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FICHA INFORMATIVA

PERFIL DE RISCO CLIMÁTICO

MOÇAMBIQUE
VISÃO GERAL DO PAÍS Províncias de Moçambique e Precipitação Média
A vulnerabilidade de Moçambique às mudanças climáticas é uma REP. ZÂMBIA
DEM. CONGO TANZÂNIA

função da sua localização e geografia: grandes áreas do país


estão expostas a ciclones tropicais, secas (de três em três ou de MALÁUI
quatro em quatro anos) e rios/tempestades costeiras provocam
cheias. Esta vulnerabilidade é agravada pelos 2.470 km de costa
do país e pela fragilidade socioeconómica. Mais de 60% da
população vive em zonas costeiras baixas, onde tempestades
intensas vindas do Oceano Índico e a subida do nível do mar
colocam em risco as infra-estruturas, a agricultura costeira, os ZIMBÁBUE

principais ecossistemas e a pesca. Embora a migração para Canal de


Moçambique
zonas urbanas esteja a aumentar, dois terços da população ainda
reside em zonas rurais com acesso limitado a electricidade, água
BOTSUANA
potável e saneamento. Quarenta e cinco por cento da população Pluviosidade
vive abaixo do limiar da pobreza e 70 por cento depende da média anual

produção agrícola sensível ao clima para a sua alimentação e ÁFRICA DO SUL


subsistência. O aumento da frequência e gravidade de
tempestades intensas, secas e cheias são susceptíveis de ESWATINI
exacerbar estes desafios de desenvolvimento. Por exemplo, as
condições do El Niño em 2015-2016 causaram a pior seca dos últimos 35 anos, reduzindo a disponibilidade de alimentos
em 15%. A insegurança alimentar causada pela seca agravou-se em 2017 com o ciclone Dineo, que danificou culturas e
destruiu infra-estruturas. (1, 2, 5, 14, 21)

PROJECÇÕES CLIMÁTICAS
1 °C de aumento Aumento das secas e da Aumento das chuvas 13-56 cm de
das temperaturas duração dos períodos de fortes e da intensidade subida do nível
até 2037 seca dos ciclones do mar até 2090

PRINCIPAIS IMPACTOS CLIMÁTICOS


Agricultura Água
Redução do rendimento/danos às culturas Aumento do risco de stress hídrico em
Mudanças nas estações de cultivo algumas zonas e inundações noutras
Perturbação dos mercados locais e dos Redução da produção de energia hidroeléctrica
meios de subsistência

Recursos Costeiros Saúde Humana


Perda/danos de mangais, recifes de coral e Mudança no alcance e sazonalidade das
ervas marinhas, e impacto associado nas doenças transmitidas por vectores (por exemplo,
receitas da pesca artesanal e do turismo malária) Aumento do risco de doenças transmitidas
pela água

Julho 2018
Este documento foi preparado no âmbito da Adaptação às Mudanças Climáticas, Liderança do Pensamento e Avaliações (ATLAS,
Climate Change Adaptation, Thought Leadership and Assessments) N.º da Ordem de Tarefa
AID-OAA-I-14-00013 e destina-se a fornecer uma breve visão geral das questões de risco climático. Os recursos-chave no final do
documento fornecem uma análise mais aprofundada do país e do sector. O conteúdo deste relatório não reflecte necessariamente os
pontos de vista da USAID.
RESUMO CLIMÁTICO
O clima de Moçambique varia de tropical e subtropical no norte e centro, a estepe semiárida com uma bolsa de deserto
tropical seco no Sul (por exemplo, partes de Gaza). De Outubro a Março é geralmente quente e chuvoso, com
temperaturas ao longo da costa Norte e no interior do vale do Zambeze superiores a 35 °C, em média. De Abril a
Setembro é mais fresco e seco, com temperaturas médias nocturnas no Sul a descer abaixo dos 15 °C. A estação
chuvosa começa em Novembro e atinge picos em Janeiro/Fevereiro. A precipitação varia de 1.800 mm por ano perto do
Delta do Zambeze até 300 mm por ano nas terras baixas do interior do Sul. As terras altas das regiões Norte e central
são afectadas pela monção do nordeste no Verão. Os ciclones tropicais do Oceano Índico atingem tipicamente
Moçambique no Verão e estão associados às precipitações mais fortes. (2, 9, 15)

