Você está na página 1de 17

Francelina José

Juiz Paulino

Maria André

Marques Ernesto Patiole

Sabina Monica Clemente

Suna Cesar

Minerais e Rochas

Licenciatura em ensino de geografia com habilidades em turismo

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2024
Francelina José
Juiz Paulino
Maria André
Marques Ernesto Patiole
Sabina Monica Clemente
Suna Cesar

Minerais e Rochas

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue no


Departamento de Geociências no curso de
Licenciatura em ensino de Geografia com
habilidades em turismo na cadeira de Geologia
geral, 1º ano, 1º semestre.

Docente: Fernando Rafael Meta

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2024
Índice
I. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 1

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................. 2

2.1. Breve historial .................................................................................................................. 2

2.2. Minerais e rochas ............................................................................................................. 2

2.3. Os minerais ...................................................................................................................... 2

2.4. As rochas.......................................................................................................................... 3

2.4.1. Rocha ............................................................................................................................ 3

2.4.2. Classificação genética das rochas ................................................................................. 4

2.4.3. Rochas ígneas ou magmáticas ...................................................................................... 4

2.4.3.1. Rochas Igneas Intrusivas (plutônicas ou abissais) ..................................................... 4

2.4.3.1.1. Composição do granito ........................................................................................... 5

2.3.5. Rochas Igneas Extrusivas (vulcânicas ou efusivas) ...................................................... 5

2.4.6. Rochas Sedimentares .................................................................................................... 6

2.4.6.1. Tipos de sedimentos que originam as rochas sedimentares ....................................... 6

2.4.6.2. Características da rocha Arenito ................................................................................ 6

2.4.7. Rochas metamórficas .................................................................................................... 7

2.4.7.1. Caracteristicas da rocha gnaisse................................................................................. 7

2.6. Textura de rochas igneas.................................................................................................. 9

2.6.1. Classificação por textura das rochas igneas ................................................................ 10

2.6.1.1. Fanerítica.................................................................................................................. 10

2.6.1.2. Afanítica................................................................................................................... 10

2.6.1.3. Porfirítica ................................................................................................................. 11

2.6.1.4. Vítrea........................................................................................................................ 11

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 13


I. INTRODUÇÃO

As rochas e os minerais são componentes fundamentais da Terra. A Terra é um vasto e


complexo sistema composto por diversos elementos, entre os quais as rochas e os minerais
desempenham papéis essenciais em sua estrutura, história e funcionamento. Desde os
primórdios da civilização, esses materiais têm despertado o interesse humano, seja por sua
beleza estética, sua utilidade prática ou seu papel na compreensão dos processos geológicos.

Os minerais são substâncias encontradas na natureza, formados por uma composição química
equilibrada, resultante de milhões de anos de processos inorgânicos acção do calor, pressão,
etc. Todos os minerais são sólidos, como feldspato, mica, quartzo. A água, apesar de ter fonte
mineral, não é um minério, assim como o mercúrio que é líquido em temperatura ambiente
(MARTINS, 2007).

As rochas são formadas por dois ou mais minerais agrupados. São produtos consolidados,
resultantes da união natural de minerais. Diferentes dos sedimentos, como por exemplo a areia
da praia (um conjunto de minerais soltos), as rochas têm os seus cristais ou grãos constituintes
muito bem unidos.

Este trabalho tem como objetivo explorar a natureza das rochas e dos minerais, examinando
suas características, origens, classificações e importância para a geologia, bem como seu
impacto na sociedade humana. Ao compreender melhor esses elementos, podemos apreciar a
complexidade e a diversidade do nosso planeta e, ao mesmo tempo, reconhecer a necessidade
de proteger e preservar esses recursos naturais para as gerações futuras.

1
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Breve historial
A Parte da Geologia que estuda os minerais designa-se Mineralogia. A história da utilização
dos minerais resulta da observação dos achados arqueológicos. O homem pré-histórico fez uso
do sílex e outras variedades de quartzo para suas necessidades. Nas sociedades neolíticas o
homem usou gemas (minerais utilizados em joalherias e ourivesaria) como moeda de troca.

Quando descobriu os metais (ouro, cobre, estanho, ferro) passou a fazer uso deles. O
conhecimento dos metais e a sua utilização caracterizaram alguns períodos da antiguidade,
como a Idade do bronze ou a Idade do ferro. Atualmente, o homem faz uso direto ou indirecto
de quase todos os minerais conhecidos.

