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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KATANGOJI

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EM PESQUISA E


PRODUÇÃO DE PETRÓLEOS

AQUISIÇÃO DE DADOS SÍSMICOS


Cadeira: Prospecção Sísmica I
((4ºAno)) Engª de Petróleos
Geociências na Industria Petrolífera
DESCOBRIR, DESENVOLVER E PRODUZIR JAZIGOS (CAMPOS) DE PETRÓLEO E
GÁS

Docente : LOURENÇO TOMÁS ZINGA -


GEOFÍSICO
INTRODUÇÃO
Buscar informações onde quer que ela esteja,mostrar aquilo que não é
possível ver a olho nú, descobrir e revelar respeitando a vida. Esse é o
trabalho dos Geofísicos buscar informações do subsolo no fundo do mar, com
tecnologia, conhecimento e com experiência com respeito a vida.
Para ver o subsolo submerço ou como um bebé mergulhando na barriga da
mãe o caminho é o mesmo, através do som, a água funciona como um
excelente condutor do som mesmo com baixa frequência ele é capaz de
alcançar longas distâncias(Km) por de baixo da água alcançar o fundo do mar
em poucos segundos quando penetra no solo a velocidade varia deacordo
com a qualidade do terreno, e o som reflete as diferenças tudo isso é a
natureza que faz, mas a tecnologia é que identifica o sinal sonoro e transforma
o som em imagem. Mapear a terra através do som e mostrar como ela é por
dentro é o que os Geofísicos fazem.
A Sísmica é uma técnica usado a quase a 100 anos para
prospecção do petróleo e ajuda a descobriro óleo e o gás.
Como é feita a aquisição sísmica?
Uma operação sísmica é feita da seguinte forma: da popa ou
abordo do navio é lançado 12 à 4 cabos especiais, mendindo
cada uma delas 4 à 10Km de cumprimento e mergulhados a 8m
de profundidade, junto ao navio cilindros de ar comprimidos
pulsionam sinais sonoros junto a água o som vai penetra e é
captado aos sensores sendo os dados transmitidos aos
computadores e a colheita dos dados é feita com barco em
movimento.
Sonografia Médica   Sonografia Sísmica

Signal frequency 1 MHz


Signal frequency between 0 and
100 Hz
Prospecção Sísmica

1) Aquisição dos dados Sísmicos;


2) Processamento dos dados;
3) Interpretação dos dados Sismicos.
Capitulo I. . INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PROSPECÇÃO SISMICA (AQUISIÇÃO )

A prospecção sísmica baseia-se no estudo da propagação das ondas


elásticas na crosta terrestre movem-se com velocidades diferentes em rochas
diferentes. A partir da libertação da energia sísmica e com a observação dos
tempos de chegada desta energia a um determinado número de pontos
colocados na superficie da terra, é possível determinar a distribuição das
velocidades e localizar interfaces subterrâneas onde as ondas são reflectidas
e refractadas.
Parâmetros da Onda registados em função do Espaço
•Amplitude (A), que representa o valor da distancias entre os altos positivos e negativos da
ondulação em relação a posição zero de referência.

Comprimento de Onda (λ), que representa a distancia entre valores repetido em um padrão de onda.
Parâmetros da Onda registados em função do Tempo

•Período (T), representa o tempo entre dois pontos que estão na mesma fase.
•Frequência (f), representa o número de oscilações por unidades de tempo que um
ponto é submetido durante a passagem da onda.
•Velocidade (V), a velocidade de propagação das ondas depende das propriedades
elásticas e da densidade do meio onde ela se propaga. É directamente proporcional aos
parâmetros elásticos e inversamente proporcional a densidade.
Parâmetros elásticos
Coeficiente de Poisson – Define-se como sendo a relação entre a deformação de contracção (εh) , e a
deformação de expansão (εl):

Se considerarmos um corpo homogéneo e isotrópico teremos em conta os módulos seguintes:

Módulo de Yong / Elasticidade (E), relaciona a tensão normal aplicada a um corpo (σii), a deformação que
ocorre nesta mesma direcção (εii),
Módulo de Rigidez / cisalhamento (G), relaciona a tensão de cisalhamento (σij) e a deformação cisalhante (εij)

Módulo de Volume / Incompressibilidade (K), relaciona a variação da pressão hidrostática (δp) com a
variação do volume do corpo (Δ).
As ondas longitudinais são aquelas nas quais nas partículas do meio vibram na
mesma direcção que a direcção de propagação da onda. A velocidade desta onda vem
dada pela expressão.

