

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Jussara NP2sj Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de calcarenito, calcissiltito e calcilutito, pretos e odorosos; calcarenito quartzoso, arcóseo
e siltito na base; calcarenito oncolmitico, calcirrudito e calcilutito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Salitre cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
calcarenito; calcilutito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Veredinha

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Veredinha PP3(G)v Corpo

Descrição
O Granito Veredinha é uma intrusão pós a tardi-tectônica na composição de um biotita-monzogranito a granodiorito de
granulação grossa, calcialcalino com alto teor de potássio, foliado com xenólitos de formação ferrífera. Sua idade é similar ao
Granito de Boquira, porém um pouco mais jovem 2013± 11 Ma, datado em zircão pelo método U-Pb. Ambos encontram-se
intrusivos no greenstone belt do Complexo de Boquira assim como no Complexo Gavião.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
É um corpo localizado na margem oeste do vale do rio Paramirim, situado a sul da cidade de Boquira no Estado da Bahia, onde
ocorre o povoado de Veredinha razão da sua denominação.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Boquira craton mesoarqueano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granodiorito; monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O município de Boquira localiza-se leste da serra do Espinhaço Setentrional, conhecida na região como serra de Macaúbas (no
município como Serra da Boquira). Os estudos tomaram maior iniciativa após 1960 quando o município sediou a explotação de
minério plumbo-zincífero.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Serra do Paraíso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra do Paraíso NP1NP2pr Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Predominam rochas carbonatadas (calcários dolomíticos e dolomitos) micáceas e arenosas contendo quartzitos puros e
micáceos intercalados e ardósias calcíferas, não calcíferas e folhelhos subordinados. Essa sequência é interpretada como
registro de plataforma marinha com zonas costeiras e planícies de maré carbonáticas. A falha inversa Rio Pardo-Água Preta (NW-
SE) divide a bacia nos domínios instalados sobre faixa dobrada (porção sudoeste, apresentando metamorfismo incipiente) e
cratônico (porção nordeste), aflorando a unidade nas partes sul e oeste do primeiro e em resíduos extrabacias assentados
diretamente sobre o substrato cristalino; tal disposição, somado à natureza litológica, expressam sedimentação em bacia de
margem passiva (remanescente).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Região sudeste do estado da Bahia, no baixo rio Pardo. Descrita ao longo da BR-101 entre a Toca da Onça e a fazenda Rio
Branco com complemento na estrada municipal entre a fazenda Serra do Paraíso e Gurupá-Mirim.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Rio Pardo cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
ardósia; dolomito; folhelho; metacalcário; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Nome tomado da fazenda Serra do Paraíso, cerca de 5 km a NO da vila de Gurupá-Mirim. As informações iniciais sobre a Bacia
do Rio Pardo são de 1870 com C.F. Hartt (apud Pedreira, 1979), que descreveu, em arenitos e folhelhos laminados, impressões
de plantas fósseis posicionadas, na ocasião, no Paleozóico Inferior. As lavras de diamantes da região motivaram estudos de
Gorceix (1885 apud Pedreira, op. cit.), Chatrian (1886 apud Pedreira, op. cit.), Oliveira (1901 apud Pedreira, op. cit.) e Derby (1905
apud Pedreira, op. cit.), devendo-se a Oliveira e Leonardos (1943 apud Karmann, Silva e Trompette, 1989) a criação informal das
formações Salobro e Rio Pardo. Almeida (1954, 1964 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.) destacou que o conjunto
litológico da área era resto de uma bacia sedimentar. Pedreira, Souto e Azevedo (1969 apud Karmann, Silva e Trompette, op.
cit.), após mapeamento geológico sistemático e integrado da região, definiram e formalizaram as formações Panelinha, Camacã,
Salobro, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa Maria, relacionadas da base para o topo e reunidas no Grupo Rio Pardo. Os
trabalhos de Siqueira Filho (1974 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Andrade e Nunes (1974 apud Karmann, Silva e
Trompette, op. cit.), Gonçalves, Neves e Bruni (1977 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Siqueira, Gonçalves e Neves
(1978), Inda e Barbosa (1978 apud Karmann, Silva e Trompette, op. cit.), Pedreira (1979) e Lima et al. (1981) discutem e tratam as
diversas propostas de empilhamento estratigráfico, deformação, idade e origem do sítio deposicional. Uma nova revisão foi
estabelecida por Karmann, Silva e Trompette (op. cit.), com as formações Camacã, Água Preta, Serra do Paraíso e Santa Maria
Eterna interpretadas como variações faciológicas laterais, associadas no Subgrupo Itaimbé. Estão separadas das formações
Panelinha (inferior) e Salobro (superior) por discordância erosiva e foram posicionadas entre o Proterozóico Médio a Superior;
essa mesma disposição aparece no trabalho de Pedreira (1999). Delgado et al. (2003) desmembram informalmente a Formação
Salobro do Grupo Rio Pardo e no mapa da CPRM-Serviço Geológico do Brasil, Folha SD.24 Salvador (Souza et al., 2004) o
Subgrupo Itaimbé foi eliminado, com o Grupo Rio Pardo posicionado no Neoproterozóico (Toniano-Criogeniano) e representado
pelas formações Panelinha, Serra do Paraíso, Santa Maria Eterna, Água Preta e Camacã.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. - RJ20120 : In: Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - Textos Básicos -
2º Volume. Organizado por Hermes A.V. Inda. Salvador, pg. 03-19.

Evolução Sedimentar e Tectônica da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo: Uma Síntese. - RJ20121 : Revista Brasileira de
Geociências, volume 29, número 3. São Paulo, pg. 339-344.

Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio a Superior do Sudeste do Estado da Bahia. - RJ20122 : Revista
Brasileira de Geociências, volume 19, número 3, São Paulo, pg. 290-302.
Geossinclinal do Rio Pardo - novas considerações sobre a geologia da Bacia Metassedimentar do Baixo Rio Pardo, Bahia.
- RJ20123 : Anais do XXX Congresso, volume 1, Recife, pg. 452-466.
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Riacho da Onça

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Riacho da Onça PP2PP3(G)2r Corpo

Descrição
Riacho da Onça: Ocupam grande extensão da região junto ao contato leste do Cinturão Móvel Salvador-Curaçá (CMSC) ou
Orógeno Itabuna - Salvador- Curaçá. Sua exposição característica fica no povoado de Riacho da Onça, a leste da cidade de
Capim Grosso. São ortognaisses de composição quartzo-monzonítico a granítico, porfiroclástico, granulítico, calcialcalino de
alto K, metaluminoso, idade de cristalização 2126 Ma método U-Pb, idade do metamorfismo 2082 Ma método U-Pb. Mostram
características condizentes com colocação em sistema de rifte abortado ou de cisalhamento e pull-apart em escala litosférica,
segundo Teixeira & Sabaté, 1994.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Situada na porção nordeste do Estado da Bahia, forma um arco estreito de concavidade para o nordeste e dista entre 75 km e
410 km de distância a noroeste de Salvador.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico riaciano Vulcânica ácida-intermediária

Litologias predominantes
granito; micro monzonito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Teixeira & Sabaté, (1994), descreve a colocação do corpo do plutonismo Riacho da Onça de composição quartzo-monzonítica a
granítica, calcialcalino com alto K.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Ibitira-Ubiraçaba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Ibitira-Ubiraçaba MAiu Informal

Descrição
O Greenstone Belt Ibitira -Ubiraçaba, denominação derivada das localidades homônimas, fica localizado a oeste de Brumado -
Bahia. Tem um formato irregular, e se estende entre as localidades de Ibitira até Ubiraçaba,na sua parte sul e mais larga,
alongando-se para norte além da Serra Lagoa das Pedras, onde vai se estreitando e é cortado por um granito homônimo.
Greenstone Belt Ibitira -Ubiraçaba foi cartografado por Souza & Kosin (2004) e descrito como sendo constituído por
metakomatito, metabasalto toleítico, metavulcanito félsico, calcialcalino, formação ferrífera e manganesífera, metachert,
quartzito e mármore, ocorrendo também gnaisse bandado, rocha calciosilicática, anfibolito, xisto ultramáfico e
metaconglomerado.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Localizada no centro sul do Estado da Bahia e tem como referência as cidades de Brumado, Dom Basílio, Ibiassucê, Lagoa Real,
Malhada de Pedra e Rio do Antônio.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; formação ferrífera; gnaisse; metachert; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Deve-se a MASCARENHAS(1973) a identificação, das sequências vulcano-sedimentares que existem nos vários
compartimentos geotectônicos do Cráton do São Francisco, e a correlação das mesmas com estruturas do tipo greenstone belts
. Desde então muitas destas sequências foram consideradas como testemunhos de greenstones arqueanos. Cartografado por
Souza & Kosin (2004) o Greenstone Belt Ibitira Ubiraçaba tem um formato irregular e fica localizado a oeste de Brumado. É
constituído dos seguintes litotipos: gnaisse bandado,quartzito, rocha calciosilicática, anfibolito, formação ferrífera, mármore,
metachert e xisto ultramáfico. Vieira et al(2005) descreveram os greenstone belts de Ibitira-Ubiraçaba, Brumado e Umburanas,
como sendo constituídos por metakomatito, metabasalto toleítico, metavulcanito félsico, calcialcalino, formação ferrífera e
manganesífera, metachert, quartzito e mármore, ocorrendo também gnaisse bandado, rocha calciosilicática, anfibolito, xisto
ultramáfico e metaconglomerado. Galvão (2009) no Projeto Ibitira - Ubiraçaba

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 278 de 423
Estruturas do tipo " Greenstone Belt" no Leste da Bahia. - RJ20104 : IN: Inda.H.A.V. Geologia e Recursos Minerais do
Estado da Bahia: textos básicos. Salvador. Secretaria das Minas e Energia. Governo Estado da Bahia V.2, p. 24-53.

Mapa Geológico do Brasil ao milionésimo- SD.24 Folha Salvador - RJ20117 : Serviço Geológico do Brasil- Carta geológica
do Brasil ao milionésimo, Sistema de Informações Geográficas-SIG, Programa geologia do Brasil. CPRM, Brasília.

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Informações Gerais sobre a Unidade Garrote

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Garrote NP2(G)1g Corpo

Descrição
Constituída de biotita-moscovita e/ou granada ortognaisse granítico milonítico, às vezes porfiroclástico grosso, peraluminoso,
estratóide.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico criogeniano Plutônica ácida

Litologias predominantes
biotita-granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Unidade Garrote e as rochas vulcânicas máficas continentais da Unidade Novo Gosto, seguidos pela colocação da Suíte
Gabróica Canindé (~700 Ma), microgabros e quartzo-monzonitos da Unidade Gentileza (688 Ma) e Suíte Intrusiva Curralinho
(684 Ma), e finalizou com a colocação do Granito Boa Esperança (641 Ma). Estes autores apontam a possibilidade do rifte ter
evoluído para uma bacia oceânica, em função da presença de anfibolitos intercalados com lentes de mármore e ocorrência de
basaltos com estruturas em pillows na Unidade Novo Gosto, e sugerem que o fechamento 21 desta bacia teria iniciado em torno
de 630 Ma, com a intrusão dos granitos mais jovens tipo arco. Verma & Oliveira (2015) reacenderam a discussão, com a
publicação de um estudo geoquímico baseado em diagramas discriminantes multidimensionais, nos quais sugerem que os
ortoanfibolitos da Unidade Gentileza foram gerados em ambiente de arco a rifte continental, enquanto que os ortoanfibolitos da
Unidade Novo Gosto teriam se formado em ambiente de arco de ilha. Por fim, Passos (2016) reinterpretou os dados geoquímicos
obtidos por Nascimento (2005) para os ortoanfibolitos da Unidade Novo Gosto e sugeriu que os protólitos ígneos dessa unidade
foram formados em um ambiente de zona de suprasubducção, enquanto que o material sedimentar teria sido originado em uma
bacia de margem passiva.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Marancó - Unidade Monte Alegre

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marancó - Unidade Monte Alegre MP3ml Informal

Descrição
Unidade constituída de metarritmito, mármore, quartzito e metavulcanito félsico a intermediário.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Marancó cplataforma mproterozóico esteniano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
metarritmito; mármore; quartzito; rocha metavulcânica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 281 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Marancó - Unidade Serrote do Juá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marancó - Unidade Serrote do Juá MP3j Informal

Descrição
Constituída de xisto, filito, metavulcanito félsico, quartzito e mármore.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Marancó cplataforma mproterozóico esteniano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
filito; mármore; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 282 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Mariana

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Mariana PA(G)m Corpo

Descrição
O Maciço Mariana, localizado na parte centro- sul da folha SD.24. Y.-A, oeste de Anagé, é composto de pequenas intrusões sub-
concordante com a foliação das rochas encaixantes. O granito ocorre como pequenos corpos dentro dos gnaisses graníticos
arqueanos do Complexo Gavião. São granitos cálcio-alcalinos ricos em potássio. Litologicamente é representados por
ortognaisses de composição monzogranítico a granodiorítico.Segundo Pinto et al (1998) o espectro de REE das rochas do
maciço Mariana é similar àqueles dos Gnaisses graníticos arqueanos: ricos em ( LaN=416) e HREE ( YbN=90), com baixa razão
La/Yb (La/Yb)N=4,6 e uma forte anomalia negativa em Eu(Eu/Eu * =0,20). Os gnaisses Mariana são enriquecidos em LREE(
LaN=207 -368) e são anormalmente ricos em HREE ( YbN =94-36). Consequentemente , os espectros são francamente
fracionados( La/Yb)N=5,5 / 7,6 ) mas mostram fortes anomalias negativas em Eu( Eu/Eu * = 0,33-0,47).Os gnaisses graníticos
contém quartzo, k-feldspato, plagioclásio ( An 24-36), biotita, minerais opacos, esfeno, apatita, zircão e epídoto secundário.
Quimicamente eles pertencem a séries cálcio-alcalino rica em potássio. Os zircões do gnaisse Mariana são marrons escuros,
quase opacos, característica dos grãos metamictos ricos em urânio o que impede a observação da estrutura interna. Eles são do
tipo S 24-25 com algumas faces 301 desenvolvidos( tipo U 24) que são característicos de composição calcioalcalina a alcalino (
Pupin,1980) principalmente nos meios potássicos. Três grãos forneceram idades 207 Pb/208Pb entre 2.7 e 3.26 Ga. A idade de
3.259 +- 0.005 Ga é considerado como a idade mínima do protólito sendo que as idades em torno de 2.7 Ga são relacionadas à
perda de Chumbo radiogênico dos zircões metamictos. Dois dos grãos apresentaram idades antigas e homogêneas desde os
patamares de baixa temperatura o que deixa vislumbrar a presença de uma estrutura interna simples o que não pode ser
observado em lâmina por causa da metamitização e de um sistema isotrópico estável. A razão isotrópica do Sr para o granito
Mariana é muito alta para ser primitiva a 2.0 Ga ( 0.863) . O Ed é -5 A 2.0 Ga e a idade modelo é 3,4 Ga. Segundo Sabaté et al
(op.cit.,) os I SR dos gnaisses calculados para as idades zircão são muito altos ( 0,710 para 0,719). Eles podem corresponder a
modificações do sistema ou podem ser primitivos e, então, característicos de retrabalhamento crustal. Segundo Pinto et al.,
(op.cit.) os ortognaisses do Maciço Mariana constitui parte do domínio arqueano( 3,24- 3,16 Ga) reciclado ou juvenil com
contaminação crustal do Bloco Gavião.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Unidade encontrada na região central do Estado da Bahia, e encontrada a leste da cidade de Maetinga e oeste das cidades de
Anagé e Caraíbas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Contendas Mirante TGG arqueano Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
gnaisse; granodiorito; monzogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 283 de 423

Histórico
Marinho et al.,(1978) individualizaram e cartografaram diversos granitos arqueanos incluindo entre eles o Maciço Mariana

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 284 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Lagoa do Morro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Lagoa do Morro MA(G)lm Corpo

Descrição
Ocorre na folha Anagé, a oeste da fazenda Lagoa do Morro, bordejando a parte sudeste do Grupo Contendas Mirante, ao norte
de Vitória da Conquista-Ba. Apresenta coloração cinza-clara a média e composição granodiorítica. Aparece com enclaves de
dimensões centimétricas a métricas , ás vezes penetrada por material do augen granitóide. Segundo Marinho et al.,(1991) trata-
se de um granito ocelar , meta a peraluminoso, de cor cinza claro a cinza rosado, finamente granulado e geralmente foliado, com
megracristais de mais de 4 cm de comprimento. Microscopicamente apresenta textura equigranular granoblástica, poligonal e a
seguinte associação mineralógica: plagioclásio na variedade oligoclásio, em contato poligonal com quartzo, microclina e entre
si: quartzo(30%), em cristais xenoblásticos, geralmente sem geminação, em contato poligonal com quartzo, microclina e entre si;
quartzo, em cristais xenoblásticos,com extinção moderada a forte, em contato poligonal com plagioclásio, microclina e entre si;
microclina em cristais xenoblásticos, com geminação polissintética, intersticiais; biotita, ocorre em plaquetas e palhetas de cor
verde a marrom pálido, com pleocroísmo amarelo a verde escuro, disposta de modo orientado, estritamente associada com
cristais de epídoto, alanita e titanita. Contem inclusões de zircão e exibindo halos pleocroicos; epídoto, subordinado, na
expressão de traços, em grãos xenoblásticos. Observa-se uma tendência do quartzo segregado disposto em bandas paralelas a
foliação delineada pela biotita. Estas rochas ocorrem muitas vezes cortada por de veios de quartzo, pegmatitos e granito fino. O
contato com o Grupo Contendas Mirante é brusco e gradativo com os ortognaisses do Complexo Gavião. Segundo Marinho et
al.,(op.cit.) os estudos isotópicos apontam uma origem crustal para este granito( eNdt de -1,9 a 3,8).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
A seção tipo deste granitóide é na Fazenda Lagoa do Morro, onde os afloramentos constituem grandes placas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Contendas Mirante TGG arqueano Plutônica intermediária

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O Granito Serra das Pombas foi cartografado por Marinho et al.(1979,1980) 1991( apud Conceição e Otero (1996) e agrupado sob
a terminologia de granitos ocelares devido a presença de grandes cristais de feldspato.

Referências Bibliográficas

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 285 de 423
Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.

Projeto Contendas-Mirante - RJ20107 : Secretaria das Minas e Energia, 24vols.


Projeto Anagé- Caldeirão. - RJ20125 : Convênio CBPM/SME, Salvador-Bahia. Rel. Final, 1:203p.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Domo de Brejões

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Domo de Brejões PP2(G)2db Corpo

Descrição
Lima et al. (1981) descreveram os Granitóides da Folha SD.24 Salvador, associando-os às duas províncias geológicas aí
existentes (Província do São Francisco e Província Araçuaí), adotando um tratamento por área geográfica. Exposto na quadrícula
SD.24-VD, o Granitóide de Brejões é um corpo circular com diâmetro de 15 km, apresentando litologia bandeada a maciça. Ao
microscópio exibe composição granítica (álcali-feldspato granito), podendo atingir termos quartzo-sieníticos. Os minerais
principais são mesopertita e quartzo, varietal é hornblenda parda a marrom e clinopiroxênio. Para Barbosa (1986 apud Barbosa,
1996) o metamorfismo regional de alta temperatura, que se superpôs às rochas orto e paraderivadas, encaixantes dos plutões
enderbito-charnockíticos, provocou a migmatização e anatexia na fácies granulito. Com a evidência dessa anatexia, são notados
nas supracrustais kinzigíticas dos arredores de Brejões, leucogranitos com granada e cordierita, indeformados, provavelmente
gerados no pico do metamorfismo granulítico (de 2.7 Ga ou 2.0 Ga), após a paralisação da tectônica. Conforme Barbosa et al.
(1996 apud Barbosa & Dominguez, 1996) rochas plutônicas intrudiram as rochas granulíticas orto e paraderivadas, há cerca de
2,7 Ga, idade obtida pelos métodos U-Pb em zircões, através de microssonda iônica SHRIMP (Alibert & Barbosa,1992 apud
Barbosa et al.,1996). Segundo Barbosa et al. (2003), na parte norte do Bloco Jequié, as estruturas circulares ou ovaladas, são
relativamente frequentes e exibem rochas equilibradas na fácies granulito. Na mesma linha de trabalhos anteriores, ressaltaram a
importância dessas estruturas dômicas, com suas encaixantes alumino-magnesianas, contendo paragnaisses formados em
temperaturas extremas, inclusive com hercinita e quartzo. Isto possibilita explicar melhor a gênese dessa parte da crosta
profunda do Cráton do São Francisco na Bahia, Barbosa et al. (2002a, c apud Barbosa et al., op.cit.). Ocorrem rochas
charnockíticas (CH6), formadas de quartzo, mesopertita, plagioclásio, hornblenda e ortopiroxênio, que constituem as partes
internas dos domos. São esverdeadas, textura grossa, onde pode-se notar grandes cristais de hornblenda marrom, que dão um
aspecto pintalgado característico a essas rochas. Estes charnockitos possuem zircões complexos com núcleos herdados, com
idade mínima em torno de 2.55 Ga. Entretanto, datações de monazita destes charnockitos mostraram valores de 2.05-2.03 Ga,
Barbosa et al. (2002b apud Barbosa et al, op.cit.). Para Schobbenhaus, Vidotti e Gonçalves (2003) o granitóide metaluminoso,
Domo de Brejões, caracteriza-se por charnockitos paleoproterozóicos. Na Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Souza et
al. (2004) cartografaram os Domos de Brejões, constituídos litologicamente por charnockito foliado, calcialcalino de alto K,
levemente paraluminoso; 2.100 Ma Pb-Pb. Vieira et al(2005) noticiaram que na porção sul do município de Brejões (BA), ocorre
um grande corpo granitóide (Domo de Brejões), cortando as rochas cristalinas pertencentes ao Complexo Jequié.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Para Lima et al(1981) o Granitóide de Brejões está situado no município de Brejões. Segundo Vieira et al(2005) o Domo de
Brejões está localizado a sul do município de Brejões.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui Não possui Plutônica alcalina

Litologias predominantes
charnockito; granito; quartzo-sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Lima et al (1981) individualizaram o Granitóide de Brejões com controle de campo. Barbosa (1996) confirmou o metamorfismo
regional de alta T sobre rochas orto e paraderivadas, seguida de migmatização e anatexia na fácies granulito.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Caraíba

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Caraíba NAcr Complexo

Descrição
O Complexo Caraíba (Cb), e composto por tonalitos, granodioritos, trondhjemitos e granitos. Esta unidade está metamorfizada na
facies granulito/anfibolito alto e esta inserida no Cinturão Móvel Salvador Curaçá (CMSC), ou Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá.
Trata-se de ortognaisses de cor cinza-esverdeado, quando frescos, a amarelo-pardacento, em alteração, classificados
petrograficamente como hiperstênio gnaisses tonalíticos (predominantes), hiperstênio gnaisses trondhjemiticos, granodioríticos
e quartzo-dioríticos, até hiperstênio gnaisses graníticos, de ocorrência mais restrita. Apresentam paragêneses minerais
indicativas de reequilíbrio na facies granulito á hiperstênio, clinopiroxênio, hornblenda (oliva), biotita (titanífera), plagioclásio
(antipertita), quartzo a onde o hiperstênio exibe feições de equilíbrio com a hornblenda e a biotita, sugerindo uma reação do tipo:
hornblenda + biotita + quartzo = hiperstênio + K-feldspato + plagioclásio + água, e que, segundo Winkler (1977), assinala
passagem da facies anfibolito alto para granulito (hidrogranulito), intervalo no qual são comuns os processos de fusão parcial. Em
consequência, os ortognaisses mostram, com frequência, estruturas migmatíticas schlieren, nebulítica e schollen, onde a fase
leucossomática e representada por sienogranitos e monzogranitos. No levantamento geológico da CPRM ao milionésimo foram
individualizados as seguintes unidades no Complexo Caraiba : 1. Arcr - ortognaisse granulítico retrometamorfizado a
hornblenda-biotita gnaisse; 2. A4cm - ortognaisse mangerítico e charnockítico, calcialcalino de alto K, idade de cristalização
2634 Ma U-Pb e idade do metamorfismo de 2072 Ma U-Pb; 3. A4co -- ortognaisse enderbítico a charnockítico, em parte
migmatítico, calcialcalino de baixo e médio K, com enclaves máfico e ultramáfico, idade de cristalização 2695-2632 Ma U-Pb e
de metamorfismo 2 072 Ma U-Pb. Segundo Teixeira, (1992, Tese de Doutorado), estudando a folha SC.24-Y-D, Serrinha. Foram
individualizados ortognaisses félsicos sódicos e potássicos. Os modelos petrogenéticos evidenciaram três magmatismos
aparentemente distintos para justificar a presença dos ortognaisses sódicos. Os ortognaisses Na1 são muito sódicos, porém não
são caracterizados como possíveis TTG (suítes de composição) tonalito-trondhjemito-granodiorito). Os ortognaisses Na2 são os
representantes menos diferenciados do Cb, e mostram como característica principal um acentuado enriquecimento em Fe, Ca e
Mg e espectros de ETR lineares, inclinados na direção dos ETR pesados. Mostram clara anomalia negativa de Eu. Os
ortognaisses Na3 exibem características compatíveis com as suítes TTG arqueanas de outras regiões do globo, e seu modelo
petrogenético e muito semelhante aos definidos para TTG de outros locais, cuja fonte seria uma crosta oceânica anfibolitizada
sofrendo fusão parcial em zona de subducção. Os ortognaisses potássicos são de dois tipos. Os ortognaisses NaK, cujos
espectros de ETR lembram muito os dos TTG, são enriquecidos em Na e em K. São os tipos litológicos mais comuns na área
estudada e tem características das series calcioalcalinas normais. Os ortognaisses mais enriquecidos em K são os denominados
granitoides de Cais e são tipicamente monzoníticos. A gênese dos protólitos destes ortognaisses, sugerida pelos modelos foi a
seguinte. (i) os protólitos dos ortognaisses Na1 são produtos da cristalização fracionada de magma félsico gerado pela fusão
parcial de rochas máficas, na facies granulito (eclogitos); (ii) os protólitos dos Na3 foram gerados a partir da fusão parcial de. uma
crosta oceânica de composição toleítica, que se fundiu em uma zona de subducção. Os protólitos dos ortognaisses potássicos
e dos ortognaisses Na2 são produtos de fusões crustais de material ígneo com, contribuição maior ou menor de material
sedimentar. (iii) Os NaK são produtos da fusão parcial dos ortognaisses Na1, com pouca contribuição de material sedimentar. (iv)
Os granitoides

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade situada no Estada da Bahia, entre 120 km e 210 km a noroeste de Salvador, tendo como cidades de referência, Santa
Teresinha, a mais próxima além de Itatim e Macajuba, mais distantes.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Metaplutônica

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Litologias predominantes
metagranito; metagranodiorito; metatonalito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
O termo Grupo Caraiba foi utilizado por Barbosa et al. (1964-1970) para definir uma associação de rochas migmatizadas e
metamorfizadas em alto grau, aflorantes no vale do rio Curaca, norte da Bahia. Ainda nessa região, Ladeira & Brockes Jr. (1969) e
Delgado & Dalton de Souza (1975) executaram pesquisas geológicas nessa unidade, sendo que os primeiros elevaram-na a
categoria de supergrupo. Diversos autores, entre eles Mascarenhas et al. (1971), Neves (1972), Nunes et al. (1973) e Inda et al.
(1976), identificaram o Grupo/Supergrupo Caraiba em outros sítios do Cráton do S?o Francisco. Figueiredo (1981), diante da
dificuldade em reconhecer formações em terrenos de alto grau, adotou a terminologia Complexo Caraiba, propondo uma origem
supracrustal para o conjunto de gnaisses e migmatitos félsico-intermediários. Figueiroa et al. (1988) utilizaram a mesma
nomenclatura para designar uma associação gnaissico-migmatitica, a qual representaria a infra-estrutura arqueana da folha 30? x
30? Petrolina. Mais recentemente, o Projeto Gavião-Serrinha (Melo, 1991; Loureiro, 1991) considerou o Complexo Caraiba como
uma suite bimodal, cuja parte félsica tem composição geral tonalito-trondhjemito-granodioritica e cuja porção básica apresenta
composição diorito-gabroica, dividida nas unidades Conceição do Coite, na facies anfibolito alto, e Riacho do Jacuipe,
granulítica. Teixeira,(1992) realizando tese de doutorado na folha SC.24-Y-D Serrinha, considerou a porção básica como
pertencente a Suite S?o Jose do Jacuipe enquanto a parte félsica como pertencente ao Complexo Caraiba.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Palestina

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Palestina NP2pa Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metadiamictito de matriz grauvaquica, filito em parte seixoso e lentes de quartzito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Vaza-Barris cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clástica

Litologias predominantes
filito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

UHLEIN, Alexandre; SUCKAU, Guilherme Labaki; SANGLARD, Júlio Carlos Destro; CAXITO, Fabrício De Andrade .
Estratigrafia e Evolução Sedimentar de Diamictitos e Carbonatos Neoproterozoicos no Domínio Vaza-Barris, Faixa de
Dobramentos Sergipana, Nordeste do Brasil - Artigo publicado na Revista GEONOMOS 19(1):01 -09 . 2011, editado pela
UFMG.

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Informações Gerais sobre a Unidade Uauá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Uauá MAua Complexo

Descrição
Unidade datada em 3161 Ma Pb-Pb, idade de cristalização. Constituída de gnaisse bandado e ortognaisses migmatiticos,
tonalitico e granodioritico, granuliticos. O Complexo Uauá, além das rochas plutônicas acidas e intermediarias, i composto
também por: (i) biotita-hornblenda ortognaisse, tonalitico a granodioritico, em parte com textura augen; e por (ii) gnaisses
bandados, por vezes migmatizados, caracterizados pela alternância de bandas quartzo-feldspáticas e níveis de anfibolito,
metapiroxenito e rocha calcissilicatica. Vale ressaltar que, aparentemente, as rochas desse complexo serviram de embasamento
para o Greenstone Belt do Rio Capim, embora esse esteja no limite entre os blocos Serrinha e Uauá.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Situa-se nas cercanias das cidades de Euclides da Cunha, Uauá e Chorrochós, todas no norte do Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mesoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
calcissilicática; gnaisse; metapiroxenito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Barbosa et al. (2012) o Complexo Uauá i formado predominantemente de ortognaisses e migmatitos, com alguns
corpos de granodiorito (Seixas et al., 1985). Considerando somente dados dos métodos U-Pb e Pb-Pb em zircões (SHRIMP e ID-
TIMS), esse complexo foi datado em 3.051+/-13 Ma (granodiorito Uauá, Oliveira et al., 2002), 3.204+/-9 Ma (granodiorito Uauá,
Mello et al., 2006), 2.991+/-22 Ma (ortognaisse Uauá, Oliveira et al., 2002), 2.956+/-39 - 3070+/-3 (gnaisse Uauá, Oliveira 2002,
Paixco & Oliveira, 1998) e 3.025+/-13 Ma (Rios et al., 2009). Nos gnaisses bandados da parte central do Complexo Uauá foi
encontrada idade TDM de 3,4 Ga e, em alguns núcleos de rochas granulíticas, também foram obtidas idades em torno de 3.085
Ma (Cordani et al., 1999). Com efeito, Oliveira et al. (2002) citam que em pedreiras de granulitos e de granodioritos próximas da
cidade de Uauá foram registradas idades de 2.933+/-3 Ma e 2.991+/-22 Ma, respectivamente.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Gabro anortosítico Lagoa da Vaca

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Gabro anortosítico Lagoa da Vaca MA(D)l Complexo

Descrição
Unidade datada em 3161 Ma Pb-Pb, idade de cristalização. Constituída de metagabro, metaleucogabro, metarnotosito e
metapiroxenito, anfibolitizados. Segundo Barbosa et al. (2012) i formada basicamente de anortositos, trata-se de um corpo ígneo
metamorfizado e composto por intercalagues de bandas, algumas com 100% de plagioclásio e outras ricas em plagioclásio e
anfibólio. Segundo Paixco & Oliveira (1998), uma isócrona Pb-Pb, em rocha total desse corpo básico, forneceu uma idade de
3.161+/-65 Ma, sugerindo que esse complexo anortositico mesoarqueano e o mais antigo do Cráton São Francisco. Essa idade
o faz diferenciar daqueles denominados de Rio Piau e Samaritana/Carapussj, do Bloco Jequi, que são mais recentes,
provavelmente do Paleoproterozoico.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Ocorre no Estado da Bahia, na margem ocidental do Bloco Uauá, no limite com o Bloco Serrinha.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Plutônica básica

Litologias predominantes
metagabro; metapiroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Máficos e Ultramáficos do Vale do Curaçá

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máficos e Ultramáficos do Vale do NA(M)c Corpo
Curaçá

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metanorito, metagabronorito, metaortopiroxenito, metagabro, metaperidotito e
metadiorito, granulitos. Datada em 2580 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização, e, 2103 Ma pelo método U-Pb, idade de
metamorfismo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Plutônica ultrabásica

Litologias predominantes
metadiorito; metagabro; metanorito; metaperidotito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Brumado

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Brumado MAb Informal

Descrição
O Greenstone Belt de Brumado ocorre nas vizinhanças da cidade homônima,situado a oeste do greenstone belt de Contendas-
Mirante. Os dados obtidos através de Mascarenhas (1979) revelaram que: a área de afloramento desta unidade corresponde a
cerca de 2000 km², distribuídos em zonas independentes dentro do Complexo Metamórfico- Migmatítico, limitado a leste por
uma grande zona de cisalhamento de direção noroeste-sudeste passando pelo povoado de Tabocas. Na parte centro-nordeste é
recoberto pelas rochas basais do Grupo Paraguaçu representadas por metariodacito, metariolitos, tufos, piroclásticas, e
conglomerados além de quartzitos; Grupo Médio com conglomerados polimíctos , metarenitos, ardósias, filitos, metassiltitos e
quartzitos. As unidades litológicas são constituídas por uma espessa sequência interestratificada de metabasitos, anfibolitos,
itabiritos, filitos, xistos, metacalcários, metadolomitos( aos quais se associa a magnesita de Brumado), quartzitos e leptitos. A
maior parte das rochas consideradas metabásicas, apresenta-se xistificada, nem sempre sendo possível afirmar-se sua
verdadeira origem. Muitos corpos metatexíticos e graníticos ocorrem bordejando a estrutura ou intrudindo-a; rochas ultrabásicas
foram incompletamente reconhecidas nos seus limites, relacionadas diretamente às bordas, ou pouco afastadas delas. Estas
últimas rochas são representadas por peridotitos serpentinizados e serpentinitos. Corpos básicos ocorrem localmente como
anfibolitos e diques de diabásio. As rochas graníticas tem como representantes biotita, muscovita e hornblenda granitos

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Região do entorno da cidade de Brumado- Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
conglomerado; filito; metacalcário; metaconglomerado; metadacito; metarenito; metarriolito; tufo; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Deve-se a Mascarenhas(1973) o reconhecimento de estruturas do tipo Greenstone Belt no Cráton do São Francisco. Em 1973,
Pedreira et alii nomearam de " Complexo de Brumado um conjunto de gnaisses, quartzitos, quartzitos ferruginosos, itabiritos,
dolomitos , rochas máficas e ultramáficas e granitos que ocorriam nas proximidades de Brumado, sugerindo ainda a
possibilidade de tratar-se de um greenstone belt. Ainda Mascarenhas(1979) in: Inda e Barbosa et al(1979)elaboraram a descrição
e caracterização do Greenstone Belt de Brumado. Os trabalhos desenvolvidos por Moraes et al.,(1980) no Projeto Brumado-
Caitité, permitiram cartografar e caracterizar petrograficamente as litologias desta unidade. Lima et alii (1981) apesar de admitir
uma analogia entre as rochas regionais e os greenstone belt, manteve a denominação de Complexo Brumado dada por Pedreira
et a (op.cit). Souza et al.(2004) subdividiram este Complexo em várias estruturas greenstone, mesmo procedimento adotado
neste trabalho.