2.2. Minerais e rochas


É um agregado natural, fprmado de um ou de mais minerais (podendo, eventualmente, tratar-
se de vidro vulcanico ou de materia organica ( que são os mineraloides), que constituem parte
essencial da crosta terrestre e que é notidamenente individualizado. Tambem é uma associação
natutal de minerais ( geralmente dois ou mais) em proporções definidas e que ocorre em uma
extensão considerável.

Embora na linguagem comum por vezes os termos mineral e rocha sejam utilizados de forma
quase sinônima, é importante manter uma distinção clara entre ambos. É preciso não perder de
vista que um mineral é um composto químico com uma determinada composição química e
uma estrutura cristalina definida, Se é verdade que existem rochas compostas por um único
mineral, na generalidade dos casos, uma rocha é uma mistura complexa de um ou diversos
minerais, em proporções variadas, incluindo frequentemente frações, que podem ser
significativas ou mesmo dominantes, de material vítreo, isto é, não cristalino.

Os minerais específicos numa rocha, ou seja aqueles que determinam a classificação desta,
variam muito. Alguns minerais, como o quartzo, a mica ou o talco apresentam uma vasta
distribuição geográfica, enquanto outros ocorrem de forma muito restrita.

2.3. Os minerais
São elementos ou compostos encontrados naturalmente na crosta terrestre. São inorgânicos em
contraste com os químicos orgânicos (constituídos principalmente de carbono, hidrogênio e
oxigênio típicos de matéria viva).

2
Os minerais, substâncias sólidas inorgânicas, ocorrem em todos os ambientes naturais com
materiais sólidos: rochas, solos e sedimentos. Podem estar na forma de grãos soltos (nos solos
e sedimentos) ou associados firmemente (nas rochas).

Muitos minerais têm composição química definida. Outros têm uma série de compostos onde
um elemento metálico pode ser total ou parcialmente substituído por outro. Neste caso temos
dois minerais muito similares quimicamente e em muitas propriedades físicas. Raramente uma
propriedade física ou química identifica um mineral, em geral são necessárias muitas
características.

Dois ou mais minerais podem ter a mesma composição química, mas estruturas cristalinas
diferentes, sendo nesse caso conhecidos como polimorfos do mesmo composto. Por exemplo,
a pirite e a marcassite são ambos constituídos por sulfeto de ferro, embora sejam totalmente
distintos em aspecto físico e propriedades.

Similarmente, alguns minerais têm composições químicas diferentes, mas a mesma estrutura
cristalina, originando isomorfos. Um exemplo é dado pela halite, um composto de sódio e cloro,
a galena, um sulfeto de chumbo, e a periclase, um composto de magnésio e oxigênio. Apesar
de composições químicas radicalmente diferentes, todos estes minerais compartilham da
mesma estrutura cristalina cúbica.

A identificação de alguns minerais raros requer equipamentos de laboratório, análises químicas


e estudos de ótica ao microscópio petrográfico.

2.4. As rochas
2.4.1. Rocha
É um corpo solido natural, resultante de um processo geológico determinado, formado por
agregados de um ou mais minerais aranjados segundo as condições de temperatura de de
pressão existente durante sua formação. Também podem ser corpos de matérial mineral não
cristalino, o vidro vulcanico (obcidiano), e de materiais sólidos orgânicos, como carvão.

De acordo com Leinz e Amaral (1989), rocha “é um agregado natural formado por um ou mais
minerais (inclusive vidro vulcânico e matéria orgânica) que constitui uma parte essencial da
crosta terrestre”.

Guerra e Guerra (2005) salientam que o estudo das rochas é de interesse tanto de geólogos como
de geógrafos. Todavia os primeiros atentam à composição química, ao sistema de cristalização,
à textura e à estrutura das mesmas, ou seja, estudam as rochas por si mesmas. Os geógrafos por
3
seu lado, preocupam-se, principalmente, como as rochas reagem aos vários tipos de
intemperismo e erosão.

As rochas podem ser classificadas de acordo com sua gênese (origem), sua composição
química, sua estrutura e sua textura. A classificação mais conhecida e utilizada pelos
profissionais de geografia é a genética, a qual será estudada a seguir.

2.4.2. Classificação genética das rochas


Conforme já citado, previamente, de acordo com a gênese ou origem as rochas podem ser
separadas em três (3) grupos distintos: ígneas ou magmáticas, sedimentares e metamórficas.