E 1   
Vp 
 1   1  2 
As ondas transversais são aquelas nas quais as partículas do meio vibram
perpendicularmente à direcção de propagação da onda. A velocidade desta onda é:

E 1
Vs 
 2(1
Velocidades VP e relação VS/VP para diferentes rochas e meios

Rocha ou meio VP (km/Seg.) VS / VP

Camada de solo 0,1 – 0,5 0,5 – 0,6

Cascalho e gravas 0,1 – 0,6 0.3 – 0,7

Argila seca 0,9 – 1,5 0,5 – 0,6

Areia húmida 0,6 – 1,8 0,1 - 0,3

Argila húmida 1,5 – 2,8 0,1 – 0,3

Agua 1,4 – 1,6 As ondas S não se propagam

Arenitos 1,8 - 4,0 0,35 – 0,6

Gesso 1,8 – 3,7 0,4 – 0,5

Calcários, dolomites 2,1 – 6,5 0,5 – 0,6

Sal 4,2 – 5,5 0,5 – 0,6

Gelo 3,1 – 4,2 0,4 – 0,5

Granito 4,0 – 5,8 0,5 – 0,6

Gabros 6,0 – 7,0 0,5 – 0,6

Rochas metamórficas 3,0 – 7,0 0,5 – 0,6

A velocidade aumenta com a profundidade. Um grande aumento (de 8,0 – 8,6 km /Seg. ) se observa
até à profundidade de 20 -70 km. Este salto é produzido na chamada descontinuidade de
Mohorovichic.
APLICAÇÃO DOS MÉTODOS SISMICOS.

Os métodos sísmicos fundamentais são geralmente dois: método sísmico de


reflecção e refracção. Qualquer um dos métodos pode ser aplicado em
ambiente onshore ou offshore. Estes por sua vez serão aplicados em função
dos objectivos a alcançar. Qualquer um deles encerra algumas técnicas de
disposição no terreno cuja aplicabilidade depende dos operadores etc. Neste
caso os dispositivos a serem usados para o registo dados desde a fonte ao
receptores são denominados de geofones ou hidrofones.
Sinal Sísmico é o traço que representa um registo analógico ou digital do
movimento da terra em determinado ponto. No formato digital a variação da
voltagem no sismógrafo é uma sequência de números que representam a
amplitude do movimento da terra amostrado em alguns intervalos de tempo
constante dados em milissegundos.
Ruído Sísmico é todo evento indesejavavel adicionado ao sinal e
que mascara o sinal sísmico. Estes sinais na fase do
processamento são identificados pelos seus atributos, como
frequência e amplitude.
Durante a fase de aquisição dos dados sísmicos são captados
dois tipos de informações, as refleções primárias que constituem
o sinal e uma série de informações indesejadas de ruido.
O Ruído é um facto em sísmica. Esta sempre presente
independentemente do tipo de aquisição seja em sismica de
refracção ou reflexão. Toda informação indesejada é despresivel
para o estudo da subsuperfíciee considerada como ruído e deve
ser removido ou atenuada dos dados.
Os Ruídos se classificam em duas categorias atendendo a coerência dos
mesmos. E podem ser ruído coerentes(prevesível) e incorentes ou não
aleatório.
Os ruídos coerentes podem ser: reflexões múltiplas, onda directa,
refratadas, superficiais e ruídos provocados pelo cabos flutuantes.
Ruídos incoerentes ou aleatórios são causadas por pertubações externas
registada no momento da aquisição dos dados. E podem ser Ruídos
causadas pela agitaçaõ do mar(Swell noise), ruído instrumental, ruído
causado pelas mordidas dos tubarões aos cabos flutuantes, ruídos causados
pelo tráfico( pessoas e animais) e ruídos causado pelo vento derrubamento
de arvores etc.
Ruídos marinhos podem ser Interferência sísmica, ruídos causados pela
turbulência das ondas do mar e reflexões múltiplas.
FONTES DE ENERGIA. PULSO SÍSMICO

Na sísmica profunda se utilizam cargas de explosivos como TNT, dinamite etc.


