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Geofísica aplicada: Costuma-se chamar de Geofísica Aplicada à área da Geofísica que lida com
a busca de minerais, petróleo, água subterrânea ou auxilia grandes obras de engenharia civil,
determinando parâmetros geofísicos e estruturais. Aplicação restrita a pequenas profundidades e
com objetivos voltados para questões de ordem econômica, social e tecnológica
- Investigação de subsuperfície através de medidas indiretas; forma de prospecção não
invasiva (método não destrutivo)
- Etapas preliminares (reconhecimento diagnóstico) de um projeto que envolva estudos
relacionados ao subsolo
- As anomalias (contrastes nos valores da grandeza física medida) interessam mais do que os
valores absolutos medidos para a investigação geofísica
Geofísica global: Costuma-se chamar de Geofísica Básica ou Geofísica da Terra Sólida a área da
Geofísica que estuda a estrutura, composição e evolução da Terra em grande escala, envolvendo as
camadas mais profundas do planeta, sua origem e evolução. O estudo da terra em uma escala
global envolve estudos de 100-1000km de profundidade.
Métodos geofísicos:
Exemplos: refração e reflexão, magnetometria, gravimetria, GPR, ensaios entre furos (crosshole e
tomografia), entre outros
PERFIS DE POÇOS
Parâmetros de ondas:
- Movimento das partículas
- Amplitude → deslocamento máximo da partícula
- Velocidade → depende da composição, consolidação e cimentação da rocha, porosidade (e
formas e conteúdo dos poros), pressão e temperatura
- Comprimento de onda → medida entre dois pontos do ciclo completo
- Período (T) → tempo necessário para completar um ciclo completo
- Frequência (f) → número de repetições do ciclo em uma unidade de tempo
- Fase (Ø) → posição onde inicia o ciclo da onda
● Ondas superficiais (Rayleigh e Love) → viajam logo abaixo da superfície e são de baixa
frequência, alta amplitude e longa duração
- Influência da densidade
- Influência da porosidade
- Efeito da saturação de fluidos
- Efeito da pressão diferencial
- Relação com as ondas S e efeito da argilosidade
ver: velocidade x densidade e Lei Wyllie; espalhamento (por reflexão, por refração, por
difração e ressonante)
Propriedades do meio:
● Homogêneo x Heterogêneo:
- Meio homogêneo → propriedades físicas iguais, independente da posição de um
volume elementar desse meio; mesma velocidade de propagação da onda na
mesma direção
- Meio heterogêneo → propriedades físicas diferentes, dependendo da posição de
um volume elementar desse meio; a velocidade de propagação varia na mesma
direção.
● Isotrópico x Anisotrópico:
- Meio isotrópico → as propriedades medidas na mesma posição não mudam de
acordo com a direção da medida
- Meio anisotrópico → as propriedades medidas na mesma posição mudam de
acordo com a direção da medida
* Velocidades sísmicas mostram anisotropia em meios estratificados. A velocidade
longitudinal é geralmente 10 a 15% superior em relação à velocidade transversal
● Elástico x Inelástico:
- Meio elástico → retorna ao seu estado normal após sofrer uma deformação
- Meio inelástico → não retorna ao seu estado normal após sofrer uma deformação
Traço sísmico:
Método sísmico
Sismologia → ramo da geofísica que estuda a propagação das ondas mecânicas no interior da
Terra
● Sismo: qualquer vibração da superfície terrestre devido a causas naturais. Um sismo é
formado pela liberação instantânea de energia, acumalada por tentões no interior da Terra
● Ondas sísmicas: qualquer vibração mecânica percebida pelos sentidos humanos que parte
de uma fonte geradora e se propaga até onde possa ser detectada. O registro das ondas
sísmicas é feito através do sismograma. Os métodos sísmicos se baseiam na emissão de
ondas sísmicas artificiais em subsuperfície ou no mar
As ondas sísmicas artificiais podem ser geradas por explosivos, ar comprimido. queda de
pesos, vibração, etc
- Ondas P → compressionais, longitudinais e não rotacionais; movimento das
partículas é paralelo à direção de propagação da onda
- Ondas S → cisalhantes, transversais e rotacionais; movimento das partículas é
perpendicular à direção de propagação da onda; não se propagam em líquido
- Ondas Rayleigh (superficiais) → combinação de vibrações P e SV contidas no plano
vertical. Produz um movimento das partículas no sentido retrógrado em torno de
uma elipse
- Ondas Love (superficiais) → superposições de ondas SH com vibrações horizontais
perpendiculares à propagação da onda. Em geral apresentam velocidades maiores
que as ondas Rayleigh
Obs: as ondas superficiais partem das ondas S
Sísmica de refração e reflexão:
Os métodos sísmicos se fundamentam na geração de ondas acústicas e na medição do
tempo requerido para que estas ondas se propaguem da fonte de emissão até um conjunto de
sensores (geofones ou hidrofones) dispostos em superfície ao longo de um perfil.
