Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
1. Índice de figuras ........................................................................................................ 2
2. Introdução ..................................................................................................................... 3
2.1. Objetivos.................................................................................................................... 3
3. Metodologia .................................................................................................................. 3
7. Feldspatos ................................................................................................................ 10
8. Plagioclásio ............................................................................................................. 12
1. Índice de figuras
1. Figura 1: rocha granítica.
2. Figura 2: rochas basálticas.
3. Figura 3: Ilustração de teor em sílica nas rochas magmáticas.
4. Figura 4: Plagioclásio.
5. Figura 5: Basalto.
6. Figura 6: Peridotito.
3
2. Introdução
O presente trabalho tem como tema a classificação de rochas magmáticas, as rochas
magmáticas são rochas provenientes da solidificação do material magmático, o magma,
e é a categoria de rocha predominante na crosta terrestre, constituindo mais de 70% de
seu volume. As rochas magmáticas podem ser classificadas como plutónicas e vulcânicas,
a sílica é um elemento abundante na maioria das rochas ígneas, o trabalho ilustrará, a
ocorrência das rochas ígneas, a sua granulometria, forma geométrica e outros pontos que
serão abordados no presente trabalho.
2.1. Objetivos
3. Metodologia
Segundo Marconi e Lakatos (2007, p.17), a metodologia nasce da concepção sobre o que
pode ser realizado e a partir da “tomada de decisão fundamenta-se naquilo que se afigura
como lógico, racional, eficiente e eficaz”. Neste caso, usou-se o método hermenêutico
que consistiu na leitura, análise e interpretação de alguns conteúdos colhidos em algumas
obras, em alguns pdf’s e artigos disponibilizados pela Internet que constam na bibliografia
do mesmo trabalho.
4
Fonte: google.com/imagens.
5
As rochas vulcânicas costumam conter cavidades formadas por gases que ficaram
aprisionados durante o resfriamento. Essas cavidades podem ter desde alguns milímetros
até alguns metros de diâmetro e são chamadas de: vesículas, quando vazias, ou amígdalas,
quando estão preenchidas por minerais. Já as plutônicas são geralmente maciças e,
quando contêm cavidades, elas são milimétricas.
Félsica: rocha com menos de 15% de minerais máficos (piroxênio, anfibólio e biotita), e
rica em minerais félsicos (feldspato e quartzo); também denominadas de
hololeucocráticas-leucocráticas.
Máfica: rocha com 35 a 90% de minerais máficos (olivina, piroxênio e biotita); também
denominadas de mesocráticas-melanocráticas.
Ultramáfica: rocha com mais de 90% de minerais máficos (olivina e piroxênio), e com
pouco ou nenhum mineral félsico; também denominadas de ultramelanocráticas.
As rochas ígneas também podem ser classificadas a partir da sua textura, e de sua
composição química e mineralógica.
6
4.1. Textura
A textura é um aspecto que reflete as diferenças de tamanhos dos cristais na rocha,
permitindo a visualização a olho nu, e está ligada ao tempo de resfriamento do magma, e
ao local em que acontece (no interior ou exterior da crosta). O resfriamento lento do
magma no interior da Terra permite um tempo maior para que se formem os cristais que
se encaixam entre si, caracterizando as rochas ígneas intrusivas. O rápido resfriamento na
superfície terrestre gera rochas ígneas extrusivas, que apresentam texturas de granulação
fina, ou aparência vítrea. Essas rochas são formadas quando a lava é expelida pelos
vulcões, contendo proporções variáveis de vidro vulcânico. Por isso, também são
conhecidas como vulcânicas.
4.2. Composição
A sílica é um elemento abundante na maioria das rochas ígneas, e a classificação desse
tipo de rocha a partir de sua composição química e mineralógica baseia-se no teor de
sílica (SiO2) entre 70% a 40%, e de acordo com as proporções relativas de minerais
siliciosos, como o quartzo, feldspato (ortoclásio e/ou plagioclásio), micas (moscovita e/ou
biotita), anfibólios, piroxênios e olivina. Minerais ricos em sílica são félsicos (feldspato
e sílica), e pobres são máficos (magnésio e férrico). Logo, a cristalização dos minerais
máficos ocorrem sob temperaturas mais altas, nos primeiros estágios de resfriamento do
magma, e consequentemente, a cristalização dos minerais félsicos. Assim, algumas
rochas ígneas intrusivas e extrusivas apresentam a mesma composição, mas diferem no
aspecto textural. Assim, pela composição química e mineralógica, existem as rochas
ígneas félsicas, intermediárias, máficas e ultramáficas. E considerando a composição
química, os magmas podem ser classificados em três grupos principais.
Ácida: rocha com teores de SiO2 superiores a 65%, são rochas ricas em quartzo, como
por exemplo o granito;
Magmas ácidos.
Elevado teor de gases.
Originam lavas de elevada viscosidade.
7
Intermediária: rocha com teores de SiO2 entre 65 e 52%, como por exemplo o diorito;
Básica: rocha com teores de SiO2 entre 45 e 52%, com quartzo em quantidades diminutas
ou ausente, como por exemplo o basalto;
Magmas básicos.
