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INSTITUTO POLITECNICO KATANGOJI

CURSO: PESQUISA E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

DESCIPLINA: ENGENHARIA DE JAZIDAS


TURMA: EPM 4.1
SALA: 26
TURNO: MANHÃ

NOME:KENNEDY LUÍS MORANGO MAGALHÃES


INSTITUTO POLITECNICO KATANGOJI

Tema: Caracterização da rocha do reservatório. Petrofísica.

Conteúdos:

• Porosidade
• Permeabilidade Absoluta, efetiva e relativa.
• Saturação de fluidos
• Compressibilidade
• Capilaridade

Nota: O seminário é realizado individualmente, o documento deve ser


entregue na data agendada por e-mail em formato digital e em formato
físico quando as aulas começarem.

Email:melzer.delgado1987@gmail.com
POROSIDADE

Porosidade: é a fração
relativa do volume da rocha
que é ocupada pelos poros e
está relacionada á capacidade
da rocha de armazenar fluido.

Porosidade Efetiva é de
grande importância pois
caracteriza a quantidade de
fluido que possui mobilidade.

CLASSIFICAÇÃO
• Porosidade Primária (original).

• Porosidade Secundária
(induzida).
POROSIDADE PRIMÁRIA (ORIGINAL)

PRIMÁRIA

• Desenvolvimento no processo de deposição.


Exemplos:
Poros intergranulares em rochas clásticas.
Poros intercristalinos em rochas carbonáticas.

• Normalmente mais uniforme que a porosidade secundária (induzida).


POROSIDADE SECUNDARIA

SECUNDARIA

• Desenvolvimento por processos geológicos químicos ou mecânicos posteriores


à deposição (processos diagenéticos).
Exemplos
• Compactação.
• Precipitação de cimentos.
• Dissolução de grãos em arenitos e carbonatos.
• Cavidades de dissolução em carbonatos.
• Desenvolvimento de fraturas.

• Podem aumentar ou diminuir a porosidade.


PERMEABILIDADE

Permeabilidade Absoluta(K)
É a medida da capacidade de migração do fluído através de uma rocha sem
alterar a sua estrutura interna. No entanto todas as rochas permeáveis podem
ser porosas, mas nem todas as rochas porosas são permeáveis.

Ex: o calcário deixa de ser impermeável a água a medida que são maiores e
mais numeroso os seus poros.
K= q*L / A*(h1-h2)

K=µ*V*L/ A*∆P*t, . (D, mD)

Q=V/t

Permeabilidade Absoluta(K): quando


está em presença de um fluído.
PERMEABILIDADE

Permeabilidade Efectiva(Ke): é a condutividade do meio a um(1) fluido em


determinado estado de saturação (não total). A presença de varias fases em um
meio poroso reduz a capacidade de fluxo do fluido de prova, por conseguinte a
permeabilidade efectiva é sempre menor que a absoluta.

Permeabilidade Relativa: É a relação CLASSIFICAÇÃO


que existe entre a permeabilidade
efectiva e a permeabilidade absoluta. Reservatório Pobre (k<1mD)
Reservatório Médio ( 1<k>10mD)
Reservatório Moderado
(10<k>50mD)
Reservatório Bom (50 <k>250mD)
Reservatório muito bom (k > 250mD)
COMPRESSIBILIDADE

Compressibilidade: ao ser retirado uma certa quantidade de fluídos do


interior da rocha, a pressão cai e os poros têm seu volume reduzido.

Assim a compressibilidade efetiva (Cƒ) da formação é:


Cƒ= (ΔVp / Vp )/ ΔP
onde:
Cƒ = compressibilidade efetiva da rocha;

ΔVp= variação do volume poroso;

Vp= volume poroso inicial;

ΔVp / Vp = variação fracional do volume;

ΔP = variação da pressão.
SATURAÇÃO DOS FLUIDOS

Saturação: como os poros da rocha


contém água, para estimar a quantidade
dos fluídos temos que conhecer o
percentual de cada fluido nos poros,
isso se denomina saturação.
Saturação de óleo: So =Vo/Vp
Saturação de gás: Sg =Vg/Vp
Saturação de água: SW=VW/Vp
Lembrar: Vp = volume poroso
inicial.

A saturação de água que não


consegue ser produzida de
um reservatório é a “água
conata”.
SATURAÇÃO DOS FLUIDOS

A saturação de um reservatório é
uma das funções importantes no
estudo dos reservatórios, isto porque
condiciona:

a) a quantificação dos hidrocarbonetos

b) Os mecanismos dos fluídos

c) a performance da produção prevista em


um reservatório.

Isto porque as quantidades dos diferentes


fluídos definem o valor económico de um
reservatório
CAPILARIDADE

Pressão Capilar: é a diferença de pressão entre a fase molhada e a fase seca


( 2 líquidos imiscíveis) ou a diferença de pressão existente entre 2
fases decorrentes das tensões interfaciais.

• O deslocamento de fluídos nos poros de um meio poroso é auxiliado ou


dificultado pela pressão capilar.
A capilaridade é um
Pc= ƿ (não molhada) – ƿ (molhada) * g * c h
fenómeno que ocorre no
=2*Ϭ*cosϴ/r , Pc = ∆ƿ*g*h
interior dos meios porosos
Onde:
que constituem os
gc=constante gravitacional(cm/segundos ao
reservatórios de petróleo ,e
quadrado)
deve-se no facto de que as
h=altura do aumento capilar do fluído(cm)
jazidas de petróleo em
Pc= pressão capilar(pascal, N/metros quadrados)
geral, contém 2 ou mais
r= raio da fase molhada( m)
fluídos imiscíveis, água e
ƿ=densidade (g/centimetros cubicos).
óleo.

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