Ao longo de sua trajetória no interior do terreno a onda sofre a influência das mudanças de
propriedades elásticas das rochas, o que provoca mudanças em sua direção de propagação.
Rochas com elasticidades diferentes permitem a propagação de ondas com velocidades
diferentes. Essas ondas, ao encontrarem meios com propriedades elásticas diferentes, têm a sua
energia em parte refletida e em parte refratada. Conhecendo-se o tempo de percurso das ondas
em diferentes pontos bem como a distância entre esse pontos, pode-se deduzir as velocidades de
propagação das ondas e a posição das interfaces que separam os meios com diferentes valores de
elasticidade. Associando-se a esses meios os diferentes tipos de rochas, é possível conhecer-se a
distribuição das rochas em subsuperfície.
Os instrumentos de detecção das ondas sísmicas são os geofones e os hidrofones
(sismômetros). O registro é feito pelos sismógrafos, que fornecem os dados utilizados para
produzir os sismogramas.
O método sísmico de reflexão fornece mais detalhes das camadas geológicas, sendo o mais
utilizado na prospecção de hidrocarbonetos (petróleo e gás).
No método sísmico de refração, as ondas viajam grandes distâncias antes de serem
detectadas pelos geofones. Esse método fornece informações de grandes áreas, porém com
menos detalhes.
Aplicações:
- Mapeamento da topografia da rocha sã
- Espessura de depósitos de cascalho, areia ou argila
- Profundidade do nível freático
- Cavernas em subsolo
- Falhas e fraturas em zonas rasas
- Propriedades elásticas das rochas
- Feições geológicas
Sísmica de refração:
Nesse método se observa o comportamento das ondas sísmicas que se propagam em uma
sub-superfície e viajam a grandes distâncias até serem captadas por sensores. As informações
obtidas são geralmente pouco detalhadas e correspondem às regiões abaixo da superfície,
situadas entre o ponto de detonação e o ponto de captação
● Metodologia: Medição dos tempos da primeira recepção das ondas sísmicas geradas na
fonte em correspondência com os geofones. A técnica da sísmica de refração tem por
objetivo detectar em superfície as ondas sísmicas refratadas em profundidade (refração
total), e desta maneira determinar as velocidades de propagação das ondas bem como as
espessuras dos estratos em subsuperfície. Para tanto dispõe de metodologia de campo,
processamento de dados e interpretação que possibilitam atingir este objetivo.
Sísmica de reflexão: Método que observa o comportamento das ondas sísmicas após
penetrarem na crosta e serem refletidas à superfície, sendo detectadas pelos sensores. É o
principal método utilizado na prospecção de gás e petróleo por fornecer detalhes e permitir a
visualização da estrutura da crosta, assim como as propriedades físicas de suas camadas
● Metodologia: Quando uma frente de ondas sísmicas atinge a interface entre dois materiais
distintos, parte da energia transportada é refletida para o meio no qual a onda estava se
propagando, enquanto parte é transmitida para outro meio
O ângulo de reflexão r é igual ao ângulo de incidência i, e o raio de incidência, o raio
refletido e a normal à interface são coplanares
● Fontes sísmicas:
- No mar → canhões de ar comprimido (airguns)
- Na terra → Dinamite, vibroseis, martelo/marreta, etc
● Vibroseis: Dispositivo mecânico montado sobre um caminhão para produzir as ondas
sonoras
Métodos geoelétricos
Método da eletrorresistividade:
Aplicações:
● Engenharia civil/estrutural
- Utilidades (tubos, cabos), ferragem e cavernas
- Estradas e linhas férreas
● Meio-ambiente
- Mapeamento de plumas contaminantes
- Detecção de tanques enterrados
● Geotecnia
- Mapeamento estratigráfico, de cavidades e poços
- Água subterrânea, instalações de minas
- Topo rochoso
● Militar
- Detecção de artilharia
- Integridade de vias
● Arqueologia
Vantagens:
- Escalas que variam de poucos centímetros até dezenas de metros com a utilização das
diferentes frequências.
