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Rochas Ígneas

Cristalização magmática, geração de magmas


e diferenciação magmática

1
Magma = rocha parcialmente fundida

Sólidos (minerais), líquido (íons móveis) e voláteis (H2O, CO2 e SO2)

Havaí
ONDE SE ORIGINA O MAGMA?

Fonte principal do magma é a Astenosfera (parte superior do


manto).

Processos vulcânicos (superfície da Terra)

Processos plutônicos (no interior da crosta terrestre).

Existem locais que concentram os processos magmáticos e


que correspondem às interações entre as placas tectônicas

3
D IS T RI BUIÇÃO D O S MA I O R ES V U LC Õ ES D O MU ND O
5
Produção de Lava
MAGMA
Lava

Etna
Cristalização magmática

▪ Magma é rocha parcial ou completamente fundida,


tipicamente silicático (menos comum, carbonatítico);

▪ As variações nas propriedades dos magmas incluem:


temperatura, densidade e viscosidade;

▪ Magma pode conter fases sólidas e voláteis


(principalmente, H2O e CO2);

▪ Magmas possuem composição química variável: félsica,


intermediária e máfica;

▪ Temperaturas mais comuns dos magmas silicáticos são entre


700 a 1300 ºC.
Composição do Magma

Máfico Intermediário Félsico

11
Félsica Intermediária Máfica
Granulação
grossa
Granito Granodiorito Diorito Gabbro
(Intrusiva)

Granulação
fina Riolito Dacito Andesito Basalto
(extrusiva)

Aumento da viscosidade
Aumento da temperatura de fusão
• Magma consiste de átomos
de silício (Si) e Oxigênio
(O) organizados como
tetraédros que estão ligados
por ligações fortes O-O ou
fracas O-(Ca, Mg, Fe).
Conforme o número de
ligações O-O aumenta,
também aumenta
viscosidade do magma, pois
ligações precisam ser
quebradas para que o
magma possa fluir.
• O magma basáltico tem alto conteúdo de Fe,
Mg e Ca, e relativamente baixo conteúdo de Si
e O. O resultado é um grande número de
ligações químicas fracas e uma das
viscosidades mais baixas.
• O magma andesítico tem conteúdo moderado
de Fe, Mg e Ca, e relativamente alto conteúdo
de Si e O. O resultado é um grande número de
ligações químicas fortes e uma alta viscosidade
maior que a do magma basáltico.
• O magma riolítico tem baixo conteúdo de Fe,
Mg e Ca, e relativamente alto conteúdo de Si e
O. O resultado é um grande número de ligações
químicas fortes e mais alta viscosidade entre
todos os tipos de magmas.
Variação da viscosidade com a
▪Em temperaturas mais temperatura e a composição
elevadas, os magmas
apresentam menor viscosidade,
ou seja fluem mais facilmente,
pois nessas temperaturas o
grau de polimerização é
reduzido.

▪ A composição desempenha um
papel fundamental no controle
da viscosidade.

▪ Quanto mais os tetraedros


de Si-O estão ligados, mais
"polimerizado “ é um magma,
assim como maior é sua
viscosidade ou resistência ao
fluxo.
Ambiente de formação
Piroclastos Cinza Vulcânica Púmice

Rochas Máfica Félsica


extrusivas Basalto Riolito

Gabro Granito

Fenocristais
Rochas
intrusivas

Pórfiro
Tipos de estruturas ígneas intrusivas e extrusivas
Fluxo de lava Cinza e material
Rocha piroclástico
Vulcão Neck vulcânico com
Encaixante diques radiais

Diques
atravessam as
camadas

Sill se posicionam
paralelos as
Batólitos acamadas
são plutons de atravessam as
mais de 100 km camadas
R o c h as íg n e a s f é l s i c a s : ric as em min erais c om alt o
t eor de s ílic a e b aixo de f erro e magn ésio.
E x em p l os: g r a n i t o e r i ol i t o

R o c h as íg n e a s m á f i c as : ric as em min erais c om b aixo


t eor de s ílic a e alt o de f erro e magn ésio.
E x em p l os: g a b r o e b a s a l t o

R o c h as íg n e a s in t e r m ed i ár i as : in t ermed iárias em
c omp os iç ão en t re as roc h as íg n eas máf ic as e f éls ic as .
E x em p l os: g r a n od i or i t o , d a c i t o , a n d e si t o, d i or i t o

R o c h as íg n e a s u l t r a m áf i ca s : b a ixo c o n t eúd o d e
s ílic a, c on s is tin do p rimariamen t e d e min erais máf ic os .
E x em p l os: p e r id ot i t o e p i r ox ê n i t o
Dunito (rocha cristalizada a partir de um magma ultramáfico)
(95% de Olivina e 5% de piroxênio)
Meteorito Condrito
Basalto Porfirítico
Gabro
50% de plagioclásio e 50% de piroxênio
Identificação das rochas Ígneas

A identificação de cada tipo de rocha, seja ígnea,


sedimentar ou metamórfica, baseia-se em um
conjunto de características fundamentais: a
estrutura, a textura e a composição química.
Rochas ígneas

Em que as rochas ígneas se diferenciam umas das outras?

