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Vulcão

Fotografia tirada a partir Estação Espacial Internacional da erupção do vulcão do Monte Cleveland,


nas Ilhas Aleutas, Alasca, Estados Unidos

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Animação da erupção do Sarychev, Ilhas Curilas, Rússia, criada com fotos feitas a partir da Estação
Espacial Internacional em 12 de junho de 2009

Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas


quentes (como cinza vulcânica) "escapam" para a superfície.[1] Eles ejetam altas
quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, interferindo no clima.
São frequentemente considerados causadores de poluição natural.
Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.
A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes
de consequências planetárias. Tal como outros eventos naturais, as erupções
são quase que imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outros,
tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicam
o turismo, interrompem o tráfego aéreo e consomem a renda pública e privada
em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens
das placas tectónicas. Existem exce(p)ções quando os vulcões ocorrem em
zonas chamadas de hot spots (pontos quentes), que são locais aonde o manto
superior atinge altas temperaturas. Os solos nos arredores de vulcões
formados de lava arrefecida, tendem a ser bastante férteis para a agricultura.
A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia
romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões é chamada de vulcanologia,
e o profissional que atua na área vulcanólogo, [2] que deve ter conhecimento
em geofísica, a outros ramos da geologia tais como a petrologia e
a geoquímica.

Tipos de vulcão
Mauna Kea, um exemplo de vulcão-escudo

Monte Érebo, um exemplo de estratovulcão.[3]

Vulcão Mayon, exemplo de um estratovulcão

Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que
é expelido, o que afeta diretamente a forma do vulcão. Se o magma expelido
contém uma elevada percentagem em sílica (superior a 65%) a lava é
chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser muito viscosa (pouco
fluída) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com este tipo de lava têm
tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé
vulcânica.[4] O Monte Pelée na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo.
Quando o magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo inferior a 52%) é
chamado de máfico ou "básico" e causa erupções de lavas muito fluidas
capazes de escorrer por longas distâncias. Um bom exemplo de uma escoada
de lava máfica é corrente de lava conhecida como Grande Þjórsárhraun
(Thjórsárhraun) originada por uma fissura eruptiva quase no centro geográfico
da Islândia há cerca de 8 000 anos. Esta escoada percorreu cerca de 130
quilómetros até ao mar e cobriu uma área com 800 km².
Vulcão-escudo
O Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde são encontrados vulcões
que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma
montanha larga com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes
vulcões são geralmente muito quentes e fluídas, o que contribui para ocorrerem
escoadas longas.[5][6] O maior vulcão deste tipo na Terra é o Mauna Loa, no
Havaí, com 9 000 m de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de diâmetro.
O Monte Olimpo em Marte é um vulcão-escudo e também a maior montanha
do sistema solar.
Cones de escórias
É o tipo mais simples e mais comum de vulcões. Esses vulcões são
relativamente pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de
altura. Formam-se pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com
composições basálticas ou intermediárias.[6]
Estratovulcões
Os "estratovulcões" também são chamados de "compostos", são grandes
edifícios vulcânicos com longa atividade, forma geral cônica, normalmente com
uma pequena cratera no cume e flancos íngremes, construídos pela
intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos, emitidos por uma ou
mais condutas, e que podem ser pontuados ao longo do tempo por episódios
de colapsos parciais do cone, reconstrução e mudanças da localização das
condutas.[6][7] Alguns dos exemplos de vulcões deste tipo são
o Teide na Espanha, o Monte Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão
Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos Estados Unidos.
Caldeiras ressurgentes
São as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros que
variam entre 15 e 100 km². À parte de seu grande tamanho, caldeiras
ressurgentes são amplas depressões topográficas com uma massa elevada
central.[8] Exemplos dessas estruturas são a Valles e Yellowstone nos Estados
Unidos e Cerro Galan na Argentina. Um grande maciço ígneo a leste da ilha de
Luzon, localizado no fundo do mar das Filipinas, representa os restos da maior
caldeira conhecida da terra, chamada caldeira Apolaki. A caldeira tem um
diâmetro de aproximadamente 150 km, duas vezes o tamanho da caldeira de
Yellowstone, no Wyoming.[9]
Vulcões submarinos
São aqueles localizados abaixo da água. São bastante comuns em certos
fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis
pela formação de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo. [10] Um
exemplo deste tipo de vulcão é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.