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Referências Bibliográficas

Estruturas do tipo " Greenstone Belt" no Leste da Bahia. - RJ20104 : IN: Inda.H.A.V. Geologia e Recursos Minerais do
Estado da Bahia: textos básicos. Salvador. Secretaria das Minas e Energia. Governo Estado da Bahia V.2, p. 24-53.

Geologia e recursos Minerais do Estado da Bahia - RJ20112 : Governo do Estado da Bahia,Secretaria das Minas e Energia.
2º volume.

Projeto Brumado- Caitité. - RJ20113 : Salvador,v.1.,463p.

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Informações Gerais sobre a Unidade Santo Amaro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santo Amaro K1sa Grupo

Descrição
Esta unidade pode ser subdividida em quatro seções distintas. Na base uma seção de folhelhos verdes com interlâminas de
calcita fibrosa. Na parte mediana, dividindo as duas seções de folhelhos encontra-se um arenito, de pequena espessura,
quartzoso, granulometria fina a média, bem selecionado, embora com alguns seixos esparsos e presença de estratificação
cruzada. No horizonte superior volta ocorrer uma sedimentação argilosa, semelhante a inferior porém com leitos de carbonatos
impuros creme e bancos de folhelhos argilosos, siltitos castanhos e vermelho-escuros. Entre os folhelhos são encontrados
Lepidotus e restos de crocodilianos, e entre os ostracóides destaca-se a espécie-guia Cypridea kegeli. Sobre esta encontra-se
a Formação Candeias, original mente denominado de folhelho Candeias, porém com a perfuração de poços foram encontrados
arenitos nesta formação que nunca foram encontrado em superfície, o que na sua descrição foi sempre descrito como
constituído essencialmente de argilitos e siltitos, omitindo-se os arenitos produtores de petróleo. Encontra-se subdividido nos
membros da base para o topo: Tauá com folhelhos e lamitos escuros; Gomo lamitos e siltitos cinza-escuro poucos arenitos;
Maracangalha, individualizado por eletrorresistividade E no topo o Membro Água Grande assentado sobre o membro inferior por
conglomerados intraformacionais contendo pelotas de argila e folhelhos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior

Localidade
O supergrupo Bahia compõem-se da base para o topo nos grupos Brotas, Santo Amaro, Ilhas e na Formação São Sebastião. O
Grupo Santo Amaro tem seu nome com base na cidade de Santo Amaro da Purificação, o qual seria seu nome correto caso a
utilização frequente não consagrasse de forma simplifica da informações de Lima et al. (1981) diz ser o termo introduzido por
Earle Taylor a serviço da CNP (Conselho Nacional do Petróleo).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui bacia intracratônica Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; folhelho; rocha carbonatada

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
A unidade foi elevada a grupo em 1958 pela PETROBRÁS, reunindo as formações Itaparica, na base e Candeias no topo. O
contato inferior do grupo de dá com um contato brusco e concordante com a Formação Itaparica e com a Formação Sergi do
Grupo Brotas, são folhelhos que capeiam a Formação Sergi, reconhecidos perto da cidade de Itaparica.

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 297 de 423
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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Serra dos Pombos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Serra dos Pombos MA(G)sp Corpo

Descrição
Este Maciço está localizado entre as cidades de Anagé e Vitória da Conquista-BA, ladeado pelos granitóides Lagoa do Morro e
Anagé. Neste local ocorre enclaves métricos de xistos . Os granitóides são de cor cinza claro, de granulação média, foliados,
contendo grandes cristais de feldspato maiores que 3 cm de comprimento. Localmente eles são cortados por pegmatitos e
granitos finos. Os megacristais de microclina, englobam grãos de plagioclásio saussuritizados, e estão inclusos num mosaico
formado por quartzo, plagioclásio e microclina. Biotita marrom avermelhada a vermelha ocorre associada com muscovita e estão
orientadas de acordo com a foliação. Segundo Marinho et al, 1991) são granitos ocelares cujos dados isotópicos indicam que
suas intrusões processaram-se há 2,8 Ga.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Ocorre no sul do Estado da Bahia e apresenta bons afloramentos como os constatados na serra das Pombas. e sua seção tipo
está localizada nesta serra, ao longo da BR-262, mais precisamente entre as cidades de Vitória da Conquista e Anagé.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Contendas Mirante TGG arqueano Plutônica intermediária

Litologias predominantes
granitóide; granodiorito; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O granitoide Serra das Pombas foi cartografado inicialmente por Lima et al.,( 1981) no Projeto Radambrasil- Folha Salvador como
um biotita granitoide. Posteriormente este corpo foi descrito por Marinho et al (1979,1980) e agrupados por Marinho (1991- apud
Barbosa& Dominguez-1996)) sob a terminologia de granitoides ocelares . De acordo com Souza et al., (2004) os dados
isotópicos U/Pb disponíveis indicam idade 2845 Ma.

Referências Bibliográficas

Texto Explicativo para o Mapa Geológico do Estado da Bahia, escala 1: 1.000.000. - BA9017 : Salvador.122p.
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo; folha Salvador (SD.24). - RJ20091 : Brasília, 1976. 127p.
PROJETO ANAGÉ-CALDEIRÃO - RJ20101 : Coordenação da Produção Mineral, Salvador-Bahia. vol.2
Projeto Contendas-Mirante - RJ20107 : Secretaria das Minas e Energia, 24vols.

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Informações Gerais sobre a Unidade Gavião - Fácies ortognaisse migmatítico com supracrustais

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Gavião - Fácies ortognaisse PAgo Fácies
migmatítico com supracrustais

Descrição
Esta fácies do Complexo Gavião unidade de natureza plutônica formada essencialmente por gnaisses migmatizado de
composição tonalítica-granodiorítica-granítica e contendo de forma dispersa remanescentes de sequências supracrustais
composta por anfibólio-biotita-xisto bem foliado. Possivelmente a rocha original tenha surgido a 3,6 Ga contudo apresenta uma
idade diferente da TTG original, sobretudo devido ao processo metamórfico associados aos metassedimentos. Assim, a unidade
revela idade U-Pb de cristalização há 3200 Ma e metamorfismo ocorrido há 2008 Ma, esta diferença pode ser devido a
contaminação das rochas supracrustais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Paleoarqueana

Localidade
Ocorrem em tres áreas próximas, a maior delas na cidade de Brumado rumo sudoeste. As outras duas áreas mapeaveis
encontram-se leste e a sul da primeira, uma para NNW paralela ao rio de Contas e a terceira é prolongamento desta para oeste.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião cinturão arqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
anfibólio-xisto; gnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Esta fácies do Complexo Gavião foi individual da no Mapa geológico do Estado da Bahia (Souza et al, 2003) foi cartografada na
região nos arredores de Brumado.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Rio Manjerona

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Rio Manjerona NP1NP2m Informal

Descrição
Unidade mapeada como pertencente ao Grupo Macaúbas devido a posição estratigráfica e uma sedimentação provavelmente
glacial. É constituída por metadiamictito xistificado com níveis de metagrauvaca e meta-arenito argiloso.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Um corpo sinuoso em forma de S que inicia a sul nas imediações do Rio Manjerona e segue rumo NW terminando a norte entre
o Riachão da Jiboia e o Riacho Mundo Novo.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macaúbas cplataforma nproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
metagrauvaca; metarenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
No mapa geológico da Bahia (Souza et al., 2003) representa a unidade basal da Formação Chapada do Acauã porém na carta
geológica da CPRM da Folha Salvador (Souza et al., 2004) foi individualizada como Unidade Rio Manjerona e pertencente ao
Grupo Macaúbas.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Veredas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Veredas MPsmv Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Veredas é constituída por vários tipos de quartzitos de caráter puro a levemente micáceo. Apresentam-se desde
conglomeráticos até maciços e bastante silicificados além de laminados e estratificação e cruzadas, planas e onduladas e,
subordinadamente metaconglomerados. De acordo com Caxito et alii (2008), em sua porção intermediária, ocorre um nível de
espessura média de 10 m, de quartzitos silicificados de coloração azul, dada pelo mineral dumortierita, com cianita subordinadas
e em bandas localizadas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Santo Onofre cplataforma mproterozóico Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
metaconglomerado; ortoquartzito; quartzito micáceo

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Esta unidade geológica, está localizada na Região do Espnhaço Setentrional, onde se destacam as cidades de Barra, Ibotirama,
Oliveira dos Brejinhos, Caetité e Palmas de Monte Azul.

Referências Bibliográficas

A GEOLOGIA ENTRE MACAÚBAS E CANATIBA (BA) E A EVOLUÇÃO DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO NO BRASIL


ORIENTAL - RJ20465 : Publicação da Universidade Federal de Minas Gerais

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Informações Gerais sobre a Unidade Jequitinhonha

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequitinhonha NP2jq Complexo

Descrição
Esta unidade é representada por biotita e/ou hornblenda gnaisses com ou sem granada, intercalados a gnaisses kinzigíticos e
mobilizados de composição granodiorítica ou adamelítica, os quais passam por por rochas granito-migmatíticas. Ocorrem
também diques de pegmatitos, corpos de rochas básicas, ultrabásicas, intercalações de quartzitos e secundariamente
calcossilicáticas e anfibolitos. Os metatexitos apresentam estruturas dobradas, estromáticas, flebíticas e surreíticas, enquanto o
palessoma de composição kinzigítica destaca-se pela coloração mais escura em relação aos outros tipos de gnaisses. São
cortados por diques de pegmatitos e neossoma com estruturas do tipo "pinch and swell". Os quartzitos formam cristas, são ricos
em muscovita e de granulação fina a média. São intercalados nos gnaisses metatexíticos, com postura geral E-O e fortes
mergulhos. Calcossilicáticas e anfibolitos são embutidos nos litotipos anteriormente citados. Consoante evidências
petrográficas, essas sequências parecem representar um pretérito pacote sedimentar essencialmente pelítico, com níveis
psamíticos e secundariamente tufáceos ou margosos. A associação mineral revela que este complexo atingiu grau metamórfico
de grau médio a forte, resultando produtos de anatexia, com pressão acima de 3 a 4 kb.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Sua área tipo está localizada entre as cidades de Jequitinhonha e Almenara, no leste do Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico criogeniano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; gnaisse; kinzigito; metatexito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

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Histórico
Ebert (1953) denominou de Serie Paraibuna a uma associação de rochas da região de Juiz de Fora, Bicas, Paqueri e Monte
Verde - MG. Rosier (1953) nomeou o Complexo Paraíba a uma sucessão de rochas bem diversificadas, muito tectonizadas que
ocorrem nas Folhas Paraíba do Sul e Nova Friburgo. Ebert (1954) modificou o termo Serie Paraibuna para Serie Paraíba. Rosier
(1965) desceveu e distinguiu minuciosamente a Serie Paraíba-Desengano. Ebert (1967) utilizou o termo Grupo Paraíba para
rochas de fácies anfibolito com núcleos de fácies granulito na região de Juiz de Fora. Ebert (1971) apresentou um esboço
geotectônico de Minas Gerais e do nordeste de São Paulo, referindo-se a um evento denominado "Ciclo Paraíba" ao qual
pertenceria o Grupo Paraíba. Silva Filho et al (1974) mapearam gnaisses, metatexitos de composição kinzingítica, com
intercalações de quartzitos e mármores, além de granitóides e diatexitos associados, como pertencentes ao Complexo
Metamórfico-Migmatítico. Brandelise, Ribeiro e Ferrari (1976) utilizaram o termo Associação Paraíba do Sul para designar
litologias anteriormente denominadas de Série Paraíba-Desengao e Juiz de Fora. Fontes et al (1978) utilizaram o termo
Associação Barbacena-Paraíba do Sul para as sequencias situadas a leste do Projeto Jequitinhonha. Lima et al (1981) utilizaram
pela primeira vez o termo Complexo Paraíba do Sul. A denominação Complexo Jequitinhonha advém de Souza et al (2004) no
Programa Geologia do Brasil , da CPRM.

Referências Bibliográficas

Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.
Projeto Jequitinhonha - RJ20124 : Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2787, Belo Horizonte. v. 1
Geologia. in Projeto RADAMBRASIL, Folha SE.24 Rio Doce - RJ8043 : Série Levantamento de Recursos Naturais, volume
34

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Cabrobó - Unidade 2

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cabrobó - Unidade 2 MP3ca2 Informal

Descrição
O complexo Cabrobó é constituído por uma seqüência metavulcanossedimentar formada por xistos, paragnaisses por vezes
migmatizados,, metagrauvacas, níveis de quartzitos, calcisilicáticas, mármores e intercalações de anfibolitos. Localizado no
Domínio Pernambuco- Alagoas, este complexo constitui uma faixa irregular, entrecortada por zonas de cisalhamentos, disposta
no sentido NE/SW representando o Domínio Meridional da Província Meridional. A unidade 2 é constituída de biotita e/ou
muscovita xisto e gnaisse, leucognaisse, metagrauvaca, migmatito e níveis de quartzito, anfibolito e mármore.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Região intermediaria entre os municípios de Arcoverde e Garanhuns, no Estado de Pernambuco e no município de Viçosa, no
Estado de Alagoas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Cabrobó craton mproterozóico ectasiano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
calcissilicática; metagrauvaca; mármore; paragnaisse; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Leal (1970) foi o primeiro a descrever como Grupo Cabrobó, as rochas supracrustais observadas próximo à cidade homônima,
estendendo a área de ocorrência da unidade como faixa descontínua de direção NE/SW entre as regiões de Casa Nova,
Petrolina, Cabrobó(BA) e Floresta, Arco Verde(PE) e Arapiraca. (AL). Posteriormente Lima et. al. (1985) descreveram também as
rochas supracrustais parcialmente migmatizadas localizadas entre a região de Floresta e Belém do São Francisco (PE), e
denominou-as de Complexo Cabrobó, Grupo Monteiro e Grupo Salgueiro-Cachoeirinha. efetuaram datações radiométricas pelo
método Rb/Sr em rochas graníticas localizadas a oeste do terreno PE-AL. Santos (1995) que identificou as sequências
metassedimentares e vulcanossedimentares na região de Floresta (PE) e redefiniu o Complexo Cabrobó em: a) Seqüência Lagoa
das Contendas, constituída por rochas metavulcânicas e metavulcanoclásticas de composição intermediária a básica, e que
ocorrem intercalados com metassedimentos clásticos, químicos e formações ferríferas; e b) Seqüência Serra do Sítio que
compreende meta-psamitos intercalados com metapelitos, e por vezes metacarbonatos e cálcisilicáticas. A idade de
sedimentação e de vulcanismo da seqüência Lagoa das Contendas de 1.012 ± 18 Ma foi obtida através do método U/Pb em
zircões de metatufo.

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 305 de 423
SILVA FILHO, Adejardo Francisco Da; GOMES, Hermanilton De Azevedo; OSAKO, Liliana Sayuri; GUIMARÃES, Ignez De
Pinho; BRASIL, Ely De Arruda; LIMA, Dayse Rosa; COCENTINO, Lorena; VILLAVERDE, Vanessa Gomes Rolim;
VASCONCELOS, Cleidiane De Lemos . GARANHUNS - SC.24-X-B-VI,escala 1:100 000: nota explicativa - Pernambuco/
Alagoas - Trabalho composto por nota explicativa com 67p, 1 mapa geológico realizado para a Série Programa de Geologia
do Brasil - PGB. Contrato com a UFPE.

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 306 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade São Jose do Jacuipe

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


São Jose do Jacuipe NAsj Suíte Metamórfica

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metanorito, metagabronorito, metapiroxenito e metaferrogabro tholeiticos, granuliticos,
datados em 2634 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização. Localmente cortados por soleira de metaleucogabro, datada em
2585 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização, e em 2082 Ma pelo método U-Pb, idade do metamorfismo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Encontrada no Estado da Bahia, a unidade apresenta um formato de "s" invertido e tem como principais referências as cidades
de Capim Grosso, Capela do Monte Alto, Pintadas, Baixa Grande e Itatim.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton neoarqueano Plutônica ultrabásica

Litologias predominantes
metanorito; metapiroxenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
De acordo com Campêlo et al. (2001), foram Seixas et al. (1975) que fizeram as primeiras referências a existência de rochas
anfibolíticas a que ocorrem a sudoeste da cidade de São José do Jacuípe, e as incluiu no Complexo Metamórfico-Migmatítico.
Campêlo et al. (op.cit.) citam ainda que, em 1980, Seixas et al. identificaram na mesma região, outros corpos de anfibolito e e
alguns de serpentinito. No Projeto Gavião-Serrinho (Melo, 1991; Loureiro, 1999 e Sampaio, 1992, orgs.) identificaram um
conjunto de rochas ultramáficas, metamorfizadas na fácies granulito e as batizaram como Suíte São José do Jacuípe, em
referência à cidade homônima próxima.

Referências Bibliográficas

MELO, Roberto Campêlo De; LOUREIRO, Herman Santos Cathalá; PEREIRA, Luiz Henrique Monteiro . SERRINHA, FOLHA
SC.24-Y-D, ESTADO DA BAHIA - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB - Folha Serrinha - Folha
SC.24-Y-D. Estado da Bahia. Escala 1:250 000 - Brasília: CPRM/DIEDIG/DEPAT, 2001.

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 307 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Plutonismo Morro do Afonso, Agulhas-Bananas e Serra do Pintado

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Plutonismo Morro do Afonso, Agulhas- PP2(L)m Corpo
Bananas e Serra do Pintado

Descrição
Unidade constituída essencialmente de sienito, alcali-feldspato-sienito e quartzo-sienito, alcalino-potássicos/ultrapotássicos. O
corpo de Morro do Afonso foi datado em 2098-2081 Ma pelo método Pb-Pb; o corpo de Agulhas-Bananas foi datado em 2086
Ma pelo mesmo método; e, Serra do Pintado 2097 Ma pelo método U-Pb.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
granito; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 308 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Enderbito Mangalô

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Enderbito Mangalô NP3(G)2lem Corpo

Descrição
Enderbito Mangalô, pertencem à suíte G2, que engloba a granitogênese tipo S do estágio sin-colisional (560-585 Ma),
constituída de granito peraluminoso (PEDROSA-SOARES et al, 2001 apud PEDROSA-SOARES et al, 2013b). As rochas
metamorfisadas sob condições do fácies anfibolito alto, os gnaisses kinzigíticos, foram submetidos à processos de fusão
parcial, gerando os cordierita e/ou granada granitóides. Em parte, identifica-se como resultado uma extensa charnockitização
daqueles enderbitos, gerados por processos de fusão parcial sob condições do fácies granulito. O estudo de inclusões fluidas
em granulitos básicos, enderbitos, charnockitos, granitóides porfiróides e nos cordierita e/ou granada granitóide, foi
desenvolvido na Região de Mangalô-MG (MARTINEZ et al, 1992). Enderbito Mangalô: Granada enderbito e charnockito, cinza-
esverdeados, isotrópicos a localmente foliados e porfiroblásticos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
enderbito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 309 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Córrego Grande

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Córrego Grande NP3(G)2Scg Corpo

Descrição
Segundo Vieira & Menezes (2015) a unidade é de granulação fina a média, coloração cinza esbranquiçada, e gnaissificada nas
bordas. É rica em granadas e contém restitos de biotita gnaisse resultantes da fusão de rochas do Complexo Nova Venécia.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Município de Laranja da Terra, ES.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Segundo Vieira & Menezes (2015) essa unidade foi descrita por Tuller (1993) e Vieira (1993) e representam 10 corpos
encontrados ao sul, sudeste e nordeste em relação ao Maciço de Ibituba.

Referências Bibliográficas

VIEIRA, Valter Salino; MENEZES, Ricardo Gallart De . GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO - Texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado do Espirito Santo

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 310 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Cabrobó - Unidade 3

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cabrobó - Unidade 3 MP3ca3 Informal

Descrição
O complexo Cabrobo é constituído por uma seqüência metavulcanosedimentar formada por xistos, paragnaisses por vezes
migmatizados,, metagrauvacas, níveis de quartzitos, calcisilicáticas, mármores e intercalações de anfibolitos. Localizado no
Domínio Pernambuco- Alagoas, este complexo constitui uma faixa irregular, entrecortada por zonas de cisalhamentos, disposta
no sentido NE/SW representando o Domínio Meridional da Província Meridional. A unidade 3 é constituída de cianita-granada
metagrauvaca turbidítica.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Região intermediaria entre os municípios de Arcoverde e Garanhuns, no Estado de Pernambuco e e no município de Viçosa, no
Estado de Alagoas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Cabrobó craton mproterozóico ectasiano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; metagrauvaca; mármore; paragnaisse; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Leal (1970) foi o primeiro a descrever como Grupo Cabrobó, as rochas supracrustais observadas próximo à cidade homônima,
estendendo a área de ocorrência da unidade como faixa descontínua de direção NE/SW entre as regiões de Casa Nova,
Petrolina, Cabrobó(BA) e Floresta, Arco Verde(PE) e Arapiraca. (AL). Posteriormente Lima et. al. (1985) descreveram também as
rochas supracrustais parcialmente migmatizadas localizadas entre a região de Floresta e Belém do São Francisco (PE), e
denominou-as de Complexo Cabrobó, Grupo Monteiro e Grupo Salgueiro-Cachoeirinha. efetuaram datações radiométricas pelo
método Rb/Sr em rochas graníticas localizadas a oeste do terreno PE-AL. Santos (1995) que identificou as sequências
metassedimentares e vulcanossedimentares na região de Floresta (PE) e redefiniu o Complexo Cabrobó em: a) Seqüência Lagoa
das Contendas, constituída por rochas metavulcânicas e metavulcanoclásticas de composição intermediária a básica, e que
ocorrem intercalados com metassedimentos clásticos, químicos e formações ferríferas; e b) Seqüência Serra do Sítio que
compreende meta-psamitos intercalados com metapelitos, e por vezes metacarbonatos e cálcisilicáticas. A idade de
sedimentação e de vulcanismo da seqüência Lagoa das Contendas de 1.012 ± 18 Ma foi obtida através do método U/Pb em
zircões de metatufo.

Referências Bibliográficas

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 311 de 423
SILVA FILHO, Adejardo Francisco Da; GOMES, Hermanilton De Azevedo; OSAKO, Liliana Sayuri; GUIMARÃES, Ignez De
Pinho; BRASIL, Ely De Arruda; LIMA, Dayse Rosa; COCENTINO, Lorena; VILLAVERDE, Vanessa Gomes Rolim;
VASCONCELOS, Cleidiane De Lemos . GARANHUNS - SC.24-X-B-VI,escala 1:100 000: nota explicativa - Pernambuco/
Alagoas - Trabalho composto por nota explicativa com 67p, 1 mapa geológico realizado para a Série Programa de Geologia
do Brasil - PGB. Contrato com a UFPE.

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 312 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Plutonismo Capela do Alto Alegre

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Plutonismo Capela do Alto Alegre PP2(G)2ma Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de quartzo-monzonito, monzogranito e sienogranito, em parte porfiríticos, foliados,
calcialcalinos de alto k, metaluminosos. Datado em 2078 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica intermediária

Litologias predominantes
monzogranito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Olhos d'Água

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Olhos d'Água NP2o Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de mármore (calcário e dolomito) e metarritmito (mármore e filito piritoso); metapelito, em parte calcífero e
metacherts subordinados.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Vaza-Barris cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
metachert; metapelito; metarritmito; mármore

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Itaberaba/Pedra d`Água

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Itaberaba/Pedra d`Água PP2PP3(G)2i Corpo

Descrição
O granitóide de Itaberaba, idade de cristalização 2158 Ma, método Rb-Sr, e Pedra d'Água, idade de cristalização 2154 Ma,
método Rb-Sr: leucogranito, granodiorito e charnockito, foliados, calcialcalinos de alto K, peraluminoso. Leucogranitos e
granodioritos da região de Itaberaba são representado pelo plutão homônimo, de idade Rb/Sr de 2,1 Ga (R0 =0,705 Fernandes et
al. 1990) e o plutão de Pedra d' água a sudeste daquele. O corpo granítico de Itaberaba é constituído pelas seguintes fácies
petrográficas: biotita-granito pórfiro, biotita-granada-granito, hornblenda-leucogranito e filões pegmatíticos contendo biotita e
granada. O granito de Pedra d' Água é de natureza charnockítica (Fernandes, 1992). Nele há ocorrência de molibidenita, que está
relacionada a processos ortomagmáticos e hidrotermais de alta temperatura (Giuliani & Fernandes, 1988). Os dados químicos
destas duas intrusões, assim como os pequenos corpos nas vizinhanças de Itaberaba, revelam o caráter peraluminoso deste
magmatismo que, associado à elevada razão isotópica, indicam ter como fonte material crustal. Já os elementos-traços apontam
para um plutonismo sincolisional.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Unidade situada no Estado da Bahia, a 220 km a oeste de Salvador. Tem como referência as cidades de Itaberaba, Macajuba e
Ruy Barbosa.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
charnockito; granodiorito; leuco granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Fernandes et al.,(1990) para o corpo granítico de Itaberaba, determinou a sua idade pelo método Rb/Sr, encontrando uma idade
de 2,1 Ga e razão inicial =0,705. Fernandes et al. (1992) caracterizou o corpo de P)edra d' Água como charnockítica. Giuliani et
Fernandes (1988)estabelecem que a ocorrência de molibdenita no granitóide de Itaberaba está relacionado a processos
ortomagmáticos e hidrotermais de alta temperatura.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Araçagi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Araçagi NP(G)2a Corpo

Descrição
Granito e granodiorito com pouca biotita, magnetita e titanita e granito pegmatítico, fracamente foliado, metaluminoso. Ocorre
como blocos isolados, muitas vezes encobertos por coberturas residuais, na região de Divisópolis e Mata Verde, nordeste de
Minas Gerais, próximo da divisa com a Bahia.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
Unidade situada a nordeste do Estado de Minas Gerais, quase na fronteira com o Estado da Bahia, a 553 km a nordeste de belo
Horizonte. Como referência tem-se as cidades de Divisópolis e Mata verde.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
GROSSI SAD (1968) apud FONTES et al (1978), na apresentação do Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais, utilizou a
denominação de Complexo Granitóide de Medina para o conjunto de rochas granitóides do nordeste de Minas Gerais. SILVA
FILHO et al (1974) individualizaram, no Complexo Metamórfico-Migmatítico, granitóides porfiróides e diatexitos que
gradacionam para gnaisses kinzigíticos na porção nordeste da Folha SE.24 Rio Doce. LIMA et al (1981) mapearam, nos domínios
da Folha SD.24 Salvador, granitóides, muitos dos quais porfiróides, que não foram posicionados croestratigraficamente.
FONTES et al (1978) utilizaram a denominação informal de Complexo Granitóide para agrupar a grande variedade de granitóides
expostos nos tratos do Projeto Jequitinhonha. SILVA et al (1987) propuseram a denominação de Complexo Medina para agrupar
o que FONTES et al (1978) denominaram de granitóides porfiroblásticos e granatíferos, SILVA FILHO et al (1974) cognominaram
de granitóides pórfiróides e GROSSI SAD (1968) apud FONTES et al (op. cit.) denominou de Complexo Granitóide de Medina. A
denominação Granitóide Araçagi advém de SOUZA et al (2004), no Projeto Geologia do Brasil, da CPRM, que nomearam
individualmente os corpos graníticos existentes no nordeste de Minas Gerais.

Referências Bibliográficas

Carta geológica do Brasil ao milionésimo: folha SALVADOR.(SD.24). - RJ20108 : Programa Geologia do Brasil-PGB; GIS do
Brasil- Sistema de Informações Geográficas do Brasil- Etapa 1:000.000

Projeto Jequitinhonha - RJ20124 : Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2787, Belo Horizonte. v. 1
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Projeto Sul da Bahia - RJ20128 : Relatório de Arquivo Técnico da DGM, 2374
Geologia. in Projeto RADAMBRASIL, Folha SE.24 Rio Doce - RJ8043 : Série Levantamento de Recursos Naturais, volume
34

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granito Salto da Divisa-Itagimirim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Salto da Divisa-Itagimirim NP1(G)s Corpo

Descrição
Monzogranito, sienogranito e alcaligranito, foliados, classificados como pré-orogênico. Associação magmática calcialcalina de
alto K a alcalino, metaluminosa; datação U-Pb com idade de cristalização (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Toniano

Localidade
Unidade situada no sul do Estado da Bahia, próximo de Porto Seguro e da divisa com o Estado de Minas Gerais. Encontra-se
entre 75 e 140 km em linha reta a noroeste de Porto Seguro. Tem como referência as cidades de Itagimirim e Itapebi, na Bahia e
Jordânia e Salto da Divisa, , em Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica alcalina

Litologias predominantes
monzogranito; sienogranito; álcali granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Unidade definida a princípio como 'granitóides porfiróides do sul da Bahia' por Silva Filho et al. (1974 apud Conceição & Otero,
1996) para um grupo de plutões intrusivos nesta região. Lima et al. (1981) destacaram, na Folha SD.24 Salvador, diversos tipos
de granitóides, alguns dos quais pórfiros; foram tratados por área geográfica conforme a unidade estrutural (São Francisco ou
Araçuaí), mas não posicionados cronoestratigraficamente. Conceição & Otero (op. cit.) consideraram 'cinco plutões alinhados
grosseiramente W-E' como 'Leucogranitos das regiões de Itapebi/Limoeiro/Itajimirim/Salto da Divisa', relacionando-os à
'Província Leucogranítica do Sul do Estado da Bahia'. A designação 'Granito Salto da Divisa-Itagimirim' é da Carta Geológica do
Brasil ao Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al. 2004).

Referências Bibliográficas

Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.