▪ Textura: indica ambientes de cristalização:


− afanítica
− fanerítica
− porfirítica

▪ Composição mineralógica

▪ Composição química
TEXTURA

A textura caracteriza as feições gerais de uma rocha


e é determinada pela análise do tamanho, forma e
arranjo dos minerais constituintes, sendo
diretamente relacionada com o processo formador da
rocha, representando assim, um critério fundamental
para sua classificação.

A escala de estudo das texturas é, preferencialmente,


microscópica.
Ambientes de formação
Piroclastos Cinza Vulcânica Púmice

Rochas Vulcânicas Máfica Félsica


extrusivas Basalto Riolito

Gabro Granito

Fenocristais
Rochas
Plutônicas
intrusivas
Pórfiro
TEXTURA
Granito Basalto

Amostra
vista com
uma lente de
aumento

Amostra
vista ao
microscópio
petrográfico

Fig. 5.1
TEXTURA: ROCHAS PLUTÔNICAS

Quando o magma se cristaliza em profundidade (manto ou


crosta) e é denominado de rocha plutônica ou intrusiva e
apresenta uma textura com grãos de tamanho variável, fino,
médio ou grosso, distinguíveis a olho nú, denominada
fanerítica.

Alguns minerais podem começar a se cristalizar precocemente e


serão circundados por uma matriz relativamente mais fina,
desenvolvendo textura denominada de porfirítica.
ASPECTOS TEXTURAIS

Isotrópica (sem orientação) Isotrópica (sem orientação) e


e inequigranular equigranular

Granito Gabro
ASPECTOS TEXTURAIS

Sem orientação e Porfirítica Sem orientação e Pegmatítica


TEXTURA: ROCHAS VULCÂNICAS

Quando o magma atinge a superfície da terra e extravasa na


forma de lava que cristaliza muito rapidamente (e.g., material
expelido por um vulcão). A rocha originada pelo resfriamento da
lava é denominada de vulcânica ou extrusiva e apresenta uma
textura com grãos muito finos, indistinguíveis a olho nu,
denominada afanítica.

O resfriamento da lava pode, ainda, ser tão rápido que não


ocorre a formação de núcleos cristalinos, dando origem ao que é
chamado vidro vulcânico, que apresenta uma textura vítrea.
Riolito - rocha vulcânica, textura Andesito - rocha vulcânica com textura
afanítica porfirítica afanítica
Púmice

Rochas vulcânicas também são formadas pelo resfriamento de


material piroclástico, i.e. fragmentos quebrados e/ou borrifados de
magma lançados no ar (púmice e escória).
Bolhas são comuns em
magmas que chegam até a
superfície
Escória basáltica cheia de
“bolhas”, cavidades onde
estava o gás dissolvido
Exemplo: Basalto
vesicular /amigdaloidal
com textura afanítica
(amostra da Bacia do
Paraná)

Durante o rápido resfriamento da lava muitos voláteis podem ficar


retidos formando uma rocha com orifícios mais ou menos arredondados
chamados vesículas (textura vesicular).

Algumas vezes as vesículas podem ser posteriormente preenchidas por minerais


como quartzo, carbonato, entre outros formando geodos (preenchimento parcial)
ou amígdalas (preenchimento completo).
TEXTURA: TAMANHO DOS CRISTAIS

•Equigranular: os cristais de uma rocha tem aproximadamente


o mesmo tamanho;

•Inequigranular: os cristais apresentam dimensões variáveis;

•Porfirítica: rochas com fenocristais, imersos numa matriz de


granulação fina. O termo pórfiro, é usado para os casos em que
os fenocristais perfazem mais de 50% do volume da rocha;

•Vitrofírica: coexistem pequenos cristais, inseridos numa


matriz essencialmente vítrea (vitrófiros).
TEXTURA: TAMANHO DOS CRISTAIS

Muito grossa - cristais maiores que 3 cm;

Grossa - cristais entre 1 e 3 cm;

Média - cristais entre 1 e 10 mm;

Fina- cristais entre 0,1 e 1 mm;

Vítrea - sem cristais (material vítreo).