Vulcanologia
Secção transversal através de um estratovulcão (escala vertical é exagerada):

1. Câmara magmática 9. Camadas de lava emitidas pelo vulcão


2. Rocha 10. Garganta
3. Chaminé 11. Cone parasita
4. Base 12. Fluxo de lava
5. Depósito de lava 13. Ventilação
6. Fissura 14. Cratera
7. Camadas de cinzas emitidas pelo vulcão 15. Nuvem de cinza
8. Cone

Génese dos vulcões


Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior
da Terra, ainda são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é
precedida de movimentos de magma do interior da Terra até à camada externa
sólida (crosta terrestre) ocupando uma câmara magmática debaixo de um
vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara magmática é forçado
a subir e é extruído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o
magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas
explosivas de vapor, pode acontecer também que os gases que se libertam do
magma projetem rochas, piroclastos, obsidianas e/ou cinzas vulcânicas.
Apesar de serem sempre forças muito poderosas, as erupções podem variar de
efusivas a extremamente explosivas.[11]
A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas
tectónicas, onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta
continental, dado que esta é menos densa do que a oceânica. A fricção e o
calor causados pelas placas em movimento leva ao afundamento da crosta
oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante este sobe. À
medida que o magma sobe através de zonas de fratura na crosta terrestre,
pode eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões. [12] Um exemplo deste
tipo de vulcão é o Monte Santa Helena nos Estados Unidos, que se encontra
na zona interior da margem entre a placa Juan de Fuca que é oceânica e
a placa Norte-americana.
Ambientes tectónicos
Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes
tectónicos:[13]
Limites construtivos das placas tectónicas
Erupção do Monte Santa Helena em 1980

Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os


observados menos frequentemente dado que a sua atividade ocorre
maioritariamente abaixo da superfície dos oceanos. Ao longo do sistema
de riftes oceânicos ocorrem erupções espaçadas irregularmente. A grande
maioria deste tipo de vulcões é apenas conhecida devido
aos sismos associados às suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que
passam nos locais onde existem, registam elevadas temperaturas ou
precipitados químicos na água do mar. Em alguns locais a atividade dos riftes
oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica: a Ilha de
Santa Helena e a Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico e
as Galápagos no Oceano Pacífico, permitindo que estes vulcões sejam
estudados em pormenor. A Islândia também se encontra num rifte, mas possui
características diferentes das de um simples vulcão.
Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados
de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte
oceânico") e são geralmente de natureza basáltica. [14]
Limites destrutivos das placas tectónicas

Diagrama de limite destrutivo causando sismos e uma erupção vulcânica

Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se


acima das zonas de subducção onde as placas oceânicas mergulham debaixo
das placas terrestres. Os seus magmas são tipicamente "calco-alcalinos"
devido a serem originários das zonas pouco profundas das placas oceânicas e
em contacto com sedimentos. A composição destes magmas é muito mais
variada do que a dos magmas dos limites construtivos.
Hot spots (pontos quentes)
Os vulcões de hot spots são originalmente vulcões que não poderiam ser
incluídos nas categorias acima referidas. Os hot spots referem-se a situação
específica de uma pluma isolada de material quente do manto que intercepta a
zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à
formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de
placa.[15] O exemplo clássico é a cadeia havaiana de vulcões e montes
submarinos. O Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a
intercepção neste caso com uma placa continental.
A Islândia e os Açores são por vezes citados como outros exemplos, mas
bastante mais complexos devido à coincidência do rift médio Atlântico com
um hot spot. Não há unanimidade acerca do conceito de hot spot, uma vez que
os vulcanólogos não são consensuais sobre a origem das plumas "quentes do
manto", se as mesmas têm origem no manto superior ou no manto inferior.
Estudos recentes levam a crer que vários subtipos de hot spots irão ser
identificados.
Previsão de erupções

Erupção do vulcão Stromboli, na costa da Sicília, Itália

Jatos de cinza vulcânica lançados a uma altura de 19 km durante a erupção explosiva do Pinatubo,


em 1991, nas Filipinas

A ciência ainda não é capaz de prever com certeza absoluta quando um vulcão
irá entrar em erupção, progressos têm sido feitos no cálculo das probabilidades
de um evento ter lugar ou não num espaço de tempo relativamente curto. [16] Os
seguintes fatores são analisados de forma a ser possível prever uma erupção:
Sismicidade
Microssismos e sismos de baixa magnitude ocorrem sempre que um vulcão
"acorda" e a sua entrada em erupção se aproxima no tempo. Alguns vulcões
possuem normalmente atividade sísmica de baixo nível, mas um aumento
significativo desta mesma atividade poderá preceder uma erupção. Outro sinal
importante é o tipo de sismos que ocorrem. A sismicidade vulcânica divide-se
em três grandes tipos: tremores de curta duração, tremores de longa duração e
tremores harmónicos:

 Os tremores de curta duração são semelhantes aos sismos tectónicos.