- Fornece perfis contínuos de altíssima resolução.
- Os levantamentos apresentam excelente repetibilidade.
- Mostra precisão na localização de feições ou objetos enterrados.
- Permite a revisão on site dos resultados de um levantamento para controle da qualidade
dos dados adquiridos.
- Atualmente com o uso de antenas blindadas, o GPR possui vantagens em relação aos
outros métodos quando o dado é adquirido em ambiente urbano
- Permite um melhor posicionamento de furos de sondagem melhorando a aquisição de
informações para geologia/engenharia
Fundamentos:
1000 MHz - 1m
400 MHz - 2m
200 MHz - 4m
100 MHz - 25m
50 MHz - 30m
25 MHz - 40m
10 MHz - 50m
Funcionamento do GPR:
1. Um pulso é gerado na unidade de controle a uma taxa de repetição de cerca de 50 KHz
2. O pulso é enviado através do cabo para a antena transmissora
3. Na antena transmissora, cada pulso é transformado em um pulso bipolar com uma
amplitude mais alta que o pulso original. A forma do pulso varia com o modelo de antena
(ver no slide)
4. O pulso transmitido é propagado pela antena e penetra na subsuperfície. O tamanho da
antena e as propriedades elétricas da subsuperfície determinam a freqüência da energia
propagada (antena maior = freqüência menor)
5. Na subsuperfície, reflexões ocorrem nas interfaces onde há contraste dielétrico. A parte
refletida da energia incidente viaja de volta para o conjunto de antenas
6. A antena receptora detecta o sinal refletido e o envia de volta para a unidade de controle
7. Na unidade de controle o sinal é processado e exibido
8. A saída gráfica (impressa) ou a exibição na tela de vídeo é uma representação do sinal
análogo
- O eixo horizontal é a distância percorrida na superfície
- O eixo vertical é o tempo duplo de propagação do pulso de radar em nanosegundos
- A amplitude do sinal determina a mancha de cinza no papel ou a cor na exibição na
tela de vídeo
MICROSSISMICIDADE
↪ São mudanças induzidas na pressão e tensão a que as rochas ou os maciços rochosos estão
submetidos, causa fraturamento e/ou rupturas dos mesmos, a partir de processos de reativação
destas estruturas geológicas, ou mesmo de rupturas da matriz rochosa, resultando assim na
libertação de sinais microssísmicos.
A microssísmica se desenvolveu pela necessidade de resolver problemas técnicos e de
exploração de petróleo em menor magnitude.
Radar x microssísmica – radar mostra movimentação apenas na hora em que está acontecendo – a
microssísmica consegue prever antes de romper
Os geofones pegam todo e qualquer sinal de onda mecânica, captando a vibração de tudo em
seu entorno, tanto atividade humana quanto natural, além de background.
1 - Determinar quais efeitos de curto prazo foram causados pela atividade de mina nas estruturas
geotécnicas (barragem).
2 - Examinar como o maciço absorve o efeito das ondas e examinar se existe uma alteração
permanente na velocidade das ondas sísmicas ou se estas velocidades voltam ao seu estado de
normalidade (valores medidos antes da execução do desmonte).
Se houver algum dano permanente ao maciço no qual a barragem está inserida, haverá
uma alteração permanente na velocidade sísmica monitorada (logo após a energia liberada pelo
desmonte).
Na parcial nós temos dano permanente (a velocidade não volta ao nível normal)
Stress Change from Ambient Noise (SCAN)
A SCAN também pode ser usada para a sismologia crustal - zonas de falhas regionais,
vulcões, imagens da estrutura supracrustal da Terra.