ESTRUTURA

A estrutura caracteriza o aspecto geral externo da


rocha e é determinada pela análise de contrastes no
arranjo mineralógico e/ou descontinuidades físicas.

A escala de estudos das estruturas é, principalmente,


macroscópica (amostra de mão e afloramento).
ESTRUTURA

As estruturas refletem em geral a dinâmica do


ambiente de formação da rocha.

Rochas que não apresentam estruturas são


denominadas de isotrópicas, enquanto rochas que
apresentam uma certa orientação de seus
constituintes mineralógicos são denominadas de
orientadas.
Minerais máficos e félsicos

Uma vez que a textura de uma rocha ígnea é determinada,


seu nome dependerá de sua assembléia mineralógica. Todas
as rochas ígneas mais comuns consistem amplamente de:

Minerais Félsicos Minerais Máficos


▪Feldspato potássico ▪Anfibólio
(microclínio e ortoclásio)
▪Pirôxenio
▪Plagioclásio
▪Olivina
▪Quartzo
▪Biotita
▪Muscovita
▪Feldspatóide

Acrescentam-se vários outros minerais, porém menos importantes, tais


como os minerais opacos (ex. magnetita), granada, apatita, zircão,
titânita entre outros
Minerais máficos

Piroxênio Anfibólio

(Ca, Na)(Mg, Fe2, Fe3, Al)(Si, Al)2O6 Ca2(Mg, Fe, Al)5 (Al, Si)8O22(OH)2

Olivina Piroxênio

Olivina: Forsterita (MgSiO4) – Faialita (FeSiO4) K(Mg,Fe2+)3(Al;Fe3+)Si3O10(OH;F)2


Minerais félsicos

K-Feldspato (microclínio) - K[AlSi3O8] Plagioclásio - (CaAl, NaSi)AlSi2O8

Quartzo – SiO2 Muscovita - KAl2(Si3Al)O10(OH;F)2


FELDSPATÓIDE

Representam um grupo de minerais tectossilicatos que se assemelham a


feldspatos, mas possuem uma estrutura diferente e um teor de sílica muito
menor. Ocorrem em rochas ígneas que não contém quartzo.

Nefelina
Sodalita

49
Índice de cor (IC)

A classificação de uma rocha segundo sua cor reflete a proporção entre

minerais máficos e félsicos. IC é igual a soma dos minerais máficos.

Hololeucocrática - IC < 10% Félsicas (< 30%)


Leucocrática – IC entre 10 e 30%

Mesocrática – IC entre 30 e 60% Intermediárias (30-60%)

Melanocrática – IC entre 60 e 90% Máficas (60-90%)

Ultramelanocrática – IC > 90% Ultramáficas > 90%)


C omp os iç ão mod al
Índice de cor
min eralóg ic a

▪ Soma de minerais máficos = índice de


cor (IC).
Contagem de minerais:
contagem de pontos em ▪ Para rochas com IC < 90 minerais
uma malha félsicos.
Composição química

Classificação simples das rochas ígneas segundo sua


composição (SiO2).

▪ ultrabásica (<45%) - peridodito

▪ básica (45-52%) - basalto

▪ intermediária (52-65%) - andesito

▪ ácida (>65%) - granito


Rocha Plutônica Granito Diorito Gabro Peridotito
(Textura fanerítica)

Rocha Vulcânica Riolito Andesito Basalto


(Textura afanítica)

Quartzo Plagioclásio Plagioclásio Olivina


Minerais constituintes Feldspato (sódico) (cálcico) Piroxênio
mais comuns Biotita Piroxênio Piroxênio
Muscovita Anfibólio Anfibólio

Aumenta o Índice de Cor

Aumenta o teor de SiO2


Rochas ígneas

▪ principais famílias:
✓granitos e granitóides (rochas félsicas)
✓basaltos e afins (rochas máficas)
✓Peridotitos (rochas ultramáficas)

▪ rochas raras:
✓alcalinas
✓carbonatitos
✓kimberlitos
Rocha ígnea félsica - rica em minerais com alto teor
de Si e baixo teor de Fe e Mg (quartzo e feldspatos).