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Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Rio Capim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Rio Capim PP2cp Informal

Descrição
Unidade constituída de metavulcanitos máfico e félsico, rocha calcissilicática, metagabro, gnaisse aluminoso, metapelito e
metachert.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG proterozóico Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
gnaisse; metachert; metapelito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Tonalito Capim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tonalito Capim MA(G)nc Corpo

Descrição
Unidade constituída de ortognaisse tonalítico, granodiorítico e granítico, calcialcalinos normais, metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mesoarqueano Plutônica ácida

Litologias predominantes
ortognaisse granodiorítico; ortognaisse granítico

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Poço Verde

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Poço Verde K1pv Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de argilito, folhelho, siltito, calcário, coquina, conglomerado e arenito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Inferior

Localidade
Encontrada no Estado da Bahia, na Bacia do Recôncavo-Tucano-Jatobá.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Massacará bacia intracratônica Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; argilito; calcário; conglomerado; coquina; folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Recôncavo-Tucano-Jatobá Recôncavo-Tucano-Jatobá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Cocorobó

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Cocorobó NP2(G)1co Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade constituída de biotita e/ou moscovita leuco-ortognaisse granodiorítico, peraluminoso, estratóide.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico criogeniano Plutônica ácida

Litologias predominantes
moscovita-granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Areia Branca

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Areia Branca PP2(G)2a Corpo

Descrição
Areia Branca: monzogranito e sienogranito, gnaissicos, porfiroclasticos, calcialcalinos de alto K a alcalinos, peraluminosos com
idade modelo 2420 Ma TDM.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade encontrada no Estado da Bahia, a 200 km a oeste de Salvador e como referências, as cidades de Itaberaba, Macajuba,
Mundo Novo e Piritiba.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão pproterozóico riaciano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
gnaisse; monzogranito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Segundo Melo et al. (2001) ocorrem no Complexo saúde, diversos maciços de rochas graníticas intrusivas, sendo uns
relacionados ao pacote supracrustal, como o maciço Cachoeira Grande, e outros, relacionados com a idade e mecanismo de
colocação que, a época, não eram compreendidos, citando como exemplo, o maciço de Areia Branca.

Referências Bibliográficas

MELO, Roberto Campêlo De; LOUREIRO, Herman Santos Cathalá; PEREIRA, Luiz Henrique Monteiro . SERRINHA, FOLHA
SC.24-Y-D, ESTADO DA BAHIA - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB - Folha Serrinha - Folha
SC.24-Y-D. Estado da Bahia. Escala 1:250 000 - Brasília: CPRM/DIEDIG/DEPAT, 2001.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Pau-Brasil

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Pau-Brasil PP2(G)2pb Corpo

Descrição
Tonalito, monzogranito e mesopertita granito foliado. Associação magmática calciacalina de alto K, metaluminosa; morfologia de
stock e ambiente tectônico sincolisional (sin a tarditectônico). Datação Pb-Pb com idade de cristalização (Souza et al., 2004).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Unidade situada no Estado da Bahia, na porção mediana do litoral sul. Como referência, tem-se as cidades de Itaju do Colônia e
Jussari como as mais próximas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; monzogranito; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Lima et al. (1981) a primeira sistematização de granitos (separados em intrusivos e de anatexia) no Estado da Bahia é
de Pedreira et al. em 1976. Prosseguem o histórico mencionando Inda e Barbosa que, em 1978, criaram uma classificação
firmada no tempo do posicionamento (granitóides do Arqueano, etc.), citando que tais autores realçaram a larga incidência da
granitogênese transamazônica. Silva & Montes (1980) trataram quimicamente algumas dezenas de granitóides da Folha SD.24
Salvador, visando perspectivas metalogenéticas. Lima et al. (op. cit.) individualizaram seis tipos de granitóides, posicionando-os
como de idade duvidosa e associando-os às províncias geológicas São Francisco ou Araçuaí. O acumulo de conhecimento
resultou na elaboração de trabalhos sintéticos que retratam e reconfiguram a cartografia geológica, evolução crustal e
geotectônica do território baiano e estão presentes em Conceição e Otero (1996) e Barbosa e Dominguez (1996). Os corpos
graníticos delimitados foram agrupados de acordo com a geocronologia e/ou domínio estrutural. A denominação 'granitóide-Pau
Brasil' está na Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Salvador, Folha SD.24, CPRM (Souza et al., 2004), fonte bibliográfica
mais atualizada deste encarte.

Referências Bibliográficas

Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,
Granitoides da folha Salvador-SD.24, observações sobre sua petrologia e metalogênese. - RJ20094 : Congresso Brasileiro
de Geologia, 31. 1980. Anais, vol. 4. p.2300-12.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 325 de 423
Folha Salvador SD.24. - RJ20095 : In: Shobbenhaus, C. et al (eds). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo. Programa
Geologia do Brasil, 2004. CD-ROM.

Magmatismos Granítico e Alcalino no Estado da Bahia. - RJ20099 : Salvador,Governo do Estado da Bahia, Secretaria da
Indústria e Comércio,133p.

Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24 Salvador. - RJ20019 : Série Levantamento de Recursos Naturais,
Vol. 24, Rio de Janeiro, p.25-192.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Domo de Rui Barbosa

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Domo de Rui Barbosa NAPP2(G)rb Corpo

Descrição
A unidade é constituída essencialmente por ortognaisse granítico a tonalítico, em geral migmatítico e com granada no
neossoma, e, localmente, ortognaisse charnockítico a enderbítico, tratados genericamente como migmatito, ortognaisse
granodiorítico e ortogranulito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Aflora nas cercanias da cidade de Rui Barbosa (BA).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
metatonalito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
SOUZA et al. (2004) individualizaram como a unidade informal Domo Rui Barbosa, litotipos que afloram nas cercanias da cidade
homônima, no Estado da Bahia, e que antes era tratada como pertencente ao Complexo Caraíba Paramirim, por diversos autores.
O GEOBANK da CPRM - Serviço Geológico do Brasil, trata a unidade como "Corpo Domo de Rui Barbosa" e aponta como idade
mínima de formação 2.050,1Ba (Paleoproterozóico-Riachiano) e idade máxima 2.800 Ba (Neoarqueano). No GEOBANK é
representada pela sigla A4PP2rb.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Baixa Grande

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Baixa Grande PP2(G)2b Corpo

Descrição
Pedreira et al. (1976) elaboraram a primeira sistematização em termos de granitos intrusivos(Itaberaba, Piratigi) e de anatexia
(Aracatu). Inda & Barbosa(1978) classificaram em termos de tempo absoluto de posicionamento, granitoides do Arqueano e
granitoides transamazônicos, com vários tipos, etc. Os autores enfatizaram a larga incidência da granitogênese transamazônica.
Silva & Montes(1980) trataram quimicamente algumas dezenas de granitoides da Folha SD.24 Salvador, visando perspectivas
metalogeneticas. Lima et al. (1981) fundamentados em controle de campo, individualizaram dois grandes grupos de granitoides,
associando-os e posicionando-os, por área geográfica, nas duas maiores províncias aí existentes: Província do São Francisco e
Província Aracuai. Conforme Barbosa & Dominguez (1996), as idades em torno de 2.9 Ga (Brito Neves et al, 1980; Mascarenhas
& Garcia, 1987; Loureiro, 1991), indicam que o plutão de Baixa Grande e anterior aos movimentos tangenciais do cinturão
Salvador-Curaçá e intrusivo no Bloco Mairi. Este corpo é constituído por rochas com estruturas gnáissicas, textura média a
grossa e hospeda enclaves de rochas básicas de natureza toleítica e alcalina, dominando as composições monzograníticas e
sienograníticas. Souza et al. (2004), na Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, representaram cartograficamente o Granitoide
Baixa Grande e o caracterizaram compondo-se por monzogranito, sienogranito e raro sienito, foliados, calcialcalinos de alto K,
metaluminosos e o posicionaram na Coluna Geológica no Proterozoico Paleoproterozoico Riaciano(2,3-2,05Ga). Segundo Vieira
et al. (2005) o Granitoide Baixa Grande e caracterizado por monzogranito e sienogranito, gnaissificados, destacando, ainda, uma
pequena área de ocorrência de leucogranito, biotita-muscovita granito e biotita granito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Lima et al(1981) individualizaram Granitoides de Itaberaba a Macajuba. Barbosa & Dominguez(1996) comentaram ortognaisses da
região de Baixa Grande. Vieira et al(2005) identificaram litologias do granitoide no município de Mairi.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica alcalina

Litologias predominantes
granitóide; monzogranito; sienito; sienogranito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Pedreira et al(1976) sistematizaram granitos intrusivos e de anatexia. Lima et al(1981) associaram granitoides as províncias do
São Francisco e Araçuaí. Para Barbosa & Dominguez(1996) o Granitoide de Baixa Grande e intrusivo no Bloco Mairi

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 328 de 423
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BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 329 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Jequié - Fácies g

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequié - Fácies g MANAj-g Fácies

Descrição
Gnaisse, andesito, charnockito

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade encontrada no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Jequié cráton Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
andesito; charnockito; gnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 330 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Jequié - Fácies q

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequié - Fácies q MANAj-q Fácies

Descrição
Gnaisses e charnockitos

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade encontrada no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Jequié cráton Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
granulito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Domo de Barrocas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Domo de Barrocas PP2(G)2tb Corpo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de granodiorito, tonalito, trondhjemito e monzogranito, porfiríticos, em parte gnaissificados,
calcialcalinos de baixo k, peraluminosos. Datada em 2127 Ma, pelo método Pb-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granodiorito; monzogranito; tonalito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Domos de Teofilandia, Eficeias, Salgadalia e Quijingue

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Domos de Teofilandia, Eficeias, PP2(G)2nd Corpo
Salgadalia e Quijingue

Descrição
Unidade constituída essencialmente por granodiorito, granito e trondhjemito, em parte gnaissificados, calcialcalinos de médio a
baixo k, peraluminosos. Domo de Teolbndia: 2130 Ma U-Pb; Eficiias 2163Ma U-Pb; Salgadalia e Quijingue 2155Ma U-Pb.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; granodiorito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Serra do Córrego

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra do Córrego PP3js Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Serra do Córrego é composta por metaconglomerados oligomiticos, ortoquartzito e mica quartzito com estruturas de
estratos cruzados e marcas de onda bem observadas em suas exposições. Os quartzitos possuem cores branca, verde e, às
vezes, avermelhada, e são constituídos por quartzo de granulação média a grosseira, recristalizado, com alguma mica nos limites
dos grãos. Já os metaconglomerados são bem classificados, lenticulares, de contatos irregulares com os quartzitos, e
espessuras variadas. Os seixos são de quartzo, apresentam tamanho, arredondamento e empacotamento variados, com
diminuição de tamanho dos seixos à medida que se sobe na coluna. A matriz é quartzítica, de granulação fina a média. A unidade
está relacionada a sistemas de leques aluviais e de planícies aluviais, com as paleocorrentes fluindo de leste para oeste. Tem
grande importância econômica pelos jazimentos auríferos, associado a urânio, relacionados às lentes de metaconglomerados,
um deles em explotação.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
É a unidade de menor expressão espacial do Grupo Jacobina, ocorre a sul leste e oeste da cidade de Miguel Calmon e só a
norte da cidade de Jacobina volta a aflorar a oeste da serra. Contudo nesta cidade ocorre sob o quartzito Rio do Ouro onde é
minerado ouro em subsuperfície.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Itapicuru cinturão pproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
metaconglomerado; ortoquartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
A Formação Serra do Córrego (Leo et al., 1964) é a unidade basal do Grupo Jacobina (Griffon, 1967) que trata de uma seqüência
paleoproterozóica, puramente sedimentar, metamorfizada em baixo grau.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Milagres

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Milagres PP2(G)mm Corpo

Descrição
Ocorre uma linhamente de corpos granítóides no contato entre o Bloco Jequié e o Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá que
ocorrem no foram denominados Morro do Lopes (2072 Ma) e Serra do Ipirá (2078 Ma), já os similares que ocorrem no Bloco
Jequié foram denominado por Granitoide Milagres. Todos são constituídos granitos, granodiorito, monzonito e sienito,
calcialcalinos com alto teor de potássio. Apesar de não ter tido uma determinação geocronológica tem sua idade atribuída pela
relação entre as demais intrusões que ocorrem no orógeno.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
O maior corpo do Granitóide milagres encontra-se na BR-116 a sudoeste da cidade de Milagres e ocorrem três corpos a norte
do principal afloramente e outros três mais a norte.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Jequié cinturão pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; granitóide; granodiorito; monzonito; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Granitos que faziam parte do embasamento cristalino e de posicionamento duvidoso e sem denominação especifica (Lima et al.
1983). Posteriormente com melhores interpretações e com auxilio da geocronologia, verificou-se que os corpos intrusivos no
Bloco Jequié que formam grandes inselbergs foram denominados de Granitóides Milagres (Souza et al, 2003).

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Vazantes - dunas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Vazantes - dunas Q2vd Fácies

Descrição
As dunas do além São Francisco apresentam granulação fina, coloração branca e fixada pela vegetação. Foi interpretada como
"único exemplo de formações dunares de ambiente desértico quaternário no Brasil" (Schobbenhaus et al.,1984). A área situa-se
na depressão periférica do médio Rio São Francisco, com altitudes variáveis entre 400 e 800 m (IBGE, 1977). As feições
relacionadas à sedimentação eólica foram analisadas quanto às características sedimentológicas e morfológicas, modificações
pós deposicionais e padrões pretéritos de paeloventos (Barreto, 1996). Este estudo permitiu a caracterização de cinco domínios
geomorfológicos e registrados em sondagem elétrica vertical, indicaram que o embasamento das dunas pode estar até cerca de
140 m abaixo do nível de base atual, representado pelo Rio São Francisco, com 50 a 150 m de espessura de areia eólica.
Datações por termoluminescência (TL) das areias indicaram fases de atividades eólicas intercaladas por épocas de estabilização
entre 28.000 a 900 anos (AP). A falta de idades entre 10.500 e 9.000 anos sugere que no início do Holoceno, a atividade eólica
foi mais limitada. Por outro lado, a grande freqüência de idade entre 4.500 e 1.700 anos AP, sugere aumento da atividade eólica.
Idades obtidas por termoluminescência comparáveis com idades radiocarbono em amostras contíguas, mostraram boa
concordância.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Chibaniano Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior

Localidade
As dunas inativas do Rio São Francisco, situa-se em sua maioria a oeste do rio, a NW do Estado da Bahia forma uma ecorregião
do bioma caatinga. Localiza-se no trecho do Médio São Francisco, abrangendo uma área de 36.170 km². Ocupa partes dos
municípios baianos de Barra, Casa Nova, Pilão Arcado e Xique-Xique a leste do rio onde tem pequena expressão. Consistem de
grandes depósitos eólicos, as dunas, que podem atingir 100 metros de altura, intercaladas por trechos de solos arenosos sem
dunas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Vazantes cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Dunas do São Francisco

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Histórico
Denominada por Williams (1925) de "pequeno Saara ao longo do São Francisco" para as areias formadas pelo rio São Francisco
durante as estiagens e transportadas pelo vento. Moraes Rego (1926) denominou de Formação Vazantes estes depósitos
aluviais e eólicos. As suas considerações paleoclimáticas (Domingues, 1948) atribuiu à fase de acentuada aridez durante o
último período glacial. Segundo King (1956) o canal principal do rio seguia para NW e desembocava no rio Tocantins mas, por
captura fluvial, teria chegado à posição atual. Dunas inativas de clima pretérito mais seco, segundo Tricart (1974), existiria uma
drenagem endorreica, que terminava num lago. Barreto & Suguio (1993) e Barreto (1996) obtiveram dados sedimentológicos,
indicando que o rio São Francisco teria sido praticamente a única fonte de areias para o campo de dunas. Conhecidas também
como Dunas do Além São Francisco.

Referências Bibliográficas

BARRETO, Alcina Magnólia Franca; SUGUIO, Kenitiro; OLIVEIRA, Paulo Eduardo De; TATUMI, Sonia Hatsui . CAMPO DE
DUNAS INATIVAS DO MÉDIO RIO SÃO FRANCISCO, BA - Trabalho apresentado na publicação Sítios Geológicos do
Brasil.

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Informações Gerais sobre a Unidade Palmares

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Palmares NP3pa Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída essencialmente de grauvaca, grauvaca seixosa, arenito feldspático e conglomerado. Estes conglomerados
possuem clastos de gnaisses, quartzo, quartzito, carbonatos, xistos e metabasitos. Rochas argilosas estão praticamente
ausentes nesta formação, e a estrutura sedimentar preservada restringe-se quase sempre à estratificação plano-paralela, e raras
estratificações cruzadas, com paleocorrentes no sentido sul.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Estado de Sergipe

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Estância cplataforma paleozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
arenito; conglomerado; grauvaca

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Silva Filho et al. (1977), foi Hartt que, em 1877, fez a primeira descrição de “camadas de arenitos vermelhos”
existentes nas proximidades da cidade de Estância, em Sergipe, e que as comparou com os arenitos do Triássico de New
Jersey (EUA) em publicação de 1870. Aqueles autores citam ainda que Branner, em 1875, em trabalho na mesma área, acreditou
que as “camadas Estância” eram sotopostas a sedimentos cretáceos da Bacia de Sergipe e sobrepostos aos sedimentos mais
antigos encontrados no flanco sudeste da Serra de Itabaiana (Branner, 1913). Maiores detalhes da unidade deve ser consultada
em Silva et al. (1977). Ainda nesse trabalho, os autores relatam que Humphrey & Allard (1962) mantém a unidade Estância como
formação; Allard & Tibana (1966) dividem a formação em Membro carbonático, inferior e Membro arenítico, Superior. Silva et al.
(1977) criam a Formação Cajazeira, Inferior e, Formação Bonfim, Superior, e elevam a Formação Estância para Grupo.
Aparentemente, coube a Silva Filho et al. (1978a) o desmembramento da Formação Cajazeira em Juetê (basal), Acauã
(intermediária) e Lagarto (superior) e a Formação Bonfim passou a denominação de Formação Palmares e desmembrada do
grupo, tornando-se cobertura. Teixeira et al. (2014) inclui a Formação Palmares como topo do Grupo Estância e exclui a
Formação Juetê, basal, do grupo. Ainda não foi encontrada a bibliografia para justificar a mudança. Sua área de distribuição muito
expressiva no Estado de Sergipe, constituindo um relevo de serras muito característico na região a sul de Simão Dias.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Simão Dias e Miaba Indiscriminados

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Simão Dias e Miaba Indiscriminados NP2dm Grupo

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metarenito, metagrauvaca, filito siltico, filito seixoso e quartzito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clástica

Litologias predominantes
filito; metagrauvaca; metarenito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Macururé - Fácies 5

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Macururé - Fácies 5 NP2ma-5 Fácies

Descrição
O Grupo Macururé e predominantemente composto de micaxistos, metagrauvacas xistosas e filitos, com quartzitos e gnaisses
quartzo-feldspáticos e biotiticos na base (estruturalmerue), e intercalações menores de mármore, anfibolitos, clorita xistos,
calcossilicaticas, etc No grupo Macurure, Brito Neves et 01. (op. cit.) reportaram a ocorrência de wild flysch na região de racho
Cardoso (SE). Trata-se de um metaconglomerado com matriz metapelitica e seixos de filitos e ardósias de composição similar.
Tanto a matriz como os seixos estão deformados pelas estruturas mais antigas, a fabrica sendo continua de um a outro em
diversos exemplos, ou restrita aos fragmentos e discordante da matriz. Essas características são análogas as de olitostromas
(Elter e Trevisan, 1973) e deixam bem estabelecida uma sedimentação tipo flysch sinorogenico, pelo menos para uma parte do
Grupo Macururé,

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macururé cplataforma nproterozóico criogeniano Metassedimentar

Litologias predominantes
xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Sergipana-Riacho do Pontal

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 341 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Vazantes

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Vazantes Q2v Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Vazantes ou das Vazantes, descrita por Moraes Rego (1926) e Leal (1968), corresponde aos depósitos aluviais
formados pelo rio São Francisco, principalmente ao longo do seu curso médio. A continuidade destes depósitos em seus
afluentes não ficou clara na definição da unidade, mesmo porque, quando longe do eixo do rio principal, os sedimentos
adquirem outra configuração dimensional e modificam acentuadamente suas características composicionais. Não está claro
também, se na definição original ficam compreendidos nesta formação os depósitos lacustrinos e flúvio-lacustrinos do sistema
hidrográfico do São Francisco (em parte Formação Cacimbas ou das Cacimbas). Esta unidade atravessa o Estado numa direção
aproximada norte-sul, com largura e espessura consideráveis. A largura oscila entre um até vinte quilômetros, com uma média de
quatro quilômetros no Estado da Bahia. A espessura pode atingir facilmente dez metros, mas ainda existem poucos dados para
uma caracterização correta. Está fora de dúvida a sua idade quaternária. Contudo, alguns de seus antigos terraços ainda
preservados e níveis basais mais consolidados, poderão ter sido formados no final do Terciário, idade estimada para a
conformação geomorfológica da atual bacia. O conteúdo fossilífero, quando presente, indica idade pleistocênica (Campos e
Campos, in Bruni, 1976). A morfologia fundamental é a dos sedimentos de calhas de grandes rios, ou seja, um perfil transversal
plano-convexo com o fundo se regulando pela forma do substrato e o topo formando uma superfície plana, mostrando um
estágio inicial de dissecação de seus fracamente consolidados sedimentos. Esta dissecação forma terraços indicadores dos
ciclos de denudação e aplainamento desta época. São inúmeros os depósitos mais finos associados aos meandros
abandonados e aqueles relacionados a planícies de inundação. A fração arenosa domina nos sedimentos da formação,
geralmente areia média a fina. Entre as camadas de areiaencontram-se as lentes de silte e argila. Sedimentos grosseiros como
pedriscos e cascalhos ocorrem esporadicamente no meio do pacote arenoso e com mais freqüência nas partes basais do
conjunto. As planícies de inundação são de silte e argila com rara areia, com uma considerável fração de material orgânico. As
lagoas ao longo do rio também são constituídas por sedimentos finos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Fanerozoico Cenozoica Quaternário

Localidade
É definida como localidade-tipo a Planície do Médio São Francisco no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia; argila

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Dunas do São Francisco

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 342 de 423

Histórico
A Formação Vazantes ou das Vazantes foi descrita pela primeira vez por MORAES REGO,em 1926, utilizando a grafia usual da
época, ou seja, Vasantes com s, segundo a citação original: O subsolo das planuras na margem do São Francisco e seus
afluentes principais, é constituído de camadas horizontais de areias inconsistentes, onde estão intercalados leitos argilosos.
Estas camadas, bem expostas nas barrancas dos rios, por vezes atinge a mais de 10 metros de altura. As areias são em geral
amareladas, às vezes brancas ou avermelhadas; as argilas são amarelas, brancas ou cinzentas, sendo a última cor devida à
presença de materiais carbônicos. ...os horizontes argilosos não são contínuos, mas em forma de lentes muito alongadas que se
vão adelgaçando até desaparecerem. Encontram-se, porém não freqüentes, leitos com seixos, verdadeiros cascalhos. A
denominação Vasante é extendida a planícies mais altas e outras planícies de poucos metros, onde as águas atualmente não
vão. Aproveitando a denominação citada chamaremos o conjunto de areias e argilas, que formam o subsolo dessas planuras,
formação Vasantes. OLIVEIRA & LEONARDOS, em 1943 descreveram a formação como constituída predominantemente por
argilas e areias finíssimas com falsa estratificação, localizando-a, além da área do Vale do São Francisco, nas planícies
inundáveis do rio Amazonas e seus principais tributários, chamando-a de Formação das Baixadas ou das Vasantes, para a área
amazônica. BAPTISTA, M.B. et al., em 1984, ressalta que o termo Formação Vasantes é muito pouco usado, tendendo a ser
suprimida a denominação, visto que está em desacordo com os códigos estratigráficos internacionais vigentes. INDA &
BARBOSA, em 1978, na confecção do Mapa Geológico do Estado da Bahia, apresentaram uma distribuição cartográfica unidade
no referido Estado, descrevendo-a, tratando-a já com a grafia atual, isto é, Vazantes com z. Em nova edição do Mapa Geológico
do Estado da Bahia (SGM, 1996), os autores já tratam a Formação Vazantes como uma unidade pleistocênica (QPv). PEREIRA &
BRAZ (1996 e 2006), tratam a unidade como um pacote sedimentar que preencheu o paleo cannyon do São Francisco, com uma
espessura que ultrapassa a dimensão de 63 metros e remonta ao início do Quaternário (Qv).

Referências Bibliográficas

BARRETO, Alcina Magnólia Franca; SUGUIO, Kenitiro; OLIVEIRA, Paulo Eduardo De; TATUMI, Sonia Hatsui . CAMPO DE
DUNAS INATIVAS DO MÉDIO RIO SÃO FRANCISCO, BA - Trabalho apresentado na publicação Sítios Geológicos do
Brasil.

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 343 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Dois Irmãos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Dois Irmãos ENdi Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
São pequenos depósito superfíciais classificados como cobertura predominantemente arenosa, localmente com películas
ferruginosas além de lentes conglomerado e normalmente recoberto por sedimentos seixoso lateritizado. Apresenta pequena
espessura e não possui uma idade de deposição definida, devido a dificuldade de datação. Porém pelo seu posicionamento e
pequena espessura é de se admitir que tenha sito depositada no final do Paleógeno e início do Neógeno.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Oligoceno Chattiano Fanerozoico Cenozoica Neógeno

Localidade
Ocorre como pequenos terraços residuais a margem esquerda do rio São Francisco, nos estados da Bahia, Piauí e Pernambuco.
Aparece em maior área na Bahia prolongando-se para o Piauí já em Pernambuco ocorre em áreaspequenas, dispersas a norte da
Barragem de Sobradinho junto ao paralelo 8ºS.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Mandacaru cplataforma cenozóico neógeno Edafoestratigráfica

Litologias predominantes
arenito; conglomerado

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

Histórico
Durante todo século XX esta unidade foi considerada e mapeada como uma detrítica de idade entre o fim Terciário e início do
Quaternário. Gava et al. (1983) separou esta unidade como uma cobertura relacionada a superfície de pediplanação Sul-
Americana. Já no no Mapa Geológico do Estado da Bahia (Souza, et al. 2003) aparece cartografado como Formação Dois Irmãos.

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 344 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Malhada das Pedras

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Malhada das Pedras MA(G)mp Corpo

Descrição
São dois corpos granitoides, o mais expressivo é que aflora em Malhada das Pedras razão da sua denominação, apresenta sua
origem intrusiva há 2839 Ma (Rb-Sr) e o segundo também conhecido como Serra dos Pombos apresenta idade de 2.845 Ma (U-
Pb), este último apresenta metamorfismo há 2025 Ma (U-Pb). Os granitoides apresentam cloração cinza claro a rósea, granulação
média grossa com fácies profirítica, encontram-se na forma de biotita ortognaisses monzogranitico e granodiorítico porfirítico,
calcialcalino de médio a alto K, metaluminoso.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
O maior corpo é cortado pelo Riacho do Imbé na localidade de Malhada das Pedras e situa-se a poucos km a SW da cidade de
Brumado/BA, já o segundo, bem menor, localiza-se próximo a Anagé/BA a SE desta cidade.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião TTG arqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
granitóide; granodiorito; ortognaisse monzogranítico

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
São rochas bastante estudadas a exemplo de Leal (1998) que iniciou o estudo geocronológicos e adotados pela CPRM (Souza
et al., 2003).

Referências Bibliográficas

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 345 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Vazantes - Fácies fluvial

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Vazantes - Fácies fluvial Q2vf Fácies

Descrição
Unidade sedimentar não litificada formada durante o Pleistoceno nas margens do rio São Francisco onde no topo ocorre
Planossolo Nátrico Órtico típico, bastante endurecido pelo sódio do qual blocos são usados como rocha pelos ribeirinhos. Indica
ser um paleoaluvião do antigo rio São Francisco, sob o sedimento endurecido ocorrem areias, areias com feldspato, siltes,
argilas e níveis de cascalhos. Estes sedimentos preenchem um antigo canyon com direção NNE e NNW, onde a cerca de
28.000 anos a ação eólica retrabalhou os sedimentos, originando dunas do além São Francisco (Barreto, 1996). Segundo Tricart
& Silva (1958) o baixo curso do rio São Francisco teria outra direção, continuava para norte rumo ao Piauí. Este preenchimento
dos paleovales torna este rio atípico com cachoeiras no baixo curso onde formaram novos canyons cortando rochas cristalinas
como se observa após a cachoeira de Paulo Afonso onde o rio apresenta a direção EW conforme orientação da Faixa Sergipana.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior Fanerozoico Cenozoica Quaternário Pleistoceno Superior

Localidade
Ocorre ao longo do rio São Francisco desde as comportas da Barragem de Sobradinho no Estado da Bahia com prolongamento
para sul penetrando um pouco no Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Vazantes cplataforma cenozóico neógeno Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia; argila; silte

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Dunas do São Francisco

Histórico
A Formação Vazantes ou das Vazantes, descrita por Moraes Rego (1926), mapeada Inda & Barbosa (1978) e Barbosa e
Dominguez (1996) como os depósitos aluviais do rio São Francisco e estimando sua espessura em torno de 10 m com conteúdo
fossilífero indica idade pleistocênica. Contudo Pereira (1992) e Pereira & Braz (1996) analisando poços hidrogeológicos
perfurados pela CERB verificaram que a espessura destes sedimentos era em torno de 60 m.

Referências Bibliográficas

BARRETO, Alcina Magnólia Franca; SUGUIO, Kenitiro; OLIVEIRA, Paulo Eduardo De; TATUMI, Sonia Hatsui . CAMPO DE
DUNAS INATIVAS DO MÉDIO RIO SÃO FRANCISCO, BA - Trabalho apresentado na publicação Sítios Geológicos do
Brasil.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Cansanção

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Cansanção PP2(G)mc Corpo

Descrição
Trata-se de um corpo granitóide intrusivo na porção oeste do corpo de Nordestina. É constituído por monzonitos e
monzogranitos e cortado por diques. Relata-se que contém bastante enclaves de suas encaixantes. Em suas análises,
descrevem ter alto enriquecimento de ETR leves e fracionamento dos pesados. Quanto as análises de geoquímica, suas rochas
são classificados como quartzosienitos e foide-sienitos, alcalinos e metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Ocorre nos arredores da cidade de Cansanção, da Fazenda Pedra Vermelha e na Fazenda Bebedouro da Tapera.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
monzodiorito; monzonito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Esta unidade tem sua maior representação na cidade de Cansanção.