CLIMA HISTÓRICO CLIMA FUTURO


As tendências climáticas históricas incluem: As alterações projectadas incluem:
 As temperaturas médias aumentaram 1,5 - 2 °C  Aumento da temperatura média de 1 °C nos próximos
(1961–2010). 20 anos; aumentos de temperatura mais acentuados
 O sul de Moçambique tem registado secas mais no interior, sul e zonas costeiras.
persistentes, enquanto que as regiões costeiras têm  Aumento do número de dias que excedem 35 °C.
registado mais cheias episódicas (desde 1960).  Diminuição do número de noites abaixo de 25 °C.
 A Zambézia e as zonas costeiras de Nampula tiveram  Aumento da intensidade dos eventos pluviométricos e
precipitação média mais baixa e a Zambézia e Sofala ciclones.
tiveram mais dias secos consecutivos (2000-2014 em  Não há alterações estatisticamente significativas da
comparação com 1981-1999); apesar disso, a maior precipitação, mas é provável que se continue a ter um
parte do país recebeu precipitação média início tardio e o fim precoce da estação das chuvas no
marginalmente mais elevada. norte.
 O nível do mar subiu 3 cm (1961-2001).  Aumento das secas nas regiões centro e sul; mais
inundações durante as estações chuvosas.
 Subida adicional do nível do mar de 13-56 cm até
2090.

IMPACTOS E VULNERABILIDADES Estressores e Riscos Climáticos


DO SECTOR AGRICULTURA
AGRICULTURA Estressores Riscos
Os meios de subsistência rurais em Moçambique são
Mudanças nas estações de
principalmente baseados na agricultura e dependentes do
clima.
Aumento da crescimento e diminuição da
A agricultura é responsável por mais de 25% do PIB de temperatura duração da estação das
Moçambique e emprega mais de 75% da mão-de-obra do chuvas (particularmente nas
país. A maioria dos produtores são agricultores de regiões centrais e no Vale do
subsistência, pequenos agricultores, e a maior parte da Zambeze)
produção é alimentada pela chuva, vulnerável ao aumento Pluviosidade Diminuição do rendimento das
da temperatura e à pluviosidade variável. Os rendimentos
variável culturas, particularmente para
das principais culturas, tais como mandioca, sorgo, soja e culturas sensíveis à seca como
amendoim, poderão diminuir 2-4 por cento nos próximos o milho e a soja
40 anos (particularmente na região central). Eventos Danos à produção de culturas
Algumas das principais culturas alimentares sensíveis à extremos e árvores causados por
seca, como o milho, poderiam diminuir em média até 11% tempestades
(2046-2065), e até 45% em áreas como Tete. Chuvas
(secas, chuvas
mais irregulares e mudanças de temperatura poderiam intensas, Inundação e alagamento de
contribuir para a propagação de pragas agrícolas ciclones) culturas de baixa altitude
existentes e novas, tais como a lagarta do cartucho, Inundação de estradas que
representando uma ameaça sem precedentes para o ligam as culturas aos
milho e o sorgo. O aumento do risco de cheias e secas é mercados
susceptível de afectar culturas-chave da cadeia de valor coloca as culturas em risco, tais como o Ciclone Dineo de
como a soja, o feijão bóer e o sésamo, perturbando os 2017, que destruiu quase 30.000 hectares de culturas e
mercados locais e os rendimentos dos agricultores. O 135.000 cajueiros e coqueiros. Estes impactos na
aumento da frequência e gravidade dos ciclones também produção, combinados com os efeitos de inundações e