Granito e riolito
Rocha ígnea félsica– rocha de composição muito
grossa, cristais maiores que 2,5 cm, de composição
básica similar à do granito.
Pegmatito
Rocha ígnea máfica - rica em minerais com baixo
teor de Si e alto teor de Fe, Mg e Ca (plagioclásio e
piroxênio).
Gabro e basalto
Rocha ígnea intermediária - composição entre as
rochas ígneas félsicas e máficas.

Diorito, andesito

(granodiorito, dacito)
Rocha ígnea ultramáfica - teor de Si muito baixo,
consistinto essencialmente de minerais máficos
(piroxênio e olivina).
Peridotito
CARBONATITO

Rocha ígnea ultrabásica, de tons claros, rica em carbonato de Ca


(calcita), Mg e/ou Fe, com minerais como feldspatóides, olivina,
magnetita, piroxênios, biotita, flogopita, apatita e granada
associados.
KIMBERLITOS

61
KOMATIITOS

62
65 52 45 SiO 2 (%)
C omp os iç ão mod al Diagrama QAPF (Streckeisen, IUGS)
M in eralóg ic a

Q = quartzo
A = feldspato alcalino
P = plagioclásio
F = feldspatóide

plagioclásio An > 5 = P
plagioclásio An < 5 = A

Classificação de rochas
ígneas faneríticas com mais
10%
(quartzo+feldspato+feldspa
tóide)
Composição modal Diagrama QAPF (Streckeisen, IUGS)
Mineralógica

Q = quartzo
A = feldspato alcalino
P = plagioclásio
F = feldspatóide

plagioclásio An > 5 = P
plagioclásio An < 5 = A

Classificação de rochas ígneas


vulcânicas (afaníticas)
COMO FOI/É GERADA A GRANDE

DIVERSIDADE DE ROCHAS

ÍGNEAS?

Meteorito Condrito

67
Diferenciação magmática

O processo pelo qual rochas de várias composições


podem ser formadas a partir de um magma parental
uniforme (primitivo).
Diferenciação magmática

1) Diferenciação magmática por cristalização fracionada;

2) Fusão parcial em graus variados e em condições variadas;

3) Misturas de magmas;

4) Contaminação crustal.

Diversidade das rochas ígneas


CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA
Conforme os minerais são cristalizados, o líquido (fundido) restante
muda quando comparado com o líquido original (material fundido
original).
SÉRIE DE REAÇÃO DE BOWEN

N. L. Bowen realizou estudos sobre a ordem de cristalização


dos minerais silicáticos comuns a partir do resfriamento de um
magma de composição basáltica.
SÉRIE DE CRISTALIZAÇÃO DE BOWEN

aumenta Aumenta
Fe , Mg Sílica, Al

Sequência experimental de cristalização de minerais de um magma


máfico (basáltico) se resfriamento lentamente. 72
SÉRIE DE CRISTALIZAÇÃO DE BOWEN
Fundido máfico
começa a resfriar
Olivina e
Plagioclásio rico Os cristais
em cálcio se formados pelo
formam fundido
modificado são
félsicos

O fundido residual se
escapar pode produzir
uma rocha félsica

Plagioclásop começa
a se formar, e
plagioclásio contem
mais sódio
Plagioclásio

Na

Ca

74
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA
▪ Conforme o magma resfria, os cristais assentam por
gravidade.

Cristais Feldspato
Feldspato Feldspato Feldspato
Cristais Feldspato Feldspato
de Plagioclásio Plagioclásio
de olivina
olivina Plagioclásio Plagioclásio Plagioclásio
Plagioclásio
Piroxênio
Piroxênio Piroxênio
Piroxênio Magma
Magma Magma com
com
Magma com
com Magma Composição
Composição Magma com
com Magma
Magma com
com Composição
Composição Composição Composição D
A Composição Composição D
A B C
B C
CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA
▪ Como resultado, a composição do magma muda.

▪ Fe, Mg e Ca são removidos pelos minerais que afundam no


magma;
▪ Si, Al, Na e K permanecem no fundido e aumentam.

76
SÉRIE DE REAÇÃO DE BOWEN

Cristalização fracionada 77
FUSÃO PARCIAL
• O primeiro fundido será mais rico em sílica do que a rocha original.
• Conforme a fusão continua, o magma vai se tornando mais máfico.

Mais sílica
Conteúdo relativo de silica no magma

Menos sílica
Aumento da temperatura

Sem fundido Parcialmente Fundido Quase completamente


fundido
MISTURA E ASSIMILAÇÃO
A grande profundidades o material fundido aquece a rocha encaixante,
que pode fundir e se misturar com esse magma.

