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Classificação das rochas

Meus amigos,todos os que se dedicam e estudam as Cências da Terra sabem que minérios e
petróleo não tem duas safras. Uma vez extraído, não nasce outro. Pois agora que estamos em
pleno vapor na exploração do Petróleo do Pré Sal, vozes agourentas falam em entregá-lo a
companhias extrangeiras. Todos os que conhecem minimamente a história da mineração no Brasil,
sabem que até hoje nossos minérios serviram para enriquecer outros povos, não o povo brasileiro.
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A classificação é um processo muito comum nas Ciências. Classificar signfica organizar, separar em
grupos, um conjunto de fenômenos ou objetos de forma que possamos realçar suas identidades e
diferenças. Os objetos podem ser vivos ou inanimados, reais ou imaginários, concretos ou abstratos,
substantivos ou qualitativos, entre outros.
Toda classificação é feita tendo em vista sua utilidade.

Muitas vezes a classificação não é independente das teorias que usamos para entender os objetos
de estudo. Quando isto acontece e muda a teoria, ou a hipótese que nos orienta, surge a
necessidade de mudarmos nossas classificações de modo a adequá-las à nova forma de pensar.

Na Geologia sempre houve a preocupação de se organizar as rochas em grupos, para melhor


estudá-las.
Há muitas maneiras de se fazer isto, e cada classificação tem suas vantagens e desvantagens.

A classificação de rochas mais usada é aquela que as organiza em grupo segundo o processo de
sua formação, segundo o processo de sua gênese, também conhecida como classificação genética.

Índice

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 1 Classificação Genética

o 1.1 Ígneas ou Magmáticas

 1.1.1 Plutônicasm ou Intrusivas

 1.1.2 Vulcânicas ou Extrusivas

o 1.2 Sedimentares

o 1.3 Metamórficas

 2 Outras classificações
 3 Classificação química

o 3.1 Ácida

o 3.2 Intermediária

o 3.3 Básica

o 3.4 Ultrabásica

 4 Segundo a cor

o 4.1 Hololeucocrática

o 4.2 Leucocrática

o 4.3 Mesocrática

o 4.4 Melanocrática ou máfica

o 4.5 Ultramáfica ou ultramelanocrática

 5 Segundo sua coerência

o 5.1 Rocha sã

o 5.2 Rocha alterada

o 5.3 Rocha muito alterada

Classificação Genética

Como já foi dito, esta é a classificação mais usada em Geologia. As rochas são classificadas
segundo sua gênese, isto é, segundo o processo que a originou.

Ígneas ou Magmáticas
São aquelas que se originaram do processo de consolidação de um magma. São dividas em dois
grandes grupos segundo a profundidade em que se formaram: plutônicas ou intrusivas e vulcânicas
ou extrusivas.

Plutônicasm ou Intrusivas

As rochas plutônicas se cristalizam em profundidade na crosta terrestre, isto é, se resfriam muito


lentamente por estarem em ambiente aquecido pelo gradiente geotérmico e por perderem calor
muito lentamente. Estas condições permitem o crescimento dos cristais que podem chegar a
centímetros de tamanho. Como regra geral as rochas plutônicas se caracterizam por possuírem
minerais que podem ser individualizados e vistos a olho nu.

Exemplo: Granito

Vulcânicas ou Extrusivas
Como lembra o nome, as rochas vulcânicas, estão associadas a fenômenos vulcânicos, isto é,
fenômenos que ocorrem na superfície do planeta. Importante lembrar que vulcânico não significa
necessariamente estar associada a vulcão.
O magma quando atinge a superfície recebe o nome de lava, quando na forma líquida.

Esta rochas por se cristalizarem em ambiente atmosférico, perdem calor muito rapidamente, o que
não permite um crescimento muito grande de seus minerais. Como regra geral dizemos que em uma
rocha vulcânica os minerais só são visíveis com o uso de uma boa lupa ou microscópio. 

Exemplos:

Riolito, que é o equivalente vulcânico do granito.

Basalto, uma rocha vulcânica muito comum no Brasil e no assoalho oceânico.

Sedimentares
São aquelas formadas pela deposição de material detrítico, matéria orgânica ou precipitados
quimicos (evaporitos).

