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Índice

DEDICATÓRIA........................................................................................................2

AGRADECIMENTO.................................................................................................3

EPÍGRAFE..............................................................................................................4

RESUMO................................................................................................................5

ABSTRACT.............................................................................................................6

I. INTRODUÇÃO........................................................................................7
II. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA..............................................................8
II.1. OBJECTIVO GERAL.......................................................................................8
II.2. OBJECTIVO ESPECÍFICO-............................................................................8
II.3. IMPORTÂNCIA...............................................................................................8

III. GEOMORFOLOGIA DE ANGOLA........................................................9


III.1. PRINCIPAIS RELEVOS DE ANGOLA ……………………...……………..…..9
III.2. CARACTERISTICAS DO RELEVO ANGOLANO……………………………10

IV. O RELEVO DO MACIÇO CONTINENTAL EM ANGOLA...................11

V. VARIAÇÃO DO RELEVO DA DEPRESSÃO OCEÂNICA LITORAL..13

VI. FASES DE EVOLUÇÃO DO RELEVO EM ANGOLA.........................17


VI.1. AGENTES ENDÓGENOS………………………………………………….….17
VI.2. AGENTES EXÓGENOS…………………………………………………….…17

VII. CONCLUSÃO…………………………………………………………….21
VIII. BIBLIOGRÁFIA…………………………………………………………..22
DEDICATÓRIA

“Dedicamos esse trabalho aos professores. Essa conquista não seria possível se não fosse
pela paciência e dedicação de cada docente em especial ao professor Manassés”

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AGRADECIMENTO

Aos nossos Pais, que apesar de todos as dificuldades, me ajudaram na


realização do mesmo contribuindo moralmente e economicamente.

Aos nossos colegas de trabalho e parceiros de pesquisa, por toda a ajuda


e apoio durante este período tão importante da minha formação académica.

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EPÍGRAFE

"O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá
sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado"

Domingos Tunga

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RESUMO

Este trabalho foi organizado com o nível de pesquisa médio por falta de muitas
informações concernentes os temas.

Desta feita foi espelhada de uma forma especifica através de cortes e redução de
cada tema e subtema e organizado de uma forma simples e não baralhada
facilitando então a compreensão de cada leitor.

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ABSTRACT

This work was organized with the average research level due to the lack of much
information concerning the themes.

This time it was mirrored in a specific way through cuts and reduction of each
theme and subtheme and organized in a simple and unscrambled way facilitating
the understanding of each reader.

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I. INTRODUÇÃO

O território de Angola, devido à sua extensão e localização e à influência dos rios


que o atravessam, apresenta uma geomorfologia variada. Encontramos em
Angola exemplos de planície costeira, zonas de transição, serras e cadeias de
montanha, picos, planaltos, e grandes bacias hidrográficas, e até regiões
desérticas.

Angola é atravessada por importantes rios que descem do interior em vales


profundos, alargando-se depois nas proximidades do oceano, formando baías e
portos naturais, como os de Luanda, Lobito, Cabinda e Namibe.

O relevo é a expressão e a modelagem da superfície terrestre, um resultado de


uma infinidade de acontecimentos que marcaram a história geológica da Terra,
que se encontra em constante dinamismo e transformação. Assim, ele expressa a
sua história pelos seus desníveis, suas diferenças de altitudes, suas fisionomias e
todos os elementos que compõem e dão forma às paisagens.

A configuração hidrográfica de Angola está intimamente ligada ao seu relevo. Os


rios têm origem nas zonas montanhosas e planálticas do interior e correm para as
regiões mais baixas. Na sua maioria, os leitos são irregulares — não faltando as
quedas de água, as cachoeiras e os rápidos — apresentando margens mais
largas nas zonas costeiras.

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II. OBJETIVOS

II.1. OBJECTIVO GERAL

 Conhecer a morfologia de angola e compreender o relevo do maciço


continental incluindo os relevos da depressão litoral e a sua evolução.

II.2. OBJECTIVO ESPECÍFICO

 Identificar o relevo maciço continental em Angola.