RISCO CLIMÁTICO EM MOÇAMBIQUE: PERFIL DE RISCO DO PAÍS |2


chuvas fortes nas estradas rurais, poderiam resultar numa Estressores Climáticos e Riscos Climáticos
perda do PIB agrícola de 4,5 - 9,8 por cento até 2050. (2, RECURSOS HÍDRICOS
4, 5, 8, 9, 14, 19, 20)
Estressores Riscos
RECURSOS HÍDRICOS Aumento da Redução do fluxo de água de
Com 104 bacias hidrográficas e um considerável potencial temperatura; superfície na região central,
de águas subterrâneas, Moçambique dispõe de aumento da aumentando o stress hídrico
abundantes recursos hídricos. No entanto, o aumento do evaporação Aumento dos fluxos de águas
risco de cheias e secas, precipitações mais variáveis e o superficiais em algumas
elevado crescimento populacional estão a colocar estes Aumento da áreas (como o sul),
recursos hídricos sob pressão. Moçambique partilha 13 variabilidade da aumentando o risco de
rios principais com países vizinhos e as reduções de pluviosidade inundação, especialmente em
precipitação previstas no Zimbabué e na Zâmbia áreas urbanas com redes de
poderiam traduzir-se em reduções significativas dos Aumento de drenagem deficientes
caudais fluviais em Moçambique. Os caudais do rio chuvas fortes Diminuição das águas
Zambeze poderiam ser reduzidos até 15 por cento (não subterrâneas e da água
tendo em conta o risco de seca e o crescimento Subida do nível disponível nos reservatórios
populacional). Na zona central, isto poderia traduzir-se do mar Aumento da intrusão salina
numa redução da disponibilidade de água per capita de em aquíferos costeiros e rios
cerca de 1.900 m3/capita/ano em 2000 para cerca de
Redução da capacidade de
500 m3 em 2050 (o limiar internacional de escassez de
produção de energia
água é de 1.000 m3/capita/ano).
hidroeléctrica; diminuição das
Mesmo em áreas onde se prevê um aumento dos caudais receitas da energia
fluviais (como no sul), espera-se que o crescimento hidroeléctrica; sazonalidade
populacional previsto venha a diminuir a disponibilidade mais acentuada da produção
de água. de energia
Por exemplo, na bacia do Limpopo, um aumento estimado
biodiversidade. Aproximadamente 90% da erosão costeira
de 15 por cento nos caudais dos rios resultará ainda
pode ser atribuída aos impactos das mudanças climáticas.
provavelmente numa queda de 64 por cento na
Estima-se que 4850 km2 de terra poderão ser perdidos
disponibilidade de água até 2050, devido ao crescimento
devido a subida do nível do mar até 2040. Cidades baixas
populacional. O aumento dos caudais dos rios é
e densamente povoadas como a Beira e Maputo
susceptível de aumentar o risco de cheias, particularmente
encontram-se particularmente ao longo dos principais
de Janeiro a Março, e os eventos de chuva de alta
braços dos Rios Limpopo e Save, no sul. A intrusão salina
intensidade aumentarão as enchentes ao longo da costa.
Espera-se um aumento de 25 por cento na magnitude dos Estressores Climáticos e Riscos Climáticos
grandes picos de cheias RECURSOS COSTEIROS
Estressores Riscos
RECURSOS COSTEIROS
Moçambique tem uma das costas mais longas de África, Perdas e danos nos
aproximadamente 2.470 km, lar de 60% da população e Subida do nível ecossistemas como recifes de
vários ecossistemas importantes tais como recifes de do mar coral, mangais e ervas marinhas;
coral, mangais e ervas marinhas. perda de biodiversidade
Estes ecossistemas protegem as linhas costeiras dos Aquecimento e Perda de receitas do turismo e
surtos de tempestades e da erosão e proporcionam acidificação do da pesca
habitats para uma variedade de espécies, incluindo oceano Aceleração da erosão costeira,
tartarugas marinhas verdes e falcões em perigo de ameaçando habitats, casas e
extinção e dugongos vulneráveis. Os recifes de coral, em Aumento do infra-estruturas; migração
particular, são críticos para a manutenção da pesca risco de forçada para longe da costa
costeira (muitos dos quais são de pequena escala), que ciclones
Aumento da probabilidade de
apoiam cerca de 6,6 milhões de pessoas e fornecem
tempestades fortes e de danos
cerca de metade das proteínas animais dos
moçambicanos. Os recifes de coral são também a base
para o rápido crescimento do turismo costeiro. proveniente da subida do nível do mar e das tempestades
O aumento da temperatura e acidificação dos oceanos, a já comprometeu a água potável de grandes cidades como
subida do nível do mar e a intrusão salina ameaçam estes a Beira e espera-se que atinja até 240 km2 só no sistema
ecossistemas e aumentam o risco de perda de do Rio Zambeze. Além disso, o aumento da evaporação e