Referências Bibliográficas

Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Minadorzinho

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Minadorzinho NAln Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de micaxisto e paragnaisse com estaurolita, granada e silimanita, mármore e quartzito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Ocorre na porção sudeste-sul da área, em relevo alto acidentado.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Lagoa do Alegre craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
micaxisto; paragnaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Se ressaltam alguns cristais de gnaisse e quartzitos. O solo é de natureza areno-argilosa passando a arenoso e esbranquiçado
nas imediações dos quartzitos.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide Contendas-Mirante

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide Contendas-Mirante PP3(G)cmi Corpo

Descrição
Parece ser um grande plutão alinhado segundo a direção NNE com 17 corpos aflorantes com apenas 4 batólitos próximos a
Iramaia e os demais pequenos corpos para NNE e SSW. São granitóides pós-tecnônicos, basicamente formados por
leucogranitos, biotita-muscovita-granito, biotita-granito, calcialcalinos de alto K, peraluminosos (Souza, et al., 2003).
Determinações Rb-Sr na região de Contendas-mirante e Iramaia apresenta idades máxima de 1974 e mínima de 1929 Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
Os granitoides encontram-se paralelos ao linemento Contendas-Jacobina e localiza-se no bordo leste da Chapada Diamantina,
basicamente sobre o Greenstone Belt Contendas-Mirante com 15 corpos e os outros 2 na região de Macajuba.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Mairi cinturão pproterozóico orosiriano Plutônica ácida

Litologias predominantes
biotita-granito; leuco granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Incialmente cartografado por Marinho et al. (1980) e pesquisada com detalhes por Petta & Legrand (1981) o que viria a constituir
o cinturão de leugranitos de Sabaté et al. (1990) e Sabaté (1993). São intrusões contemporâneas a última fase de deformação da
Sequência Vulcanossedimentar Contendas-Mirante, conforme Barbosa & Landim (1996).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Bate Pé/Tremedal

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Bate Pé/Tremedal NP1bt Informal

Descrição
Formadas por rochas sedimentares com alto grau de metamorfismo, composta por xisto com estaurolita e/ou cianita e quartzito
micáceo com magnetita e cianita. Segundo Lima et al. (1981) são similares aos micaxistos da Unidade Serra do Inhaúmas,
contém ainda filitos, metassiltitos, micaxistos, anfibolitos (metabasitos), rochas calcossilicatadas, quartzitos. Os micaxistos
normalmente contém moscovita, biotita, quartzo, anfibólio, granada, estaurolita cianita, opacos e turmalina. No corte de estrada
da BA 263, logo após Belo Campo, rumo a Tremedal, ocorre um afloramento com camadas alternas de biotitito com rocha
calcossilicatica, bastante similar a Formação Salinas do Grupo Macaúbas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Toniano

Localidade
Ocorre no quadrante sudeste da Folha SD.24-V-C, a leste da cidade de Tremedal, prologando-se sinuosamente para NEE
ultrpassando o povoado de Bate-Pé.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Rio Pardo cinturão nproterozóico toniano Metamórfica regional de grau baixo a
médio

Litologias predominantes
quartzito micáceo; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
A Unidade Bate Pé-Tremedal foi designada por Lima et al. (1981) como Formação Gavião e já mencionava a denominação Bate
Pé em comunicação oral que fazia parte do então Sequência Contendas-Mirante. Já no mapa geológico da Bahia (Souza et al.,
2003) já posiciona esta unidade no intervalo de tempo entre os calcários do Grupo Bambuí e os metarenitos do Grupo Chapada
Diamantina ou seja na idade Correlativa ao Grupo Macaúbas assim como as rochas da Unidade Serra do Inhaúmas.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Barreiro d'Anta e Jurema-Travessão

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Barreiro d'Anta e Jurema-Travessão PAMAcb Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Barreiro d’Anta é composta basicamente por rochas piroclásticas, metagrauvacas, metapelitos, metacherts e
formações ferríferas bandadas já a Formação Jurema-Travessão apresenta rochas metavulcânicas, metacherts, mármores,
formações ferríferas bandadas com intercalações de rochas detríticas (Pedreira, 1994). Ambas estão apenas individualizadas
apenas nas denominações mas cartografadas numa só unidade na escala ao milionésimo. Determinações (Souza et al. 2004) em
metariolito subvulcânico revelou idade de cristalização de 3304 Ma (Pb-Pb) o metavulcânito máfico (thoiítico) e a
felsico/tholeiítico (subordinadamente calcialcalino) revelou idade 3010 Ma (Pb-Pb).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
A unidade ocorre no Estado da Bahia e situa-se a norte do Rio de Contas, a lestes da cidade de Contendas do Sincorá onde
ocorre seu maior corpo que forma um anticlinal e é atravessado pela rodovia BA 026.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Contendas-Mirante TGG arqueano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
formação ferrífera; metachert; metapelito; mármore; rocha metavulcânica; tufo

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Anteriormente fazia parte da Formação Gavião (Lima et al. 1981) porém a Formação Barreiro d’Anta e Jurema Travessão tem
característica litológicas descrita por Marinho (1982 e 1991) individualmente, já nos mapas geológico e da Folha Salvador SD.24
as formações Barreiros Dantas e Jurema Travessão interpretadas como uma só unidade (Dantas et al. 2003 e 2004).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Ibicaraí - Fácies 2

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ibicaraí - Fácies 2 MAPP2i-2 Fácies

Descrição
Ocorre contornando toda a unidade composta por um enderbito e metrondhjemito granulito com hornblenda e biotita,
calcialcalino de baixo teor de K, com presença de elementos lantanídeos apresentado a seguintes relações: La/Yb= 39 e sem
anomalia de Eu. A rocha não foi datada mas possivelmente tem idade similar a do complexo, cristalizada no Ciclo Jequié e
metamorfizado no Ciclo Transamazônico. Esta sequências magmáticas foi interpretada como uma zona de subdução, devido a
bipolaridade geoquímica foi relacionada a um arco magmático ou margem continental ativa (UFAM, 2011).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Localiza-se no Estado da Bahia, na região central do complexo, em faixas alinhadas segundo NNE, limite sul, falha que passa em
Itaju de Colônia e a norte nas próximo do rio Oricó Grande.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Ibicaraí craton mproterozóico Metaplutônica

Litologias predominantes
enderbito; granulito; granulito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Antes apenas individualizada como parte dos granulitos do Cinturão Itabuna-Salvador (Barbosa & Dominguez, 1996). A
denominação de Complexo Ibicaraí aparece pela primeira vez no Mapa Geológico do Estado da Bahia (Souza et al., 2003). A
unidade foma uma faixa interpreta como resultado da fusão de crosta oceânica toleiítica (Barbosa & Sabaté, 2003).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Abrolhos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Abrolhos E12(B)ab Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Basaltos, diabásios, tufos, brechas vulcânicas e vulcanoclásticas. Idade Ar/Ar - 64 a 53 Ma

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Paleoceno Daniano Fanerozoico Cenozoica Paleógeno Eoceno Ypresiano

Localidade
Ilha dos Abrolhos, no litoral sul do estado da Bahia

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico paleógeno Vulcânica básica

Litologias predominantes
basalto; brecha vulcânica; diabásio; tufo

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Costeira e Margem Continental Depósitos Sedimentares Cenozoicos Costeiros

Histórico
Segundo Hartt (1870) : "Pelos seus caracteres litológicos, as camadas dos Abrolhos assemelham-se aos arenitos, etc., do Rio
São Francisco, em Penedo, que descreveremos adiante, que contém restos de plantas semelhantes." OLIVEIRA & LEONARDOS
(1943) denominaram as rochas que afloram no arquipélago dos Abrolhos de Formação Abrolhos. ASMUS et alii (1971), propõem
uma redefinição da formação acrescentando o Membro Santa Bárbara para os estratos constituídos de basalto. Segundo estes
autores a Formação Abrolhos compõe-se de basaltos, diabásios, tufos, brechas vulcânicas e sedimentos associados.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Riacho Seco

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Riacho Seco MArc Complexo

Descrição
Constituída de ortognaisse tonalitico a granítico, com restos de unidade metavulcanossedimentar.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mesoarqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
ortognaisse; rocha metavulcânica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Unidade datada em 2920 Ma Rb-Sr, idade de cristalização.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 354 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Granito Santa Maria da Boa Vista

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granito Santa Maria da Boa Vista NA3(G)ps Corpo

Descrição
O corpo é composto por um granito rosa ou cinza rosado, de granulação média a grossa, por vezes porfirítico com fenocristais
de K-feldspato, foliado (Meireles et al., 2019).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Unidade encontrada no Estado de Pernambuco, logo a oeste da cidade de Santa Maria da Boa Vista, na margem esquerda do
Rio São Francisco. Na margem direita está o Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mesoarqueano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

MEIRELES, Lorena Gabriela Santana; MEDEIROS, Vladimir Cruz De; MEDEIROS, Karla Olindina Pacheco De . CARTA
GEOLÓGICA SANTA MARIA DA BOA VISTA (SD.24-V-B-V) - Projeto Chorrochó-Macururé: Santa Maria da Boa Vista, Folha
SD.24-V-B-V. Carta geológica. Salvador - CPRM, 2019. 1 mapa color. Escala 1:100 000. Programa Geologia e, Mineração e
Transformação Mineral.

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Informações Gerais sobre a Unidade Três Marias

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Três Marias NPbtm Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Três Marias engloba uma seqüência composta dominantemente por siltitos e arcóseos de cor cinza-esverdeado.
Além das características litológicas e do posicionamento estratigráfico, a formação pode ser reconhecida em campo pela sua
esfoliação esferoidal característica. A seqüência mais completa da Formação Três Marias aparece na parte ocidental da Folha
SD.23 Brasília (Folhas SD.23-Y-C e Y-D), nas proximidades de Alvorada do Norte, onde se nota uma gradação invertida nos
sedimentos, além de uma passagem de estratos laminados, na base, para camadas maciças com espessuras em torno de 1 a 2
metros, no topo. Braun (1968) atribuiu uma espessura em torno de 400 metros para a Formação Três Marias na área do Projeto
Brasília, enquanto Alvarenga (1978) mediu uma seção de 1.050 metros para a mesma unidade no Córrego Caldeira (Folha SD.23-
Y-D). Na parte oriental da Folha, a unidade ocorre com espessura extremamente reduzida, estimando-se em 50 metros a
possança da unidade. Os arcóseos são rochas de granulação fina a grosseira, homogêneas, constituídas predominantemente
por grãos de quartzo e k-feldspato imersos numa matriz de sericita, clorita, quartzo, óxido de ferro, muscovita, epídoto, apatita,
zircão e minerais opacos. Na estrada que liga Alvorada do Norte a Sítio da Abadia, na Chapada da Vereda Comprida, foi
observada uma seção de 300 metros de espessura onde se têm, na base, siltitos feldspáticos finos e laminados, contendo
lentes de calcários e margas, gradando para arcóseos finos, escuros, que evoluem até arcóseos grosseiros no topo, em bancos
com espessura de 1 a 2 metros e intenso desenvolvimento de esfoliação esferoidal. Alvarenga (1978) destacou o Córrego
Caldeira (Folha SD.23-X-D) como o local onde se poderia estabelecer uma seção-tipo para a unidade. Na parte centro-oriental da
Folha SD.23 Brasília, a Formação Três Marias ocorre na região de Barreiras (Folhas SD.23-V-A e X-A) na forma de arcóseos
cinza, ligeiramente esverdeados, apresentando a alteração esferoidal típica. Na região sudeste da Folha SD.23 Brasília, a
Formação Três Marias ocorre na serra da Jaíba (Folha SD.23-Z-C) e na serra do Gorutuba (Folhas SD.23-Z-B e Z-D), sendo
representada por arcóseos cinza, de granulação média a grosseira, ocorrendo em bancos maciços e encontrando-se atualmente
silicificados. Os trabalhos de campo permitiram observar-se a riqueza de estruturas sedimentares da Formação Três Marias,
dentre as quais destacam-se: marcas de corrente, marcas de onda, estratificações cruzadas, marcas de carga (principalmente
ball-and-pillow) e estruturas flaser. A presença de feldspatos frescos nos sedimentos dessa unidade aliada à graduação invertida
na coluna estratigráfica também são fatores importantes para uma interpretação paleoambiental. O início da deposição da
Formação Três Marias marca uma transmutação nas condições reinantes durante a sedimentação do Subgrupo Paraopeba. Após
a deposição da Formação Serra da Saudade, inicia-se uma lenta e suave regressão, cujos registros sedimentológicos
correspondem a graduação invertida e à modificação verificada nos estratos da unidade, passando de laminados, na base, a
maciços e cruzados, no topo. As estruturas ball-and-pillow são estruturas de deformação penecontemporâneas, geradas pela
diferença de densidade de estratos superpostos, não sendo confinadas a um ambiente particular embora caracterizem um meio
de sedimentação muito rápido. A marcante presença dos feldspatos inalterados, predominantemente plagioclásios, entre os
minerais integrantes da Formação Três Marias, serve como registro dessa rápida sedimentação, além de evidenciar uma área-
fonte composta por granodioritos e tonalitos, provavelmente submetidos a um processo de soerguimento lento e gradual.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
Arredores da cidade de Três Marias-MG, na Folha SD.23 Brasília, o local tipico é na serra da Jaíba (Folha SD.23-Z-C).

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Bambuí cplataforma nproterozóico Sedimentar clástica

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 356 de 423
Litologias predominantes
arcósio; arenito; calcário; marga; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

Histórico
Costa & Branco (1961) aplicaram a denominação de Membro Três Marias a um conjunto de siltitos, contendo lentes de
arcóseos, além de apresentarem aleitamento gradacional. Barbosa (1965) aplicou a terminologia de Formação Três Marias a uma
seqüência de ardósias, siltitos e arcóseos, posicionando-a sobre a Formação Lagoa do Jacaré. Braun (1968) caracterizou a
Formação Três Marias como sendo composta de psamitos arcoseanos, localmente calcíferos. Fernandes (1982) em trabalho de
mapeamento da Folha SD.23 (Brasília), estenderam a terminologia para caracterizar os litotipos correspondentes que afloravam
em toda a região foco do trabalho.

Referências Bibliográficas

Roteiro para a Excursão Belo Horizonte-Brasília. - BA5129 : Belo Horizonte, 1961. Publicação do Instituto de Pesquisas
Radioativas, 40: 9-25.
SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
Folha SD 23 Brasília: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. - RJ20167 : p.25-204

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 357 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Rio do Ouro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rio do Ouro PP3jr Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Rio do Ouro é composta de quartzitos quase puros, de granulação fina a média, cores branca, cinza a esverdeada
devido a presença de fucsita, cristalizados, endurecidos e raramente friáveis. A estratificação e/ou foliação do pacote quartzítico
mergulha para leste, com valores diferentes nas bordas oriental e ocidental. Na borda ocidental os mergulhos são médios a forte
e na porção oriental, onde a formação faz limites com o Complexo Itapicuru através de zona de cisalhamento, os mergulhos dos
ortoquartzitos são bem fortes para leste. O limite oeste da formação é apontado topo da camada metaconglomerática oriental da
Formação Serra do Córrego, que está subjacente. Ocorrem estruturas primárias de estratos normais, estratificação cruzada
bidirecional tipo "espinha-de-peixe", marcas de onda normais e assimétricas, freqüentes na base do pacote e diminuem rumo ao
topo. Os elementos estruturais e sedimentares indica uma deposição de ambiente marinho raso, dominado por marés, com
indicação de paleocorrentes oscilatórias para norte, sul ou leste. Determinação geocronológica no grupo revelaram idades U-Pb
de 2086 e Ar-Ar de 1943, o que indica que não ocorreu uma superposição metamórfica, Com idade referente a cristalização pelo
metamorfismo destes sedimentos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano Proterozoico Paleoproterozoica Orosiriano

Localidade
A unidade é encontrada no Estado da Bahia desde o paralelo de Miguel Calmon até as da cidade de Campo Formoso na direção
NS com ligeira inclinação para leste, menos de 05º.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Jacobina craton pproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
A Formação Rio do Ouro de Leo et al. (1964) é a unidade de topo do Grupo Jacobina (Griffon, 1967). Segundo Couto et al. (1978)
o grupo constituem uma seqüência eoproterozóica, puramente sedimentar, metamorfizada em baixo grau, onde predominam
metassedimentos clásticos médios a grosseiros.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 358 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Ibicaraí - Fácies 3

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Ibicaraí - Fácies 3 MAPP2i-3 Fácies

Descrição
Ocorre na zona central do complexo, composta por enderbito e metrondhjemito granulito com hornblenda e biotita, calcialcalino
de baixo teor de K, com presença de elementos lantanídeos apresentado a seguintes relações: La/Yb= 45 e com anomalia
positiva de Eu. A determinação geocronológica pelo método Pb-Pb revelou somente a idade do seu metamorfismo, 2086 Ma
(Souza et al., 2003). Este magmatismo foi interpretada como uma zona de subdução e devido a bipolaridade geoquímica foi
relacionada a um arco magmático ou margem continental ativa (UFAM, 2011).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Ocorre no Estado da Bahia, na zona central do complexo, estendendo-se de Itaju de Colônia para NNE até ultrapassar o rio
Oricó Grande, além de duas faixas bordejanado a cidade de Camamu.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Ibicaraí craton mproterozóico Metaplutônica

Litologias predominantes
enderbito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Originalmente dos granulitos do Citurão Itabuna-Salvador-Curaçá (Barbosa & Dominguez, 1996). A denominação de Complexo
Ibicaraí aparece pela primeira vez no Mapa Geológico do Estado da Bahia (Souza et al., 2003). Esta faixa são interpretados como
resultado da fusão de crosta oceânica toleiítica (Barbosa & Sabaté, 2003).

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 359 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Gavião - Fácies ortognaisse migmatítico com máficas e ultramáficas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Gavião - Fácies ortognaisse PAgm Fácies
migmatítico com máficas e ultramáficas

Descrição
tonalítico-trondhjemítico-granodioríticade tons de cinza, gradam dos mais claros aos intermediários, conforme a composição
dos gnaisses varia de trondhjemito a granodiorito/tonalito. A textura é, quase sempre, fanerítica grossa com cristais
desenvolvidos de plagioclásio e microclina pertítica. As rochas possuem uma diversificada cronologia, a qual experimentou
diferentes ambientes de geração e deformação. Esse segmento crustal é composto por rochas de afinidade TTG
metamorfizadas em diferentes graus e idades (Marinho, 1991; Martin et al., 1991). De acordo com o acervo de dados U-Pb, Sm-
Nd e Rb-Sr, os eventos orogenéticos mais primitivos identificados regionalmente podem ser sumarizados como segue:
domínios crustais distintos com idades do Paleoarqueano de 3,6 a 3,2 Ga, com presença de restos de básica e ultrabásica. O
embasamento arqueano encontra-se migmatizado e gnaissificado com relíquias de granulitos e suas determinações
geocronológicas TDM revelaram idades 3,9 a 3,0 Ga para as rochas gnáissica migmatítico em Riacho de Santana (Barbosa et al.,
2013). Os autores interpretaram a 3,9 como idade de acreção e a de 3,6 como a de cristalização das rochas. Sobre este
complexo são também reconhecidos eventos tectono-metamórficos e de retrabalhamento crustal durante o Paleoproterozoico
em que o metamorfismo granulítico tem sido considerado com idade entre 2,2 e 2,0 Ga (Barbosa e Dominguez, 1996; Barbosa &
Sabaté, 2004; Oliveira et al., 2010). No vale do Paramirim a unidade por sua vezes encontra-se recoberta por escamas
tectônicas, trata-se de rochas metassedimentares de natureza detrítica, química e intrusões ácidas, associadas à evolução do
rifte Espinhaço, desenvolvido em 3 estágios temporais: 1,73, 1,57 e 0,85 Ga (Danderfer et al., 2009).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Paleoarqueana

Localidade
O Complexo Gavião encontra-se localizado na margem leste da Serra do Espinhaço, estendendo-se da divisa sul do Estado da
Bahia com Minas Gerais prolangando-se para norte e leste contornando parte sul da Chapada Diamantina prolongando-se para
norte pelo vale do rio de Contas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Gavião craton arqueano Metaplutônica

Litologias predominantes
gnaisse; granito; migmatito; tonalito; trondhjemito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
As rochas a leste e oeste da Serra do Espinhaço (sul da Bahia) constituem um dos embasamentos cristalinos mais antigos e
classificados com Ciclo Jequié (idade de 2,5 a 2,7 Ga) e Ciclo Pré-Jequié para idades acima de 3,0 Ga (Inda & Barbosa, 1978).
Anteriormente denominado de Complexo Caraíba-Paramirim para ortognaisse no fácies anfibolitos (Lima et al. 1981) por
pertencer ao Bloco Gavião foi a seguir conhecido como Complexo Gavião (Souza et al, 2003).

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Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Sete Lagoas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Sete Lagoas NP2bsl Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Seqüência de calcários e dolomitos incluindo lentes de pelitos, com ampla distribuição nos Estados de Minas Gerais, Bahia,
Goiás e Tocantins. Constitui a base do Grupo Bambuí e Subgrupo Paraopeba. Assenta-se, em alguns locais sobre rochas do
Complexo Cristalino e, em outros, sobre tilitos da Formação Jequitaí. No primeiro caso a discordância é óbvia e no segundo,
entretanto, existem controvérsias. Alguns autores defendem uma discordância entre as duas unidades, usando como critério a
brusca mudança de litologia. Em alguns locais como na bacia de Irecê (Estado da Bahia), foi demonstrada por Montes (1977), a
discordância puramente erosiva entre a Formação Sete Lagoas e a Bebedouro (correlativa da Jequitaí), através de mapeamento
com prancheta e alidade. O contato superior da Formação Sete Lagoas dá-se com a Formação Santa Helena de uma forma
concordante e brusca, embora algumas vezes seja transicional. Segundo Fernandes et al. (1982), este pode ser muito bem
exemplificado pelos afloramentos existentes no morro da torre da Telebahia, a sul da cidade de Santa Maria da Vitória. A
espessura máxima encontrada foi alcançada por um furo estratigráfico realizado através de convênio CPRM/DNPM em
Montalvânia (MG), revelando uma possança de 500 metros. A litologia de maior porte na unidade constitui-se de calcarenitos,
calcilutitos, e calcários oolíticos, apresentando uma coloração cinza, chegando muitas vezes à cor negra. Variações laterais para
níveis pelíticos são registradas em vários locais. Estruturas estilolíticas são freqüentemente descritas. Os processos de
dissolução e reconcentração de soluções, cuja atuação se prolonga até os presentes dias, permitiram o desenvolvimento de
inúmeras cavernas e a formação, em muitos locais, de bolsões de travertino de cor creme e estrutura concêntrica. Segundo
Dardenne (1979, apud Fernandes, P. E. C. A. et al., op. cit.) o início da deposição da Formação Sete Lagoas corresponde à
invasão das áreas continentais por mar epicontinental (extenso e raso, apresentando pequenos declives, restringindo a
circulação da água e provocando hipersalinização), inicialmente inundando as partes mais baixas, formando subambientes
lacustrinos, onde a contribuição continental é marcante e pode ser observada nos componentes terrígenos na seqüência.
Segundo Fernandes et al. (1982) foram identificados na região de Santa Maria da Vitória (BA), três grupos de estromatólitos:
Paniscollenia Korolyuk, cujo registro está entre 950 e 570 milhões de anos; Stratifera, que perdurou no período de 1650 e 570
milhões de anos, e Collenia. Dardenne (1979, apud Fernandes et al., 1982) descreveu a presença de Conophyton Metula
Kirichenko em dolomitos na região de São Gabriel (GO), a nordeste do Distrito Federal, cujos registros indicam uma idade entre
1350 e 950 milhões de anos. Segundo Lacerda Filho et al. (op. cit.) a idade de deposição da unidade não está bem definida. O
autor cita uma datação em um dique intrusivo no Subgrupo Paraopeba (Machado & Schrank, 1989) pelo método U-Pb que
determinou a idade de 635+2 M.a. como tempo máximo de deposição dessa unidade. Babinski (1993, apud Lacerda Filho op.
cit.) considerando os estudos geocronológicos anteriores e os resultados Pb-Pb nas formações Sete Lagoas e Lagoa do Jacaré,
admite que a deposição das rochas carbonáticas tenha se iniciado logo após 950 M.a. e que tenha ocorrido remobilização
relacionada ao Ciclo Brasiliano, por volta de 600 M.a. Ainda segundo Lacerda Filho (op. cit.), Freitas-Silva (1997, apud Freitas-
Silva e Campos, 1998) reinterpretou os dados geocronológicos disponíveis e, através de dois diagramas isocrônicos definiu
idades de 762+49 M.a. e de 547+57 M.a., interpretadas respectivamente como provável época de sedimentação e
homogeneização parcial do Grupo Bambuí, correspondendo possivelmente a processos de recristalização diagenética ou
metamórfica.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
A terminologia Sete Lagoas foi introduzida como "Membro" por Costa e Branco(1961). Barbosa, O. (1963, apud Fernandes, et al.
1982) promoveu a unidade à categoria de Formação.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Bambuí cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

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Litologias predominantes
calcilutito; calcário; dolomito; metapelito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

Histórico
A terminologia Sete Lagoas foi introduzida, na categoria de "Membro" por Costa e Branco (1961), a partir de trabalhos
desenvolvidos na Rodovia Belo Horizonte - Brasília (BR-040). Barbosa (1963, apud Fernandes et al., 1982) apresenta uma nova
divisão da "Série Bambuí", promovendo o "Membro" Sete Lagoas à categoria de Formação. Oliveira (1967, apud Fernandes et
al., 1982) manteve as denominações de Costa e Branco(op.cit.), atribuindo o grau hierárquico de Formação ao "Membro" Sete
Lagoas. Braun (1968) propõe a divisão do Grupo Bambuí nas formações Paranoá, Paraopeba e Três Marias. A Formação
Paraopeba então proposta englobaria na categoria de membros, as formações Sete Lagoas, Serra de Santa Helena e Lagoa do
Jacaré. Dardenne, M. A. (1978) propôs uma coluna estratigráfica para a região de Januária e Manga, onde a terminologia de Costa
e Branco (op. cit.) foi substituída por Formação Januária. Fernandes et al. (op. cit.), ressaltando o caráter integrativo do Projeto
RADAMBRASIL, optaram por utilizar a terminologia Formação Sete Lagoas, aceita por outros autores em vários trabalhos.
Lacerda Filho et al. (1999) em trabalho realizado na área de Goiás e Distrito Federal, adotam a proposição estratigráfica de
Dardenne, M. A. (op. cit.), dividindo o Grupo Bambuí em seis formações, entre elas a Formação Sete Lagoas. Babinski (1993,
apud Lacerda Filho op. cit.) considerando os estudos geocronológicos anteriores e os resultados Pb-Pb nas formações Sete
Lagoas e Lagoa do Jacaré, admite que a deposição das rochas carbonáticas tenha se iniciado logo após 950 M.a. e que tenha
ocorrido remobilização relacionada ao Ciclo Brasiliano, por volta de 600 M. a. Freitas - Silva & Campos (1998, apud Lacerda Filho
et al.op. cit.) ressaltam que a assinatura isotópica (C e O) da unidade sugere um ambiente sedimentar tardi ou pós-glacial, com
variações ao longo da coluna que indicam flutuações climáticas importantes e/ou influxos de águas marinhas provenientes de
mar aberto.

Referências Bibliográficas

Geologia. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.23. Brasília. - BA5000 : Rio de Janeiro. 655p. (Levantamento de
Recursos Naturais, 29). p. 25-204.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Geologia e Recursos Minerais do Estado de Goiás e Distrito
Federal: Org. por Jofre Valmório de Lacerda Filho, Abelson Rezende e Aurelene da Silva. 1: 500.000. - BA5082 : Goiânia,
1999. (Conv. CPRM/SMET-GO/METAGO S.A./UnB). 200p. il. Mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do
Brasil.

Roteiro para a Excursão Belo Horizonte-Brasília. - BA5129 : Belo Horizonte, 1961. Publicação do Instituto de Pesquisas
Radioativas, 40: 9-25.
Contribuição à Estratigrafia do Grupo Bambuí. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 22. - BA5132 : Belo
Horizonte, SBG, 1968. Anais, p. 155-166.

O Contexto Estratigráfico e Sedimentológico da Formação Bebedouro na Bahia: um possível portador de diamantes. -


BA5133 : Brasília, UnB, 1977. 100 p. (Tese de Mestrado).

Síntese sobre a Estratigrafia do Grupo Bambuí no Brasil Central. - RJ8020 : Anais do XXX Congresso Brasileiro de
Geologia. V. 2 .SBG. Recife. p. 597-610. 1978.

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Macambira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Macambira NAlm Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metamafito, metaultramafito, metachert, formação ferrífera, xisto e quartzito. Compõe-se
de xistos e paragnaisses, quartzito micáceos e quartzitos feldspáticos. Os xistos estão associados a paragnaisses de cor cinza,
fina a grossa, crenulados e/ou dobrados.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Ocorre em pequenas áreas no quadrante sudoeste da folha. Está encaixada em parte, como enclaves, no Complexo Gnáissico
Bandado.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Lagoa do Alegre craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio

Litologias predominantes
metachert; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Seu relevo é suave, sobressaindo-se algumas serras de quartzitos de direção NE-SW.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Máfico-ultramáfico Vale do Jacurici

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Máfico-ultramáfico Vale do Jacurici PP2mui Complexo

Descrição
São considerados sills pouco espessos e concordantes com as foliações das rochas encaixantes.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
O vale do Jacurici está situado a 450 km deda cidade de Salvador, Bahia, na região Centro-Norte do estado. Esta região
apresenta dezenas de corpos máficos-ultramáficos, com dimensões entre dezenas e milhares de metros, distribuídos numa faixa
aproximada de 100 km de extensão , na direção Norte-Sul, no lado leste da Serra de Itiúba. A região é conhecida como Distrito
Cromitífero do Vale do Jacurici porque alguns deste corpos apresentam importantes reservas de cromo

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metaplutônica

Litologias predominantes
anfibolito; serpentinito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Os corpos estão encaixados em terrenos granulíticos do Complexo Caraíba.

Referências Bibliográficas

Geologia da Bahia: texto explicativo para o mapa geológico ao milionésimo. - BA9043 : Salvador 400p.il.,

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Informações Gerais sobre a Unidade Colomi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Colomi PP1co Complexo

Descrição
A evolução da Província São Francisco durante o Sideriano é marcado pela individualização do paleocráton, ou paleocontinente
Paramirim, por volta de 2,5 Ga, devido a fragmentação da massa continental aglutinada no Arqueno. Desta fragmentação
desenvolveu-se a margem passiva Minas representada no Supergrupo Minas, no Quadrilátero Ferrífero ao sul do cráton, e,
provavelmente, pelo Complexo Colomi, ao norte, na borda leste da Subprovíncia Estrutural Sobradinho-Paramirim. Ambos são
constituídos por uma sequência inferior de metaconglomerados, metarenito e metapelito, e uma superior de calcários e
formações ferríferas (itabirito), estas com grandes jazidas de ferro no Quadrilátero Ferrífero. O Complexo Colomi, assim com o
Supergrupo Minas estiveram envolvidos nos eventos colisionais Riacianos, e nos distencionais da tafrogênese Estateriana. Este
complexo engloba rochas da fácies xisto-verde e anfibolito (localmente) segundo Barbosa & Dominguez (1996) pode ser
dividido, da base para o topo, nas seguintes subunidades (não individualizadas nesta base de dados do IBGE): (1) Serra do Choro
- constituída por sericita-muscovita quartzitos (com cianita em zonas de alta deformação), metarcóseos e metarenitos bem
estratificados; (2) Castela - composta por rochas metacarbonatadas, dolomitos finos a grosseiros, maciços, constituídos por
dolomita, calcita subordinada e calcários; (3) Serra da Capivara - formações ferríferas da fácies óxido com bandas escuras de
associação magnetita+hematita+grunerita com bandas claras de natureza quartzosa e (4) Serra da Bicuda- metarcósios e
quartzitos puros. Do ponto de vista geocronológico o Complexo Colomi é posicionada no intervalo 2500 Ma - 2300 Ma, a partir
da análise de suas formações ferríferas. Apesar das rochas do Greenstone Belt Barreiro-Colomi serem metamorfizadas em baixo
grau, os conjuntos litológicos desse Greenstone aparentam ter sofrido complexa sucessão de eventos metamórficos e
deformacionais.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano Proterozoico Paleoproterozoica Sideriano

Localidade
A região situa-se no Baixo Médio São Francisco do Estado da Bahia, a norte da Barragem de Sobradinho, no município de
Remanso e a sul no município de Sento Sé.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui Não possui Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
calcário; dolomito; formação ferrífera; itabirito; micaxisto; quartzito; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
Derby (1878/81) descreveu gnaisses porfiriticos, quartzitos e itabiritos na Cachoeira de Sobradinho, seis léguas acima de
Juazeiro, na Vila do Urubu e Vila de Remanso. Entretanto deve-se a Barbosa (1965 apud Montes et al., 1983), a denominação
Grupo Colomi, para englobar rochas de baixo grau de metamorfismo da facies xisto verde e anfibolitos, representando uma
sequência de metassedimentos terrígenos e químicos com contribuição muito subordinada de vulcanismo. Este grupo foi
redefinido e classificado como complexo por Souza et al. (1979 apud Montes et al., 1983) e subdividido nas unidades Serra do
Choro, Castela, Serra da Capivara e Serra da Bicuda. Inda & Barbosa (1978) se referiram a esta unidade sob a dupla
denominação de Complexo Colomi-Salgueiro. Segundo Angelim et al., 1997 (apud Barbosa et al., 2012), esse grupo pode ser
subdividido em quatro unidades: Serra do Choro, Castela, Serra da Capivara e Serra da Bicuda, da mais velha para a mais nova,
identificáveis porém não individualizadas nesta base de dados do IBGE.

Referências Bibliográficas

DALTON DE SOUZA, João; TEIXEIRA, Léo Rodrigues; FIGUEROA, Ivo; AZEVEDO, Robério Ribeiro De; BARRAL, Newton
Macedo; COSTA, Ivanaldo Vieira Gomes Da; ANDRADE FILHO, Edgard Lázaro De; OLIVEIRA, Rui Boni D'araújo; LOPES,
Jane Nobre . PROJETO COLOMI. GEOLOGIA E PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DA REGIÃO DE REMANSO - SANTO SÉ -
Projeto Colomi. Geologia e Prospecção Geoquímica da Região de Remanso - Santo Sé.