Baixo teor de gases.
Originam lavas de baixa viscosidade.
Leucocráticas (claras);
Melanocráticas (escuras);
Mesocráticas (intermediárias).
Quando possuem mais de 90% de minerais escuros, podem ser chamadas de
hipermelanocráticas.
8
Leucocrática: 5-35%
Mesocrática: 35-65%
Melanocrática: 65-90%
Ultramelanocrática: >90%
5.4. Cristalinidade
Holocristalina: a rocha é composta inteiramente de cristais. A maioria das rochas ígneas
se encaixa nessa categoria. Todas as rochas plutônicas são holocristalinas;
6. Saturação em sílica
É a classificação da rocha quanto à saturação em sílica, identificada através da presença
de minerais silicáticos saturados (minerais não deficientes em sílica), insaturados
(deficientes em sílica), e sílica livre (através da presença de quartzo):
Insaturada: feldspatóides.
7. Feldspatos
O grupo dos feldspatos é constituído de alumino silicatos de potássio, sódio e cálcio, e
raramente bário. Os feldspatos têm propriedades físicas muito similares entre si, no
entanto, devido à sua composição química, se agrupam em: feldspato de potássico
(ortoclásio, microclínio, sanidina, adularia), feldspato de bário (celsiana) e feldspato
calco-sódico (SEGEMAR, 2000).
Os feldspatos são um grupo de minerais cuja composição química é descrita pela fórmula
(K, Na, Ca) (Si, Al)4 O8. Eles ocorrem em rochas graníticas e são os principais minerais
dos pegmatitos, associados a diversos outros minerais. Suas reservas são abundantes em
todos os países produtores. A produção mundial de feldspato em 2013 atingiu
aproximadamente 22,96 milhões de toneladas e os maiores produtores foram: Turquia
(30,5%), Itália (20,5%), China (9,1%), Tailândia (4,8%), França (2,8%), Irã (2,8%), Japão
(2,6%), Espanha (2,6%), e Índia (2,3%). A produção brasileira responde por
aproximadamente de 1,2% do total mundial.
Existem vários minerais cuja composição está entre a da anortita e a da albita. A tabela
acima mostra as suas composições em termos das percentagens de anortita e albita.
12
8. Plagioclásio
Plagióclase ou plagioclásio é uma importante série de tectossilicatos da família
dos feldspatos. Esta designação não se refere a um mineral com uma composição química
específica, mas a uma série de soluções sólidas, mais conhecida como a série da
plagióclase (do grego para "fratura oblíqua" devido aos seus dois ângulos de clivagem).
Esta série tem como extremos a albita e a anortita (com composição química
NaAlSi3O8 e CaAl2Si2O8 respetivamente) em que os átomos de sódio e cálcio se podem
substituir uns pelos outros na estrutura cristalina dos minerais.
É devido a esta variação de sódio e de cálcio na composição química das plagióclases que
estes minerais recebem a designação de feldspatos calcossódicos.
A Albita deve o seu nome ao Latim albus (branco), em referência à sua pura cor branca,
pouco usual. É um mineral constituinte de rochas bastante comum associado às rochas
mais ácidas. Nos diques pegmatíticos está geralmente associada a minera mais raros
como a turmalina e o berilo.
A Anortita, assim designada por Rose em 1823 a partir da palavra grega para oblíquo,
referente ao sistema triclínico em que cristaliza. A anortita é característica
de rochas máficas como o gabro e o basalto.
9. Rochas máficas
São ricas em olivinas e piroxênios, que são minerais pobres em SiO2, e ricos
em ferro e magnésio, o que lhes confere uma coloração escura. São minerais,
como a biotite, as anfíbolas, as piroxenas e a olivina, São responsáveis, quando em
quantidade suficiente, pela tonalidade escura das rochas magmáticas. O gabro é o
exemplo intrusivo das rochas máficas, de coloração cinza-escura, granulação fina e
minerais máficos, como piroxênio abundante, não contém quartzo, e plagioclásio
moderado.
14
Os materiais máficos são em geral de cor escura (do negro ao verde escuro e ao azul),
e densidade superior a 3,0 (ou seja 3 t/m³), o que contribui para a elevada densidade das
rochas deste tipo e das respetivas formações, como seja a crusta oceânica.
Os minerais mais comuns que entram na formação das rochas máficas são
as olivinas, piroxenas, anfíbolas, biotite e outras micas, augite e, quando a riqueza em
cálcio é maior, as plagióclases e feldspatos.
11. Conclusão
No trabalho feito conclui se que as rochas ígneas são aqueles tipos de formações rochosas
que se originam no interior da Terra e é importante observar que divisão das rochas
magmáticas entre intrusivas e extrusivas tem como critério apenas a sua gênese, existindo
outras formas de classificação elaboradas com base em outros aspectos. Uma delas é a
sua distinção conforme o seu nível de acidez. Tal diferença ocorrerá conforme a variação
dos índices de óxido de silício (SiO2) em sua composição.
17