Interferometria sísmica do ruído ambiente - pegar na internet (artigos dos filhos do marco braga)
ALTEAMENTO: fazer com que a barragem cresça em altura para caber mais rejeitos.
Até pode-se criar uma barragem nova do zero, mas normalmente os órgãos ambientais
não deixam, então elas continuam sendo alteadas.
TAPETES DRENANTES - para limpar a água dos rejeitos que vai sair do outro lado da
barragem.
Fazer alteamento a montante (em cima da água) é mais barato mas pode dar mais merda,
já que está compactando em cima da água, tanto que hoje em dia essa atividade é proibida. As
barragens que possuírem estruturas de alteamento a montante devem ser descaracterizadas e o
processo não pode mais ser realizado.
Magnetometria
Baseia-se no estudo das variações locais do campo magnético terrestre, derivadas da
existência, em subsuperfície, de rochas contendo minerais com forte susceptibilidade magnética
(magnetita, pirrotita, ilmenita, etc). Mede a magnitude e a orientação do campo magnético da
Terra.
Cada rocha magnetiza-se de acordo com a sua susceptibilidade magnética, que depende da
quantidade e do modo de distribuição dos minerais magnéticos presentes. (magnetismo natural
das rochas)
A concentração de minerais magnéticos produz distorções locais no campo magnético da
Terra, que podem ser detectadas e fornecem informações sobre a subsuperfície.
⤷ Depende do campo magnético primário gerado pelo núcleo da Terra e das
magnetizações (induzida e permanente) das rochas que compõem a crosta.
Grandeza física medida - Susceptibilidade Magnética K
OBS: Tanto na gravimetria como na magnetometria, os campos físicos estão presentes. Com isso,
não é necessário que as rochas em subsuperfície sejam excitadas para que se obtenha uma
medida do campo físico.
Anomalias magnéticas:
- Produzidas por corpos ou estruturas na Crosta Terrestre, que são objetos de medição pela
magnetometria.
Equipamentos:
- Magnetômetros: medem a intensidade do campo magnético em locais de interesse.
1) CAMPO INTERNO:
2) CAMPO EXTERNO:
➔ 1 a 2% do campo observado;
➔ é causado pela interação do campo magnético terrestre com o campo magnético
interplanetário e com o vento solar, tem amplitude que chega a superar o sinal
magnético de estruturas geológicas
➔ é rapidamente variável no tempo.
3) CAMPO CRUSTAL:
➔ 1 a 2% do campo observado;
➔ é causado pela magnetização das rochas da crosta terrestre;
➔ é a componente que carrega a informação de interesse para a exploração mineral;
➔ praticamente invariante no tempo.
Aplicações da Magnetometria:
★ Localização de encanamentos e cabos (pequena escala, próximo à superfície);
★ Investigações em engenharia;
★ Mapeamentos regionais;
★ Determinação de grandes estruturas como na exploração de hidrocarbonetos e
minerais.
DIAMAGNETISMO:
Materiais diamagnéticos tem susceptibilidade magnética negativa. Ou seja, adquire magnetização
induzida em sentido oposto ao do campo indutor.
O processo de magnetização é reversível (quando se retira o campo indutor, a
magnetização induzida desaparece).
Exemplos de materiais diamagnéticos:
➔ Água, prata,ouro, quartzo e halita.
PARAMAGNETISMO:
Susceptibilidade magnética positiva. Ou seja, o material adquire magnetização induzida
proporcional ao campo magnético indutor e com o mesmo sentido do campo indutor.
Retirando o campo indutor, a magnetização induzida desaparece.
Exemplos de materiais paramagnéticos: Alumínio, Platina, Silicatos, Magnésio, Piroxênios,
anfibólios, olivina…
FERROMAGNETISMO:
Susceptibilidade magnética positiva (maior que os paramagnéticos). A curva de
magnetização não é linear e exibe saturação, apresentando histerese (será explicado abaixo).
