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Vulcanismo

 
 

Vulcões:são aberturas na crosta terrestre de onde são


expelidos materiais provenientes do interior da Terra.
 
 Esquema representativo de um vulcão e estruturas ígneas associadas. Fonte:
http://e-geo.ineti.pt.
 
 
 
Formação de uma caldeira

Quando a actividade vulcânica é extinta ou quando os vulcões estão


adormecidos,

é frequente que se formem lagoas nas suas crateras, à custa das


águas das chuvas.

Estas lagoas, denominadas caldeiras, formam-se quando se dá o


colapso ou abatimento da parte superior do cone vulcânico, como
resultado do esvaziamento da câmara magmática

se, após a erupção não voltar a haver recarga da mesma.

Desta forma, a falta de pressão exercida pelo conteúdo magmático


causa
a insustentabilidade do edifício e consequente colapso.

As caldeiras podem ter variadas dimensões e a forma delas tende a


ser circular ou elíptica,

à semelhança da cratera vulcânica.

Em Portugal nos arquipélagos, encontram-se belos exemplos disso.

Algumas destas caldeiras, localizam-se na ilha de S. Miguel, Açores.

Ilha de S. Miguel, arquipélago dos Açores. Retirado dewww.geographicae.wordpress.com

Lagoa das Sete Cidades, ilha de S. Miguel,  Lagoa do Fogo, ilha de S. Miguel,
Açores. Açores.
 
Informação recolhida em: http://e-
geo.ineti.pt/divulgacao/dossiers_tematicos/vulcanismo.htm
 
 
Formação de uma caldeira
 
 
Açores: formação de ilhas vulcânicas 
 
 
 
 
Tipos de materiais libertados pelos vulcões:
- gasosos ( vapor de água, dióxido de carbono e outros);
- líquidos (lava);
- sólidos (piroclastos).
 
 
Tipos de Piroclastos
- cinzas;

- lapilli;

- bombas ou blocos;

- pedra-pomes.
 
 

 Tipos de erupções vulcânicas

Erupção explosiva:
- lava viscosa rica, em gases;
- cones vulcânicos com declives acentuados;
- emissão de gases e piroclastos, libertação de lava;
- escoadas curtas;
- ex.º: Monte de Stª Helena (EUA)

 
 
 
 
Erupção efusiva:
- lava fluida, pobre em gases;
- cones vulcânicos com declives suaves;
- não há emissão de piroclastos nem formação de nuvens ardentes;
- escoadas longas (formação de rios de lava);
- ex.º: Kilauea (Havai)

 
 
 
Erupção mista:
- verifica-se uma alternância de camadas de piroclastos e de lava solificada.
- Ex.º: Etna (Itália)
 
 

o  Site sobre os 3 tipos de erupções vulcânicas

 
 
Quadro resumo
[fonte: http://e-geo.ineti.pt/divulgacao/dossiers_tematicos/vulcanismo.htm ]
Carácter da Explosiva a Catastrófica Mista Efusiva
erupção
Tipo de erupção Peleano Estromboliano Havaiano

Quantidade de Muito rico Intermédio Muito pobre


gases
Materiais Domas ou agulhas, nuvens Lapilli, bombas, Rios de lava
ardentes escoadas
Viscosidade Grande Média Pequena

 
 
Distribuição mundial dos vulcões
 

 
 
 
 
 

 
Sinais precursores da actividade vulcânica
- Sismos

 
- Abaulamento do cone vulcânico
 
- Emissão de fumos / gases

 
- Emissões hidrotermais

 
- Libertação de óxidos de enxofre (SO2)
 
 
 
Manifestações de vulcanismo secundário

 
Fumarolas, mofetas e sulfataras
(do latim fumus, fumo) é uma abertura na superfície da crosta da Terra,
em geral situada nas proximidades de um vulcão,
que emite vapor de água e gases, tais como:
dióxido de carbono (mofeta) ou dióxido de enxofre (sulfatara),
 
 
Géisers
Um géiser é uma nascente termal que “entra em erupção” periodicamente,

lançando uma coluna de água quente e vapor para o ar.