São resultantes da fraturação da rocha aquando de movimentos
ascendentes do magma. Este tipo de sismicidade revela um aumento
significativo da dimensão do corpo magmático próximo da superfície;
 Os tremores de longa duração indicam um aumento da pressão de gás
na estrutura do vulcão. Podem ser comparados ao ruído e vibração que por
vezes ocorre na canalização em casas. Estas oscilações são o equivalente
às vibrações acústicas que ocorrem no contexto de uma câmara magmática
de um vulcão;
 Os tremores harmónicos acontecem devido ao movimento de magma
abaixo da superfície. A libertação contínua de energia deste tipo de
sismicidade contrasta com a libertação contínua de energia que ocorre num
sismo associado ao movimento de falhas tectónicas.
Os padrões de sismicidade são geralmente complexos e de difícil
interpretação. No entanto, um aumento da atividade sísmica num aparelho
vulcânico é preocupante, especialmente se sismos de longa duração se tornam
muito frequentes e se tremores harmónicos ocorrem.
Emissões gasosas
À medida que o magma se aproxima da superfície a sua pressão diminui, e os
gases que fazem parte da sua composição libertam-se gradualmente. Este
processo pode ser comparado ao abrir de uma lata de um refrigerante com
gás, quando o dióxido de carbono escapa. O dióxido de enxofre é um dos
principais componente dos gases vulcânicos, e o seu aumento precede a
chegada de magma próximo da superfície. Por exemplo, a 13 de maio de 1991,
500 toneladas de dióxido de enxofre foram libertadas no Monte
Pinatubo nas Filipinas. As emissões de dióxido de enxofre chegaram num curto
espaço de tempo às 5 000 toneladas. O Monte Pinatubo entrou em erupção a
12 de junho de 1991.
Deformação do terreno
A deformação do terreno na área do vulcão significa que o magma encontra-se
acumulado próximo da superfície. Os cientistas monitorizam os vulcões activos
e medem frequentemente a deformação do terreno que ocorre no vulcão,
tomando especial cuidado com a deformação acompanhada de emissões de
dióxido de enxofre e tremores harmónicos, sinais que tornam bastante provável
um evento iminente.
Padrão de sons de baixa frequência
Pesquisadores dizem que repetidos padrões incomuns de sons de baixa
frequência estão ligados à geometria única do interior de sua cratera.
Identificando a distinta "voz" de vários vulcões pode ajudar os cientistas a
prever melhor as mudanças dentro das crateras, incluindo aquelas que
predizem uma erupção.[17]
Erupções
Ver artigo principal: Erupção vulcânica
Ver também: Lista de erupções vulcânicas por número de vítimas fatais

Indonésia-Lombok: Erupção do Monte Rinjani registrada em 1994

Erupção do vulcão Eyjafjallajökull na Islândia em 2010, que causou atrasos de voos em várias


partes da Europa

 Erupções freáticas (vapor).[18]


 Erupções explosivas de lava rica em sílica (p.e. riólito).
 Erupções efusivas de lava pobre em sílica (p.e. basalto).
 Lahars.
 Emissões de dióxido de carbono.
Todas estas atividades podem ser um perigo potencial para o ser humano.
Além da atividade vulcânica muitas vezes ser acompanhada por sismos, águas
termais, fumarolas e gêisers, entre outros fenómenos. As erupções vulcânicas
são frequentemente precedidas por sismos de magnitude pouco elevada.
Atividade