O material após ser depositado passa por um processo de endurecimento (litificação) através de
compactação e cimentação. Ao conjunto dos fenômenos que levam à litificação de um sedimento
chamamos de diagênese.

Como as rochas sedimentares se formam em ambiente superficial, seus minerais são adaptados às
condições termodinânicas ai reinantes, predominando grãos de quartzo, argilas, carbonatos e outros
sais.

Metamórficas
São rochas formadas a partir de rochas já existentes, inclusive outras rochas já previamente
metamórfizadas, quando estas são levadas a um ambiente de pressão e/ou temperatura superiores
às condições em que foram formadas.
As novas condições de pressão e/ou temperatura devem ser suficientes para que os minerais
sofram modificações químicas ou físicas. Como mudança química temos reações que levam à
formação de novos minerais e como mundanças físicas pode ocorrer simplesmente o crescimento e
reorganização dos cristais através do fenômeno conhecido como recristalização.

Para classificações mais detalhadas ver os artigos específicos de cada tipo genético de rocha.

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Outras classificações

Existem muitas outras maneiras de classificar as rochas e muitas destas classificações tem uma
utilidade muito restrita. Mesmo as classes genéticas descritas acima, podem ser subdivididas em um
sem número de subclasses. Abaixo indicamos outras classificações que o estudante de Geociências
normalmente utiliza em seus estudos.

Classificação química

O Silício é o segundo elemento químico mais abundante na Crosta terrestre, sendo que o mais
abundante é o Oxigênio. Desta forma os óxidos de silício (SiO 2) jogam um papel importante na
formação dos minerais mais abundantes: feldspatos, quartzo e micas.

As rochas ricas em Silício são também ricas em minerais silicatados. Quando o teor de Silício é
suficientemente grande, forma-se o dióxido de silício, que é o quartzo. Por outro lado rochas pobres
em Silício são também pobres nestes silicatos. Enfim, numa rocha ígnea sua composição e o teor
de silício é um bom indicador dos minerais que se espera encontrar nas mesmas. No caso das
rochas vulcânicas, onde os minerais são de difícil visualização, estes parâmetros acabam tendo
muita importância para classificá-las.

Assim sendo surgiu uma proposta classificatória das rochas ígneas baseada no teor de SiO 2 (sílica):

Ácida
O teor de sílica é superior a 66%. Nestas rochas a quantidade de sílica é suficiente para cristalizar o
Quartzo. Exemplo:Granito

Intermediária
O teor sílica varia de 66 a 52% Não há sílica suficiente para se formar quartzo em abundância,
predominando os silicatos na forma de feldspatos e feldspatóides. Ex:Andesito

Básica
O teor de sílica varia de 52 a 45%.
Ex:basalto,gabro

Ultrabásica
O teor de sílica é menor do que 45% 
Ex:peridotito, dunito, kimberlito
As rochas básicas e ultrabásicas são rochas onde o teor menor de Silício é contrabalançado pelo
aumento relativo de outros elementos como Ferro, Magnésio e Cálcio. São pois rochas ricas em
silicatos destes elementos, como piroxenios, anfibólios, olivinas e óxidos de ferro (magnetita) e
titânio (ilmenita)

A tabela a seguir é uma tentativa simples de classificar as rochas ígneas segundo sua


composição e modo de ocorrência:
Composição
Ácida Intermediária Básica Ultrabásica
Modo de ocorrência
(>66%SiO2) (66-52%SiO2) (52-42%SiO2) (<45%SiO2)
Intrusiva Granito Diorito Gabro Peridotito
Extrusiva Riolito Andesito Basalto Komatiito

Segundo a cor

Como visto, a composição do magma vai influenciar os minerais que se formarão. A presença do
quartzo e feldspatos, (minerais félsicos), deixa a rocha com cor clara e a presença de silicatos de
ferro, magnésio e óxidos (minerais máficos), deixa a rocha com cor escura. 

A classificação de uma rocha segundo sua cor reflete a proporção entre minerais máficos e félsicos.
Esta proporção é conhecida como índice de cor de uma rocha ígnea, assim definido: Número que
define a composição volumétrica porcentual dos minerais máficos numa rocha ígnea.

