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1. Introdução..................................................................................................................2
1.1. Objectivos...........................................................................................................3
2. Estruturas Geológicas.................................................................................................4
2.1. Lineações............................................................................................................4
2.2. Foliação..............................................................................................................6
2.3. Juntas..................................................................................................................9
2.4. Veios.................................................................................................................11
3. Conclusão.................................................................................................................14
4. Referencias Bibliográficas.......................................................................................15
1. Introdução
O presente trabalho abordara a ênfase destas Estruturas baseando-se naquilo que são as
foliações, Lineações, Veios e Juntas.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objetivo Geral
Elucidar a respeito das Estruturas Geológica
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2. Estruturas Geológicas
2.1. Lineações
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microscópica. Como exemplo de lineações sita-se as estrias de deslizamento, que
são estruturas lineares observadas, frequentemente em planos de falha e ainda
estruturas colunares que formam-se nos flancos de dobras no contácto das rochas
com grande contraste de competência (ex: quartzito e filito).
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2.2. Foliação
A foliação (palavra derivada do Latim folia, que significa "folhas") refere-se à
disposição dos minerais das rochas metamórficas em estratos e ocorre quando a rocha é
submetida a uma tensão ao longo de um eixo durante a recristalização. Este processo
provoca a rotação de cristais lamelares ou alongados (como a mica ou as clorites), de
modo a que os seus longos eixos se disponham perpendicularmente à orientação da
tensão. Daqui resulta uma rocha foliada com lâminas a exibir as cores dos minerais que
as formaram. Esta é uma foliação secundária, provocada pelo metamorfismo, diferente
de outros tipos de foliação presente nas rochas sedimentares e nas rochas ígneas.
As rochas foliadas podem ser classificadas de acordo com três tipos de textura,
correspondentes a diferentes graus de metamorfismo. Rochas com clivagem ardosífera
(como a ardósia, correspondente a um baixo grau de metamorfismo); rochas que
apresentam xistosidade (como o xisto, correspondente a um grau médio de
metamorfismo) e rochas com bandado gnáissico (como o gnaisse, correspondente a um
grau elevado de metamorfismo). Estas rochas formam-se, de uma forma geral, a partir
de rochas constituídas por vários minerais e que foram submetidas a condições de
tensão dirigida e a temperaturas crescentes.
As rochas foliadas resultam da pressão diferencial que deforma a rocha num plano,
criando, por vezes, um plano de clivagem. As rochas não foliadas não apresentam
padrões planares ou deformações visíveis, podendo ter um aspeto cristalino, como
acontece com os quartzitos e os mármores. Entre as rochas metamórficas foliadas
podemos ainda referir rochas de baixo grau de metamorfismo, como os xistos argilosos,
de grau médio de metamorfismo, como os micaxistos e de grau elevado de
metamorfismo, como acontece com o gneisse.
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2.2.1. Critérios de distinção entre Foliações Primárias e Secundárias
Xistosidade: é uma foliação composta por grãos médios a grossos, ocorre em xistos.
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Foliação milonítica: feição planar resultante de fluxo lamelar, imposto por
cisalhamento. A deformação que gera as rochas miloníticas é denominada
milonitização. Os principais mecanismos responsáveis pela geração das foliações
miloníticas são os de plasticidade cristalina, recristalização dinâmica e fracturamento de
grãos mais competentes.
A foliação milonítica gerada por mecanismos de plasticidade cristalina evolui por meio
da ativação de deslocamentos no interior do retículo dos minerais, gerando grãos
alongados segundo uma determinada orientação preferencial.
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(b) Forma: neste caso é importante a qualidade do plano, ou seja, a foliação pode ser
lisa ou rugosa (áspera) ou estilolíticas. As foliações rugosas são típicas de psamitos
deformados e as lisas de ardósias e filitos, enquanto que as estilolíticas são bem
observadas em rochas como o mármore e metamarga.
(c) Arranjo: descreve o padrão das superfícies da foliação que podem ser planares,
sinuosos, anastomosados ou trapezoidais. Os três últimos descrevem padrões
conjugados, com arranjos de foliações que possuem ângulos entre si (por exemplo, em
xistos e filitos). Arranjos trapezoidais podem ser observados em mármores e quartzitos.
2.3. Juntas
São fracturas ao longo das quais não há movimento perceptível dos blocos
paralelamente ao plano de fractura. Normalmente, a maior movimentação corresponde
ao afastamento dos compartimentos na direcção perpendicular ao plano de fractura.
Família: são conjunto de juntas paralelas ou subparalelas numa mesma área e com um
padrão regular (possuem uma orientação semelhante). Sistemas: são as várias
famílias de juntas existentes numa determinada zona.
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A origem das juntas está ligada tanto a processos adiastróficos (primários) ou não
tectônicos (juntas de resfriamento, disjunção colunar no basalto, mud cracks),
quanto diastróficos (secundários) juntas de origem tectônica, provenientes de uma
estruturação regional por distensão (A) ou compressão (B).
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30 e 100 cm; pouco denso distância entre 100 a 300 cm; e muito pouco denso distância
é > 300 cm.
2.4. Veios
São fracturas que são preenchida por por depositos minerais. Os depósitos minerais
podem ser massivos ou compostos de grãos de cristais de fibras tais como quartzo e
calcite. Existem 2 tipos de veios fibrosos: Sintaxial forma-se quando o veio tem a
mesma composição que a da rocha hospedeira, ex: veio de calcite em calcário.
Antitaxial forma-se quando o material do veio tem uma composição diferente que a da
rocha hospedeira, ex: veio de calcite em quartzito.
Por várias razões os veios são geralmente usados para o estudo de deformações locais e
regionais: registam o grau de evolução das deformações; as inclusões fluidais registam
as condições de temperatura e pressão do tempo em o veio se formou; em adição os
veios têm uma substancial importância econômica visto que a maior parte dos depósitos
minerais são encontrados em veios.
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2.4.1. Veios em rochas ígneas
Os veios em rochas ígneas são praticamente os mesmos que os diques, no entanto a
diferença é que os diques são estreitos, normalmente com paredes estreitas e percorrem
distâncias consideráveis, enquanto que veios são irregulares, descontínuos e de forma
limitada.
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2.4.3.1. Classificação quanto às relações geométricas entre os veios e a rocha
encaixante
Concordantes quando se apresentam interestratificados ou concordantes com a
xistosidade. Discordantes quando cortam os planos de estratificação ou de xistosidade
das rochas encaixantes.
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3. Conclusão
Os veios sendo massas rochosas que preenchem pequenas fracturas em outras rochas.
Estes podem originar-se de várias maneiras e apresentam uma grande variedade de
forma e estrutura. Podem se classificar em três grupos: veios de rochas ígneas, veios de
rochas sedimentares e veios de minerais depositados pela gases ou vapores.
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4. Referencias Bibliográficas
Porto Editora – foliação na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-
01-03 13:42:27]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$foliacao
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