BARBOSA, Johildo Salomão Figueirêdo; CRUZ, Simone Cerqueira Pereira; SOUZA, Jailma Santos De . TERRENOS
METAMÓRFICOS DO EMBASAMENTO - Capítulo III, do volume I do Geologia da Bahia: Pesquisa e atualização.
Coordenação geral Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa. - Salvador: CPBM, 2012. 2v. Il. color - (Série publicações
especiais: 13)

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitóide Sítios Novos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitóide Sítios Novos NP3(G)2sn Corpo

Descrição
Unidade constituída de biotita granodiorito, biotita quartzo-monzonito e biotita-hornblenda granodiorito porfirítico, estes com
abundantes enclaves máficos, calcialcalinos de alto k, metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton nproterozóico Plutônica intermediária

Litologias predominantes
granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

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Informações Gerais sobre a Unidade Pela Porco - Teotonio

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Pela Porco - Teotonio PP2(G)2mt Suíte Intrusiva

Descrição
Unidade constituída essencialmente de granito, granodiorito e tonalito, em parte porfiriticos, calcialcalinos de alto k,
metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton pproterozóico riaciano Plutônica ácida

Litologias predominantes
granito; granodiorito; tonalito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

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Informações Gerais sobre a Unidade Marancó - Unidade Morro do Bugi

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marancó - Unidade Morro do Bugi MP3mb Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de metarritmito, metaconglomerado, metavulcanito félsico a intermediário, metamafito e
metaultramafito. Datada em 104 5Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Marancó cplataforma mproterozóico esteniano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
metaconglomerado; metamáfica; metarritmito; metaultramáfica; rocha metavulcânica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Marancó - Unidade Belém

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Marancó - Unidade Belém MP3be Informal

Descrição
Unidade constituída de metarenito, metassiltito, metaconglomerado, metarritmito, mármore e rochas metamáficas e
metaultramáficas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Marancó craton mproterozóico esteniano Metavulcanossedimentar

Litologias predominantes
metaconglomerado; metamáfica; metarenito; metarritmito; metassiltito; metaultramáfica; mármore

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Unidade Campinarana-Inhobim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Unidade Campinarana-Inhobim NP1ci Informal

Descrição
A unidade apresenta-se na forma alongada na direção NW, e foi mapeadas duas subunidades, uma com uma falha inversa,
direção NW e mergulho para NE, sobre o Complexo Itapetinga, no setor NE, contendo muscovita-biotita-paragnaisse, com níveis
de micaxisto, anfibolito, biotita e quartzito, devido ao sistema de falha encontra-se milonitizado. A outra é encontrada mais para
SW porém contato lateral normal e composta por leucoparagnaisse e localmente micaxisto.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Toniano Proterozoico Neoproterozoica Toniano

Localidade
São faixas alongadas entre as cidades baianas de Itambé a NE e Encruzilhada a SW, com limite NW nas imediações da BR-116
proximo a divisão com Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Macaúbas cinturão nproterozóico toniano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
anfibolito; meta-arcósio; micaxisto; paragnaisse; xisto grafitoso

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
A citação mais antiga encontra-se na carta geológica da CPRM da Folha Salvador - SD.24 (Souza et al., 2004), no mapa
geológico do Estado Bahia (Souza, et al., 2003) a unidade encontra-se individualizada mas sem denominação definida, apenas
com descrição da litologias. É colocado em ambos trabalho como pertencente informalmente ao Grupo Macaúbas.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Lagoa do Jacaré

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Lagoa do Jacaré NP3blj Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Lagoa do Jacaré compreende uma sequência de calcários pretos a cinza, com intercalações de pelitos e margas.
Sobrepõe-se concordante e gradativamente à Formação Santa Helena. O mesmo tipo de contato verifica-se na parte superior,
quando a Formação Lagoa do Jacaré passa para a Formação Serra da Saudade. É constituída por calcários pretos a cinza,
localmente oolíticos e pisolíticos, margas e pequenas intercalações de siltitos e folhelhos de cor verde-amarelada. Os calcários
apresentam-se em estratos paralelos, com espessura média compreendida entre 10 e 20 centímetros, muitas vezes separados
entre si por pequenas superfícies onduladas. O desenvolvimento de laminações dentro de um mesmo set é comum, enquanto a
intercalação de camadas de calcários bastante puros com rochas margosas ou pelo menos com uma significativa contribuição
detrítica também é frequente. A espessura atribuída por MISI (1979), a partir de dados de sondagem, para a Formação Lagoa do
Jacaré na Serra do Ramalho está entre 60 e 100 metros. ALVARENGA (1978) encontrou uma possança, para a referida formação,
de 600 metros no vale do rio São Domingos, enquanto a leste da serra homônima a referida formação variaria de 300 a 360
metros. Ocupa uma vasta área de ocorrência no vale do São Francisco, aflorando no limite das Folhas SD.23 Brasília e SC.23
São Francisco (Folha SD.23-XA), abrangendo a região de Wanderley, Cotegipe, Angical e Missões. Em toda esta área, a unidade
caracteriza-se por grandes afloramentos de calcários cinza-escuro, em camadas paralelas variando de 10 a 30 centímetros de
espessura, onde se nota a intercalação de estratos maciços e laminados, muitas vezes separados por camadas centimétricas de
folhelhos pretos. Os leitos, em muitos locais, inclinam-se fortemente, alcançando 60 a 70 graus e seguindo uma direção N50E.
Dobras desarmônicas de diferentes dimensões são verificadas em vários afloramentos. Na região de São Desidério (Folhas
SD.23-XA e XB), ocorrem grandes afloramentos de calcários pretos a cinza, pertencentes a esta formação. Esta unidade pode
ser muito bem reconhecida ao longo da estrada de rodagem São Desidério ¿ Tiririca, onde aflora uma seqüência de calcários
pretos a cinza, ocorrendo em estratos com espessura média de 20 centímetros, maciços, com lentes de brechas lamelares e
diminutos níveis de calcários dolomíticos róseos, dispondo-se horizontalmente. Boas seções também estão presentes na região
de Porteira-Serra Dourada-Brejolândia (Folha SD.23-XA), onde se tem uma dominância de calcários cinza a pretos. Esta mesma
unidade prolonga-se para sul, podendo-se mencionar uma excelente seção no local conhecido por Volta da Serra, na Fazenda
São Sebastião, situada a 44 km a sul de Santana pela rodovia que liga esta cidade a Santa Maria da Vitória, onde se tem uma
pilha com mais de 170 metros de espessura, variando de calcários maciços pretos, na base, para calcários oolíticos, laminados,
no topo. MISI (1979) sintetizou a litologia desta formação na serra do Ramalho como sendo integrada por calcarenitos,
calcilutitos e calcários recristalizados, de coloração negra e quase sempre muito odorosos, aos quais se intercalam níveis de
calcários oolíticos e pisolíticos. Na região compreendida entre Varzelândia e São João da Ponte (Folha SD.23-ZC), predominam
ocorrências de calcários oolíticos cinza-escuros a pretos, enquanto nas proximidades das escarpas oeste e norte da serra de
São Felipe prevalecem calcarenitos e calcilutitos cinza-escuro a preto, com intercalações de argilitos amarelados e margas
cinza-esverdeadas. Nas proximidades do povoado de Iuiú, a unidade ocupa a encosta superior da serra homônima, constituindo-
se de calcários oolíticos cinza-escuro a pretos. Na base dessa encosta, observam-se intercalações da siltitos argilosos
esverdeados que representam uma passagem gradacional para a Formação Serra de Santa Helena.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Lagoa do Jacaré, município de Curvelo e Felixlândia, Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Subgrupo Paraopeba cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

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Litologias predominantes
calcarenito; calcário; marga; pelito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

Histórico
COSTA, M. T. & BRANCO, J.J.R. (1961) foram os primeiros a apresentar uma divisão litoestratigráfica global para o Grupo
Bambuí, através de uma seção linear levantada ao longo da rodovia Belo Horizonte - Brasília (BR-040). Eles subdividiram a
"Série Bambuí" em três formações: Carrancas (unidade basal); Sete Lagoas (unidade intermediária) e a unidade superior; Rio
Paraopeba. Esta última constituída por quatro membros, a saber: Serra de Santa Helena, Lagoa de Jacaré, Três Marias e Serra da
Saudade. Aqueles autores designaram de Membro Lagoa do Jacaré a siltitos com matriz clorito-calcífera, contendo leitos de
calcários oolíticos. BARBOSA, O. (1965) aplicou a nomenclatura de Lagoa do Jacaré a calcários oolíticos, ardósias e siltitos.
BRAUN, O. (1968) propõe a divisão do Grupo Bambuí na região oeste do meridiano de 46°WGr., nas formações Paranoá,
Paraopeba e Três Marias. A Formação Paraopeba, então proposta, engloba os membros Lagoa do Jacaré e Serra de Santa
Helena e a Formação Sete Lagoas, considerando-a constituída predominantemente pelítica e carbonática, sendo a marga o
elemento mais comum; subordinadamente temos siltitos, calcários, argilitos e raramente ardósias, arenitos e arcósios. SCHOLL
& PONÇANO (1972) apresentam um trabalho cuja coluna estratigráfica seguia a proposta de COSTA & BRANCO, op. cit., porém
com ligeiras alterações e acréscimos: Lagoa do Jacaré volta a figurar como Formação. Os siltitos e ardósias verdes, calcíferos,
são incluídos na Formação Três Marias, desaparecendo o Membro Serra da Saudade. MIRANDA & SILVA (1978) ao definirem a
estratigrafia da Serra do Ramalho usam a denominação Formação Lagoa do Jacaré englobando as fácies Ramalhinho e Alto da
Mina. A Fácies Ramalhinho compreende a unidade C6, essencialmente carbonática, sem as intercalações margosas e é afetada
por intensa silicificação secundária que mascara os oólitos e pisólitos que ocorrem em diversos níveis. A Fácies Alto da Mina
compreende a Unidade C5, semelhante a C6, mas apresenta na sua base um horizonte oolítico-pisolítico contínuo, de 2 a 3
metros de espessura média. DARDENNE, M.A. (1978) utilizou a denominação de Formação Nhandutiba para seqüência de
calcários oolíticos, ardósias e siltitos, na região do vale do São Francisco. FERNANDES, P.E.C.A. et al. (1982) em trabalho de
mapeamento da Folha SD.23 (Brasília), optam pela manutenção do termo Formação Lagoa do Jacaré na referida área, visando
evitar a inserção de novos nomes que viriam confundir mais ainda a nomenclatura estratigráfica regional.

Referências Bibliográficas

Roteiro para a Excursão Belo Horizonte-Brasília. - BA5129 : Belo Horizonte, 1961. Publicação do Instituto de Pesquisas
Radioativas, 40: 9-25.

MARTINEZ, M. I. . Estratigrafia e Tectônica do Grupo Bambuí no Norte do Estado de Minas Gerais - RJ20158 : Dissertação
de MestradoEstratigrafia e Tectônica do Grupo Bambuí no Norte do Estado de Minas Gerais
PINTO, Claiton Piva; SILVA, Márcio Antônio Da . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Mapa executado
pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - CODEMIG e a Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais - CPRM.
HEINECK, Carlos Alberto; VIEIRA, Valter Salino; DRUMOND, João Bosco Viana . Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
Folha SE.23 - Belo Horizonte - RJ20339 : Unidade geológica cartografada no CD descrito acima.​ Folha Belo Horizonte,
SE23

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Luz - Fácies ortognaisse migmatítico com quartzitos

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Luz - Fácies ortognaisse MAslq Fácies
migmatítico com quartzitos

Descrição
Unidade constituída essencialmente de ortognaisse migmatitico a granodioritico, com intercalagues de quartzitos. Datada em
3152-2954 Ma pelo método U-Pb, idade de cristalização. E, em 2076 Ma pelo método U-Pb, idade de metamorfismo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Santa Luz TTG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
ortognaisse; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Santa Luz - Fácies ortognaisse migmatítico granulítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Luz - Fácies ortognaisse MAslg Fácies
migmatítico granulítico

Descrição
Unidade constituída essencialmente de ortognaisse migmatitico, granulitico, com restos de rocha supracrustal, metamáfica e
metaultramáfica. Datada em 3152-2954vMa pelo método U-Pb, idade de cristalização. E, em 2076 Ma pelo método U-Pb, idade
de metamorfismo.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Santa Luz TTG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
metamáfica; metaultramáfica; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Não possui

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Jequié

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Jequié MANAj Complexo

Descrição
O Complexo Jequié insere-se nos domínios geotectônicos da Subprovíncia Estrutural Jequié-Curaçá, que em conjunto com as
subprovíncias estruturais Sobradinho-Paramirim e Quadriláteroi Ferrífero formam o embasamento da Província Estrutural São
Francisco. Essas três subprovíncias formam um mosaico de fragmentos e blocos continentais do paleoarqueano e do
Mesoarqueano aglutinados no Neoarqueano pelo evento orogênico Rio das Velhas-Jequié entre 2,9 e 2,7 Ga. O Complexo
Jequié compõe-se de gnaisses charnockíticos, gnaisses quartzo-feldspáticos e granada biotita-gnaisses, ora com feições
metatexíticas ora diatexíticas, com intercalações minoritárias de anfibolitos, gnaisses enderbíticos e piriclasitos, quartzitos,
calcossilicáticas, mármores, formações ferríferas e rochas aluminosas. Foi individualizado em seis fácies por Souza et al. (2003
e 2004), porém aqui encontra-se individualizado nas seguintes fácies: 1- MNAj/qt - são remanescentes de supracrustais com
predomínio de quartzitos; 2- MNAj/gl - parte central composta por um predomínio de granulitos; 3- MNAjc1- ortognaisse
charnockitico; 4- MNAjc2 - contorna todas unidades com um predomínio de enderbitos e charnoenderbitos. MNAj/qt -
Corresponde ao fácies jq de Souza et al. (op. cit) e é o fácies mais antigo do complexo (>2900 Ma) e representa xenólitos em
granulitos básicos e ácidos, de supracrustais constituídos de formação ferrífera, grafitito e quartzito granatífero. São
remanescentes as rochas encontradas em faixas lenticulares dobradas em várias direções, tanto com eixo NS como EW. Estas
supracrustais às vezes mostram-se migmatizadas na fácies granulito e penetrado por granitos de anatexia e parecem que não
somente ficaram na forma de xenólitos no fácies e MNAjc1 e MNAjg. Parece que havia uma camada destas rochas abaixo do
fácies MNAjg, pois uma intrusão de um corpo granítico circular, durante o Paleoproterozóico, levou a superfície estas rochas
supracrustais. Todo o Complexo Jequié foi datado pelo método Rb/Sr em 34 amostras nos arredores de Mutuípe das quais foram
obtidas uma isócronas de 3.100 Ma conjuntamente com outras 17 amostras coletadas nos arredores de Jequié foram obtidas
mais duas isócronas de 2.700 e 2.400 Ma. MNAj/gl - Corresponde ao fácies jg de Souza et al. (op. cit) e é o corpo central de
granulitos mais estudados do Complexo Jequié, sobretudo por localizar-se ao longo da BR-116. São rochas de alto grau
metamórfico (granulitos), o seu levantamento geoquímico conjugado com o mapeamentos geológicos, veio definir os protólitos
pré-granulitização. Este estudo permitiu (Barbosa et al., 2003) a identificação de ortognaisse charnockitico a enderbítica,
calcialcalino normal com enclaves de rochas metamáficas além de gnaisse quartzo-feldspático e rochas supracrustais inclusas.
Bandas de granulitos básicos apresentam textura fina a média, suas feições químicas, sugerem que estes podem ter sido
basaltos/gabros de fundo oceânico (Barbosa 1990, 1991). Datações geocronológicas dessas rochas básicas, realizadas pelo
método Sm/Nd, mostraram idades TDM de 3295 Ma (Marinho et al. 1992). Esta subunidade apresenta a maior determinação
geocronológica do complexo (Souza et al., 2003) que indica uma cristalização a 2900 Ma (Pb-Pb) e com ocorrência de
metamorfismo há 2080 Ma (U-Pb). MANAj/ck - Corresponde ao fácies jc1 de Souza et al. (op. cit) e ocupa a porção norte do
fácies MNAjg, mesmo sem ter uma determinação geocronológica supõe-se sua idade pela intercalações de supracrustais. É um
dos fácies mais antigos da unidade, composta por ortognaisse charnockitico porfiroclastico, calcialcalinos normal. A
geoquímica, acoplados ao mapeamentos regionais, forneceu a definição dos protófitos pré-granulitização o que, permitiu
separar pela geoquímica e petrografia os conjuntos litológicos (Barbosa, 1986, 1990; Barbosa & Fontinales 1989 e Figueiredo &
Barbosa, 1993). 991/edb - Corresponde ao fácies jc2 de Souza et al. (op. cit) e representa o fácies que ocupa maior área dentro
do Complexo Jequié, contorna praticamente todas as outras subunidades. Possivelmente por ser uma unidade ortoderivada esta
zona periférica possa não ter sofrido em todo o bordo granulitização ou tenha sofrido um retrometamorfismo. Assim, apresenta
fácies diferentes conforme sua situação, porém na quase sua totalidade ocorrem granulitos de composição enderbitica e
charnockitica com baixo teor de Ti, cristalizado a 2810 Ma e hornblenda-enderbito e charnockito com alto teor de Ti, cristalizado
a 2683 Ma. Ambos são calcialcalinos normais e metamorfizado a 2047 Ma. No bordo oeste faz contato por falha inversa com o
Grupo Contenas Mirante, mais jovem, e com o Complexo Gavião, mais antigo. Nesta área ocorre rocha metamorfizada no fácies
anfibólito composta por olivina charnockito datada pelo método Pb-Pb em 2660 Ma.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

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Localidade
Para Lima et al(1981) o Complexo Jequié tem extensão contínua de Jequié até Poções, Boa Nova, Mutuípe e Santo Antonio de
Jesus; regiões de Itamari, serra do Cafungó; Valença ao norte de Camacã; entre Dário Meira, Itajuba e sul de Ipiaú. Estendem-se
do paralelo 12º10"S até o paralelo 14º40’S ou seja deste a norte da cidade de Ruy Barbosa até quase Vitória da Conquista a sul,
sempre com orientação NNE com fechamento de dobras a norte, onde é mais larga.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metamórfica regional de grau alto

Litologias predominantes
anfibolito; calcissilicática; charnockito; enderbito; formação ferrífera; gnaisse; granulito; mármore; piriclasito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Inicialmente denominadas na Série Pré-Minas, as rochas da região de Jequié foram posicionadas no Arqueano (Maak, 1963).
Cordani(1973) definiu uma associação de rochas de alto grau de metamorfismo, Complexo Granulítico Jequié, que constituiria
uma unidade geotectônica sobre o Cráton do São Francisco, com litologias geradas no Ciclo Orogênico Guriense,
posteriormente denominado Ciclo Jequié. Lima et al (1981) usou o termo Complexo Jequié foi no sentido de Cordani (1973) para
designar os granulíticos que compõem os blocos de Jequié e Itabuna de Pedreira et al(1976) e os granulitos de Salvador.
Datações K/Ar em rochas granulíticas de Mutuípe indicaram idades de 1.801 Ma a 2.000Ma, evidenciando atuação do Ciclo
Transamazônico. Conforme Barbosa et al. (1996, apud Barbosa & Dominguez, 1996), o plutonismo deve ter ocorrido no pico do
metamorfismo granulítico (2,7-2,8 Ga- métodos U-Pb em zircões) durante o ciclo geotectônico Jequié. Para Sabaté(1996, apud
Barbosa & Dominguez, op.cit.) a idade dos processos deformacionais do metamorfismo granulítico foi bastante debatida por
estudiosos, sendo senso comum que 2,7Ga seria o pico do metamorfismo. Este metamorfismo, conforme Barbosa(1986, 1990,
apud Sabaté, op.cit.), continuou atuando até após a paralisação dos eventos deformacionais. Determinações mais refinadas e
complementares-Wilson(1987, apud Sabaté, op.cit.) e Alibert & Barbosa (1992, apud Sabaté, op.cit.) modularam este conceito e
evidenciaram um grande intervalo de idades, para os protólitos, situado desde 2,4 até 2,9 Ga. A idade transamazônica do
metamorfismo granulítico, foi confirmada em 2,08 Ga por Ledru et al (1993b, 1993c, apud Sabaté, op.cit.). Para Lima et al (op.cit.)
as rochas do Complexo Jequié são produto de metamorfismo regional sobre materiais de natureza variada, submetidos a
eventos polimetamórficos e policíclicos, comprovados pelos dados geocronológicos(Cordani, 1973) e pela neoformação de
minerais de grau metamórfico mais baixo. Conforme Barbosa (1996, apud Barbosa & Dominguez, 1996) rochas orto e
paraderivadas representam o conjunto litológico mais antigo do Bloco Jequié, com rochas ortoderivadas onde estão incluídos
granulitos básicos, derivados de basaltos/gabros de fundo oceânico e granulitos ácidos de composição granito-granodiorítica-
Barbosa (1990, apud Barbosa, 1996); supracrustais com kinzigitos, formações ferríferas, quartzitos granatíferos, grafititos e
calcissilicáticas. Foi identificado o plutonismo calcialcalino, constituído de charnockitos, charnoenderbitos e enderbitos, nas
regiões de Jequié, Laje e Mutuípe, e outro tipo alcalino, composto de charnockitos a sul de Maracás. Para Barbosa et al(2003), a
parte sul do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá pode ser dividido em três domínios litológicos/estruturais distintos: o Bloco
Itabuna-Salvador-Curaçá, o Bloco Jequié e a Banda de Ipiaú(Arqueano). O Bloco Jequié, antes da colisão paleoproterozóica, era
da fácies anfibolito e composto de rochas orto e paraderivadas, além de intrusões múltiplas de granitos/granodioritos associados
com corpos restritos de gabros/anortositos, correspondendo ao Complexo Jequié. Souza et al(2004) compartimentaram o
Complexo Jequié em seis faixas distintas de litologias, respaldados em datações de Pb-Pb e U-Pb, cartografadas com contatos
definidos, contatos por falhas indiscriminadas e por falha ou zona de cisalhamento compressional. Lima et al(op.cit.)
identificaram feições estruturais local e regional, agrupando áreas estruturalmente homogêneas, por características
radargramétricas similares e informações do terreno. Para Barbosa et al( 2003), na formação do Orógeno, o Bloco Jequié, a
Banda de Ipiaú e a parte sul do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá, foram afetados pelo menos por dois episódios mais importantes
da deformação dúctil..

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Greenstone Belt Guajeru

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Greenstone Belt Guajeru MAgj Informal

Descrição
O greenstone belt de Guajeru está situado na região sudeste da Bahia, municípios de Guajeru e Jânio Quadros, na Folha SD.24-
Y-A. Está inserido nos terrenos TTG do Bloco Gavião e ocorre como faixas relativamente estreitas,segmentadas, atribuídas por
Lopes et al(1998) a falhamentos e cisalhamentos. Segundo Lopes et al. (op.cit)estratigraficamente este greenstone apresenta,
da base para o topo, rochas ultramáficas,representadas por tremolititos e serpentinitos,com texturas cumuláticas e
paleospinifex, intercalados com faixas de metabasalto,formações ferríferas, mármores, calciosilicáticas, xistos e quartzitos.Estes
últimos constituem o topo da unidade e formam cristas alinhadas formando as Serras da Ventania, Santa Maria e Umbaúba. As
metaultramáficas apresentam altos teores de MGO> 29 e < 18 % e baixos valores de TiO2> 0,10 e <0,20% e Al2O3 >3,6% e <
7,0%, valores compatíveis com magmatismo komatiítico diferenciado. As formações ferríferas pertencem á fácies silicato e são
ricas em grunerita. Os quartzitos exibem grãos arredondados de zircão arredondados.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Unidade situada na região centro sul do Estado da Bahia e tem como referência principal a cidade de Gajeru e outras como
Presidente Jânio Quadros e Maetinga.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
calcissilicática; formação ferrífera; metabasito; mármore; quartzito; serpentinito; tremolitito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
MASCARENHAS(1973) foi o primeiro autor que observou as semelhanças existentes entre as sequências vulcano-sedimentares
que ocorrem nos vários compartimentos geotectônicos do Cráton do São Francisco e as estruturas do tipo greenstone belts .
Desde então muitas destas sequências foram consideradas como testemunhos de greenstones belts arqueanos.
OLIVEIRA(1981)na sua tese de mestrado apresentou a caracterização geoquímica da Sequência Vulcano-Sedimentar de
Guajeru, existente no município homônimo. CUNHA et al. (1996) denominaram esta sequência descrita por OLIVEIRA (op.cit.)
como Greenstone belt de Guajeru. Posteriormente LOPES, FRÓES E MACAMBIRA (1998) descreveram o Greenstone belt de
Guajeru e relacionaram este ao Greenstone Belt de Umburanas identificado como um típico greenstone belt.

Referências Bibliográficas

PROJETO CONTENDAS- MIRANTE - RJ20100 : Coordenação da Produção Mineral.24v.


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PROJETO ANAGÉ-CALDEIRÃO - RJ20101 : Coordenação da Produção Mineral, Salvador-Bahia. vol.2
A Sequência Vulcano-Sedimentar da Guajeru- Mais um Greenstone Belt Arqueano no Estado da Bahia. - RJ20102 : XL
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, BELO HORIZONTE-MG; p.52
Caracterização geoquímica da sequência vulcano-sedimentar Guajeru, Bahia. - RJ20103 : Dissertação(Mestrado em
Geoquímica) Bahia. Salvador, 1981. 100 p. il.

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Informações Gerais sobre a Unidade Chorrochó

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Chorrochó MP3(G)ch Suíte Intrusiva

Descrição
Constituída de ortognaisse quartzo-monzodiorítico a granítico, porfiroclástico, localmente milonítico.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
Essa unidade está localizada no norte da Bahia, nas vizinhanças da cidade de Chorrochó. Ocorre também em Pernambuco, nas
divisas com Alagoas e Bahia e tem as cidades de referência como Jatobá, Tacaratu e Águas Belas. Em Alagoas, as principais
cidades são Cana pi, Maravilha, Carneiros, Senador Rui Palmeiras e Olho D'Água das Flores

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui craton mproterozóico esteniano Plutônica ácida

Litologias predominantes
metatonalito; monzodiorito; ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Ver as referências bibliográficas. No Mapa do Estado de Pernambuco (2001) a unidade é denominada genericamente como
composta por Rochas Metaplutônicas.

Referências Bibliográficas

MENDES, Vanildo Almeida; LIMA, Maria Angélica Batista; MORAIS, Débora Melo Ferrer De; SILVA, Cleide Regina Moura
Da . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DE ALAGOAS - Programa Geologia do Brasil - PGB. Geologia e Recursos Minerais
do Estado de Alagoas. O Mapa é do ano de 2017 e o texto é do ano de 2016.
DALTON DE SOUZA, João . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DA BAHIA - 2003 - Convênio de Cooperação e Apoio
Técnico-Científico CBPM-CPRM. 2003

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Informações Gerais sobre a Unidade Básico-ultrabásico Campo Formoso

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Básico-ultrabásico Campo Formoso PP2mucf Corpo

Descrição
O Corpo Básico-ultrabásico Campo Formoso encontra-se inserido no contexto geotectônico espacial da Subprovíncia
Estrutural Sobradinho-Paramirim, da Província Estrutural São Francisco, correspondente ao Cráton do São Francisco. Ao final do
período Riaciano e início do Orosiriano ocorreu, no que hoje se reconhece como o Cráton São Francisco, a aproximação das
massas continentais arqueanas do então Cráton do Paramirim (correspondente à Subprovíncia Estrutural Sobradinho-Paramirim),
do microcontinente Jequié-Serrinha/Itabuna-Salvador-Curaçá (correspondente à Subprovíncia Estrutural Jequié-Curaçá) e do
continente do Gabão, este como parte do atual Cráton do Congo, no continente africano (ALKIMIM, 2004). Houve o
desenvolvimento inicial de arcos intraoceânicos e posteriormente de arcos continentais seguidos por colisão no
Paleoproterozoico Riaciano, estendendo-se ao Orosiriano, evento denominado do Colisão Riaciana. O esforços colisionais
riaciano-orosirianos foram aliviados por eventos de escape tectônico associados a movimentações transtracionais e
transtensionais intraplaca que, nas zonas transtensivas, assistiu a importantes manifestações magmáticas sob a forma de
complexos máfico-ultramáficos acamadados, dentre os quais, o Corpo Básico-Ultrabásico de Campo Formoso Este complexo é
constituído por uma sequencia de serpentinitos, talco-xistos e talco-tremolita xistos, com intercalações de cromitos. Os atuais
litotipos são produtos de metamorfismo de baixo grau sobre peridotitos e piroxenitos que formavam a porção basal de uma
intrusão estratificada de grande porte, atualmente bastante erodida mas ainda preservando as texturas cumuláticas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano Proterozoico Paleoproterozoica Riaciano

Localidade
Aflora nas proximidades da cidade De Campo Formoso, acompanhando a borda norte-noroeste da Serra de Jacobina., Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cráton Metaplutônica

Litologias predominantes
serpentinito; talco-xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
O corpo tem uma forma alongada, lenticular, 40 km de extensão e largura variável entre 100 m a 1 000 m. Sua direção principal é
NE - SW, deflexão E-W e mergulho médio de 50º para SE. .

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 383 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Santa Isabel

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Santa Isabel MANAsti Complexo

Descrição
O Complexo Santa Isabel abrange uma faixa de direção aproximada norte-sul, situada na parte oriental da Folha SD.23 Brasília,
orlando a borda oeste da cadeia do Espinhaço, desde as recônditas planícies do noroeste da Folha SD.23-XD, no Estado da
Bahia e adentrando ao Estado de Minas Gerais em direção a Monte Azul, onde se prolonga para a Folha SE.23 Belo Horizonte,
tendo antes marcado presença nas Folhas SD.23-ZB e ZD. A distância entre os extremos meridional e setentrional deste
segmento é superior a 250 Km, enquanto a largura média situa-se ao redor de 10 Km. Afloramentos de pequenas dimensões
relacionados ao Complexo Santa Isabel foram reconhecidos na Serra de Palmas de Monte Alto (Folha SD.23-ZB), não tendo sido
individualizados em mapa devido à escala adotada. O Complexo Santa Isabel é uma das unidades integrantes do embasamento
cristalino na porção oriental da Folha SD.23 Brasília. A origem arqueana desta seqüência é sugerida pela geocronologia,
restando aqui salientar o vetusto caráter deste complexo. Em consonância com o modelo avocado neste relatório para as
unidades basais na referida região, admite-se que o Complexo Santa Isabel seja o produto de transformações sofridas por
pretéritas seqüências tipo greenstone belts. O contato oeste do Complexo Santa Isabel faz-se com o Complexo Guanambi,
divisando-se em alguns locais as relações intrusivas do primeiro pelo segundo, enquanto, em outros, o limite encontra-se
fortemente cataclasado. O Complexo Santa Isabel extrema-se a leste com o Supergrupo Espinhaço através de um sistema de
falhamento. A maior porção do Complexo Urandi e a parte sul do Complexo Riacho de Santana estão isoladas em meio ao
Complexo Santa Isabel, através de relações obscuras e de difícil observação. O Complexo Santa Isabel reúne um conjunto de
gnaisses e migmatitos contendo núcleos de rochas básico-ultrabásicas, anfibolitos e granulitos e sendo cortado por diques de
rochas básicas de pequenas dimensões de posicionamento posterior à fase de migmatização. Por outro lado, processos
cataclásticos verificam-se em diferentes graus ao longo de toda a unidade. As cores das litologias variam enormemente ao longo
do complexo, ora predominando a tonalidade cinza-esverdeado, ora a róseo, justamente quando mais forte se faz a presença da
fase migmatítica. A granulação, muitas vezes, é influenciada pela catáclase e, de modo geral, situa-se entre média e grosseira.
Os gnaisses podem ser bandados, fitado ou listrados, variando muito de composição, podendo-se destacar aqui as paragêneses
de biotita-hornblenda-plagioclásio gnaisses e biotita-hornblenda-microclínio gnaisses como as mais observadas. Os migmatitos
possuem um neossoma onde predominam as composições graníticas, granodioríticas e sieníticas, enquanto as principais
estruturas verificadas são as agmáticas, schollen, flebíticas, estromática, dobrada, schlieren, estictolítica e ptigmática. A estrada
Guanambi-Caetité permite um bom conhecimento regional do Complexo Santa Isabel. Neste perfil são reconhecidos núcleos
de anatexitos e rochas básico-ultrabásicas granulitizadas, em meio a gnaisses de fácies anfibolito, que por sua vez são
migmatizados pela entrada de soluções responsáveis pela formação de inúmeros veios e raros corpos diminutos de rochas
granitóides. Um dos afloramentos mais elucidativos sobre o Complexo Santa Isabel foi localizado na estrada que liga os
povoados de Tanque e Pilões, mais precisamente 3,2 Km a oeste do primeiro. Neste local tem-se um lajedo muito bem
preservado de coloração cinza, com faixas negras onde ocorrem anatexitos essencialmente estromáticos transpostos e
caracterizados por dobras intrafoliais disruptas. O melanossoma aparece em faixas decimétricas e é um hornblenda metagabro.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Mesoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Situa-se na porção oriental do Vale do São Francisco em contato a oeste da Serra do Espinhaço desde o município de Riacho
de Santana, Estado da Bahia, rumo a para sul penetrando no Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metamórfica regional de grau baixo a
médio

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 384 de 423
Litologias predominantes
cataclasito; gnaisse; granodiorito; migmatito; rocha ultramáfica; sienito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Corresponde a uma faixa de rochas polimetamórficas, originalmente arqueanas, situadas na região central do Estado da Bahia,
de composição migmatito-gnáissica e com enclaves de granulito. BARBOSA & MOUTINHO DA COSTA (1973) definiram que
corresponde a uma faixa de rochas polimetamórficas, originalmente arqueanas, situadas na região central do Estado da Bahia, de
composição migmatito-gnáissica e com enclaves de granulito. Idade isocrônica 2.570±220 Ma pelo método Rb-Sr (Rocha Total)
foi obtida por JARDIM DE SÁ et al. (1976). Por sua vez, BRITO NEVES et al. (1980) encontraram uma idade Rb-Sr (Rocha Total)
de 2.680±83 Ma, que interpretaram como sendo a de um episódio metamórfico. Outras idades Rb-Sr (Rocha total) obtidas por
FERNANDES et. al. (1982) foi 2.700 Ma. Com o mesmo método, MASCARENHAS & GARCIA (1989) obtiveram as idades
2685±97 Ma e 3030±107 Ma que interpretaram as idades neoarqueanas relacionadas com um evento tectono- metamórfico
associado ao ciclo Jequié. ROSA (1999) obteve uma idade U-Pb, em zircão, de 3.352 Ma. BARBOSA (2010) obteve idade U-Pb
em zircão, entre 2519 e 2865 Ma para protólitos de rochas granulíticas do Complexo Santa Izabel, tendo obtido idade media de
2954±100 Ma, já a idade modelo em Sm-Nd obtida foi 3,3 Ga.