Hololeucocrática
Índice de cor menor que 10%

Leucocrática
Índice de cor entre 10 e 30%

Mesocrática
Índice de cor entre 30 e 60%

Melanocrática ou máfica
Índice de cor entre 60 e 90%

Ultramáfica ou ultramelanocrática
Índice de cor maior 90%
Melanocrática ou  Ultramelanocrática ou 
Hololeucocrática Leucocrática Mesocrática
Máfica Ultramáfica
<10% 10-30% 30-60% 60-90% >90%

Segundo sua coerência

Nos estudos de Engenharia a rocha é muito estudada segundo sua capacidade de suportar o peso
das estruturas civis: edifícios, pontes, túneis. Desta forma na Engenharia é muito comum o uso de
classificações segundo o grau de rigidez ou de coerência das rochas. É necessário lembrar que uma
rocha alterada ou em início de alteração perde sua coerência.

Rocha sã
Rocha que não foi atacada por processos intempéricos físicos ou químicos. Em geral são rochas
com grande resistência, suportam teto de túneis ou peso de grandes estruturas.

Rocha alterada
Rocha onde já se manifesta e é visível processos intempéricos químicos e físicos. Um sinal de que a
rocha já está sendo alterada pelo intemperismo químico, é dada pela perda de brilho dos planos de
clivagem mais externos dos grãos de feldspatos. Á medida que o intemperismo químico progride o
feldspato fica cada vez mais sem brilho, isto é, fica fosco, sem brilho. A mica biotita também pode
nos dizer alguma coisa, pois ela também perde o brilho e passa a uma cor mais amarelada.

Rocha muito alterada


Aquelas onde já se pode visualizar vestígios de argila e óxidos e hidróxidos de ferro. Estas
substâncias são produzidas pelo intemperismo químico. O solo é um caso extremo de rocha
alterada.

Deve-se notar, contudo, que é comum estes graus de alteração ocorrerem juntos, principalmente
onde fraturas levam ao intemperismo da rocha ao longo das mesmas, permanecendo esta sã a uma
certa distância da fratura.

Na Serra do Mar, em São Paulo, durante a construção da Rodovia dos Imigrantes, foram
encontradas rochas alteradas ao longo de fraturas, a profundidade de até 300 metros da superfície
do terreno. Formavam perigosos bolsões de uma mistura de argila e água, que rapidamente
entravam em movimento quando eram alcançadas pela perfuração na frente de trabalho

Se já houver um inicio de cristalização no interior das câmaras onde se acha o magma, estes
cristais em vias de formação serão arrastadas para a superfície pelo magma ainda em estado
de fusão. Quando atinge a superfície, a lava consolida-se rapidamente, graças à queda brusca
de temperatura, e, como resultado, teremos uma textura porfiritica. Esta caracteriza-se pelos
cristais bem formados, chamados fenocristais, que são os cristais intratelúricos, nadando numa
massa vítrea ou de granulação fina, denominada massa fundamental, que foi consolidada
rapidamente, nas condições de superfície. Esta massa fundamental pode ser de caráter
afanitico, não se podendo distinguir seus constituintes à vista desarmada, ou pode ser vítrea.
(Fig. 1-3B.)

Fig. 1-3 Alguns tipos mais comuns de textura. A – textura eqüigranular (hipautomórfica
granular), característica das rochas granítica ou qualquer outra formada em profundidade.
Todos os minerais acham-se bem desenvolvidos, alguns bem cristalizados (os primeiros a
serem formados), como apatita, zirconita e titanita, e outros ocupando os intestícios por serem
os últimos a serem cristalizados. B – textura porfiritica, pelicular às rochas ígneas hipabissais e
algumas efusivas, textura esta caracterizada pela existência de cristais bem formados
intratelúricos, denominados fenocristais, esparsos na matriz ou massa fundamental, que se
solidifica rapidamente, formando cristais macroscópicos ou vidro vulcânico (se for uma lava) ou
ambos misturados.

