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Domínio 2: Estrutura e dinâmica da geosfera

Tipos de métodos para estudo do interior da terra

 Métodos indiretos
 Métodos diretos
Métodos diretos:

 Estudo dos afloramentos e da superfície visível


o Muito superficial
 Exploração de minas e tuneis
o Até 4km
 Sondagens e perfurações
o A realização deste tipo de sondagens levanta problemas difíceis de
resolver, como por exemplo, o de encontrar ligas metálicas resistentes
às altas temperaturas do interior da Terra que sejam ao mesmo tempo
fáceis de manejar, e o facto de serem técnicas muito dispendiosas
 Materiais emitidos pelos vulcões
o Magmas e xenólitos
Métodos indiretos:

 Planetologia e astrogeologia
o Recentemente a astrogeologia (estudo que compara os corpos celestes),
em que se aplicam os princípios e métodos geológicos a um plano mais
vasto, que inclui o sistema solar no seu conjunto, tem fornecido muitas
informações que poe à prova os modelos sobre a estrutura do nosso
planeta
 Gravimetria
o A gravimetria – determinação da aceleração da gravidade terrestre –
permite a identificação de anomalias gravimétricas
o As anomalias consideram-se positivas ou negativas, conforme sejam
provocadas pela presença de rochas com densidade acima ou abaixo da
média, respetivamente.
▪ Geofísica: ciência que combina os princípios da física e da
matemática com o uso de instrumentos de medição muito
precisos para determinar as propriedades físicas da Terra,
nomeadamente do seu interior.
 Geomagnetismo
o Magnetismo terrestre → facilmente revelado pela orientação que
tomam as agulhas das bussolas.
o As anomalias magnéticas, detetadas com recurso a magnetómeros, são,
à semelhança das gravimétricas, um bom indicador da existência de
jazigos metálicos no interior da crosta terreste
 Sismologia
o Ao estudar a propagação das ondas sísmicas, tanto em sismos naturais,
como nos que são provocados artificialmente, com fins científicos, os
geofísicos analisam trajetórias das ondas que vão sendo refletidas ou
refratadas, à medida que mudam as propriedades dos materiais por elas
atravessados
o Por poderem ser aplicados a grandes profundidades, estão na base dos
modelos relativos à estrutura interna da terra.

Vulcanologia
Um vulcão surge quando um material sólido, no
manto terrestre, passa ao estado líquido, devido a um
desequilíbrio entre a pressão e a temperatura, e
ascende à superfície terrestre.
O magma pode preencher espaços no interior da
crosta, formando grandes reservatórios, as câmaras
magmáticas. Em torno destes reservatórios existem
rochas na qual o magma exerce grande pressão →
rochas encaixantes.
Assim, surge uma abertura – cratera – por onde é ejetada rocha no estado líquido -
magma – e material incandescente, originando uma erupção vulcânica, em que há
libertação de material fundido (lava) e materiais sólidos (piroclastos).
O magma formado em profundidade sobe através de
fraturas na crosta terreste. Quando o magma chega à
superfície passa a designar-se lava.
A ascensão do magma não tem necessariamente de
ser por uma só chaminé principal. Pode também subir
pelas fissuras mais pequenas – chaminé secundária.
Ao longo de sucessivas erupções, vão se depositando,
em redor da cratera, lava consolidada, cinzas e
fragmentos rochosos, constituindo assim o cone vulcânico.
Atividade de um vulcão:

 Ativo: se entrou em erupção recente ou, pelo menos, durante períodos


históricos
 Extinto: não há registo de atividade, apresenta-se erodido e não há registos de
erupção
 Adormecido: não estão completamente erodidos e não existe registo de
atividade.
Podem formar-se na parte superior dos vulcões, grandes depressões chamadas
caldeiras.
Caldeira

 Tem forma circular e paredes ingremes →


podem formar-se devido ao afundimento da
parte central do vulcão, após fortes erupções,
em que a quantidade de materiais é
rapidamente expelida, ficando um vazio na
camara magmática. A existência de fraturas
circulares e o peso das camadas superiores
provocam o abatimento do teto da camara.
Podem também ocorrer erupções fissurais nas quais a lava é expulsa através de fendas
alongadas.