Esses jactos podem atingir cerca de 80 metros de altura

e apresentar temperaturas de 70 °C a 100 °C.

 
 
Nascentes termais
são nascentes de água a temperaturas elevadas,
que podem ter origem vulcânica ou
ser originadas por águas superficiais que, ao infiltrar-se,
são sobreaquecidas em consequência do aumento de temperatura.
Se a água das nascentes termais tem origem magmática denomina-se água juvenil.
 
 
 
 
 

 
Riscos e benefícios associados ao vulcanismo
 

 
 
 
 
 
Alguns sítios para obter mais informação:

o Site sobre vulcanismo do INETI

o http://www.prof2000.pt/users/esf_cnat/teoriavulcoes.htm

 
o http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_1.html

o http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulc%C3%A3o

o http://www.malhatlantica.pt/tic10esrmr/tic10b/Grupo
%2001/tiposdevulcanismo.htm

o http://forum.g-sat.net/archive/index.php/t-196580.html

o  Centro de vulcanologia e avaliação de riscos geológicos (Universidade


dos Açores)

 
 

 
 

Sismologia
 

Sismo: é um movimento brusco da crosta terrestre e resulta da


libertação de energia no hipocentro ou foco.
 

 
Hipocentro ou foco: Região de profundidade variável na Terra onde o sismo tem a sua
origem. Corresponde ao foco do sismo que, normalmente, tem a sua origem na deslocação
relativa de blocos.

 
Epicentro: região da superfície terrestre, na vertical do hipocentro, onde o sismo é sentido
com maior intensidade.
 
Ondas sísmicas: Movimentos vibratórios de partículas que num sismo se propagam a
partir do foco segundo superfícies concêntricas.
 
 
 

Tipos de ondas sísmicas


 
Ondas de Love - Ondas sísmicas superficiais de grande amplitude que
se deslocam unicamente nas camadas superficiais da crosta terrestre.
As ondas superficiais são complexas e as ondas de Love
correspondem a uma parte da agitação do solo. As ondas Love são de
baixa frequência e têm um comprimento de onda elevado.

Ondas P - Primeiras ondas de um sismo que são registadas num


sismograma e são ondas de compressão - dilatação, com as
vibrações paralelas à trajectória, que se propagam em todas as
direcções do espaço a partir do foco. As ondas P propagam-se nos
líquidos e nos sólidos, mas também na atmosfera, sendo responsáveis
pelo ruído surdo que acompanha os sismos. As ondas P são de alta
frequência e com pequeno comprimento de onda.
 

Ondas S - Segundo tipo de onda sísmica a ser registada num


sismograma. As ondas S são também designadas ondas transversais
de cisalhamento, de distorção ou rotação.
Estas ondas só se deslocam nos sólidos. Os líquidos não oferecem
resistência a este tipo de onda.

 
 
Fonte: http://www.infopedia.pt/$ondas-sismicas
 
 
Vê aqui os sismos que ocorrem em Portugal
 
Aqui encontras uma animação onde podes "criar" o teu próprio sismo
 
 
 SISMÓGRAFO
Um sismógrafo é um aparelho para registo de sismos.O
sismograma traçado permite determinar a direcção das ondas
sísmicas, a hora da sua chegada e a intensidade (Escala de
Richter), possibilitando o cálculo, a partir destes dados,
da distância e da intensidade real do sismo.

O primeiro instrumento de que se tem conhecimento para medir


tremores de terra foi inventado pelo filósofo chinês Chang Heng em
132 d. C.

Este aparelho consistia num jarro que no seu exterior continha oito cabeças de
dragão revestindo as oito principais direcções da circunferência do jarro. Por baixo
de cada cabeça de dragão existia um sapo com a boca aberta virada para o dragão.
A boca de cada dragão segurava uma bola. Durante a ocorrência de um tremor de
terra, uma dos oito bocas dos dragões deixaria cair a bola na boca do sapo que
estivesse situado próximo.
A direcção do estremecimento determinava qual dos dragões tinha deixado cair a
sua bola. Com este instrumento foram detectados tremores de terra com o
epicentro a grandes distâncias mas não se conseguia localizar o mesmo.
 

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