Referências Bibliográficas

DALTON DE SOUZA, João . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DA BAHIA - 2003 - Convênio de Cooperação e Apoio
Técnico-Científico CBPM-CPRM. 2003

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 385 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Serra de Santa Helena

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra de Santa Helena NP2bsh Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
A Formação Serra de Santa Helena representa uma seqüência predominantemente pelítica, composta de siltitos, argilitos,
margas, ardósias e folhelhos de cores esverdeadas, com intercalações de calcários cinza. O metamorfismo é inexistente, ou
manifesta-se na forma de ardósias. Assenta-se sobre a Formação Sete Lagoas através de contato concordante e gradativo. No
vale do São Francisco, a unidade passa de forma gradativa e concordante para a Formação Lagoa do Jacaré. ALVARENGA (1978)
reportou um contato estratigráfico brusco entre as Formações Serra de Santa Helena e Lagoa do Jacaré, na Serra de São
Domingos,na altura da divisa dos Estados de Goiás e Minas Gerais. A Formação Serra de Santa Helena, contrastando com a
unidade subjacente, apresenta uma composição predominantemente clástica, onde ocorrem siltitos, folhelhos, margas, ardósias,
argilitos e níveis muito finos de arenitos, sendo freqüentes as lentes de calcários finos cinza a pretos. Os afloramentos isentos
de intemperismo apresentam uma coloração verde-amarelada, tornando-se arroxeada à medida que o afloramento vai se
intemperizando. Os estratos são plano-paralelos, na maioria das vezes mostrando laminações milimétricas, embora em alguns
locais as camadas se mostrem maciças, com uma espessura beirando os 10 cm. Os siltitos apresentam-se fortemente
compactados, muitas vezes na forma de folhelhos, sendo constituídos dominantemente por quartzo, feldspatos, minerais
argilosos, micas, calcita e óxido de ferro. As margas, quando inalteradas, apresentam cores que variam de cinza-esverdeado,
granulação fina, aparecendo ocasionalmente na sua composição quartzo e sericita. A espessura estimada para a unidade no vale
do São Francisco está entre 60 e 100 metros, tendo o furo estratigráfico, realizado pela CBPM na serra do Ramalho, revelado
uma espessura de 95 metros para essa unidade. ALVARENGA (1978) determinou uma possança de 150 a 200 metros para a
formação a leste da serra de São Domingos, enquanto a oeste esse autor atribuiu-lhe 300 metros. No vale do São Francisco, a
unidade aflora desde a região de Santana (BA) em direção ao sul. Ao norte da sede municipal de Santana, em direção a Porteira,
pode ser estabelecida uma seção geológica dominada por siltitos, argilitos e folhelhos, formando um conjunto de cores que
variam de verde a roxo, ocorrendo em estratos plano-paralelos e apresentando várias lentes de calcários, às vezes oolíticos, e
margas de cores que variam de cinza a pretas. À medida que se sobe no perfil geológico, nota-se uma transição para calcários
cinza a pretos, já pertencentes à Formação Lagoa do Jacaré. Uma ampla área de afloramento dessa unidade situa-se nas
proximidades da cidade de Montalvânia e daí para oeste (Folha SD.23-ZA). Na região de Manga e Nhandutiba (Folha SD.23-ZA), a
unidade constitui a base dos morros Murundi, Calindó e serra da Mesa. A norte de Januária (Folha SD.23-ZC), a seqüência
pelítica característica dessa unidade é parcialmente preservada da erosão nos morros da Mãe Joana, Itapiraçaba e Itacarambi.
Também domina a escarpa oeste das serras das Taboquinhas e São Felipe, na margem direita do rio São Francisco. O ambiente
de deposição da unidade corresponde a um período que se dá após um episódio de emersão parcial dos sedimentos do topo da
Formação Sete Lagoas, responsável pelo desenvolvimento da dolomitização aí apresentada, representada, desta feita, por uma
nova transgressão, resultando, como efeito, em um aumento da profundidade que passa a ser superior à existente durante a
deposição da pilha carbonática basal. O ambiente teve um caráter redutor, onde as correntes extremamente fracas permitiram o
desenvolvimento dos estratos plano-paralelos laminados e a ausência, quase generalizada, das estratificações cruzadas. Este
conjunto de condições propiciou uma sedimentação rápida, resguardando dos efeitos intempéricos os feldspatos atualmente
presentes nos siltitos da Formação Serra de Santa Helena.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
É considerada como localidade-tipo a Serra de Santa Helena, no Estado de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Bambuí cplataforma nproterozóico Sedimentar clasto-química

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Litologias predominantes
ardósia; arenito argiloso; argilito; calcário; marga; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Bambuí

Histórico
COSTA & Branco (1961), como pioneiros, descreveram o "Membro Santa Helena" integrando a Formação Piracicaba e
constituindo-se por ardósias. BARBOSA (1965) promoveu à categoria de formação esse mesmo material, embora sob a
denominação de Serra Gineta. OLIVEIRA (1967) aplicou a nomenclatura de Formação Serra de Santa Helena nas ardósias.
FERNANDES et al. (1982), em mapeamento da Folha Brasília (SD.23), trata como Formação Santa Helena. BARBOSA, J.S.F. et
al. (1996), no Mapa Geológico do Estado da Bahia, trata como Formação Serra de Santa Helena (PSsh), descrevendo-a como
constituída por folhelhos cinza, esverdeados e creme com intercalações subordinadas de calcário preto no topo e calcário
dolomítico cinza-claro na base, isso, dentro dos limites do Estado da Bahia.

Referências Bibliográficas

Roteiro para a Excursão Belo Horizonte-Brasília. - BA5129 : Belo Horizonte, 1961. Publicação do Instituto de Pesquisas
Radioativas, 40: 9-25.
SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
Contribuição e Geologia da Parte Sul da. Bacia do São Francisco e Áreas Adjacentes. - RJ20166 : Rio de Janeiro
Folha SD 23 Brasília: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. - RJ20167 : p.25-204
Mapa geológico do Estado da Bahia. Texto Explicativo. - RJ20168 : Sem informação

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Informações Gerais sobre a Unidade Lagarto

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Lagarto NP3el Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Unidade constituída de argilito, siltito e arenito fino intercalados; localmente

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Essa formação, que pertence ao grupo Estância, ocorre no nordeste da Bahia e se prolonga para o Estado de Sergipe.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Estância cplataforma nproterozóico criogeniano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; argilito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Silva Filho et al. (1977), foi Hartt que, em 1877, fez a primeira descrição de “camadas de arenitos vermelhos”
existentes nas proximidades da cidade de Estância, em Sergipe, e que as comparou com os arenitos do Triássico de New
Jersey (EUA) em publicação de 1870. Aqueles autores citam ainda que Branner, em 1875, em trabalho na mesma área, acreditou
que as “camadas Estância” eram sotopostas a sedimentos cretáceos da Bacia de Sergipe e sobrepostos aos sedimentos mais
antigos encontrados no flanco sudeste da Serra de Itabaiana (Branner, 1913). Maiores detalhes da unidade deve ser consultada
em Silva et al. (1977). Ainda nesse trabalho, os autores relatam que Humphrey & Allard (1962) mantém a unidade Estância como
formação; Allard & Tibana (1966) dividem a formação em Membro carbonático, inferior e Membro arenítico, Superior. Silva et al.
(1978) criam a Formação Cajazeira, Inferior e, Formação Bonfim, Superior, e elevam a Formação Estância para Grupo.
Aparentemente, coube a Silva Filho et al. (1978a) o desmembramento da Formação Cajazeira em Juetê (basal), Acauã
(intermediária) e Lagarto (superior) e a Formação Bonfim passou a denominação de Formação Palmares e desmembrada do
grupo, tornando-se cobertura. Teixeira et al. (2014) inclui a Formação Palmares como topo do Grupo Estância e exclui a
Formação Juetê, basal, do grupo. Ainda não foi encontrada a bibliografia para justificar a mudança.

Referências Bibliográficas

TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos; SANTIAGO,
Ricardo Cavalcanti; MELO, Roberto Campêlo De . MAPA GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE
SERGIPE - Mapa lançado no ano de 2014.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 388 de 423
SAES, Gerson Souza; VILAS BOAS, Geraldo Da Silva . FÁCIES SEDIMENTARES DA FORMAÇÃO LAGARTO, PRÉ-
CAMBRIANO SUPERIOR NO EXTREMO NORDESTE DA BAHIA - Artigo publicado na Revista Brasileira de Geociências -
RBG, 13(4): 263-270, Dezembro, 1983 - São Paulo.

BRITO NEVES, Benjamim Bley De . O MAPA GEOLÓGICO DO NORDESTE ORIENTAL DO BRASIL, ESCALA 1/1.000.000
- Tese apresentada ao Concurso de Livre Docência do Departamento de Geologia Geral do Instituto de geociências da
Universidade de São Paulo no conjunto das disciplinas ligadas à Geologia Estrutural

SILVA FILHO, Marinho Alves Da; SANTANA, Antonio Carlos; BOMFIM, Luiz Fernando Costa . EVOLUÇÃO TECTONO-
SEDIMENTAR DO GRUPO ESTÂNCIA: SUAS CORRELAÇÕES - Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de
Geologia, 30, Recife, 1978. Anais... Recife, SBG, v 2, p 685- 699.
SILVA FILHO, Marinho Alves Da; BOMFIM, Luiz Fernando Costa; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . A GEOSSINCLINAL
SERGIPANA: ESTRATIGRAFIA, ESTRUTURA E EVOLUÇÃO - Trabalho publicado no Congresso Brasileiro de Geologia, 30,
Recife, 1978, Anais..., Recife, SBG,v.6.

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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 389 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Acauã - Unidade 2

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Acauã - Unidade 2 NP2ea2 Informal

Descrição
Unidade constituída de argilito e siltito, calcíferos ou não, e calcilutito.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Ocorre na porção sul do Estado de Sergipe, próximo ao Rio São Francisco

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Acauã, no Grupo Estância cplataforma nproterozóico ediacarano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
argilito; calcilutito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Silva Filho et al. (1977), foi Hartt que, em 1877, fez a primeira descrição de “camadas de arenitos vermelhos”
existentes nas proximidades da cidade de Estância, em Sergipe, e que as comparou com os arenitos do Triássico de New
Jersey (EUA) em publicação de 1870. Aqueles autores citam ainda que Branner, em 1875, em trabalho na mesma área, acreditou
que as “camadas Estância” eram sotopostas a sedimentos cretáceos da Bacia de Sergipe e sobrepostos aos sedimentos mais
antigos encontrados no flanco sudeste da Serra de Itabaiana (Branner, 1913). Maiores detalhes da unidade deve ser consultada
em Silva et al. (1977). Ainda nesse trabalho, os autores relatam que Humphrey & Allard (1962) mantém a unidade Estância como
formação; Allard & Tibana (1966) dividem a formação em Membro carbonático, inferior e Membro arenítico, Superior. Silva et al.
(1977) criam a Formação Cajazeira, Inferior e, Formação Bonfim, Superior, e elevam a Formaçao Estância para Grupo.
Aparentemente, coube a Silva Filho et al. (1978a) o desmembramento da Formação Cajazeira em Juetê (basal), Acauã
(intermediária) e Lagarto (superior) e a Formação Bonfim passou a denominação de Formação Palmares e desmembrada do
grupo, tornando-se cobertura. Teixeira et al. (2014) inclui a Formação Palmares como topo do Grupo Estância e exclui a
Formação Juetê, basal, do grupo. Ainda não foi encontrada a bibliografia para justificar a mudança. Em Schobbenhaus et al.
(2004) Essa formação inclui a também a Formação Juête indiscriminadas como a basal do Grupo Estância.

Referências Bibliográficas

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 390 de 423
SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos;
LEÃO NETO, Reginaldo . Folha Aracaju. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geológicas.
Serviço Geológico do Brasil. Ministério das Minas e Energia - Secretaria de Minas e Metalurgia - Programa Geologia do
Brasil - RJ20188 : In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (eds). Brasília. CPRM, 2004. CD-ROM.Carta Geológica do Brasil ao
Milionésimo

TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.
SILVA FILHO, Marinho Alves Da; SANTANA, Antonio Carlos; BOMFIM, Luiz Fernando Costa . EVOLUÇÃO TECTONO-
SEDIMENTAR DO GRUPO ESTÂNCIA: SUAS CORRELAÇÕES - Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de
Geologia, 30, Recife, 1978. Anais... Recife, SBG, v 2, p 685- 699.

SILVA FILHO, Marinho Alves Da; BOMFIM, Luiz Fernando Costa; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . A GEOSSINCLINAL
SERGIPANA: ESTRATIGRAFIA, ESTRUTURA E EVOLUÇÃO - Trabalho publicado no Congresso Brasileiro de Geologia, 30,
Recife, 1978, Anais..., Recife, SBG,v.6.

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 391 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Palmas de Monte Alto

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Palmas de Monte Alto NPma Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Os sedimentos assim designados modelam a serra do mesmo nome e a serra Central, em cujo sopé situa-se a cidade de
Espinosa, no extremo norte de Minas Gerais. A seção presente nessas duas serras está fisicamente separada da seção
sedimentar da cordilheira principal. Estruturalmente configura-se, hoje, em monoclinal de mergulho suave, porém no passado
integrava o grande anticlinório, de eixo meridiano, paralelo ao corpo principal da serra do Espinhaço, e cuja existência está
documentada por extensos resíduos esparsos sobre o Complexo Guanambi, entre os quais se incluem as serras da Manga e
Muquém. A formação jaz diretamente sobre o Complexo Guanambi. Dentro do Grupo Santo Onofre não existe o contato desta
formação com as outras que compõem o grupo, mas é possível que corresponda ao topo da seqüência, em virtude do fraco
metamorfismo apresentado pelos seus componentes litológicos, havendo ainda a possibilidade de corresponder ao mesmo nível
estratigráfico que os das Formações Sítio Novo e Canatiba. Diques e soleiras de diabásio afetam a formação, situando-se a
ocorrência principal na localidade Buracão. A Formação Jequitaí repousa em discordância sobre os quartzitos de Palmas de
Monte Alto, sendo que os diamictitos daquela unidade não são cortados pelas intrusivas. Os tipos litológicos presentes na base
variam lateralmente. Notam-se pequenas espessuras de brechas de quartzo de veio com matriz arcoseana, para e
ortoconglomerados desorganizados, siltitos e níveis de sílex. Sobre esses existe uma seção razoavelmente contínua de siltitos,
argilitos e arenitos variegados, acamamento plano-paralelo, sem quaisquer indícios de metamorfismo. Sobrevém uma espessa
seção de quartzitos, cuja composição original se encontra obliterada por silicificação externa. Três tipos diferentes de
metamorfismo são possíveis de se reconhecer, afetando as rochas do Grupo Santo Onofre: o regional, o cataclástico e o de
contato. O metamorfismo regional se caracteriza pela presença de rochas da fácies xisto verde. Nos quartzitos a recristalização
do quartzo e da muscovita foi praticamente completa, exibindo fábrica de orientação proeminente. O quartzo apresenta-se como
um mosaico poligonalizado ou interlobado, mostrando pontos triplos entre os grãos. Os feldspatos são invariavelmente
alotígenos, e a muscovita detrítica convive com a muscovita recristalizada. Nos metarcóseos calcíferos, o carbonato clástico
mostra-se recristalizado. Em alguns quartzitos feldspáticos e xistos observa-se o desenvolvimento de porfiroblastos de biotita.
Na região de Boquira e Macaúbas, a muscovita, o quartzo e a grafita mostram-se alinhados, indicando possivelmente a direção
S1. Epidoto, biotita, cloritóides e cianita foram detectados e parecem caracterizar fácies xisto verde alta. A presença de cianita
na Formação Serra da Vereda poderia ser decorrente de reações sucessivas a partir de sedimentos argilosos. A dumortierita
presente nos quartzitos da serra da Vereda pode ser produto de metassomatismo do boro, a partir de soluções hidrotermais, ou
ainda de origem marinha. Desse modo pode-se concluir que o metassomatismo regional se faz presente nos litotipos do Grupo
Santo Onofre, caracterizando a fácies xisto verde alto, até quase o início da fácies anfibolito, em condições de pressões
intermediárias (barrowianas). Como produto do metamorfismo de contato pode-se citar a presença de epidoto e da actinolita em
hornfels, gerados pela intrusão de rochas básicas sobre rochas do Grupo Santo Onofre. O metamorfismo cataclástico se
caracteriza pela presença de quartzitos cataclásticos e protomilonitos. Em zonas de falhas, onde o stress foi muito mais elevado,
as rochas afetadas apresentam um caráter xistoso que evolui localmente formando os filonitos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
Considera-se a localidade-tipo a serra de Palmas de Monte Alto e a serra Central, em cujo sopé situa-se a cidade de Espinosa,
no extremo norte de Minas Gerais.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma nproterozóico Metassedimentar

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 392 de 423
Litologias predominantes
arenito; quartzito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Foi definida por Fernandes et al. (1982) por conveniência do mapeamento e por conseqüência dos critérios estratigráficos
formais, reunindo siltitos, arenitos e quartzitos, que não foram convenientemente caracterizados nos diversos estudos
anteriores.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

BDIA - Banco de Informações Ambientais Documento obtido em 03 de Abril de 2023 às 02:42:03 (Horário de Brasília)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Página 393 de 423

Informações Gerais sobre a Unidade Xingó

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Xingó NP3(G)3x Suíte Intrusiva

Descrição
Constituída de leucogranito e granodiorito com muscovita e/ou biotita e (granada)-turmalina-muscovita granito (facies tardia),
peraluminosos, com feições migmatíticas locais. Datada em 600 Ma pelo método Rb-Sr, idade de cristalização.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
A unidade se distribui em três estados nordestinos. No nordeste da Bahia, as cidades de Glória e Paulo Afonso, são as
referências. Em Alagoas, são as cidades de Delmiro Gouveia, Piranhas, Olho D'água das Flores e Ouro Branco. Em Sergipe, tem-
se as cidades de Canindé do São Francisco e Porto das Folhas.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granodiorito; leuco granito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Gava et al. (1983), reporta que parte da área da unidade é denominada de Complexo Juscelino, atribuindo sua idade como pré-
cambriana (equivalente hoje entre o Neoarqueano e o Sideriano. De acordo com Mendes et al. (2016), foi Kosin et al. (2004) que
inicialmente propuseram o termo Suíte Intrusiva Xingó representando um conjunto de rochas graníticas peraluminosas com
feições migmatíticas locais, que ocorrem no Domínio Pernambuco-Alagoas e no Domínio Canindé. Ainda de acordo com
Mendes et al. (op. cit.) Guimarães & Silva Filho (1995) denominaram esses litótipos como Complexo Xingó e correspondentes
aos leucossomas de migmatitos e granitos perluminosos que resultaram de uma anatexia durante o Ediacarano

Referências Bibliográficas

GAVA, Américo; NASCIMENTO, Dilermando Alves do; VIDAL, José Luiz Bautista; GHIGNONE, João Ítalo; OLIVEIRA, Elson
Paiva de; SANTIAGO FILHO, Adauto Lima; TEIXEIRA, Wilson . Geologia: mapeamento regional - Geologia: mapeamento
regional. In: FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife. Rio de Janeiro: Projeto RADAMBRASIL, 1983. 852 p. (Levantamento de
recursos naturais, v. 30). p. 27-376.FOLHAS SC.24/25 Aracaju/Recife

MENDES, Vanildo Almeida; LIMA, Maria Angélica Batista; MORAIS, Débora Melo Ferrer De; SILVA, Cleide Regina Moura
Da . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DE ALAGOAS - Programa Geologia do Brasil - PGB. Geologia e Recursos Minerais
do Estado de Alagoas. O Mapa é do ano de 2017 e o texto é do ano de 2016.

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KOSIN, Marília Dietzch; ANGELIM, Luiz Alberto De Aquino; SOUZA, João Dalton De; GUIMARÃES, José Torres; TEIXEIRA,
Léo Rodrigues; MARTINS, Adriano A. M.; BENTO, Rosemeire Vieira; SANTOS, Reginaldo Alves Dos; VASCONCELOS,
Antonio Maurilio . FOLHA SC.24 - ARACAJU - In: Schobbenhaus et al. 2004. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo,
Sistema de Informações Geográficas. PGB. CPRM, Brasília. CD-ROM

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Informações Gerais sobre a Unidade Acauã - Unidade 1

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Acauã - Unidade 1 NP2ea1 Informal

Descrição
Unidade constituída essencialmente de calcarenito e calcilutito; conglomerado e arenito na base.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Formação Acauã, no Grupo Estância cplataforma nproterozóico ediacarano Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; calcarenito; calcilutito; conglomerado

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

Histórico
Segundo Silva Filho et al. (1977), foi Hartt que, em 1877, fez a primeira descrição de “camadas de arenitos vermelhos”
existentes nas proximidades da cidade de Estância, em Sergipe, e que as comparou com os arenitos do Triássico de New
Jersey (EUA) em publicação de 1870. Aqueles autores citam ainda que Branner, em 1875, em trabalho na mesma área, acreditou
que as “camadas Estância” eram sotopostas a sedimentos cretáceos da Bacia de Sergipe e sobrepostos aos sedimentos mais
antigos encontrados no flanco sudeste da Serra de Itabaiana (Branner, 1913). Maiores detalhes da unidade deve ser consultada
em Silva et al. (1977). Ainda nesse trabalho, os autores relatam que Humphrey & Allard (1962) mantém a unidade Estância como
formação; Allard & Tibana (1966) dividem a formação em Membro carbonático, inferior e Membro arenítico, Superior. Silva et al.
(1977) criam a Formação Cajazeira, Inferior e, Formação Bonfim, Superior, e elevam a Formação Estância para Grupo.
Aparentemente, coube a Silva Filho et al. (1978a) o desmembramento da Formação Cajazeira em Juetê (basal), Acauã
(intermediária) e Lagarto (superior) e a Formação Bonfim passou a denominação de Formação Palmares e desmembrada do
grupo, tornando-se cobertura. Teixeira et al. (2014) inclui a Formação Palmares como topo do Grupo Estância e exclui a
Formação Juetê, basal, do grupo. Ainda não foi encontrada a bibliografia para justificar a mudança.A Formação Acauã inclui
depósitos carbonáticos de natureza variada, desenvolvidos em planícies de maré e bancos de areia carbonática de uma
plataforma marinha rasa.

Referências Bibliográficas

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TEIXEIRA, Léo Rodrigues; LIMA, Erison Soares; NEVES, João Pedreira Das; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . MAPA
GEOLÓGICO E DE RECURSOS MINERAIS DO ESTADO DE SERGIPE - Trabalho executado pela CPRM, através da
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe, través do Governo de Sergipe. O mapa foi
lançado no ano de 2014.

SILVA FILHO, Marinho Alves Da; SANTANA, Antonio Carlos; BOMFIM, Luiz Fernando Costa . EVOLUÇÃO TECTONO-
SEDIMENTAR DO GRUPO ESTÂNCIA: SUAS CORRELAÇÕES - Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de
Geologia, 30, Recife, 1978. Anais... Recife, SBG, v 2, p 685- 699.

SILVA FILHO, Marinho Alves Da; BOMFIM, Luiz Fernando Costa; SANTOS, Reginaldo Alves Dos . A GEOSSINCLINAL
SERGIPANA: ESTRATIGRAFIA, ESTRUTURA E EVOLUÇÃO - Trabalho publicado no Congresso Brasileiro de Geologia, 30,
Recife, 1978, Anais..., Recife, SBG,v.6.

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Informações Gerais sobre a Unidade Granitoide tipo Serra Negra - Sergipe

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Granitoide tipo Serra Negra - Sergipe NP3(G)tsn Informal

Descrição
Mostram-se intensamente cisalhados, com foliações subverticais, subparalelas a zonas de cisalhamento dúctil contracionais
oblíquas de alto ângulo, e com transcorrências rúpteis transversais superpostas. O metamorfismo é de fácies anfibolito, cuja
paragênese original raramente é preservada, devido ao retrometamorfismo que acompanha as zonas de cisalhamento. Os
granitóides deste tipo ocorrem restritos ao Domínio Marancó, formando relevos elevados, com destaque para a serra de onde foi
retirada sua denominação, localizada próxima à fronteira Sergipe-Bahia. Seus contatos com litótipos do Complexo Marancó se
fazem através de zonas de cisalhamento dúctil contracionais e contracionais oblí- quas, o mesmo ocorrendo em relação ao
contato com o Complexo Macururé. Foram cartografadas duas tectonofácies (Nsn1 e Nsn2) nesses granitóides, ambas de
composição granodiorítica a quartzo-monzonítica, e por vezes com granada. Apesar da presença constante de foliação
milonítica e de porfiroclastos de feldspato, na tectonofácies Nsn2 a intensidade da deformação foi maior, resultando em litótipos
com bandamento milonítico, alternados com gnaisses porfiroclásticos muito estirados. Localmente ocorrem xenólitos de
anfibolito

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano Proterozoico Neoproterozoica Ediacarano

Localidade
Não possui

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico Plutônica ácida

Litologias predominantes
granitóide; granodiorito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Borborema Pernambuco-Alagoas

Histórico
Essa unidade está descrita no Mapa Geológico do Estado de Sergipe (1997), como pertencente a Faixa de Dobramentos
Sergipana, no Domínio Marancó, como Granitoides cedo a sintectônicos, do Tipo Serra Negra. Essa unidade aqui é informal pois
existe a Suíte Intrusiva Serra Negra no Estado de Goiás.

Referências Bibliográficas

SANTOS, Reginaldo Alves Dos; MARTINS, Adriano A. M.; NEVES, João Pedreira Das; LEAL, Rômulo Alves . Mapa
Geológico do Estado de Sergipe - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. Geologia e recursos
minerais do Estado de Sergipe. Escala 1:250.000. Texto explicativo do Mapa geológico do Estado de Sergipe. 156 p. Ano
do lançamento do texto é 2001.​ Mas e folha inicial do texto informa que o trabalho foi cadastrado como Brasília 1998.
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Informações Gerais sobre a Unidade Caraíba-Paramirim

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Caraíba-Paramirim NAcp Complexo

Descrição
É caracterizada por rochas polimetamórficas representadas por metatexitos, diatexitos, tonalitos, gnaisses de composição
tonalítica a granodiorítica e, subordinadamente, formações ferríferas, quartzitos, rochas calcossilicáticas e básicas-ultrabásicas.
Deixa evidente os diversos processos dinâmicos de sua evolução tectônica, com litologias intracrustais recicladas, por anatexia
e migmatização, para metatexitos e diatexitos que, no evento Transamazônico, foram submetidos a granitização. Representa
uma associação de rochas de idade Arqueana muito deformadas, com metamorfismo regional na fácies anfibolito, metamorfismo
cataclástico e metamorfismo retrógrado (paragêneses superimpostas).

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Unidade localizada no oeste do Estado da Bahia, nas vizinhanças do Rio São Francisco, tendo como algumas referências as
cidades de Paramirim, Jaborandi, sul de Paratinga, Mortugaba e Montezuma.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui nuc. arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
diatexito; fels; gnaisse; granito; granodiorito; itabirito; metabasito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
As primeiras menções à presença de rochas cristalinas na área, hoje considerada como Complexo Caraíba-Paramirim, são
atribuídas a Derby(1879-18810), como produto do relato de sua histórica viagem ao longo do Vale do Rio São Francisco, e
Kegel(1963) na região de Itaberaba, zona centro-ocidental da Bahia. Posteriormente esta unidade teve sua distribuição
geográfica ampliada e novas denominações foram utilizadas para estas rochas cristalinas tais como: Pré-cambriano C (Caldasso,
Enes & Grazia-1973) e Caldasso et alii-1973), Complexo Metamórfico Migmatítico Moutinho da Costa et alii,1974), ( Pedreira et
alii-1975), Souza et alii.1979) Pré-cambriano Indiviso (Bruni, Almeida & Bruni-1976), Conjunto Arqueano não dividido(Inda &
Barbosa-1978), Barbosa (1970) utilizou a denominação Grupo Caraíba, em trabalho realizado anteriormente em 1964 e somente
publicado posteriormente para descrever esta unidade nas regiões de Uauá(BA) e Salgueiro(PE). Ainda Barbosa em 1965
estendeu esta unidade até a região de Remanso-Sento-Sé na Bahia. A primeira referência conhecida do Grupo Caraíba é
atribuída a Toniatti( apud Bruni et alii,1976) que, em trabalho inédito no vale do rio Curaçá, região nordeste da Bahia, considerou
como tal um conjunto de rochas da fácies granulítica. Jardim de Sá et alii(1976), respadados em dados geocronológicos e
verificações de campo, definiram Complexo Paramirim, para as rochas cristalinas jacentes entre a Chapada Diamntina e Serra do
Espinhaço, com prolongamento para a bacia do rio de Contas. Entretanto a denominação Complexa Caraíba-Paramirim foi
utilizada pela primeira vez por Lima et alii,1981, na folha SD.24- Salvador do Projeto Radambrasil, para englobar um conjunto de
rochas para e ortometamórficas , predominantemente da fácies almandina anfibolito com núcleos de fácies granulito.
Posteriormente, Fernandes et alii, (1982) e Montes et alii (1983) adotaram a mesma denominação em decorrência da
interconexão com a Folha Salvador e das similitudes litológicas da região. Entretanto a denominação Complexa Caraíba-
Paramirim foi utilizada pela primeira vez por Lima et alii,1981, na folha SD.24- Salvador do Projeto RADAMBRASIL, para englobar
um conjunto de rochas para e ortometamórficas , predominantemente da fácies almandina anfibolito com núcleos de fácies
granulito. Posteriormente, Fernandes et alii, (1982) e Montes et alii (1983) adotaram a mesma denominação em decorrência da
interconexão com a Folha Salvador e das similitudes litológicas da região.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Bebedouro

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Bebedouro NP2be Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Na área em apreço, a base da Formação Bebedouro e constituída por siltitos, argilitos e paraconglomerados, apresentando
formas lenticulares entre si. Estas litologias gradam para o topo a arenitos arcoseanos. O paraconglomerado e a rocha mais
característica da unidade e, devido ao seu aspecto peculiar, permite um fácil reconhecimento da unidade. Essa litologia e
integrada por uma matriz grauvaquiana onde estão dispersos seixos de calcários, gnaisses, granitos, migmatitos, arenitos, etc. A
coloração dos paraconglomerados e cinza-esverdeado, passando a avermelhada quando alterados. Os arenitos arcoseanos do
topo da sequencia apresentam-se macicos ou pobremente estratificados, com níveis conglomeráticos, tendo uma granulação
media a grosseira, constituindo-se predominantemente de quartzo, feldspato e fragmentos de rocha. Um furo de sonda realizado
pela CPRM no morro do Gomes, Município de Ibipeba, revelou uma espessura de 55 m para a Formação Bebedouro nessa
localidade (MORAES FILHO et al., 1978). MONTES (1977) e MONTES, MONTES e DARDENNE (1981) defendem uma origem
glacial para a Formação Bebedouro apos estudarem a borda leste da bacia de Irece, usando como suporte os seguintes
argumentos: poder erosivo e transportador do gelo, composição variada, completa ausência de sortimento entre os clastos,
presença de drop stones espalhados em sedimentos laminados, presença de um pavimento estriado e extensão dos depósitos
de características e posicionamento estratigráfico semelhantes ao longo de milhares de quilômetros. Segundo BARBOSA et al.
(1996), no Mapa geológico do Estado da Bahia (texto explicativo), a unidade compreende diamictitos com seixos de gnaisses,
granitos, quartzo, quartzitos, siltitos e calcários imersos em uma matriz fina. Inclui, ainda, ardosias laminadas com seixos
pingados, arenitos grossos argilosos, localmente conglomeráticos com estratificação cruzada, e arenitos finos com laminação
plano-paralela exibindo truncamentos de baixo angulo. Estes sedimentos s?o interpretados como de origem glaciogenica,
relacionados a glaciação do Proterozoico Superior que afetou o Cráton do S?o Francisco.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano Proterozoico Neoproterozoica Criogeniano

Localidade
Ocorre na região conhecida como Bacia de Irecê, no setor central do Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Supergrupo São Francisco cplataforma nproterozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
argilito; conglomerado; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Salitre

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Histórico
Os conglomerados da Formação Bebedouro foram descritos pela primeira vez por ALLEN, 1870 (apud MONTES, A., 1977), em
Mucambo, na atual estrada Andaraí-Itaeté, expressando-se da seguinte maneira: aqui a estrada e semeada de grandes seixos de
quartzo e boulders de todos os tamanhos, qualidades e cores. Na seção entre Bebedouro e Mucambo, DERBY (1906) descreveu
um pacote de conglomerados com seixos e boulders de gnaisses e granitos, sobrepostos a um arenito e subjacentes aos
calcários do rio Una. WILLIAMS (1930), levantou a possibilidade de origem glacial para o Conglomerado Bebedouro. OLIVEIRA &
LEONARDOS (1943) definiram a Formação Bebedouro como sotoposta aos calcários do rio Una. Estes autores citaram a
Formação Bebedouro como equivalente a Serie Jequitaí, em Minas Gerais. BRITO NEVES (1967) apresentou uma coluna
estratigráfica, onde posicionou a Formação Bebedouro na base do que chamou Serie Bambuí (RIMANN, 1917), denominando-a
Conglomerado Lajes, cujo contato inferior estaria em discordância angular e erosiva com a Formação Morro do Chapéu.
MASCARENHAS (1969), estudando as regiões de Itaete e Seabra, descreveu a Formação Bebedouro da seguinte maneira:
Conglomerados com seixos de gnaisses, quartzitos e calcário, em matriz areno-argilosa calcífera, esverdeada, seguidos de
metassiltitos e ardósias conglomeráticas arroxeadas, com características semelhantes na cidade de Itaete e no bordo leste da
bacia ate Ibiquera, que são tipicas da base do Bambuí. Conglomerados idênticos foram observados em muitos outros locais,
sempre associados a base da Formação Sete Lagoas. O mesmo autor propôs que a denominação Formação Bebedouro ficasse
restrita a sequência que se inicia com os conglomerados citados, ate a base dos calcários da Formação Sete Lagoas. SOUTO &
MISI (1972) propuseram uma coluna estratigráfica para a área de Seabra, identificaram metagrauvacas e metagrauvacas
conglomeráticas, posicionando-as no Grupo Bambuí e denominando-as Conglomerados Lajes. MASCARENHAS (1973),
estribado nos resultados do mapeamento geológico efetuado pelo Projeto Bahia (Convenio DNPM/CPRM) realizado na região
centro-leste da Bahia, emitiu o seguinte comentario: O Grupo Bambuí inicia-se com a Formação Bebedouro, que fica restrita a
sequencia metapelítico-psamítica cuja base e o Conglomerado Lajes, sobreposta vem a Formação Sete Lagoas constituída
essencialmente de calcários. SOFNER (1973) apresentou uma descrição minudente da Formação Bebedouro, posicionando-a
na base do que denominou Grupo Bambuí, em contato discordante com o Grupo Chapada Diamantina. Em fins de 1974,
CPRM/PROSPEC/DNPM (op. cit.) adotaram a proposição apresentada por MASCARENHAS, PEDREIRA e SILVA FILHO, de
Grupo Una, englobando as formações, da base para o topo, Bebedouro e Salitre. Muitos autores adotaram, posteriormente, a
proposição acima, destacando-se BARRETO et al (1975), PEDREIRA et al (1975), PEDREIRA et al (1976) e INDA & BARBOSA
(1978). No entanto, NUNES et al (1975) adotaram a estratigrafia de MASCARENHAS (op. cit), ou seja, subdividiram o Grupo
Bambuí nas Formações Bebedouro na base e Sete Lagoas no topo. MONTES, M. (1977) utilizou a denominação Grupo Bambuí,
constituído das Formac?es Bebedouro e Salitre, respectivamente da base para o topo. MONTES, A. (1977) supos uma origem
glacial para a Formac?o, correlacionar esta unidade com a Formac?o Jequitai de ISOTTA, ROCHA CAMPOS e YOASHIDA
(1969). KOSIN et al. (2004) descrevem a unidade como constitumda de diamictito, pelito e arenito. A denominação deve-se a
OLIVEIRA & LEONARDOS (1943), embora os conglomerados da Formação Bebedouro tenham sido reportados pela primeira vez
por ALLEN em 1870 (apud MONTES, 1977) em Mocambo, na atual estrada Andaraí-Itaetê, na Folha SD.24

Referências Bibliográficas

Texto Explicativo para o Mapa Geológico do Estado da Bahia, escala 1: 1.000.000. - BA9017 : Salvador.122p.