2.4.3. Rochas ígneas ou magmáticas


As rochas Igneas ou Magmaticas ( do latim Ignis Fogo) São aquelas formadas a partir do
resfriamento direto do magma. Formam-se pela cristalização do magma, que se carateriza por
ser uma massa de rocha fundida que se origina em profundidade na crosta e no manto superior,
com temperuras atingindo 700 ºC ou mais, que são fundamentais para fundir a maioria das
rochas. As rochas Igneas pode conter jazidas de vários metais, como (ouro, platina, cobre, ou
estanho) e trazem a superficie do planeta importantes informação sobre as regiões profunda da
crosta terrestre e do manto. Os geólogos distinguem dois grandes tipos de rochas igneas com
base no seu tamanho de seus cristais subdividem-se em Extrusivas (vulcânicas ou efusivas) e
Intrusivas (plutônicas ou abissais).

2.4.3.1. Rochas Igneas Intrusivas (plutônicas ou abissais)


As rochas ígneas intrusivas são formadas a partir do resfriamento (lento) do magma
internamente, ou seja, no interior da crosta. Como as condições lá reinantes são diversas das de
superfície, principalmente no tocante às temperaturas e pressões, as rochas se cristalizam de
maneira diferenciada.

Por tanto, cristalizam-se quando o magma intrude em uma massa de rocha não fundida em
profundidade na crosta terrestre. Cristais grandes crescem enquanto o magma esfria,
produzindo rochas de granulação grossa, podendo ser reconhecido por seus cristais grandes
intercrescidos, os quais desenvolvem-se enquanto o magma é gradualmente resfriado, um
exemplo de uma rocha ignea intrusivas (plutônicas ou abissais) podemos considerar o granito.

De acordo com Pais Beatriz (2011), o granito é uma rocha muito grossa com grandes cristais
de feldspato, biotite abundante e, quase sempre, alguma moscovite, podendo ter dimensões
entre 10 e 13 cm de comprimento por 7 a 8 cm de largura.
4
2.4.3.1.1. Composição do granito
✓ Minerais de quartzo branco/ leitoso, utilizado no fabrico de vidro e porcelana;
✓ Minerais de feldspato branco rosado /amarelado, utilizado nas porcelanas;
✓ Minerais acessórios de micas (moscovite e predominância de biotite);
✓ Turmalina negra, utilizada em joelharia. Textura porfiróide de granularidade média a
grosseira. Dureza entre o grau 7, o quartzo) e 6, o feldspato, ou seja, não é riscado por metal.
✓ Cor acinzentada, localmente chamado granito azul.
✓ Boa condutividade térmica;

Figura 1: Granito

2.3.5. Rochas Igneas Extrusivas (vulcânicas ou efusivas)


As rochas magmáticas extrusivas são rochas cuja formação acontece pelo resfriamento do
magma em superfície, ou seja, sob as condições de temperatura, pressão e umidade superficiais.
É chamada de extrusiva por que sua formação se dá de forma (ex)terna.

As rochas igneas extrusivas, como o basalto, são reconhecidas por suas texturas vitreas ou de
graulometria fina, essas rochas contem proporções variaveis de vidro material vulcânico que é
lançado dos vulcões, sendo, por esse motivo, também conhecida como vulcânicas. Elas ainda
podem pertencer a dois grupos, que são: lavas e rochas piroclásticas.

Lavas: A aparência das rochas vulcânicas formadas a partir de lavas é variada desde lavas com
superfície lisa ou ocodada ate lavas com arestas afiladas, pontiagudas ou bordas irregulares,
dependendo das condições em que se formam.

5
Lavas Piroclásticas: São rochas formadas em erupções mais violetas, ou seja, formam-se
piroclastos quando fragmentos de lavas são lançados no ar. Os piroclastos mais finos são
denominados de cinza vulcânica.

2.4.6. Rochas Sedimentares


As rochas sedimentares são originadas a partir da consolidação de sedimentos que são materiais
resultantes da acção do intemperismo da erosão e de posterior transporte de uma rocha
preexistente ou da precipitação química ou ainda da acção biogénica. São classificados em
(clásticas): Químicas ou Bioquímicas, segundo sua origem.

Sedimentos clássicos: São partículas depositados fisicamente como os grãos de quartzo e de


feldspato derivados de um granito alterado, esses sedimentos são depositados pela água
corrente, pelo vento e pelo gelo, formando camadas de areias de silte e de cascalho.