Fusão parcial da rocha


encaixante produz um
novo magma que mistura
com o magma que
ascende.

Blocos da rocha que cai


dentro do magma e
dissolvem.

Magma mais
profundo
ascende
MISTURA DE MAGMAS

A mistura de dois magmas produz um terceiro magma híbrido.

Cristalização
de minerais

Fusão parcial das Magma


rochas encaixantes basáltico
MISTURA DE MAGMAS

A mistura de dois magmas produz um terceiro magma híbrido.

Enclave duplo, Mogi das Cruzes, SP


Fatores que afetam a composição das
rochas ígneas

Rollinson, 1993
Tipos de estruturas ígneas intrusivas e extrusivas
84
FISSURA DOMO

CILINDRO CALDEIRA

85
Vulcanismo fissural
(sem formação de cone vulcânico)

Cataratas do Iguaçu
Formação Serra Geral da Bacia do Paraná
D i s t r i b u i ç ã o g l o b a l d a s g ra n d e s p r o v í n c i a s d e b a s a l t o .
CALDEIRA

88
MAGMA FÉLSICO

89
90
Nuvem de
Cinzas

Fuxo
Piroclástico

91
Lavas Pahoehoe (em corda)
Lavas “Aa”
• Aa – quando a lava perde os
gases, flui mais lentamente,
Aa formado uma espessa capa
endurecida na superfície.

• Pahoehoe (em corda) – lava


bem fluida, forma uma
película vítrea fina na
Lavas em corda superfície, que vai sendo
arrastada pelo fluxo de lava
abaixo.
Aa

Lavas em corda
Lavas riolíticas

Brechas de obsidiana em
riolito
Pillow Lavas

Lavas almofadadas (Islândia)


Disjunção colunar
resultado das tensões geradas durante o
processo de resfriamento de massas de
magma ou lava.
• Quando a lava esfria, ela se contrai.

• Quando objetos se contraem, eles geralmente


racham ou fraturam.

• Quando a contração ocorre em centros que


são igualmente espaçados, então um padrão
de fratura hexagonal se desenvolverá.

Escadaria dos Gigantes


(Irlanda)
Fenômenos associados ao Vulcanismo
✓Lahars: Material vulcânico muito denso, saturado em água que se move por
gravidade;

✓Nuvens Ardentes: Mistura de fragmentos de lava, e outros materiais


vulcânicos, e gases superaquecidos;

✓Avalanches: Mistura de gelo, solo ou rochas;

✓Geisers, Fontes Termais, Fumarolas.


Lahar
The lahars descended through the steep, narrow drainages and river canyons on Nevado del Ruiz at
speeds reaching 50 kilometers per hour. Credit: U.S. Geological Survey.
Cidade de Armeno coberta por lama vulcânica

The 1985 eruption of Nevado del Ruiz in Colombia unleashed deadly lahars that swept through Armero, killing
20,000 people in that town alone. Credit: U.S. Geological Survey.
Nuvens Ardentes
Vesúvio

Pompéia
Geisers

Yellowstone
Volcanic ash plume from Cleveland Volcano, located on Chuginadak Island in the Aleutian Island Chain off Alaska.
NASA image taken by Jeff Williams, Flight Engineer, from the International Space Station
Cinza vulcânica

Partícula de cinza vulcânica observada por microscopia eletrônica de varredura.


USGS image by A.M. Sarna-Wojcicki.
BOMBA VULCÂNICA

Bomb is approximately 10 cm long


FLUXO DE LAVA

110
CORPOS ÍGNEOS

111
PLUTONS

112
PLUTONS

Grandes corpos ígneos formados a grandes


profundidades na crosta Terrestre.

Batólito: maciço, corpo intrusivo discordante maior de


100 km 2 ;

Stock: maciço, corpo intrusivo discordante menor de


100 km 2 ;

Dique: tabular, corpo intrusivo discordante;

Sill: tabular, corpo intrusivo concordante.


Sill

Dique
CONTATO (DIQUE E ROCHA ENCAIXANTE)

115
CONTATO (DIQUE E ROCHA ENCAIXANTE)

116
REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, W., FAIRCHILD, T., TOLEDO, M.C.M. &


TAIOLI, F. (2009) Decifrando a Terra. 2º
Edição, São Paulo, SP: Companhia Editora
Nacional. 623 p.

PRESS, F., SIEVER, R. GROTZINGER, J. e JORDAN,


T.H. (2006) Para entender a Terra. Tradução
R. Menegat (coord.), 4ª Edição, Porto Alegre,
RS: Bookman. 656p.

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