Tipos de atividade vulcânica


 Efusiva: quando a emissão das lavas ocorre de
modo tranquilo devido à baixa viscosidade do
magma, estando intimamente relacionada com
magmas basálticos bastante fluidos
o Outra característica é a formação de escoadas (correntes e mantos de
lava) que podem percorrer grandes distâncias, enquanto há uma calma
libertação de gases
 Explosiva: implica a projeção de materiais sólidos e a
libertação violenta de gases, relacionando-se com lavas
andesíticas e riolíticas produzidas, fundamentalmente, nos
limites de placas convergentes.
o Ao contrário da atividade efusiva, esta carateriza-se
pela presença de magmas acídicos e viscosos que
geralmente não formam escoadas, mas sim agulhas e
cúpulas, já que solidificam em torno do ponto de
emissão.
 Mista: quando há alternância de emissão lenta de lavas
acompanhada de explosões. Assim, ocorrem intercalações de
escoadas lávicas com materiais sólidos.

Tipos de lava

Lava encordoada: “pahoehoe” → durante o


arrefecimento a parte exterior consolida mais
rapidamente, mantendo-se o interior fluido.

Lava escoriácea: “aa” → apresenta um aspeto vacuolar


e à superfície é áspera

Lava em almofada: se a lava é submarina originam-se


estruturas próprias designadas por “pillow-lavas”.
Disjunções prismática: as lavas basálticas, ao arrefecerem,
abrem fendas de retração – diáclases – que dividem a rocha em
blocos prismáticos.

Tipos de erupções

Havaiano: carateriza-se pela natureza efusiva das suas


erupções e pela ausência de projeções, formando-se
apenas escoadas de lava incandescente.

 Cone baixo e vertentes suaves


o Ilhas Hawai Mauna Loa e Kilauea
Estromboliano: carateriza-se por uma atividade mista, ou seja, por efusões de lavas
menos fluidas que as do tipo havaiano alternando com períodos
explosivos, mas de pouca violência, acompanhados por ejeçoes de
materiais piroclásticos normalmente bombas e lapilli.

 Aparelho cónico, mas com declives mais acentuados que os


havaianos
o Vulcões Paricutim e Strimboli
Vulcaniano: apresenta-se viscoso e a libertação de gases origina explosões violentas
com formação de lavas. A lava ejetada é pulverizada em cinzas e
blocos (pedra-pomos)

 Cone formado por cinzas litificadas


o Vulcão Vesúvio
Peleano: a lava muito viscosa, solidifica sob a forma de agulhas ou doma na parte
superior da chaminé principal impedindo a libertação de
gases

 Como consequência do aumento da pressão no


interior do vulcão ocorrem explosões violentas com a
formação de nuvens ardentes, densas e de
temperaturas elevadas que descem em turbilhão ao
longo das encostas como se se tratasse de avalanches
o Ilha Martinica
Pliniano: explosão de magma viscoso rico em gases, a uma profundidade considerável
no interior do vulcão.
Os gases, com predominância do vapor de água, formam uma
coluna (30km) sobre a qual se espalham como um cogumelo.

 Acumulam enormes quantidades de cinzas nas regiões


periféricas do vulcão.
o Vulcões monte mazana e pinatubo

Surtseyano: o magma em contato com a água, a pequenas profundidades, provoca


violentas explosões com emissões de nuvens de vapor e cinzas,
bem como, massas de pedra pomos.