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da pluviosidade variável, combinado com as exigências
Estressores Climáticos e Riscos Climáticos
de irrigação a montante, pode ter um impacto negativo
SAÚDE HUMANA
na produção hidroeléctrica de Moçambique.
Moçambique é actualmente um exportador líquido de Estressores Riscos
electricidade, em grande parte devido à produção ao Aumento da incidência da
longo da bacia do Rio Zambeze. (2, 3, 7, 9, 11, 22) Aumento da malária nas regiões
vulnerável. Na Beira, por exemplo, a erosão de 30-40 m temperatura montanhosas de Tete e Niassa;
de praia nos últimos 15-20 anos ameaçou os mangais e
mais difícil de prever o momento
as infra-estruturas costeiras. Mesmo pequenas subidas Aumento da e a localização da transmissão
no nível do mar podem aumentar dramaticamente a variabilidade da do paludismo
probabilidade de fortes tempestades. Na década de pluviosidade Aumento do risco de doenças
2040, os danos nos transportes e infra-estruturas nas
diarreicas e cólera
zonas costeiras poderão aumentar para 103 milhões de Aumento do
dólares por ano. (6, 8, 10, 12, 13, 18, 19) Pressão adicional sobre os
risco de chuvas serviços de saúde
fortes
SAÚDE HUMANA Insucesso das colheitas/baixo
Várias das principais causas de morte em Moçambique rendimento, agravando as já
são susceptíveis de ser exacerbadas pelas mudanças elevadas taxas de insegurança
climáticas. A malária, a principal causa de morte de alimentar
crianças menores de cinco anos, é mais susceptível de de risco climático vêm juntar-se a outros factores de risco
aparecer em áreas anteriormente inadequadas para que a que contribuem para uma saúde deficiente em
doença prospere, tais como as regiões montanhosas mais Moçambique, tais como o baixo acesso a saneamento
elevadas das províncias de Tete e Niassa, e a melhorado, fontes de água melhoradas e instalações
transmissão da malária será mais imprevisível. As sanitárias. Os impactos climáticos previstos na agricultura
doenças diarreicas, a quarta principal causa de morte em terão também um impacto negativo na segurança
geral, irão provavelmente aumentar devido ao aumento alimentar e nutrição - quase um terço dos moçambicanos
das temperaturas e a fortes chuvas. Um risco acrescido de sofre de insegurança alimentar crónica, a maioria dos
cheias é também susceptível de aumentar o risco de quais vive em áreas agrícolas susceptíveis de serem mais
surtos de cólera, como evidenciado pelos surtos de cólera duramente atingidas pelos impactos climáticos. (15, 16,
em 2017 em Nampula e Cabo Delgado que estiveram 17, 20)
ligados a cheias graves nessas províncias. Estes factores

CONTEXTO POLÍTICO
QUADRO INSTITUCIONAL ESTRATÉGIAS E PLANOS NACIONAIS
Aproveitando o impulso criado pela adopção da Estratégia  Intended National Determined Contribution
Nacional de Alterações Climáticas e Mitigação 2013-2025, (2015)
foi criada em 2014 uma Unidade das Mudanças Climáticas
(Unidade das Mudanças Climáticas). A unidade
 Climate Change And Gender Action Plan (2014)
desenvolveu um núcleo de gestão do conhecimento  National Climate Change Adaptation and
http://www.cgcmc.gov.mz/en/ gerido pela Academia das Mitigation Strategy for period 2013–2025 (2012)
Ciências de Moçambique, que também acolhe um curso  National Adaptation Program of Action (2007)
online sobre adaptação e redução do risco de desastres.  First National Communication to the UNFCCC
Moçambique criou também em 2016 um observatório do (2006)
clima e da saúde para apoiar a tomada de decisões com
 Master Plan for Risk and Disaster Reduction
base em evidências. (6, 9, 15)
2017–2030

