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SLIDE 1

Bom dia. Como vocês sabem, o vulcanismo é uma manifestação da geodinâmica interna da Terra,
em que grandes quantidades de materiais, como gases, piroclastos e lava, são libertados do interior
da Terra para a superfície. Existem dois tipos de vulcanismo, o vulcanismo primário e o vulcanismo
secundário.
Nesta apresentação, vamos falar sobre o vulcanismo primário e as respetivas manifestações. Estas
manifestações estão, diretamente, ligadas à ocorrência de erupções vulcânicas, onde são expelidos
materiais no estado líquido, gasoso e sólido.

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Existem dois tipos de vulcanismo primário, o tipo central e o tipo fissural.

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Vamos começar por falar sobre o tipo central.

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No vulcanismo de tipo central, o aparelho vulcânico chama-se vulcão. Os vulcões têm origens
distintas, dependendo da sua localização. No entanto, formam-se todos de igual maneira. Para
começar, o magma ou rocha fundida presente no interior da Terra ascende à superfície, devido à sua
baixa densidade. De seguida, o magma, em forma de lava e outros materiais eruptivos, é expelido
para a superfície, originando uma erupção vulcânica. Com a ocorrência de erupções sucessivas, os
materiais libertados vão se acumulando, formando o vulcão ou, mais especificamente o cone
vulcânico. Ou seja, o cone vulcânico é a elevação de forma cónica ou a montanha que resulta desta
acumulação de materiais eruptivos.
(Vídeo do Krakatoa) Este é um exemplo de uma erupção de tipo central, onde os materiais expelidos
vão se acumular, contribuindo para o aumento do cone. É importante acrescentar que, como é
óbvio, houve erupções anteriores que levaram à formação do cone que vemos no vídeo.
Além do cone, um vulcão é também constituído pela chaminé vulcânica, um canal que liga a câmara
magmática ao exterior, permitindo a passagem do magma.
No entanto, por vezes, devido à grande dimensão destes vulcões, o magma pode deslocar-se através
de fendas e alcançar a superfície através de canais mais pequenas chamados chaminés secundárias,
que estão ligadas à chaminé vulcânica. À saída destas, pode também ocorrer acumulação de
materiais resultantes de erupções nas encostas do vulcão, formando cones mais pequenos
chamados cones secundários.
(Vídeo Stromboli) Este vídeo é um exemplo de um vulcão com três cones: o vulcânico (apontar para
o de trás) e os secundários (apontar para os outros dois).
Voltando à estrutura do vulcão, os cones têm uma abertura designada cratera. Ela pode ser
vulcânica ou secundária, dependendo do tipo de chaminé a que estiver ligada. Finalmente, temos a
câmara magmática. Esta é o local da litosfera onde se acumulam rochas fundidas, ou seja, magma.

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Este magma é composto por silicatos e passa por outras duas fases além da fase líquida: a gasosa,
composta por vapor de água, CO2 e SO2 e a sólida, composta por minerais que se formam no meio
do magma ou por minerais que não conseguiram fundir.
SLIDE 6 – AO FAZER A EXPERIÊNCIA
Portanto, agora, vamos demonstrar, através de uma experiência, o processo de formação de uma
caldeira vulcânica.
Esta experiência precisa de uma caixa, um tubo, um balão, uma bomba e farinha. Então, imaginem
que isto é a superfície terrestre com atividade vulcânica ativa. Com a nossa bomba, vamos “injetar”
magma para o balão, que representa a câmara magmática de um vulcão. Este vai ascender,
desencadeando uma erupção vulcânica. Observem. Como podem ver, à medida que enchemos o
balão ou que o magma ascende, ele vai sendo expelido para a superfície. Imaginemos que esta
grande quantidade de magma foi libertada, deixando a câmara magmática vazia. Para fazer isso,
vamos deixar o ar sair do balão e ver o que acontece. (farinha cai) Como viram, a farinha colapsou,
devido à falta de sustento, numa forma circular.

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É exatamente isto que acontece na realidade. Quando a câmara magmática de um vulcão fica vazia,
após uma erupção, o cone vulcânico desaba por cima dela, pois não tem nada que sustente o seu
peso. Para isto acontecer, não importa se a erupção foi explosiva, efusiva ou mista, apenas importa
que a câmara magmática fique vazia. Forma-se, então, uma caldeira vulcânica. Passado algum
tempo, através da acumulação de águas pluviais, forma-se um lago na caldeira, como esta aqui,
localizada nos Açores.

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Finalmente, vamos falar sobre o segundo tipo de vulcanismo: o tipo fissural. Este tipo de vulcanismo
acontece ao longo de fraturas na crusta, nomeadamente nas zonas de vale de rifte. Ao contrário dos
vulcões de tipo central, estes não possuem crateras circulares, chaminés cilíndricas nem câmaras
magmáticas. Pode ser observado tanto nos continentes como nos oceanos.

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Nas zonas continentais, o material expelido nas fraturas preenche vales profundos ou com um
relevo muito acidentado. Com a constante libertação de novos materiais rochosos e o afastamento
dos mais antigos, devido às correntes de convecção, são formados planaltos vulcânicos, que às vezes
podem excedem 1km de espessura.

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Já nos oceanos, as erupções ao nível do rifte, não formam planaltos, mas, sim, novo fundo oceânico.
Resumindo, é o vulcanismo de tipo fissural que é responsável pela formação de nova crusta, quer
seja continental ou oceânica.

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Acabamos assim a nossa parte da apresentação. Agora, é a vossa vez de participar. Liguem os
telemóveis para fazerem um Kahoot.

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