Shiprock, erosão remanescente da garganta de um vulcão extinto

Não existe um consenso entre os vulcanologistas para definir o que é um


vulcão "ativo". O tempo de vida de um vulcão pode ir de alguns meses até
alguns milhões de anos. Por exemplo, em vários vulcões na Terra ocorreram
várias erupções nos últimos milhares de anos mas atualmente não dão sinais
de atividade.
Alguns cientistas consideram um vulcão ativo quando está em erupção ou
mostra sinais de instabilidade, nomeadamente a ocorrência pouco usual de
pequenos sismos ou novas emissões gasosas significativas. [19] Outros
consideram um vulcão ativo aquele que teve erupções históricas. É de salientar
que o tempo histórico varia de região para região. Enquanto que
no Mediterrâneo este pode ir até 3 000 anos atrás, no Pacífico Noroeste
dos Estados Unidos vai apenas até 300 anos atrás.
Vulcões dormentes são considerados aqueles que não se encontram
atualmente em atividade (como foi definido acima) mas que poderão mostrar
sinais de perturbação e entrar de novo em erupção. [19]
Os vulcões extintos são aqueles que os vulcanólogos consideram pouco
provável que entrem em erupção de novo, mas não é fácil afirmar com certeza
que um vulcão está realmente extinto.[19] As caldeiras têm tempo de vida que
pode chegar aos milhões de anos, logo é difícil determinar se um irá voltar ou
não a entrar em erupção, pois estas podem estar dormentes por vários
milhares de anos.
Por exemplo a caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos, tem pelo menos 2
milhões de anos e não entrou em erupção nos últimos 640 000 anos, apesar de
ter havido alguma atividade há cerca de 70 000 anos. Por esta razão os
cientistas não consideram a caldeira de Yellowstone um vulcão extinto. Esta
caldeira é considerada um vulcão bastante ativo devido à atividade
sísmica, geotermia e à elevada velocidade do levantamento do solo na zona. [20]

Distribuição
Vulcões na Terra
Ver artigo principal: Lista de vulcões
É estimado que cerca de 10 000 vulcões entraram em atividade nos últimos 2
milhões de anos. Atualmente cerca de 500 podem ser considerados ativos, dos
quais 20 deles são muito ativos. Na lista parcial abaixo estão alguns deles: [19]
Mapa mostrando as fronteiras entre as placas tectônicas e sub-recentes aéreas de vulcões

Sistema solar
Ver também a categoria: Vulcanismo extraterrestre

Monte Olimpo em Marte, o maior vulcão do Sistema Solar, com altura estimada entre 22 e
29 quilômetros[21]

Erupção do vulcão Tvashtar em Io, lua de Júpiter

A Lua não possui grandes vulcões e não é geologicamente ativa, mas nela


existem várias estruturas vulcânicas.[22]
O planeta Vénus é geologicamente ativo, sendo cerca de 90% da sua
superfície constituída por basalto o que leva a crer que o vulcanismo
desempenha um papel importante na modelagem da superfície volumosa
do planeta. As escoadas lávicas estão bastante presentes e muitas das
estruturas da superfície de Vénus são atribuídas a formas de vulcanismo
que não se encontram na Terra. Outros fenómenos do planeta Vénus são
atribuídos a erupções vulcânicas, tais como as mudanças na atmosfera do
planeta e a observação de relâmpagos.
No planeta Marte existem vários vulcões extintos, sendo quatro dos quais
grandes vulcões-escudo, largamente maiores do que qualquer um existente
na Terra:[23]

 Monte Arsia;
 Monte Ascraeus;
 Hecates Tholus;
 Monte Olimpo;
 Monte Pavonis.
Estes vulcões encontram-se extintos há vários milhões de anos, mas a
sonda europeia Mars Express encontrou indícios de que poderiam ter
ocorrido erupções vulcânicas num passado recente em Marte.
Uma das luas de Júpiter, Io, é o corpo mais vulcânico de todo o sistema
solar devido à interação de forças com Júpiter.[24] Esta lua está coberta de
vulcões que expelem enxofre, dióxido de enxofre e rochas ricas em sílica, o
que leva a que a sua superfície esteja constantemente a ser renovada. As
suas lavas são as mais quentes que se conhecem no sistema solar, com
temperaturas que podem ultrapassar os 1 500 °C. Em fevereiro de 2001 a
maior erupção de que há registo no sistema solar ocorreu em Io.

Ver também
 Caldeira vulcânica
 Raio vulcânico
 Criovulcão
 Lava
 Supervulcão
 Índice de Explosividade Vulcânica