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C – textura orientada, peculiar à maioria das rochas metamórficas. A muscovita acha-se


orientada com o maior comprimento perpendicular à direção dos esforços. Entre a muscovita
ocorre o quartzo com contornos suturados. Os cristais maiores de granada são denominados
porfiroblastos, que crescem em meio sólido, sem ter havido uma fusão prévia. D – textura
clástica, na qual as partículas são desagregadas, transportadas e depositadas. Posteriormente
podem ser cimentadas, endurecendo a rocha. No presente caso acha-se representado o
arenito Botucatu, de caráter eólico, caracterizado pela boa seleção dos tamanho e bom
arredondamento dos grãos de quartzo. Estes são cimentados por calcedônia fibrosa, originada
do magma basáltico que se derramou sobre os antigos desertos triássicos do Brasil Meridional.

Em certos casos dá-se o desprendimento de gases contidos na lava, sob a forma de bolhas,
que podem ser retidas com a consolidação da lava, resultando a chamada textura vesicular ou
esponjosa.

Entre os dois tipos citados, de rochas magmáticas abissais com textura granular de rochas
efusivas com textura porfiritica ou vítrea, ocorre um grupo intermediário de rochas magmáticas,
chamadas hipabissais. Formam-se em condições geológicas quase superficiais e ocorrem
normalmente em forma de dique ou sil. Sua textura geralmente é microcristalina ou afanítica,
podendo possuir fenocristais bem desenvolvidos junto à massa fundamental, também
denominada matriz.

A granulação das rochas magmáticas é muito variável, podendo ter os minerais, desde
decímetros de tamanho até fração de milímetro. Quando os minerais são de tamanho tal que a
vista desarmada não consiga distingui-los, a textura é denominada afanítica (do grego a,
negação e phaneros, visível). Pode ser eqüigranular ou porfiritica, sendo que o tamanho dos
cristais depende normalmente da velocidade da cristalização, que por sua vez depende da
velocidade do resfriamento, e da viscosidade do magma. Esta, por sua vez, depende do
conteúdo de gases ou outros elementos voláteis e também da composição química do magma
(vide Vulcanismo). Se o magma for de tal forma rico em gases e elementos voláteis, tornando-
se por isso muito fluido , possuirá uma grande mobilidade, o que permitirá o desenvolvimento
de cristais de grande porte, às vezes de vários metros de tamanho. Estas rochas recebem o
nome de pegmatito.

A composição mineralógica das rochas é outra característica altamente conspícua. São


relativamente poucos os minerais que se tomam parte na constituição essencial de uma rocha.
Dá-se a estes o nome de minerais essenciais, pois servem para definir, caracterizar uma
determinada rocha

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CEFET - SC 13 magmática. Na maioria das vezes são apenas 2 ou 3 os minerais essenciais.


Os demais, porventura existentes, podem ainda ocorrer, mas em quantidades tão pequenas
que são por isso chamados minerais acessórios. Estes não são necessários para a
classificação das rochas. Os principais minerais essenciais são: feldspato, quartzo, anfibólio-
piroxênio, olivina, muscovita, biotita e nefelina. Estes minerais podem ocorrer em quantidades
variáveis, ora predominando um ora outro, como podem, eventualmente, não existir numa
determinada rocha. A fim de se designarem as proporções aproximadas dos minerais que
entram na constituição de uma rocha, aplicam-se os termos leucocrático, melanocrático e
mesocrático. Diz-se que uma rocha é leucocrática (do grego leukos, branco e kratein, dominar)
quando é rica em minerais claros, como feldspato, quartzo ou muscovita. É melanocrático (do
grego melanos, preto) se predominarem (mais de 60%) os minerais escuros, como biotita,
anfibólio, piroxênio ou olivina. Mesocrático é a rocha intermediaria, possuindo entre 30 e 60%
de minerais escuros. A composição química aproximada de uma rocha magmática pode ser
expressa pelo seu teor em SioO2, não somente sob a forma de quartzo (que pode não ocorrer
na rocha), mas também combinado, formando os silicatos, que tomam parte na composição de
praticamente todas as rochas magmáticas, com raríssimas exceções. O teor em SiO2 pode ser
determinado diretamente, por métodos químicos, ou indiretamente, em função de presença ou
ausência de minerais contendo SiO2 como, por exemplo, o quartzo. Assim, fala-se em rochas
acidas quando os teores em SiO2 forem superiores a 65%. Neste caso a quantidade de SiO2 é
tal, que forma os silicatos e ainda sobra, sendo esta sobra cristalizada sob a forma de quartzo.
Fala-se em rochas neutras quando o teor em SiO2 é de 65 a 52% (pouco ou nenhum quartzo)
é básica quando o