O processo de magnetização é irreversível. O material ad quire uma magnetização que
persiste mesmo após uma remoção do campo aplicado (magnetização remanescente)
Exemplos de materiais ferromagnéticos: Ferro, Cobalto, Níquel
FERROMAGNETISMO VERDADEIRO: apresentam momento magnético com a mesma orientação
(Fe, Co, Ni)
ANTIFERROMAGNETISMO: os momentos magnéticos não são igualmente orientados e possuem
uma resultante nula (hematita, troilite, ilmenita).
FERRIMAGNETISMO: os momentos não são igualmente orientados mas existe uma resultante em
alguma direção (magnetita, titanomagnetita, maghemitae pirrotita).
CURVA DE HISTERESE:
↪ Temperatura de Curie: valor crítico de temperatura em que a magnetização torna-se
nula, ou seja, o ferromagnetismo desaparece, transforma-se em paramagnetismo.
Quando a temperatura é baixa, o ferromagnetismo volta a aparecer.
Magnetização
Quando um material é submetido ao efeito do campo H, ele adquire intensidade de
magnetização (M), proporcional ao campo.
M = K.H
Em que K é a susceptibilidade magnética do material
Em alguns materiais ela pode ser positiva ou negativa, refletindo o sentido da intensidade
de magnetização em relação ao campo.
A magnetização que se observa nas rochas, como resultado de minerais magnéticos na sua
composição, podem ser classificados em dois tipos:
● magnetização induzida
● magnetização residual (remanescente ou remanente)
Levantamentos magnetométricos
● Terrestres
● Aquáticos
● Aerotransportados
Magnetometria Marinha
GRAVIMETRIA
É a medida do campo gravitacional. Mede o componente vertical e o campo tensorial
(gradiometria)
É importante quando a magnitude do campo gravitacional ou as propriedades dos
materiais que geram este campo são de interesse econômico ou científico.
Mudanças laterais na densidade da Terra produzem variações locais no valor do campo
gravitacional terrestre que, embora muito pequenas, podem freqüentemente ser detectadas,
permitindo deduções sobre a subsuperfície.
A gravimetria está voltada para o estudo dessas pequenas perturbações locais do campo
gravitacional terrestre, geradas pela distribuição de massas no subsolo, ou seja, pela presença de
rochas de diferentes densidades.
Materiais mais densos contribuem mais fortemente para o campo gravitacional do que os
menos densos, quando se considera o mesmo volume e a mesma profundidade para ambos;
Vantagens: método de origem natural, não invasivo, barato, rápido, fácil coleta de dados.
Desvantagem: ambíguo (corpos com fraco contraste)
Anomalia da gravidade
Corpo causador representa uma zona em subsuperfície de massa anômala que causa uma
perturbação no campo gravitacional. É a diferença entre os valores medidos da gravidade e os
dados pela IGF.
Os contrastes que geram anomalias gravimétricas são efeito de mudanças nas
propriedades físicas. Mudanças laterais na Terra produzem variações locais no valor do campo grav
itacional terrestre, que, embora muito pequenas, podem ser detectadas, permitindo deduções
sobre a subsuperfície.
GRADIOMETRIA
Em geral os dados gravimétricos gerados são muito ruidosos, então foi inventada a gravimetria
gradiométrica, para filtrar o que, pela gravimetria, não era filtrado.
Para isso, foi designado o uso de mais de um acelerômetro (sempre arranjados em pares,
para que os valores encontrados sejam subtraídos). Com isso, é medida a derivada entre os
acelerômetros. FILTRAGEM DE TURBULÊNCIA VERTICAL DO AVIÃO.
Esse método de gradiometria remove o background e a turbulência, já entregando dados
sem o ruído * traz dados de alta resolução)
Melhor resolução, melhor acurácia, possibilidade de delimitar corpos em 3D, é o melhor
método para mapear depósitos de Ferro não magnéticos.
FTG e FALCON - sistemas de gradiometria
FTG - três conjuntos de acelerômetros apontando para direções diferentes (em um ângulo de 360°)
Aplicações da Gravimetria
- Exploração Mineral e de Hidrocarbonetos;
- Detecção de Aquíferos;
- Exploração mineral;
- Navegação subaquática e prevenção de colisão;
- Estimativa de terreno;
- Túnel subterrâneo e detecção de vazios.