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Informações Gerais sobre a Unidade Sítio Novo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Sítio Novo MPsn Grupo

Descrição
É a unidade de maior distribuição geográfica dentro do Grupo Santo Onofre. Ocupa os flancos do grande Sinclíneo do Santo
Onofre, a oeste da serra da Vereda. Consideram-se como pertencentes a esta unidade os quartzitos distribuídos a oeste da
Falha de Santo Onofre, e que formam as serras da Garapa, dos Brejinhos, da Manga e do Muquém. Os quartzitos de Caetité e os
da serra entre Urandi e Licínio de Almeida, que continuam para sul, penetrando em território mineiro, estão incluídos dentro do
pacote Sítio Novo.Ao norte de Igaporã, na parte principal da cordilheira, a Formação Sítio Novo encontra-se em contato
tectônico com o Membro Serra da Vereda da Formação São Marcos. No bloco oeste da Falha de Santo Onofre e ao sul de
Igaporã, até os confins do Estado de Minas Gerais, ela repousa também através de falhamento sobre rochas do Complexo Santa
Isabel. As relações de contato com a Formação Canatiba não são claramente visíveis, em virtude das intensas deformações que
afetaram ambas as unidades. Porém, a julgar pela semelhança dos filitos e quartzitos que integram uma e outra, somente que em
proporções diferentes, é legítimo supor-se uma interdigitação muito íntima, tanto no sentido horizontal quanto vertical. Ambas,
assim, inseparáveis, definem um ciclo deposicional de distribuição muito mais ampla que os ciclos caracterizados pelas
unidades mais antigas. Os quartzitos são brancos e cinzentos, bem selecionados, tendendo a composição para ortoquartzíticos
e mais subordinadamente para metarcóseo. A quantidade da matriz é em geral inferior 5%. Esses elementos definem a
maturidade textural e mineralógica, ambas elevadas. Em certos locais, porém (entre Urandi e Licínio de Almeida, por exemplo),
os quartzitos apresentam uma recristalização mais intensa. Na serra do Boqueirão, os ortoquartzitos apresentam bimodalidade,
estando os grãos maiores (até 3 milímetros) notadamente arredondados. Como só acontece nas seções terrígenas submetidas a
metamorfismo de baixo grau, a sericitização é ubíqua. Elementos importantes para a caracterização genética dos sedimentos
dessa formação são os leitos de metapelitos intercalados às seções quartzíticas, as canalizações dessas, os fragmentos de
argila esparsos entre os grãos, os leitos de conglomerado fino, gradado, e as evidências de deformações sinsedimentares,
fatores esses que agrupam maior atenção por parte dos pesquisadores da paleoecologia do Pré-Cambriano. Petrograficamente
os quartzitos apresentam textura granoblástica, formada por um aglomerado de quartzo, contendo pequenas palhetas de biotita,
clorita e sericita. O quartzo apresenta forte extinção ondulante com contatos poligonalizados. Em alguns casos, apresentam uma
cataclase marcante, constituindo autênticos protomilonitos. Nesse caso a coloração é cinza a cinza-azulado, de grã fina a média
e aspecto isotrópico. Exibem textura granoblástica, às vezes do tipo mortar, ocasionalmente foliadas, constituídas por uma
matriz quartzo-sericítica, na qual encontram-se dispersos vários porfiroclastos de quartzo, ora ovalados, ora arredondados, mais
ou menos orientados. Os filitos são via de regra grafitosos, de coloração cinza-azulado e granulação fina. Exibem ao microscópio
textura lepidoblástica formada por uma associação de sericita, quartzo, biotita e grafita, dispostas em lâminas finas, fortemente
microdobradas e crenuladas.Os conglomerados e brechas na região de Favelândia apresentam uma surpreendente variedade
composicional nos fenoclastos constituída de quartzitos, quartzo de veio, anfibolitos, milonitos, granito, migmatito, filito e
gnaisses. A matriz distribui-se irregularmente e tende para a composição filarenítica. A coloração é cinza-esverdeado de
granulação, filonitizada, com estrutura conglomerática algo sericitizada. A matriz também filonitizada denota uma foliação
vertical. Associados à rocha aparecem leitos arenosos e arcoseanos. Ao microscópio a matriz exibe textura cataclástica e grã
grosseira.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
Unidade localizada no noroeste do Estado da Bahia, onde apresenta sua maior área de exposição, e se estende para o Estado do
Piauí. Tem como referência algumas cidades como Caetité, Paratinga, Ibotirama, Mansidão e Avelino Lopes, esta última, no
Piauí.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Supergrupo Espinhaço cplataforma mproterozóico Metassedimentar

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Litologias predominantes
filito; metarriolito; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
Nome dado por KAUL (1970) para uma seqüência de quartzitos puros ou feldspáticos com intercalações de filitos, que ocorrem
a oeste da serra da Vereda, interpretando-a como membro da Formação Santo Onofre. Aqui neste trabalho, esta unidade é Nome
dado por KAUL (1970) para uma seqüência de quartzitos puros ou feldspáticos com intercalações de filitos, que ocorrem a oeste
da serra da Vereda, interpretando-a como membro da Formação Santo Onofre. Aqui neste trabalho, esta unidade é

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Serra da Inhaúma

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Serra da Inhaúma NPsi Grupo

Descrição
As ocorrências desse grupo na Folha SD.23 Brasília restringem-se a uma limitada área dentro do quadrante SE, orientadas
aproximadamente na direção E-W, na altura do paralelo 15° S.Esta unidade litoestratigráfica sobrepõe-se ao Complexo Caraíba-
Paramirim, em provável discordância angular, embora em nenhum dos perfis tivesse sido possível a visualização da mesma.
Segundo SILVA FILHO et al (op.cit.), na parte basal da serra da Inhaúma e nas proximidades de Piripá aflora um conglomerado
polimítico, descontínuo, que possivelmente baliza a discordância. Suas relações com o Grupo Macaúbas são pouco claras,
devido à extensa cobertura sedimentar. Numa seção geral, da base para o topo, ocorrem os seguintes tipos litológicos:
metaconglomerados polimíticos, formados por macroclastos (seixos, calhaus) com diâmetro de até 20 centímetros. Como
clastos aparecem quartzitos, gnaisses e quartzo grosseiro, que dominam volumetricamente a matriz, achatados e concordantes.
A matriz tem coloração acinzentada, granulação fina a média e estrutura xistosa. Macroscopicamente, compõe-se de quartzo,
biotita, muscovita, etc.; metarcóseos, que ocorrem discretamente. SILVA FILHO et al. (1974) observaram seu aparecimento a
partir do topo dos metaconglomerados, apresentando coloração rósea e foliação com mergulho suave pera SE; micaxistos, que
constituem a litologia mais bem exposta do grupo, de clara ascendência pelítica. Mostram coloração rósea por alteração,
granulação fina e porfiroblastos de granada e estaurolita; lentes de quartzitos aparecem já perto do topo, com espessura
centidecimétrica. A postura da xistosidade é muito regular, mostrando mergulhos médios para SE, exceto nas proximidades de
veios de quartzo; e quartzitos, de coloração creme, finos, mais ou menos xistificados e também crenulados. Estratos cruzados
ocorrem localmente. Essa sequência só ocorre de forma completa fora dos limites da Folha SD.23 Brasília, mais precisamente
na serra da Inhaúma. Os dados geocronológicos disponíveis para este grupo resumem-se a duas análises Rb/Sr, referentes a
uma rocha gnáissica, e a outra xistosa, localizada a sul de Tremedal (Folha SD.24 Salvador), apresentando respectivamente
idades convencionais de 1.400 e 650MA, atribuindo-se uma relação inicial de 0,705. Esses dados foram plotados num diagrama
isocrônico conjunto com rochas do Grupo Macaúbas, localizadas a sudeste, e granitos associados, aflorantes nos arredores de
Encruzilhada, todos pertencentes à Folha SD.24 Salvador. Tal diagrama apresentou forte dispersão dos pontos analíticos, com
um alinhamento aproximado em 750 Ma e relação inicial (R.I.) de 0,718. Tal idade (750 Ma) ainda não é interpretável com
facilidade do ponto de vista geotectônico, podendo relacionar-se a um brasiliano precoce ou mesmo a um rejuvenescimento
parcial de rochas mais antigas, causando uma grande dispersão dos pontos analíticos no diagrama.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Neoproterozoica Proterozoico Neoproterozoica

Localidade
É indicada como seção-tipo a subida da serra da Inhaúma na estrada que liga Cordeiros a São João do Paraíso.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma mproterozóico Metassedimentar

Litologias predominantes
metaconglomerado; micaxisto; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

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Histórico
As primeiras referências sobre essa seqüência metassedimentar foram feitas no Projeto Sul da Bahia (SILVA FILHO et al, 1974).
Essa seqüência estava incluída em um conjunto de maior extensão denominado Supergrupo Espinhaço.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Itapicuru - Fácies Metavulcanossedimentar

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Itapicuru - Fácies NAit1 Fácies
Metavulcanossedimentar

Descrição
O Complexo Itapicuru e constituído por rochas vulcanossedimentares metamorfizados em baixo a médio grau disposto como um
cinturão alongado na direção N/S, limitada pelos meridianos 40º00'' e 40º30 W e pelos meridianos 10º00' e 12º00'' sul, mas
precisamente nas folha SC.24.Y-B e D. Litologicamente e constituído por quartzitos, metacherts, filitos, metassiltitos, xistos,
formações ferríferas, metaconglomerados, metarritmitos, metabasitos e metavulcânicas intermediarias classificadas como
metadacitos pórfiros e metadacitos com biotita. São comuns concentrações supergênicas de ferro e manganês associados aos
filitos os quais representam as encaixantes dos jazimentos de manganês da área. As formações ferríferas estão associadas aos
filitos e micaxistos. Presumivelmente de idade arqueana este complexo constitui um cinturão de rochas vulcanossedimentares
metamorfizadas em baixo a médio grau. Estratigraficamente esta unidade e posicionada abaixo do Grupo Jacobina e sobreposta
ao Complexo Saúde marcada por falha de empurrão. Kosin et al. (2004) definem essa unidade como constituída de filito, quartzo
xisto, xisto aluminoso, mica xisto, metarritmito, formação ferrífera, metavulcanitos máfico e félsico, quartzito e
metaconglomerado. Neste mapa geológico passa ser A Fácies Metavulcanossedimentar do Complexo Itapicuru. Existe
determinações geocronológicas feitas Peucat et al. (2002) com idade U-Pb, mesmo se referindo ao Complexo Itapicuru elas
foram feitas em rochas da região do Greenstone Belt Mundo Novo, unidade que faz contato a sul com o complexo em questão.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
Ocupa toda zona leste da Serra de Jacobina/BA, direção NS, prolongano-se desde a cidade homônima para norte por mais de
100 km.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Itapicuru cinturão neoarqueano Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
filito; formação ferrífera; metaconglomerado; metavulcânica básica; micaxisto; quartzito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

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Histórico
O conhecimento geológico da região decorre da exploração aurífera na Serra de Jacobina teve início do século XVII por
descoberta de Roberto Dias no atual município que herdou o nome tupi, Jacobina que significa terra imprópria para lavoura. Por
volta de 1652, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito com muitos colonos e escravos onde eram
contadas cerca 700 bateias. A exploração do ouro prosseguia fora do controle do governo português que para garantir a melhor
arrecadação, por Provisão Conselho Ultramarino em 13 de maio de 1726, determinou que o Governador da Província criasse
duas casas de fundição no interior da Bahia. Sendo que uma instalou-se em Jacobina e outra em Rio de Contas em 5 de janeiro
de 1727. O resultado foi surpreendente e arrecadando-se só na mina de Jacobina, cerca de 3.841 libras de ouro ou seja 1.742
kg, em apenas dois anos. As litologias da região pertencem aos complexos Mairi, Saúde e Itapicuru e Grupo Jacobina, além de
rochas plutônicas intrusivas. Definido por Couto et al..(1978) o Complexo Mairi passou a englobar as unidades Bananeira e Cruz
das Almas( Leo et al.,1961) e Serra do Meio e Água Branca (Grifon,1967) por identificarem nestas unidades o alto grau de
complexidade estrutural entre estas unidades. Melo e Pereira(2001) redefiniram o complexo Itapicuru incluindo além das citadas
formações as unidades Mundo Novo e Itapura de Loureiro.org(1991). Neste trabalho adotou-se a mesma definição e
caracterização atribuída a esta unidade por Couto et al. (op.cit) e por Gava et al.(1983) que a definiram como sendo constituída
por uma sequencia metavulcano sedimentar.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Mairi - Fácies gnaisse kinzigítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Mairi - Fácies gnaisse kinzigítico PAMAmk Fácies

Descrição
No Complexo Mairi foram incluídos como fácies, paragnaisses kinzigíticos em variados estágios de anatexia parcial. Unidade
constituída essencialmente de gnaisse kinzigítico e anfibolito. Neste fácies tem-se apenas dados de determinações Rb/Sr
contudo a precisão da localização deste fácies situa-se mais a oeste da zona de datação. Mesmo assim Dalton de Souza et al.
(2003) posicionaram este fácies no intervalo entre o Mesoarqueano e o Paleoarqueano.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Paleoarqueana Arqueano Mesoarqueana

Localidade
Ocorre no contato leste da Chamada Diamantina a lesde da cidade de Morro do Chapéu e a norte do Rio Jacuípe.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Mairi TGG arqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
paragnaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
Unidade dominantemente ortognaisses migmatíticos de médio grau metamórfico e composição TTG. Também foram incluídos
no Complexo Mairi, como fácies, paragnaisses kinzigíticos em variados estágios de anatexia parcial. Completam o quadro
litológico corpos de granitóides de composição monzogranítica e granodiorítica, de idade paleoproterozóica. As rochas
supracrustais kinzigíticas do Complexo Mairi estão impressas essas mesmas feições deformacionais, sem padrão geométrico
bem definido, onde ocorre maior concentração de mobilizados leucossomáticos granadíferos. Os corpos de leucogranitos tipo
"S", por vezes apresentam tênue foliação reliquiar, indicando que a fusão anatética prosseguiu mesmo depois de cessados os
processos deformacionais. Isócronas de referência foram construídas por Padilha & Loureiro (1991) a partir dos dados Rb/Sr
preexistentes na região de Piritiba, cujos resultados sugerem uma sucessão de eventos compreendendo a formação de crosta
continental, seguida de intrusões graníticas e metamorfismo, nas marcas de 3.300 Ma, 3.000 Ma e 2.700 Ma.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Charnockito Salamão-Itanhém

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Charnockito Salamão-Itanhém C-(G)4Csi Corpo

Descrição
São granitoides pertencentes a Província Mantiqueira, faixa Araçuaí. São de idade Cambriana, pós-colisionais, calcialcalinos de
alto K. A unidade é constituída por enderbito, charnoenderbito e mangerito, porfiríticos, metaluminosos.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Paleozoica Cambriano Terreneuviano Fanerozoico Paleozoica Cambriano Miaolingiano

Localidade
As intrusivas Charnockito Salamão-Itanhém são encontradas no sul do Estado da Bahia, na cidade de Itanhém e arredores a
nordeste e leste da mesma.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cinturão nproterozóico ediacarano Plutônica intermediária

Litologias predominantes
charnockito; enderbito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Mantiqueira Araçuaí-Rio Doce

Histórico
Celino & Botelho (1997) identificaram no extremo sul da Bahia e nordeste de Minas Gerais diversas ocorrências de Séries de
Charnockitos, com destaque para as regiões de Mairinque, Salomão (área-tipo) e pequenas ocorrências próximas a Santo
Antônio de Jacinto.

Referências Bibliográficas

DALTON DE SOUZA, João . MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DA BAHIA - 2003 - Convênio de Cooperação e Apoio
Técnico-Científico CBPM-CPRM. 2003

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Informações Gerais sobre a Unidade Boquira

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Boquira NAbq Complexo

Descrição
O Complexo Boquira faz parte do conjunto de sequencias vulcanossedimentares do tipo greenstone belts que, separados por
domos do tipo TTG, caracterizam o embasamento da Subprovíncia Estrutural Sobradinho-Paramirim, da Província Estrutural São
Francisco. O Complexo Boquira compreende vários corpos de dimensões variadas, existentes na Folha SD.23 Brasília (folhas
SD.23-XB e XD), os mais importante situa-se na região de Boquira, onde se localiza a mina de galena da Mineração Boquira S.A.
Tem sua ocorrência restrita a corpos estreitos e isolados, orientados segundo a direção NW-SE. O Complexo Boquira, como
hipótese de trabalho e diante dos dados existentes, é considerado como uma seqüência tipo greenstone. Os corpos hoje
isolados constituintes desse complexo representam, provavelmente, o resultado de um amplo processo evolutivo, onde as
rochas primitivas ficaram representadas pelos testemunhos hoje existentes em meio às rochas do Complexo Caraíba-Paramirim.
Corpos graníticos foram intrudidos na unidade sobretudo na cidade de Boquira. Os contatos do Complexo Boquira dificilmente
são observados, estando condicionados, na maioria dos casos, a efeitos tectônicos. Porém os estudos sejam insuficientes para
comprovar as inter-relações entre essas litologias. Bordeja a serra do Espinhaço, por mais de 70 Km de comprimento por menos
de 1 Km de largura. Deste alinhamento resultam cristas de coloração arroxeada e altitude insignificante diante da imponência da
serra do Espinhaço. ESPOURTEILLE & FLEISCHER (op. cit.) fizeram uma síntese sobre as litologias presentes nesta região na
unidade por eles denominada de Formação Boquira. Os trabalhos de detalhamento realizados por esses autores revelaram o
caráter lenticular e a interdigitação verificados entre as várias litologias. A composição predominante do Complexo Boquira na
região é dada por anfibolitos, formações ferríferas, quartzitos, mármores, rochas calcossilicáticas, epidotitos e xistos.
ESPOURTEILLE & FLEISCHER (op. cit.) identificaram macroscopicamente três variedades de anfibolitos: os maciços, os
bandeados e os xistosos. O anfibolitomaciço apresenta uma coloração verde-escura a quase preta, tendo uma granulação média
a fina e agregados cristalinos de magnetita. A estrutura bandeada nos anfibolitos do segundo tipo é devida à alternância de
camadas centimétricas de anfibolito verde com camadas escuras de magnetita e ocorre mais freqüentemente na zona de
transição para as formações ferríferas. Os anfibolitos xistosos constituem zonas de transição entre os anfibolitos e os clorita
biotita xistos, sendo o aspecto xistoso decorrente da presença de amianto em fibras, notando-se ainda a presença de granada.
Mármores dolomíticos e calcoanfibolitos ocorrem associados aos anfibolitos. Os epidotitos estão associados às faixas
carbonáticas, mormente quando estas se encontram em contato com os quartzitos brancos. Granitos pórfiros penetram as
seqüências acima descritas, corroborando as observações feitas ao longo do Complexo Caraíba-Paramirim nas proximidades de
Boquira, onde ocorre um corpo circular que parece constituir o núcleo de um evento granitizante amplamente reconhecido na
medida em que se aproxima desse local. Ao contrário dos granitos descritos, cuja área de penetração restringe-se a rochas do
Complexo Boquira, rochas básicas, além de cortarem este complexo, atingem também o Grupo Santo Onofre, caracterizando
uma fase magmática bastante posterior à granitização. A serra do Carrapato constitui um alinhamento de direção grosseiramente
norte-sul, situada 10 Km a leste de Boquira. O Complexo Boquira compreende vários corpos de dimensões variadas, existentes
na borda nordeste da Folha SD.23 Brasília (Folhas SD.23-XB e XD), dentre os quais o mais importante situa-se na região de
Boquira, onde se localiza a mina.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
É considerada como localidade-tipo a Mina de Boquira, situada no município de Boquira, no Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui TGG arqueano Metavulcanossedimentar

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Litologias predominantes
anfibolito; calcário; epidotito; formação ferrífera; quartzito; rocha alcalina; xisto

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Sobradinho-Paramirim

Histórico
As primeiras referências sobre a existência de minerais de interesse econômico na região são atribuídas a MONTES FLORES,
que em 1923 reportou a existência de galena argentífera no município de Macaúbas (apud ESPOURTEILLE & FLEISCHER,
1980), cuja jurisdição territorial naquela época abrangia o atual município de Boquira. A descoberta dos depósitos plumbíferos
de Boquira deu-se de forma pitoresca. Entre 1952 e 1953, lavradores da região levaram amostras de cerussita recolhidas no
Morro Pelado ao padre da paróquia local. A constatação do valor econômico da ocorrência levou o religioso a troca do hábito
pela atividade mineral. NAGELL (1970) definiu a Formação Boquira da seguinte forma: A Formação Boquira é a rocha encaixante
dos minérios de chumbo em Boquira, e também dos pequenos depósitos de chumbo ao norte e a sudeste da mina. Esta
formação corresponde aos quartzitos ao leste da serra de Macaúbas descritos por JOHNSON (1962) e à Unidade Boquira de
DINIZ GONÇALVES e outros (1968). KAUL (1970) subdividiu a Formação Boquira em uma parte indivisa acrescida de três
membros (Contendas, Boquira e Tiros). SCHOBBENHAUS FILHO (1972) manteve em seu mapa integrado a designação de
Formação Boquira. MASCARENHAS (1976) considerou como provável estrutura tipo greenstone a seqüência existente em
Boquira. A utilização pioneira do termo Complexo Boquira deve-se a INDA & BARBOSA (1978) no Mapa Geológico da Bahia.
ESPOURTEILLE & FLEISCHER (1980) apresentaram um oportuno trabalho sobre geologia, geoquímica e controles da
mineralização. FERNANDES, P.E.C.A. et al. (1982) adotam a denominação Complexo Boquira para representar vários corpos de
dimensões variadas, existentes na borda nordeste da Folha SD.23 Brasília (Folhas SD.23-XB e XD), dentre os quais o mais
importante situa-se na região de Boquira, onde se localiza a mina de galena da Mineração Boquira S.A. BARBOSA,J.S.F. et al
(1996), trata a referida unidade como Complexo Metassedimentar de Boquira, descrevendo-a nos seguintes termos: Localiza-se
em torno da cidade de Boquira, borda leste da serra do Espinhaço. Compreende metassedimentos químicos e/ou
vulcanoquímicos, representados por formações ferríferas fácies óxido (rochas a quartzo-magnetita e a quartzo-hematita), fácies
silicato (rochas a quartzo-cummingtonita-antofilita-actinolita), metacherts, metacarbonatos e micaxistos subordinados.

Referências Bibliográficas

ARCANJO, João Batista Alves . PROJETO VALE DO PARAMIRIM - Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil
- PLGB​ Convênio de Cooperação Mútua CBPM - CPRM

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Informações Gerais sobre a Unidade Caboclo

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Caboclo MP3cb Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
No domínio da Folha SC.23 Rio São Francisco, a formação Caboclo se caracteriza como uma unidade essencialmente argilosa
cujos principais litotipos s?o siltitos, argilitos, siltitos argilosos e arenitos finos. A Formação Caboclo se constitui na segunda
unidade, do topo para a base, do Grupo Chapada Diamantina, considerado como do Proterozoico Médio. Seu contato inferior
com a Formação Tombador e feito gradacionalmente, o mesmo acontecendo em relação a Formação Morro do Chapéu que lhe
sobrepõe. Por se constituírem de rochas de granulação muito fina e com elevado teor em argila, mostram-se quase compondo
uma faixa de relevo negativo, delimitada por serras altaneiras formadas de litologias duras e silicificadas, características das
Formações Tombador e Morro do Chapéu. A oeste de Barra do Mendes em direção a Ipupiara, pode-se acompanhar uma boa
seção da Formação Caboclo representada inicialmente por siltitos argilosos avermelhados com algumas intercalações de argilito
esbranquiçado. Essas exposições que sobrejazem a arenitos cinza, silicificados com belíssimas marcas de onda da Formação
Tombador, ocorrem como paredes abruptos marcados por uma grande quantidade de pequenas locas e pequenas cavernas
resultantes de intemperismo diferenciado. Seguem-se siltitos argilosos que ocorrem, também, como rochas macicas, de cor
creme a levemente acinzentada, com níveis de argilitos intercalados com, aproximadamente, 20 cm de espessura, formando
reentrâncias paralelas aos planos de estratificação, marcados, por sua vez, por filmes descontínuos de limonita. As vezes este
litotipo ocorre como rocha cinza-escuro, isotrópica, de granulação muito fina, extremamente dura, de fratura subconchoidal que
ao microscópio se mostra constituída essencialmente de uma massa sericitica, impregnada de oxido de ferro, com granulos
esparsos de quartzo, turmalina e opacos. Observam-se, ainda, injeções de material argiloso.Os argilitos normalmente ocorrem
como níveis interestratificados nos siltitos argilosos. O caso inverso, ou seja, os siltitos constituindo níveis intercalados em
argilitos, e menos comumente observado. Subordinadamente, na Formação Caboclo ocorrem níveis geomorfologicamente bem
individualizados de arenitos finos e siltitos, de cor cinza com variações para tons avermelhados, conforme pode ser verificado
no vale do rio Guariba. Microscopicamente se mostram formados de sericita e quartzo e subordinadamente de turmalina e
opacos. Uma característica marcante em lamina e a presença de finas laminações, as vezes arqueadas, e microestratificações
cruzadas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano Proterozoico Mesoproterozoica Esteniano

Localidade
A sec?o tipo situa-se no Pico do Caboclo, lado oriental do vale do rio das Almas, na regi?o central do Estado da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Chapada Diamantina cplataforma mproterozóico Sedimentar clasto-química

Litologias predominantes
arenito; argilito; conglomerado; lamito; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

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Histórico
O termo Folhelhos Caboclo foi introduzido por BRANNER (1910) para caracterizar os metapelitos do vale do rio das Almas, na
regi?o central do Estado da Bahia. KEGEL (1959) concluiu que a coluna estratigráfica da zona central da Bahia, em torno da
Chapada Diamantina, seria composta da base para o topo pelas Formações Lavras, Bambui e Tombador, sendo a Formação
Caboclo, no sentido de BRANNER (op. cit.), considerada apenas como a facies ou ardosias, folhelhos, etc., da Formação
Bambui. Ainda segundo esse mesmo autor a Formação Lavras estaria dividida em Lavras inferior, media e superior, sendo a Lavra
media equivalente ao Grupo Paraguacu, de DERBY (op. cit.). CRANDALL (1919) identificou, próximo a Lençóis, o Grupo
Paraguacu, de DERBY (op. cit.), que estaria sobrejacente aos Folhelhos Caboclo, de BRANNER (op. cit.). Esse quadro
antagônico foi retificado por BARBOSA (1965), que reposicionou a Formação Caboclo acima da Formação Tombador e abaixo da
Formação Laje (ou Morro do Chapéu de BRITO NEVES). MASCARENHAS (1969) propôs a equiparação da Formação Caboclo ao
Lavras médio de KEGEL (op. cit.), isto para a regi?o de Andarai-Lencois. No que se refere mais especificamente a área da Folha
SC.23 Rio S?o Francisco, SCHOBBENHAUS FILHO & KAUL, em 1971, na regi?o de Gentio do Ouro identificaram a Formação
Caboclo que estaria situada entre as Formações Ipupiara e Morro do Chapéu. MASCARENHAS et al. (1972) consideraram, no
entanto, a Formação Ipupiara como uma simples variação de facies da Formação Caboclo. Esta mesma unidade, tida como
Caboclo por MASCARENHAS et al. (op. cit.), foi considerada como Paraguacu por MOUTINHO DA COSTA et al., em 1976, e
renomeada como Formação Assurua por INDA & BARBOSA (1978). KOSIN et al. (2004), dividem essa Formação em quatro
subunidades: a mais antiga (MPc1) constituída de lamito algal, calcarenito silicificado, pelito e arenito laminados e estromatolito
colunar; a segunda mais antiga (MPc2) constituída de siltito e argilito laminados, arenito argiloso na base e calcario no topo; a
terceira (MPc3) argilito e siltito laminados, com níveis de arenito muito fino, calcário e marga no topo; e a mais nova (MPc4)
constituída de siltito e argilito ritmicos e quartzo-arenito, com lentes de laminito algal, calcarenito, estromatolito colunar, arenito
conglomerático e siltito.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Urucuia

