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Instituto Federal de Minas Gerais

Polo Ouro Preto

Aluno: Deusdete Desiderio de Jesus


Matéria: Geomorfologia
Resumo – Livro: Introdução a Geomorfologia - Fillipe Tamiozzo

O capítulo 2 do livro “Introdução a geomorfologia” trata-se de materiais constituintes da


crosta terrestre.

Apresenta importantes conceitos geológicos para a geomorfologia, tais como os tipos de


rochas e sua repercussão geomorfológica, a coluna geológica do tempo, a estrutura da
Terra e a tectônica de placas. Além disso, são apresentados temas, como a propriedade
geomorfológica das rochas, relevos em bacias sedimentares e em estruturas dobradas e
falhadas.

A Terra é dividida basicamente em três camadas: núcleo, manto e crosta ou litosfera. Para
a geomorfologia, a crosta é a mais importante, pois está localizada na parte superficial
externa da Terra e serve de base para o desenvolvimento das formas de relevo

Apesar dos estudos de minerais e rochas não serem tema central da geomorfologia é
importante citar que duas propriedades fundamentais das rochas que constitui a crosta
terrestre, onde podemos citar a litologia e a estrutura.

A litologia possui características específicas como composição mineral tamanho dureza


dos grãos minerais que existem nas rochas. Já estrutura refere-se ao grau e ao tipo de
cimentação ou atitude das camadas de rochas.

Se tratando de minerais, não são todos que fazem parte da formação das rochas da crosta
terrestre dentre os que são encontrados podemos citar: os feldspatos, os feldispatóides,
piroxênios, anfibólios, quartzo, micas, calcita, dolomita entre outros.

As rochas são formadas pela associação de minerais e elas são classificadas em ígneas
ou magmáticas sedimentares e metamórficas.

A ígneas são as que resultam nas solidificações ou cristalização do material em fusão no


caso do Magma, as sedimentares elas são aquelas que depositam da superfície da terra
ou sua vizinhança devido à ação das hidrosfera e as metamórficas englobam as rochas
que sofrem alteração de seu estado original.
A constituição interna da Terra

As rochas ígneas e metamórficas constituem cerca de 95% do volume total e ocupam 25%
da superfície a sedimentares contribuem apenas com 5% do volume, mas recobrem 75%
da superfície da crosta.

Placas Tectônicas

As placas tectônicas que podem ser de natureza Oceânica ou mais comumente composta
de porções de crosta continental e crosta Oceânica. As características das oceânicas e
continentais são bem distintas.

A crosta continental é formada pelo menos 3,96 bilhões de anos e apresenta estruturas
complexas que são produzidas pelos diversos eventos geológicos que afetam essas rochas
após a sua formação já a crosta Oceânica tem uma composição mitológica muito mais
homogêneo constituindo de rochas ígneas básicas coberta em várias partes por uma fina
camada de material sedimentar e é bem menos espessa do que a crosta continental.

Ainda falando sobre a crosta terrestre a passamos a ter algumas definições relacionadas à
dinâmica da crosta.

Isostasia - é o estado de equilíbrio dos blocos continentais ciálicos que flutuam no


substrato mais denso do manto obedecendo ao princípio de Arquimedes.

Orogênese - é definida como os processos tectônicos pelos quais vastas regiões da crosta
são deformadas e elevadas para formar grandes cinturões orogênicos montanhosos, tais
como os Andes os Alpes e o Himalaia.

Epirogênese - se caracteriza por movimentos verticais de várias áreas continentais sem


perturbar significativamente à disposição e estrutura geológica da formação rochosas
afetadas, são considerados movimentos lentos da crosta produzidos por forças terrestres.

Deformações rochosas

É quando o corpo rígido rochoso sofre uma deformação como resposta das rochas
submetidas a esforços, os quais são gerados por forças.

Tais deformações podem ser realizadas em dois domínios distintos a superficial e o


profundo formando estruturas distintas. O superficial é caracterizado por uma deformação
ruptiva enquanto profundo caracteriza-se por uma deformação dúctil ambos implicam no
rompimento da massa litosférica causando informação de uma falha ou de uma junta.