 Verificar a variação do relevo da depressão oceânica litoral.
 Analisar as fases de evolução do relevo em Angola.

III. IMPORTÂNCIA DO TEMA

A geomorfologia tem a importância no estudo dos acidentes


geográficos existentes na superfície terrestre, impactos ambientais relacionados
às mudanças no relevo, formação e movimentação de placas tectônicas, acção de
processos internos e externos na formação e evolução das diferentes formas de
relevo. Estes estudos apontam informações sobre o terreno e o relevo, que são
fundamentais para a construção de residências, prédios, rodovias, ferrovias,
viadutos, hidrelétricas, túneis, portos.

A Geomorfologia também é importante para o estudo da formação dos aspectos


físicos do nosso planeta. Estes estudos podem apontar dados relevantes sobre as
épocas e eras geológicas do planeta Terra. E importante para a preservação do
meio ambiente. Seus estudos são capazes de apontar os impactos ambientais,
principalmente relacionados ao relevo, gerados pela construção de grandes obras
ou uma intervenção humana na natureza (desmatamento de uma área de encosta
ou montanha, por exemplo).

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III. GEOMORFOLOGIA DE ANGOLA

Geomorfologia é um ramo da Geografia que estuda as formas da superfície


terrestre. Para isso, tende a identificar, descrever e analisar tais formas,
entendidas aqui como relevos, assim como todos seus aspectos genéticos,
cronológicos, morfológicos, morfométricos e dinâmicos, tantopretéritos como
actuais e naturais ou antropogênicos.

Geomorfologicamente a superfície de Angola, segundo MARQUES (1977),


distribui-se por seteunidades e oito subunidades. Estas são caracterizadas por
uma certa identidade de paisagem eestabilidade do meio. Tais unidades tentam
integrar as formas de relevo, a litologia, a tectónica, as baciashidrográficas, o
clima, os solos e a vegetação. Como se refere nas pressões veremos com mas
claresa no tema da Depressão oceanica litoral.

III.1. PRINCIPAIS RELEVOS DE ANGOLA

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser


influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da
crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras
emersas.
Podemos notar que o relevo terrestre apresenta diferentes fisionomias, isto é,
áreas com diferentes características: algumas mais altas, outras mais baixas,
algumas mais acidentadas, outras mais planas, entre outras feições.
O relevo é o resultado da actuação de dois grupos de forças, que podem ser
sucessivas ou simultâneas: endógenas (internas) “que provocam dobras, falhas,
vulcões, terramotos” e exógenas (externas) “desgaste e acumulação ou erosão e
sedimentação”, chuvas, gelos e etc.
Para melhor analisar e compreender a forma que os terrenos apresentam, foi
elaborada uma classificação do relevo terrestre com base em suas características
principais, dividindo-o em diferentes formas de relevo. As montanhas são formas
de relevo que se caracterizam pela elevada altitude em comparação com as
demais altitudes da superfície terrestre. Quando tidas em conjunto, elas formam

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cadeias chamadas de cordilheiras, a exemplo da Cordilheira dos Andes, na
América do Sul, e da Cordilheira do Himalaia, na Ásia.

Os planaltos são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam
médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por declive, e
são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão,
que fornece sedimentos para outras áreas.
As planícies são áreas planas e com baixas altitudes, normalmente muito
próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos,
formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se
pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que
recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais
tipos de relevo.

III.2. CARACTERISTICAS DO RELEVO ANGOLANO

Para sabermos as diferenças de altitudes de um determinado território,


usamos um mapa hipsométrico. Usando um destes mapas podemos perceber que
o relevo angolano apresenta as seguintes características:

 A altitude se eleva rapidamente desde os 0 metros no litoral até os 1000


metros;
 A zona cuja altitude varia entre os 1000 e os 1500 metros ocupa a maior
parte do território nacional;
 Acima dos 1500 metros até os 2000 metros, encontramos uma região, no
centro do país, que se prolonga até as províncias mais meridionais;
 As maiores altitudes de Angola, superiores a 2000 metros, representam
somente 0,1% do território nacional e são apenas observáveis em alguns
locais do interior centro e sul do país.

