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Autores:
Catarina Rufino
Chimambaca Miguel
Domingos Tunga
Kennedy Magalhães
EPM 4.1.1/Sala: 26
Grupo Nº2
Docente
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Luanda/Abril/2021
ÍNDICE
CAPÍTULO I ................................................................................................................................. 1
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
OBJECTIVOS ............................................................................................................................... 2
GERAL ..................................................................................................................................... 2
ESPECIFICOS .......................................................................................................................... 2
DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE CONCESSÃO (ARTIGO 5º) ................................................ 6
OPERAÇÕES NO OFFSHORE ............................................................................................... 6
OPERAÇÕES NO ONSHORE ................................................................................................. 7
ONSHORE ACTUAL ............................................................................................................... 8
PRORROGAÇÃO DOS PERÍODOS DA CONCESSÃO (ARTIGO 7º) ................................. 9
CAPÍTULO II ............................................................................................................................... 9
LICENÇA DE PROSPECÇÃO (ARTIGO 8º) ......................................................................... 9
DURAÇÃO DA LICENÇA E ENTREGA DE INFORMAÇÕES (ARTIGO 10.º) ............... 12
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 13
REFERENCIAS BIBILIOGRAFICAS ....................................................................................... 14
ANEXOS..................................................................................................................................... 15
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
Apesar de se considerar que aquela lei contínua actualizada nos seus mais
importantes aspectos, factores como o natural desenvolvimento do sector petrolífero
nacional, aliado ao avolumar de experiências que o mesmo originou e ao reflexo destas
ao nível da implementação de novos conceitos e práticas no âmbito das concessões
petrolíferas, conduziram a que se decidisse proceder à sua revisão, de modo a torná-la
mais rica e actualizada.
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OBJECTIVOS
GERAL
• Analisar as leis que regem as actividades petrolíferas em Angola, à sua
aplicação e actualidade no contexto internacional.
ESPECIFICOS
• Compreender cada artigo em particular dentro de cada capítulo e aí dar
exemplos práticos de como são aplicados na prática da indústria
petrolífera angolana;
• Identificar os blocos no Offshore e Onshore de mais sucesso em Angola
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REGULAMENTO DAS OPERAÇÕES PETROLÍFERAS
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L. Desenvolvimento e produção conjunta — o desenvolvimento, produção e
abandono coordenados de jazigos de hidrocarbonetos que estejam em
estreita proximidade, mas não em comunicação de hidrocarbonetos e
localizados em duas ou mais áreas de concessão;
M. Entidade — pessoa singular ou colectiva, associação, organização;
N. Erros máximos admissíveis — valores extremos dos erros admitidos pelas
especificações e regulamentos, relativos a um dado instrumento
(equipamento) de medição;
O. Falha — acontecimento no qual o desempenho do sistema de medição não
atende aos requisitos deste regulamento ou das normas aplicáveis;
P. Falha presumida — variação dos volumes medidos que não corresponda à
variações nas condições de operação das instalações de petróleo e gás
natural;
Q. Gás natural — mistura constituída essencialmente por metano e outros
hidrocarbonetos que se encontram num jazigo petrolífero em estado gasoso
ou passa a este estado quando produzido em condições normais de pressão e
temperatura;
R. Instrumento de medição — dispositivo usado individualmente ou em
conjunto com outros equipamentos destinados a fazer uma medição;
S. Instalações — infra-estruturas ou equipamentos instalados com vista a
execução de operações petrolíferas;
T. Jazigo — um ou mais reservatórios de petróleo adjacentes ou sobrepostos
confinados a uma única estrutura geológica e/ou feição estratigráfica,
passível de ser explorado comercialmente;
U. Medição fiscal — medição do volume de produção fiscalizada efectuada
num ponto de medição da produção;
V. Medidor fiscal — medidor utilizado para a medição fiscal do volume de
produção de um ou mais campos;
W. Mês — um mês de calendário segundo o calendário gregoriano;
X. Petróleo bruto — uma mistura de hidrocarbonetos líquidos provenientes de
qualquer concessão petrolífera que esteja em estado líquido à cabeça do poço
ou no separador nas condições de pressão e temperatura incluindo destilados
e condensados, bem como os líquidos extraídos do gás natural;
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Y. Produção — conjunto de actividades que visam a extracção de petróleo,
nomeadamente o funcionamento, assistência, manutenção e reparação de
poços completados, bem como de equipamento, condutas, sistemas,
instalações e estaleiros concluídos durante o desenvolvimento, incluindo
todas as actividades relacionadas com a planificação, programação, controlo,
medição, ensaios e escoamento, recolha, tratamento, armazenagem e
expedição de petróleo, para os locais designados de exportação ou de
levantamento e ainda as operações de abandono das instalações e dos jazigos
petrolíferos e actividades conexas;
Actualmente Angola é o segundo maior produtor de petróleo em África com
1.178 MMBBL e 17º no mundo, sendo membro do cartel OPEP desde 24 Dezembro de
2006.