Na sísmica superficial se utilizam vibradores ou simplesmente se fazem
impactos ou golpes com objectos contundentes.
Em trabalho de sísmica marinha para não destruir a fauna são utilizados
detonadores especiais.
As fontes Sísmicas de impacto são:
Maretas,
 dinamites,
vibroseis ( Camiões)
e Canhão de ar comprimido
Nas areias) secas o espectro é de baixa frequências.
Nas rochas duras como (argilas e calcários) o espectro do sinal sísmico é de
alta frequências.
Airguns Streamer

Receptor: Hidrofones
Fonte: Air Gun
Caminhões Vibradores são
utilizados para gerar ondas
Acústicas
Deslocamento

+
-

Onda Acústica
Sismograma
V- 0 V+

Geofones
- + Transdutores de ondas
acústicas em elétricas
Atenuação das Ondas Sismicas

Toda a energia inicialmente contida no disparo é espalhada sobre uma área cada vez
mais alargada enquanto o tempo é decorrido. Isto provoca uma das das principais
perdas de energia no registo de campo e, geralmente é chamado como fenómeno de
divergência esférica.
Pode-se calcular o raio como a distancia que a frente de onda viaja num dado instante,
que é igual ao tempo t, multiplicado pela velocidade média sobre o respectivo intervalo
tempo. Neste caso, a perda de energia devido a divêrgencia esferica poderia ser
proporcional a (v.t)2 .
A energia de uma onda num dado meio é proporcional ao quadrado ao da sua
amplitude. Enquanto a onda esférica espalha-se da sua fonte, a energia deve ser
distribuida sobre a área da esfera no qual, aumenta como o quadrado do raio da
esfera. Daí, a energia por unidade área varia inversamente como o quadrado da
distancia da fonte.
A amplitude é proporcional a raiz quadrada da energia por unidade de área, daí,
inversamente proporcional a distancia da onda viajada.
Energia das Ondas de Corpo P e S

Propagam-se com divergência esferica.


O volume da esfera: V=(4/3).Π.r3
A área da frente de onda aumenta como 4.Π.r2
A energia dissipada ~ 1/r2
A amplitude ~ 1/r
A energia destas ondas decai muito rapidamente
Energia das Ondas Superficiais

Propagam-se com divergência cilindrica.


O volume do cilindro: V=Π.r2.h
A área da frente de onda aumenta como 2.Π.r
A energia dissipada ~ 1/r
A amplitude ~ 1/√r
As ondas superficias vão ter o dominio sobre a ondas de
corpo no mesmo ponto no espaço e no tempo
REFLEXÃO E TRANSMISSÃO SÍSMICA NAS INTERFACES
Principio de Fermat

A trajectoria seguida pela luz viajando de um ponto a outro é tal que o


tempo de viagem é minimo.Isto é , a luz percorre a trajectoria mais rápida"
O tempo de movimento de deslocação de uma onda de um ponto para
outro ao longo de um raio é minimo.
O raio percorrerá sempre o caminho de menor tempo de trajectoria
entre dois pontos.
Nos meios homogéneos, o será uma linha recta e a velocidade é constante,
enquanto que, craio sismico om as variações de velocidade o raio muda a
sua trajectoria.
PRINCIPIO DE HUYGENS

Cada ponto de uma frente de onda se comporta como uma nova fonte de ondas
elementares, que se propagam para além da região ja atingida pela onda original e com
a mesma frequência que ela.
Todo ponto de uma onda pode considerar-se como centro de excitação de novas ondas.
VELOCIDADES DAS ONDAS P

Ar……………………………330m/s
Agua……………………….1480m/s
Arenitos……………………2900m/s
Argilitos…………………….3000m/s
Sal…………………………..5000m/s
Calcario ……………………5500m/s
O espectro electromagnético
As ondas electromagnéticas têm a mesma natureza: são geradas por
cargas eléctricas aceleradas (por exemplo, em oscilações) e constituídas por
campos eléctricos e magnéticos que se propagam no espaço.
Os Diagramas De Raios E Isócronas.

Na pratica a solução da maioria dos casos pode obter se também a partir das
leis da Óptica geométrica, ou seja, baseados nos princípios de Fermat,
Huygens, Snell e Fresnel.
As isócronas são curvas ou superfícies cujos pontos se caracterizam pelo
facto de que o tempo de chegada da frente de onda a elas é o mesmo.
Os raios mostram a direcção em que se movimenta a frente de onda. Os raios
são perpendiculares as isócronas.

Uso do Principio de Huygens para a localização de novas frentes de onda.