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Urucuia K2ur Grupo

Descrição
CAMPOS & DARDENNE (1997 a e b) propõem, baseados em trabalhos anteriores, que os sedimentos Urucuia passem à
categoria de grupo ao invés de formação; proposta, esta, apoiada neste trabalho. Unidade litoestratigráfica superior da Bacia
Intracratônica Sanfranciscana, ocorrendo na sua terminação NW. Presente na Serra Geral ou Grande, vista como a terminação
setentrional, que emerge no vale dos rios Urucuia e S. Francisco, na porção NW de MG, indo até N a zona da junção dos
estados de GO, BA e MA. Forma imensa feição tabular, com extensão linear da ordem de 750 km, recebendo denominações
várias. Com declive para E e, em sua porção ocidental, limite de GO/BA, constitui o divisor das Bacias do Tocantins e S.
Francisco. É um pacote essencialmente arenoso, com horizontes de siltitos e folhelhos, e descontínuas lentes de
conglomerado. Os arenitos, em forma de mesas e patamares, desdobrados ou em escarpas festonadas extensas. São variegados
de cor rósea a esbranquiçada, muito finos, argilosos, até microconglomeráticos, por vezes, silicificados, ou com níveis
descontínuos e subordinados de sílex; impuros, argilosos ou siltosos, matriz caulínica ou montmorilonítica, com seixos de
quartzo e quartzito, e estratificações laminares e cruzadas. Repousa, discordantemente, a diversas unidades litoestratigráficas
Pré-Cambrianas (Complexo Goiano, Grupo Araxá, Bambuí, etc), assim como sobre àquelas que integram o Paleozóico e
Mesozóico da Bacia do Parnaíba. COSTA et al. (1976) descreve, a N de Minas, um dos perfis mais representativos do Urucuia.
Os registros litológicos refletem deposição sob clima árido e condições desérticas, num regime tectônico moderado, com
subambientes fluvial, fluviolacustre, com influências eólicas. Tida, também, como a manifestação mais distal do evento
vulcânico e, parcialmente, sincrônica aos derrames e piroclásticas da Formação Patos. Autores vários mostram a dificuldade em
posicioná-la estratigraficamente, principalmente na porção S da bacia, onde alguns, a colocam como equivalente da
sedimentação distal da Fm. Capacete ou, então, confundida com a própria Fm. Capacete alterada. Recobre os vulcanitos
alcalinos Mata da Corda na parte setentrional da serra homônima, W mineiro. Para N, capeia os altos da Serra Geral, sustentados
por rochas Pré-Cambrianas, até o Maranhão, onde se sobrepõe à Fm. Codó, da Bacia do Parnaíba. As espessuras aumentam para
N, com até 360 m, W da BA, e diminuem no MA, com até 293 m. Estudos de GÓES & FEIJÓ (1994), na Bacia do Parnaíba,
consideram as unidades Grajaú, Codó, Itapecuru, Urucuia e Areado, associadas a um único ciclo deposicional,
cronostratigraficamente equivalentes, e as dividem em 2 sistemas distintos, onde as 2 últimas, ao sul, formam o sistema
Urucuia-Areado. Os registros fossilíferos são escassos e baseados numa datação de 80 MA para o vulcanismo Mata da Corda
(HASUI & CORDANI,1868, apud BEZERRA,1985), situando-as no intervalo Senoniano-Turoniano. Consideradas, também, de
idades Cenomaniana-Santoniana, diante da possível interdigitação com a Fm. Patos, no contato discordante sobre a Fm. Codó
(Aptiano-Albiano), ou Cenomaniana a Campaniana ou mesmo Aptiana a Cenomaniana, pela possível correlação com a Fm.
Itapecuru. Diante das diferenças tectônicas, estratigráficas e ambientais observadas nessa unidade, CAMPOS & DARDENNE
(op.cit) dividiram a Bacia Sanfranciscana em 2 Sub-Bacias: Abaeté, ao sul, e Urucuia, no centro-norte, separadas pelo Alto do
Paracatu. Esta última foi gerada quando da inversão tectônica da bacia, no Mesozóico, com pequena subsidência,
correspondente a fase pós-rift da margem continental. Análise integrada de diagramas ternários e dados de paleocorrentes
(DICKINSON et al.,1983 e 1985, apud CAMPOS & DARDENNE,1997a) indicaram uma proveniência para os arenitos Urucuia a
partir da porção NE do Cráton S. Francisco, concordando, assim, com uma fonte predominantemente quartzosa, reciclada com a
origem E/NE da bacia. É um pacote essencialmente arenoso, com horizontes de siltitos e folhelhos, e descontínuas lentes de
conglomerado. Os arenitos, em forma de mesas e patamares, desdobrados ou em escarpas festonadas extensas.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Superior Cenomaniano Fanerozoico Mesozoica Cretáceo Superior Cenomaniano

Localidade
Aflora amplamente nos estados da MG e BA na região da Serra Geral ou Grande, considerada como a terminação setentrional da
extensa massa rochosa, que emerge no Vale dos rios Urucuia e S. Francisco, em MG, ocupando uma faixa de 750 km.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma mesozóico Sedimentar clástica
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Litologias predominantes
arenito; conglomerado; folhelho; siltito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco São Franciscana

Histórico
DERBY (1906) foi quem primeiro estudou os arenitos das chapadas a NW de Minas Gerais. LISBOA (1914) chamou-os de
camadas Itapecuru; OLIVEIRA (1926), de arenito Urucuia; e REGO (1926) de arenito das chapadas, correlacionando-os à fração
clástica sotoposta às eruptivas da Mata da Corda e com as camadas Capacete, em Minas, pertencentes à Série Grajaú (Lisboa,
op. cit). OLIVEIRA & LEONARDOS (1943) foram os primeiros a chamá-los de Formação Urucuia e CAMPBELL (1949, apud
BEZERRA, 1985) de Serra Negra. PFLUG (1961) elevou-os ao status de Série. OLIVEIRA (1962, apud BEZERRA, 1985)
estudando a Bacia do S. Francisco, posicionou a Formação Urucuia no Cretáceo, e a divide em 2 Membros. GUIMARÃES (1964)
renome-a como Série Urucuia,formando uma seqüência de arenitos de sedimentação eólica e lacustre, em chapadões, que
abrangem áreas dos estados de Goiás, Bahia e Piauí. BARBOSA et al. (1966) retomam a designação de Formação Serra Negra,
verificando a continuidade sistemática entre esta e a Formação Urucuia, abandonando o primeiro em função do segundo.
Contudo, em 1969, esses mesmos autores descartam o termo Urucuia por achá-lo impróprio, retomando o de Serra Negra.
BRAUN (1970) endossa essa designação. LADEIRA et al. (1971) concluem que o nome Urucuia é pertinente e contemporâneo à
Formação Itapecuru (AGUIAR, 1969). NUNES et al. (1973) voltam a chamar a Formação Urucuia como Itapecuru, e COSTA et al.
(1976) usam o termo Urucuia para o conjunto clástico essencialmente arenoso. LIMA et al. (1978) limitam essa unidade ao setor
sul da Bacia do Parnaíba, de idade Cretácea, e a correlaciona à Formação Itapecuru. BRITO (1979) considera a Formação
Urucuia como Fácies, integrando-a à Formação Mata da Corda. Para BARCELOS & SUGUIO (1980), os sedimentos cretáceos da
Bacia Sanfranciscana ficaram representados, da base para o topo, pelas formações Areado, Patos, Urucuia e Capacete. PETRI &
FÚLFARO (1983)atribuem ao conjunto uma espessura da ordem de 200-300 m. MONTES et al. (no prelo) adotam o termo
Urucuia para a unidade litoestratigráfica que constitui os Chapadões dos Gerais, configurando relevo tabular, escalonado em
dois patamares distintos. INDA et al. (1984) consideram essa unidade composta essencialmente por arenitos, bem
representados nas seções dispostas nas fraldas da serra Geral de Goiás, correspondente ao prolongamento setentrional do
Chapadão do Urucuia, em território mineiro. BEZERRA et al. (1985) fazendo uma síntese histórica, mostram que não havia um
consenso a respeito dos elementos definidores para essa formação. SEER et al. (1989, apud CAMPOS & DARDENNE, 1997a) a
confundem com a própria Formação Capacete alterada, relativa à porção sul da Bacia Sanfranciscana. Baseado em dados
sísmicos, CHANG et al. (1992, apud CAMPOS & DARDENNE, op. cit) estimam uma espessura da ordem de poucas centenas de
metros para o depocentro da bacia. Estudos tectônicos de HASUI & HARALYI (1991) e SAWASATO (1995), ambos em CAMPOS
& DARDENNE (1997b) buscam compreender a origem e a evolução estrutural da citada bacia. BORGES et al. (1992)
pesquisando a faciologia e tectônica do Urucuia, em Dianópolis-TO, descrevem a bacia onde a unidade se depositou como uma
depressão assimétrica, mesozóica, do tipo hemigráben, resultante do estiramento regional NE-SW, com deformação oblíqua e
rotacional, composta por 3 litofácies. GÓES (1995) coloca-a na Bacia do Espigão-Mestre, porção Sul da Província Sedimentar
do Meio-Norte (isto é, Bacia do Parnaíba). CAMPOS & DARDENNE (1997 a e b) elevam a Fm Urucuia à categoria de Grupo,
proposta por BARBOSA (1965, apud CAMPOS & DARDENNE, op. cit), tendo como unidade basal a Fm Posse (fácies 1 e 2), e a
superior, a Fm Serra das Araras. Trabalhos mais recentes, como os de ARCANJO (1999) e LACERDA FILHO (1999), ainda
mostram a dificuldade em classificar, litoestatigraficamente, o Urucuia; o primeiro autor, a define como uma formação, e o
segundo, como grupo, de acordo com CAMPOS & DARDENNE (op cit).

Referências Bibliográficas

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BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia Regional da Amazônia Legal Brasileira - BA20 : Relatório Interno (inédito)..
The Permian geology of Northern Brazil - PA5064 : American Journal of Science, New Haven, 37(221):425-43, may 1914.
O Cretáceo em Minas Gerais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 25. - BA5083 : São Paulo, SBG, 1971. Anais,
v.1, p.15-31.
Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia Sedimentar do Parnaíba; integração geológico-metalogenética;
relatório final da etapa III. - BA5001 : Recife. 16v. (Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2767).
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Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. - BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em
1983. (Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.
Projeto Brasília-Goiás; Geologia e Inventário dos Recursos Minerais. - BA5011 : Goiânia, DNPM/PROSPEC, 1969. 225p.
(Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 51).

Projeto Leste do Tocantins/Oeste do Rio São Francisco. Relatório Final. Fase V. - BA5013 : Petrópolis, RJ,
DNPM/CPRM/PROSPEC, 1976. 11v. (Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2547).
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Curimatá, Folha SC.23-Z-A, Corrente, Folha SC.23-Y-B (parcial) e
Xique-Xique, Folha SC.23-Z-A (parcial). Estados da Bahia e Piauí. Escala 1:250.000. - BA5026 : Nota explicativa. Brasília,
CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 1999.
Ambiente de Sedimentação da Formação Sanfranciscana, MG. - BA5032 : São Paulo, 1980. Revista Brasileira de
Geociências, 10(4):237-242.

Faciologia e Tectônica da Formação Urucuia na Região de Dianópolis, Sudeste do Estado de Tocantins. - BA5039 : São
Paulo, 1992. Geociências, 11(1):7-18.

A Formação Areado e a Formação Serra Negra. - BA5040 : Ouro Preto, 1970. Revista da Escola de Minas, 28(3):100-106.
Bacias Sedimentares e Formações Pós-Paleozóicas do Brasil. - BA5043 : Rio de Janeiro, 1979. Interciência, 182p.
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Doutoramento em Geociências).
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Geologia do Brasil. - BA5078 : Rio de Janeiro, 1964. Memória da Divisão de Fomento da Produção Mineral, (1):1-667.
Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Geologia e Recursos Minerais do Estado de Goiás e Distrito
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1999. (Conv. CPRM/SMET-GO/METAGO S.A./UnB). 200p. il. Mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do
Brasil.
Geologia. In: Projeto RADAM. Parte das Folhas SC.23 Rio São Francisco e SC.24 Aracaju. - BA5092 : Rio de Janeiro, 1973.
(Levantamento de Recursos Naturais, 1).

Rio Parauary. - BA5095 : Rio de Janeiro, 1926. Boletim do Serviço Geológico e Mineralógico, (15):12-17.
Geologia do Brasil (Fanerozóico). - BA5097 : São Paulo, T. A. Queiroz; Ed. da Universidade de São Paulo, 1983. 613p.
(Biblioteca de Ciências Naturais, 9).

Deslizamento Sinsedimentário em Arenitos com Estratificação Cruzada na Série Urucuia, em Canoeiros, MG. - BA5098 :
Rio de Janeiro, 1961. Engenharia, Mineração e Metalurgia, v.33 (197), p.242.
Reconhecimento Geológico da Parte Ocidental do Estado da Bahia. - BA5103 : Rio de Janeiro, 1926. Boletim do Serviço
Geológico e Mineralógico, v.17, p. 33-54.
Bacia do Maranhão, Geologia e Possibilidade de Petróleo. - BA5126 : Belém, 1969. PETROBRÁS/RENOR. 55p. (Relatório
Técnico Interno, 371-A).

SCHOBBENHAUS, Carlos; GONÇALVES, João Henrique; SANTOS, João Orestes Schneider; ABRAM, Maisa Bastos .
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas SIG, folha SE.23 - Belo Horizonte na
escala 1:1.000.000 - Conjunto de CDs em SIG.Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo
O Cráton do São Francisco e a Faixa de Dobramentos Araçuaí. - RJ8033 : In : Geologia do Brasil, texto explicativo do mapa
geológico do Brasil e da área oceânica adjacente incluindo depósitos minerais, escala 1 : 2 500 000. Coord. Carlos
Schobbenhaus Filho, Diogenes de Almeida Campos, Gilberto Ruy Derze, Harold
BARBOSA, O. . Geologia básica e econômica da região do médio Tapajós, Estado do Pará - RJ4015 : Boletim da Divisão
de Fomento da Produção Mineral, 126,55p..
OLIVEIRA, A. I. De; LEONARDOS, Othon Henry . Geologia do Brasil - RJ4028 : Série Didática, 2ed. rev. atual., 2,
813p.Geologia do Brasil.

Estratigrafia e sedimentação da Bacia Sanfranciscana: Uma revisão. - RJ8069 : Revista Brasileira de Geociências 27 ( 3 ):
269-282, setembro de 1997.
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Informações Gerais sobre a Unidade Coberturas Eólicas Continentais Holocênicas

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Coberturas Eólicas Continentais Q2ec Informal
Holocênicas

Descrição
Areia quartzosa fina a média, bem arredondada e selecionada, rar laminação plano-paralela ou estratificação cruzada. Areia
bimodal, bem arredondada, grãos foscos, de granulação fina a média e estratificações cruzadas de médio a grande porte e
superfícies de deflação.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno Fanerozoico Cenozoica Quaternário Holoceno

Localidade
São referidos depósitos eólicos nas proximidades das margens do rio Branco, próximo a confluência deste com o rio Mucajaí..
Outras ocorrências estão ligadas a bacia dos rios Tacutu e Demini. São referidos depósitos eólicos nas proximidades das
margens do rio Branco, próximo a confluência deste com o rio Mucajaí.. Outras ocorrências estão ligadas a bacia dos rios Tacutu
e Demini.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Não possui cplataforma cenozóico Sedimentar clástica

Litologias predominantes
areia

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


Cobertura Cenozoica Cobertura Cenozoica Indiscriminada

Histórico
Referências a presença de dunas são relatadas há muito tempo na literatura na bacias do rio Branco, próximo a sua confluência
com o rio Mucajai, e nas bacias do rio Tacutu e Demini. Constituem-se de areia bimodal, bem arredondada, grãos foscos, de
granulação fina a média e estratificações cruzadas de médio a grande porte e com superfícies de deflação. Referências a
presença de dunas são relatadas há muito tempo na literatura nas bacias dos rios Branco e Tacutu. Descrição Complementar:
São referidos depósitos eólicos nas proximidades das margens do rio Branco, próximo a confluência deste com o rio Mucajai.
Outras ocorrências estão ligadas a bacia dos rios Tacutu e Demini. Referências a presença de dunas são relatadas há muito
tempo na literatura nas bacias dos rios Branco e TacutuAreia bimodal, bem arredondada, grãos foscos, de granulação fina a
média e estratificações cruzadas de médio a grande porte e superfícies de deflação são suas principiais características.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Tombador

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Tombador MP2t Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Corresponde a um horizonte arenitico-conglomerático de distribuição geográfica continua por toda a chapada ocidental. E
formado de arenitos grosseiros, as vezes finos, arenitos conglomeráticos e conglomerados diversos. A área norte de ocorrência
da unidade mostra um caráter conglomerático extremamente grosseiro, como aquele observado nas proximidades de Santo
Inácio. Essa característica tende a declinar em direção a parte sul da Folha onde não mais ocorrem conglomerados com seixos
de 15 a 20 cm de diâmetro, comuns naquela primeira área. As melhores exposições da unidade, conforme já dito, ocorrem nas
proximidades de Santo Inácio, onde o Conglomerado Tombador se mostra como uma rocha oligomítica de coloração creme,
com tons róseos e estrutura maciça. E formado de seixos variando de 2 a 15 cm de diâmetro, regular a bem arredondados,
dispersos em uma matriz arenosa grosseira. Ao microscópio a matriz se apresenta constituída essencialmente por quartzo
disposto em duas populações de granulações diferentes. A primeira e representada por seixos e granulos com dimensões
variando entre 2 e 5 mm, enquanto a segunda, juntamente com sericita e calcedônia, funciona como cimento da rocha.
Observam-se intenso fraturamento nos grãos de quartzo e recristalização na massa sericitica causando leve recristalização e
orientação na rocha. Associados aos conglomerados ocorrem arenitos de granulação grosseira, mal selecionados e
classificados, normalmente compactos, raramente friáveis, de matriz argilosa, de cor amarelado-rósea a cinza.
Subordinadamente são encontrados arenitos finos, de cor cinza, silicificados, quase sempre transecionando para termos mais
grosseiros a conglomeráticos. Microscopicamente se mostram formados essencialmente por grãos de quartzo circundados por
finos agregados de sericita. Os grãos de quartzo são subarredondados a arredondados e exibem forte extinção ondulante, além
de crescimento autigênico. Outras amostras de arenito Tombador são representadas por duas populações de quartzo: uma com
dimensões de aproximadamente 0,2 mm a 0,3 mm e outra microgranular com cimento preenchendo os espaços vazios entre os
grãos maiores, notando-se, ainda, a presença de pequenos seixos de quartzo e quartzo arenito. A interestratificacão de arenitos
grosseiros com conglomerados e bem vista na seção Itajubaquara-Santo Inácio, cujos primeiros afloramentos correspondem a
conglomerados de seixos bem espaçados de quartzo leitoso e quartzito de tamanhos predominantes variando de 2 a 5 cm, bem
retrabalhados, distribuídos em uma matriz arcoseana, grosseira, de cor avermelhada. Esses níveis conglomeráticos ocorrem
alternados com arenitos grosseiros ricos em estratificações cruzadas e marcas de ondas. Exposições de arenitos feldspáticos
ocorrem a SO de Gameleira do Açuruá. Trata-se de rochas de granulação fina a média de cor cinza, macicas, muito duras, que ao
microscópio se mostram constituídas essencialmente de quartzo e, subordinadamente, de feldspato e sericita. O primeiro
mineral ocorre como grãos subângulares e subarredondados com forte extinção ondulante e contato flutuante e quase sempre
preenchido por uma massa fina sericitica e alguma calcita. O feldspato e representado por grãos subarredondados de
microclinio pertitico. Os acessórios são turmalina, epídoto, zircão e opacos. A leste de Gentio do Ouro, no flanco oriental da
anticlinal de Ipupiara, os arenitos Tombador são de granulação media de cores rósea a cinza, extremamente duros, mostrando, as
vezes, fratura subconchoidal. Seu caráter conglomerático e denunciado pelo surgimento de diminutos seixos de quartzo leitoso
bem retrabalhados de no máximo 1 cm.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Ectasiano Proterozoico Mesoproterozoica Ectasiano

Localidade
Foi definido originalmente na serra homônima, localizada na borda oriental da Chapada Diamantina, a oeste da Serra de
Jacobina. Suas melhores exposições são vistas na seção Gameleira do Açuruá - Santo Inácio - Xique Xique, especialmente nas
proximidades de Santo Inácio.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Chapada Diamantina cplataforma mproterozóico Sedimentar clástica

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Litologias predominantes
arenito; conglomerado; quartzo-arenito

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

Histórico
O termo Arenito Tombador foi utilizado pela primeira vez por Branner (1910), em alusão ao litotipo que constitui a serra
homonima, na borda oriental da Chapada Diamantina. Kegel (1959) reportou-se a essa unidade na categoria de formação,
posicionando-a de modo equivocado no Devoniano, acima dos calcários Bambuí. Em 1965, Barbosa identificou na base da
sequencia metassedimentar da Chapada Diamantina Setentrional a Formação Tombador que em certos lugares começa por um
conglomerado que pode ser chamado Membro São Pedro. Com as modificações da estratigrafia da chapada propostas por
Pedreira & Mascarenhas (1974), o primitivo Grupo Lavras de Derby (1906) da região de Lençóis-Mucugê, ou Formação Morro do
Chapéu de Mascrenhas (1969), foi redefinido como Formação Tombador-Lavras ou simplesmente Formação Tombador. Kosin et
al. (2004), dividem essa Formação em três subunidades, a mais antiga (MPt1) constituída de conglomerado polimítico, com
lentes de arenito conglomerático e arenito mal selecionado; a intermediaria (MPt2) constituída de quartzo-arenito eslico com
intercalagues de arenito mal selecionado e arenito conglomerático; e a superior (MPt3) constituída de arenito, arenito
conglomerático e pelito.

Referências Bibliográficas

Nâo há referências cadastradas nesta unidade

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Informações Gerais sobre a Unidade Rio dos Remédios

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Rio dos Remédios MPrr Formação ou unidade de rocha ígnea
ou metamórfica

Descrição
Toda a área aflorante da Formação Rio dos Remédios restringe-se aos limites da Folha SD.23 Brasília, ocupando a sua porção
nordeste e esboçando uma faixa com mais de 100Km de comprimento e direção grosseira NNW-SSE. A Formação Rio dos
Remédios apresenta um posicionamento tipicamente intrusivo, podendo ocorrer discordantemente sobre as rochas do
Complexo Caraíba-Paramirim ou penetrando os quartzitos da Formação Mangabeira, do Grupo Paraguaçu. Na regiãoa sul de
Ibitiara e Novo Horizonte, o derrame é tipicamente fissural, encontrando-se em meio à massa de rochas vulcânicas xenólitos de
quartzitos com até vários quilômetros de diâmetro. A Formação Rio dos Remédios constitui-se de rochas metavulcânicas, de
caráter predominantemente ácido a intermediário, representadas por metafenoriolitos, metafenodacitos e mais esporadicamente
metafenoriodacitos. Estas litologias, muitas vezes, mostram-se totalmente cataclasadas, constituindo milonitos, blastomilonitos
a filonitos. De modo geral exibem texturas porfiríticas e blastoporfiríticas. Associados à grande massa de rochas vulcânicas
ocorrem corpos subvulcânicos de pequena expressão. Em termos macroscópicos, as rochas da Formação Rio dos Remédios
caracterizam-se por apresentar uma coloração cinza-escuro e textura porfirítica, na qual aparecem dispersos fenocristais de
quartzo, álcali-feldspato e plagioclásio. Boa parte das rochas da Formação Rio dos Remédios mostra diferentes graus de
alteração, chegando ao extremo de se encontrarem locais totalmente dominados por um pó muito fino resultante da
transformação completa dessas rochas. As rochas vulcânicas, no campo, apresentam-se na forma de pequenos afloramentos em
meio a capeamentos de solo ou na forma de exposições praticamente contínuas ao longo de vários quilômetros. O perfil ao
longo da estrada Ibitiara-Ibiajara, acompanhando o curso do rio dos Remédios, pode ser tomado como seção-tipo para a unidade,
andando-se praticamente em cima de rochas vulcânicas ao longo de todo o percurso. Outro corte geológico que bem demonstra
a intensidade do vulcanismo pode ser feito entre a Vila de Remédios e o marco geodésico do CNG, que é atingido após
percorrer-se 10 quilômetros em cima de rochas efusivas. Deste marco podem-se observar megaxenólitos, situados a leste do
povoado de Remédios, emergindo da grande massa de rochas vulcânicas. Ao norte de Ibiajara, aproximadamente onde o rio dos
Remédios inflete para oeste, já na serra da Mangabeira, observa-se o contato por falha entre os quartzitos da Formação
Mangabeira e as rochas vulcânicas da Formação Rio dos Remédios

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Proterozoico Mesoproterozoica Proterozoico Mesoproterozoica

Localidade
É considerada a localidade-tipo da unidade a bacia do rio dos Remédios, afluente do rio Paramirim, ao sul de Ibitiara, no Estado
da Bahia.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Grupo Paraguaçu cplataforma mproterozóico Vulcanossedimentar

Litologias predominantes
metadacito; metavulcânica básica

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Espinhaço-Chapada Diamantina

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Histórico
SPIX & MARTIUS no relato da histórica incursão realizada pelo Brasil entre 1817 e 1820 relataram vagamente rochas que
poderiam ser relacionadas às aqui descritas, situadas entre Vila Velha e Serra do Rio de Contas. BARBOSA (1941) foi o primeiro
a reconhecer objetivamente as rochas vulcânicas da Chapada Diamantina, descrevendo uma extensa faixa dessas rochas na
região central da Bahia e caracterizando perfeitamente seu caráter intrusivo. CASSEDANNE & MELO (1966) descreveram
diversos tipos petrográficos incluindo riolitos, vidro riolítico, dacitos e traquitos. SCHOBBENHAUS FILHO & KAUL (1971)
definiram o Complexo Rio dos Remédios com as seguintes palavras: "Complexo Rio dos Remédios - desde a região de Ibitiara
até Paramirim e Itanagé, ao sul, numa faixa mais ou menos contínua da ordem de 100Km, estende-se um complexo de rochas
efusivas ácidas a intermediárias, representadas notadamente por riolitos, dacitos, traquitos, tufitos, aglomerados e rochas
vulcânicas. Grande parte deste complexo está transformada em xistos quartzosos e sericíticos, geralmente com evidências de
cataclase". MISI & SOUTO (1972) descreveram ocorrências de cassiterita em veios disseminados em rochas vulcânicas.
SCHOBBENHAUS FILHO (1972) sintetizou os dados existentes sobre o "Complexo Rio dos Remédios" da seguinte forma:
"Este complexo forma uma seqüência indivisa de rochas, caracterizadas, principalmente, por vulcanitos, de ácidos a
intermediários, representados por riolitos, riolitos pórfiros, riodacitos, dacitos, traquitos, brechas vulcânicas, aglomerados
vulcanoclásticos e tufitos (?). Geralmente estas rochas são metamorfizadas ao nível de epizona, ou seja, transformadas em
filitos, sericita-xistos ou sericita-quartzo-xistos, comumente com evidências de cataclase e milonitização, na maioria das quais,
ainda, se percebe, tanto macro como micro, a oigem vulcânica". DULTRA et al (1972) DULTRA (1974) descreveram diversos
tipos de rochas que variam de riolitos a dacitos com ocorrências restritas de tufos e quartzo-queratófiros e seus produtos
metamórficos na forma de xistos, às vezes contendo cianita. O modelo evolutivo, admitido por esses autores, postula uma fase
inicial de derrames anteriores à sedimentação, cujo produto encontra-se, atualmente, na forma de xistos. A segunda fase
vulcânica apresenta-se hoje em dia com características magmáticas melhor preservadas. SIGHINOLFI & SAKAI (1973) e
SIGHNOLFI & CONCEIÇÃO (1975) analisaram a petrografia e a geoquímica do vulcanismo da Chapada Diamantina. Os riolitos
foram classificados como tipos alcalinos potássicos, sendo sua gênese discutida em termos de fusão crustal e subseqüente
diferenciação. BARRETO et al (1975), no texto do Projeto Rochas Efusivas produzido através de convênio da Secretaria das
Minas e Energia do Estado da Bahia e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, caracterizaram o Grupo Rio dos
Remédios como: "Uma seqüência vulcânica compreendendo tipos petrográficos ácidos a intermediários (quartzopórfiros,
metapórfiros, riolitos-pórfiros, dacitos e riodacitos), gradando lateralmente a rochas enriquecidas em álcalis (quartzo-keratófiros
e keratófiros)". Na base da seqüência vulcânica esses autores posicionaram uma seqüência clástica predominantemente
quartzítica, com lentes conglomeráticas. MOUTINHO DA COSTA et al (1976) colocaram as rochas vulcânicas da Chapada
Diamantina Ocidental no Grupo Espinhaço inferior, classificando-as de acordo com sua composição como quartzo-pórfiros e
quartzo queratófiros, com uma grande predominância do primeiro. JARDIM DE SÁ (1978) e JARDIM DE SÁ et al (1976b)
estudaram a geoquímica do vulcanismo associado à Chapada Diamantina e à Serra do Espinhaço, chegando à conclusão que as
vulcânicas da chapada possuem um teor subalcalino com elevados teores de K e elementos incompatíveis.

Referências Bibliográficas

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Informações Gerais sobre a Unidade Caraíba - Fácies ortognaisse mangerítico

Nome Letra S ímbolo Tipo de Unidade


Caraíba - Fácies ortognaisse NAcrm Fácies
mangerítico

Descrição
A subdivisão na fácies ortognaisse magerita representada pela sigla NA4crm composta por ortognaísses mageríticos e
charnoickíticos, com alto teor de potássio. Apresenta determinação geocronológica U/Pb como originadas a 2.634 Ma, portanto,
situada dentro do tempo de origem da outra fácies deste complexo (2.695 e 2.632 Ma). Esta parte do Complexo Caraíba
apresenta a mesma idade de metamorfismo da outra fácies, 2070 Ma em U/Pb. Esta fácies situa-se no extremo oeste e do
complexo em contato com o Bloco Mairi a oeste, nas imediações do meridiano 40º00’ WGr e apresenta megas lentes máfica e
ultramáfica da Suíte São José do Jacuípe que apresenta um alinhamento submeridiano datada por U/Pb em 2.695 Ma. A
concordância entre as idades com a Suíte São José do Jacuípe, nitidamente de caráter intrusiva, pode indicar que o do
Complexo Caraíba tenha uma origem mais antiga que segundo BARBOSA & DOMINGUEZ (1996) indica serem fragmentos de
uma crosta oceânica durante a colisão dos blocos Serrinha e Mairi.

Tempo Geológico Inicial Tempo Geológico Final


Arqueano Neoarqueana Arqueano Neoarqueana

Localidade
No Estado da Bahia, no limiar do meridiano 40º WGr, limitada a sul pela BR 116 prolongando-se para NNW até a BR 324, nas
imediações de Capim Grosso.

Unidade S uperior Unidade Geotectônica Característica Genética


Complexo Caraíba craton neoarqueano Metamórfica regional de grau médio a
alto

Litologias predominantes
ortognaisse

Província Estrutural Predominante S ubprovíncia Estrutural Predominante


São Francisco Jequié-Curaçá

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Histórico
Inicialmente BARBOSA (1964 e 1970) denominou provisoriamente como Grupo Caraíba para o conjunto de rochas metamórficas
composta essencialmente de migmatitos com paleossoma anfibolítico. No Projeto Bahia II (Convenio DNPM/CPRM) foi
distribuído como uma unidade do Pré-Minas por MASCARENHAS (1973). Rochas similares no vale do Paramirim levaram alguns
autores a denominar de Complexo Caraíba Paramirim (LIMA et al., 1981). Contudo FUGUEREDO (1981) denominou de Complexo
Caraíba ao conjunto destas rochas. Este complexo foi interpretado por TEIXEIRA & MELO (1990) como uma suíte bimodal com
pólo félsico TTG e um pólo básico gabróico. Com base na geoquímica de elementos de terras-raras MELO et al.(1991) propôs
ainda uma origem supracrustal para os gnaisses félsicos-intermediários, originados a partir de grauvaca ou de lavas dacítico-
andesíticas. Dados geocronológicos Rb/Sr revelaram em diagrama isocrônico, em hiperstêniotonalito idade de 2.248,6 ± 17,2
Ma com razão inicial de 0,7043 (MELO et al, 1991). Porém diagramas das evoluções isotópicas de Sr, determinaram idade de
2.450 Ma. Entretanto SABATÉ et al. (in BARBOSA & DOMINGUEZ, 1996) sugerem que as determinações U/Pb seja a idade da
formação das rochas, entre 2,1 e 2,2 Ga, e não do metamorfismo. Contudo DALTON de SOUZA et al. (2003) revelaram
determinações U/Pb com idades de formação, talvez intrusões das rochas básicas oriundas, entre 2.695 e 2.632 Ma e
metamorfização em 2070 Ma.

Referências Bibliográficas

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