Referências
1. ↑ Claudio Terezo.  «Por que um vulcão entra em erupção?». Notícias Terra.
Consultado em 12 de fevereiro de 2012
2. ↑ Eduardo de Freitas.  «Vulcanismo». Brasil Escola. Consultado em 13 de fevereiro de
2012
3. ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 17 de abril de 2014. Arquivado do original em 12
de março de 2012
4. ↑ Mariana Aprile. «Formação e as erupções mais destruidoras da história».  Uol
Educação. Consultado em 13 de fevereiro de 2012
5. ↑ «Vulcão-escudo». Laifi. Consultado em 12 de fevereiro de 2012
6. ↑ Ir para:a b c Tom Harris.  «Como funcionam os vulcões». HowStuffWorks Brasil.
Consultado em 12 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 6 de agosto de
2012
7. ↑ «Vulcões: Destruindo e Renovando a Terra. Tipos de Vulcões». Schlumberger
Excellence in Educational Development. Consultado em 12 de fevereiro de 2012
8. ↑ «Caldeiras ressurgentes». laifi.com. Consultado em 12 de fevereiro de 2012
9. ↑ «Philippines has the earth's largest known caldera». Tech Explorist  (em inglês). 23
de outubro de 2019. Consultado em 23 de outubro de 2019
10. ↑ Giordano Cimadon (5 de maio de 2008).  «Vulcões Submarinos». Sociedade
Gnóstica Internacional. Consultado em 13 de fevereiro de 2012
11. ↑ Federico Lynam/Reuters (4 de maio de 2008).  «Entenda como funcionam os
vulcões». Folha Online. Consultado em 13 de fevereiro de 2012. Arquivado
do  original  em 7 de fevereiro de 2012
12. ↑ Tom Harris. «Como funcionam os vulcões». HowStuffWorks Brasil. Consultado em
13 de fevereiro de 2012. Arquivado do  original  em 10 de janeiro de 2013
13. ↑ Patrícia Santos, Pedro Santos, Nuno Silva e Tiago Sousa.  «Placas Tectónicas». 4
Pilares. Consultado em 13 de fevereiro de 2012[ligação inativa]
14. ↑ «MORB (Middle Ocean Ridge Basalt)». Glossário Geológico. Instituto de
Geociências da Universidade de Brasília. Consultado em 13 de fevereiro de 2012 [ligação
inativa]

15. ↑ J. Alveirinho Dias.  «Pontos Quentes (Hotspots)». Universidade do Algarve,


Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente. Consultado em 12 de fevereiro de 2012
16. ↑ «Erupções de supervulcões podem ser previstas, diz estudo». EFE, Globo
Comunicação. 2 de fevereiro de 2012. Consultado em 12 de fevereiro de 2012
17. ↑ Gramling, Carolyn (25 de junho de 2018). «This volcano revealed its unique 'voice'
after an eruption».  Science News (em inglês)
18. ↑ «Phreatic eruption» (em inglês). U.S. Department of the Interior, U.S. Geological
Survey. Consultado em 13 de fevereiro de 2012
19. ↑ Ir para:a b c d Pércio de Moraes Branco (22 de setembro de 2009). «Os Vulcões». CPRM
Serviço Geológico do Brasil. Consultado em 12 de fevereiro de 2012
20. ↑ Angela Joenck Pinto (5 de fevereiro de 2011). «Vulcões ainda são ameaça à vida na
Terra». Terra Networks. Consultado em 13 de fevereiro de 2012
21. ↑ «Um vulcão de proporções inimagináveis». NASA/JPL. Star News. Consultado em
12 de fevereiro de 2012. Arquivado do  original  em 6 de janeiro de 2012
22. ↑ Patricia Herman (28 de julho de 2011). «Vulcões raros são descobertos na lua».
Consultado em 13 de fevereiro de 2012
23. ↑ «ESA divulga imagens de 'casal' de vulcões em Marte». Star News. Agência ESA.
Consultado em 12 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 6 de janeiro de
2012
24. ↑ NASA. «Erupção vulcânica em Io». Star News. Consultado em 12 de fevereiro de
2012. Arquivado do original em 6 de janeiro de 2012

Bibliografia
 Rosaly Lopes, Turismo de Aventura em Vulcões, 2008, Oficina de Textos.
 Anita Ganeri, Saber Horrível, Vulcões Violentos, Melhoramentos.
 Michael Carroll, Vulcões e Terremotos - Col. Natureza - ISBN 8573676906.
 Cas, R.A.F. and J.V. Wright, 1987. Volcanic Successions. Unwin Hyman Inc. 528p. ISBN 0-
04-552022-4
 Macdonald, Gordon and Agatin T. Abbott. (1970). Volcanoes in the Sea. University of
Hawaii Press, Honolulu. 441 p.
 Marti, Joan and Ernst, Gerald. (2005). Volcanoes and the Environment. Cambridge
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 Ollier, Cliff. (1988). Volcanoes. Basil Blackwell, Oxford, UK, ISBN 0-631-15664-
X (hardback), ISBN 0-631-15977-0 (paperback).
 Sigurðsson, Haraldur, ed. (1999) Encyclopedia of Volcanoes. Academic Press. ISBN 0-12-
643140-X.

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