 Os produtos expelidos podem originar cones vulcânicos


consolidados posteriormente pela emissão de lavas que
podem atuar como uma proteção que lhes permita
resistir à erosão, originando ilhas
o Vulcão dos Capelinhos
Quadro resumo
Vulcanismo residual

Fumarolas: emissões de gases e vapores em regiões com manifestação de vulcanismo

 Sulfataras: ricas em enxofre


 Mofetas: ricas em dióxido de carbono
Geiseres: repuxos intermitentes de água e vapor
Nascentes termais: águas subterrâneas sobreaquecidas devido ao calor dissipado nas
regiões vulcânicas. Se essa água tem origem magmática designam-se por águas juvenis.

Vulcões e a tectónica de placas


Vulcanismo associado a fronteiras divergentes: predominantemente efusivo
Vulcanismo associado a fronteiras convergentes: predominantemente explosivo
Vulcanismo intraplacas: do tipo efusivo, associado à existência de pontos quentes
relacionados com a presença de plumas térmicas.

Grau geotérmico:
profundidade em metros
que, na crosta terrestre, é
necessário descer para que
se verifique a elevação de
temperatura de 1 grau.
Minimização dos riscos vulcânicos
Cartas de riscos: Na opinião dos vulcanólogos, geralmente, apenas 3
em cada 100 erupções podem causar perigo às pessoas que estão nas
suas imediações.
Indícios de erupção: temperatura, fumarolas, mudança de
composição dos gases libertados, as crises sísmicas, as variações locais do campo
geomagnéticos e as variações da inclinação do solo são sinais significativos e
constituem razão para alerta.

Vulcanismo como fonte de recursos naturais

 Solos com cinzas vulcânicas são bons solos agrícolas


 Explorações de minerais
 Geoturismo e turismo de paisagem
 Energia geotérmica
Sismologia
Sismos: movimentos vibratórios na superfície terreste originados por uma libertação
brusca de energia

 Macrossismos: percetíveis
 Microssismos: impercetíveis
Abalos premonitórios → Abalo principal → Réplica

Sismos artificiais Sismos Naturais

Explosões provocadas Sismos Tectónicos


pelo Homem Sismos Vulcânicos

 Minas
Sismos de colapso
 Pedreiras
 Bombas

Resumo: sismo é o movimento vibratório e brusco da crosta terreste, devido, muitas


vezes, a uma libertação de energia, sob o efeito de tensões causados por:

 Movimentação de placas tectónicas (mais comum)


o A litosfera acumula energia que é libertada quando a pressão é
suficientemente forte para
provocar a rutura do material
Ocorre em zonas instáveis da Terra, que
ocorrem num período restrito, em
determinado local e que se propaga em todas
as direções → ondas sísmicas. Depois da
rutura são se outras secundárias → Réplicas.
Também, antes do abalo principal podem
ocorrer sismos de menor intensidade →
abalos premonitórios. O ponto em que a energia se liberta é denominado por
hipocentro e o ponto que se encontra à superfície é o epicentro. O estudo dos
fenómenos relacionados com a ocorrência de sismos chama-se sismologia.
Causas dos sismos
Teoria do ressalto elástico

Proposta por Henry Reid em 1911.


Quando o material rochoso fica sujeito a um nível de tensão que ultrapassa o seu limite
elástico, dá-se a deformação das rochas. Se a deformação ocorrer lentamente, dá-se
uma dobra e se for rápido, uma falha.
Para ocorrer um sismo é necessário que a tensão ultrapasse o limite elástico e que se
gere uma falha. A tensão causada pelo movimento das placas pode corresponder a
décadas, anos, milénios…
Teoria

 Explica a formação de um sismo. Os movimentos tectónicos geram tensões


junto às rochas que envolvem e a falha, estas deformam-se e acumula-se
energia potencial. Quando a tensão que atua no plano de falha vence o atrito
entre os dois blocos de rocha divididos pela falha, estas deslocam-se e libertam
energia sob a forma de calor e ondas sísmicas, originando o sismo.
Sismos tectónicos: são devido a movimentos tectónicos. Podem ter origem em falhas
de vários tipos:

 Falha compressiva/inversa: os materiais são comprimidos, tendendo a diminuir


a distância entre as massas rochosas
 Falha distensiva/normal: levam ao estiramento e alongamento do material,
aumentando a distância entre as massas rochosas
 Falha de cisalhamento/desligante: os materiais são submetidos a pressões que
provocam movimentos horizontais, experimentando alongamento na direção
do movimento e estreitamento na direção perpendicular ao movimento.
Sismo de colapso: são devido a abatimentos em grutas e cavernas ou ao
desprendimento de massas rochosas
Sismos vulcânicos: provocados por fortes pressões que um vulcão experimenta antes
de uma erupção e por movimentos de massas magmáticas relacionadas com
fenómenos de vulcanismo.

Ondas sísmicas
As ondas sísmicas resultam de um abalo sísmico e irradiam-
se para todas as direções, a partir do hipocentro ou foco →
local do globo onde se origina a rutura ou simplesmente a
deslocação dos blocos rochosos.

 Quando as partículas constituintes do meio onde


ocorreu o sismo oscilam, comunicam vibrações às
partículas adjacentes as quais, por sua vez, vão
comunicar às que lhes estão próximas e assim
sucessivamente.
Profundidade do foco sísmico (hipocentro)
Os sismos podem ser classificados:

 Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70km de profundidade


 Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 300km de profundidade
 Profundos – ocorrem entre os 300 e os 670km de profundidade
Ondas P
- Primárias, longitudinais ou de compressão

 São as primeiras a serem registadas pelos sismógrafos, logo as de maior


velocidade, dai serem designadas de primárias
 As partículas dos materiais rochosos vibram paralelamente á direção de
propagação da onda (para a frente e para trás), como se comprimissem e
depois distendessem, voltando à posição inicial; logo, há alteração do volume
do material;
 São ondas de pequena amplitude
 Propagam-se em todos os meios (líquido, solido e gasoso)

Ondas S
- Secundárias ou transversais

 Propagam-se com menor velocidade do que as ondas P, daí serem as segundas


a serem registadas pelos sismógrafos e designarem-se por secundárias
 As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à direção de
propagação da onda (para cima e para baixo), mantendo o seu volume
constante, mas alterando a sua forma
 São ondas de baixa amplitude, mas em comparação com as ondas P, têm maior
amplitude
 Propagam-se apenas em meio sólido

Ondas L

 Propagam-se ao longo da superfície terrestre, e não no interior do globo;


 Resultam de interferências de ondas do tipo P e S;
 São ondas de grande amplitude, razão para a denominação de “longas” Embora
sejam as mais lentas (últimas a serem registadas por sismógrafos) são as mais
destruidoras.
Ondas love

 São mais rápidas que as de Rayleigh, logo menos destrutivas


 Resultam de interferências entre ondas S
 Propagam-se só em meios sólidos
As partículas dos materiais rochosos
vibram perpendicularmente à direção de
propagação da onda, segundo um
movimento de torção (movimento de
um lado para o outro, na horizontal)

Ondas Rayleigh

 Resultam de interferências entre ondas P e S


 Propagam-se em meios sólidos e líquidos
As partículas dos materiais rochosos
vibram perpendicularmente à direção
de propagação da onda, segundo
movimentos circulares/ondulantes,
semelhantes às ondas marinhas

Registo de sismos
Sismógrafos Sismograma

Sismogramas
Distancia ao epicentro: Quanto maior for o intervalo de tempo entre a chegada das
ondas P e a das ondas S, maior é a distância ao epicentro do sismo
Localização do epicentro: Para se determinar o epicentro de um sismo, é necessário
recorrer aos dados obtidos por três sismógrafos colocados, respetivamente, um em
cada uma de três estações sismológicas diferentes e distando entre si pelo menos 100
Km.
Pode ser determinada baseando-nos na diferença de tempo de
chegada das primeiras ondas P e S a diferentes estações. Este
intervalo de tempo vai aumentando com a distância ao epicentro.
1º passo – medir o intervalo entre as ondas P e S
2º passo – localizar a triangulação