Sedimentos químicos e bioquímicos: São substâncias químicas novas que se formam por
precipitação quando alguns dos componentes de rochas se desenvolvem durante o
intemperismo e são carregados pelas águas dos rios para o mar, incluem-se, nesses tipos de
sedimentos os hálitos (cloreto de sódio) e a calcita (carbonato de cálcio), encontrados
frequentemente na forma de recifes e de conchas.

2.4.6.1. Tipos de sedimentos que originam as rochas sedimentares


Compactação: Ocorre quando os grãos são compactados pelo peso dos sedimentos sobreposto,
originando uma massa mais densa que a original.

Cimentação: Ocorre quando os minerais se precipitam ao redor das partículas depositados e


agregam-se umas as outras.

Tipos de rochas sedimentares

Argilito, Carvão, Calcário Coquifero, Arenito, Calcário, Areia, Malite e Congiomerado.

2.4.6.2. Características da rocha Arenito


Propriedades químicas

✓ Composta por argila, sílica, óxido de ferro (FeO) e carbonatos.

Propriedades físicas

De coloração variada, depende da natureza do cimento e do ambiente de exposição (oxidação


e redução), tem granulação fina e grossa, é composto normalmente por quartzo, mas pode ter
6
quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e ou impurezas. É a presença e tipo de impurezas
que determina a coloração dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro,
fazem esta rocha vermelha.

Figura 2: Rocha Arenito

2.4.7. Rochas metamórficas


As rochas metamórficas, como o próprio nome alude, passaram por transformações
(metamorfose) em sua estrutura e sua textura. Ou seja, tais rochas anteriormente eram rochas
sedimentares ou magmáticas, as quais sofreram metamorfose a partir da atuação de fortes
pressões e altas temperaturas. As transformações são muitas vezes brutais, transformando
rochas muito friáveis em rochas extremamente resistentes. Salienta-se que as temperaturas do
metamortismo estão abaixo do ponto de fusão das rochas, que é aproximadamente 700 ºC mas
são altas o suficiente (acima de 250 ºC ), para modificar as rochas por recristalização e por meio
de reacções químicas. Como podemos observar os exemplos abaixo:

GRANITO (rocha magmática) - GNAISSE (rocha metamórfica)

ARGILITO (rocha sedimentar) - ARDÓSIA (rocha metamórfica)

CALCÁRIO (rocha sedimentar) - MÁRMORE (rocha metamórfica)

2.4.7.1. Caracteristicas da rocha gnaisse


Propriedades quimicas

✓ Não reage com ácidos;


✓ Elevada resistência a abrasão
✓ Baixa resistência a compressão
✓ Apresenta silício- alumino com álcalis, cálcio- alcalino.

7
Propriedades físicas

Não apresenta brilho, com uma coloração alternada entre escuro e branco, uma rocha composta
por quartzo, anfiolio e maioritariamente feldspato.

Figura 3: Rocha gnaisse

Metamorfismo de assoalho oceanico: Tambem denominado de metassomatismo é


frequentemente associado as dorsais messoceanicas esta relacionado com a percolação de
fluvios altas temperaturas que metamorfizam as varias rochas.

Metamorfismo de baixo gon (soterramrnto): Ocorrem quando as rochas sedimentares


profundamente soterrado são alterados pelo aumento mais ou menos normal da pressão e da
temperatura com profundidade na crosta.

Os geologos caracterizam as rochas metaforficas com base nas circunstancias geologicas em


que foram formadas. Entendendo isso observam-se os seguintes tipos de metamorfismo:

Metamorfismo regional
Metamorfismo de contacto
Metamorfismo de alta pressão e de pressão ultra-alta
Metamorfismo de impacto

2.5. Classificacao das rochas igneas

As rochas podem ser classificadas em Acidas, Basicas, Neutras e Ultrabasicas, quando


parametro é o estado de cristalização da estrutura cristalina, podem ser divididas em
Horoclistalina, Holoialina, Criptocristalina e Hipocristalina. Quando a textura, as rochas podem
ser classificadas em Granular, Porfiroide, (microlítica e micrigranular), e vitera. Quando a

8
origem, as rochas podem ser classificadas e três (3) grandes grupos como pode ser observado a
seguir.