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inclui as linhas de fluxo, nem de distribuição de petróleo bruto, gás natural ou
produtos petrolíferos;
D. Unidades de medida — grandezas específicas, definidas e adoptadas por
convenção, com a qual outras grandezas da mesma natureza são comparadas
para expressar a sua magnitude em relação àquela grandeza;
E. Unitização — operações petrolíferas num jazigo situado em mais de uma área
de concessão;
OBS: Este regulamento não é aplicável às actividades de refinação de petróleo
bruto, armazenagem, transporte, distribuição e comercialização de petróleo.
OPERAÇÕES NO OFFSHORE
O Bloco 17, que tem quinze descobertas comerciais, sito a 135 km da costa
Angolana e a sua lâmina de água varia entre 1,200 e 1.500 metros. Deste bloco constam
quatro áreas principais: Girassol (que inclui os campos Rosa e Jasmim), Dália - estas
áreas ambas em produção - Pazflor e CLOV (que representa Cravo, Lírio, Orquídea e
Violeta).
OPERAÇÕES NO ONSHORE
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O primeiro poço perfurado nesta concessão foi o Dande n. º1, situado na
margem esquerda do rio com o mesmo nome e teve início a 25 de Março de 1915, tendo
atingido a profundidade de 602 metros sem quaisquer resultados positivos. A primeira
descoberta comercial de petróleo veio a acorrer 40 anos mais tarde, em 1955, embora
com proporções relativamente modestas na zona denominada na altura como ‘Jazigo de
Benfica’. Esta área fica na Bacia do Kwanza, nas proximidades da cidade de Luanda, a
descoberta foi um feito da Missão de Pesquisas de Petróleo, uma subsidiária do Grupo
Belga Petrofina ou Purfina.
ONSHORE ACTUAL
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As descobertas em águas profundas no Bloco 17 e nos Blocos vizinhos (Blocos
14, 15 16) marcam o ponto de virada da produção de petróleo em Angola. Em 1996
com a descoberta do poço Girassol (no Bloco 17) em águas profundas, Angola deixou
de ser um simples produtor médio de petróleo para se tornar num dos pontos principais
para busca de novas reservas.
CAPÍTULO II
A licença de prospecção emitida nos termos do artigo 33.º da Lei n.º 10/04, de
12 de Novembro, permite realizar, nomeadamente, as seguintes actividades:
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que ocorrem na subsuperfície. Essas variações criam anomalias que podem
indicar a presença de minérios. geralmente realizados sobre áreas
relativamente pequenas, sobre alvos predefinidos e com espaçamento entre
as medidas de, geralmente, entre 10 e 100 metros, cujo objectivo é de
investigar a geologia com base nas variações locais do campo magnético
terrestre e das propriedades magnéticas das rochas e estruturas geológicas
que ocorrem na subsuperfície;
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f) Medições radiométricas : alguns isótopos de vários elementos desintegram-
se espontaneamente emitindo partículas e radiações electromagnéticas que
podem ser detectadas e permitir a locação do material que as produziu. Esse
fenómeno, cuja ocorrência é probabilística, é conhecido como
radioactividade e tem origem no núcleo dos átomos instáveis. Por isso
mesmo, a radioactividade não é considerada uma propriedade física, mas
uma propriedade do núcleo atómico. O estudo da distribuição de material
radioactivo nos materiais terrestres é realizado na Radiometria, levando em
consideração, em especial, a radiação electromagnética emitida quando de
sua desintegração;
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DURAÇÃO DA LICENÇA E ENTREGA DE INFORMAÇÕES
(ARTIGO 10.º)
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CONCLUSÃO
As leis são estabelecidas com o intuito de prover normas jurídicas, que fixam
padrões de comportamento, bem como consequências visando o seu cumprimento, no
núcleo do campo petrolífero, encontramos a necessidade de gestão sustentável destes
recursos, de forma a gerar receita, promover o investimento e diversificar e desenvolver
o país, através de políticas de coordenação, transparência e eficiência do sector,
mediante esse contexto, é imprescindível conhecer as normas e leis aplicadas no sector
petrolífero do país em que se esta a ser feito as devidas explorações.
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REFERENCIAS BIBILIOGRAFICAS
http://www.saflii.org/ao/legis/num_act/ldap254.pdf
https://www.agt.minfin.gov.ao/PortalAGT/#!/tributacao-especial//regime-petrolifero
https://www.sonangol.co.ao/Portugu%C3%AAs/%C3%81reasDeAtividade/Explora%C
3%A7%C3%A3o%20e%20Produ%C3%A7%C3%A3o/Paginas/Blocos-de-
Sucesso.aspx
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ANEXOS
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Anexo 2- Mapa e blocos da Bacia terrestre do kwanza e do baixo congo (ANPG,2020)
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