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IV. O RELEVO DO MACIÇO CONTINENTAL EM ANGOLA.

No nosso país afloram à superfície rochas muito antigas, anteriores ao começo


da era primária.Estas rochas são, na sua maioria, rochas metamórficas e
magmáticas e fazem parte da grande unidade geológica que costumamos
designar por Maciço Antigo.

O Maciço Antigo é também formado por rochas mais recentes da era


primária.Esta grande unidade geológica ocupa uma zona extensa no nosso país,
ao longo de uma faixa sublitoral que toma maiores dimensões no centro e sul de
Angola. Relacionados com as rochas do Maciço Antigo, encontramos alguns dos
principais recursos minerais de Angola como, por exemplo, os diamantes, que
aparecem nas Lundas, numa rocha eruptiva que tem o nome de quimberlito.

Observa o mapa geológico. Repara no que se passa na província da Lunda


Norte, onde, nas zonas mais baixas, encontramos rochas muito antigas do Maciço
Antigo, ao passo que, nas zonas mais elevadas, aparecem já formações rochosas
mais recentes.Estas rochas mais recentes, que cobrem as rochas mais antigas,
encontram-se agrupadas nas grandes unidades geológicas que costumamos
designar por formações de cobertura.

As formações de cobertura são as que ocupam a maior área no nosso país e


resultam, essencialmente, da acumulação de sedimentos resultantes da acção
erosiva das diversas forças externas que, ao longo dos tempos geológicos, foram
modificando o relevo de Angola.O tipo de rochas das formações de cobertura são
as rochas sedimentares. Por isso, encontramos grande parte do território coberto
por areias e outras rochas sedimentares, mais ou menos semelhantes.As rochas
das formações de cobertura têm idades muito variadas, mas a maior parte delas é
da Era Terciária e Quaternária.

A Orla litoral constitui a outra grande unidade geológica de Angola e ocupa


uma posição costeira. As rochas da orla litoral são posteriores á maioria das
rochas do Maciço Antigo, pois começaram a formar-se na Era Secundária,

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continuando a sua formação nas Eras Terciárias e Quaternárias. Qual a origem
das rochas sedimentares da orla litoral?

As forças externas «atacam» o relevo, provocam a erosão e transportam os


detritos resultantes dessa acção, indo depositá-los, muitas vezes, nas zonas mais
baixas ou no mar.Mais tarde, os depósitos que estão submersos, por exemplo,
podem surgir à superfície. Basta, para tal, que o mar recue em largas extensões,
como tantas vezes aconteceu ao longo da história geológica da terra.

Mas nem todas as rochas sedimentares que formam a orla litoral resultam da
acção erosiva das forças externas. Já sabes que se podem formar rochas
sedimentares através da precipitação de sais solúveis na água ou da aglomeração
de restos de animais ou plantas, cimentadas por substâncias resultantes da sua
decomposição.
Na orla litoral podemos encontrar uma grande variedade de rochas
sedimentares, como areias, conglomerados, calcário, margas, grés etc. Os
calcários, por exemplo, encontram se na região do Sumbe, dando aí origem a uma
bela paisagem. Relacionados com as rochas sedimentares na orla litoral,
podemos encontrar alguns dos mais importantes recursos minerais do nosso país,
como petróleo, o fosfato, etc.

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V. VARIAÇÃO DO RELEVO DA DEPRESSÃO OCEÂNICA LITORAL.

Depressões sãoáreas situadas abaixo do nível do mar ou das outras


superfícies planas. Tais áreas sofreram acentuados processos de erosão.
Dividem-se em absolutas (quando situadas abaixo do nível do mar – altitude
negativa) ou relativas (em relação às áreas mais baixas).
Elas podem ser encontradas em regiões que apresentam, quase sempre,
pequenas altitudes e que são mais baixasdo que o nível do mar ou a região em
seu entorno. Possuem, geralmente, umasuperfície plana ou côncava, uma vez que
passaram por um longo período de erosão eque agora se caracterizam pela
predominância do acúmulo de sedimentosprovenientes das regiões circundantes.