RECURSOS CHAVE
1. CIA. World Factbook: Mozambique. 5. IFRC. 2017. Final Report: Mozambique: Food
2. FAO. 2016. Aquastat: Mozambique. Insecurity.
3. Global Facility for Disaster Reduction and Recovery. 6. IISD. 2011. Review of Current and Planned Adaptation
2017. Mozambique. Actions: Mozambique.
4. IFPRI. 2012. Southern Africa Agriculture and Climate. 7. INGC. 2009. Synthesis report. INGC Climate Change
A Comprehensive Analysis – Mozambique. Report: Study on the impact of climate change on

RISCO CLIMÁTICO EM MOÇAMBIQUE: PERFIL DE RISCO DO PAÍS |4


disaster risk in Mozambique. Mozambique: Impacts on Diarrheal Disease and
8. INGC. 2012. Responding to Climate Change in Malaria.
Mozambique. 16. WHO. 2015. Mozambique: WHO Statistical Profile.
9. Netherlands Commission for Environmental 17. WHO. 2018. Disease Outbreak Report – Cholera in
Assessment. 2016. Climate Change Profile: Mozambique.
Mozambique. 18. Wilkinson, C. (ed.). 2008. Status of Coral Reefs of the
10. SARUA. 2014. Mozambique Country Report. World.
11. Spalding-Fecher et.al. 2016. The vulnerability of 19. World Bank. 2010. Economics of Adaptation to Climate
hydropower production in the Zambezi River Basin to Change: Mozambique.
the impacts of climate change and irrigation 20. World Bank. 2016. World Development Indicators.
development. 21. World Bank. n.d. Climate Change Knowledge Portal:
12. USAID. 2013. Mozambique Climate Vulnerability Mozambique.
Profile. 22. World Energy Council. Hydropower in Mozambique.
13. USAID. 2013. Mozambique Environmental Threats and
Fonte do mapa: WorldClim Global Climate Data and
Opportunities Assessment.
Hijmans,
14. USAID. 2017. Impact of Climate Change on Select R.J. et al. 2005. Superfícies climáticas interpoladas de
Value Chains in Mozambique. muito alta resolução para áreas terrestres globais.
International Journal of Climatology 25: 1965–1978.
15. USAID. 2018. Climate Change and Health in

EXPERIÊNCIAS EM CURSO SELECCIONADAS


Abaixo estão seleccionados projectos centrados na adaptação às mudanças climáticas, ou algum aspecto das mesmas,
em Moçambique.
Programa Montante Doador Ano Implementador

Ministério Federal Alemão Direcção Nacional de Gestão de


para a Cooperação 2015– Recursos Hídricos, Instituição
Adaptação às alterações climáticas Não disponível
Económica e 2018 Nacional de Gestão de
Desenvolvimento (BMZ) Desastres

Programa Piloto para a Resiliência US$ 86 2011-


Banco Mundial, IFC, BAD Vários ministérios do governo
Climática milhões presente

Projecto de Adaptação das Cidades US$ 19,9 2014–


USAID Chemonics International
Costeiras de Moçambique milhões 2019

Apoio ao Programa para as


US$ 5 2014–
Mudanças Climáticas eo Sector Danida Governo de Moçambique
milhões 2017
Ambiental; Fase III

Pesca Artesanal e Mudanças US$ 3,4 2015– Instituto para o Desenvolvimento


Banco Mundial
Climáticas milhões 2019 da Pesca em Pequena Escala

US$ 120 2012– Ministério do Plano e


Cidades e Mudanças Climáticas Banco Mundial
milhões 2019 Desenvolvimento

Resiliência Climática:
US$ 21 2013– Direcção Nacional da Água;
Transformação dos Serviços Hidro Banco Mundial
milhões 2018 Instituto Nacional de Meteorologia
meteorológicos

Integração Ambiental e Adaptação US$ 7 2008–


ONU - Fundo ODM MICOA e outros
às Mudanças milhões 2012

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Integração da Redução do Risco de
Desastres e Adaptação às
2015– Global Facility for Disaster
Alterações Climáticas nos Distritais US$ 580.000 ACP-UE
2018 Reduction and Recovery
de Desenvolvimento em
Moçambique

Ocean Excellence Ehf., National


Armazenamento a frio amigável ao
Fundo de Desenvolvimento 2017– Development Institute of
clima para a Pesca Artesanal em US$ 778.000
Nórdico 2019 Fisheries and Aquaculture, Rare,
Moçambique
Inc.

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