 Do registo de uma única estação sísmica é possível obter


uma medida do intervalo de tempo entre a chegada das
fases P e S, (tS-tP), com a qual se pode obter a distância
aproximada, D, entre a estação considerada e o epicentro,
multiplicando o intervalo entre fases (S-P) por 8 km/s.
o D= (tS-tP) x 8 (km)

Intensidade de um sismo
A intensidade sísmica é um parâmetro que permite avaliar as vibrações sísmicas
sentidas num certo local, tendo em conta os efeitos produzidos em pessoas, objetos e
estruturas.

 É determinada pelo preenchimento de um questionário padrão distribuído


pelas entidades oficiais. Criação por Giuseppe Mercalli (vulcanólogo italiano),
em 1902, de uma Escala de Intensidade Sísmica com doze termos.
o Apesar de existirem várias escalas deste tipo, a que ainda hoje é mais
aceite e utilizada é a Escala de Mercalli Modificada, proposta por Richter
em 1956, baseada na de Giuseppe Mercalli.

Isossistas: linhas que unem pontos com igual intensidade sísmica


Tsunami: O tsunami (em português
maremoto), é um nome de origem
japonesa para designar ondas
oceânicas gigantes que possuem
comprimento de onda que varia de 130
a 160 quilómetros e que podem atingir
até várias centenas de quilómetros.
Estas ondas de grandes amplitudes e destrutivas nas linhas de costa, podem ser
causadas por terremotos, deslizamento de terra, vulcões submarinos em atividade e
impactos de meteoritos.

Magnitude de um sismo

 Parâmetro que permite avaliar um sismo e


é proporcional à quantidade de energia
libertada no hipocentro.
o É determinada pela amplitude do registo
das ondas sísmicas

Sismo e tectónica de placas


Considerando os epicentros dos principais sismos, podem distinguir-se 3 grandes zonas
sísmicas a nível mundial:

 Zona mediterrânico-asiática: zona onde ocorrem em média 15% de sismos de


forte a média magnitude
 Zona de dorsais oceânicas: onde se localizam por exemplo, os Açores
 Zona circumpacífica: conhecido pelo anel de fogo, é uma zona onde os abalos
ocorrem frequentemente e com grande intensidade
Nota: as áreas de grande intensidade sísmica coincidem com zonas muito instáveis da
terra que ficam nas fronteiras das placas tectónicas

Como minimizar os riscos?


Previsão

 Métodos físicos
o Objetivo de previsão só poderá ser atingido pelo conhecimento
profundo dos mecanismos de desencadeamento de sismos
 Métodos numéricos
o Pressupõe que uma sequência temporal de ocorrências numa região – a
sua sismicidade – para permitir a identificação de períodos ou padrões
de recorrência.
Prevenção

 Estudo pormenorizado do terreno e da sismologia regional


 Informar e educar populações e organizar dispositivos de socorro
 Construção de edifícios ou de outras obras de engenharia com propriedades
antissísmicas
Ondas sísmicas e descontinuidades internas
Como varia a velocidade de propagação de ondas com a profundidade?

 Ondas P
o Quanto mais distante da estação sismológica, maior a profundidade em
que as ondas mergulham, podendo concluir-se a velocidade das ondas
sísmicas aumenta com a profundidade.

Se a Terra fosse homogénea, as trajetórias dos raios seriam retas, mas como é
heterogenia tal não acontece, devido as ondas sísmicas atravessarem meios com
diferentes propriedades físicas.
Descontinuidade de Mohorovocic
A velocidade das ondas aumenta na passagem da
crosta para o manto e sofrem refração.
A zona de sombra:

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