Dobras

As dobras são caracterizadas por ondulações de dimensões variáveis e podem ser


quantificadas individualmente por parâmetros como amplitude e comprimento de onda.
A sua formação se deve à existência de uma estrutura plana anterior, que pode ser o
acabamento sedimentar ou a foliação metamórfica.

Os principais elementos de uma dobra são: Anticlinais: ondulações convexas para cima;
Sinclinais: ondulações côncavas para cima; Charneira: é o ponto de curvatura máxima do
anticlinal ou do sinclinal; Plano axial: a superfície ideal, passando por charneiras
sucessivas; Flancos da dobra: São as superfícies onduladas que ligam uma charneira.

Podem ser classificadas pela atitude do eixo pela altitude das superfícies axiais e também
podem ser classificadas pelo estilo.

Falhas e juntas

A falha o produto de esforços de compressão e tensão sobre o material rígido que podem
ser geradas por três forças força horizontal de compressão agindo sobre um bloco uma
força horizontal de sentido oposto e direção ortogonal a primeira força gerada por esta e
também pela força da gravidade agindo no sentido vertical pela sobrecarga dos terrenos.

Tipos de falhas: falha vertical com deslocamento horizontal, falha inversa ne falha normal
com fossa.

E podemos ainda discernir um bloco falhado através dos seguintes elementos: Traçado,
plano de falha e espelho de falha.

As falhas podem ainda ser classificadas como falha normal, falha inversa, falha vertical,
falha transcorrente e falha de acavalamento.

Domos

Resultado de arqueamento convexos de extratos sedimentares dando origem a zona


circulares ou ovaladas assim é definido a estrutura dos donos que pode atingir sem a 300
km de diâmetro, e podem ser distinguidos de acordo com os seguintes tipos o Domo
batolítico, Domo lacolítico, Domo salino, instruções menores ou diques sills.

As grandes unidades topográficas do Globo e as grandes estruturas.

As unidades topográficas do Globo são áreas continentais onde dominam planaltos


Colinas e planícies com menos de 2.000 m de altitude bacias oceânicas que são vastas e
extensões compreendidas entre 3.6000 metros abaixo do nível do mar áreas continentais
limitadas cujas altitudes né ultrapassam 2000 metros depressões limitadas em extensão
cavadas abaixo da bacias oceânicas que são as fossas marinhas que ultrapassa sete mil
metros de profundidade.

As grandes estruturas do Globo podem ser divididas as seguintes formas escudos antigos,
bacias sedimentares e cadeias dobradas.

Os escudos antigos, também chamados de crátons, constituem a porção mais rígida da


plataforma continental, formada por rochas cristalinas muito antigas, datadas do pré-
cambriano. São porções da crosta que sofreram arqueamentos, falhamentos e outras
deformações sucessivas, sendo várias vezes arrasadas e rejuvenescidas.

A maior parte das rochas que constitui os escudos é cristalina e cristalifiana, uma menor
parte são rochas sedimentares em processo de metamorfismo e vulcânicas. Podendo
destacar as rochas cristalinas como inclusivas ou plutônicas, efusivas ou vulcânicas e
metamórficas.

As bacias sedimentares são porções deprimidas dos escudos que foram entulhadas de
sedimentos com algumas centenas ou milhares de metros de espessura e, geralmente, com
estruturas horizontalizadas. Apresentam uma grande representatividade espacial na
superfície terrestre e são as áreas formadas por rochas sedimentares.

As cadeias dobradas constituem terrenos pré-existentes que foram dobrados por


orogênese recente (do Mesozoico ao Terciário), geralmente associada a encontros de
placas tectônicas. Tratam-se das topografias mais elevadas da Terra, ocorrendo em áreas
de subducção e de colisão, como o exemplo dos Andes ou do Himalaia.

Em um todo este capítulo aborda perspectivas teóricas e metodológicas e enfoques na


interpretação da Geomorfologia estrutural. Além disso, apresenta imagens para auxiliar o
entendimento das formas e processos em discussão

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