LEI DE SNELL

A grande aplicação desta lei é determinar ângulos de Reflexão


e Refracção apartir da incidência das ondas sismicas nas
fronteiras entre as camadas com ângulos diferentes de 90°.
A lei de Snell de Reflexão diz que: o ângulo no qual o raio é
reflectido, é igual ao ângulo de incidência.
Tanto o ângulo de incidência como o ângulo de Reflexão e são
ambos medidos apartir da normal a fronteira entre duas
camadas que possuem diferentes impedâncias sismicas.
Raio Incidente Raio Reflectido

ß1 ß2
V
1 Superficie/Reflector
V2 2
ø
Raio Transmitido

Impedancia acustica = V.

Lei de Snell: sen ß1 V1


=
sen ø V2
Reflexão e Refracção

A reflexão pode ser considerado como um fenómeno da mudanca de direcção


da onda dentro de um mesmo meio, quando esta atinge uma interface.
A refracção é o fenómeno da mudança de direcção de uma onda quando esta
passa de um meio para outro, com velocidade de propagação diferente.
As leis de reflexão e refracção:
ø
Na lei de reflexão, o ângulo de incidencia é igual ao ângulo de reflexão.
O raio incidente, a normal e o raio reflectido são coplanares

Na lei refracção, passa um meio, cuja a velocidade de propagação e v1,


para outro meio cuja velocidade de propagação é v2, teremos sempre:

ß2 ø
V1.sen = v2.sen
A condição necessária para que ocorram reflexões numa
fronteira é a existência de contraste na IMPEDÂNCIA
ACÚSTICA. Este parâmetro vem dado pela expressão:
: 

  V
1  2

A técnica da sísmica de refracção tem por objectivo:

Detectar em superfície as ondas sísmicas refractadas em profundidade (refracção


total),
Desta maneira determinar as velocidades de propagação das ondas bem como as
espessuras dos estratos em sub superfície.
• Quando v2>v1, apartir de um ângulo ic de
incidencia, o ângulo de refracção for igual a 90°,
a onda deslocar-se-a pela interface entre dois
meios como velocidade do segundo meio, neste
caso v2, e retornará a superficie.
• A este fenomeno chama-se Refracção Total.
• A estas ondas da-se o nome de ondas de cabeça
ou onda frontal. O ângulo ic apartir do qual se
formam as ondas de cabeca e chamado angulo
crítico.
• O ângulo critico pode ser escrito atraves da
expressão:
Raio Incidente Raio Reflectido

ß1 ß2
V1
Superficie/Reflector
V2 Raio Transmitido

Lei de Snell:
V1
sen ß1 =
V2

As particulas desta interface vão gerar novas frentes de ondas ou


isocronas, de acordo com o principio de Huygens, cujos raios vão retornar
a superficie formando um ângulo critico.
O coeficiente de reflexão se define segundo:

aPP  2   1
APP  
aP  2   1
Onde:
o coeficiente de transmissão ou refracção
Coeficiente de reflexão
APP :
a PP : Amplitude da onda reflectida
bPP 21
aP : BPP  
bP 1  2
APP  0,5 São denominadas fronteiras fortes

São denominadas fronteiras médias


0,1  APP  0,5
São denominadas fronteiras fracas
APP  0,1

APP  BPP 1
Dromocrônicas das ondas directa, reflectida e refractada
Equação da curva das ondas reflectidas

Geometria para a determinação das curvas das ondas reflectidas

Dromocrônica da onda reflectida.


Equação da curva das ondas refractadas
Curvas (dromocrônicas das ondas directa, reflectida e refractada) para uma
superfície plana de separação entre dois meios
Observando a Figura pode-se notar no gráfico tempo vs distancia que:
•As ondas directas e refractadas serão as primeiras a ser registradas num
sismograma.
•A hipérbole que representa as ondas reflectidas tem como assíntota a recta das
ondas directas.
•A dromocrônica das ondas reflectidas tem um ponto em comum com o início da
recta das ondas refractadas.
•O Ti é o tempo em que a dromocrônica das ondas refractadas intercepta o eixo do
tempo.
•XC é a distancia na qual a onda refractada começa a chegar antes do que a onda
directa.
Localização das ondas directa e refractada num sismograma
Capitulo 2: PROSPECÇÃO SÍSMICA
metodológicos da sísmica de Reflexão
Lanço é a distância entre o ponto de tiro e o ultimo receptor ou
centro de receptores. O comprimento do mesmo deve ser
aproximadamente igual ou superior a profundidade do objectivo.
Os dois tipos de lanço utilizados no levantamento sísmico são:
Split - Spread (bipartido) – onde as estações são colocadas em
ambos os lados do ponto de tiro.
End - On ou Off - End – onde as estações são colocadas apenas num
dos lados do ponto de tiro
Técnica da Cobertura Múltipla
Esta é a técnica mais usada nos levantamentos sísmicos e desenvolve-se
tendo atenção especial aos CMP ou CDP, isto é, pontos médios ou em
profundidade comum. Nesta técnica, o mesmo ponto em sub superfície é
amostrado mais de uma vez.

