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ESTRUTURA INTERNA DO

PLANETA TERRA
COMPOSIÇÃO INTERNA DA TERRA

Métodos de investigação indiretos


- Estudo de Ondas Sísmicas
- furo mais profundo foi de até 12 km

Base científica
Lei de Snell
“as ondas sísmicas sofrem reflexão e refração na
passagem de um meio para outro, com velocidades
diferentes de propagação”
LEI DE SNELL
- Rege a reflexão e refração das ondas
- Passagem de um meio de menor velocidade para um de
maior velocidade, o raio da onda se afasta da normal

- Passagem de um meio de maior velocidade para um de


menor velocidade, o raio da onda se aproxima da normal
LEI DE SNELL PARA CAMADAS
SUCESSIVAS
TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS

ONDAS P

ONDAS S

ONDAS RAYLEIGH

ONDAS LOVE
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

PRINCÍPIO DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS


2 tipos de vibrações em meios sólidos:
- Vibrações longitudinais (ondas P)
- Vibrações Transversais (ondas S)
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

ONDAS P
- As partículas do meio vibram paralelamente à direção de
propagação;
- Correspondem a deformações de dilatação e compressão do meio
(rocha)
- Velocidade + rápida (5,5 a 13,8 km/s)
- Propagam-se em meios sólidos, líquidos e ar
ONDAS S
- As partículas vibram perpendicularmente à direção de propagação;
- Correspondem a deformações tangenciais do meio;
- São deformações de cisalhamento (ruptura);
- Velocidade + lenta (3,2 a 7,3 km/s);
- Propagam-se somente em meios sólidos
ONDAS DE SUPERFÍCIE
ONDAS RAYLEIGH
- Ondas P + S em movimentos elípticos
- Mais lenta
ONDAS LOVE
- Superposições de ondas S
- Mais rápidas
PROPAGAÇÃO DE ONDAS P e S

- A velocidade de propagação depende do MEIO (material)


TERREMOTOS
- Possibilitam o estudo das ondas sísmicas refletidas e
refratadas;
- Dedução da estrutura principal da Terra:
crosta / manto / núcleo externo / núcleo interno
Compartimentação
CROSTA + MANTO + NÚCLEO
MODELOS DE ESTRUTURA INTERNA DA
TERRA
PERFIL DO INTERIOR DA TERRA
ZONEAMENTO QUÍMICO E SÍSMICO
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
COMPOSIÇÃO QUIMICA TERRESTRE COMPARADA
COM A DA CROSTA
CROSTA CONTINENTAL E CROSTA OCEÂNICA
CROSTA
- Camada superficial
- Crosta Continental = 30 a 40 km de espessura
- Crosta Oceânica = 5 a 10 km de espessura
modelo geofísico modelo crustal

CROSTA
CONTINENTAL
CROSTA OCEÂNICA
Modelo Geofísico Modelo Crustal Golfo Pérsico
Densidade de minerais
velocidade de ondas P
MANTO
- Até 2.950 km de profundidade
- Ondas P passam de 8 para 13,5 km/s
SUBDIVISÕES:
MANTO SUPERIOR
- situa-se abaixo da Descont. MOHOROVICIC até 400 km
- d = 3,2 a 3,7 g/cm3
- Composição = rochas máficas (olivina+piroxênio+granada)
- Comportamento plástico
MANTO TRANSICIONAL
- De 400 a 650 km
- Aumento na velocidade e de densidade
- Enriquecimento de ferro
MANTO INFERIOR
- De 650 a 2.600 ou 2.800 km (zona “D”)
- d = 4 a 5 g/cm3
NÚCLEOS EXTERNO E INTERNO
- Aumentos abruptos de velocidade e de densidade
Descontinuidade de GUTTEMBERG
- d = 10 g/cm3
- Ferro e Níquel
- Velocidade de propagação de ondas sísmicas no núcleo
interno um pouco maior que no núcleo externo

NÚCLEO EXTERNO = estado líquido (onda S não propaga-se)

NÚCLEO INTERNO = estado sólido


CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ELEMENTOS CONSTITUINTES
ATMOSFERA TERRESTRE
FLUXO GEOTÉRMICO

Na superfície terrestre há a incidência da Energia Solar

No interior da Terra há fluxo de calor, denominado de


FLUXO GEOTÉRMICO

- possui energia de 1,4 . 10 21 joules/ano


Variação da Temperatura com a Profundidade é chamada de GRADIENTE
GEOTÉRMICO

- A cada 1 km de profundidade na crosta há um acréscimo de 30 a 40º C


- Não é constante em todo o planeta...
Grau Geotérmico

http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/exanac/porto.editora/temperatura.variacao.png
QUANTIDADE DE ENERGIA TÉRMICA ATÉ 10 Km DE PROFUNDIDADE

Fonte: ARBOIT et al., 2013, p. 160


ALGUMAS REFERÊNCIAS MAIS ATUAIS

ARBOIT, N. K. S et al. Potencialidades da Utilização da Energia Geotérmica no Brasil – uma


Revisão de Literatura. Revista do Departamento de Geografia – USP, v. 26,p. 155-168,
2013.

Um panorama sobre a energia geotérmica no Brasil e no Mundo: Aspectos ambientais e


econômicos
A panorama of the geothermal energy in Brazil and the World: Environmental and economic
aspects
Adriana Fiorotti CAMPOS 1; Cynthia de Barros Lima SCARPATI 2; Luan Tolentino dos SANTOS 3; Uonis
Raasch PAGEL 4; Victor Hugo Alves de SOUZA 5

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