Em função disto foram consideradas as seguintes unidadese correspondentes


subunidades:
I - Planalto Antigo - É uma extensa superfície, distribuida pelas regiões do Bié,
Huambo e em estreitafaixa até ao Lubango e perto do rio Cunene. Representa um
resíduo de aplanação do Cretácicosuperior soerguido no final do Cretácico ou
início do Terciário. Constitui um meio físico supostoestabilizado desde há muito. A
relação pedogénese/morfogénese é favorável à pedogénese;superior soerguido
no final do Cretácico ou início do Terciário. Constitui um meio físico
supostoestabilizado desde há muito. A relação pedogénese/morfogénese é
favorável à pedogénese.

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Quadro 1 – Sintese cronológica do desenvolvimento dos ciclos orogénicos em
Angola

II - Cadeia Marginal de Montanhas – É representada por relevos de desníveis


muito acentuados,consequência da movimentação da flexura do flanco atlântico.
Situam-se aqui as maiores altitudesde Angola, atingindo cerca de 2.620 metros.
Esta unidade morfológica ocorre num meio muitoinstável entre a região a sudeste
da Gabela, oeste de Huambo, junto e a nordeste de Lubango. Arelação
pedogénese e morfogénese é favorável à morfogénese;

III - Zona de Transição – Ao resultar do rejogo da flexura continental esta


grande unidade ter-se-ámodelado a partir da superfície do Terciário médio.

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Constitui uma larga faixa paralela ao OceanoAtlântico desde o interior de Cabinda,
S. Salvador, Uige, N´Dalatando, oeste de Lubango, até ao rio Cunene. Representa
vários patamares de uma só aplanação possível ou, então, aplanações
maismodernas. Pode ter havido grande influência das oscilações climáticas;

IV - Orla Meridional da Bacia do Congo – Relaciona-se com a bacia


hidrográfica do rio Congo ouZaire (rios Cuango, Cassai e outros), embora inclua
parte da bacia hidrográfica do médio e alto rioCuanza. Situa-se a leste de Uige,
em Malanje, Saurino e a leste de Bié. Subdibvide-se em trêssubunidades:

IVa - Depressão de Cassange – Corresponde a um antigo graben, sendo um


meio instável onde amorfogénese predomina sobre a pedogénese;
IVb - Depressão de Cuanza-Luando – Corresponde a uma antiga zona de
drenagem para o OceanoAtlântico. É um meio de certo modo mais favorável à
pedogénese;
IVc - Depressão do Cassai – Corresponde à região da Lunda drenada para
norte, em que certos riosforam sujeitos aos efeitos de basculamento em direcção
à Bacia do Congo. É actualmente ummeio estabilizado onde a pedogénese se
sobrepõe à morfogénese;

V - Orla Setentrional da Bacia do Calaári – Seu relevo ocorre condicionado


pela evolução da baciaendorreica do Namibe. Sua drenagem processa-se pelos
rios Cunene, Cubango e Cuito. Subdividese pelas três subunidades seguintes:
Va - Depressão Endorreica do Cuvelai-Lueque – É uma região residual da
aplanação do Terciáriomédio, coberta por espessos depósitos arenosos eólicos.
Admite-se que se encontreestabilizada. Por tal razão o equilíbrio pedogénese e
morfogénese;
Vc - Depressão do Cunene – Área depressionária condicionada pela captura
para o OceanoAtlântico no Quaternário antigo. Parece identificar-se com
VI - Bacia do Zambeze – Toda a região relacionada com esta unidade é
drenada pelo rio Zambeze eseus afluentes Lungué-Pungo e Cuando. É um meio

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estável relativamente recente. Distingue-seapenas uma subunidade:

VIa - Maciço do Alto Zambeze – É caracterizado por ser um relevo estabilizado


há muito, onde arelação pedogénese/morfogénese é favorável à pedogénese;
VII - Orla Litoral – Constitui a região contígua ao Oceano Atlântico que, a norte
de N´Gunza Cabolo(Sumbe) até Cabinda, apresenta uma largura de 100 a 200km.
É uma região de aplanação recentedevido à abrasão marinha, a oeste, e ao recuo
da escarpa litoral, a leste. Está em equilíbrio a relaçãopedogénese/morfogénese.
No seu extremo sul evidencia-se a subunidade seguinte:
VIIa - Deserto de
Namibe
(Moçâmedes).

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Fig. 1 – Mapa geomorfológico de Angola segundo MARQUES (1977). I, Planalto Antigo; II, Cadeia Marginal de Montanhas;
III,Zona de Transição; IV, Orla Meridional da Bacia do Congo – a, Depressão de Cassange; b, Depressão de Cuanza-
Luando; c,Depressão do Cassai; V, Orla Setentrional da Bacia do Calaári – a, Depressão endorreica do Cuvelai-Lueque; b,
Bacia doCubango; c, Depressão do Cunene; VI, Bacia do Zambeze – a, Maciço do Alto Zambeze; VII, Orla Litoral – a,
Deserto deMoçâmedes.

VI. FASES DE EVOLUÇÃO DO RELEVO EM ANGOLA.


O relevo terrestre evolui em consequência da atuação de processos internos e
externos.
Relevo é o conjunto de formas presentes na superfície sólida do planeta.
Resulta da estrutura geológica (fatores internos) e dos processos geomórficos
(fatores externos). Aprimeira forma a estrutura do relevo e o segundo esculpe as
formas.

VI.1. AGENTES ENDÓGENOS


Os agentes endógenos, ou internos, do relevo são processos estruturais que
atuam de dentro para fora. Às vezes, vêm com muita força e rapidez, modificando
o relevo. Eles acontecem por causa do movimento das placas tectônicas e dos
fenômenos magmáticos. São exemplos de agentes internos: o tectonismo,
o vulcanismo, os terremotos e abalos sísmicos.

VI.2. AGENTES EXÓGENOS


Agentes exógenos, ou externos, são aqueles que esculpem o relevo terrestre
através de um processo erosivo, o intemperismo, que pode ser químico (alteração
da constituição da rocha), físico (desintegração) ou biológico (ação dos seres
vivos).
Há três partes do procedimento: a erosão (desgaste das rochas superficiais
causado por rios, chuvas, geleiras, vento, etc.), o transporte dos sedimentos
resultantes da erosão, e a sedimentação ou acumulação dos detritos que formam
novas camadas rochosas.

Somente a estrutura das rochas não permite explicar todas as formas de


relevo tais como:

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O comportamento das rochas a erosão depende das propriedades físicas e
químicas das rochas sob diferentes condições climáticas, relevo e presença de
organismos.
Propriedades das rochas influem no escoamento superficial e no intemperismo
Coesão –importante nas rochas sedimentares (cimentação e presença de
argila).
 O grau de coesão é proporcional a velocidade de incisão linear.
 A natureza do cimento influencia de acordo com o grau de solubilidade –
cimento calcário mais atacado do que silicosos.
 No caso das rochas cristalinas a coesão depende da porosidade e do
tamanho dos grãos.
Permeabilidade –depende da interconexão dos poros da rocha.
 Arenitos, basaltos e calcários são permeáveis.
 Rochas permeáveis menor escoamento superficial x rochas impermeáveis
maior escoamento superficial.
 Planos de descontinuidade (juntas, diáclases) também compõem os poros
da rocha.
Plasticidade –relacionado às rochas sedimentares argilosas.
 A plasticidade dificulta a infiltração e facilita o surgimento de ravinas
(incisão linear).
 Rochas sujeitas a escorregamento.
Massividade
 Ausência de planos de descontinuidade (Sedimentação, xistosidade,
clivagem, juntas de alívio, entre outras).
 Planos de descontinuidade favorecem o intemperismo.
Tamanho dos grãos.
Solubilidade.
Heterogeneidade –determina a velocidade do ataque químico.
Pode-se distinguir três categorias de rochas:

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As que oferecem resistência, salvo certas condições climáticas, a
desagregação p or escoamento superficial –rochas ígneas, gnaisses, quartzitos e
arenitos silicificados.
As que são sujeitas ao escoamento superficial – argilitos, xistos e filitos.
Sujeitas à decomposição química –calcárias.
 Temperatura influencia nas reações de intemperismo
 Pluviosidade alta favorece o intemperismo químico
 Regime da chuva influencia na forma de relevo
Granítica
 Ricas em sílica –menos sensíveis a decomposição química
 Cristais solúveis –favorecem intemperismo químico.
 Matriz afanítica x fanerítica
 Rochas maciças sofrem pouco intemperismo físico
Quartzito
 Resistente pela homogeneidade
 Fraturamento -reduz escoamento superficial
 Composição –rocha menos solúvel
 Forma cristas e arestas elevadas no meio de regiões graníticas e calcárias
Arenitos
 planalto e vales encaixados de paredes íngremes.
 Densidade fraca da drenagem, rios longos e retilíneos –blocos soltos.
 Silicificado – comportamento de quartzito.
 Fraturado –altamente permeável, erosão mecânica
Argilas, Margas e xisto
 Composição química homogênea
 Pouco solúveis
 Grande plasticidade –pouco resistente à erosão (ausência de cimentação)
 Sujeita a elevado escoamento superficial e associado a escorregamentos
sob climas úmidos e formação de ravinas em clima seco
Calcário
 Ausência de redes de drenagem e de erosão superficial.

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 Presença de rios subterrâneos e alógenos
As grandes unidades estruturais antigas são
 Cráton –núcleo da crosta continental estável, formada por rochas pré-
cambrianas (rochas metamórficas de alto grau e granitos diverso).
Comportam-se como blocos rígidos que se tornam envolvidos pelas faixas
móveis
 Escudo –cráton aflorante
 Plataforma –cráton recoberto por formações não deformadas
 Faixas móveis
 Bacia sedimentary

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VII. CONCLUSÃO

O relevo é caracterizado por uma série de planaltos que do interior descem


para leste e sudeste e da faixa litoral para o oceano. Alguns destes planaltos
atingem altitudes superiores a 1.500 m.

As mudanças do relevo são constantes, embora não se percebam facilmente.


Pode dizer-se, que o relevo de hoje não é o mesmo de ontem e o relevo de
amanhã será diferente ao que estamos observando hoje. Estas mudanças, são
imperceptíveis, não podemos distingui-las a simples vista. Durante toda a sua
vida, o homem pode observar unicamente algumas mudanças minúsculas no
relevo de uma região. Somente quando se produzem movimentos súbitos, como
terramotos, deslizamentos e outras catástrofes, se observa as vezes alguma
modificação do relevo. Estas mudanças, no entanto, são locais.

As grandes mudanças no relevo terrestre têm ocorrido, através de milhões de


anos da larga história geológica da Terra.Quando estudamos o relevo de uma
região não devemos limitar-nos a descrever suas características externas, isto é,
tratando-se de planícies, colinas, montanhas ou planaltos, senão que devemos
investigar sua origem e desenvolvimento, isto é, como chegou a produzir-se o
relevo que observamos.

A Geomorfologia, que é a ciência moderna, estuda as formas de relevo,


investigando as características e os processos que estiveram na base da sua
origem.

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VIII. BIBLIOGRÁFIA

MARQUES, M. M. (1977) – Esboço das grandes unidades geomorfológicas de


Angola (2ª aproximação),Inst. Inv. Cient. Tropical, Garcia de Orta, Sér. Geol.,
Lisboa, 2(1), pp.41-43.

https://core.ac.uk/download/pdf/70660747.pdf

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/a-geomorfologia.htm

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