SiO2 ocorre na proporção de 52 a 45%. Neste caso, há ausência de quartzo. Deve ser frisado
que o termo ácido, básico ou neutro, absolutamente nada tem a ver com os respectivos
caracteres químicos, ou seja, com a concentração hidrogenionica. São termos quimicamente
incorretos, mas de uso clássico na Petrologia.

Lançando mão de todos estes critérios podemos usar o quadro acima para as principais rochas
magmáticas.

A fim de dar uma idéia aproximada do aspecto macroscópico das principais rochas,
passaremos a descrever os tipos mais comuns de rochas plutônicas, começando com as de
textura eqüigranular.

Principais rochas magmáticas segundo a composição


mineralógica, textura e teor em SiO9. Ácidas
(com quartzo)

Subácidas a neutras (sem quartzo)

Básicas SiO2 entre 52% e

Ultrabásicas SiO2<45%

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Mineral Essencial

Ortoclásio, quartzo, plagioclásio sódico, biotita (anfibólio); Leucocrática

Ortoclásio, plagioclásio sódico, biotita (anfibólio ou piroxênio), Leuco a mesocrática.

Plagioclásio cálcico, piroxênio; (magnetita, ilmenita); Melanocrática

Olivina, piroxênio Melanocrática

Plutônica (textura eqüigranular)

Granito Pegmatito

Sienito (leucocrático) Diorito (mesocrática)

Gabro Peridotito

Jacupiranguito (rico em piroxênio e magnetita)

Hipabissal (textura porfiróide)

Granito- Pórfiro

Sienitopórfiro (leucocrático) Diorito-Pórfiro (mesocrática)

Diabásio (textura granular)

Vulcânica (textura porfirítica ou vítrea)


Riólito Quartzo- Pórfiro Obsidiana

Traquito (leucocrático) Fonolito (mesocrática) Andesito (mesocrática)

Basalto Vidro Basáltico

Granito – É a rocha magmática mais comum de todas, ocorrendo juntamente com os gnaisses
no embasamento cristalino, que constitui o substrato da crosta siálica que forma os blocos
continentais. No Brasil, a serra da Mantiqueira, a Serra do Mar as serras que nos separam das
Guianas são formadas por estas rochas, só para citar alguns exemplos.

Ocorre com diversas cores: cinza-clara a cinza bem escura, amarelada, rósea ou vermelha.

A variação de cor provem, normalmente, da cor do feldspato, que é o mineral mais freqüente
nos granitos. Compõe-se de ortoclásio, em predominância, quartzo freqüente e plagioclásio
sódico comum. Contem ainda biotita ou muscovita e anfibólio, mais comumente a hornblenda.
Trata-se de rochas leucocrática.

hematita
A granulação pode variar de milimétrica a centimétrica. Como minerais acessórios podem
ocorrer ainda a zirconita, turmalina, fluorita, apatita, rutilo ou

Sienito – Cor de cinza até branco, podendo mostrar tons azulados.

Predomina o feldspato alcalino, contendo ainda biotita, anfibólio ou piroxênio. É leucocrática e


eqüigranular, sendo a granulação entre milimétrica e centimétrica. Pode conter nefelina.

No Brasil conhecem-se diversas ocorrências de grande importância onde predominam sienitos


e rochas correlatadas, que, por serem ricas em

Na2O e K2O, são chamadas rochas alcalinas (também, como acidas básicas, este termo nada
diz desta propriedade química). As principais ocorrências

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CEFET - SC 15 situam-se em Poços de Caldas (Minas Gerais), Ilha de São Sebastião (São
Paulo) e na região da Serra do Itatiaia.

Diorito – Cinza escuro, muitas vezes de aparência mosqueada. Contém plagioclásios sódicos-
cálcicos e minerais escuros (anfibólio, piroxênio ou biotita) em proporções similares. Textura
eqüigranular e mesocrática

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