Tabela 1 : Caracterização das rochas


Tipo de rocha Material fonte Processo formador da rocha Evento
Ígneas Fusão de rochas na crosta Cristalização (Solidificação de Granito com
quente e na profunda e no magma ou de lava) arenito
manto superior acamado
Sedimentares Intemperismo erosão das Deposição soterramento Arenito
rochas opostas na superfície salificação acamado
Metamórfica Rochas sob altas temperaturas e Recristalização em estado solido Gnaisse
pressão nas profundezas da de menos minerais
crosta e no manto superior

2.6. Textura de rochas igneas


As texturas de rochas igneas ou magmatias são as feições globais da rochas que descrevem as
características de seus minerais constituintes (forma, dimensão, estrutura interna), e as relações
que este minera guardam entre si ( contactos, disposição, distribuição de tamanho, etc) em geral
sete (7) parametros conseguem descrever com alguma precisão as características textuais rochas
magmaticas que são sete (7).

• Grau de cristanilidade
• Grau de visibilidade
• Granulação
• Tamanhos relactivos dos cristais
• Forma geométrica dos cristais
• Articulação entre os cristais

9
• Cristalografia

2.6.1. Classificação por textura das rochas igneas


A classificação das rochas igneas por textura é uma abordagem importante na geologia para
entender como essas rochas se formaram e as condições em que foram resfriadas.

2.6.1.1. Fanerítica
As rochas ígneas faneríticas se formam a partir de um resfriamento lento do magma em
profundidade na crosta terrestre. Esse resfriamento lento permite que os minerais tenham tempo
para crescer e se desenvolver em cristais visíveis a olho nu, formada por minerais visíveis. Pode
ser fina, média, grossa. É típica de rochas plutônicas em razão do resfriamento lento do magma
no interior da crosta. Assim, só ocorre em rochas plutônicas (Ex:granito).

Tabela 2: Classificação das rochas ígneas faneríticas


Intervalo Classe

>30 mm muito

5 – 30 mm grossa

1 – 5 mm média

< 1 mm fina

Figura 4: Granito

2.6.1.2. Afanítica
As rochas ígneas afaníticas se formam a partir de um resfriamento rápido do magma,
geralmente em erupções vulcânicas ou em locais onde o magma entra em contacto directo com
a superfície terrestre. É formada por minerais muito finos (não visíveis). É típica de rochas
vulcânicas em razão do resfriamento rápido do magma (lava) na superfície (Ex: basaltos e
riolitos)

10
Figura 5: Riolito

2.6.1.3. Porfirítica
Rochas porfiríticas são formadas por um resfriamento inicial rápido do magma, seguido por um
resfriamento mais lento, apresentam grãos maiores que se sobressaem em relação à uma matriz
mais fina (Ex: granitos e andesitos). Pode ocorrer em rochas plutónicas e vulcânicas.

Figura 6: Granito

2.6.1.4. Vítrea
Rochas ígneas vítreas se formam quando o magma resfria tão rapidamente que os minerais não
têm tempo para se cristalizar. Isso resulta em uma matriz de vidro ou uma textura amorfa.
formada por vidro vulcânico (obsidiana). É típica de rochas vulcânicas.

11
Figura 7: Exemplo de uma rocha vitrea.

12
III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As rochas e os minerais são elementos fundamentais da geologia e desempenham papéis
essenciais em muitos aspectos de nossas vidas. Seja na construção de edifícios, na produção de
energia, na agricultura ou mesmo na medicina, sua importância é inegável. Além disso, eles
também têm valor estético e cultural, inspirando artistas e povos indígenas ao longo da história.
comprometer o futuro das gerações vindouras. Através do estudo contínuo e do respeito pela
natureza.

Nesse contexto, viu se que as rachas pode ser definida como sendo um agregado sólido e natural
de: grãos minerais, matéria orgânica, material vítreo, ou combinação dos três anteriores. E
também pode ser definida como qualquer massa de matéria mineral, consolidada ou não, que
forma parte da crusta, podendo ser constituíd a por uma espécie mineral (monominerálica) ou
por um agregado de várias espécies minerais (poliminerálica).

13
IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. 4. ed.

INSTITUTO DE GEOCIENCIAS. A Terra: um planeta heterogêneo e dinâmico.

LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. 11. ed. São Paulo: Nacional, 1989.

MARTINS, Lucas. Rochas. 2007.

MONTEIRO, Roberto. Rochas Mármores e Granito, Basalto e Gabro. 2011.

POPP, J. H. Geologia geral. 2 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de textos, 2003.

14

Você também pode gostar