O número de vezes que um ponto em profundidade é amostrado denomina-se


multiplicidade ou cobertura que é calculada pela expressão a seguir:

nc x IE
Onde:
C: Cobertura dada em percentagem C x100
2 x IPT
Nc: Número de canais
IE: Intervalo entre estações
IPT: Intervalo entre pontos de tiro
Parâmetro usado para a aquisição sísmica (Método de reflexão).
•Número de canais – Refere-se a quantidade de canais (geofones ou hidrofones) que
constituem um determinado dispositivo.
•Intervalo de canais – É a distância constante que separa dois canais.
•Intervalo de pontos de tiro – Distância que separa dois pontos de tiro sucessivos.
•Comprimento de registo – Distancia temporal que vai desde o início do registo
sísmico ate ao fim deste (fecho do canal).
•Comprimento do dispositivo – Refere-se a distancia que vai desde a fonte (ponto de
tiro) ate ao último canal.
•Intervalo de amostragem – Refere-se a distância entre duas amostras sucessivas.
•Offset mínimo - Distancia que vai desde o ponto de tiro ao canal mais próximo deste
(primeiro canal).
•Offset máximo – Distancia que vai desde o ponto de tiro ao canal mais afastado deste
(ultimo canal).
•Cdp – Common depht point (ponto comum em profundidade) – Refere-se ao ponto
onde ocorre o fenómeno de reflexão durante um levantamento sísmico por reflexão.
•Cmp – Common mid point (ponto médio comum) – Refere-se a projecção vertical
do cdp a linda de superfície…
•Diagrama de exploração – Consiste na representação geométrica do posicionamento
dos receptores, e fontes e seu relacionamento com os offsets, cdps, etc.
Tipos de levantamento sísmicos conheces.

•A função de amplitudes sísmicas do traço sísmico, è


representado por uma única dimensão temporal, técnica esta
denominada por Sísmica 1D – fonte e receptor no mesmo ponto.
•Sísmica 2D – Levantamento sísmico regional, caracterizado pela
grande distância entre as linhas sísmicas, e por um grande
comprimento de registo. Tem como objectivo a pesquisa de
informações em grandes profundidades que conduzam ao
mapeamento estrutural de extensas áreas. E obtida com o
emprego de uma única fonte e um cabo de receptores.
•Sísmica 4D – A nomenclatura 4D é proveniente da variável tempo, ou seja,
consiste em levantamentos sísmicos de 3D realizados em diferentes
estágios da vida produtora do campo de petróleo. O levantamento base 3D,
normalmente efectuado durante a fase de delineação ou de desenvolvimento
do campo produtor, é utilizado como referência para posteriores
levantamentos 3D efectuados em intervalos de tempo definidos em função
da curva de produção ou depleção do campo de petróleo.
•Sísmica 3D – Também chamada de sísmica de detalhe è utilizada na fase
subsequente da exploração, e fornece uma quantidade de informações
superiores em quantidade e qualidade em relação a 2D, o que permite fazer
uma análise quantitativa das possíveis acumulações de hidrocarbonetos.
Pelo menos duas fontes e dois ou mais cabos são necessários para a sua
efectivação.
SÍSMICA DE REFRAÇÂO
Método de Refracção Rasa
Neste método os geofones ficam a distâncias muito grandes em relação ao ponto de tiro, quando comparadas
com a profundidade dos refractores. São medidos os tempos gastos pelas ondas sísmicas ao percorrerem o
trajecto da fonte ao receptor após terem sido refractadas, em sub superfície.
Na prospecção de petróleo o objectivo fundamental deste método, é o de determinar a espessura da camada
e a velocidade média da zona de baixa velocidade (ZBV).

Calculo das espessuras


Procedimento de campo
Base sísmica:
É o arranjo geométrico entre a fonte e os geofones no campo

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